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geRAIS/OPINIÃO
from Jornal de Fato
oPortunidade
mutirão nacional permite negociar dívidas até 30 de novembro
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Marcello Casal Jr - Agência Brasil
banco Central autoriza mutirão nacional de negociação de dívidas e orientação Financeira
Paula laboissière
Repórter da Agência Brasil
Até a próxima quartafeira, 30, consumidores podem negociar dívidas em atraso com condições especiais por meio do Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira. A ação é uma iniciativa conjunta da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do Banco Central (BC), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e de Procons de todo o país.
De acordo com a Febraban, instituições participantes do mutirão oferecem, por exemplo, parcelamentos, descontos no valor da dívida e taxas de juros reduzidas para refinanciamento.
Podem ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e nas demais modalidades de crédito que estejam em atraso e não possuam bens dados em garantia.
Quem tem interesse em participar deve acessar a página do mutirão. Lá, é possível acessar o Registrato, sistema do Banco Central que leva à lista de dívidas em nome do consumidor.
As dívidas, segundo a Febraban, podem ser negociadas diretamente com o banco ou por meio do Portal ConsumidorGovBr. Os interessados devem apresentar uma proposta de negociação à instituição credora. O banco tem até 10 dias para analisar a solicitação e apresentar uma resposta.
Entre 2020 e 2022, por meio de iniciativas como esta, mais de 22 milhões de contratos em atraso foram repactuados, superando R$ 1,1 trilhão de saldo negociado. Na edição mais recente do mutirão, que durou 25 dias – de 7 a 31 de março –, 1,7 milhão de contratos foram renegociados.
rn tem mais de 518 mil famílias beneficiadas pelo auxílio brasil
Em novembro, no Rio Grande do Norte, serão atendidas pelo Auxílio Brasil 518.145 famílias. Para o pagamento do benefício, o programa federal repassou mais de R$ 314,3 milhões ao estado. Cada beneficiário irá receber, em média, R$ 607,01. Serão atendidos todos os 167 municípios. Os dados são do Ministério da Cidadania, responsável pelo programa.
A Região Nordeste concentra o maior número de brasileiros atendidos e contou com a inclusão de 195.001 novos beneficiários neste mês. Com isso, o número total de famílias contempladas, em novembro, nos nove estados nordestinos, ultrapassa 9,9 milhões. Foram repassados mais de R$ 5,9 bilhões de recursos federais aos 1.794 municípios da região.
O destaque no Nordeste ficou para a Bahia, com 2.627.853 famílias beneficiadas. O estado também registrou o maior número de contemplados do país. A sequência da região segue com Pernambuco (1.710.219), Ceará (1.506.485) e Maranhão (1.245.587).
Os pagamentos de novembro do Auxílio Brasil tiveram início na última quinta-feira (17). Os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1 foram os primeiros a receber a nova parcela do auxílio. O cronograma escalonado de repasses segue o calendário oficial: os beneficiários com NIS de final 2 receberam o pagamento no dia 18, seguindo sucessivamente os dias 21, 22, 23, 24, 25, 28, 29 e 30 de novembro, quando ocorrem os últimos pagamentos deste mês para os beneficiários com NIS de final 0.
Em todo o país, o programa atingiu mais um recorde histórico de famílias atendidas e de recursos transferidos. De outubro para novembro, 500 mil famílias foram incluídas. Serão mais de 21,53 milhões de famílias assistidas, fruto de um investimento federal acima de R$ 13 bilhões. Os recursos serão repassados aos municípios brasileiros, com valor médio para cada família de R$ 607,57.
Depois do Nordeste, a segunda região com mais contemplados é a Sudeste, onde 173.261 novas famílias foram incluídas no programa desde outubro. Assim, o número total de atendidos nos 1.668 municípios dos quatro estados da região ultrapassa 6,4 milhões de famílias.
