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GERAIS/OPINIÃO
from Jornal de Fato
inVEstiGAção
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>> Jovem se apresentava como professor de música na internet, vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior
cedida
PF diz que as investigações apontam para o recrutamento e radicalização por meio virtual
AGênCiA brAsiL
APolícia Federal informou que prendeu na manhã de ontem (2), em Maringá (PR), um homem suspeito de planejar ataques terroristas. O suspeito foi detido após a PF deflagrar a Operação Trastejo, que investiga possíveis atos preparatórios de terrorismo. Também foram apreendidos uma espingarda calibre 32 e muitos simulacros de arma.
De acordo com a PF, as investigações apontam para o recrutamento e radicalização por meio virtual de um jovem, que passou a assumir uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos definidos em lei como terrorismo.
A PF disse ainda que o indivíduo vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior, manifestando intenção de viajar para outros países, como o Iraque, e incorporar-se a organizações terroristas.
“A investigação constatou que o preso possui treinamento para o manuseio e emprego de armas, além de motivação (radicalismo religioso) e meios (armas e munições), podendo a qualquer momento ou oportunidade fechar o ciclo para a consumação de ato terrorista”, informou a polícia.
Segundo a PF, o preso possui extenso histórico de registros criminais, incluindo posse de entorpecente, ação penal pela prática do crime de homicídio qualificado e condenação por posse irregular de arma de fogo e outra por tentativa de roubo.
A polícia disse ainda o investigado chegou a circular vídeos em grupos na internet, em que exibia, encapuzado, armas, munição, rádio comunicador, cédulas de dólares americanos, dentre outros itens, proferindo conteúdo extremista e manifestando desejo de executar mortes de inocentes em uma ação suicida.
A PF disse que o suspeito foi detido com base na previsão da Lei de Enfrentamento ao Terrorismo sobre a prática de atos preparatórios ao terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito. As penas previstas na lei chegam a 30 anos de reclusão.
A Operação Trastejo é uma referência a um defeito no braço do instrumento de corda que provoca problemas na emissão do som. O nome foi dado devido ao investigado se apresentar nas redes sociais como professor de música.
ProsA VErso&
crispinianoneto@gmail.com
Nova lei proíbe Governo do RN de contratar artistas que cantem
músicas que desvalorizem mulheres, negros ou LGbts
Em tempos de fascistização da sociedade brasileira, todo tipo de agressividade criminosa é confundido com “liberdade de expressão”.
Rejeitar qualquer mensagem veiculada em matéria jornalística ou em obra de arte é visto como censura. Às vezes isto é verdade, às vezes, não.
Discriminação, preconceito e desqualificação a partir de opiniões de ódio não representam liberdade de expressão, mas, sim, crime. Dar limites a crimes de injúria, calúnia, difamação e crimes de ódio em geral, não é censura, é civilidade. É neste contexto que surge esta lei que já existe em outros estados.
A governadora Fátima Bezerra sancionou uma lei que, claro, que já tinha sido aprovada pela Assembleia Legislativa, que estabelece multa para empresas que contratarem ou veicularem propagandas misóginas, ou seja, que tenham conteúdo de ódio contra as mulheres. O valor da multa não está definido. Segundo a lei, a quantia exata ainda será determinada através de um decreto, a ser publicado em até 90 dias.
A lei, proposta na Assembleia Legislativa pela deputada estadual Isolda Dantas (PT), passou a valer nesta quarta-feira (1º), com a publicação no Diário Oficial do Estado. A partir de agora, poderão ser punidas com multa “empresas que contratarem ou veicularem publicidade de caráter misógino, sexista ou que estimule a violência contra a mulher por qualquer meio, dentre os quais outdoor, folhetos, cartazes, rádio, televisão ou redes sociais”.
A lei prevê, ainda, a suspensão ou retirada do ar do material publicitário, caso seja comprovada a transgressão. Além disso, a lei sancionada por Fátima Bezerra proíbe que o Governo do Estado use recursos públicos para contratar artistas que apresentem em seus shows músicas que “desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres à situação de constrangimento, ou que contenham manifestações de homofobia e ou de discriminação racial”.
