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MACEIÓ - ALAGOAS

ANO XIV - Nº 702- 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013

PESQUISA: GUERRA DO TRÂNSITO MATA 1 MILHÃO DE BRASILEIROS EM 30 ANOS

P/14

PRECATÓRIOS NOVO PRESIDENTE DO TJ PROMETE PAGAR DÍVIDA EM SUA GESTÃO José Carlos Malta também garante concurso público nos cartórios P/16

PREFEITOS DEIXAM CIDADES ARRASADAS; NOVOS GESTORES DECRETAM EMERGÊNCIA P/ 11

SUPLENTES-TATURANAS REFORÇAM A BANCADA FEDERAL DE ALAGOAS P/7

POSSE

NOVO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA QUER MP VOLTADO PARA O SOCIAL P/ 6

2 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013

COLUNASURURU

Jornalismo é oposição.

O resto é armazém de secos e molhados

DA REDAÇÃO

Más companhia

A

nova secretária de Finanças de Maceió, Renata Fonseca, deveria escolher melhor a sua equipe de assessores, para não cair no canto da sereia.

Sua secretária-adjunta, Verônica Salgueiro Montenegro, foi braço-direito de Macilene Costa, que teria sonegado informações financeiras para a equipe de transição do prefeito Rui Palmeira.

Verônica Salgueiro é sócia de Gisélio Almeida na empresa “Cidade Digital”, que presta consultoria tributária para vários municípios. Nada demais não fosse a ficha corrida de Gisélio, ex-servidor da Caixa Econômica Federal, acusado de peculato e improbidade administrativa.

Demitido por justa causa, foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado. Na condição de delator, teve a pena reduzida a dois anos e dois meses em regime aberto.

Mais conhecido como Almeida, Gisélio era um dos principais assessores de Macilene, que o nomeou Coordenador-Chefe da Fiscalização. Era o único funcionário que tinha acesso à senha do sistema tributário do município.

Como se vê, a nova secretária de finanças de Maceió não está em boa companhia.

Em paz

Cícero Amélio, novo presidente do Tribunal de Contas, e o procurador Ricardo Schneider chegaram juntos na posse do novo procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá. Sinal de que a paz está selada entre os conselheiros e os membros do Ministério Público de Contas? Não se sabe. Só o tempo dirá.

Dramatização No primeiro dia após tomar posse, o prefeito Rui Palmeira fez uma visita de avaliação ao PAM Salgadinho, um dos principais postos de saúde de Maceió. O problema é que a visita foi muito – no sentido teatral da palavra mesmo. Houve funcionário que até fingiu ser paciente durante a vistoria.

Péssimas condições

1

- As estradas de Alagoas estão pra lá de péssimas. Com exceção da recém-inaugurada duplicação da AL-101 Sul, o resto está completamente esburacado. Chama atenção a AL487, que liga Girau do Ponciano a Traipu. O motorista, que já tem que prestar muita atenção nas perigosas curvas, precisa trafegar quase parando para não cair nas crateras que existem em toda extensão da rodovia.

2

- Em Coqueiro Seco os buracos também tiram o sossego de qualquer motorista. Há até mesmo o curioso caso de um buraco logo após uma lombada – há mais de seis meses.

Só causa prejuízo para as empresas de transporte público e a população que precisa trafegar pela estrada.

(Millor Fernandes)

FRASE DA SEMANA

“O Brasil está como um barco à vela em oceano sem vento”.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

De volta

José Genoíno volta nesta semana para a Câmara dos Deputados. Condenado a quase sete anos de prisão no processo do Mensalão, ele volta ao Congresso porque o deputado petista Carlinhos Almeida renunciou ao mandato para assumir a prefeitura de São José dos Campos. Um presente dos amigos do partido para o colega condenado.

PT não tem jeito No governo Fernando Henrique, privatização transparente era chamada, pejorativamente pelo o PT de PRIVATARIA. Agora, no governo do PT, privatização é concessão.

No governo Fernando Henrique, quando faltava LUZ, para o PT era APAGÃO. Agora, nos governos do PT, quando falta LUZ, não é APAGÃO é falha humana!

Esse PT não engana a mais ninguém.

Téo Vilela Essa invenção de que Téo Vilela, Tucano histórico e de bico grande, vai sair do PSDB, é conto da carochinha. Não existe a mínima possibilidade de acontecer. É mais fácil o sargento Garcia prender o Zorro do que Téo Vilela voar do ninho!

Ficha suja Decisões da Justiça que condenam políticos ficha suja motivam expectativa popular em prol de que as penas sejam cumpridas na penitenciária de segurança máxima cujas obras estão em final de conclusão no Agreste. Gente do meio político em especial.

Coisa de tucano No governo de Teotônio Vilela (PSDB) servidores reclamam que não são incluídos em proposta financeira de antecipação de salários em épocas que antecedam comemorações tradicionais, a exemplo do Natal. É,contudo, de convir que o contra-cheque é liberado no mês trabalhado. Dezembro foi no dia 31. A tensão agora é para o carnaval.

Novo salário O salário mínimo, já em vigor este mês, foi reavaliado e teve 1% a mais do percentual anunciado anteriormente. Passou de 8% para 9%, uma “merreca” em torno de R$ 2,00 e observado o hábito no comércio de antecipar reajustes de preços em épocas tradicionalmente festivas.

Escola Legislativa Na Assembleia Legislativa funcionários não entendem a criação da Escola Legislativa e entre os motivos consta o fato de a sala estar sempre fechada. Isso desde a inauguração.

Estranham ainda gastos com ela, divulgados no balancete de novembro, “pois lá não se acha para uso sequer uma folha de papel ofício.”

Calote O brasileiro, no entusiasmo do crédito fácil, deu calote nas financeiras em R$ 44 bilhões no período de 2009 a 2011. Os números do rombo foram divulgados no site da Revista Istoé, edição do domingo, constando a observação de que a “ressaca do crédito pode durar até 2014.”

Mandato cassado “Ficamos impressionados com o desrespeito ao dinheiro público.

Houve apropriação indébita de recursos da Previdência Social e dos pagamentos dos empréstimos consignados.” Afirmação foi do vereador Marcos Reis (PRTB) por ocasião do processo que cassou o mandato da prefeita Ciçou, na Barra de Santo Antônio. Ela não conseguiu ser reeleita. Foi julgada antes pelo povo.

Haja vaidade

Vinicius Palmeira, escolhido pelo primo, o agora prefeito Rui Palmeira, optou por um posse pomposa, em praça pública. Instalou um palanque na Marcício Dias, em frente ao prédio da Fundação, para cair nos braços do povo.

Quebra-pau em PJ

Em Paulo Jacinto definição para a presidência da Câmara acabou em quebra-pau. Os envolvidos substituiram o diálogo pela violência física e envolveram (imagina!) dois parentes do agora deputado Chico Tenório. Um comportamento animalesco de bastidores que avaliza uma troca do desdém, para com o eleitor, e usura de vaidade ou interesse em

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- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

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JORGEOLIVEIRA arapiraca@yahoo.com

Siga-me: @jorgearapiraca

PT, infeliz 2013 Vitória -Dilma encerra o segundo ano de governo decepcionando os brasileiros. Pelas perspectivas mais otimistas para 2013, o país ainda vai continuar com crescimento zero e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, insistirá em fazer prognósticos que já viraram piada nos meios financeiros internacionais. A espetacularização dos petistas para efeito de marketing político já não convence a população que começa a desconfiar da tal “Gerentona”, a “Mãe do PAC”, criada por Lula para enganar os eleitores e transformar sua empregada em presidente do Brasil.

As milhares de creches prometidas não saíram do papel, como também estão na gaveta os projetos para combater o crack e as obras do PAC, paralisadas em todo o país. A Petrobrás perdeu o fôlego para investir e as empresas brasileiras estão procurando áreas de exploração em outros países. Uma das maiores petrolíferas do mundo, a Petrobrás hoje tem um caixa menor do que o da cervejaria Ambev, resultado da administração desastrosa dos petistas na empresa.

Ainda na área de energia, a Eletrobrás perdeu um terço do seu valor com a medida demagógica, feita a toque de caixa, para reduzir as tarifas de energia em até 20% para o consumidor como se isso fosse possível fazer por decreto sem planejamento nenhum. É assim que age o governo do PT, na porralouquice. Exemplo disso foi a entrevista irresponsável da presidente Dilma na Rússia quando disse com todas as letras que o Brasil iria construir 800 aeroportos regionais, esquecendo-se que os existentes operam no caos, sem ar-condicionado e apagões diários a um ano e meio da Copa do Mundo.

O Brasil está parado, os investidores estrangeiros perderam o entusiasmo pela nossa economia e começam a desviar recursos para outras mais emergentes. Economistas daqui e de fora pedem uma administração mais moderna da nossa economia que está com a máquina estagnada e teima em não crescer. Os apagões se sucedem a cada dia nas regiões, afetando a população e gerando uma crise sem precedente na produção do país. É assim que o PT está administrando, com irresponsabilidade e sem planejamento.

O caos

O setor da saúde vive um caos nunca antes visto na história desse país. Pessoas morrem na porta dos hospitais, médicos protestam pelos salários de fome que recebem, se rebelam e irresponsavelmente não comparecerem aos plantões provocando a morte de pessoas que procuram os hospitais de emergência. A inadimplência da classe “c”, estimulada para o consumo pelo governo bateu no teto. A consequência disso é a falência de bancos que emprestaram dinheiro para a compra, principalmente de automóveis, e não conseguiram fechar seus balanços e hoje vivem sob intervenção do Banco Central que cada dia expande mais o cemitério financeiro na sua sede em Brasília.

S.O.S.

Desastre

Não há dúvida de que o pais perdeu a capacidade de investimentos.

As empreiteiras abandonaram o projeto da Transposição do Rio São Francisco onde foram enterrados bilhões e bilhões de reais em obras hoje desativadas. Se o canal aberto para levar água do São Francisco para outros estados nordestinos não for concluído nesse governo, a tendência é um imenso elefante branco, a exemplo de outras obras paradas no Brasil.

Para debelar o desastre imobiliário, a Caixa Econômica abriu os cofres e está financiando todo tipo de imóvel criando uma bolha que pode estourar já a partir de 2014, quando os petistas tentarão mais uma vez permanecer no governo. Com a economia paralisada, a oposição vai tentar jogar no colo dos petistas o dolo pelo desemprego, inflação alta, obras paralisadas, saúde destroçada e os escândalos do mensalão, prato cheio para uma campanha eleitoral.

Escândalos Os escândalos diários, a condenação dos mensaleiros e a inercia de Guido Mantega estão abalando os alicerces do país até então saudado lá fora como uma das economias mais fortes, mais estável e mais promissora do mundo.

Intervenção Os petistas também conseguiram algo inédito. Apontaram as mãos pesadas do estado para a Vale do Rio Doce, uma das maiores empresas de minério do mundo, e o resultado foi a desvalorização da empresa no mercado financeiro, a exemplo da Petrobrás, e a desconfiança dos grandes investidores estrangeiros.

Copa do Mundo Diante desse quadro avassalador da economia brasileira, o ano de 2013 não será bom para os novos prefeitos que assumiram. As prefeituras quebradas e vão continuar quebradas porque o governo vai fazer vista grossa para os municípios que não cumpriram com a responsabilidade fiscal, mesmo aqueles do PT. Cortar gastos com custeio, reduzir os cargos comissionados, repactuar a dívida e rever os contratos são medidas urgentes para os novos prefeitos que querem seguir administrando seus municípios sem muito trauma.

Austeridade As medidas drásticas na desaceleração da economia nas cidades tem um preço: o desemprego e a queda no consumo que vai afetar diretamente o comércio e o serviço. É aí que a porca torce o rabo. Com o crescimento zero, não perderá quem apostar numa recessão em 2013 e no crescimento da inflação que começa a dar sinais de recrudescimento. E não adianta a Dilma reunir grandes empresários em Brasília, porque eles são pragmáticos: balanço deficitário significa demissão.

Aceleração O único setor da economia que ainda continua com a cabeça fora d’agua, mas já procurando uma boia para não se afogar, é o da construção civil. Mesmo assim, fora do eixo Rio-São Paulo, os índices mostram uma leve queda no preço dos imóveis. No Nordeste, por exemplo, com a crise na Europa, os estrangeiros estão revendendo imóveis abaixo do preço de mercado competindo com os novos lançamentos imobiliários. Assim, esse setor, um dos mais fortes na região, dá sinais de cansaço, o que significa mais desemprego e dividas bancárias acumuladas.

Salvador Nesse quadro adverso, Lula já confidenciou para amigos mais próximos que pode ser o salvador da pátria candidatando-se novamente a presidente da República como se uma eleição também se resolvesse por decreto como os juros baixos da Dilma. Vaidoso, ele pretende, se ganhar, limpar de vez a sua biografia manchada pelos aloprados e os quadrilheiros do mensalão condenados pelo STF.

Confusão A Dilma já detectou essa vontade de Lula, depois de uma conversa que teve com ele em Paris. Na ocasião, Lula queixou-se da presidente ter abandonado os companheiros petistas condenados pelo STF. Levou recado, inclusive, do Zé Dirceu que se sentiu sozinho no processo. Como se sabe, Dirceu foi e é o articulador e o operador das campanhas do PT à presidência da República. Por isso, Lula foi cobrar da Dilma uma posição mais firme na defesa dos futuros presidiários. O grupo que hoje cerca a Dilma na presidência não gostou nadinha da intervenção do Lula e promete proteger a presidente da sanha dos petistas mais radicais. Bobagem, perdem.

A Dilma, forasteira dentro do PT , ainda não sabe o caminho das pedras pavimentado por Lula.

4 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013

GABRIELMOUSINHO gabrielmousinho@bol.com.br

Os desafios de Rui Palmeira

O

prefeito Rui Pameira assume o mandato com alguns desafios a resolver com urgência: a situação caótica da saúde que se agrava a cada dia, o trabalho para uma educação de qualidade, cuja pasta está entregue à ex-reitora Ana Dayse, o infernal trânsito de Maceió e a limpeza pública na periferia da cidade.

Mais do que ninguém e Rui sentiu isso durante a fase de transição do governo, que a saúde está na UTI e será necessário um trabalho de fôlego do secretário João Marcelo, para que a população que mora na periferia da cidade, tenha acesso a atendimentos médicos e medicamentos de uso contínuo, que quase sempre faltavam nos postos de saúde.

A limpeza da cidade, excetuando-se apenas a orla marítima, precisa de oxigenação pois o lixo tem se acumulado, a exemplo do canteiro central do Dique Estrada que transformou-se em área de criação de porcos e cavalos e a feirinha do Tabuleiro, local que não resistiria a uma simples visita da Vigilância Sanitária.

Há muito que fazer na cidade de Maceió. E os desafios são inúmeros, embora o prefeito Cícero Almeida tenha se destacado pela construção e pavimentação de ruas e avenidas. O novo prefeito precisa avançar mais na área social. E é exatamente isso que a população mais humilde do município espera dele.

Os primeiros trinta dias de administração vão permitir apenas a Rui Palmeira identificar quais os setores mais problemáticos, os contratos milionários que serão revistos pela sua equipe econômica e o azeitamento da máquina administrativa. A princípio o município de Maceió não enfrentará muitas dificuldades financeiras, já que o orçamento para este é estimado em torno de 1 bilhão e 700 milhões de reais.

O buraco é mais em baixo A partir desta semana é que o prefeito Rui Palmeira vai se certificar do que foi deixado por Cícero Almeida e, pelo que dizem por aí, nada parecido com flores. O tamanho dos problemas só será identificado aos poucos. A equipe de transição não entendeu porque alguns documentos não foram entregues.

Mudanças

O governador Téo Vilela pretende fazer mudanças na sua equipe até o final de janeiro. Quer começar 2013 dando todo o gás para recuperar o tempo perdido, principalmente nas áreas de segurança e saúde. Alguns secretários estão balançando nos cargos.

Distante

A volta de Solange Jurema ao serviço público foi um recado de Rui Palmeira ao governador Téo Vilela.

Aliás, quem vestiu a camisa e foi para a linha de frente durante a campanha foi o senador Benedito de Lira. O governador pouco participou.

Quem são os fortes?

Todo governo tem um pequeno time que dita às regras da administração. No Estado, por exemplo, Luiz Otávio Gomes, Álvaro Machado, Herbert Mota e Marcos Fireman casam e batizam. E quem irá mandar na prefeitura de Maceió além de Rui Palmeira?

Esperança

O secretariado de Rui Palmeira, com algumas exceções é jovem. E os maceioenses apostam numa administração célere, competente e que faça logo o dever de casa. A lua de mel do prefeito com a população deve durar alguns meses, mas as suas primeiras medidas servirão de perspectivas para o futuro.

Assalto social

Ninguém deve estranhar porque em Maceió não existe segurança. Os guardadores de carros, na área do restaurante Maikai, no Stella Maris, cobram a bagatela de 20 reais para ´´proteger´´ veículos de pequenos portes na região, deixando evidente que o município é omisso, a segurança pública é um caos e as autoridades estão pouco se lixando para os prejuízos dos consumidores. Uma vergonha. Os turistas deixam Maceió assustados.

No pé

Não precisava o prefeito Rui Palmeira dizer que não irá admitir a corrupção na prefeitura de Maceió. Aliás, é exatamente porque teve um mandato brilhante na Assembleia Legislativa e dois anos na Câmara Federal, sempre defendendo a correção, que chegou a prefeito da capital.

O secretário adjunto da Educação e do Esporte do Estado, também presidente do CSA, Jorge VI, não sai do gabinete do governador Teotonio Vilela. Tenta forçar a criação da Secretaria de Estado do Esporte, para ser titular. Pelos bastidores, anda se queixando de que o secretário de Estado da Educação, Adriano Soares, não atende suas ligações telefônicas e nem o recebe. Muito menos dá atenção aos seus projetos. Em outras palavras, VI usa essa justificativa para o Estado dividir a conta da SEE com ele.

Resgate

Sem articulação

Desnecessário

O prefeito Rui Palmeira resgatou a tucana Solange Jurema para o seu secretariado, depois que ela passou por vexames no governo de Téo Vilela, ao afastá-la da sua equipe de governo. Solange é uma dos bons quadros do tucanato, competente, fiel e que chegou ao sacrifício quando foi lançada sua candidatura à prefeitura de Maceió pelo próprio governador.