Reprodução

auxílio brasil repassou mais de r$ 314,3 milhões ao rn em novembro
Prosa verso&
crispinianoneto@gmail.com
bolsonaro e rogério cortam a água para os nordestinos
Ogoverno degenerativo de Jair Messias Bolsonaro, na hora de “Jair embora”, como todos os monstros aproveita os estertores para destilar ódio e maldade.
Depois de cortar verbas do programa Farmácia Popular, da Merenda Escolar, do Transporte Estudantil, da pesquisa científica, da Segurança Pública, das escolas em geral e das universidades em particular e de vários outros programas de interesse do povão em geral e do Estado brasileiro, enquanto ente institucional que precisa manter vivas as políticas públicas, agora Bolsonaro desce às profundezas do seu ódio vingativo para golpear a espada da sua vingança contra o povo nordestino que deu-lhe uma surra de votos sem precedentes contrariando as teorias coronelísticas e curraleiras de canalhas como Rogério Marinho e outros que achavam que prefeitos e demais tangedores do gado fascistizado poderia tanger o povo nordestino como boiada e botar por terra uma relação de amor e respeito que a nossa gente criou com Lula ao longo de sua luta de líder popular e de estadista.
A vingança veio da forma mais mesquinha. Coisa típica do fascismo bolsonarista. Corte na verba dos carros pipas, em pleno período de estiagem.
Quando cheguei à Vila Amazonas da Serra do Mel para orar na casa 08, marcou-me profundamente a frase que estava grafada na parede da Casa 07 num protesto contra a eterna falta d’água que até hoje não se resolveu completamente: “Quando Cristo estava morrendo na cruz ele não pediu comida. Foi água que ele pediu”.
Aprofundar o sofrimento do povo nordestino com o corte de carros pipas é uma pancada que dá para sentir, mas não vai agravar um quadro histórico que é secular e para o qual o nosso povo já tem o couro grosso. O que ele, de fato consegue é aumentar o desprezo que nosso povo tem por ele e por seus sequazes nordestinos.
normalizando a besta
Bolsonaro só virou presidente porque passou três décadas sendo normalizado, perdoado, subestimado. Defendeu torturadores dentro da Câmara e passou impune. Atacou mulheres, negros, gays, indígenas e deixaram pra lá. Não é vingança, mas justiça e reparação. Anistia não!
bolsonaro é uma droga...
Bolsonaro é um caminho sem volta, você começa alterando a foto do perfil, compra camisa, adesiva o telefone, troca foto da tela, quando vê foi excluído por amigos, grupo de família, vira amigo, vira amigo de quem não foi nada na vida e só fala de política; é um caminho sem volta, é viciante... e alucinógeno!
derrotas de Pirro...
Eu não via ninguém gastar tanto dinheiro em algo para acabar derrotado, como o Catar no jogo de abertura da Copa do Mundo. Isso só aconteceu com Pirro, três séculos antes de Cristo e com Bolsonaro. A diferença é que Pirro ganhou e Bolsonaro e o Qatar perderam.
imagem quE MARCA
é muito pouco uma pena de aposentadoria para um desembargador. mas mesmo assim, isto é muito difícil.
Pois aconteceu. CnJ condena desembargador eduardo rocha de siqueira, do tJsP, à aposentadoria compulsória por desacatar e chamar de “analfabeto” o guarda municipal Cícero Hilário, em santos, que o multou por circular sem máscara na praia durante a pandemia. essa é a pena administrativa máxima. eduardo já tinha sido condenado a pagar multa de r$ 20 mil. de qualquer maneira, fica como alerta para quem se acha dono do mundo.


aneel
paula laboissière
Da Agência Brasil
AAgência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica deve subir, em média, 5,6% em 2023. O dado foi apresentado ao grupo de Minas e Energia do governo de transição.
A projeção da agência é que, no próximo ano, sete distribuidoras tenham reajuste superior a 10%; 15 distribuidoras, reajuste entre 5% e 10%; 17 distribuidoras, reajuste entre 0% e 5%; e 13 distribuidoras, reajuste inferior a 0%.