Na prática, a lei veda a contratação de artistas que cantem músicas que desvalorizem a mulher, os negros e a comunidade LGBTQIA+.
100 GrAmAs DE mortADELA
Um tuiteiro da minha rede de seguidores contou uma cena dramática que viu numa padaria: Um senhor de uns 70 anos chega na padaria e pede baixinho 100 gramas de mortadela. Não precisava ser boa. Depois pediu para não deixar passar de 2 reais e 30 centavos, porque era só o que tinha... E conclui: o nó está na garganta até agora.
Pix saque e Pix troco estarão disponíveis a partir de 29 de novembro
A partir de 29 de novembro, os clientes poderão usar o Pix, sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central (BC), para sacar dinheiro e receber troco em espécie em estabelecimentos comerciais e outros lugares de circulação pública. A data foi anunciada na quintafeira (2) pelo órgão.
No Pix Saque, o cliente poderá fazer saques em qualquer ponto que ofertar o serviço, como comércios e caixas eletrônicos, tanto em terminais compartilhados como da própria instituição financeira. Nessa modalidade, o correntista apontará a câmera do celular para um código QR (versão avançada do código de barras), fará um Pix para o estabelecimento ou para a instituição financeira e retirará o dinheiro na boca do caixa.
O Pix Troco permite o saque durante o pagamento de uma compra. O cliente fará um Pix equivalente à soma da compra e do saque e receberá a diferença como troco em espécie. O extrato do cliente especificará a parcela destinada à compra e a quantia sacada como troco.
Nas duas modalidades, as transações serão limitadas a R$ 500 durante o dia e a R$ 100 entre as 20h e as 6h. No entanto, os ofertantes desses produtos poderão definir limites mais baixos, baseados no perfil do cliente, na localização, no horário da operação e nos critérios de segurança. Segundo o BC, a oferta dos dois novos serviços será opcional.
Não haverá cobrança para pessoas naturais (pessoas físicas e microempreendedores individuais) para até oito transações mensais. O comércio que oferecer as duas opções receberá, da instituição financeira do usuário sacador, de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação, dependendo da negociação com os bancos e as demais instituições.
suA ViDA mELhorou?

Para derrubar Dilma, o Congresso aprovou uma série de pautas bomba, que engessaram o orçamento. Na época, a parte golpista da imprensa, banqueiros e empresariado fez a sua parte, construindo o que chamaram de pior crise da história. Eu pergunto: em que hoje está melhor que 2015?
ConhECErEmos A VErDADE...
Essa quebra de sigilo do Carluxo nos lembra o versículo da Bíblia que se tornou slogan do ‘paipai’ Bolsonaro: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”
imAGEm quE mARcA
mais uma da série: SEm cOmENTÁRIOS


Cedida

Balança comercial brasileira mantém alta nas exportações
COMÉRCIO EXTERIOR
Brasília (AE) - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,665 bilhões em agosto, com crescimento nas exportações e importações sobre os resultados de agosto de 2020. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia. O superávit em agosto é o maior para o mês da série histórica, que tem início em 1989, e supera o do ano passado em 25,7%.
No mês passado, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) avançou 54%. As exportações brasileiras somaram US$ 27,212 bilhões, uma alta de 49,2% ante agosto de 2020. Já as importações chegaram a US$ 19,547 bilhões, um avanço de 61,1% na mesma comparação.
“Essa é uma exportação recorde para meses de agosto superando o recorde anterior que foi em agosto de 2011 no valor de U$ 26,1 bilhões”, disse o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão. “O crescimento das exportações ocorreu tanto na quantidade quanto nos
OUTRASPALAVRAS
JOSÉ NICODEMOS
aristida603@hotmail.com
Ô PAÍS DESMANTELADO!
Não lembro se foi em Veja ou noutra revista qualquer de grande circulação nacional que li isso: há no Brasil excesso de funcionários públicos. Como exemplo, diz lá a reportagem que, nas prefeituras de Londres e Paris, ao mesmo tempo, há menos funcionários do que na prefeitura de São Paulo ou na do Rio. E vai por aí na citação de excessos.
