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Diesel é um dos grandes vilões na elevação dos custos no CTT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 e

Ruan D’Aragone, João Rosa e Regis Ikeda

Ele também defende um incre− mento da velocidade média efetiva. “Não é promover a Fórmula 1 no campo. A verdade é que a gente está tão distante do potencial produtivo das máquinas, que a gente pode ter o di− reito de buscar algum

‘ centavinho ’ . Na hora que você joga na usina, no tama− nho, na quantidade de horas que faz, na quantidade de cana que tem, na quantidade de maquinário, normal− mente isso tudo vira milhões ” , argu− menta o engenheiro.

Entre os pontos que considera importantes para a redução dos custos no corte, Ikeda destacou: Transbordos adequados; Soluções logísticas (Tec− nologias); Melhorias de sistematização, projeto de sulcação, melhoria do ter− reno; Conceito de colheitabilidade e qualidade mínima; Gestão de pessoas; Utilização dos recursos disponíveis (piloto, copiadores, rpm correto); Treinamentos; Métricas muito claras e alcançáveis a todos – engrandecimen− to e performance da equipe.

A amostra do Pecege trouxe ou− tros indicadores, como o da disponi− bilidade agroindustrial, sendo que a média observada no terceiro levanta− mento da safra 2021/22 apontou um valor de 85,76% para o indicador, su− gerindo as operações agroindustriais ficaram indisponíveis em aproximada− mente 15% do período que com− preende os meses de abril a dezembro de 2021. Dias de colheita de safra (dia).

Com relação a este indicador, as unidades apresentaram uma média de 206 dias efetivos de colheita na safra. As condições climáticas desfavoráveis durante a safra, além de dificultar as operações no canavial, também en− curtaram o período de colheita, com muitas usinas iniciando as operações tardiamente e encerrando precoce− mente. “Tal condição se mostrou de− terminante na quantidade de dias de colheita no campo durante o ciclo 2021/22” , explica o Pecege.

Quanto ao indicador raio médio (km), que diz respeito a distância do canavial em relação à planta industrial, este variou entre 16,4 km e 36 km, com a média se situando em 25,35.

Para a safra 2022/23, o Pecege prevê que devem permanecer as pres− sões nos custos com combustíveis por conta da elevação expressiva observa− da no preço do petróleo, sobretudo durante o primeiro trimestre da safra.

A consultoria ressalta ainda que, embora o momento atual apresente quedas expressivas no preço domésti− co dos combustíveis ciclo otto, o die− sel tem demonstrado resistência em acompanhar essa diminuição.

“Esse vetor, portanto, deve seguir pressionando os custos com consumo diesel e onerando as rubricas das ope− rações mecanizadas. Por outro lado, é esperado uma recuperação, ainda que modesta, da produção no canavial, o que deve contribuir na diluição de al− guns custos relacionado à produção canavieira ” , conclui.