Jornal Golaço - O jornal dos Esportes - Ed 08

mAceió-AL l JuLho de 2022

Ano 1 l número 008 l r$ 2,00

Gol aço AL

UILLIAN CORREIA | Busca a regularidade dentro das partidas

golacoal@gmail.com

Jota,

O GUERREIRO Aos 39 anos, José Jhonatan, o Jota, inciou a carreira de treinador já no time profissional do ASA, clube onde ele começou a carreira no futebol, aos 14, no Sub-15

Fotos: Ailton Cruz

. Páginas 6 e 7

SEJA UM SÓCIO TORCEDOR DO CSA

SEJA UM SÓCIO TORCEDOR DO CRB

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Maceió-aL l JuLho 2022 l golacoal@gmail.com

EDITORIAL Ailton Cruz

Treinador prata da casa A

os 39 anos, José Jhonatan dos Santos Silva, o Jota Guerreiro, foi volante do ASA e parou de jogador futebol profissional em 2018. Quatro anos depois, é convidado para ser auxiliar técnico de Celso Teixeira. Em meio à disputa do Alagoano, Teixeira trocou o ASA pelo Brasiliense e o cargo de treinador caiu no colo de Jota. Ele, que não pensava em atuar como técnico, foi ‘obrigado’ a começar a carreira já com um desafio do tamanho do ASA: Gigante. Jota é um daqueles técnicos pratas da casa que tem DNA e e raiz. Ele começou

Ailton Cruz CEO

ANÚNCIOS E SUGESTÕES: (82) 99972-7274 CNPJ 41.073.148/0001-33

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no Sub-15, em 1997, passou pelas demais categorias de base, e nos anos do bicampeonato (2000/2001), já integrava os elencos profissionais; em 2003, conquistou seu primeiro título atuando como titular, fato que se repetiu nos anos de 2005, 2009, e 2011, além dos acessos para a Série C e B. Jota saiu do ASA e ainda jogou por Coruripe, onde também foi campeão, Corinthians Alagoano, CSA, Botafogo-PB e Campinense-PB, Bahia, Mirassol, Picos-PI e CEO, de Olho D’Água das Flores, onde encerrou a carreira em 2018.

Benedito Lima Diagramação

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Fala, Raimun

O retorn do futeb

do CSA DAYVIDSON SOARES Repórter

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om o objetivo de ajudar o CSA a se salvar do rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro, Raimundo Tavares retornou ao comando do departamento de futebol do clube. O dirigente concedeu entrevista exclusiva ao jornal Golaço-AL e, entre os assuntos, falou dos bastidores da volta ao Azulão, abriu o jogo sobre reforços e contou os planos para a Série B. Confira a entrevista!

Fotos: Ailton Cruz

GOLAÇO - Raimundo, você conhece o CSA como ninguém.

Como foi a decisão de voltar a trabalhar no dia a dia do Azulão?

RAIMUNDO TAVARES - A minha volta ao departamento de futebol do CSA se deu pela necessidade do clube, pelo trabalho que o presidente Omar (Coêlho) vinha realizando, e precisava de uma oxigenada, pós a contratação de dois executivos, no caso do Italo Rodrigues e do Felipe Ximenes (que já saíram do clube). Pelo compromisso que tenho pela instituição, pela amizade que me une ao presidente Omar, eu entendia que poderia dar uma contribuição.

Nesses 15 dias de trabalho, eu acredito que tenho contribuído para que a equipe volte a triunfar dentro da Série B. Quando cheguei, deixei bem claro que naquele momento não teríamos outra alternativa que não fosse trabalhar para a permanência e esquecer de uma vez por toda essa questão de acesso, pois estamos atravessando um momento de turbulência.

Então, precisamos urgentemente nos reorganizarmos para crescermos e sairmos dessa situação.

Minha volta foi um compromisso do meu amor pela instituição. O CSA é um clube onde eu passei em todos os setores, cheguei a presidente, e hoje estou no departamento de futebol de volta para contribuir. Eu tenho a minha convicção de que nós vamos sair dessa situação de turbulência em que se encontra CSA.

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ndo Tavares!