O governador Teotonio Vilela tem apanhado muito de seus opositores, mas no governo, são raros os que se habilitam a ir para a linha de frente defendê-lo. Quando muito, um ou outro secretário, escalado pelo Chefe, tenta fazer esse papel. Recentemente, Álvaro Machado e Rogério Teófilo foram jogados às feras numa defesa tímida de críticas pesadas contra Vilela.

Sem novidades

Como já era esperada, nenhuma novidade com relação à eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Maceió. O vereador Francisco Holanda foi eleito presidente sem dificuldades e os partidos PP, PSDB, PMDB e PV estão representados na Mesa Diretora.A princípio o prefeito recém empossado Rui Palmeira terá uma maioria folgada na Câmara e poderá, já a partir de agora, implementar as ações que projetou para Maceió.

Esquecida

A ex-vice prefeita de Maceió, Lourdinha Lyra, deixou a prefeitura com certa frustração, a de não ter, pelo menos um dia sequer, assumido o cargo de prefeita, chance que não lhe foi dada durante os oito anos de mandato por Cícero Almeida. Lourdinha, que fez no primeiro mandato um trabalho social dos mais relevantes e que poderia disputar algum cargo eletivo, parece que não pretende mais se envolver com política.

Surpresa

O vice-prefeito Marcelo Palmeira foi à surpresa de não ter figurado no secretariado de Rui Palmeira. Político habilidoso e responsável pela costura dos acordos na Câmara de Maceió, decerto Palmeira seria de grande utilidade na nova equipe, principalmente porque conhece a fundo a área social do município e do Estado.

Precaução

Para evitar novos dissabores, o prefeito de Rio Largo, Toninho Lins, vai criar uma controladoria interna para acompanhar todas as ações da prefeitura, inclusive na área de licitação. Vai também reduzir gastos e cortar cargos comissionados para diminuir a folha do município.

Sujeira total

A exemplo de Maceió, diversos municípios alagoanos farão um mutirão de limpeza urbana. As cidades estão mergulhadas no lixo.

Em Maceió faz vergonha andar pelo Dique Estrada e a Feirinha do Tabuleiro.

Olho em 2014

Muitos secretários de Rui Palmeira e de Teotônio Vilela não terão vida longa nas duas administrações. Se desincompatibilizarão para concorrer a cargos eletivos em 2014.

Pedro Vilela é um deles, assim como Marcos Fireman, do governo estadual.

extra EDITORIAL

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

5

OPINIÃO

Superando a média LUIZ GONZAGA BERTELLI*

T

Esperança

D

urante todo o ano de 2012, cotidianamente, sem falta, este semanário cuidou de informar aos leitores as idas e vindas de Alagoas e de seu povo. Nem sempre foram boas notícias. Não porque os alagoanos deixaram de procurar o bem-comum, o progresso, o desenvolvimento. Ao lado do povo ordeiro, honesto, trabalhador, pujante, surgiu uma corja de maus alagoanos, sempre querendo usufruir benesses, não importando como nem onde.

Assim foi o dia a dia no Legislativo Estadual, onde deputados-taturanas continuaram a usurpar o dinheiro público, sem desfaçatez.

E outros, além dos taturanas, dos larápios do tesouro, que, seguindo o exemplo, também se locupletaram do dinheiro público. Alí, houve exceção. Muito pouco, mas já houve alento.

No Executivo, estado como um todo e municípios, no particular, pipocaram denúncias (a maioria comprovada) que desnudaram os administradores. Foi necessário que a Polícia Federal, braço direito do Ministério da Justiça, fosse a mais de 80 municípios instalando inquéritos, apurando falcatruas, indicando culpados.

Na corte de contas, o conhecido palácio de vidro da avenida Fernandes Lima, viu-se a incrustaçào do que de pior existe no sistema

político-administrativo do estado. Como já foi dito aqui, são as raposas tomando conta do galinheiro.

O novo presidente do Tribunal de Contas de Alagoas, Cícero Amélio, tem como auxiliares da maior estirpe uma irmã do taturana maior de Alagoas e a esposa de um condenado por malversaçào do dinheiro da Assembléia Legislativa.

Problemas administrativos, como a péssima qualidade da saúde, da educação e da segurança nesse ano que se findou, embassam a administração do governo estadual, agora responsabilizado pela explosão do DEIC. Seis anos não foram suficientes para o poder executivo colocar o estado de Alagoas no trilho do progresso e do desenvolvimento.

Que dizer, então, deste ano de 2013, que se inicia esta semana? Ter esperança! Esperança, que é o acreditar que algo é possível mesmo quando indicações do contrário possam ocorrer. Esperança em melhores dias, mais saúde, mais segurança, mais educação. Esperança em menos roubo no serviço público, menos assalto ao tesouro estadual. Mais eficiência da Justiça (a exemplo do julgamento do mensalão).

Esperança é perseverar. Acredite!

ome um grupo de cem brasileiros entre 15 e 64 anos. Desses, apenas 26% dominam plenamente o uso da língua portuguesa – capazes de ler e interpretar textos mais complexos – e a realização de cálculos matemáticos básicos.

O restante do grupo se divide entre aqueles que possuem conhecimentos básicos (47%), rudimentares (21%) e analfabetos (6%). A preocupante constatação do baixo percentual de brasileiros plenamente aptos surge do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), publicado pelo Instituto Paulo Montenegro e pela ONG Ação Educativa.

De acordo com os técnicos que coordenaram a pesquisa, apenas quem tem o pleno domínio dessas duas habilidades atende a condição imprescindível para a inserção plena na sociedade letrada. Ou seja, da população brasileira, nada menos do que 145 milhões de pessoas não têm condições de participar como cidadãos ativos.

Isso porque a falta da educação básica é o motor de um círculo vicioso de exclusão social e baixa qualificação profissional.

Somente quem está preso nele sabe o quão frustrante é a vida de um analfabeto. Os outros podem apenas imaginar...

Nos últimos 15 anos, o CIEE fez parte da história de vida de 52 mil brasileiros que conseguiram entrar para aquele grupo dos alfabetizados, beneficiados pelo Programa de Alfabetização e Suplência Gratuita para Adultos – iniciativa que integra a ampla série de ações de assistência social, de cunho educacional e forma-

ção integral, desenvolvida pela instituição. Aliás, na última quarta-feira, realizou a última formatura de 2012, quando diplomou mais uma nova turma de alunos dos cursos de alfabetização e suplência dos ensinos fundamental e médio, na capital paulista. Desse seleto grupo vem a história de Aparecido Andrade da Silva, de 38 anos, que perdeu o pai cedo e a mãe não podia sustentar sozinha seus sete irmãos: teve de abrir mão da escola para garantir o sustento da casa. Migrante em São Paulo, somente notou o que estava perdendo por não saber ler e nem escrever quando certa vez, desempregado, acertou todos os detalhes com um encarregado para assumir um trabalho em Barueri. Somente ao chegar lá descobriu que parte do processo de admissão consistia no preenchimento de uma ficha. Atualmente cursa o 2º e 3º ano do ensino fundamental no programa do CIEE e diz ter força de vontade de seguir até o fim do ensino médio.

Como se percebe, trata-se de pessoas que, mesmo com vontade de mudar de vida, não conseguem combater as desigualdades sociais por já sair em desvantagem até mesmo quando buscam uma vaga de menor qualificação no mercado de trabalho. Para elas, a experiência mostra, muitas vezes um apoio adicional basta para que comecem a trilhar o caminho do conhecimento e alimentar esperança de um futuro melhor. * Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

EDITORA NOVO EXTRA LTDA - CNPJ: 04246456/0001-97 Av. Aspirante Alberto Melo da Costa - Ed. Wall Steet Empresarial Center, 796, sala 26 - Poço - MACEIÓ - AL - CEP: 57.000-580

DIRETOR Carlos Augusto Moreira EDITOR Fernando Araújo

CONSELHO EDITORIAL ARTE Luiz Carnaúba (presidente), Mendes de Barros, Maurício Moreira e José Arnaldo Lisboa Fábio Alberto - 9351.9882 REDAÇÃO - DISK DENÚNCIA SERVIÇOS JURÍDICOS 3317.7245 - 9982.0322 Vieira & Gonzalez

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6 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 NOVO COMANDO

Autoridades compõem mesa durante a posse do novo procurador-geral de Justiça de Alagoas, Sérgio Cavalcanti Jucá que afirma que Ministério Público será voltado para o social

Sérgio Jucá toma posse como Em solenidade concorrida, novo chefe do Ministério Público Estadual destacou a importância do social em sua gestão JOÃO MOUSINHO

joao_mousinho@hotmail.com

A

noite de quarta-feira, 2, foi marcada pela posse do novo procurador-geral de Justiça, o promotor Sérgio Cavalcanti Jucá. Durante a solenidade realizada no Centro de Convenções, no bairro do Jaraguá, em Maceió, também foram empossados o ouvidor do Ministério Publico Estadual (MPE), Eduardo Tavares Mendes, o corregedorgeral, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque e cinco membros do conselho superior do MPE: os procuradores de Justiça Marcos de Barros Méro, Walber José Valente

de Lima, Artran Pereira Monte, Luiz Carnaúba e Antiógenes Marques de Lira.

Durante seu discurso de posse, Sérgio Jucá destacou que o MPE deve ter o compromisso com os mais necessitados e fez questão de frisar que sua gestão no biênio 2013/2014 será marcada pela defesa do social. “Vamos ter um Ministério Público social, que protege os excluídos, que estão desacreditados com a justiça”, afirmou o novo procurador-geral.

Jucá falou do início da carreira em 76, na promotoria de São José da Laje, e disse que desde aquela época assumir o comando da instituição, que faz parte, era um so-

nho, “que agora se concretizava.”

O chefe do MP empossado afirmou que a função da instituição deve ser resolutiva.

Quem também discursou foi o novo corregedor-geral, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, que fez menção apaixonada a família e destacou a escolha do governador Teotonio Vilela Filho pela preferência de Sérgio Jucá na lista tríplice. Jucá ficou em primeiro lugar na votação para o cargo com 127 votos, assim como seu antecessor, Eduardo Tavares Mendes, que foi escolhido por Vilela por duas oportunidades da mesma forma, tendo a maioria dos votos.

Antiógenes Lira tomou posse no conselho superior do MPE e ao passar o bastão para Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, confirmou que a corregedoria realizou, durante a sua gestão, 182 correições, 128 inspeções, 24 sindicâncias, 105 procedimentos disciplinares e seis inquéritos administrativos. “Chamar atenção e corrigir colegas é muita vezes difícil, mas o trabalho foi realizado como de um pai que chama atenção de um filho”, disse Antiógenes.

Eduardo Tavares falou pela primeira vez como ouvidor do Ministério Publico Estadual: “Deixo um Ministério Público estruturado fisicamente, organizado, incluído na era da informática, com concursos tendo sido feitos tanto técnicos, quanto para promotores de Justiça e financeiramente saneado. A

atividade fim do órgão também foi executada com firmeza.” O ex procurador-geral disse estar satisfeito, de uma forma geral, com suas duas gestões.

Eduardo Tavares Mendes finalizou dizendo: “É uma honra entregar esta gestão a Jucá. Sabemos que ele dará continuidade ao trabalho desempenhado no Ministério Público. As conquistas serão cada vez maiores.”

A solenidade de posse reuniu dezenas de autoridades como procuradores, promotores e membros da sociedade. Entre os presentes estava o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, José Carlos Malta Marques, o presidente do Tribunal de Contas de Alagoas, Cícero Amélio e o senador Benedito de Lira.

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- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

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CONDENADOS

Francisco Tenório e Paulo Fernando, o Paulão, assumem vaga de deputado na Câmara Federal. Ambos são acusados de integrar a máfia da Taturana; Paulão já foi condenado

Acusados de crimes tomam posse na Câmara Federal

Suplentes Chico Tenório e Paulão assumem vaga de prefeitos eleitos JOÃO MOUSINHO

joao_mousinho@hotmail.com

C

om a vitória de Célia Rocha em Arapiraca e Joaquim Beltrão no município de Coruripe os suplentes Francisco Tenório e Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, respectivamente, tomam posse na Câmara Federal. Faltando dois anos para acabar o mandato de deputado federal, Célia e Joaquim preferiram voltar ao comando do executivo das cidades que já administraram em outra oportunidade.

Tanto Francisco Tenório, que retorna a Câmara Federal, quanto o ex-deputado estadual Paulão são acusados de integrar a máfia da Taturana, que desviou mais de R$ 300 milhões da Assembleia Legislativa de Alagoas.

Pesa contra o recente empossado, Francisco Tenório, as denúncias de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha.

Paulão foi condenado.

Além das acusações contra Tenório, o caso do deputado Paulão já teve uma decisão na última semana de 2012, quando o juiz Carlos Aley Santos de Melo condenou 15 participantes no esquema a devolverem o montante usurpado do erário, a perda dos cargos públicos que ocupam e dos direitos políticos.

Vale ressaltar que o efeito da sentença proferida só tem validade depois de transitado em julgado.

A condenação do magistrado afirma que Paulo Fernando terá que devolver R$ 286.765,29 dos empréstimos fraudulentos contraídos junto ao Banco Rural. O deputado federal Paulão é o pri-

meiro petista alagoano a assumir uma vaga na Câmara Federal.

O sobe-desce do foro privilegiado acontece em ambos os casos, tanto de Tenório quanto o de Paulão. Já que tomaram posse na Câmara, todos seus processos são remetidos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Outros condenados – Além de Paulão outros 14 envolvidos na Operação Taturana, realizada em 2007, já foram condenados: Celso Luiz, João Beltrão, Cícero Almeida, Arthur Lira, Cícero Ferro, Cícero Amélio, Adalberto Cavalcante, Fernando Gaia, Marcos Ferreira, Dudu Albuquerque, Maria José Viana, Manoel Gomes de Barros Filho, Antonio Aroldo Loureiro e José Júnior de Melo.

MAIS ACUSAÇÕES Após 12 meses preso acusado de envolvimento em dois homi-

cídios, 1996, do ex-cabo PM José Gonçalves, e em 2005 do pistoleiro Cícero Belém, em fevereiro de 2012, o delegado Francisco Tenório voltou as suas atividades funcionais, em regime de prisão preventiva domiciliar. Seu último mandato foi de 2006 a 2010 como deputado federal, nas eleições seguintes não conseguiu se reeleger e ficou na primeira suplência.

José Gonçalves da Silva Filho, o “Cabo Gonçalves”, era um dos homens mais temidos da Polícia Militar de Alagoas, foi emboscado e assassinado com mais de 70 tiros em maio de 1996 quando abastecia seu veículo em um posto de combustível no acesso ao Conjunto Benedito Bentes. Os pistoleiros usaram pistola calibre 380 e de 9 milímetro, espingarda calibre 12 de metralhadora. A execução

do militar foi ordenada pelos deputados João Beltrão, Antônio Albuquerque e o ex-deputado Francisco Tenório.

A revelação comprometedora foi realizada pelo ex-tenente-coronel PM Manoel Francisco Cavalcante em depoimento prestado na manhã do dia 14 de dezembro de 2009, ao juiz Maurício César Breda Filho, na presença do representante do Ministério Público Estadual, promotor Marcos Aurélio Gomes Mousinho. No interrogatório, Manoel Francisco Cavalcante destacou que o crime foi motivado pelo fato do deputado João Beltrão acreditar que o cabo Gonçalves tinha um plano para matá-lo.

O caso é considerado queima de arquivo, assim como a execução de Cícero Belém.

BOA NOTÍCIA

Cidades de Alagoas vão receber 20% a mais no FPM Medida é para compensar perdas de arrecadação com redução do IPI; novos prefeitos reclamam ODILON RIOS

Repórter

A

pesar da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), registrado em todas as cidades, a reclamação dos prefeitos deve acabar a partir deste mês. É que um estudo aponta uma compensação de 20% nos valores do fundo em prefeituras alagoanas, de dezembro a fevereiro, repondo as desonerações na economia e aliviando os cofres dos municípios.

As estimativas das cotas do FPM foram feitas pela Associação de Transparência Municipal (ATM), entidade sem fins lucrativos, sediada em Salvador.

Em dezembro, o valor do FPM transferido para as prefeituras alagoanas foi de R$ 119,6 milhões (exatos R$ 119.613.648).

Em janeiro, este valor salta para quase R$ 130 milhões (exatos R$ 129.684.081). Em fevereiro, quase R$ 143 milhões (R$ 142.652.489).

Maceió encerra 2012 com FPM de R$ 320,4 milhões (exatos R$ 320.490.098)- de longe, o maior do Estado. Em dezembro, teve R$ 26,6 milhões no fundo

(R$ 26.607.429). Em janeiro- segundo estimativa da associaçãoR$ 28,8 milhões (R$ 28.856.497).

“Perdemos, nos últimos oito anos, R$ 131 milhões com as quedas do FPM”, disse o ex-prefeito Cícero Almeida (PSD), ao falar das contas do Executivo da capital Arapiraca, a segunda maior cidade do Estado, teve FPM de que R$ 70 milhões ano passado (R$ 69.135.470). Em dezembro, R$ 5,7 milhões (R$ 5.739.700); em janeiro, a estimativa é de R$ 6,1 milhões (R$ 6.159.928). Em fevereiro, a cota será de R$ 6,7 milhões (R$ 6.775.921).

Os cálculos são baseados nos resultados das estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2011.

São calculados os coeficientes do FPM para 2012 e as projeções do Tesouro Nacional. Nas estimativas, está deduzido o valor do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, o Fundeb.

BOCA NO TROMBONE Nem de longe, os prefeitos brasileiros vão suspender o rosário de reclamações. Na quartafeira, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) disse que houve queda na receita do

Fundeb. Pelos cálculos da CNM, 90% das cidades tiveram repasse a menor. As cidades do Amazonas registraram maior desconto no repasse.

Enquanto isso, o dinheiro não para de chegar às cidades, via União. Uma Medida Provisória, publicada em 27 de dezembro, prevê compensação por perdas de arrecadação no Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

De acordo com a Medida, a compensação será feita aos Estados de acordo com as perdas de arrecadação, causadas pela redu-

ção das alíquotas interestaduais do ICMS, e aos seus respectivos Municípios, na medida da perda efetivamente constatada.

A União repassará 65% os recursos diretamente ao Estado e 25% aos seus Municípios. O rateio entre os Municípios será com base nos coeficientes individuais de participação na distribuição da parcela do ICMS dos respectivos Estados.

DESONERAÇÕES As desonerações do Governo Federal para estimular a produção da economia nacional, com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é a principal reclamação dos prefeitos, que defendem uma compen-

sação para evitar problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Pelos cálculos da Confederação Nacional dos Municípios, em 2013, a desoneração do IPI vai custar R$ 767 milhões, no FPM. As desonerações são para automóveis, móveis e produtos da linha branca.

