Estreamos.EntramosemcamponadisputadoCampeonatoAlagoano da Primeira Divisão. Elite. Somos o novato da competição. Nem sequer completamos um ano de vida. Mas estivemos em duelos com CSA e com o CRB, clubes centenários e principais forças de Alagoas. Estar presente neste Estadual é um desafio. É uma responsabilidade enorme. Tudo isso porque temos um compromisso com você leitor(a). A estreia foi suada. E aqui está o resultado: a quarta edição
do jornal GOLAÇO. Enquanto você lê este exemplar, já estamos nos preparando para entrarmos em campo novamente visando à quinta edição. Esse comprometimento é com você, leitor (a). Não podemos, nem queremos decepcioná-lo. A sua torcida, leitor(a), é muito importante para o GOLAÇO. A meta é levantar a taça do Alagoano. Até lá, vamosdejogoajogo,derodadaarodada,celebrarotítulodecampeão Estadual e entrar para a história com o GOLAÇO.
AO TODO, SERÃO 50 ALOJAMENTOS | Que oferecem 210 vagas para os futuros hospedes
zar o espaco.
Acomunidadeesportivaalagoana terá um novo ponto de encontro. O Governo de Alagoas, através da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Selaj), promoveu no Estadio Rei Pelé, a entrega dos novos alojamentos da maior praça esportiva de Alagoas, com direito a 50 quartos e 210 vagas para os futuros hóspedes. A entrega reforça o compromisso do Governo de Alagoas com o esporte, o lazer e a juventude no Estado, proporcionando comodidade e conforto para a comunidade esportiva e a sociedade em geral, que utili-
“Era um pedido antigo da comunidade esportiva e agora, estamos entregando os novos alojamentos, com estrutura de hotelaria, beneficiando milhares de pessoas todos os anos”, afirmou o Secretário Charles Hebert.
Superintendente do Estádio Rei Pelé, Carlos Humberto Risco destacou a multifuncionalidade do “Trapichão”. “Os novos alojamentos mostram que o Rei Pelé não é apenas um Estádio de futebol, mas também um espaço que atende o esporte e a sociedade de uma forma geral”, disse.
Presidente da Federação Alago-
ana de Atletismo, Mahebal Vasconcelos, enalteceu a entrega. “Estou no Estadio Fei Pelé diariamente e sei do esforço que vem sendo feito para oferecer o melhor para a comunidade do esporte. Esse hotel vai beneficiar e muito uma categoria que tem as suas limitações. Estrutura de hotel, com todo atendimento, de forma gratuita,
será decisivo inclusive, no rendimento dos atletas”, destacou.
Diferente da estrutura anterior, foram trocadas as beliches por camas de casal ou solteiro, tipo box, piso, nova pintura, além da instalação de novos aparelhos de ar-condicionado, móveis planejados e toda estrutura de banheiro modernizada.
DEZ ATLETAS REGATIANOS |
Testam positivo para Covid-19 e acende alerta para os próximos jogos
A temporada do CRB tem tudo para ser promissora como a temporada passada, quando foi postulante ao acesso à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Desta maneira, a diretoria regatiana apostou em nomes conhecidos do futebol brasileiro desde o primeiro semestre da temporada.
O esquema é simples: o Campeonato Alagoano será utilizado basicamente como pré-temporada, para alinhar o time titular e testar peças. Na Copa do Nordeste, o Galo sobe um degrau e tenta sair-se bem para, quem sabe, trazer a “Orelhuda” para Alagoas.
Na Copa do Brasil, a missão é passar de fase e faturar dinheiro para manter o elenco durante a temporada, bem como ocorreu em 2022.
Contra o Sport, o técnico Alan Aal utilizou a base da equipe titular que permaneceu de 2021, com Diogo Silva; Reginaldo, Gum, Gilvan e Guilherme Romão; Claudinei, Yago e Diego Torres; Maycon Douglas, Marcinho e Nicolas Careca.
“Os critérios foram mesclados. Nós analisamos algumas situações de atletas que estavam numa condição física melhor e alguns atletas que participaram completamente da pré-temporada. E isso
ELENCO PARA 2022
GOLEIROS
Vitor Caetano (ex-Figueirense)
Arthur (Permaneceu)
Diogo Silva (Permaneceu)
acaba afetando no desempenho. Tanto é que no primeiro tempo tivemos um controle quase que total da partida e no segundo acabamos sofrendo um pouco mais”, explicou Allan, em coletiva após o jogo contra o Sport.