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Como estão sendo esses primeiros dias após o retorno ao departamento de futebol do CSA? Olha, esses 15 dias têm sido de um trabalho intenso, né? De procurar melhorar o dia a dia do clube, de restabelecer a confiança dos jogadores, a motivação de funcionários e até da própria comissão técnica, para que ela tenha segurança para desenvolver o seu trabalho sem maiores problemas. Então, tem sido 15 dias de muita luta, com intensidade de jogos, de viagens e de reuniões, para que todos absorvam aquilo que o clube deseja nesse momento.

Isso ficou muito claro nesses três jogos: uma vitória contra o Vila Nova, um empate contra o líder (Cruzeiro) e uma derrota contra o Criciúma. A postura do time nesses três jogos acredito que foi altamente positiva, onde melhorou em todos os setores e foi a postura de um clube que quer sair dessa situação (zona do rebaixamento) e vamos sair.

Mesmo em poucos dias de trabalho, já dá para ver mudanças no CSA. Quais foram as principais

vamos buscar sim reforço para ser contratado.

O CSA tentou contratar Chay e Marcinho? O que existiu em relação a esses jogadores e CSA? O Chay e o Marcinho eram jogadores que estavam nos planos do professor Alberto Valentim. Sobre o Marcinho, especificamente, nós fizemos alguns contatos, iniciamos um processo de negociação, mas infelizmente a concorrência com clubes maiores atrapalhou um pouco e aí nós fomos para o plano B que foi a contratação do Jonathan, que é um atleta que tem três acessos.

Na última segunda-feira (25), o zagueiro Wellington foi expulso na derrota para o Criciúma após cometer um ato indisciplinar. O jogador vai sofrer alguma punição?

Eu não vou direcionar só para o zagueiro Wellington, que foi o último a ser expulso e prejudicou todo um trabalho, pois o futebol é extremamente coletivo. E a expulsão dele naquele momento, com 30 minutos de jogo, ganhando por 1 a 0, prejudicou e muito. Então, qualquer tipo de punição é uma questão administrativa que será tomada no momento certo. Não serve apenas para o Wellington, mas para qualquer atleta que venha prejudicar de forma desnecessária o clube. A cartilha de disciplina do CSA existe para ser cumprida. Nós vamos sim punir todo e qualquer atleta que prejudique a instituição CSA.

ações feitas nesse retorno?

A principal ação foi a mudança de postura, né? A ‘gana’, a vontade de vencer… Eu acho que isso é primordial nessa situação em que o CSA se encontra. Houve uma pequena melhora, a postura mudou completamente, e com decorrer dos jogos, com as novas contratações, com trabalho que vem sendo desenvolvido pelo técnico Alberto Valentim, nós vamos ter uma mudança radical dentro da tabela da Série B. Com a sua chegada, o CSA também trouxe reforços. Como foram feitas as escolhas?

No quesito de contratações, demos sequências às negociações que haviam se iniciado na antiga gestão do futebol. O Canteros e o Rogério são atletas muito experientes, com currículos bons para a Série B, e o Mercadobé um atleta promissor. Depois, buscamos qualificar ainda mais com as vindas do Jonathan e do Elton, este, que é um goleador, um atacante com números valorosos por onde passou.

As contratações eram inevitáveis para que pudéssemos implantar o

nosso estilo de trabalho dentro do CSA. Claro, com o apoio do presidente Omar, que não tem medido esforços para oferecer o que o CSA precisa nesse momento.

Fala um pouco sobre a contratação do argentino Canteros.

O Canteros é um atleta que dispensa comentários. Um meia que tem uma faixa etária boa, com a experiência de ter jogado em grandes clubes do futebol mundial, de seleção argentina, Flamengo e Chapecoense, e que agora veio trabalhar no CSA. Nós esperamos que ele possa desempenhar um bom futebol.

A torcida ainda pode esperar por reforços para este ano? Já definiram as posições?

Um clube da grandeza do CSA e disputando a Série B, essa que é uma das mais difíceis, nunca se pode dizer que fechou o ciclo de contratações.

Nós vamos permanecer trabalhando com o que temos, com o que já contratamos, e de olho no mercado.