As renúncias terminariam no dia 31 de dezembro e as a alíquotas voltariam normal. No entanto, anúncio do governo, no dia 19 de dezembro, prorrogou a medida para junho de 2013.

A desoneração preocupa a Confederação, isso porque a iniciativa enfraquece a transferência de FPM para os municípios brasileiros.

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- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

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ECONOMIA

Ambev é empresa mais valiosa da América Latina; Petrobras cai para 3ª posição

Empresa é avaliada em US$ 129,3 bilhões, seguida da Petrobrás que vale hoje US$ 124,7 bilhões DO UOL,

em São Paulo

A

Ambev fechou o ano de 2012 como a empresa mais valiosa da América Latina, segundo dados da consultoria Economatica divulgados nesta quinta-feira (3). A Petrobras aparece na terceira posição, atrás da Ecopetrol, da Colômbia.

Segundo a Economatica, a Ambev é avaliada em US$ 129,3 bilhões, a Ecopetrol em 126,7 bilhões e a Petrobras em 124,7 bilhões.

Na lista das dez empresas com maior de mercado da América Latina, aparecem ainda as brasileiras Vale, Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.

Petrobras teve maior queda entre empresas brasileiras Considerando-se apenas as empresas brasileiras de capital aberto, a Ambev foi a que teve maior aumento de valor de mercado em 2012, segundo a Economatica.

Em moeda local, o valor da Ambev passou de R$ 187,6 bilhões para R$ 264,3 bilhões. O crescimento, de R$ 76,6 bilhões, representa um aumento de 40,89%.

A empresa brasileira com maior queda de valor de mercado foi a Petrobras, que começou 2012 valendo R$ 291,6 bilhões e terminou o ano em R$ 254,9 bilhões. A perda, de R$ 36,7 bilhões, foi de 12,59%.

Entre as dez empresas com maiores quedas nominais de valor de mercado, cinco são do setor de Energia Elétrica, sendo a Eletrobrás a empresa que teve a maior queda, de R$ 16,8 bilhões.

O valor de mercado de 302 empresas de capital aberto brasileiras no final do ano de 2011 era de R$ 2,13 trilhões contra R$ 2,39 trilhões no final de 2012. O crescimento foi de 262,9 bilhões, ou 12,34%.

O setor com maior crescimento nominal no ano de 2012 foi o de Alimentos e Bebidas, que no final de 2011 tinha R$ 261,6 bilhões de valor de mercado contra R$ 355,4 bilhões em dezembro de 2012. O crescimento foi de R$ 93,8 bilhões, o que representa uma alta de 35,8%.

O setor de Petróleo e Gás é o setor mais atingido no ano de 2012 com queda de R$ 68,9 bilhões. O outro setor com queda é o de Energia Elétrica, com R$ 36 bilhões de queda.

Apesar da crise, 100 mais ricos do mundo ganharam US$ 241 bilhões em 2012 om efeitos avassaladores sobre C a população mundial desde sua eclosão, em setembro de 2008, a

crise econômica foi bastante positiva em 2012 para os bilionários do planeta, conforme revela resumo anual da agência Bloomberg, publicado nesta quarta-feira (02/02). As 100 pessoas mais ricas do mundo ganharam 241 bilhões de dólares no ano que passou, ou, de acordo com comparação feita pelo jornal Publico.es, tudo o que a Espanha – um dos países mais atingidos pela crise – gastou com aposentadorias, desemprego, saúde e benefícios sociais em 2012. Todas as fortunas juntas somam agora 1,9 trilhões de dólares.

No topo da lista da Bloomberg está o magnata mexicano Carlos Slim (à esquerda), com uma fortuna avaliada em 75,2 bilhões de dólares.

As receitas de suas empresas de telecomunicação, imobiliárias e as ações em grupos de comunicação cresceram 21,6% no ano passado.

Slim, que é proprietário da Telmex, o que lhe dá o monopólio das comunicações no México, têm também numerosos negócios na Espanha.

Em 2011, o milionário se tornou um dos sócios privados mais importantes do CaixaBank e em 2012 passou a ser acionista majoritário do time de futebol Real Oviedo Club.

10 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 INFRAESTRUTURA

Governo anuncia conclusão de 65 km do Canal do Sertão Seinfra conclui eletrificação para iniciar operações e levar água aos primeiros trechos; obra terá 250 km. de extensão

O

s primeiros 65 quilômetros do Canal do Sertão estão concluídos, anunciou na manhã desta quinta-feira (3) o secretário de Estado da Infraestrutura, Marco Fireman. Em entrevista à imprensa, o secretário informou que os primeiros trechos serão inaugurados após a conclusão das obras para o fornecimento de energia.

“As obras de eletrificação do canal estão em andamento e assim que esta etapa for concluída nós vamos inaugurar os dois primeiros trechos do Canal. O governador Teotonio Vilela Filho já está agendando com a presidenta Dilma Rousseff ”, explicou Fireman.

Os 65 km iniciais do Canal do Sertão passam pelos municípios de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca. A construção do canal tem sido viabilizada por uma parceria do Governo Estadual com o Ministério da Integração, que garantiu, na última sexta-feira (28), uma injeção de cerca de R$ 250 milhões para combate aos efeitos da estiagem em Alagoas.

Os recursos, viabilizados pelo PAC Seca, serão destinados às comportas do Canal do Sertão e à construção de grandes adutoras no semiárido alagoano, implantadas na Bacia Leiteira, em Minador do Negrão, Estrela de Alagoas e povoados de Igaci, além de Olho

D’Água do Casado e do povoado Piau, em Piranhas.

Energia para operação - Em outubro deste ano, a Seinfra autorizou as obras necessárias para garantir o fornecimento de energia elétrica para o funcionamento dos primeiros 65 km concluídos. Os serviços chegam ao km 70 e os recursos foram garantidos até o km 78. As obras foram licitadas e contratadas até o km 150.

Uma das principais obras estruturantes do Governo de Alagoas, o Canal do Sertão se estenderá por 250 km, ao longo de 42 municípios, beneficiando mais de um milhão de alagoanos.

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- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

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CAOS NO SERTÃO

Prefeita de Major Isidoro recebe uma cidade dilapidada e decreta estado de emergência Só o prefeito e assessores próximos receberam o último salário; caos no município será denunciado ao MP EDENILDA CORDEIRO

Com Assessoria

A

o sentar na cadeira de prefeita de Major Isidoro, Santana Mariano tomou um susto com o descaso deixado pelo antecessor, o médico Ítalo Amaral. O ex-prefeito deixou sem pagar o mês de dezembro os funcionários da Saúde e da Administração do Município. Todos os arquivos dos computadores foram apagados,o que deve dificultar a auditória que está sendo realizada, além de um divida milionária com a Casal, os telefones também estão cortados, sem pagamento desde de junho. O fato já era do conhecimento dos servidores, mas somente na quarta-feira (02), foi constatado oficialmente quando a prefeita sentou na cadeira do Executivo Municipal.

De acordo com o extrato bancário, somente receberam salários o prefeito e os servidores mais chegados, como os parentes e amigos. O fato será comunicado ao Ministério Público. Sem orçamento aprovado e com a situação de calamidade encontrada em várias secretarias pela nova equipe, Santana vai baixar um decreto de emergência com prazo de 90 dias para colocar a prefeitura em ordem, com as primeiras medidas emergenciais.

Outro fato que deixou a equipe indignada é a falta de condições de trabalho. “Além de poucos móveis nas salas, estão velhos e quebrados, tetos e paredes com

rachaduras, forros despencando e mofo em todos os ambientes”, contou a prefeita.

No Hospital Ezechias da Rocha, a situação ainda é muito pior.

Somente deixaram as camas com os colchões, ainda assim com muita ferrugem. Material cirúrgico, televisores, ar condicionados, panelas e até mesmo o saleiro estavam limpos. E muita, muita sujeira do chão ao teto. Sem condições de trabalho, o hospital deve permanecer fechado até que os itens emergenciais sejam comprados. Nos Centros de Apoio Psicossocial (Caps) a situação não é diferente, nem um comprimido foi encontrado.

Santana Mariano disse que apesar de colocar equipe de transição no mês de dezembro não sabe ainda da realidade financeira do município. Já pedi para a secretaria de Finanças fazer um levantamento das contas e do que temos em caixa, ressaltou a prefeita. Esses são os problemas constatados em apenas um dois dias de trabalho da nova gestão.

LIXO Em reunião com os garis , a prefeita Santana Mariano pediu a colocaboração deles e determinou que todos arregassassem as mangas e trabalhassem os dois horários, ja que a cidade se encontra tomada pelo lixo. Dois tratores e duas caçambas estão fazendo o recolhimento. Somente quarta (02) e quinta-feira (03), dezenas de viagens foram dadas pelos veiculos carregados.

Santana Mariano encontra patrimônio público dilapidado; só prefeito e assessores próximos receberam salário em dezembro; caos será comunicado ao Ministério Público Estadual

A limpeza nas ruas estava precária e o recolhimento do lixo vinha sendo realizado uma vez por semana, desde outubro. E que depois que Italo Amaral foi derrotado nas eleições, foram suspensos os carros que faziam este serviços deixando a cidade imunda.

EMERGENCIA Santana Mariano determinou que fossem comprados alguns móveis para que fosse realizada a primeira reunião de trabalho da nova equipe de governo. No Hospital Ezechias da Rocha, a Direção reuniu o grupo de trabalho e vai realizar um mutirão para fazer a limpeza e a dedetização

do local. Serão realizados compras de móveis e remédios para atendimentos básicos e emergencias. “A população não pode ficar sem atendimento por muito tempo. Vamos nos esforçar para que essa situação seja sanada no menor espaço de tempo”, disse a nova diretora da Unidade hospitalar Tânia Albuquerque.

12 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 NOVELA PETISTA

Mensalão ganhará novos capítulos Maior julgamento da história do Supremo deve se estender por pelo menos seis meses. Esse é o prazo médio que os ministros levam para publicar os acórdãos, etapa que antecede a apresentação dos recursos

POR MARIO COELHO

congressoemfoco

A

definição de inocência e culpa e a fixação das penas no mensalão acabou há duas semanas, mas o julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não foi encerrado. Nos próximos meses, as atenções dos advogados de defesa e até do Ministério Público Federal ficarão voltadas para a publicação do acórdão. Somente após isso acontecer é que recursos como embargos de declaração e embargos infringentes poderão ser apresentados à corte.

No total, foram condenados 25 dos 38 réus presentes na ação do mensalão, 12 acabaram absolvidos e um, o argentino Carlos Alberto Quaglia, teve seu processo remetido à primeira instância por falhas processuais. Entre os que tiveram a culpa reconhecida, dez devem cumprir a pena em regime fechado e outros 13 em regime semiaberto. Dois tiveram a reclusão convertida em restrição de direitos. As penas chegam a 250 anos de prisão e passam dos R$ 22 milhões em multa.

Além das penas de prisão e das multas, os ministros do STF determinaram a perda do mandato dos três réus que hoje são deputados federais: João Paulo Cunha (PT -SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). A decisão causou polêmica e provocou reações na Câmara. Em diversas oportunidades, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), disse que somente o Legislativo pode cassar o mandato dos parlamentares.

Mesmo antes da publicação do acórdão, os advogados de defesa já estudam os vídeos do julgamento para poder elaborar os recursos.

Os embargos de declaração, que

existem para eliminar possível obscuridade, omissão ou contradição e, em alguns casos, dúvida, devem ser apresentados até cinco dias após a decisão ser publicada.

Já os infringentes, que em tese podem resultar em uma nova análise do caso, têm 15 dias de prazo.

“Eu não aplaudo nem vaio a pena porque considero que o julgamento de Roberto Jefferson não terminou. Deverão ser enfrentadas matérias, contradições, que serão tratadas por embargos de declaração”, disse logo após o julgamento o advogado Luiz Francisco Barbosa, responsável pela defesa do presidente nacional licenciado do PTB, Roberto Jefferson. Para ele, Jefferson não poderia ser condenado criminalmente por ter protegido a inviolabilidade do voto.

Durante o julgamento, os ministros consideraram que a forma com que os deputados votaram em propostas como a da reforma da Previdência, em 2003, configurou o chamado ato de ofício necessário para a configuração da corrupção passiva. No entanto, na avaliação de Luiz Francisco Barbosa, os parlamentares não podem ser condenados por isso. Somente o próprio Congresso poderia decidir pela culpa ou inocência. No caso de Jefferson, isso ocorreu. Ele perdeu o mandato por decisão dos pares.

Ex-ministro da Justiça no governo Lula, Marcio Thomaz Bastos foi o responsável pela defesa de José Roberto Salgado, ex-vice-presidente do Banco Rural.

Insatisfeito com o resultado, chegou a publicar um artigo no site Consultor Jurídico fazendo um balanço crítico sobre os acontecimentos no direito penal em 2012.

Sem citar nominalmente o julgamento do mensalão, ele disse que a “tendência repressora” da Justiça brasileira passou dos limites.

Além disso, deixou claro que

os advogados vão buscar todas as formas de reverter a decisão do STF. “Como ensinava Ruy Barbosa, se o réu tiver uma migalha de direito, o advogado tem o dever profissional de buscá-la. Independentemente do seu juízo pessoal ou da opinião publicada, e com abertura e tolerância para quem o consulta. Sobretudo nas causas impopulares, quando o escritório de advocacia é o último recesso da presunção de inocência”, afirmou.

SEIS MESES

A própria experiência do Supremo mostra que a publicação do acórdão pode levar mais tempo que o esperado. Existe a expectativa dentro da corte de que o resumo só seja liberado em abril.

No entanto, em outras ações penais envolvendo parlamentares, o tempo foi outro. Em média, nos casos de condenação, foram necessários seis meses para o acórdão ficar pronto. Foi o caso, por exemplo, do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado a 13 anos de prisão por formação de quadrilha.

De acordo com Lucas Albuquerque, pesquisador da faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro (FGV-RJ), cada ministro teria até 20 dias para revisar o seu voto antes da publicação do acórdão. A redação fica a cargo do relator ou do ministro responsável pelo voto condutor. Se cada um dos nove integrantes da corte levar esse período, seriam necessários pelo menos seis meses para publicar o resumo da decisão.

Mas não é incomum ultrapassar esse período. A condenação do ex-deputado Cassio Taniguchi (DEM-PR), por exemplo, que ocorreu em 20 de maio de 2010, até hoje não teve seu acórdão publicado. O relator da ação penal é o ministro Celso de Mello. O decano da corte fez, durante as sessões, reclamações sobre o excesso

Presidente do STF e relator do mensalão Joaquim Barbosa de trabalho no Supremo. “Há um prazo fixado no regimento, contado a partir do dia da proclamação do resultado”, disse o presidente do STF e relator do caso, Joaquim Barbosa, no último dia do julgamento.

FATIAMENTO

No fim do julgamento, os próprios ministros criticaram a Ação Penal 470. Em especial, o fato de o caso não ter sido desmembrado.

Em 2007, os integrantes da corte rejeitaram essa possibilidade. Cinco anos depois, os ministros tiveram de se reunir por mais de quatro meses, com pelo menos três sessões semanais, para chegar ao resultado. “Vocês nunca mais vão ouvir falar de uma ação tão longa, de um julgamento tão complexo”, afirmou Joaquim.

Para ele, fica a lição de que o STF não deve chamar para si

um processo deste tamanho. Em 2007, ele sugeriu o desmembramento, mas acabou vencido pela maioria. “A lição que não se deve chamar para si processo dessa dimensão, o tribunal está paralisado”, opinou. Durante o período, o Supremo realizou apenas quatro sessões com pautas diferentes do mensalão.

“Pelo menos conseguimos ultrapassar essa etapa. Que tenhamos conseguido terminar esta ação, já é uma proeza extraordinária, apesar do tempo longo que levou para essa conclusão”, completou Joaquim. Outros ministros criticaram o modelo de julgamento. Entre eles, Luiz Fux. Em plenário, ele disse que uma ação com muitos réus era cansativa para os integrantes da corte. Também reclamou da exposição que um caso longo pode gerar no Judiciário.

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- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

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CAMPANHA NA RUA

Téo Vilela defende empréstimo externo e critica discurso de Collor “Esse homem vive do gogó”, diz governador sobre o senador do PTB CLÁUDIO GALVÃO

www.alagoas24horas.com.br

O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) decidiu reagir às declarações - e acusações - do senador Fernando Collor de Mello (PTB) sobre o chefe do Executivo estadual.

Collor e Vilela serão prováveis adversários nas eleições de 2014, disputando a única vaga de senador. O governador vem

sendo alvo recorrente de Collor e decidiu rebater as acusações. Em entrevista ao Programa Cidadania, do radialista França Moura, na manhã desta quinta (3), Vilela disse que Collor nunca ‘viabilizou nenhum recurso para Alagoas’, a despeito da atuação dos seus colegas de parlamento, Benedito de Lira (PP) e Renan Calheiros (PMDB).

Vilela citou a revista Veja, que avaliou o desempenho dos senadores no Congresso Nacional e

atribuiu nota zero ao senador alagoano. “Foram considerados presença, atuação, projetos de lei, enfim, e ele (Collor) recebeu nota zero”, citou Vilela.

O governador também propôs um exercício de memória, pedindo as pessoas que citassem alguma obra executada por Fernando Collor quando este esteve à frente do Executivo. “Este homem vive do gogó”, em alusão à eloquência do discurso de Fernando Collor.

Avaliando a sua própria administração, Téo Vilela disse que o momento é de ‘ter fé e confiança’ e citou a redução dos índices de criminalidade, após as ações implementadas no Brasil Mais Seguro – Alagoas, a inauguração do primeiro trecho das obras do Canal do Sertão, a aprovação do estaleiro pelo IMA, além do crescimento industrial registrado na sua administração.