ZAGUEIROS
Wellington Carvalho (ex-Coritiba)
Allan Uchôa (ex-Ceará)
Gilvan Souza (ex-Botafogo)
Matheus Mega (Permaneceu)
Gum (Permaneceu)
LATERAIS
Raul Prata (ex-Vitória)
Bryan Gabriel (ex-Paraná)
Reginaldo (Permaneceu)
Wellington (Permaneceu)
Guilherme Romão (Permaneceu)
VOLANTES
Yago (ex-Ponte Preta)
Jean Patrick (Permaneceu)
Claudinei (Permaneceu)
Marthã (Permaneceu)
MEIAS
Rafael Longuine (ex-Operário-PR)
Diego Torres (Permaneceu)
Dudu (Permaneceu)
ATACANTES
Richard Rodrigues (ex-Ponte Preta)
Maycon Douglas (ex-Bahia)
Vico (ex-Vitória)
Gustavo Apis (ex-Fluminense)
Anselmo Ramon (ex-Chapecoense)
Marcinho (ex-Vitória)
Alan James (Permaneceu)
Diego Ivo (Permaneceu)
Emerson Negueba (Permaneceu)
JUDOCA ALAGOANO AYRTON LIMA | Trilha jornada visando representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2026
DANIEL DE OLIVEIRA
Ir a Paris é um sonho que muitos ao redor do mundo desejam realizar um dia. Portanto, para desembarcar na Cidade Luz, alguns escolhem voar por horas em um avião, já outros preferem encarar o mar por alguns dias para chegar à França, mas Ayrton Lima busca alcançar esse objetivo de uma forma totalmente diferente: através do caminho suave.
Apesar de “turistar” pela capital francesa seja o principal interesse da enorme maioria dos que até lá vão, o judoca de 22 anos visa, exclusivamente, repetir o feito da
ginasta Duda Arakaki, da velocista Bruna Farias, do jogador de vôlei Maurício Borges e das futebolistas Marta e Geyse em Tóquio e ser mais um alagoano a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos.
O ciclo olímpico de 2026 teve início oficialmente no ano passado, mas para Ayrton o começo foi há 11 anos atrás, nos tatames da Escola Estadual Professor Theonilo Gama, situada no CEPA. “Eu treinava com um kimono branco de saco, hoje ele chega tá amarelo. Guardo ele comigo até hoje”, relembra com carinho o judoca.
Não demorou muito para o Sensei Ricardo ver potencial no jovem judoca do Projeto Escola
Theonilo Gama e, posteriormente, passou a lapidá-lo. “Nós estamos juntos há bastante tempo. 11 anos é uma vida”, falou o mestre sobre a relação longínqua com um de seus alunos de maior destaque.
A parceria deu certo de imediato, rendendo medalhas em competições importantes a nível estadual e regional – como os ouros no Campeonato Alagoano de Judô, no Open Nordeste e no Brasileiro Regional – e colocou Ayrton no topo, sendo, na atualidade, o principal judoca alagoano no ranking nacional da categoria Sênior Ligeiro até 60 kg.
Fotos:AyrtonLima
Com o desempenho de destaque na seletiva, Ayrton chamou a atenção da comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), foi convocado para a Seleção Brasileira e carimbou a sua passagem para a Argentina. Ele está entre os selecionados para disputar o Campeonato Pan-Americano de Córdoba.
O torneio internacional é de extrema importância na caminhada do alagoano para as Olimpíadas de 2026. O Pan rende pontos no ranking mundial,
Atemporada dourada de 2021 rendeu para o alagoano a chance de integrar a Seleção Brasileira de Judô para disputar competições internacionais neste ano. Assim, no fim do ano passado, Ayrton retornou a Pindamonhangaba para participar da Seletiva Nacional, buscando cravar seu espaço para estar presente na próxima edição dos Jogos Olímpicos. Em terras paulistas, ele fez bonito e por pouco não conseguiu ficar entre os quatro primeiros colocados, que são qualificados diretamente para representar o Brasil em torneios no exterior. Entretanto, Ayrton protagonizou bons combates, se desta-
cou novamente a nível nacional e ficou na 5ª colocação geral. Na sua última luta, ele encarou Allan Kuwabara, atleta campeão mundial da sua categoria. As credenciais do adversário, apesar de impressionantes, não abalou o judoca alagoano. Ayrton fez uma boa exibição, promoveu uma disputa equiparada e de alto nível, mas deixou a vitória escapar por minuciosidades.
