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respiratórias das lesões císticas em fumantes com aquisição de TC expiratória

Pesquisas realizadas por brasileiros focadas em temas do cotidiano e com aplicações práticas despertam grande interesse e repercutem, ampliando as discussões e abrindo espaço para condutas e terapias adequadas. no cisto pode escapar pelas vias aéreas quando a pressão no peito diminui durante a expiração.

Oespecialista Bruno Hochhegger, que atualmente trabalha na Universidade da Flórida e na rede Dor e cols. acaba de publicar o trabalho “Estreitando o diagnóstico diferencial de lesões císticas em fumantes com aquisição de TC expiratória usando a hipótese de comunicação cisto, com intensa atuação na área e traz importante colaboração na conduta junto a fumantes por suas consequências, entre elas o câncer do pulmão.

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Mostra o trabalho que os cistos são achados comuns em tomografias computadorizadas (TC) do tórax. Em fumantes, eles são frequentemente associados ao câncer de pulmão. No entanto, nem todos os cistos são cancerígenos. Alguns são benignos, como cistos simples e bolhas. Outros estão associados a outras condições, como histiocitose de células de Langerhans (LCH) e linfangioleiomiomatose (LAM). O diagnóstico diferencial de lesões císticas em fumantes pode ser desafiador. Isso ocorre porque os recursos de imagem dessas lesões podem se sobrepor. Por exemplo, cistos simples e bolhas podem aparecer como lesões redondas ou ovais com bordas lisas. LCH e LAM também podem apresentar múltiplos cistos.

A HIPÓTESE DA COMUNICAÇÃO CISTO-VIA AÉREA

Uma nova hipótese foi proposta para ajudar a estreitar o diagnóstico diferencial de lesões císticas em fumantes. Essa hipótese, conhecida como hipótese da comunicação cisto-via aérea (CAC), afirma que os cistos que se comunicam com uma via aérea têm maior probabilidade de serem benignos. A hipótese CAC baseia-se na observação de que os cistos que se comunicam com uma via aérea são mais propensos a colapsar na expiração. Isso ocorre porque o ar

O Papel Da Aquisi O De Tc Expirat Ria

A aquisição de TC expiratória pode ser usada para avaliar se um cisto se comunica com uma via aérea. Se um cisto colapsa na expiração, é mais provável que tenha um CAC. Esse achado pode ajudar a estreitar o diagnóstico diferencial e orientar outros testes diagnósticos.

A hipótese CAC é uma abordagem nova e promissora para estreitar o diagnóstico diferencial de lesões císticas em fumantes. A aquisição de TC expiratória pode ser usada para avaliar se um cisto se comunica com uma via aérea. Essa descoberta pode ajudar os médicos a fazer diagnósticos mais precisos e fornecer aos pacientes o melhor atendimento possível.

O artigo de Hochhegger et al. (2022) fornece novos insights importantes sobre o diagnóstico de lesões císticas em fumantes. A hipótese CAC é uma nova abordagem promissora que pode ajudar os médicos a estreitar o diagnóstico diferencial e fornecer aos pacientes o melhor atendimento possível.

Artigo Publicado

O estudo “Estreitando o diagnóstico diferencial de lesões císticas em fumantes com aquisição de TC expiratória usando a hipótese de comunicação cisto (Narrowing the Diferential Diagnosis of Cystic Lesions in Smokers with Expiratory CT Acquisition Using the Cyst-Airway Communication Hypothesis)” realizado por Bruno Hochhegger, Pratik P Patel, Matheus Zanon, Enrico Müller, Liana Ferreira Correa, Nupur Verma, Tan-Lucien Mohammed, Daniela Quinto Dos Reis Hochhegger, Klaus Irion e Edson Marchiori, teve como objetivo avaliar o percentual de alterações respiratórias no tamanho de cistos pulmonares de diferentes etiologias relacionadas ao tabagismo. Retrospectivamente, mediram como lesões císticas devido ao faveolamento histopatológico confirmado de fibrose pulmonar intersticial, histiocitose pulmonar de células de Langerhans (PLCH) e enfisema parasseptal, usando tomografias computadorizadas inspiratórias e expiratórias pareadas. Em resumo, os resultados mostram que os cistos em fumantes com PLCH e fibrose em faveolamento diminuem durante a tomografia computadorizada expiratória, ao passo que o tamanho das lesões císticas devido ao enfisema paraseptal e bolhas tendem a permanecer constantes durante os ciclos imunes. Esses resultados suportam a hipótese de comunicação cisto-via aérea em doenças císticas, o que poderia auxiliar no diagnóstico diferencial em doenças pulmonares relacionadas ao tabagismo.

Acesse o estudo na íntegra no link: https://pubmed. ncbi.nlm.nih.gov/36271930/