JORNAL SINDIREPA-RS Ed. 0102_2013

Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios no Estado do Rio Grande do Sul - Ano 11 - Janeiro/Fevereiro 2013

Grupo da cadeia automotiva homenageia Sindirepa-RS Páginas 4 e 5

Convênio garante a certificação de oficinas

Caravana gaúcha para visitar a Automec 2013

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2 - Informativo - Janeiro/Fevereiro 2013 E x p e d i e n t e

P a l a v r a

do P r e s i d e n t e

Parabéns à Indústria da Reparação

Rua Marcelo Gama, 99 CEP 90540-040 - Porto Alegre/RS Fone/Fax (51) 3342.6063 e-mail: sindirepa-rs@sindirepa-rs.com.br www.sindirepa-rs.com.br Diretoria Presidente Enio Guido Raupp Vice-Presidente Adolf Erwin Gerhard Goldberg Diretor Secretário Paulo Gilmar Boff Diretores Tesoureiros Benito Guilherme Franche Luiz Roberto Meister Diretor Procurador Alexandre Ruga Diretores Suplentes Luis Carlos Goldberg Neri Paulo Tramontina e Tarso Ughini Zanatta Conselho Fiscal Benony Alves dos Santos Donilia Fernandez Raupp e Roberto Maidana Feijó Membros Suplentes Antonio Lários Padilha José Fernando Rodrigues Garcia Delegados Representantes Titulares Enio Guido Raupp Adolf Erwin Gerhard Goldberg Suplentes Neri Paulo Tramontina Tarso Ughini Zanatta -----------------------------------Jornalista Responsável Teresa Maria Schembri (MTB 6240/25/91RS) Editoração Eletrônica Gabinete de Comunicação Integrada Impressão Gráfica Relâmpago Tiragem 5.000 exemplares

Chegamos em janeiro ao 63º ano de funcionamento de nossa entidade. Seu nascimento, uma imposição do governo da época, visava facilitar o diálogo com um setor que se encontrava em formação e expansão no país, já que o Trabalho vivia seus dias de organização legislativa – através da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) principal norma legislativa brasileira criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Mas, ao longo do tempo, o sindicato foi se tornando uma importante voz na luta pelos interesses dos seus representados e não apenas um dos agentes de discussão de dissídio. Passou a se preocupar com a formação dos profissionais e, mais adiante, com a própria gestão das empresas.

Nos anos 90, enfrentou junto com o segmento a chegada de novas tecnologias na área automotiva, com a introdução da eletrônica embarcada e outras mudanças que transformaram os veículos em máquinas mecatrônicas. Falando disso, fica impossível não citar aqui a parceria permanente e duradoura que temos com

o Senai e, posteriormente, Senai Automotivo, organismos que nos permitem manter os reparadores atualizados, e por dentro das últimas novidades que surgem no segmento. Também estão sempre nos apoiando fabricantes, distribuidores, atacadistas, representantes, pois entendem que estar ao lado do sindicato é uma das melhores formas de chegar em seus clientes, as oficinas.

Claro, que nem tudo foram ou são flores. A história do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Rio Grande do Sul é marcada por superação de dificuldades, e de manter atuante nossa entidade, tarefa bem cumprida pelas inúmeras gestões que passaram por aqui. Hoje..., hoje procuramos continuar a missão da entidade de atender seus representados e seguir as tendências do mercado, oferecendo, cada vez mais, serviços e vantagens que vão além de formação e legislação. Atualmente, por exemplo, estamos preparando o planejamento estratégico que vai nortear nossas ações, com meta a atingir nos próxi-

mos dez anos. São as exigências da atualidade!

Quero parabenizar e agradecer a todos os reparadores/ aplicadores que integram nossa entidade e ao grupo da cadeia automotiva que nos adotou como segunda casa, ao se reunir conosco frequentemente e discutir os assuntos de comum interesse. Deles, aliás, estamos recebendo um carinhoso presente (que pode ser conferido nas páginas 4 e 5 do informativo) que deixou a todos emocionados e nos dá um retorno que estamos no rumo certo.

