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Golpistas deram prejuízo em BD e Dores do Indaiá

A estratégia dos golpistas é sempre a mesma: eles ligam para a loja dizendo ser um produtor conhecido, fornecem o número de matrícula do cooperado, passam a lista de compras e pedem que os produtos fiquem separados para serem retirados mais tarde. Aí contratam freteiros da própria cidade, por telefone, e mandam buscar a carga.

“Eles normalmente usam nomes de pessoas conhecidas e se aproveitam da relação de confiança existente entre fazendeiros, cooperativas e lojas agroveterinárias, até mesmo porque é comum produtores que moram na zona rural ligarem pedindo o que precisam, especialmente em situações de urgência”, afirmou ao Portal iBOM um diretor da Cooperativa.

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Nesses casos, a mercadoria fica pronta, com a nota fiscal já emitida. A própria Cooperbom já foi vítima dessa mesma fraude há dois anos atrás. Recentemente, a quadrilha também aplicou golpe semelhante em Dores do Indaiá, onde deixou um prejuízo de R$ 40 mil.

“São estelionatários que atuam à distância e contratam freteiros da cidade para retirar a carga e levar até um ponto determinado. Usam de terceiros de boa-fé para não serem pegos. Só recolhem a mercadoria quando ela já está longe, dificultando o rastreamento. Depois revendem a carga em outras regiões”, explicou Thales.

A orientação da Polícia Civil é que as cooperativas e empresas do segmento tenham cautela e criem protocolos rigorosos para confirmar a legitimidade do pedido antes de entregar mercadorias de pedidos feitos por telefone. (Portal iBOM)