“Foi uma luta muito disputada, mas eu consegui impor meu jogo e minhas estratégias para igualar o nível. Porém, infelizmente, um detalhe faz a diferença. Mas, no fim, isso tudo é aprendizado. Apesar de tudo foi uma experiência incrível”, analisou Ayrton.
que é a porta de entrada para Paris. Tendo isso em mente, o judoca treina intensamente para encarar, da melhor maneira possível, um dos maiores desafios que terá na sua jornada. Devido a postergação dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o ciclo olímpico oficial encurtou em um ano. Com isso, o Sensei Ricardo terá que organizar bem o tempo da preparação de Ayrton. Ele prevê um tempo menor de treinos, uma vez que os torneios acontecerão em um espaço de tempo mais reduzido.
“Vai ser muito difícil, uma correria. Nesse ciclo teremos mais competições para disputar em menos tempo. Estamos treinando todos os dias. Não podemos parar, nem sequer piscar. O trabalho vai ser árduo”, contou o professor.
Apesar de enxergar mais torneios no horizonte, hoje, o foco total é no Pan de Córdoba. A competição está programada para acontecer no início de março, porém, com a incerteza trazida pelo cenário do novo coronavírus, um adiamento é possível.
MARCELO ALVES
Repórter
“Pode anotar o título desta reportagem: ‘Júlio Cezar, o novo cartola do futebol alagoano’. E outra coisa, está anotando? Escreva também: ‘O CSE será a terceira força do futebol estadual’”, disse o prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, em entrevista por telefone para o jornal Golaço. A voz grave e vibrante na ligação tinha contornos de alegria, confiança,
de entusiasmo. A cada pergunta, uma frase de efeito. Como um bom comunicador, uma vez que também é formado em jornalismo, o chefe municipal da cidade palmeirense ditava o ritmo do bate-papo. Mas também não deixava o tom político de lado ao pregar humildade quanto à ideia de o time Tricolor se tornar a terceira via da elite.
Dai a César o que é de César, questionouareportagem,istoé,cada coisa no seu devido lugar: prefeito na Prefeitura e cartola no futebol. Júlio
Cezar sorri do outro lado do telefone e explica que recebeu o título de presidente de honra do CSE. “Sou apenasopresidentedehonradoCSE. Quem manda mesmo é o presidente-executivoJoséBarbosa.Mascomo prefeito de Palmeira dos Índios, não poderia perder a oportunidade de ajudar também no futebol, assim como estou fazendo na cidade com areestruturaçãodepontosturísticos como o Santuário Mãe do Povo e o Cristo Redentor, da Serra do Goiti”, disse Júlio Cezar.
Júlio Cezar quer marcar época no CSE como cartola. Ainda durante a entrevista, ele pede para prestar atenção e não esquecer de anotar cada detalhe. “Anote também que eu a frente da Prefeitura de Palmeira dos Índios investi na área de infraestrutura da cidade e no Estádio Municipal Juca Sampaio, que faz parte deste pacote de investimentos. Cerca de R$ 1 milhão vem sendo usado na revitalização do Juca Sampaio que ganhou novo alambrado, gramado, manutenção e terá iluminação em LED, no mesmo padrão exigido pela ConfederaçãoBrasileiradeFutebol,aCBF,bemcomopiso intertravado e a pintura já está em fase de conclusão”, disse Júlio Cezar.
“As bilheterias têm cara nova. As fachadas do estádio também serão modernizadas, assim como os acessos ao Juca Sampaio. Tudo isso sendo feito com recursos próprios da prefeitura. O CSE é um
patrimônio de Palmeira dos Índios e representa a cidade nas competições de futebol. Dá orgulho ver esse novo CSE e para benizo à diretoria pelo trabalho que tem sido feito desde a base. A fórmula do sucesso do CSE está sob dois pilares: um é o planejamento e o outro é a organização. O time merece um melhor local para jogar e receber os visi tantes. Está ficando tudo muito bonito e vai ficar bem mais moderno do que era. Isso nos dá uma alegria muito grande e o sentimento de dever cumprido”, disse.
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“Não esqueça de anotar isso também: Rafael Tenório é a minha inspiração no futebol. Ele está aqui no CSE passando sua experiência. Isso é muito importante. Ele é um dos maiores cartolas do futebol brasileiro. Ele tem uma história de sucesso”, ressaltou.
