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Organização: CLaudeR aRCaNJo

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VAMOS VIAJAR?

FLáVia aRRuda

Pedagoga e escritora, autora do livro As esquinas da minha existência. flaviarruda71@gmail.com

É bom que saibam, eu, definitivamente, sou boêmia, aventureira, cervejeira e do mundo. Gosto da magia da noite, de pegar estradas, tomar sol na beira da praia com os pés descalços pisando na areia, das rodas de conversas papeando sobre os mais variados assuntos, dos amigos feitos nas mesas de bares, dos botecos com a música rolando solta reproduzindo, em fitas cassetes de nossas memórias, a trilha sonora dos tempos vividos.

A pandemia nos roubou muitos prazeres, novas viagens, amigos, parentes, sonhos e tantas outras coisas; isso, nos isolando da convivência humana, do calor emanado do burburinho das ruas, das experiências que o mundo nos proporciona. É fato que não deixamos de evoluir. Se bem que alguns se mostraram retroagindo em pleno século XXI.

Talvez precisássemos desses momentos para repensarmos alguns processos, algumas trajetórias viciantes e suicidas. Quero crer que necessitávamos desse sacolejo, dessa turbulência mundial, arrancando as máscaras e escancarando o que há de maior em nós, aflorando o lobo que alimentamos: o bom ou o mau.

Afinal, qual o lobo que apascento? Aquele que não quer brigar com ninguém, o que deseja que as guerras cessem, que os governos sejam mais justos e cumpram com o seu verdadeiro papel de promover o bem comum.

Vivo cada dia com o intento de suprir a fome do meu lobo bom. Para ele, nada de dietas restritivas. Corro léguas das doses homeopáticas, fujo das refeições regradas, das receitas que levam inveja, rancor, ódio, intolerância, que se entalam nas relações cotidianas e azedam as boas convivências.

Gosto mesmo é de viver e, para isso, não preciso de muito, apenas de boas companhias e se, de quebra, vier uma cerveja estupidamente gelada, a gente relaxa com leveza. Pensando em como podemos levar a vida com mais futilidade nesse percurso de movimento e evolução. Por que não sair por aí visitando lugares?

Pois bem, numa dessas aventuras, em busca de alimentar o melhor do meu lo-

Vivo cada dia com o intento de suprir a fome do meu lobo bom. Para ele, nada de dietas restritivas.

bo, acabamos por desembocar em Cabo de Santo Agostinho-PE. Esse foi o destino do feriado da Semana Santa. O grupo formado, em sua maioria por mulheres, era pequeno. Ao todo contávamos dezoito pessoas com uma vontade enorme de conhecer novos lugares, ver pessoas e curtir o feriado prolongado.

A programação previa hospedagem em Cabo de Santo Agostinho, visitas a Porto de Galinhas, com direito a barzinho com música ao vivo e pedido de músicas; Praia dos Carneiros incluindo passeio de catamarã e muita caipirinha e bronzeado. O karaokê rolando durante os percursos entre uma programação e outra.

As meninas se revezavam entre piadas e causos, dancinhas até o chão e tiragens de ondas com o único homem da excursão. Ah, teve também luau com direito a muitas chapas, afinal cada mergulho um flash!

Sobre nossa última programação, quase não consigo entrar no Instituto Ricardo Brennand, em Recife, por causa da última dose de reforço contra a Covid-19, não tomada. Calma! Eu sou a favor da vacinação. Vacina salva vidas. Viva o SUS! No entanto, devido ao tempo de minha última infecção pela pandemia do momento, fiquei impedida de seguir à risca o meu ciclo de vacinação – a recomendação dos especialistas era aguardar trinta dias para tomar a dose de reforço.

Num resumão, fiz coisas que beneficiam a saúde: viajar, tomar vacina, pregar a paz, mudar esse governo que não nos representa, rir e me divertir dançando, cantando, fotografando, tomando sol... cerveja – Ops! De leve, né, minha filha! Viver o melhor que a vida nos proporciona faz bem à saúde. Afinal é simples e fácil viver, nós é que complicamos.

dI ReçÃO ge RAl: César santos dIRetOR de RedAçÃO: César santos ge ReN te Ad MINIS tRA tIVA: Ângela Karina deP. de ASSINAtURAS: alvanir Carlos Um produto da Santos Editora de Jornais Ltda.. Fundado em 28 de agosto de 2000, por César Santos e Carlos Santos.

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