No entanto – ainda a reportagem –, com limitado número de empregados públicos, apenas o necessário, os serviços públicos funcionam plenamente noutros países, notadamente nos países europeus. Inclusive, entre os servidores públicos, existe a plena consciência de que são pagos para servir ao público. Perfeito ajuste entre função e trato.
A propósito disso, diz lá o escritor patrício Gustavo Corção que se mede o grau de civilização de um povo pela eficiência, material e comportamental, com que funcionam os serviços públicos, responsabilidade, inarredável, do governo. É o que é a realidade. Infelizmente, não é o que sucede em nosso país: serviços ruins e servidores mal-humorados.
Mas eu ia a dizer, reproduzindo Veja, o nosso país é mesmo um país com excesso de gente no serviço público, a despeito de muitos não pensarem assim, com ou sem razão – admito. Aí, porém, fico eu com a reportagem de Veja, até porque tenho alguma experiência do serviço público, a partir da observação dos fatos, bem aos olhos.
Falando do meu lado, é claro, teria uma explicação para a “enxurrada” – é que, ainda nas mãos dos políticos, apesar da instituição do concurso público, essa área profissional continua um prato cheio para eles, os políticos. Falo da acomodação de parentes, amigos e correligionários. Os ditos cargos comissionados. Salta aos olhos.
Destes, uns não fazem nada, porque nada sabem fazer, além de assinar o contracheque; outros, não trabalham, porque não há o que fazer; e ainda outros, outra coisa mais não fazem que auxiliá-los. Por assim dizer, e é isso mesmo, a coisa funciona em largo círculo, no território livre da folha de pagamento. Tem nada não – o povo paga.
É verdade: o governo que entra, querendo dar uma satisfação ao povo, demite o excesso de empregados, de modo a tirar a corda do pescoço da folha do pessoal. Mas se trata, e tão só, de uma satisfação de faz de conta: no fim, é para colocar os seus. Em número igual; algumas vezes, em número dobrado. Esse filme é velho, se diz.
Pois, então, é isso: o dinheiro dos nossos impostos, que bem nos poderia ser devolvido em forma de serviços públicos eficientes, dentro de uma honesta filosofia do imposto, tem servido, em nosso país, é à satisfação dos interesses eleitorais dos políticos. E a coisa fica assim: gente de mais na burocracia, gente de menos na lavoura.
CPIS
Dúvida não haja de que essas valentes CPIs vão resultar em nada com coisa nenhuma, como sempre. O que é preciso, a esta altura do nosso país, é destruir tudo para construir. Com certeza, o remendo fica mais feio do que o rasgão.
LINGUAGEM
PODERES
A verdade, incontestável, é que o povo brasileiro já não acredita mais nos poderes da República, o que justifica esse destruir tudo para construir. Parece ser imprudente isto de construir casa nova sobre alicerces imprestáveis.
DE NOVO
Em conclusão, nada se pode esperar de um país cujo povo, com toda razão, desde há muito já perdeu o respeito pelas instituições do comando nacional. No caso, é bom repetir: é preciso, a esta altura, destruir para construir. preços, mas principalmente nos preços”, afirmou Herlon Brandão.
O subsecretário ressaltou a queda nos embarques de produtos agrícolas como café e milho, que tiveram baixa na produção por questões climáticas. A quantidade exportada de milho caiu 33,5% e a de café não torrado, 13,9%.
Em agosto, as exportações foram impulsionadas pela Agropecuária, que somou US$ 4,73 bilhões e teve crescimento de 19,4% (+ US$ 34,94 milhões); Indústria Extrativa, que chegou a US$ 9,20 bilhões, crescendo 113,3% (+222,09 milhões); e a Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,13 bilhões, com uma alta de 32,9% (+ US$ 147,7 milhões). Os principais destinos dos produtos brasileiros são países da Ásia, como China, Hong Kong e Macau.
