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from Jornal De Fato
saldo Positivo
Contas públicas fecham janeiro com superávit de r$ 101,8 bi
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abr
Banco central (Bc) apresenta dados sobre relatório de estatísticas fiscais
outrasPalavras
José nicodemos
aristida603@hotmail.com
dosmales, omenos
Ignoro que avaliação faz o povo potiguar do governo de Fátima Bezerra. O que sei é que ela, candidata, prometia governar com garra e destreza, no sentido de dar ao Estado uma nova feição administrativa, isto é, um novo modelo de governo. E o povo eleitor acreditou-lhe, tanto que obteve ela eleição, logo no primeiro turno?
Não me lembro, desculpem. Mas quer-me parecer que sim. Ora dá-se! Foi uma eleição que não me motivou, de jeito nenhum. Nenhuma simpatia pelos candidatos, a meu juízo todos da mesma laia, com perdão do termo. A mais, nunca acreditei nas falas indignadas da petista Fátima Bezerra, fazendo caras. Seu jeito de convencer.
Lembram-se que ela, senadora, votou contra a proposta de melhoria do salário mínimo, apresentada pelo seu colega senador José Agripino? Foi isso sob o governo Lula. O argumento foi o de que o valor proposto pelo senador José Agripino era de todo incompatível com as possibilidades da economia do país. Menos a verdade.
Não careço explicar. Bastará dizer que o nosso país possui o parlamento mais caro do mundo, ou um dos. Pior e mais: sem serventia nenhuma. Para bem dizer, um rombo enorme nas finanças do país, e não mais do que isso. Em resumo: uma simples agremiação de gozadores com a cara do povo (por que não direi?), um antro de picaretas.
(Bom, não era assim que Lula chamava os componentes do parlamento brasileiro? E falou certo. Ora se. Foi muito feliz no emprego do termo exato.) Mas estou falando é da sucessão do governo do Rio Grande do Norte, certamente com a governadora Fátima Bezerra candidata à sucessão de si mesma. Merece mesmo a reeleição?
Acho não ser tanto assim: sob seu governo, medíocre, o Estado oficial continua os erros e vícios dos governos anteriores, apesar de suas (dela, Fátima Bezerra) críticas fervorosas, candidata. E nada das mudanças prometidas. Até se pode dizer que o Estado se mostra por perdas. Para começo, a perda do senso de ordem no governo.
Tudo bem. Ainda não sei quem serão seus possíveis adversários na disputa pelo governo, nas eleições de agora. Mas direi uma coisa: tomara que não seja o matreiro, e sonso, Garibaldi Alves, ou qualquer outro Alves. Antes de mais nada, porque já deu o que tinha de dar, se é que deu alguma coisa, a religião fundada por Aluízio Alves.
Já chega! E daí? Francamente, não consigo mesmo, de jeito nenhum, enxergar no panorama político potiguar, um único nome que possa inspirar confiança em nosso povo. Quem? Só que, de uma coisa, devo crer que estou certo: a volta às mãos da oligarquia Alves, em nada aproveita ao infortunado Estado potiguar. Aí, prefiro mesmo Fátima Bezerra.
emPreguismo
Contra a responsabilidade fiscal, Fátima Bezerra e seu governo empregam considerável número de devotos do PT, de modo que aumentam o gasto público. Sei isso de fontes certas, em todos os sentidos, portanto, insuspeitas.
Pelo seu discurso indignado contra os erros dos governos anteriores, era de esperar que a governadora Fátima Bezerra cuidasse de pôr ordem no governo, no sentido de evitar gastos contra a responsabilidade fiscal.
ordem Parasitas
Não será sem razão que muitos, de bom proceder, e note-se, sem lado político ou paixão partidária, veem Fátima Bezerra e seu governo às ordens dos parasitas sindicais, todos eles acomodados no serviço público estadual.