O governador ainda defendeu a contração do novo em-

préstimo, segundo ele ‘dinheiro barato’, que assegura os investimentos no Estado. Vilela também foi enfático ao afirmar que não será possível a implantação imediata do Plano de Cargos e Carreiras (PCCs) dos servidores da educação. A alegação é de que a crise financeira que atingiu o mundo resultou numa perda de arrecadação de mais de R$ 230 milhões, inviabilizando a arrecadação. Vilela, no entanto, disse acreditar que o desempenho será melhor neste ano de 2013

14 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 VIOLÊNCIA

Mortes no trânsito crescem 115% em três décadas

Desde 1980 até hoje morreram 1.025.346 pessoas; em 2014 mais de 50 mil óbitos podem acontecer no Brasil REDAÇÃO

com informações do Ins. Avante Brasil

O

Instituto Avante Brasil divulgou pesquisa inédita sobre a violência no trânsito no Brasil e a estimativa é preocupante. Apenas durante a Copa do mundo o número de mortes em acidentes de trânsito pode chegar a 5.148 óbitos. Em 2014, o país computará 50.241 mortes no trânsito. De 1980 até hoje já morreram mais de 1 milhão de pessoas. O Instituto em sua pesquisa, “Mortalidade no Trânsito, 31 anos de Mortes no Brasil, 1980-2010”, aponta que nestes anos houve um crescimento de 115% no número de mortes. Com crescimento de 33 na taxa de mortes por 100 mil habitantes.

Comparado com número de homicídios, a média de crescimento anual para este período foi de 2,81%. Nos últimos 10 anos ( de 2001 a 2010), houve um crescimento de 40,3% no número de mortes. E um crescimento de 26,6% na taxa de mortes por 100 habitantes. Neste período a média de crescimento anual de homicídios é de 4,06%. Para a década de 2001 a 2010, o instituto calculou a média de crescimento anual de mortes no trânsito com base oficiais nos dados do Datasus, de 4,06%. As projeções das mortes que podem ocorrer em 2014, o instituto se baseou nesta média da década (2001 a 2010), de 4,06%, por nossa realidade socioeconômica brasileira estar mais próxima deste período.

De acordo com a pesquisa, com esta média de 4,06% de crescimento anual de mortes, foi possível traçar a projeção de mortes até o ano de 2050. O levantamento é feito com cada

dado calculado com base no ano anterior, acrescido da média de crescimento anual. “ Portanto, para 2012 temos a estimativa de 46.395 homicídios”.

O instituto informou ainda que as projeções explicadas anteriormente serve como base ao delitômetro. Ao ter suas páginas carregadas os contadores do delitômetros mostram o número de pessoas que foram mortas no trânsito até aquele momento e que o cálculo é feito da seguinte forma: Soma das mortes anuais de 1980 até 2011 mais as mortes de 2012 que ocorreram até o momento da abertura da página.

“A conta de quantas pessoas morreram até o momento em 2012 é feita com base na estimativa de mortes totais para o

ano de 2012. Por exemplo: em 2012 estimamos que morreram 46.395 pessoas assassinadas.

Isso é equivalente a dizer : 3.

866 mortes por mês; 127 mortes por dia; 5 mortes por hora ou de acordo com dado que o contador usa para atualizar os números, uma pessoa morre a cada 681.591 milisegundos (11 minutos e 21 segundos)”.

LEI SECA Em vigor, a nova lei seca (Lei 12.760) endurece as sanções contra quem dirige embriagado.

E foi aproveitando o momento de discussão sobre o problema da violência no trânsito e as mudanças na legislação, que o Instituto Avante Brasil (IAB), presidido pelo jurista e professor Luiz Flávio Gomes, lançou

a pesquisa. O documento apresenta uma projeção do número de mortes no trânsito durante o mês da Copa do Mundo de 2014, o impacto da Lei Seca e suas complicações jurídicas, além de uma visão internacional sobre o problema, com o ranking mundial de mortes no trânsito e número de mortes por 100 mil habitantes.

O estudo mostra dados desde 1980, quando o número de mortes no trânsito era de 19 mil mortes, até 2010, quando o número de mortes no trânsito era de 42.844. No ano de 2002 começou o “boom” de carros no país, logo, este é o ano que começa a aumentar o número de mortes no trânsito, que registra 32.000 no período. Seguido os anos, em

2003, aconteceram 33 mil mortes e em 2004 aconteceram 35 mil. Na década, o único ano com baixos índices foi o ano seguinte à Lei Seca, ou seja, 2009.

Os números de morte no trânsito do Brasil são superior aos da Europa. A pesquisa explica que no continente Europeu foi levado em conta a educação, a engenharia da estrada, das ruas e dos carros, a fiscalização, os primeiros socorros e a punição.

O jurista e professor Luiz Flávio Gomes, alerta para que haja uma fiscalização maior, o que poderá reduzir estes números de mortes. “Se não houver muita mobilização e muita conscientização do motorista, a Lei Seca não vai surtir efeito”, declarou Luiz Flávio Gomes.

extra

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013

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MENSALEIRO

Genoino espera ser “bombardeado” por jornalistas somente depois da posse REDAÇÃO COMUNIQUE-SE

C

ondenado no julgamento do mensalão, o ex-presidente do PT, José Genoino, deve assumir como deputado federal nesta semana. O político foi à Câmara a quarta-feira, 2, tratar de sua posse e, na ocasião, não falou com a imprensa.

Para ele, jornalistas poderão fazer perguntas somente depois de voltar ao cargo.

“Só falarei amanhã [quinta, 3], depois de empossado deputado.

Hoje, nem no pau de arara. E tem o pau de arara antigo e o moderno.

Amanhã, depois da posse, vocês me bombardeiam”, disse, dirigindo-se aos repórteres que cobrem o Congresso. As informações são do Brasil 247.

“Pau de arara” e “torturadores” são palavras conhecidas pelos jor-

nalistas, principalmente para os que estão em Brasília. Desde o ano passado, Genoino usa as expressões para falar da imprensa e afirma que a situação é equivalente à ditadura.

“Vocês são urubus e torturadores da alma humana. Vocês fazem igual aos torturadores da ditadura.

Só que agora não tem pau de arara, tem uma caneta”, afirmou o petista a um repórter da Folha de S. Paulo no dia das eleições. Na época, o político ficou irritado com a presença dos profissionais e “desistiu” de votar.

Com pena que soma seis anos e 11 meses, Genoino pode assumir como deputado, pois o Supremo Tribunal entende que a perda dos direitos como político só pode acontecer no fim do processo e ele ainda não acabou. O petista é o primeiro da lista para assumir o posto na coligação.

O petista Genoino irá assumir a vaga de deputado federal mesmo sendo condenado no escândalo do mensalão asasasdas

16 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 ENTREVISTA

MALTA MARQUES: “Precatórios serão pagos nessa gestão”

Novo presidente do TJ/AL quer profissionalizar administração do Poder Judiciário; concurso para cartórios e mais um para servidores devem ser realizados VICTOR AVNER

victoravner@yahoo.com.br

O

desembargador José Carlos Malta Marques é o novo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL).

O magistrado foi empossado no cargo na quinta-feira (03) para um mandato de dois anos à frente do Poder Judiciário. No biênio, ele pretende resolver um antigo problema dos alagoanos: o pagamento dos precatórios.

De acordo com o presidente, os credores finalmente devem começar a receber o dinheiro a que têm direito.

“O setor está completamente organizado, a sequência de pagamento está composta rigorosamente na ordem cronológica”, afirma Malta Marques. O processo de organização se iniciou na gestão do desembargador Sebastião Costa Filho, mas os pagamento não aconteceram na prática.

Para Malta Marques, o problema já está superado.

“Temos um valor já depositado pelos devedores e nós vamos seguir liquidando o máximo possível”, pontua. No

entanto, o pagamento de parte dos precatórios ainda deve ficar para os próximos gestores.

“Mas pelo menos avançar bem a gente avança”, completa.

Além de solucionar o problema dos precatórios, o desembargador ressalta que quer profissionalizar a administração do TJ/AL. Na sua avaliação, o Poder Judiciário alagoano ainda está atrasado nesse ponto. “Pretendemos dar um cunho de maior profissionalismo ao andamento de toda a gestão administrativa”, declara.

Nessa profissionalização, dois novos concursos podem ser realizados: para as serventias extrajudiciais – os cartórios – e para os servidores da Justiça de 1º grau. Os dois certames, contudo, devem ficar para o segundo ano de sua gestão. Confira entrevista exclusiva ao jornal Extra: Extra - Como o senhor avalia a gestão do desembargador Sebastião Costa Filho?

José Carlos Malta Marques - Altamente positiva.

O desembargador Sebastião notabilizou-se por ter sido um presidente muito austero, muito independente e com ações muito decisivas em vá-

rios campos. Foi também administrativamente um presidente muito cauteloso e muito zeloso com o erário. Foi uma administração modelar. Tanto assim, que um dos pontos do nosso plano de gestão é seguir essas diretrizes de austeridade e transparência implantadas pelo desembargador Sebastião.

E o que precisa ser corrigido?

O norte da nossa administração é tentar dar um sentido de profissionalismo à vida do Poder Judiciário de Alagoas.

O Poder Judiciário de Alagoas, administrativamente, é um Poder muito amador, que trabalha com muita improvisação. Nós pretendemos dar um cunho de maior profissionalismo ao andamento de toda a gestão administrativa do Tribunal.

Amador em que sentido?

Por exemplo, determinado setor do Tribunal precisa de um técnico, mas as soluções que historicamente se tomam são amadoras, caseiras: “vamos aproveitar Fulano de Tal”.

O Fulano de Tal pode ter as melhores das intenções, mas é

um homem de conhecimento administrativo limitado. Assim a administração fica trabalhando improvisadamente.

Isso tem deixado a administração com algumas deficiências. A gente vai tentar, o máximo possível, dar um sentido de tecnicidade na administração.

Por que isso acontece? Não tem pessoal capacitado?

Não é que não tem pessoal capacitado. Mas é que as escolhas são feitas sem critérios mais técnicos. Às vezes ocorre de dar certo, mas às vezes não.

E isso gera reflexos na administração.

Recentemente, o CNJ avaliou negativamente a gestão estratégica do TJ/AL. Foi por conta desse amadorismo?

O problema da gestão era que o Tribunal, apesar de ter um plano quinquenal, não vinha executando esse plano por conta dessas improvisações. Acho que essa avaliação do CNJ é antiga, porque o desembargador Sebastião foi quem iniciou a ideia de contratação da Fundação que fez o plano de gestão atual. Na próxima avaliação que o CNJ

José Carlos Malta Marques promete co

extra

fizer, a nota do Poder Judiciário Alagoano já vai ser bem melhor.

Os precatórios judiciais ainda não estão sendo pagos...

Vai ser agora. Precatório é uma coisa que vinha, historicamente, com os pagamentos sendo dificultados. Já há aquela ideia cultural no Brasil de que dinheiro que vai pra precatório ninguém recebe, mas o próprio CNJ tratou de desmistificar isso. A ministra Eliana Calmon tratou de dinamizar os setores de precatório do país todo e Alagoas não foi diferente. O setor está completamente organizado, a sequência de pagamento está composta rigorosamente na ordem cronológica. O primeiro deles, o mais antigo, deu muito trabalho em função de discordância de valores entre as partes. E, por força da ordem cronológica, enquanto esse primeiro não fosse superado, não poderia pagar os outros. Só recentemente esse primeiro foi superado. Agora vamos partir para o segundo bloco de pagamentos e, se houver dificuldades, nós vamos fazer uma coisa diferente. Se tiver discussão, vamos deixar de lado e seguir pagando de acordo com a ordem cronológica.

concluir a novela dos precatórios

Isso não permitiria que os pagamentos voltassem a acontecer fora de ordem?

Não, não. Apenas o precatório com problema será isolado. A sequência será mantida. Por que vamos fazer isso? Deve ter muito mais de um ano que está no primeiro precatório, não andou nada.

Os credores estão reclamando, com razão, porque tem mais de um ano que o setor de precatórios foi inaugurado e travou porque teve um problema no primeiro pagamento. E se a gente for para o segundo e acontecer a mesma coisa? Vamos pagando o dos outros. Quando resolver esse problema, o precatório será imediatamente pago.

O problema do não paga-

mento de precatórios vai ser resolvido na sua gestão?

Vai ser resolvido. Já está resolvido, porque está equacionado. Surgiram apenas esses entraves que são mais de ordem burocrática, mas pretendemos superar esses obstáculos. É possível pagar todos os precatórios?

Não sei. O volume é muito grande e depende de recursos. Temos um valor já depositado pelos devedores e nós vamos seguir liquidando o máximo possível. Não é provável que se cumpra todos, mas pelo menos avançar bem a gente avança.

O Tribunal está realizando um concurso público para preenchimento de cargo no 2º grau, mas ainda há carência no 1º grau. Vai haver novo concurso na sua gestão?

Isso passa pela questão orçamentária. Em que pese o fato de que nosso orçamento teve o maior aumento entre os Poderes do estado, foi o que ficou mais defasado em função da realidade financeira do Poder. Enquanto determinados Poderes tem um ou dois imóveis, nós temos aproximadamente 170 prédios espalhados pelo estado. É um Poder enxuto, mas de uma folha pesada porque tem uma quantidade de funcionários muito grande. Vamos examinar a nossa realidade orçamentária, a possibilidade de utilizar verba de pessoal de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal e, no momento em que tivermos como fazer seleção desse pessoal, imediatamente nós faremos, porque a nossa carência de pessoal no 1º grau é muito grande.

Houve um erro de estratégia ao optar por fazer,primeiro, concurso para o 2º grau?

Eu não diria que foi um erro, mas um equívoco de perspectiva. Há justificativas, também, para esse concurso que foi feito. Nessas carreiras

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

também há carências no Tribunal. A minha perspectiva é que a “prioridade um” está no 1º grau, mas também há prioridade no 2º grau. Então não foi erro. Foi um equívoco de perspectiva, de visão do problema.

O senhor pretende realizar esse concurso para o 1º grau na sua gestão?

Pretendo e quero fazer isso. A carência é muito grande e recebi uma informação de que temos comarcas praticamente sem funcionários efetivos. Isso provoca um caos, porque teremos que fazer remoções de outras comarcas que já estão, também, com carência. Ou então se recorrer a uma coisa que nunca me foi muito recomendável, que são os convênios com as prefeituras das comarcas para que haja uma cessão recíproca de funcionários.

Por que isso não é recomendável?

Porque são funcionários de outro Poder trabalhando dentro do Poder Judiciário.

Há de convir que o funcionário que é da prefeitura tem zelo maior pela prefeitura. E ainda existem os interesses.

Na maioria das comarcas existem ações em que há interesse da municipalidade. E esses processos seriam trabalhados por funcionários da própria municipalidade. Isso não é uma boa política. Nós pretendemos usar, o mínimo possível, esse tipo de convênio.

Um concurso já anunciado, mas que não se concretizou, é o das serventias extrajudiciais, os cartórios. Vai sair do papel?

Tem ações judiciais com liminares que inviabilizaram a realização do concurso. Mas é uma coisa irreversível. Terá que haver, inclusive, porque é uma determinação do CNJ. Tem que se superar esses entraves judiciais para realizar o concurso dos cartórios.

Mas é possível superar es-

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ses entraves?

Temos que superar, porque a regra é que as serventias sejam oficializadas. A discussão sobre o direito na titularidade das serventias é uma coisa extremamente nebulosa e complicada, com leis que existiram de todos os sabores. Agora nós temos que ter a última palavra sobre isso para poder fazer o concurso. É algo que não depende mais do TJ/AL? Não depende. Agora nós pretendemos fazer um estudo para verificar aquelas serventias que estão vagas e não há nenhum questionamento judicial. Aí já vamos avançar nesse caminho. Faríamos um concurso para as serventias que não tem problema e depois faríamos outro. Isso é uma ideia que nós vamos trabalhar, ainda não está definido. Queremos avançar na resolução do problema para não ficar da forma como está indefinidamente.

Qual será a característica de sua gestão?

Organização do poder. Sair dessa ideia de improvisação e amadorismo e tentar fazer uma gestão mais tecnicamente qualificada. A valorização dos que prestam serviço ao Poder Judiciário, tanto os magistrados quanto os servidores, também está com cores muito vivasno nossos plano. E, principalmente, pretendemos desenvolver políticas no sentido de impulsionar o Poder Judiciário na direção da sociedade, na direção do povo. É a nossa grande finalidade e ainda existe um certo distanciamento.

Nós pretendemos desenvolver políticas que coloquem o Poder Judiciário bem mais próximo da população em geral: presença efetiva do magistrado na comarca, participação do magistrado na resolução de conflitos antes da judicialização, políticas proativas de conscientização das pessoas de seus direitos e da cidadania.

Tudo isso são políticas que estão inseridas no nosso plano.

18 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013

extra

PEDROOLIVEIRA

Para refletir:

à beira dos túmulos” (Do humor inteligente de Sebastião Nery).

Tem tudo pra dar certo

(Com informações de O GLOBO)

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“Os vices são como os ciprestes. Só crescem

pedrojornalista@uol.com.br

RECIFE -O novo prefeito de Recife, Geraldo Julio (PSB), assumiu o cargo prometendo uma gestão profissionalizada, com metas de desempenho, e, de imediato, extinguiu 632 cargos comissionados. Com um discurso recheado de elogios ao seu padrinho político, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ele também criticou seus antecessores, sem citar nomes. Nos últimos 12 anos, Recife foi administrada pelo PT, com o apoio do PSB. – “A urgência exige uma gestão eficiente, que faz mais com menos e em menos tempo. Uma gestão profissionalizada, com metas e prazos a serem cumpridos, servidores valorizados e a utilização do mérito como importante instrumento na busca de resultados. - Passamos alguns anos, ou, quem sabe, décadas, vivendo um sentimento muito triste, que foi o tempo da desesperança.. Hoje, a esperança voltou e em 2012 se transformou em uma grande expectativa, se consolidou em um novo sentimento: vontade de participar da mudança que nossa cidade vai viver - afirmou. O novo prefeito vai governar com folga política: dos 39 vereadores empossados só quatro são de oposição. Mesmo assim, Geraldo Julio preferiu não esperar e conseguiu, antes de assumir, aprovar três projetos de lei que, a seu pedido, foram enviados à Câmara Municipal pelo gestor que deixou o poder, João da Costa (PT). O primeiro projeto cria uma política de parcerias público-privadas (PPPs) para o município; o segundo cria a função de analista de gestão; e o terceiro promove uma reestruturação administrativa.

A aposta que o povo de Recife fez no novo, nas mudanças, parece mostrar resultados já no discurso do prefeito Geraldo Júlio. Não prometeu “honestidade e responsabilidade”, pois isto está implícito ao exercício do cargo. Não prometeu ser “intolerante com a corrupção”, pois o absurdo seria ao contrário. Foi pontual e direto no quesito eficiência e profissionalismo competente na gestão da coisa pública. Ficou claro em suas palavras que o secretário que não cumprir metas “vai pra rua”.