Surgindo oportunidade e carência nossas em alguma posição, nós

Para finalizar, o que você projeta para essa sequência do CSA na Série B? Como falei no dia que voltei ao departamento de futebol do CSA, um dos grandes projetos nossos é trabalhar intensamente, com responsabilidade, com cautela, com cobrança, para que o clube possa permanecer (na Série B). Nós não podemos estar numa competição difícil como a Série B, enfrentando dificuldades de toda a natureza, e falando de acesso. Neste momento, o que o CSA busca e que será o grande título do CSA no ano, será a permanência na Série B. Eu acho que depois que você garante a permanência é que você pode voltar a sonhar com algo mais. Tenho conversado muito com o presidente Omar Coelho e com todos na diretoria com esse sentido para tentar focar única e exclusivamente na nossa permanência. Para isso, nós estamos trabalhando duro e sabemos que vamos enfrentar adversidades como a que enfrentamos contra o Criciúma. Mas, o que importa é ter o foco naquilo que foi planejado e que desejado para a instituição. Esse é o grande planejamento do CSA para este ano.

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Jota Guerreiro uma história de serviços prestados ao ASA ATUAL TÉCNICO ALVINEGRO | Jota começou no Sub-15 do clube, onde foi campeão LUCIANO MILANO Repórter

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uando sai de casa avisa logo aos pais para que não discutam com torcedores por críticas dirigidas a ele durante os jogos em Arapiraca. Aos 39 anos, José Jhonatan dos Santos Silva, o Jota Guerreiro, foi volante do ASA e parou de jogar futebol profissional em 2018.

De lá para cá, manteve-se afastado do clube, mas este ano foi convidado para ser auxiliar técnico de Celso Teixeira. Em meio à disputa do Campeonato Alagoano, Teixeira trocou o ASA pelo Brasiliense e o cargo de treinador caiu no colo de Jota.

Ele, que não pensava em atuar como técnico, foi ‘obrigado’ a começar a carreira já com um desafio do tamanho do ASA: Gigante (o termo está no hino do clube).

O recado que dá aos pais é uma forma de preservá-los, mas ele garante que não tem problema com a pressão que sai das arquibancadas. Ele lida bem com ela desde a época que era jogador.

“Quando eu estava dentro de campo, nos jogos chamados ‘grandes’ eu sentia aquele frio na barriga, mas só até a bola rolar. Porque quando a partida começava, eu me concentrava em dar o meu melhor.

Embora seja iniciante na carreira, como treinador é a mesma coisa: trabalho durante a semana, estudo e subo para os jogos sem problemas. Sou acostumado com a torcida do ASA, sei que é exigente e cobra bastante, mas também apoia. Mas com meus pais é diferente porque, apesar de serem torcedores fanáticos do clube, há a questão de eu ser filho e isso conta”, declarou Jota Guerreiro que assim é chamado justamente pela força e garra com

a qual disputava cada lance em uma partida.

Apesar da inexperiência, na prática, como treinador, não é nada mau a campanha que o ASA faz sob o comando dele. Com Jota, o Alvinegro chegou a uma final de Alagoano e conquistou o vice-campeonato desta temporada. Além disso, garantiu vaga na Copa do Brasil e se classificou em primeiro lugar na fase de classificação do Brasileiro da Série D. No sábado (23), o time venceu o Afogados, em Pernambuco, por 2 x 1, e largou na vantagem no primeiro mata-mata da competição. Para voltar à Série C, o ASA precisar passar por três fases. “É um trabalho da diretoria, do elenco e comissão técnica de resgate da autoestima do torcedor alvinegro. Conseguimos garantir calendário para 2023 e estamos na briga pelo retorno à Serie C. Esperamos seguirmos firmes nesse objetivo”, explicou Jota.

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o: Foto s: A ilton Cru z

Guerreiro começou no Sub-15 do ASA

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história do ASA e Jota é longeva. Ele ia ao estádio Coaracy da Mata Fonseca com o pai e, às vezes, fugiu dele para ir sozinho ao campo. Em 1997, ele pode colocar a paixão que já vinha das arquibancadas vestindo a camisa do Gigante.