O goleiro do Aliança protagoniza o lance de destaque da Primeira
Rodada do Alagoano
MARCELO ALVES
Repórter
Ogrande momento do futebol é o gol. Isso é inquestionável. Mas nem só de bola na rede vive o esporte bretão. Há os dribles, que cada vez mais estão escassos. Têm as jogadas de efeito. Tem o espetáculo da torcida que é outro ponto da partida que merece destaque. Entre todos esses ingredientes, pode-se incluir o fair play. Esse episódio foi o que chamou a atenção no jogo de abertura do Campeonato Alagoano: Desportivo 1 x 3 CSA, no estádio Rei Pelé, na última quinta-feira, dia 20. O goleiro do Aliança, Flávio Henrique, carregou nos braços o atacante Clayton, do Azulão, que caído, sofria com dores no joelho, aguardando a maca que não chegou para transportá-lo até o banco de reservas.
A partida entre Aliança - mandante do jogo -, e CSA foi marcada por quatro gols: contra, construídos e de honra. Em todos eles, os torcedores reagiram nas arquibancadas de formas diferentes, com cânticos ao som de tambores. Mas além da bola na rede, o que mexeu com a torcida foi a atitude tomada pelo
goleiro Flávio Henrique, nos minutos finais do primeiro tempo.
Para ser preciso, o time do CSA vencia o Aliança por 1 a 0 com gol marcado no primeiro tempo, e buscava ampliar o placar. Aos 42 minutos da etapa inicial, o atacante Clayton recebe bola na lateral-direita do campo e parte para a linha de fundo. No momentoquetentaocruzamento,o lateral Willames, do Aliança, chega no ato do lançamento de Clayton, intercepta a bola e cede o escanteio para o time azulino.
Na jogada, Clayto é atingido e fica caído fora do campo. O escanteio é cobrado e outros lances acontecem na partida. Durante todo esse momento, Clayton segue deitado com as pernas encolhidas ao peito, e abraçadas na região do joelho. A cena, que se percebe, é de dor. De sofrimento. Aos apelos dos jogadores, o árbitro permite a entrada da equipe do Departamento Médico do CSA para atendê-lo. Ele é assistido, mas permanece caído.
Os minutos finais do primeiro tempo conti-
nuam a ser disputados, e Clayton segue deitado. Ao ver toda a cena, o goleiro Flávio Henrique se compadece da situação do jogador azulino. Ele espera um momento em que o jogo fica parado, vai até o encontro de Clayton, conversa algo com o jogador azulino, abraça-o no chão, pega-o pelos braços, levanta-o e o carrega da linha de fundo do lado do Hospital
Geral do Estado (HGE) até o banco de reservas do Azulão, quase que na outra extremidade do campo, em frente às cabines de rádio. Durante
esse trajeto, o Flávio Henrique é aplaudido e ovacionado pela própria torcida do CSA. Sinal de reconhecimento.
Esse momento ganhou contornos de filme de guerra. Mas não pela rivalidade das equipes em campo e, sim, pelo fato de a imagem lembrar cenas em que um soldado mesmo em situação difícil, carrega o amigo ferido até um local seguro.
Dias após a partida, o atacante Clayton agradeceu ao goleiro Flávio presenteando-o com a camisa do CSA. O camisa 1 do Aliança fez questão de posar para a foto com o presente do jogador azulino e publicou imagem no Feed da página particular dele no Instagram.
>> “VenhoaquiagradeceraoClaytonpelopresente,e desejarumaprontarecuperaçãoquevocêconsiga voltarlogoparaexercerafunçãoquesabemosqueé gratificantecomoéofutebol.Tedesejotudodebom guerreiro. Esaibaquetudoqueeufizfoidecoração paraajudarnomomentoemquevocêestavaprecisandomuito”,disseFlávioHenrique.
PELO TÉCNICO MOZART SANTOS | O grupo do CSA passou por uma reformulação e 17 novos jogadores já foram contratados
Repórter
Assim como ocorreu nas temporadas anteriores, o CSA iniciou 2022 fazendo uma reformulação em seu elenco. O atual grupo do Azulão conta com 30 jogadores, sendo 17 deles novos contratados,todoscomaaprovação ou indicação do técnico Mozart Santos.
A campanha que levou o CSA ao 5º lugar da Série B do Campeonato Brasileiro de 2021 fez muitos jogadores atraírem a atenção de outros clubes. Apenas quatro titulares daquele time permaneceram no Azulão: o lateral-esquerdo Ernandes, o volante Geovane, o meia Gabriel e o atacante Marco Túlio.