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013

Fazendo a diferença Um jovem político promissor em meio a tantos desmandos e atentados ao interesse público dá lição de seriedade. O exemplo a ser registrado vem de União dos Palmares através do vereador Bruno Leitão Praxedes, presidente da Câmara Municipal ao devolver no dia 28 de Dezembro a importância de R$ 62.741,00 aos cofres públicos como sobra do Duodécimo. Poderia ser normal, mas é inusitado, pois a prática geral é “ratear” a sobra entre os vereadores. Que a lição seja copiada.

Coisas para aprender e fazer Desabafo da emoção A vice-prefeita Lourdinha Lyra foi “um poço de mágoa” na sua despedida do cargo. Visivelmente emocionada anunciou para todos que a administração de Cícero Almeida “foi de arranjos, conchavos e negociatas”. Acusações muito sérias para quem ocupou o segundo posto mais importante na gestão. Fez questão de agradecer ao seu marido, filhos e ao governador o apoio ao seu trabalho. Esqueceu-se de agradecer a quem lhe deu o cargo: o seu pai, deputado João Lyra, mas deve ter tido muitas razões para o esquecimento.

A posse de Célia Rocha Segundo a imprensa local aprefeita Célia Rocha teve uma posse das mais concorridas e em grande estilo. Fez um brilhante e emocionado discurso dando ênfase ao seu programa de governo e o cumprimento de promessas de campanha. E ressaltou na sua característica espontaneidade: “Vou cuidar das pessoas, pensar urgentemente na questão da mobilidade, investir no social e a retirar de vez o caráter provinciano de Arapiraca para assumir definitivamente sua posição de metrópole”.

Lideranças de toda a região se fizeram presentes à posse de Célia numa demonstração do alcance de seu prestigio político e sua influência além dos limites do seu município.

O prefeito Luciano Barbosa entregou o cargo com altos índices de aprovação pela população foi também alvo de muitas homenagens.

A força da mulher Seguindo o rumo de sua campanha quando foi dada muita ênfase à “força e a união da mulher arapiraquense” a prefeita Célia Rocha armou a composição do seu secretariado com mais de dois terços de competentes figuras do sexo feminino. As principais pastas da administração serão dirigidas por mulheres: Secretaria de Governo com a sua escudeira número um a destacada profissional Maria Cicera Pinheiro, além de Finanças, Administração, Planejamento, Educação, Indústria e Comércio, Limpeza e Iluminação, Controladoria Geral, Cultura e Turismo, Políticas para a Mulher e na Assessoria de Imprensa a jornalista Monica Nunes.

Para a Secretaria de Saúde foi buscar o competente e experiente gestor Ubiratan Pedrosa Moreira, que já foi secretário estadual de saúde e exercia o mesmo cargo em Feira de Santana (BA). Um secretariado que promete.

Um recado aos gestores que esta semana assumiram os cargos de prefeitos: por favor, anotem em suas agendas e com certeza irão errar bem menos.

O interesse público deve estar em primeiro lugar sempre e nunca os “acertos políticos”, o interesse de grupos ou da família. Os princípios da moralidade e da legalidade são condições para se fazer um bom governo, pois não os cumprindo incorrerá em crime de responsabilidade e sujeito às penas cíveis e criminais. O ser honesto e incorruptível não basta se não atender ao critério de eficiência também previsto em lei. Não conte a honestidade como mérito, mas como obrigação. O servidor público é parte fundamental na execução de um bom ou ruim trabalho em sua administração. Prestigiar o funcionalismo sem abrir mão do cumprimento de seus deveres. Use e abuse da meritocracia. Invista na capacitação e treinamento de pessoal em busca da melhoria dos serviços públicos e do atendimento da população, do cidadão contribuinte. Lembre-se: você é um “gerente da coisa pública” não o “dono”. Nem tudo o que você quer pode ser feito.

Siga rigorosamente uma orientação jurídica segura e voltada para o cumprimento das leis e da Constituição. Se você cumprir essas regrinhas básicas terá tudo para obter êxito em sua administração.

Caso contrário o seu futuro político poderá estar ameaçado por improbidade, execração pública e até mesmo a cadeia. Boa gestão para todos e depois não digam que não avisei.

Em tempo: Deixo de registrar na coluna detalhes ou comentários sobre a posse do prefeito Rui Palmeira, pois não pude comparecer. Estava em Recife. Torço e confio em sua administração e no seu compromisso com o povo de Maceió.

20 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 ARTIGO

A prisão l *MANOEL FERREIRA LIRA

jornalista e advogado

E

u não sabia como agir. Se fazia parte da passeata pelas ruas centrais de Salvador, protestando contra a ditadura militar, ou se acompanhava as manifestações estudantis e cobria os acontecimentos para o Jornal da Bahia, onde era repórter. Decidime por participar das manifestações. À tarde, vestindo um blusão azul (apesar do sol forte de todos os dias), saí gritando palavras de ordem contra a ditadura, contra o governo estadual, contra a polícia da Bahia, contra tudo.

Alegre, cheio de vigor da juventude, ia com a manifestação estudantil em direção à praça da Sé, passando pela avenida Sete e rua Chile.Em frente ao palácio do governo, na esquina entre a rua Chile e o Paço Municipal, vi quando dois braços se erguiam segurando uma máquina fotográfica. Ela clicava repetidamente.

Não titubiei. Mesmo pequeno, fiz um esforço e pulei para alcançar os braços de alguém que se escondia por trás da janela do palácio. Arranquei a máquina daquela pessoa e a joguei no chão de asfalto. As fotos que tentavam tirar dos manifestantes estavam irremediavelmente perdidas. Pelo menos, naquele dia, por aquela máquina, ninguém seria identificado.

Estava com a alma lavada.

Tinha cumprido minha parte no “processo revolucionário”. Voltei para o quarto onde morava, lá pelas l8h, cheio de orgulho. Dormi como um anjo.

Era o ano de 1968. O Brasil fervia com as manifestações estudantis. Rio, São Paulo, Salvador eram palcos para estudantes universitários e secundaristas.

Na Bahia, governava o estado Luís Viana Filho, ex-ministro da Justiça de Castelo Branco. Era seu vice Jutahy Magalhães.

Na manhã seguinte à minha gloriosa ação dirigí-me ao

Jornal da Bahia. Na pauta, estava a escala para cobrir o movimento estudantil daquele dia. Gilson, chefe de reportagem, que segundo diziam, era membro do PCB, me orientou sobre a cobertura. Delicada, segundo ele, pois a censura atuava em todos os setores da imprensa.

E lá estava eu, novamente com o mesmo blusão azul, percorrendo as ruas Sete e Chile. Agora sem as palavras de ordem, sem o “abaixo a ditadura” do dia anterior. Compenetrado, seguia as manifestações, o movimento das tropas da Polícia Militar, as correrias e os gritos de dor. Lá pelas 17h, em frente ao Paço Municipal e de costas para o Elevador Lacerda, fiquei a assistir a tudo. Estava acompanhado de Ariosvaldo Matos, meu professor de Jornalismo, e correspondente do Jornal do Brasil, e de Eliezer Gomes, do jornal A Tarde.

Sirenes, gritos, bombas de gás lacrimogênio, correrias. Era o auge das manifestações. De repente, uma mão me cutuca as costas. Virei-me. Era um cidadão alto, magro, de terno escuro. Chamou-me ao lado, agarrou meu braço esquerdo e disse que alguém queria falar comigo no pátio do Palácio do Governo.

Não pude nem avisar os outros.

Quando dei de mim, um portão fechava-se às minhas costas.

O homem de preto saiu em direção a uma porta estreita, que dava para op interior do palácio.

Senti um calafrio. Por que estava eu alí, sentado naquele banco, fora das minhas obrigações de repórter? Não lembrava de meu dia de glória anterior!

O tempo ia correndo. E ninguém aparecia. As horas estavam embaralhadas e só indagava: “por que estou aqui”?

Estava neste vagar quando aquele homem surgiu frente a mim.

-Quem é você? De onde você é? Por favor, me dê sua carteira

Caricatura: Mary Anne Lopes

de identificação, disse ele. Logo em seguida desapareceu novamente. Consegui verificar as horas. Eram 17h30m. Ia escurecendo em Salvador. Foi quando o portão se abriu e por ele passou Ariosvaldo Matos. “Agora, sim, tudo se resolverá,” pensei.

Ariosvaldo olhou para mim e exclamou: -Que você está fazendo aí!?

-E eu sei! disse. Até agora não falaram nada. Só me mandaram ficar aqui, sentado. E levaram minha carteira de identidade.

-Tá certo, fique aí que eu vou saber alguma, disse Ariosvaldo.

Ele também entrou porta a dentro, em direção ao palácio.

Pouco tempo depois, surgiu uma pessoa, desconhecida para mim.

-Diga seu nome. De onde você é? Onde você nasceu? Que faz na Bahia Respondi a tudo: meu nome, que era alagoano, natural de Feira Grande e trabalhava no Jornal da Bahia como reporter e estava alí cobrindo as manifestações estudantis.

A pessoa foi embora, sem nada mais dizer.

Eram 18h30m quando chegou uma outra pessoa. E as mesmas perguntas: -Quem é você? De onde é?

Onde nasceu? Que veio fazer aqui? Depois, pediu para acompanhá-lo.

Entramos no palácio, subimos uma escada de madeira e demos numa grande sala cheia de gente. Birôs tinham uns cinco.

Havia dois serviços de rádio. Fui levado à frente de uma pessoa alva, alta, magra. Educadamente, perguntou meu nome, meu endereço, de onde era, que fazia em Salvador. Respondi a tudo. Olhei para o lado e vi Ariosvaldo Matos junto a uma senhora gorda, baixa, negra. Depois soube que era Zilá, correspondente do jornal O Estado de São Paulo.

- Sente-se aí, disse-me o homem.

Após uns 15 minutos, mais ou menos, aquele homem - que parecia ser o chefe daquela bagunça - disse-me: - Olha, foi um engano. O governador encarregou-me de pedir-lhe desculpas. O senhor está liberado, afirmou.

Foi um alívio. Virei-me para Zilá e Ariosvaldo e conversamos durante poucos minutos. Agradeci a eles e me despedi. Foi aí que surgiu novamente a figura magra, alta, que me havia conduzido até o pátio do palácio.

- Olha, senhor, vou acompanhá-lo até a porta que vai dar até a rua Chile. Desculpe-me. Deve ter havido algum engano.

Dizendo isto, desceu as escadas comigo. Eu ainda retruquei: - Não precisa me acompanhar, não! Isto é da vida e da profissão Quando chegamos quase na calçada do palácio, vi um jipão com os fundos abertos e duas pessoas dentro. E o susto: fui empurrado por meu acompanhante com tanta força que caí dentro do carro. Imediatamente a porta trazeira foi fechada por um militar. Deu tempo de ver Zilá saindo do palácio. Ela também me viu, arregalando os olhos.

O carro saiu em desabalada velocidade pela contramão, descendo em direção à avenida Sete.

Eu tremia. E não era de frio.

extra

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

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ARTIGOS

Ano Novo sem esperança JORGE MORAIS jornalista

A

no Novo melhor; Ano Novo tranquilo; Ano Novo com muita paz. É tudo conversa jogada fora, conversa mole. Do jeito que terminamos 2012, vamos começar e conviver nesse novo ano que acaba de chegar. É assim como estou me sentindo depois de tudo que presenciamos no ano que acaba de ir embora. Maceió, a terceira cidade mais violenta do mundo, lamentavelmente, vai continuar sendo igual, em 2013, porque não vejo ninguém fazendo nada para isso mudar.

Desculpas e mais desculpas. Promessas e mais promessas são feitas pelas autoridades que usam a mídia para dizer que muita coisa foi feita, mas, na verdade, entendo que muito e muito mais precisa ser feito. Não temos segurança nas ruas,

em casa ou no trabalho; Terminamos o ANO com escolas fechadas, sendo reformadas em pleno ano letivo, sem um plano B para essas crianças que ficaram nas ruas sem fazer nada, entregues aos bandidos e ao tráfico. Tem escola do Estado que só conclui o ano letivo 2012, em junho de 2013. Como pode isso funcionar?

Terminamos o ANO sem que os postos de saúde estivessem funcionando na sua plenitude. Hospital Geral lotado, com gente deitada pelo chão; Maternidades sem vagas para mulheres próximas de colocarem no mundo pequenas vidas; Filas a perder de vista, para a marcação de uma consulta ou atendimento pelo SUS; Pessoas morrendo sem atendimento médico, pela falta de médicos e pelas greves. Responda com sinceridade: O que mudou, por exemplo, de 2011 para 2012? Nada.

Então, porque vai ser diferente de 2012 para 2013? Por isso, começo o ANO sem acreditar que as coisas possam, pelo menos, melhorar. Pergunto: Quantas vagas a mais serão oferecidas na Rede Pública de ensino? Quantos postos de saúde estarão funcionando? Quem garante que

não teremos greves na saúde? Que os postos de saúde terão médicos e remédios?

Que a polícia vai garantir segurança para todos? Que a cidade de Maceió vai sair desse incômodo lugar de a segunda mais violenta do País e a terceira mais violenta do mundo?

Só posso mesmo desejar a você o que?

Saúde, muita saúde. Para que você não precise do atendimento médico do poder público e, também, não vamos esquecer as dezenas de planos que são oferecidos por aí. Você sabe que um plano de saúde pago é nada mais nada menos do que um SUS melhorado. Plano de saúde pago é outra enganação. Você quando precisa, passa o dia mendigando atendimento e quando precisa fazer um exame não pode repetir. Para repetir, só com ação na justiça. Pergunte a UNIMED. Desejo saúde para que você possa enfrentar tudo isso de cabeça erguida.

Saúde para que você possa combater essa enganação que é o poder público. O artigo de hoje, parece até coisa de revoltado.

Mas não é. Trata-se, apenas, de um momento de reflexão que precisa ser feito para mostrar que nem todos estão sendo

enganados e que estamos de olhos bem abertos em torno do que está acontecendo. Trabalhar a mídia, mostrando belas imagens e textos quase perfeitos, não engana mais. É uma questão de tempo. É como mentira, tem perna curta e um dia se descobre a verdade.

Portanto, amigo, o que esperar de novo nesse ANO NOVO. Lembrei, agora: os novos prefeitos eleitos, em 2012. Nem todos são novos, pois algumas cidades resolveram renovar alguns mandatos.

Maceió, por exemplo, tem prefeito novo.

Novo na idade e na vida pública, mas com herança de uma família tradicional da política alagoana, desde o avô, passando por seu pai, Guilherme Palmeira.

O trabalho já começou. Boa parte da equipe é nova. Apesar de algumas indicações políticas, o grupo tem perfil mais técnico. Gente, até certo ponto, desconhecida que, se tiver a vontade do prefeito Rui Palmeira – que pensa no seu futuro político -, a cidade poderá ser esse NOVO que a gente tanto cobrou no artigo. O novo da esperança e como diz Martinho da Vila, quem sabe: “A vida vai melhorar”, Será?

mesma ocasião, eu era um dos coordenadores da parte financeira do Fundo de Solidariedade que funcionava na Assembleia Legislativa de São Paulo. Chegava muita grana do exterior. O euro ainda não existia. Mas os dólares, francos e marcos eram muito bem recebidos. O administrador do sindicato, Sadao Higuchi, era quem encaminhava os recursos vindos do exterior a Okamotto.

Em 13 de junho de 1998, em plena campanha eleitoral, Sadao morreu “afogado” numa represa localizada nas proximidades de Bragança Paulista. Lula fez questão de suspender todas as atividades para participar das buscas. Quem conhece a represa, como eu conheço, não consegue entender o que aconteceu. Sadao morreu afogado, mas tinha uma contusão na cabeça. Ele teria caído n’água e o barco teria se chocado com ele.

Pequeno enorme detalhe: tratava-se de um bote inflável.

Em 1992, o PT elegeu vários prefeitos no estado. Indicado por José Dirceu e Aloisio Mercadante, assumi a secretaria de Finanças de São José dos Campos. A empresa CPEM, representada pelo advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, era a maior credora da prefeitura então

comandada pela futura bailarina Ângela Guadagnin. A auditoria externa que contratei comprovou uma série de irregularidades. Informado pessoalmente por mim, Lula convocou Okamotto e ordenou-lhe que me acompanhasse numa conversa com seu compadre. Ou seja, enviou-me para conversar pessoalmente com o acusado.

Okamotto costumava circular pela prefeitura de São José em busca de lista de empresários credores. Ele não ocupava qualquer cargo no paço.

Era evidente que buscava recursos paralelos, com anuência da então prefeita Ângela Guadagnin. No mesmo dia em que a auditoria externa encerrou seus trabalhos e me enviou o relatório, fui exonerado sumariamente a pedido de Paulo Okamotto e Paulo Frateschi, segundo me relatou a própria prefeita.

Algumas semanas antes da exoneração, sofri um atentado na então Rodovia dos Trabalhadores, hoje Ayrton Senna. O carro ocupado por três homens enormes tinha chapa fria, conforme informou a Polícia Civil onde registrei o boletim de ocorrência. Detalhe: o carro em que me encontrava era dirigido por um funcionário de carreira da prefeitura que, literalmente, urinou nas calças.

Quando Lula foi eleito em 2002, pensei seriamente em pedir asilo político em algum país europeu. Cheguei a ter pesadelos. Sonhava que Okamotto era chefe da Polícia Federal. Fui dissuadido por Lupércio Marques de Assis, meu sogro e advogado brilhante, que morreu logo após a posse do governo petista. Em 2006, durante a CPI dos Bingos, defrontei-me com Paulo Okamotto em uma acareação realizada no Congresso Nacional. Na ocasião, entreguei formalmente aos congressistas uma vasta documentação. Duvido que alguém tenha lido. O que mais me chamou a atenção foi o olhar de ódio com que Okamotto me encarava.

Faço esse breve relato para registrar que não tenho nenhum motivo para por em dúvida o depoimento de Marcos Valério, um dos responsáveis pelo mensalão que o levou a ser condenado a mais de 40 anos de prisão. Parece que foi para mim que Okamotto disse: “Tem gente no PT que acha que a gente devia matar você. (…) Ou você se comporta, ou você morre.”

Um filme déjà vu PAULO DE TARSO VENCESLAU (*)

O

nome de Paulo Okamotto nas manchetes de jornais não é novidade. A imprensa insiste em mantê -lo nos cadernos políticos quando deveria confiná-lo nas páginas policiais. É a minha opinião por tudo o que conheci, e pelo meu convívio com essa misteriosa figura. Entre outras coisas, Okamotto é responsável pela administração das contas pessoais do ex-presidente desde o tempo em que Lula presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. A leitura do Estadão de 11 de dezembro provocoume a sensação de estar vivendo de novo uma experiência já vivida. O chamado déjà vu.