Enio Guido Raupp, Presidente do Sindirepa-RS

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Para quem precisa de pequeno capital O Programa Gaúcho de Microcrédito em parceria com o Banrisul e Sebrae/RS concede financiamentos de R$ 100 a R$ 15 mil reais, com taxas de juros de 0,64% ao mês e prazo de pagamento em até 24 vezes. Informações podem ser obtidas pelo site www.microcréditors.com.br ou pelo telefone (51) 3288-5555. O Programa

Gaúcho de Microcrédito já liberou mais de R$ 160 milhões em mais de 18 mil operações em 362 municípios gaúchos. Os recursos disponibilizados pelo programa são oriundos do Banrisul e garantidos pelo Fundo de Apoio à Micro Empresa, ao Microprodutor Rural e Empresa de Pequeno Porte - Funamep.

Informativo - Janeiro/Fevereiro 2013 - 3

Caravana Sindirepa-RS para a Automec A próxima edição da Automec - Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços para automóveis e comerciais leves ocorre, em 2013, de 16 a 20 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O evento bienal acontecerá sob expectativa positiva baseada no pacote de incentivos do regime automotivo que recebeu do governo durante todo o 2012 para a produção de autopeças no País e para o aumento do consumo de veículos produzidos aqui.

Em sua última edição, realizada em 2011, a feira reuniu 1.142 marcas nacionais e internacionais e um público de 66,4 mil compradores. Para 2013, a organização estima participação maior.

Mais uma vez o SindirepaRS prepara uma caravana, este ano apenas aérea, que tem previsão de saída dia 19 de abril com retorno no dia 20.

Interessados podem fazer contato com o sindicato.

Programação Dia 19/04 (sexta-feira) - Embarque vôo Porto Alegre/ Guarulhos (saída 6h (TAM) chegada 7h35) - Visitação Fábrica Gates c/almoço cortesia - Check-in hotel - visitação feira Dia 20/04 (sábado) - Check-in hotel / visitação feira / aeroporto – Embarque Guarulhos/Porto

Alegre (saída 19h35 (TAM) chegada 21h12) O Pacote inclui: - 1 noite Hotel c/café da manhã – Hotel Century Paulista; - Passagens aéreas; - Translados na chegada e saída, incluindo feira e fábrica; - Seguro viagem, Mais informações podem ser obtidas através do telefone: (51) 3342-6063 ou e-mail: cursos@sindirepa-rs.com.br com Márcia.

Direito

A sucessão na empresa familiar por Rachel Marques da Silva Advogada, Especialista e Mestre em Direito pela PUC/RS, Professora e Coordenadora do Núcleo das Práticas Jurídicas na Rede CNEC – Unidade de Ensino FACENSA - Gravataí/RS

A empresa familiar caracteriza-se pela intenção de seu fundador de passá-la a um seu parente, de modo a dar-lhe continuidade através de processo sucessório, mantendo-se na família, seja em nível da propriedade porque a família controla a maioria do capital, seja em nível de gestão porque o topo da empresa é ocupado pelos seus membros, ou ainda em nível de sucessão porque a próxima geração familiar assume os lugares deixados vagos pelos parentes.

Em que pese às inúmeras vantagens da empresa familiar, não há de se olvidar de um grave problema que lhe acompanha, qual seja, o do processo sucessório em si.

Alguns dos obstáculos que o empresário encontra neste processo, com a devida vênia, podem ter início no seu próprio despreparo para lidar com o problema, seja por não lembrar que a velhice ou a própria morte são consequências naturais da vida, seja por “não ter tempo” para pensar no assunto; com essa negação, acaba por não planejar a sucessão no momento oportuno.

A negação de que algo venha a acontecer-lhe é compreensível no ser humano, entretanto, o despreparo sucessório na empresa pode levar à crise irreversível da mesma, enquanto que a sucessão paulatina poderá garantir o sucesso do processo e a manutenção da empresa no seio familiar.

Para um projeto sucessório, tranquilo e gradual, mister que se atente aos objetivos empresariais e, com base nisso, trace-se a estratégia a ser seguida. Fato importante a ser levado em consideração é quanto à habilidade de o herdeiro seguir e dar continuidade a empresa. Terá o herdeiro a mesma vontade e vocação do pai?