Para suprir as saídas, o Azulão foi buscar alguns jogadores em clubes da Série A do Campeonato Brasileiro e até no exterior.
Vindo do São Paulo, o volanteWilliaméoreforçomais ‘badalado’ do CSA e chega com ‘status’ de titular. O jogador de 35 anos tem em seu currículo passagem pelo Palmeiras e por três importantes clubes do futebol mexicano: América, Toluca e Querétano.
“No São Paulo, tive nove jogos, dois como titular, sendo um na Libertadores e outro na Copa do Brasil, e depois daí eu tive um problema no joelho. Tive que passar por um processo difícil, mas passei superei. Vim aqui construir um futuro, não me escorar no passado... Não tenho mais essa lesão, estou saudável, e estou de pé novamente para fazer o
ELENCO DO CSA PARA 2022
GOLEIROS
Marcelo Carné (Ex-Juventude)
Jean (Ex-Atlético-MG)
melhor para o CSA”, projetou William, em entrevista coletiva.
Apesar de ser segundo volante, William se colocou à disposição do técnico Mozart Santos para atuar em outras posições.
“Estou disponível para ajudar no setor que o Mozart achar mais necessário. Já conversamos sobre a possibilidade de ser segundo volante. Se o time jogar com três no meio-campo, ser um dos meias... Vale ressaltar a inteligência tática (do Mozart). Ele explica cada função com detalhes, e a gente consegue entender”, falou o jogador de 35 anos.
Quem também estava jogando na Série A e foi contratado pelo CSA é o goleiro Marcelo Carné, de 31 anos, ex-Juventude. Assim como o zagueiro Werley, de 33 anos, ex-Atlético Goianiense.
Para o elenco de 2022, o Azulão ainda promoveu os retornos dos laterais Cedric
Gabriel Bubniack (Ex-Manauara EC)
Pedro Caracoci (Permaneceu)
LATERAIS
Cedric (Ex-Vitória)
Lucas Marques (Ex-Grêmio Prudente)
Diego Renan (Ex-Avaí)
Ernandes (Permaneceu)
ZAGUEIROS
Wellington Nascimento (ExApollon Limassol – Chipre)
Denilson (Ex-Paysandu)
Werley (Ex-Atlético-GO)
Douglas (Ex-Ypiranga-RS)
Marcel (Ex-Criciúma)
e Diego Renan, que estavam disputandoaSérieBporVitória e Avaí, respectivamente.
O zagueiro Wellington Nascimento foi o único reforço que estava atuando no exterior. O defensor de 26 anos foi contratado pelo CSA vindo do Apollon Limassol, do Chipre.
Paraoataque,oCSAbuscou jogadores na Série B. Felipe Augusto chegou do Cruzeiro, enquanto Dalberto estava no Coritiba.
O Azulão do Mutange ainda contratou os goleiros Jean e Gabriel Bubniack; o lateral Lucas Marques; os zagueiros Marcel, Douglas e Denilson; os meio-campistas Luiz Henrique e Bruno Paulista; e o atacante Lucas Barcelos.
Com os novos reforços, uma projeção de time base do CSA para a temporada 2022 é a seguinte: Marcelo Carné; Cedric, Werley, Wellington e Ernandes; Geovane, William e Gabriel; Marco Túlio, Felipe Augusto e Dalberto.
VOLANTES Geovane (Permaneceu)
Gabriel Tonini (Permaneceu)
Giva Santos (Permaneceu)
Bruno Paulista (ExPaysandu)
Luiz Henrique (Ex-Náutico)
William (Ex-São Paulo)
Aprincipal frustração na montagem do elenco para a temporada 2022 ficou por conta do não acerto de Jonathan Gómez com o CSA. Após longa negociação, o meia argentino desistiu de retornar ao Azulão quando a contratação já estava bem encaminhada.
Por meio de um vídeo
postado nas redes sociais, Jonathan Gómez explicou a desistência de voltar ao CSA, alegando questões familiares. “Agradeço eternamente (ao CSA). Espero que possam entender a situação. Vocês quetêmfilhosefamíliasabem que o mais importante são eles.Agradeçoportudo”,justificou Jonathan Gómez.