Em 1979, durante a greve dos metalúrgicos do ABC, Okamotto fazia parte de um esquema paralelo. Seu nome constava de uma lista de dirigentes sindicais que deveriam assumir clandestinamente o controle do sindicato caso a diretoria eleita fosse presa pela polícia política. Nessa

(*) Paulo de Tarso Venceslau, ex-petista e ex-secretário de Finanças da prefeitura de São José dos Campos, é economista e diretor de redação do Jornal Contato

22 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013

S.O.S.ALAGOAS CUNHA PINTO

Trânsito: haverá ordem?

E

m Maceió um policial rodoviário federal na SMTT é profissional certo no lugar recomendável. O trânsito há cada administração mergulha mais fundo no caos. Está sem ordem e sem quem o discipline. A SMTT é, há décadas, “de uso político” e o motorista se habituou acreditar que no volante a tudo pode. Por isso, no paralelo as campanhas educativas, que haja dor no bolso.

“Lenha na fogueira

O Grupo João Lyra firmou acordo para quitar em oito parcelas os seus débitos trabalhistas. A prioridade na atenção aos trabalhadores é sinal que a crise financeira do grupo começa a ficar sob controle. Economistas observam ainda que a crise enfrentada pelo empresário não é caso isolado. Em têrmos de Estado e nem de Brasil.

Compromisso

A vereadora Aparecida do Luís Pedro, em 1º mandato pauta ações em defesa do consumidor e das áreas de saúde, educação e transporte público. Ela, ao lado do marido, o ex-vereador Luis Pedro, confirma que vai manter ativo o programa de construção de casas populares para famílias carentes. Aparecida, em 2012, além de eleita concluiu curso superior de Administração de Empresa pela Ufal.

Hotelaria

Ocupação hoteleira na passagem de ano, divulgada como de 100%, libera a curiosidade sobre se o setor, no ano como um todo, dá sinais de saturado ou o movimento fora de época festiva não entusiasma interesse em novos investimentos? Outra curiosidade popular: O que levou o Hotel Colonial ser posto à venda?

O hábito de ocupar área pública tipo invasão, calçada em especial, com obras fora da lei vai seguir banda voou em Maceió? Do mesmo modo, abuso no quesito segurança do cidadão será tratado como? Um retrato: postes da Ceal fincados no meio da Rua, na Cincinato Pinto, Centro da cidade em frente à Casa de Saúde Paulo Neto.

“Por que essa preocupação em construir tantos presídios e não mais escolas para educar as nossas crianças? A frase, de Maria Madalena Costa, foi dita recente e atraiu atenções na confraternização de fim de ano da Associação dos Jornalistas de Turismo de Alagoas (Abrajet-AL).

Vencendo a crise

A Coluna errou de revista na edição anterior. Não foi a Veja e sim a Istoé que noticiou sugestão do senador Aécio Neves ao PSDB de, ao invés de lançar candidato a presidência da República, apoiar o governador Humberto Campos (PE) em 2014. O partido, contudo, não teria dado ouvido a proposta.

Que é que é isso?

Sem ofensa

“Torpedo” do deputado Olavo Calheiros (PMDB), direcionado ao Palácio dos Martírios, turbina 2013 como preliminar para 2014, ano de eleição majoritária.

Comentário recente dele à Gazeta: “a Polícia Civil tinha mais de 2 mil homens quando Teotônio Vilela assumiu o Governo. Hoje tem menos que 1,5 mil.”

Errata

Fim de festa

Finda as festas de fim e inicio de ano, estatísticas revelam que em São Paulo e no Paraná, o balanço da Lei Seca, agora mais rigorosa, resultou em 800 flagrantes de motoristas dirigindo com sintoma exagerado de álcool no sangue. Em Alagoas o balanço ainda não foi divulgado.

Vizinho perigoso

Pernambuco foi em 2012 confirmado como centro do maior comércio de tráfico e consumo de drogas no Brasil. Estatística de divulgação nacional (TV Globo) constata que menores estão no pódio dos viciados e por esses lados a apreensão é natural, pois Pernambuco é fronteira com Alagoas.

Retrato do horror

“É uma vergonha.” Frase tem a ver com as favelas do Muvuca e da Torre, no Dique Estrada. De depoimentos impressionam a miséria com crianças e adolescentes envolvidos abertamente com o tráfico e uso de drogas. Constatação foi de cidadãos que em época festiva se unem em visita as áreas carentes de Maceió entregando alimentos e brinquedos.

Estimulo

Não é exclusividade de Alagoas, mais nacional, gratificar policiais em ações que resultam na apreensão de armas de fogo irregulares.

O valor da recompensa é simbólico, varia de Estado para Estado, tipo e calibre da arma apreendida. Em Alagoas a média é de R$ 100,00 por arma.

Projeto favorável

Cícero Almeida não foi bem orientado ao engavetar projeto do vereador Téo Fortes, de melhoria no trânsito da Ponta da Terra. A proposta é de mão única na Rua Araújo Bivar (campo do CRB) direção Poço/Praia e sentido inverso a Domingos Lordslen. Venceu a “politicagem” e nas urnas deu no que deu para Almeida.

extra

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

23

PORDENTRODOESPORTE JOÃO DE DEUS jdcpsobrinho@hotmail.com

Haja coração

O

futebo alagoano, não é mais só CRB, CSA e ASA. Os clubes da 1ª Divisão, sem exceção, estão muito bem estruturados, daí serem focados com as mesmas possibilidade de vencer o campeonato deste ano. Prova da boa realidade técnica dos plantéis começa a motivar as torcidas que crescem nos estádios e 2013 tem previsão para muitas emoções, vez que não é só um título em jogo, mais a presença em competições nacionais.

Ponto de bala No CSE a diretoria joga pesado no promocional para levar torcida aos estádios . Em 2012 deu trabalho com Túlio Maravilha no promocional Brasil afora. Neste ano a proposta era Rivaldo, mais “furou” como reforço para jogar e no paralelo servir como atração junto a mídia,onde ele continuar como comentarista esportivo.

Base formada O Comercial de Viçosa valoriza jogadores que puseram o clube de volta para a 1ª divisão pós mais de 10 anos de tentativas frustradas.

Decisão tem a ver ainda com a a garra que essa turma passa aos novatos e entusiasma a torcida.

Tarcísio Tenório é de Viçosa, trabalha em Sergipe e vem torcer pelo time. Apesar, como revela de também “carregar o CSA no coração.”

Como advertência Pato (Milan) não está definido no Corinthians (SP) e já é advertido por Emerson, campeão do Mundo de Clubes: “A marca do Corinthians é de não ter nenhuma estrela. Isso também vai valer para ele.” Emerson esclarece: “Aqui ninguém é titular.Joga quem estiver melhor no

Capa SãoPaulo

Primeiro o jogador

As atenções do alagoana se voltam a partir deste fim de semana para São Paulo, onde Corinthians Alagoano e ASA participam da Copa São Paulo de Futebol Junior 2013. Estão convidados 53 clubes e a bola começa a rolar dia 6. Deve ser transmitida pela televisão, canais esportivos.

De Felipe, meio-campo do Vasco, também dispensado: “O Ricardo Gomes, beleza. Mas prá quê René Simões? Tem que contratar é jogadoree e não dirigente.” Ele tinha desejo de continuar em São Januário, mesmo com salários atrasados há três meses.Passou o último fim de semana em Fortaleza.

Sem inflacionar No Flamengo a diretoria renova e libera jogadores. Renato Abreu fica mais um ano, pois aceitou baixar salário de R$ 220 mil. Já Léo Moura (R$ 240 mil) se não renovou está prestes a uma definição, desdee que aceite a política financeira do clube. Quanto a Ramon, é do Corintiahians e não haverá obstáculo para renovar mais um ano.

Casa arrumada

1

- Jorge Sexto, presidente do CSA, confirma haver no Mutange 24 jogadores. São no caso 3 goleiros; 3 laterais, 1 direito e 2 esquerdos; 5 zagueiros de área; 5 volantes; 3 meiocampistas (1 da base); e mais 5 atacantes (2 da base). Sexto fala em mais contratações e nomes são conversados desde o começo da semana.

2

– Ednilton Lins, da diretoria de futebol nos lados da Pajuçara, revela como novidade no CRB a inclusão de ao menos quato garotos promovidos da base para o grupo profissional e, dentre, eles torcedores citam o garoto Paulo como uma “forte esperança” paraomeio-campo.

Chaves dificeis Estádios Pelas conversas não terá surpresas “de última hora” que impeçam a rodada de abertura do Campeonato Algoano de futebol, dia 20 de janeiro. A questão tem lembrança fase portaria da CBF exigindo laudo de vistoria dos Bombeiros.

Sem ele o MP pode interditar estádios. Prazo de encaminhamento venceu dia 12 de dezembro.

Rodada Sem participação de ASA e CRB, pois jogam a Copa do Nordeste, o 1º turno do alagoano terá 8 clubes. A primeira rodada será com jogos só no interior. Confrontos: Comercial x CSA; União x CEO; Sport Atalaia x CSE; e Murici x Corinthians. O CSA só estéia, mas em Maceió na 2ª rodada, contra o Murici.

Arbitragem Francisco Carlos Nascimento, árbitro alagoano dos quadros da Fifa teve forte presença no Campeonato Brasileiro, Série A de 2012. Estatísticas do Sportv (blog do Cagiba) confirma que ele trabalhouem 11 jogos com uma média de 58 cartões amarelos, 5 expulsões e marcou 4 penaltis.

ASA e Corinthians Alagoano estão prontos e viajaram para São Paulo onde jogam a Copa São Paulo de Júnior. O ASA caiu no Grupo-1 com o Barras-PI, Atlético- PR e Francana-SP . O Corinthians de João Feijó está no G-5 mesmo grupo do São Mateus, Remo e o Santos-SP.

FRASES “Vai ser briga danada”

René Simões sobre Dedé (Vasco)

“Sem clube ele não fica”

Empresário de Léo Moura (Fla)

“Bem-vindo e sucesso!”

De Nenem para Lucas, já no PSG

24 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013

REPÓRTERECONÔMICO JAIR PIMENTEL - jornalista.jairpimentel@gmail.com

Orçamento 2013

H

á mais de três décadas, venho matendo essa coluna nos vários jornais por onde passei. Primeiro no Jornal de Hoje, seguindo na Gazeta de Alagoas, Jornal de Alagoas, O Jornal e aqui no EXTRA, além de outros semanários e revistas. Atravessei a hiperinflação, os planos de congelamento de preços e salários e cheguei ao Plano Real, que já completou 18 anos. A partir daí, ficou mais fácil orientar o leitor, já que a inflação vem sendo controlada, existe aumento de salário, rendimento da poupança e os preços são estáveis.

O objetivo do orçamento familiar é deixar bem claro quanto você está levando para casa, já com os descontos de praxe no próprio contra cheque. Não adianta trabalhar com receita bruta, pois ela só interessa para o imposto de renda.

Se a familia tem renda dupla, melhor ainda, pois fica uma competição saudável, pois quanto maior a soma, melhor para os dois e a familia. Importante reservar um espaço para assinalar quanto está recebendo de seus investimentos, ajudando a controlar a receita obtida com esse dinheiro.

Iniciando Monte seu orçamento agora em janeiro, com o salário que vai receber no início de fevereiro. Anote o que recebe (receita) e o que vai gastando (despesa). Tem as despesas fixas que não podem ser cortadas e as do dia a dia, tudo bem claro, até mesmo algo inesperado que foi comprado no mercadinho, na padaria, etc. No final do mês, faça o balancete e veja se deu tudo certo.

O que sobra É só pegar o total da receita do mês e subtrair o das despesas fixas e da poupança. O resultado é o que sobra para o seu dia a dia, que na verdade é o que é possível cortar. São as mais flexiveis da familia, as que, numa hora de aperto, podem ser comprimidas. Assim você terá uma idéia, a médio prazo, do que reamente tem para gastar. Isso que sobra é na verdade, o que a família pode gastar. Portanto, quando mais nítido for esse valor, melhor para orientar os gastos.

a fazer extravagâncias.

Lista

Faça uma lista de compras, seguindo à risca, e só compre realmente o que estiver anotado. Cuidado com as ofettas. Nem sempre são mais baratas. E todo supermercado compensa as ofertas com uma puxada no preço de outros produtos. Não se iniba: confira peso, quantidade, preço, data de fabricação e intruções de embalagem. Quando o produto for pesado na sua frente, veja se a balança está em local plano e se ela realmente parte do zero.

Pesquisando

Sem brigas Se o casal não briga e consegue conversar civilizadamente sobre “de onde vem” e “para onde vai” o dinheiro, o orçamento doméstico é de grande utilidade. A primeira delas é exatamente dar um mínimo de ordem na administração das despesas de familia com renda dupla. Cada um controla a sua parte e fica de olho em como o outro está contrlada a sua. Também incentiva a competição. Isso não tem nada de mais. Até porque só pode ser usado por casais que não brigam por causa de dinheiro.

Suas compras Não vá ao supermercado com fome e com pressa. Não leve os filhos. Eles enchem o carrinho de bobagens e você pode ficar com medo do escândalo que eles vão fazer na hora em que tentar tirar as bobagens do carrinho. Também não faça compras no dia do pagamento de seu salário nem aos sábados. No primeiro caso, você pode pensar que tem mais dinheiro do que realmente tem e no segundo, fia predisposto

Ao se decidir pela compra de algum eletroméstico ou móvel, vá ao comércio com tempo livre para pesquisar, conversar com o vendedor, pechinchar e comprar à vista, com um bom desconto. Lembre-se que os juros - apesar o governo vir sempre reduzindo - só servem mesmo para os bancos. No caso do crediário de longo prazo, tanto por carnê, como com cartão de crédito, as taxas continuam elevadas.

Empréstimos Fuja do chamado “dinheiro fácil” que bancos e financeiras oferecem. Já existem até empréstimos em 120 meses (10 anos). Isso é um verdadeiro “suicídio financeiro” . Na metade do caminho, você pode perder o emprego ou simplesmente acumular mais dívidas e não ter condições de pagar.

Atualize-se Fique sempre alerta sobre as notícias que podem mexer em seu bolso: juros, câmbio, poupança, reajustes de tarifas públicas, etc. Importante também saber sobre a crise que vem afetando a Europa e

extra

MEIOAMBIENTE ambiente@novoextra.com.br

Estado recebe R$ 250 milhões para combater a seca

A

seca que está abalando os alagoanos pode não ter a mesma força nos próximos anos. O governo federal vai enviar R$ 250 milhões ao Estado para construção de adutoras, realização de investimentos no Canal do Sertão e, consequentemente, ajudar no combater a seca. Os recursos fazem parte do PAC Seca, o programa do governo federal que objetiva melhorar a distribuição de água no agreste e sertão.

Na sexta-feira (28), pouco antes do fim do ano, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, assinou termos de compromisso que garantem o envio da verba federal para Alagoas. De acordo com o governo do estado, os recursos garantem a implantação das adutoras da Bacia Leiteira; de Minador do Negrão, Estrela de Alagoas e povoados de Igaci; além de Olho D’Água do Casado e povoado de Piau, em Piranhas.

A previsão é que mais de 270 mil pessoas, em 24 municípios, sejam beneficiadas pelos investimentos.

Além disso, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está distribuindo cisternas para pequenos produtores do sertão. O dinheiro enviado pelo governo federal deverá facilitar a distribuição da água.

Sem verde

Muitos municípios do interior do estado já não possuem paisagens verdes. No agreste, está tudo amarelado – tonalidade típica da seca. Até mesmo municípios que margeiam o Rio São Francisco passam por dificuldades. Sem projetos de irrigação, os pequenos produtores rezam por chuvas enquanto veem suas plantações secas e seus gados cada vez mais magros.

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

Águas-vivas

Um estudo publicado na revista PNAS revela que o aumento na população de águas-vivas nos últimos anos é comum. Até então, acreditava-se que o aumento da população do animal era provocado pelas mudanças climáticas e poluição dos mares. A pesquisa, contudo, revela que a população de águas-vivas aumenta e diminui de tempos em tempos.

Melhores praias

Combate

2

Barbatanas

1

- O Instituto do Meio Ambiente (IMA) listou as melhores praias alagoanas de 2012. A classificação é baseada na quantidade de vezes em que elas foram consideradas próprias para banho na análise semanal do órgão. Na região metropolitana de Maceió, apenas quatro praias estão na relação: Barra de São Miguel, Francês, Pontal da Barra e Garça Torta.

- Além dos trechos metropolitanos, sete praias do litoral sul e três do litoral norte estão listadas entre a melhores de 2012. No sul: Pontal do Peba, Feliz Deserto, Miaí de Baixo, Miaí de Cima, Pontal de Coruripe, Lagoa do Pau e Duas Barras. Na região norte: São Miguel dos Milagres, Porto da Rua e Japaratinga.

Explicação

Para Carlos Soares, diretor do IMA, a baixa taxa de ocupação no litoral sul contribui para que várias praias da região estejam entre as melhores do ano. No litoral norte, a existência de poucas estações de tratamento de esgoto é um fator negativo. “O litoral metropolitano, por sua vez, é o mais urbanos de todos, gerando os impactos mais comuns nas épocas de inverso e decaindo no verão”, completou.

Fim de ano

Às vésperas da virada do ano, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) teve que ir até o litoral norte do estado para averiguar a incidência de desmatamento e queimadas irregulares. Focos de incêndio foram identificados em algumas regiões. O proprietário das terras deverá ser responsabilizado.

Em caça

25

Os navios baleeiros japoneses já iniciaram suas atividades. Uma frota partiu às vésperas da virada do ano em direção à Antártica, um dos principais santuários de baleias do mundo. A pesca de baleias para fins comerciais é proibida pela Comissão Baleeira Internacional (CBI), mas o Japão argumenta que seus navios caçam apenas com fins de pesquisa.

A organização Sea Shepherd, de proteção aos animais marinhos, informou que vai tentar impedir a caça das baleias. O grupo foi criado por um dissidente da ONG Greenpeace, Paul Watson. Em comunicado publicado em seu site, a Sea Shepherd declarou que vai enfrentar os navios baleeiros japoneses.

Em Hong Kong, milhares de barbatanas de tubarão foram fotografadas no teto de um prédio comercial para secar. A barbatana é um ingrediente comum na alimentação da região. No entanto, pesquisadores afirmam que a caça excessiva de tubarões para remover suas barbatanas pode provocar a extinção do peixe.