No relatório apresentado durante a reunião com o grupo de transição, a Aneel destacou que os percentuais de reajuste dependem de premissas que podem ser alteradas até a homologação dos processos tarifários.
No encontro com o grupo de Minas e Energia, foram abordados ainda temas como a abertura do mercado livre, a evolução das tarifas, a qualidade do serviço, questões relativas à tarifa social, universalização, qualidade do serviço e satisfação do usuário.
“A Aneel apresentou durante o encontro um
Marcello Casal Jr - Agência Brasil

conta de luz ficará mais cara no próximo ano
panorama das principais questões em discussão no setor elétrico, relativas aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos temas que estão atualmente em debate que merecem maior atenção da equipe de transição”, informou a agência.
outraspalavras
José nicodemos
aristida603@hotmail.com
eM busCa da praÇa ineXistente
Muita vez esqueço a inexistência de praças na cidade daqui, digo praças no sentido pleno da palavra, ou seja, feitas para o repouso do corpo e do espírito, bancos à sombra de árvores velhas, e saio por aí a procurá-las. Foi o que se deu na manhã de hoje, melancólica e calorenta: queria libertar o espírito da solidão interior desses dias de agitações psíquicas.
E saí por aí, meio sem saber aonde ir, na mente o refrigério de uma praça assim, úmida de sombras amigas, passarinhos em festa nas ramagens, como a celebrar a pureza do azul, lá em cima, nas cintilações verdes, cá em baixo. O pensamento muito longe, perdido num tempo ou num lugar qualquer, e era como se eu flutuasse nos ares da manhã, ainda nova.
Não demorou, e logo me apercebi de que não há praças nesta cidade, uma sequer, com o conforto mencionado. Até parece, diga-se de passagem, que foram construídas na cumplicidade do sol. Quando muito, para os olhos do transeunte. Nada a ver, pois, com as delícias do espírito e o repouso dos nervos e dos músculos. Nesse particular, bonitinhas, mas ordinárias.
Para lembrar Nelson Rodrigues, que, em relação a nossas praças, como que feitas simplesmente para o olhos, e apenas, podia dizer a mesma coisa. De resto, e a bem dizer, são praças que se podem encontrar em qualquer lugar. Repito, desconfortáveis, batidas de sol, sem graça, e daí impróprias às comunicações da sentimentalidade. Desumanizadas, diria.
Desiludido, segui o meu caminho, não mais em busca de uma praça de verdade, é claro, aí já seria vagar na vastidão de um sonho impossível, mas à procura de um lugar qualquer que me pudesse trazer, à memória dos olhos, algo de mais Mossoró antiga, apenas isso. Mas é que a fisionomia da cidade mudou completamente, e sem deixar memórias.
Aqui e ali, é verdade, uma lembrança antiga, numa residência pateticamente espremida entre as edificações da moda, assim mesmo mal conservadas. De qualquer forma, dignas da minha atenção sentimental. Não fui, porém, muito longe nesse meu passeio matinal. As pernas velhas cansadas, tornei ao centro da cidade, mas ainda a saudade de uma praça.
E ali deixei-me ficar numa esquina qualquer, com sombra fresca, a contemplar as ruas quase de todo vazias de povo, assim, em meio a pensamentos desencontrados. De vez em quando, essas coisas da mente humana, a ilusão de uma praça arborizada, sonorizada de passarinhos, de maneira tal que propícia aos voos profundos do pensamento sentimental.
Bom, o calorão já se fazendo insuportável, voltei a casa, a Mossoró velha se refazendo dentro dos meus olhos, e a desenhar, na luz deles, vaga e antiga, as praças da minha grande saudade, bem que nunca tenham existido, aqui. A praça que poderia ter sido e que não, foi. Ou, então, que poderia existir de verdade, mas que só existe na minha saudade imaginária.