O CSA perdeu peças importantes do elenco e uma das principais foi o atacante Dellatorre, goleador do time na temporada passada ao marcar 24 gols. O camisa 9 deixou o Azulão para ser reforço do Atlético-GO, que disputa a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Já o goleiro Thiago Rodrigues e o volante Yuri trocaram o Azulão pelo Vasco da Gama. Outro destaque da temporada 2021, o atacante Iury Castilho se transferiu para o Ceará.
Oclubemarujoaindaperdeusuadupladezagatitular.Matheus Felipe foi negociado com o Athletico Paranaense, enquanto Lucão acertou com o Mirassol para a disputa do Campeonato Paulista. Entre as saídas também estão o goleiro Lucas Frigeri; os laterais Kevyn, Cristovam e Éverton Silva; os meio-campistas Silas e Renato Cajá; e os atacantes Reinaldo e Aylon.
MEIAS Gabriel (Permaneceu)
Didira (Permaneceu)
Yann Rolin (Permaneceu)
Bruno Mota (Permaneceu)
Wallace (Base)
ATACANTES
Marco Túlio (Permaneceu)
Clayton (Permaneceu)
Rodrigo Rodrigues (Permaneceu)
Felipe Augusto (Ex-Cruzeiro)
Lucas Barcelos (Ex-Fluminense)
Dalberto (Ex-Coritiba)
Desde 2015 à frente da presidência da Federação Alagoana de Futebol (FAF), quando foi eleito aos 23 anos - o gestor mais novo a assumir a entidade -, Felipe Feijó é tido pela cartolagem local como um revolucionário. De acordo com os dirigentes, o presidente da FAF tem contribuído para a evolução do futebol estadual, tanto nas categorias profissionais quanto nas amadoras. “Aumentamos a quantidade de recurso dividido entre os clubes”, disse o mandatário da federação em entrevista ao jornal Golaço. Confira o bate-papo:
GOLAÇO - Qual o diferencial desta competição para as anteriores??
FELIPE FEIJÓ - A grande diferença é o retorno do público depois de um longo tempo, o que pra nós faz toda a diferença. No mais, a competição não muda o formato. Temos algumas novidades como: o VAR, aumentamos a quantidade de recurso dividido entre os clubes, bem como criamos o craque do jogo, colocamos o torcedor para votar no gol da rodada e buscamos melhorar a transmissão. Sempre na busca de tornar a competição mais atrativa para o torcedor.
Qual a expectativa para as próximas rodadas? Esperamos que tenhamos rodadas repletas de emoção, no fechamento da primeira rodada e início da segunda. Já tivemos gols no final e muita emoção.
Presidente, fale sobre a ideia de promover a Copa Alagoas.
A ideia da copa Alagoas surgiu da identificação de alguns problemas no calendário da Primeira Divisão, tínhamos algumas lacunas, por conta da Copa do Brasil e Copa do Nordeste, e precisávamos preencher. Juntamos isso ao fato de precisar dar mais jogos aos clubes, tanto da Primeira quanto da Segunda Divisão, e aí surgiu a Copa, que preenche as lacunas, serve de preparação para o pessoal da Segunda Divisão que acontecerá na sequência, e com isso entregamos um calendário mais extenso de competições profissionais e geramos mais emprego ainda para toda nossa cadeia.
Federação Alagoana está bem representada nas séries do Brasileiro. A meta é que mais clubes alagoanos obtenham divisão nas competições nacionais? Sim, estamos sempre buscando isso. Quanto mais clubes disputando competições nacionais, mais forte ficamos e assim pontuamos ainda mais no ranking nacional. Com isso, podemos ter a chance de aumentar nossos espaços.
Fale sobre a expectativa de ter novamente clubes de Alagoas na Série A. Acho que é a de todo mundo. Batemos na trave duas vezes, por dois anos seguido. Então é inevitável que aconteça. Vivemos um momento de estar sempre brigando por acesso.
O que tem a dizer sobre a imagem do goleiro Flávio
Henrique, do Aliança, carregando o jogador Clayton, do CSA.
Para mim traduz tudo que o futebol é. A disputa sempre irá existir, mas não podemos esquecer todos os outros princípios de vida. E o futebol tem essa capacidade de depois de um jogo super disputado, por exemplo, acabar, todos vão lá e se abraçam, se ajudam como aconteceu com o Flávio. Fico feliz de ver atitudes como essa.
Há quanto tempo já está à frente da FAF e qual a avaliação que faz de todo esse período?