Entre os parceiros comerciais, a Argentina aumentou em 47,7% as compras de produtos brasileiros, totalizando US$ 1,12 bilhão; os Estados Unidos registrou alta de 57,3%, somando US$ 2,77 bilhões de produtos importados do Brasil; a China, Hong Kong e Macau aumentaram as compras do Brasil em 41,3%, totalizando US$ 9,46 bilhões, e a União Europeia adquiriu US$ 3,71 bilhões em produtos, um aumento de 60,6% no mês passado.
Nas importações, considerando o setor de atividade econômica, a agropecuária teve crescimento de 26,7% (+ US$ 4,04 milhões) com importação de US$ 0,42 bilhões; a Indústria Extrativa teve alta 262,4% (+ US$ 36,77 milhões) e chegou a movimentar US$ 1,12 bilhões em itens importados de outros países e, na Indústria da Transformação, a importação cresceu 57,1% (+ US$ 294,07 milhões), somando US$ 17,80 bilhões.
No caso dos parceiros comerciais, o Brasil importou da Argentina um total de US$ 1 bilhão em produtos, com aumento de 52,7%; dos Estados Unidos, as importaram somaram US$ 4 bilhões, com alta de 105,1%; da China, Hong Kong e Macau o Brasil importou US$ 4,05 bilhões, com aumento de 53,5%; e da União Europeia foram adquiridos US$ 3,26 bilhões em produtos, com crescimento de 24,6% no mês passado.
SALDO COMERCIAL
Na quarta semana de agosto (23 a 29), o saldo comercial foi de superávit de US$ US$ 1,583 bilhão. Na quinta semana de agosto (30 e 31), o saldo foi de US$ 745,7 milhões. De janeiro a agosto, a balança comercial acumula superávit de US$ 52,033 bilhões, um valor 45,7% maior do que o mesmo período do ano passado. Houve um aumento de 37,3% nas exportações, que somaram US$ 188,86 bilhões, e de 34,4% nas importações, que totalizaram US$ 136,83 bilhões.
De janeiro a agosto deste ano, as exportações do setor agropecuário cresceram 22,2%, e totalizaram US$ 41,16 bilhões; da indústria extrativista, cresceram 81,7%, totalizando US$ 55,16 bilhões; e da indústria de Transformação, aumentaram 25,6%, somando no período US$ 91,59 bilhões.
No caso das importações, o país comprou 25,9% a mais no setor agropecuário, totalizando US$ 3,39 bilhões; 58,1% a mais na indústria extrativista, que totalizou US$ 7,44 bilhões; e 33,1% a mais na indústria de Transformação, que somou no período um total de US$ 123,94 bilhões.
“Temos recorde de exportação de U$ 188,9 bilhões para os primeiros oito meses do ano. O recorde anterior havia sido em 2011 de U$ 164,8 bilhões”, informou Herlon Brandão. Houve ainda um recorde para o saldo comercial. “O recorde anterior havia sido em 2017 que foi U$ 40,9 bilhões. Eu destaco aqui também que o saldo comercial de U$ 52 bilhões já superou os 12 meses do ano passado”, ressaltou. Os dados por estado ainda não foram divulgados.
Já passou o tempo das grandes discussões em torno da colocação dos pronomes, colocação a modo dos velhos clássicos portugueses. Pode-se dizer que foi José de Alencar quem resolveu a questão, de uma vez por todas. Em vez da “atração”, a eufonia. Quer dizer, prevaleceu a estilística. Quanto ao iniciar-se a frase com pronome átono, já se admite na linguagem literária (romance, conto, crônica), e não na linguagem da ciência e em papéis oficiais. No geral, evite-se o pronome depois do verbo apenas em dois casos: com o verbo no futuro, do presente e do pretérito (enviarei-lhe, mandaria-lhe) e com o particípio (tenho dito-lhe). Como se pode logo perceber, uma questão de ouvido. Nos demais casos, leve-se em conta a eufonia. Em relação à mesóclise (o pronome no meio do verbo), ainda é uma elegância da linguagem científica e de documentos oficiais. Enfim, é aplicar o ouvido.