linguagem
Sentei-me na mesa. Os gramáticos apontam aí um grosseiro erro de regência, sob o argumento de que a preposição que indica aproximação é “a”, e nunca “em”. Segundo a norma culta, o certo é: Sentei-me à mesa. Mas é bem de ver que, em matéria de linguagem, a autoridade do gramático, por maior que seja, não pode exceder à autoridade dos fatos da língua. Na moderna literatura brasileira, os nossos mestres do dizer usam, no caso em questão, a preposição “em”, inclusive na referência a lugar onde: Cheguei no Rio ontem à tarde. Fui na venda da esquina comprar cigarros. Quer dizer, trata-se de usos já perfeitamente contextualizados. No entanto, é bom dizer, devem ser evitados, por enquanto, em provas de concurso público, na redação de documentos oficiais e na linguagem da ciência. Aí, a vez é da norma culta. Da lógica.
luCiano nasCimento
Repórter da agência brasil – brasília
As contas públicas do país registraram um superávit primário recorde em janeiro, informou ontem (25), o Banco Central (BC). O montante, maior de toda a série histórica, foi de R$ 101,8 bilhões, ante superávit primário de R$ 58,4 bilhões em janeiro de 2021. Nos doze meses encerrados em janeiro, o superávit primário do setor público consolidado atingiu R$ 108,2 bilhões, equivalente a 1,23% do Produto Interno Bruto (PIB).
Os dados estão no relatório de estatísticas fiscais do BC. Segundo o banco, no mês de janeiro, o resultado do superávit primário do setor público consolidado foi de R$ 77,4 bilhões para o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional); R$ 20 bilhões para estados e municípios e R$ 4,4 bilhões para as empresas estatais.
O resultado primário é formado pelas receitas menos os gastos com juros, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. Assim, quando as receitas superam as despesas, há superávit primário.
Juros
Os juros nominais do setor público consolidado atingiram R$ 17,8 bilhões em janeiro, frente a R$ 40,4 bilhões em janeiro de 2021. De acordo com o BC, o resultado das operações de swap cambial contribuiu para essa redução.
O swap cambial é a venda de dólares no mercado futuro. Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita, quando há ganhos, e como despesa, quando há perdas.
No período, essas operações resultaram em um ganho de R$ 31,9 bilhões em janeiro de 2022 ante perda de R$ 16,3 bilhões em janeiro de 2021.
No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$ 425,7 bilhões (4,86% do PIB) em janeiro de 2022, comparativamente a R$ 315,7 bilhões (4,2% do PIB) nos doze meses até janeiro de 2021.
O BC informou ainda que o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi superavitário em R$ 84,1 bilhões em janeiro. No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$ 317,5 bilhões (3,62% do PIB), ante déficit nominal de R$ 383,7 bilhões (4,42% do PIB) em dezembro de 2021.
dívida PúbliCa
A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) fechou janeiro em R$ 5 trilhões, o que corresponde a 56,6% do PIB, uma redução de 0,6 ponto percentual do PIB no mês.
Já a dívida bruta do governo geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 7 trilhões ou 79,6% do PIB. Uma redução de 0,7 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.
Petrobras fecha 2021 com lucro 15 vezes maior que o de 2020
A Petrobras fechou 2021 com lucro de mais de R$ 106 bilhões. O valor é 15 vezes superior ao alcançado em 2020, de R$ 7 bilhões. Só no quarto trimestre do ano passado, a companhia lucrou nada menos que R$ 31,5 bilhões. Os dados estão no Relatório de Desempenho Financeiro referente a outubro, novembro e dezembro trimestre passados.
Em coletiva de imprensa, o presidente da Petrobras atribuiu o bom desempenho a um conjunto de fatores, mas destacou como principal a qualidade técnica e o comprometimento da equipe da companhia.
A Petrobras também atingiu a meta de um patamar de endividamento considerado "saudável", com antecedência de 15 meses, fechando 2021 com uma dívida bruta de US$ 58,7 bilhões de dólares. Segundo Silva e Luna, esse resultado permitiu à empresa fazer investimentos no seu planejamento estratégico e assumir compromissos com os acionistas.
Durante a coletiva de imprensa, o diretor de comercialização e logística, Claudio Mastella, falou sobre possíveis impactos na operação da companhia diante da guerra na Ucrânia. Mastella afirmou que a empresa está monitorando em detalhe a evolução do conflito com a Rússia.
O relatório da Petrobras também destaca que, no ano passado, a companhia repassou à sociedade brasileira cerca de R$ 230 bilhões em dividendos para a União e tributos aos governos federal, estaduais e municipais.