Em abril de 2023 completo meu segundo mandato. E ainda tenho a mesma disposição do primeiro dia. Todo o período que antecede os campeonatos, tenho ainda o mesmo frio na barriga. Acho que crescemos durante esse período, com apoio de todos que fazem o futebol, porque sozinho não conseguiríamos e tenho a mesma disposição do primeiro dia para continuarmos crescendo.
| A marca da modernidade e dos novos tempos do Estadual
MARCELO ALVES
Repórter
Não tem perdão. Apesar de estar na terra do Cristo do Goiti - Palmeira dos Índios -, o atacante Neto Baiano dispensa a misericórdia. O jogador do time do CSE é um “matador profissional”. Ele sabe que quem joga na posição dele, dentro de campo, há somente um lema: é marcar ou morrer. Isto é, basta ficar sem balançar as redes para a torcida pedir a cabeça do atacante. Até o fechamento desta edição, o atleta já havia marcado dois gols pelo Tricolorido, durante a Copa Alagoas. A contratação do atleta pelo Tricolor faz parte do projeto de tornar o clube a terceira força da elite dofutebolalagoano,bemcomodivulgarospontosturistícosdacidade.
Trombador - Usa a força do corpo para se livrar dos zagueiros
Rompedor - Já foi rápido para passar dos defensores.
Técnico-Prefereapinturadotoquesutilaumabombadeolhosfechados.
Oportunista - A bola tem atração por ele. Dá uma de morto, mas está vivo no jogo.
Versátil - Faz gol de cabeça, pênalti, falta.
>> suPeRou o Messi
Em 2012, pelo Vitória, superou a média de gols de Messi (à época 3 vezes melhor do mundo)
Messi 1,20 (45 jogos / 54 gols)
Neto Baiano 1,23 (17 jogos / 21 gols)
>> MaioR do BaRRadão
É o maior artilheiro do Barradão. Em 2009, marcou 53 gols. Além disso foi o autor do Milésimo gol do Barradão.
Divulgação
>> 24 CluBes
AiltonCruz
>> Pelo sPoRt
2013: 13 jogos / 7 gols / média de 0,53
2014: 54 jogos / 18 gols / média de 0,33
Campeão da Copa do Nordeste e do Pernambucano - 2014
CSE, Aimoré, Treze, Brasiliense, Remo, CRB, Criciúma, Vitória, Sport, Goiás, Japão- Kashiwa Reysol, Japão-JEF United, Ponte Preta, Ipatinga, Paulista, Bragantino, Fortaleza, Palmeiras, Atlético Paranaense, Coreia do Sul-Jeonbuk Motors, Mirassol, Mogi Mirim, Vietnã-Becamex Binh Duong e São Caetano.
Gols - 223
>> toP 5 da aRtilhaRia do BRasil
Em 2018, com 22 gols ficou no top 5 dos artilheiros do País.
Divulgação
>> Pelo CRB
2018: 53jogos/ 22gols/ médiade0,41
2017: 55jogos/ 13gols/ médiade0,23
2016: 47jogos/ 13gols/ médiade0,27
Bicampeão Alagoano - 2016 e 2017
Ailton Cruz
>> Pelo VitóRia
2009: 35 jogos / 22 gols / média de 0,62
2011: 35 jogos / 15 gols / média de 0,42
2012: 44 jogos / 38 gols / média de 0,86
2015: 17 jogos / 06 gols / média de 0,35
Campeão Baiano - 2009
NETO BAIANO | Goleador, cruel, autêntico, polêmico e irreverente
“Estão me deixando sonhar”. Essa é uma das frases mais escritas nas redes sociais do ASA por torcedores alvinegros. Desde 2011 sem um título local, na Série D a partir de 2017 e afundado em crise financeira, o ASA inicia a temporada com três jogos,trêsvitórias,11golsfeitos e nenhum tomado, em dois jogos pela Copa Alagoas e um pelo Campeonato Alagoano.
A estreia do Alvinegro no Estadual aconteceu no sábado ,22, quando goleou o Jaciobá, em Arapiraca, por 0 x 5 (o jogo estava na tabela para ser realizado no Sertão, mas o estádio do Jaciobá não foi aprovado e a Federação Alagoana de Futebol levou a partida para Arapiraca).
Ainda no jogo, a diretoria do Gigante de Alagoas apresentou oatacarJúniorViçosa,quehavia sido anunciado como mais um reforço para o técnico Celso Teixeira horas antes também nas redes sociais do clube.