Ele comecou no Sub-15, em 1997, passou pelas demais categorias de base, e nos anos do bicampeonato (2000/2001), ele ja integrava os elencos profissionais; em 2003, conquistou seu primeiro título atuando como titular, fato que se repetiu nos anos de 2005, 2009, e 2011, além dos acessos para a Série C e B. Jota saiu do ASA e ainda jogou por Coruripe, onde também foi campeão, Corinthians Alagoano, CSA, Botafogo-PB e Campinense-PB, Bahia, Mirassol, Picos-PI e CEO, de Olho D’Água das Flores, onde encerrou a carreira em 2018.

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JOGA Y CANTA

Uillian Correia é destaque dentro e fora das quatro linhas MAURÍCIO MANOEL Repórter

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CRB conta com o talento de Uillian Correia dentro e fora de campo. Na volância, tem ajudado o Galo a subir na tabela de classificação. Já quando assunto é descontrair o grupo, ele é o ‘showman’ soltando o vozeirão com os clássicos do sertanejo. Nos tempo de RB Bragantino, Uillian já mandava a fita: “Nas horas vagas, nas horas de folga, sempre escutando música sertaneja, podendo cantar um pouquinho”, disse.

Essa prática caiu no gosto do torcedor regatiano, que encheu as redes sociais elogiando o craque. “Além de cantar pra krl, joga mto tbm”, escreveu @jprodrigues305.

Outro regatiano, @henrickmonteiro, publicou: “Tomava uma cerveja fácil ouvindo esse cara cantar (risos)”.

Mas não é essa fama que consagrou Uillian Correia a ser um dos melhores volantes que a Série B já teve. A técnica e inteligência dentro das quatro linhas fizeram o jogador alcançar status no futebol nacional, sendo disputado por diversas equipes. Em Alagoas não foi diferente, os rivais CSA e CRB tinham interesse em contar com o jogador na temporada, mas foi o Galo que ganhou a queda de braço.

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ruz ton C s: Ail Foto

“Eu sou um cara que gosto muito de desafios na minha carreira. Quando cheguei ao CRB, o time tinha apenas um ponto na competição. Quando aceitei o convite todo mundo se perguntou o que eu estava fazendo indo para um time que está brigando contra o rebaixamento. Já passei por várias dessas. Eu sei da qualidade do grupo, da qualidade do clube, da grandeza do clube.

Não só com a minha chegada todo mundo evoluiu, todo muito conseguiu dar alegria ao torcedor. Com pés no chõ e simplicidade estaremos alcançando meus objetivos”, frizou Uillian Correia.

De fato, desde a chegada do volante o CRB passou a obter um aproveitamento melhor na Segundona.

Ao todo, foram 14 partidas, sendo seis vitórias, seis empates e apenas duas derrotas. Retrospecto positivo que faz o torcedor acre-

ditar em um segundo turno ainda melhor para o Clube de Regatas Brasil.

“Com a chegada do técnico Daniel Paulista, a gente vem numa crescente. Já são vários jogos sem perder e é muito difícil ficar no Campeonato Brasileiro sem derrotas, onde você tem de oito a dez clubes que brigam pelo acesso”, falou.

Com Daniel Paulista, Correia já jogou de primeiro volante, segundo volante e até mais à frente, armando as jogadas. Para ele não importa a posição, mas sim manter a regularidade e conduzir o Regatas até o maior objetivo: o acesso à Primeira Divisão.

Você nunca vai me ver tão bom e nem tão mau. Sou um cara regular. E busco a regularidade dentro das partidas.

Sou um segundo volante de origem, mas tem que ajudar os companheiros. Todo mundo tem que pensar no CRB, o time crescendo todo mundo vai crescer e ser valorizado. A gente tem um segundo turno todo pela frente. Temos que ter um equilibrio para chegar no nosso objetivo”, declarou.

UILLIAN CORREIA FAZENDO A FESTA DA TORCIDA NO

CASARÃO

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O que houv TENISTA Tiago Fernades

PSICÓLOGO Nivaldo Tedesco

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