Covid
Novo surto de covid, agora com suas variantes ou mutações, o que impõe a retomada das medidas preventivas recomendadas pela medicina. Já existe a vacina bivalente, ou quinta dose, já aplicada em diversos países. Na nossa América, no Chile.
A comissão de transição do governo, da parte do presidente eleito, Lula, pede informação a propósito de diligência governamental, já em processo, ou já determinada. A doença, sabe-se, é mortal, e por isso reclama medidas urgentes.
CoMissÃo erradiCaÇÃodovÍrus
E, que conste, os governos, até hoje, não têm ciência da origem da covid, ou existe algo de secreto por trás disso. Com esse conhecimento, é de crer que ficaria mais faz a erradicação do vírus, de uma vez por todas. Ninguém sabe, ninguém viu.
linguagem
Vai haver protestos populares ou Vão haver protestos populares? Aqui a dúvida de um leitor desta coluna, com a opinião de que a segunda construção é que está correta. Nem tanto assim, desculpe. A locução fica invariável se haver corresponder a existir: Vai haver milhares de mortes por covid, se não for providenciada desde logo a disponibilidade da vacina bivalente. Vai haver festas na cidade durante este mês. Vai haver protestos populares. O sentido é o de existir, realizar-se. Quando ao verbo ir, empregado nas expressões que indicam tempo, é impessoal, ou seja, não se flexiona: Vai para três anos que não a vejo nos encontros de rua. Da mesma forma – vai por, vai em. Regências igualmente corretas, segundo a lição dos mestres da palavra e do estilo. Em verdade, são estes, é bom repetir, que nos ensinam a escrever bem, no plano gramatical, principalmente. Todo cidadão bem educado, em toda parte do mundo, deve falar e escrever corretamente o seu idioma, adverte Celso Pedro Luft.
CaMila MaCiel
Da Agência Brasil
Em outubro, 67,8% dos reajustes salariais negociados ficaram acima da inflação, mostra o boletim Salariômetro - Mercado de Trabalho e Negociações Coletivas, divulgado mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Segundo a fundação, de 2021 para 2022 percebe-se um movimento de reajustes acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O reajuste mediano ficou em 8,1%, calculado a partir da análise de 283 instrumentos que tiveram correção. O piso mediano em outubro foi de R$ 1.518. O INPC acumulado nos últimos 12 meses é de 7,2%.
O salariômetro mostra também que 16,6% das negociações garantiram reajuste igual ao INPC e 15,5% dos instrumentos analisados ficaram abaixo da inflação.
Entre os dados divulgados, a Fipe apresenta também uma prévia do salariômetro de novembro. A previsão é que o reajuste médio fique em 7,3%, sendo que 62,8% das negociações devem ficar acima do INPC.
Até o fechamento do boletim, foram reunidos 43 instrumentos para o cálculo da prévia. Nesse sentido, os resultados preliminares podem se alterar com outras informações agregadas. Para a data-base de outubro, a inflação deve ficar em 6,5%.
De janeiro a outubro, o setor que teve maior reajuste mediano real por atividade foi a indústria de joalheria, com oito instrumentos e índice de 0,76% acima da inflação. Em seguida está o setor de vigilância e segurança privada, com 0,26% de ganho real.
Na outra ponta da lista estão as empresas jornalísticas que, no ano, tiveram índice de reajuste mediano real de 3,52% abaixo da inflação. O penúltimo da lista é o setor de Radiodifusão e Televisão, com 2,41% abaixo da inflação.
Metodologia
O acompanhamento das negociações coletivas é feito por meio de acordos e convenções registrados no Mediador do Ministério da Economia.
A Fipe coleta os dados e informações disponíveis no sistema, tabula e organiza os valores observados para 40 resultados da negociação coletiva, reunidos em acordos e convenções e também por atividade econômica e setores econômicos.