Poluição

O ano novo não começou bem na capital das Filipinas.

Quem tentava olhar para o céu de Manila via apenas uma espessa neblina, causada pelos fogos de artifício disparados na virada do ano. A poluição do ar foi tão grande que até mesmo prédio ficaram escondidos atrás da fumaça. O governo filipino tem realizado campanhas para reduzir o tradicional uso de fogos na virada do ano.

Renovável

A embaixada da Itália em Brasília se tornou referência na produção de energia renovável. Um projeto desenvolvido pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Companhia Energética de Brasília (CEB), financiado por empresas italianas, utiliza energia solar e eólica para gerar energia para o prédio. A ideia conseguiu reduzir em 20% o consumo de energia da embaixada. As informações são do G1.

26 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013

extra

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

ALTARODA

pitstop

FERNANDO CALMON fernando@calmon.jor.br

Distração em ação

J

á se sabe, há muito, que distrações ao volante são causas de acidentes, algumas vezes fatais.

As estatísticas no Brasil, pouco confiáveis, não chegam a captar corretamente esse problema. Mas, no exterior, em especial nos EUA, os estudos se aprofundam.

A Administração Nacional de Segurança de Tráfego em Rodovias (NHTSA, em inglês) informou que mais de 900.000 colisões envolvendo distração dos motoristas foram reportadas pelos policiais em 2011. Destas, 26.000 ocorreram em razão de ajuste em dispositivos portáteis ou controles nos veículos. Mais de 5.000 pessoas morreram por falta de atenção, em torno de 15% das fatalidades totais.

Distrações têm várias origens e causas: cansaço, sonolência, conversa com ocupantes, estresse, doenças, idade, entre outras.

Mais recentemente, o uso de equi-

pamentos instalados a bordo ou embarcados – celulares, tabletes, tocadores de áudio e vídeo, navegadores, telefones inteligentes (e sua frenética troca de textos) – passaram a ser fontes de preocupação.

No passado, motoristas se limitavam a mudar estação de rádio ou faixa musical, ajustar temperatura do ar-condicionado, ligar faróis ou limpadores. Agora, a corrida tecnológica envolve produtores de automóveis e compradores, principalmente os jovens, e exige conectividade total.

Aperfeiçoar a interface homem-máquina pode ser uma saída para gerenciar esses riscos ao unir segurança e conveniência. A tendência é programar os dispositivos para utilização em condições favoráveis, como baixas velocidades no trânsito e paradas em semáforos ou congestionamentos. Condições meteorológicas, visibilidade (à

noite, em particular) e até traçado do percurso (via GPS) levariam a restrições voluntárias, adotadas pelos próprios fabricantes.

Pesquisas apontam outras soluções, além das tradicionais teclas no volante: ativação direta por voz em vários idiomas, botões que indiquem sensação tátil para não deixar o motorista em dúvida e tela de toque com sensibilidade adequada e fácil entendimento.

A empresa Seeing Machines propõe tecnologia de reconhecimento do rosto ou de movimentos dos olhos. Sua câmera avisa ao motorista quando ele não está suficientemente atento ao dirigir e pode ativar alarmes luminosos e sonoros ou restringir a conectividade.

O tempo para dar uma espiada no painel ou no sistema de áudio não deve passar de dois segundos.

Mudar o tipo e o tamanho da fonte das letras permite ganho de 11%

na leitura. Essa pequena diferença, em velocidade típica de rodovias, abrevia em cerca de 20 metros a distância percorrida em que o motorista deixou de fixar o olhar no caminho à frente.

Os produtores de celulares ajudariam se mudassem a tipologia de mensagens e comandos, pois alguns modelos de carros de maior preço permitem replicá-los na tela multimídia do veículo.

Outra forma, mais difundida, é aperfeiçoar sistemas de conversão de texto para voz e vice-versa. Para os viciados em troca de mensagens e torpedos seria uma ajuda ao reduzir possibilidades de distração.

Embora a NHTSA não tenha chegado ao ponto de se preocupar com a tipologia nas telas, incentiva qualquer inovação que permita diminuir o intervalo de tempo em que os motoristas tiram os olhos da estrada.

sedã) produzido em Jacareí (SP). Ainda não confirma, mas a coluna adianta que o subcompacto QQ está nos planos para o final do mesmo ano. Em 2013, poderá importar da China e Uruguai, sem superIPI, graças à cota confortável, até 35.000 unidades.

Indigestos são os R$ 200,00 (com impostos e mão de obra) dos rastreadores obrigatórios que “ameaçam” começar ainda este ano de forma paulatina, se aprovados nos testes.

regulamentações. Maioria dos carros, claro, teve notas baixas: apenas 2 ou 3 estrelas.

RODA VIVA FÁBRICA em construção da Fiat, em Goiana (PE), produzirá mais de um modelo, com certeza, além do SUV compacto com base no 500 X italiano. Há algum exagero nas especulações.

Já apontaram cinco produtos, inclusive da Chrysler, como “certos”. Empresa avançará com cuidado, pois exigências de capital são grandes. Substituto do Mille ficará em Betim (MG).

CHERY informou que no início de 2014 terá à venda o Celler (primeiro hatch e logo depois,

ETIQUETAS eletrônicas de controle da frota (impostos, multas) do programa Siniav atrasarão, pelo menos, até julho próximo. De custo baixo (uns R$ 15,00), podem até sair de graça.

27

LAMBANÇAS como as do Latin NCAP acontecem até nos EUA. Instituto das Seguradoras para Segurança Rodoviária (IIHS, em inglês) resolveu “inventar” um teste de choque contra barreira com apenas 25% da parte frontal. As forças geradas são enormes e não previstas em

BATERIA também sofre e muito no verão, lembra a Heliar. Se recebeu carga de outro veículo para uma partida emergencial, deve rodar pelo menos 20 minutos só para repor a necessidade de nova partida. Informa ainda que deixar o pé no freio por longo período, com motor em marcha-lenta (especialmente em câmbios automáticos), também drena energia.

Os importados perderam o chão Vendas despencam e Inovar Auto estimula novas fábricas O Super IPI aplicado para carros de empresas sem fábrica no Brasil fez de 2012 um ano trágico para algumas marcas, que perderam participação - em alguns casos venderam metade do volume de 2011 -, fecharam pontos de venda, reduziram investimentos e refizeram planos para o País.

Como saldo positivo, algumas dessas importadoras iniciaram a construção de fábricas no Brasil e em breve serão nacionais, beneficiando-se das vantagens do programa Inovar Auto. Na verdade, as três empresas que já iniciaram a construção de unidades no Brasil já haviam decidido pela nacionalização antes do governo anunciar o aumento de 35 pontos percentuais do IPI , em setembro de 2011: JAC, Chery e BMW. Outras marcas, como Suzuki, Land Rover, Volvo, Audi, Haffei e Changan anunciaram a intenção de fabricar aqui após a edição do Inovar Auto, que acabou inviabilizando as marcas que optarem apenas pela importação.

Antes disso, importadoras de caminhão anunciaram a intenção de fabricar no País: Schacman (da China, em Recife), Sino Truck (da China, no Paraná) e a holandesa DAF. As vantagens oferecidas pelo Inovar Auto são compensadoras e imediatas. Basta a empresa anunciar a construção da fábrica e fazer uma estimativa de produção e ela terá o desconto dos 30% de IPI em 50% do volume previsto de produção quando a fábrica ficar pronta.

As marcas mais prejudicadas com a sobretaxação do IPI foram as coreanas Kia e Hyundai e as chinesas Chery e JAC, justamente as que estavam vendendo em grande volume e incomodando as velhas montadoras. A Kia, que em 2011 vendeu 77.036 unidades, teve uma queda de quase 50%. A Hyundai caiu 10% a menos do que as 114.871 unidades negociadas em 2011. Chery e JAC reduziram a margem e continuam vivas, ambas com projetos da fábrica no Brasil e portanto agora

28 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 CRÔNICA

Antes, tirem o lixo das nossas ruas e avenidas JOSÉ ARNALDO LISBOA MARTINS jalm22@ig.com.br

D

entre os Vereadores de Maceió, eu tenho bons amigos, tanto entre os novos que assumiram os mandatos nos últimos dias, como entre os que saíram. Com todos eles eu tenho certa afinidade e uma cordial amizade e, por isso, espero que não fiquem chateados comigo, devido a minha sinceridade. Eu tenho acompanhado pelos noticiários, que a nossa Câmara de Vereadores, vai inaugurar uma emissora de televisão, dentro de poucos dias. Sou favorável ao progresso em todos os níveis, porém, às vezes os papéis são invertidos, deixando com que a vaidade tome o lugar do

bom senso. Tomara que não convidem, para a inauguração, o Paulo Maluf, o Romero Jucá e figurinhas, como o Zé Jesuíno ou outras já conhecidas pela Polícia Federal. Pelo que dizem, nossa televisão será uma das mais modernas do mundo e, nisto é que está o problema. Por que ? Ora, ela sendo moderna como estão dizendo, vai fazer com que o nosso Município fique com um grande fardo nas costas, pois, outras coisas seriam muito mais necessárias do que uma televisão. Dizem que os Municípios estão falidos, então, por que não deixam pra depois, quando as contas estiverem equilibradas ?

A televisão da Câmara de Vereadores de Maceió, não vai tirar o lixo acumulado nas ruas e avenidas; não vai acabar com os velhos ônibus enferrujados; não vai dar maior transparência nas licitações; não vai acabar com a corrupção na Prefeitura e nem vai acabar com os esgotos à céu aberto, nas nossas praias. Como alagoano que

sou, ficaria orgulhoso, por saber que os nossos Vereadores, serão os primeiros do mundo a terem suas sessões transmitidas através da televisão, com equipamentos, dos mais sofisticados.

Só tenho medo é que aconteça como acontece com a Voz do Brasil que, todo mundo desliga o Rádio, quando ela é iniciada. Por sinal, já existe um projeto em tramitação no Congresso Nacional, prestes a ser votado, para acabar com o tal programa, o mais enjoado do mundo.

A Voz do Brasil, só serve para que os Senadores e Deputados Federais, fiquem ouvindo seus enfadonhos discursos ou saibam se suas nomeações saíram no Diário Oficial. Fóra disto, talvez umas duas mil pessoas, ouçam este programa, em todo o Brasil. Tomara, então, que o programa da Câmara de Vereadores de Maceió, seja diferente ! Claro que, serão programas excelentes para os Senhores Vereadores, principalmente, em épocas de

eleições, que não é o caso. Além de tudo, vão ter que repetir os programas diariamente, para que os espaços sejam completados, inclusive aos sábados, domingos e feriados. As despesas com os funcionários da televisão e com as demais despesas, deveriam ser empregadas com a construção de uma nova Câmara, pois, o prédio onde ela está, atualmente, além de ser feio, sem fachada, pequeno, mal planejado e sem estacionamentos, merece ter uma melhor estrutura. Ninguém acredita que a nossa Câmara de Vereadores, esteja tão mal acomodada, sabendo que a nossa linda Maceió, mereceria um prédio, bonito, moderno e à altura dos nossos combativos edís. Antes que seja tarde, tomara que os Senhores Vereadores, tenham bom senso !

Em tempo – Agradeço ao Reverendíssimo Padre Petrúcio Barbosa, pelo incentivo que me tem dado, ao ler e comentar meus escritos.

extra

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

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ABCDOINTERIOR robertobaiabarros@hotmail.com Ailton Avlis - Interino

Arrumando a casa

C

oube aos novos secretários municipais de Arapiraca pedir, na quarta-feira, 2, que os funcionários, que exercem cargos comissionados e contratados, que fossem para casa e aguardassem convocação num prazo de aproximadamente 15 dias.

A decisão, que sempre acontece na troca de governo, gerou um clima de preocupação, tensão e, naturalmente, aflorou nos servidores, que tinha sido contratados pelo então prefeito de Luciano Barbosa, uma mistura de pavor e medo de não retornarem.

Jogo de cintura O problema é que alguns secretários não tiveram jogo de cintura para conversar com os servidores, o que aumentou ainda mais a tensão e provocou choros em algumas Secretarias.

Esse clima de preocupação por parte dos funcionários é natural, já que a maioria votou em Célia porque era a candidata do ex-prefeito Luciano Barbosa.

Tristeza e dúvidas No Centro administrativo de Arapiraca o clima na quinta-feira, 3, era de desolação. Alguns funcionários que exerciam cargos comissionados retornaram para resolver alguma pendência, mas o semblante era de tristeza e dúvidas. Mas nada está perdido.

Polêmica Na verdade, administrativamente a prefeita Célia Rocha sempre tomou atitudes polêmicas nas duas oportunidades em que assumiu a Prefeitura de Arapiraca. Como dois e dois são quatro, muitos funcionários serão convocados para reassumir suas funções.

Outros, no entanto, ficarão permanentemente em casa. Gostando, ou não.

Em se tratando de política, vale à máxima: nem tudo sai como a gente quer. Manda quem está no poder. E

obedece quem tem juízo.

Ódio nos lábios

1

Um determinado servidor público, que foi defenestrado pelo então prefeito Luciano Barbosa, voltou com ódio. Falou grosso para servidores e fez questão de “vomitar” que estava mudado, que era outra pessoa. Ou seja: deixou no ar que vai botar pra lascar em todo mundo.

2

Que imbecilidade. Fala como se fosse eterno, o dono da verdade e do mundo. Que babaca. Infelizmente, ainda temos psicopatas na política partidária que exercem cargos públicos sem o mínimo preparo.

Felizmente, essas figuras nefastas passam. E sempre terminam no ostracismo, devorando calmantes e completamente solitários.

Agiota no poder 1 Em uma pequena cidade do Agreste alagoano aconteceu um fato inusitado: um conhecido agiota de Arapiraca, famoso por exibir cheques de pessoas ilustres que pedem a ele dinheiro emprestado, foi chamado para fazer parte da mesa durante solenidade de posse do prefeito, vice -prefeito e de vereadores.

Pode uma coisa dessas?

Agiota no poder 2 O energúmeno que enriqueceu à custa do sofrimento de cidadãos e cidadãs que recorrem a ele em momentos de agonia e acabam ainda mais agoniados para pagar os juros “extorsivos” e quando não conseguem perdem casa, carro e até a vida, sentou na mesa como se fosse uma autoridade ou melhor: o dono da cidade.

Minha gente, será que o Ministério Público sabe dessas coisas?

Tem jeito?

Que absurdo Em Campo Grande, o prefeito Arnaldo Higino não pagou o salário dos servidores e nem tampouco o 13º salário. Mesmo assim, conseguiu eleger o seu sucessor, que é um parente.

Olha, sou obrigado a concordar com aquela antiga frase que diz: todo povo tem o governo que merece.

E tem mesmo.

Começou a campanha 1 O ex-prefeito de Lagoa da Canoa, Jairzinho Lira, é candidato a deputado estadual. Isso é fato e já é de domínio público.

Jairzinho Lira, que mostrou força ao eleger o irmão no vizinho município de Feira Grande, prova que não está para brincadeira e que a sua campanha rumo à Casa de Tavares Bastos é pra valer.

Começou a campanha 2 Jairzinho simplesmente deu um banho de out doors em diversas partes do Estado de Alagoas, até em lugares longínquos onde é pouco, mas muito pouco conhecido. É um jovem determinado, não há o que duvidar disso. E vai concorrer

PELO INTERIOR ... Outra cidade importante que também tem uma mulher no comando é Major Isidoro. A empresária Santana Mariano e Adovaldo Alves, o “Doca”, foram empossados no inicio da madrugada de terça-feira (01), como prefeita e vice do município de um dos municípios mais importantes do Sertão alagoano. ... A concorrida solenidade, que foi presidida pelo Presidente do Legislativo Municipal, Arnaldo Gerônimo, aconteceu em frente à Câmara de Vereadores, no Centro da Cidade.

Centenas de pessoas prestigiaram a posse, marcada por uma virada na história política do município. ... Durante o discurso de posse, Santana Mariano anunciou os Secretários que vão compor sua equipe e reafirmou o compromisso de muito trabalho e de reconduzir o município à condição de Bacia Leiteira de Alagoas, título perdido nos últimos anos. ... “Desde sete de outubro que venho trabalhando incansavelmente com a equipe de transição. Apontamos diversas falhas, mas vamos trabalhar para corrigi-las e trazer o crescimento para o município. ... A cidade só se desenvolve com trabalho e por isso já estive com os nossos representantes em Brasília, para que nos ajudem a conduzir os destinos de Major Isidoro”, ressaltou. ... “Produzimos mais leite, como também seus derivados, o queijo e a manteiga, que estão sendo comercializados mais fora do Estado” apontou a nova prefeita. Isso acontece, segundo Mariano, por falta de tratamento adequado aos produtores e à divulgação necessária para o restabelecimento no mercado interno. ... A prefeita eleita disse ainda que terá um relacionamento harmônico com os outros poderes para juntos a trabalhar pelo desenvolvimento da cidade e melhorar a qualidade de vida da população. “Precisamos de urgência nas soluções dos problemas e nossos principais parceiros são os vereadores que, além de fiscalizar, terão o papel de apontar as necessidades do município e nos ajudar a saná-las”, destacou a prefeita. ... “Somos a terra do leite, do queijo e do trabalho é e assim que vamos marcar nossa história politica que se inicia neste momento”, reforçou.

Ela agradeceu a todos que se engajaram para a sua vitória e, em especial, ao esposo César Campos e sua família que estiveram diuturnamente ao seu lado. ... A todos um ótimo final de semana, com saúde paz e tranqüilidade. Olha, confesso que fiquei triste ao ver um “baba ovo” chorar. O motivo: perdeu a boquinha numa prefeitura. É que no lugar do patrãozinho assumiu uma prefeita e a natureza não lhe deu testículos. Sendo assim, uma dúvida atroz lhe tirou o sono: “Vou babar o que então”? Valeu minha gente, inté a próxima edição. Fui!!!!!!! E volto viu!!!!!

30 - extra - MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 ARTIGO

A lei corrompe o cárcere IRINEU TORRES

“Ninguém conhece verdadeiramente uma Nação até que tenha estado em suas prisões” NELSON MANDELA

D

essa perspectiva traçada a partir das palavras de Mandela emerge a mais horrenda vista do Brasil.

