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Museu Histórico Nacional recebe itens de valor que pertenceram a Rogéria
Em 25 de maio de 1943, há exatos 80 anos, nascia Rogéria, batizada Astolfo, na cidade de Cantagalo, personagem pioneira de um movimento que sacudiu a cultura brasileira: os shows de travesti.
Foi maquiadora na TV Rio e, em 1964, ano do golpe civil-militar, estreou nos palcos cariocas, dando início a uma carreira de sucesso até sua morte em 2017.
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O Museu Histórico Nacional recebeu, no início deste mês, diversos itens de valor simbólico que pertenceram à Rogéria, doados por sua amiga e colega de palcos Suzy Parker. Assim, o museu acrescenta ao seu acervo, a partir de uma trajetória pes- soal, um momento importante da história da comunidade LGBT+.
Para o museólogo Pedro Heringer, diretor substituto do MHN, “Rogéria foi uma das mais importantes artistas do país, sendo a primeira travesti a fazer sucesso na TV. Alguns de seus objetos pessoais, que agora fazem parte do acervo, significam a busca do
Comissão de Farmácia
A Secretária de Saúde, Fabíola Werneck, e a responsável técnica da farmácia municipal, Aline Borges, estiveram reunidas, no dia 31 de maio, com representantes de diferentes áreas de atuação do município. Com o objetivo de formar uma Comissão de Farmácia, a reunião contou com profissionais da área médica, administrativa, odontológica, farmacêutica e de enfermagem. A nova comissão irá promover a criação da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume) que atenderá às necessidades de saúde. museu por novos protagonismos, a ampliação de nosso discurso e da capacidade de contar cada vez mais histórias”.
O MHN possuía dois programas de teatro relacionados à artista: um deles, “Por via das dúvidas”, dirigido por Agildo Ribeiro em 1973, e alvo da censura, foi abordado no livro “História do
Brasil em 100 objetos do MHN”. Stella-Lizarra conta da coragem da artista, que mudava o script conforme a presença ou ausência do censor no dia da apresentação. Rogéria foi estrela em Paris, excursionou por diversos países, mas elegeu o Brasil como seu lar.
Em 2016, o filme “Divinas divas”, de Leandra Leal, trouxe à tona a história de Rogéria e de outras artistas ‘transformistas’, como eram conhecidas nos primeiros tempos. “Sou a travesti da família brasileira! ”, sentenciou ao longo da vida. E quem há de negar o lugar de Rogéria na história, ao abrir caminhos e quebrar tabus.