Viçosa retorna ao clube 12 anos depois de iniciar a carreira por lá, vestindo as cores preto e branco em 2009; naquele ano, Júnior Viçosa, que surgiu no Igaciem2008,foicampeãoestadual e participou da campanha do acesso à Série B, onde o ASA passou quatro anos.
Júnior Viçosa, inclusive, aindaéamaiortransaçãodeum
jogador feita diretamente por um clube alagoano: Júnior foi vendido pelo ASA ao Grêmio por R$ 1 milhão e 200 mil.
Além de Viçosa, o ASA apostou no retorno de outros “pratas da casa” como o zagueiro André Nunes, o volante Jorginho e o meia Kaique Valdívia como trunfos para fazer com o que clube volte a disputar, com CSA e CRB, títulos e consequentemente vaga em competições como a Copa do Brasil e Copa do Nordeste.
“Os quatro jogadores deram alegria aos torcedores do ASA e agora compraram a ideia do projeto, querem ajudar a recuperar o clube e também o bom futebol deles, e entenderam que o ASA é o lugar para isso”, destacou ao Golaço o presidente executivo do ASA, advogado Higor Rafael.
Além do quarteto, o Fantasma de Alagoas aposta, também, no comando do polêmico, mas experiente e competente técnico Celso Teixeira, que dirige o Gigante pela primeira vez em sua carreira de treinador profissional. Tanto o clube como o próprio Teixeira já haviam manifestado o interesse de trabalharem juntos anteriormente, mas sem sucesso, até então.
“Celso é um grande treinador, é vencedor, competente
e experiente. Conhece o fute bol alagoano como poucos e quer voltar a ser campeão, e o ASA pode oferecer isso a ele e vice-versa, e isso pesou bastante para a contrata ção dele pelo clube”, disse Rafael.
Com os jogado res da casa e Celso Teixeira, o ASA também optou por montar um time de jogadores chamados “cascudos”, mais experientes.Entreeles,desta que para o goleiro Deola, ex-Palmeira e com passagem pelo próprio ASA; o meio -campista e capital, Fidelis, o meia-atacante Anderson Feijão, o atacante Wanger e o meiaRogerGaúcho,essecom passagens por diversos times pelo futebol nordestino
Roger Gaúcho e Anderson Feijão, inclusive, já caíram nas graças da torcida alvinegra, com boas atuações e gols marcados nas vitórias alvinegras.
“Para as competições que vamos disputar (Copa Alagoas, Estadual, Copa do Brasil e Brasileiro da Série D), precisávamos montar um elenco mesclado, com jogadores experientes. No final, o elenco ficou com média de idadede31anos.Otimeconta com jogadores acostumados e prontos para disputar qualquer competição”, explicou o presidente do ASA.
Até 2019, o ASA havia disputado 11 edições seguidas da Copa do Brasil, um recorde entre os clubes alagoanos. Com a crise financeira e técnica, dentro de campo, 2019 foi a última vez que participou da competição nacional, passando dois anos, 2020 e 2021 longe da Copa do Brasil. Retorna este ano, em confronto com o Cuiabá, hoje timedaSérieAdofutebolbrasileiro.
“Voltar à Copa do Brasil é fantástico: além de ser uma competição financeiramente viável, dá muita visibilidade ao clube. No sorteio, acabamos pegando um time de Série
A, mas o futebol é dentro do campo e ASA vai jogar de igual para igual em busca da classificação”, afirmou Higor Rafael.
Higor Rafael tem longa experiência no ASA, sobretudo no Departamento Jurídico do clube, pelo menos há dez anos envolto à solução e negociação das dúvidas do ASA. Até ano passado, Rafael ocupada o cargo de vice-presidente executivo do até então presidente Moisés Machado.
mos o Ato Trabalhista em que negociamos todas as dívidas elencadas no TRT da 19a região, e estamos aos poucos finalizando outros acordos em processos fora do estado”, explicou o diretor.
Além do Ato Trabalhista, o ASA vê uma luz no fim do túnel, mas bem no fim do túnel mesmo, que pode ajudar o clube 7 vezes campeão
Estadual e vice-campeão
Brasileiro da Série C e do Nordeste: apesar de ter sidoarrematada,naJustiça, na década de 1990, a sede pode ser em acordo entre o clube e interessados no negócio, vendida e o valor divido entre as
“O processo da sede do ASA continua concluso no TRF da 5ª Região, mas existem conversas extrajudiciais para venda do imóvel e o valor ser dividido entre as tizado, será o início da reestruturação do clube”,