Constata-se que, na maioria absoluta dos presídios brasileiros, milhares de detentos passam o dia proseando e vagando pelos pátios das prisões. Nesse cenário, de quando em vez, o líder e chefe convoca “uma reunião” com, no mínimo, duas dezenas de reclusos. Os escalados, sem questionamentos ou explicações, dirigem-se para a última cela do fundo do cadeião ou presídio. Todos sabem que um dos convocados será “cobrado por vacilo”. Alguém infringiu as infalíveis normas do “código” do presídio. Significando dizer: o “devedor” tomará uma brutal surra dos demais, poderá até não sobreviver.

Entre os reclusos a piedade é uma fraqueza desprezível.

No “fundão” o líder e chefe aponta qual dos convocados terá a cabeça envolvida pelo capuz preto que, amordaçado, recebe a “cobrança do vacilo” por infração às regras irretorquíveis da comunidade encarcerada.

De imediato, os demais iniciam o espancamento, mas, se por acaso, qualquer um dos agressores bater sem violência ou recusar espancar o “devedor”, será também “cobrada” essa imperdoável “infração”. Dentre outras regras acerca desse mesmo procedimento, tem-se: “ninguém bate do pescoço para cima” e, em dia de visitas, “ninguém pode tirar ou abrir a camisa”, pois quebraria o “decoro prisional”.

Nas execuções – penas de morte - o procedimento é assemelhado. Um grupo é convocado – “reunião” - e a vítima, encapuzada e amordaçada, recebe golpes, com espetos, desferidos pelo restante do grupo.

Nos dois casos quem delatar paga também com a própria vida ou até mesmo com a vida dos familiares.

As decisões da comunidade encarcerada só poderão ser derrogadas mediante “fiança”. Nos presídios brasileiros não há nada que seja gratuito ou que não possa ser pago. Tudo é uma questão de preço.

Certa noite, como em muitas outras, o líder e chefe do presídio avisa que “nesta noite não haverá o “tranca”, algumas celas ficarão abertas. Dito e feito. Prisioneiros, soltos na área interna, vão até a uma das celas para “exemplar um estuprador”. Os algozes servem “de entrada” “suco de graviola” para o “estuprador”, todos se masturbam e recolhem o sêmen em um único copo. Não adianta a vítima negar, dizer que seu crime foi outro que é inocente, ou que nunca estuprou ninguém, “toma todinho”, “se deixar será pior”. Em seguida, com um barbeador descartável, mas sem a proteção de plástico entre as lâminas, os pelos do “devedor” são raspados com a pele e carne, tal qual fatias

de queijo do reino. Finalmente, sem que nenhum dos presentes atenda aos desesperados gritos da vítima suplicando pela sua própria morte, o “pau quebra”, o grupo enche o infeliz de porrada que, se sobreviver, vai usar somente calcinha durante alguns meses até merecer ser acolhido na convivência da comunidade encarcerada - “ o mundinho” – com incumbências “femininas”.

Aqui fora, no “mundão”, juristas, psicólogos “excessivamente humanistas”, por estupidez, má-fé ou cinismo, chamam essas aberrações de “ressocialização” , malgrado os elevados ideais de poucos.

Logo, ao condenar um delinquente à prisão o juiz, em nome da lei e em verdade, está alistando o condenado e a sua respectiva família nas fileiras do narcotráfico que privatizou, para si, grande parte dos presídios.

As mães, os pais e as mulheres que visitam seus filhos ou maridos no presídio são obrigados a colaborarem com o tráfico de drogas e com outros ilícitos. O familiar do preso pagará caro se não atender aos comandos das lideranças da comunidade encarcerada. Em termos sem transigência, a família do detento, aqui fora, no “mundão”, passa a ser colaboradora do narcotráfico, e, sob imensa coação, executam as missões comandadas a partir do presídio no qual seu filho, marido ou irmão são reféns, testemunhas e cúmplices. Mas, o tempo é senhor da verdade, e, com o tempo, os familiares de presos descobrem que o crime compensa, passam a delinquir porque o crime, assim como o diabo, também tem lá os seus encantos. Cadeia só faz medo para quem nunca foi preso.

Porém, infeliz do prisioneiro que não recebe visitas, no presídio passa a ser um permanente “devedor”. Abandonado pela família e sem quadrilha é escravizado com as mais infames tarefas internas do presídio - “o mundinho”.

Por outro lado, se a família também não colaborar com os exploradores “ex offício” do sistema de execução penal, dificilmente o preso terá, digamos, um atestado de bom comportamento. Em regra, tais atestados são pagos com serviços ou dinheiro. Bom ou péssimo comportamento são irrelevantes. Os efeitos da lei serão pagos a alguma autoridade corrupta de plantão. Um advogado ou mediador “ad hoc” tenderá ser uma opção mais cara.

Acerca de preços, aguardente, celular e chip atingem valores elevadíssimos. O crak, a maconha, a cocaína entram nos presídios à vontade. Tudo, inclusive sexo é uma questão de preço, sempre muito acima dos preços correntes das drogas e serviços aqui fora, no “mundão”. Os presídios brasileiros são as mais valiosas “bocas de fumo da terra”.

Há, ainda, uma lenda urbana dizendo que as drogas, celulares, bebidas alcoólicas e outros produtos entram clandestinamente nos presídios em vaginas ou ânus, isso é um absurdo, seria necessária uma cavidade corporal do tamanho de carrocerias para transportar tudo o que entra, ilegalmente e em larga medida, nos presídios brasileiros,

de drogas a alimentos.

Por falar em alimentos, os familiares alimentam aos presos! O Estado quando fornece a alimentação está à mercê de licitações demoradas, burocratizada e sem credibilidade. As avaliações jurídicas, por seus turnos, são dificultadas, nega-se o que pode e o que não se pode no andamento dos processos licitatórios por receio, má vontade ou as duas coisas. Governos e dirigentes do sistema de execução penal se acomodam a essa miséria, afinal, os presos estão sendo alimentados pelos familiares ou pelo narcotráfico e, quando em fim, a verba orçamentária do estado for empenhada e liquidada, o seu desvio será natural, pois nenhum preso morreu de fome até então. Toda sorte de rapinagem é justificada pelo estado de necessidade, posto que, a burocracia não poderia justificar a fome.

O cardápio do presídio, quando servido pelo poder público, é, tão somente, “carne de monstro”, “havaianas” e ovos fritos que, nos presídios, são verdes. Se houver algo, além desses itens, é provável que esteja apenas nas notas fiscais de liquidação da despesa pública.

O negócio é tão vantajoso que quasimodos morais, figuras carimbadíssimas, com trânsito livre nas esferas política e administrativa estatal, chegam a mentir, assumem ser homossexuais até sem serem, só para conseguir se enturmar e manipular com as milionárias verbas federais destinadas às pobres e desprotegidas minorias.

Aqui, em Alagoas, há mais de um ano, um dos esquemas de desvios de verbas para alimentação de presos foi desbaratado e, até agora, não se tem notícias dos resultados da “operação espectro” .

Certa feita, na captura de um grupo de presidiários fugitivos, um dirigente do sistema prisional, “experiente”, orienta aos agentes que não subam aos morros nem desçam às grotas, pois podem provocar tiroteio desnecessário com os traficantes, mas, a prudência tática recomenda: “invadam as casas dos familiares nas ruas normais e não alisem ninguém”, “mulher de bandido é bandido também”, “quebrem tudo e, assim, os fugitivos voltam”.

Tem-se notícias que, em combate às rebeliões, uma avançada tática de natureza militar é utiliza com os presos que foram humilhados, violentados sexualmente por outros presidiários. Sem convívio com os companheiros, no “seguro” - separados dos outros, tais presos são convocados para contribuir no controle de rebeliões, usam fardas dos grupos de operações especiais, mascarados exercem a sua vingança com requintes de singular perversidade e, se por acaso algum desses “colaboradores” for ferido ou morrer, basta tirar a farda, a máscara e anunciar que as vítimas são todas presidiárias, nenhuma baixa entre os policiais.

Certa feita, dentre outras, um sargento da PM, honesto, valente e desavisado, desarmou e prendeu em flagrante um assassino.

O assassino fora conduzido à delegacia e lá deixado mediante recibo. Restaram, porém, ameaças para o sargento uma difícil ex-

plicação para as autoridades superiores: O assassino estava oficialmente condenado e recluso ao presídio!

Doutra feita, um bandido, com o agravante de ser menor de idade, orgulhoso de própria perversidade, sentencia: “o babaca que matou o doutor está no castigo, é bem feito para largar de ser otário, eu já despachei mais de dez e nunca fiquei no castigo, só mato rafamé...”.

Outro bandido, também com o agravante de ser menor de idade, disse: “quem deve tem que morrer, tanto faz matar ou dar uma surra”... “dimenor só pode levar trinta dias no castigo, tá na lei!”

Na lei, os adolescentes não estão sujeitos à prisão. Isso nada modifica o sentido da privação de liberdade a que eles são submetidos. Não há diferença entre prisão e internação compulsória em estabelecimento educacional.

Em dias de visitas, mesmo com visitas íntimas autorizadas, mal as mulheres saem, os menores, meninos jovens ou adultos, tornam a violentar sexualmente os outros mais fracos. A segurança interna nada pode fazer. Usar de força ou armas para conter essa promiscuidade, além de ilícito, é muito perigoso, um agente penitenciário recebe subsídios miseráveis e, quando larga do serviço, a sua segurança pessoal é com ele, seus pecados e Deus.

Por falar em menor idade de responsabilidade penal, vale lembra que, quanto mais jovem, mais perigoso o bandido é. A impetuosidade e a inconsequência são exacerbadas na juventude.

Cretinos vivem dizendo que a legislação brasileira para infrações praticadas por menores é a mais moderna do mundo. Não há que se falar em legislação moderna ou avançada. A Lei ou é adequada aos fatos nelas preceituados ou não é. A legislação para menores infratores e a lei de execução penal são, operacionalmente, inadequadas, visam recuperar delinquentes sem impedir o convívio entre bandidos de todas as espécies.

O sistema prisional é oneroso. Complexidade operacional e o excesso de encarceramento, legal, injusto e até arbitrário inviabilizam a execução penal a míngua de recursos, quer por insuficiência nas dotações ou, também, pelo fácil desvio.

Decerto, o custo de educar as crianças inocentes e ainda não corrompidas seria, e é, muito menor do que essa recuperação de delinquentes que estão sendo ainda mais embrutecidos. Em acertado ensinamento Gasset lembra: “o tigre não se destigra, mas o homem se desumaniza” .

Manter milhares de delinquentes perambulando pelos pátios dos presídios implica mobilizar uma segurança interna e externa com praticamente o número de policiais igual ou maior do que o número de presos.

Na cadeia, a privacidade faz mais falta do que a liberdade de ir e de vir. Ao sair de um presídio o ex-detento deseja, antes de tudo, ficar só. Celas individuais em edificações seguras, adequadamente projetadas, com áreas, nas celas individuais, arejadas e

com sol, reduziria muito as despesas correntes com o financiamento do sistema, posto que, poucos carcereiros poderiam controlar todo o edifício do complexo.

Tentar recuperar delinquentes em convívio com outros de maior ou menor periculosidade é querer limpar com água suja.

O modelo adotado na lei é um retumbante fracasso. Um monumento à promiscuidade, à corrupção e à tortura. Lamentavelmente esta realidade medonha não está sendo capaz de provocar a indignação dos arautos dos direitos humanos. Afinal, “são marginais se comendo”...

Viciados em drogas convivendo com quem não está ainda viciado tem tudo para generalizar o vício, sobretudo, tendo no interior dos presídios detentos dispondo de grande autonomia e sob o comando do milionário narcotráfico.

Realistas, as potências mundiais, com grande desenvolvimento econômico e social, diminuto número de encarceramento, punem os infratores para não dar o mau exemplo da impunidade e admitem: os seus recursos financeiros seriam parcos face à gigantesca tarefa de recuperar bandidos em larga escala.

Ao contrário, no Brasil, a reincidência criminal é incentivada pela impunidade e pela teimosia em não reconhecer a impossibilidade financeira do estado ressocializar, em grande escala, os bandidos, com maior ou com menor idade penal.

A incompatibilidade da legislação é sociológica, mas é, também, fundamentalmente, fiscal. O abandono dessa política inviável de ressocializaçao teria impacto financeiro positivo. Cabe mais uma vez enfatizar: “celas individuais em edificações seguras, adequadamente projetadas, com áreas, nas celas individuais, arejadas e com sol, reduziria muito as despesas correntes com o financiamento do sistema, posto que, poucos carcereiros poderiam controlar todo o edifício do complexo” e, ainda, penas de reclusão e detenção menores ou alternativas para um sem número de tipificações penais, cujas condutas delitivas não implicam periculosidade, psicopatias ou outras degenerescências grave.

Infelizmente, as normas acerca da execução penal são uma miragem projetada e mantida por um discurso hipócrita ou ingênuo. A injustiça gera ódio, o mais amargo fel que a vingança adoça. Lastimável é o destino de um povo quando a lei é ineficaz por desuso. Milícias crescem no vácuo institucional, deitam raízes na impunidade e, lucrativas, humilham e provocam até inveja em muitos.

Sem atingir a sua causa final de ressocializar um significativo número de delinquentes a legislação avulta-se dentre as causas eficientes da criminalidade.

Sem prejuízo de outras medidas, é passada a hora de, no mínimo, modificar profundamente a Lei 7.210 de 11 de julho de 1984, a Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, a Lei 8.242 de 12 de outubro de 1991, suas ulteriores alterações e outras normas correlatas.

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FIM DE SEMANA

- MACEIÓ, ALAGOAS - 04 A 10 DE JANEIRO DE 2013 -

SP2 no Bicho do Mar Os amantes do pop rock podem cutir nesta sexta (4 de janeiro), a partir das 21h30, no restaurante Bicho do Mar, na Serraria, a banda SP2. Formada pelos músicos Will (violão e voz), Passarinho (batera), Filho (contra baixo) e Gugue (guitarra e vocal), o grupo mostra um repertório eclético, passando por Djavan, João Bosco, Skank, Paralamas do Sucesso, Titãs, Legião Urbana, além de sucessos internacionais.

Uma boa pedida para o fim de semana com boa música, acompanhado por uns birinights.

holanda.paulo@hotmail.com.br

Maceió Folia No próximo dia 2 de fevereiro, antecipando o carnaval, acontece desfile do Pinto da Madrugada, e já esta à venda o Camarote Vip Maceió Folia que vai contar com Open bar de cerveja e buffet Isabel Pinheiro. Nas atrações musicais: Los Borrachos e banda Patusco de Olinda.

Para adorar

O vocalista Léo comanda a galera do rock com a volta da Avoid

Maceió Fora do Eixo Com o intuito de incrementar o circuito cultural de Maceió e valorizar as bandas alagoanas que seguem um estilo musical hoje pouco valorizado em nossa terra, será realizado no dia 05 de janeiro de 2013 o festival de Rock Maceió Fora do Eixo, neste sábado, dia 5 de janeiro, no Clube Fênix, na avenida Duque de Caxias, Centro, a partir das 23 horas, que contará com a volta da banda Avoid, que não se reunia desde o final dos anos 90, a banda Mopho que tocará músicas dos três CDS lançados ao longo de seus 12 anos de carreira - e Cachorro Urubu, que como sempre fará um show com grandes clássicos de Raul Seixas.

Preço: R$ 20,00 (antecipado) Pontos de Venda: Viva Alagoas, Parmegianno e Super Bit’s Mais informações: (82) 9127-8027/ 99479948

Seresteiros da Pitanguinha

O mais querido e esperado baile das prévias de carnaval de Alagoas comemora em 2013 o seu 10º aniversário. Responsável por trazer de volta a magia e alegria dos antigos carnavais, o Baile dos Seresteiros da Pitanguinha acontecerá no dia 25 de janeiro e fará uma auto-homenagem relembrando a sua trajetória de festa e folia. Ao longo dos últimos 10 anos mais de 35 mil foliões brincaram a valer no salão do Baile dos Seresteiros da Pitanguinha. E o que é melhor, na maior paz.

A contagem regressiva para a festa de 2013 começou e já foi confirmada a presença da SPOK Orquestra de Frevo do Recife.

Numa promoção da Drogas Nunca, acontece no próximo dia 2 de fevereiro, a partir das 18 horas, no Parque da Pecuária, na Ponta Grossa, a 1a edição do projeto “Para Adorar”, com as presenças de Aline Barros, PG e a banda Ministério Rios

Além do baile para adultos, no dia 27 (domingo) teremos a nossa tradicional matinê infantil. O Bailinho. Desta vez, além dos seresteiros, quem animará folia da garotada será a Banda Cazuadinha, comandada pela cantora Roberta Aureliano. Um repertório especial está sendo preparado para a tarde de confete e serpentina dos pequenos.

Pontos de Venda: stand Sue Chamusca – Maceió Shopping - Mais informações: (82) 3235-5301 / 9925-7299 / 9928-8675

Orákulo

Raimundos em Maceió

No sábado (5), o Orákulo Chopperia apresenta o show Nosso Samba, com mesas a R$ 80 e individuais a R$ 15. Mais informações podem ser obtidas através do telefone 3326-7616.

Edécio Lopes

A banda Mopho mostra os hits dos Cds lançados

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Acontece neste sábado, dia 5 de janeiro, a partir das 22 horas, na casa de show Vox Room, em Jaraguá, o II Baile, O Carnaval de Edecio Lopes, com participação de Claudionor Germano e mais Orquestra de Frevo, Igbonan e Wilma Araújo e Maracatu Baque Alagoano. Informações: 9981.4018

Depois de um 2 anos de muito trabalho, na tour do CD/DVD Roda Viva (ST2 Music), de mais de 140 shows pelo Brasil e cerca de 350 mil espectadores, o Raimundos reafirma sua volta ao topo do rock nacional. Esteve presente em vários festivais, feiras e festas por todo o Brasil, com apresentações eletrizantes, levando o público ao delírio. Olha o Raimundos mininu!! Recentemente gravou o CD “Ultraje x Raimundos”, um disco em parceria, proposto por uma gravadora. Prontamente aceito! No “embate do século”, cada banda, toca o repertório do outro e vice-versa. O projeto foi uma boa diversão e também uma forma de “afiar” os instrumentos para o Cd de inéditas que vai ser lançado em meados de 2013. Hoje, os Raimundos estão rodando o Brasil com o show Clássicos do Vinil, “Lavô tá novo”, na íntegra! + músicas do Ultraje x Raimundos + clássicos do Roda Viva! Um show completíssimo!

E Maceió, fará parte dessa grande turnê, dia 23 de março de 2013, na Vox Room. Pontos de Venda: Tchuk Jhones, Point Radical, Jameika e stands Folia Brasil e Viva AlagoasMais informações: (82) 3032-0088

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