Dado curioso e preocupante encontra-se desvendado na revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, no artigo “A Troca de Comando”, de autoria de M. M. Oliveira, onde o autor afirma que, não só o processo sucessório empresarial é ineficiente no Brasil mas também metade das empresas familiares não sobrevivem à segunda geração e, destas, apenas 5% vão para a terceira.

Algumas estratégias que podem ser utilizadas para evitar a catástrofe anunciada por Oliveira e maximizar o sucesso no processo sucessório são: a) a implementação de um lento e gradual plano de desligamento do sucedido; b) a conscientização da necessidade da separação entre família, propriedade e administração, de modo a incluir nos quadros funcionais profissionais gabaritados para ocupar cargos de direção e gerência da empresa; c) a escolha do sucessor de acordo com critérios previamente estabelecidos, considerados importantes em seu perfil; d) a preparação de um plano empresarial, por escrito, feito em conjunto por sucedido e sucessores que contenha as metas e objetivos de longo prazo para a organização.

Necessário salientar que para a sucessão ser eficaz é indispensável ter em mente que o sucessor, por mais que seja filho do sucedido ou por mais parecido que com este seja, ainda é um ser humano com características próprias e com tomadas de decisões diferentes e, por isso mesmo, com “modus operandi” diverso de seu sucedido. Um líder não se forma da noite para o dia. Uma vez escolhido o herdeiro mais apto para assumir a liderança da empresa a este deverá ser atribuído um conjunto de atividades práticas e teóricas – como iniciar trabalhando nos baixos escalões e fazer diversos cursos de aperfeiçoamento - que o formarão, através dos anos, o empresário que se almeja a suceder na direção da empresa da família.

4 - Informativo - Janeiro/Fevereiro 2013

Grupo da Cadeia Automotiva torna realidade sonho do sindicato e promove a construção do centro de eventos O jantar da cadeia automotiva por si só já é um motivo de satisfação. O último encontro do ano (realizado dia 11 de dezembro de 2012), então, vem carregado da emoção presente no período das festas de fim de ano e se torna bastante significativo. O Sindirepa-RS receber um presentão como manifestação de reconhecimento dos participantes: isso não tem preço.

Neste dia, o Eduardo de Oliveira, da Remot, pediu a palavra, de uma forma natural como acontece frequentemente nos encontros. Parecia que ia desejar boas festas ou informar alguma nova parceria. Foi então que emudeceu todos de emoção. Leu um pequeno discurso (feito, talvez, para não se deixar tragar por aquele momento surpresa), explicando o nascimento da proposta e como um sonho do sindicato, no ano em que vai completar 62 anos, vai se tornar realidade: a construção de um prédio anexo para servir de centro de eventos e de apoio à entidade. São inicialmente 25 empresas que aderiram - e posteriormente se engajaram as pessoas físicas do presidente Enio Raupp, do executivo Renê Zanini e da advogada Raquel Marques da Silva, além de outros que já manifestaram interesse em aderir.

“Foi no meio de uma conversa com o Renê que a coisa surgiu na minha mente. Já se passavam cinco anos na tentativa de erguer a construção, mas não havia verba suficiente. Sentei frente ao computador e o plano foi criando forma.

Bolei a estratégia de abordagem.

Empresas e pessoas que contribuíram para a construção

Eduardo Oliveira entrega ao presidente Raupp discurso com o nome dos participantes

Mas nem precisei gastar muitas palavras. Nas três primeiras abordagens, o sim surgiu rapidamente. O Flávio Telmo (Meridional), o Alexandre Ruga (Unidos), e o Paulo Renato Volpe (PR Volpe Representações) saíram junto para buscar novos colaboradores. Sozinho não conseguiria nada. Em um mês já tínhamos o compromisso assinado de 25 parceiros”, explicou Eduardo de Oliveira, o idealizador do projeto. “Mas estamos abertos a todos que acreditam que no benefício que o centro irá trazer e desejam se integrar ao mutirão”, reforça. Ele destaca que o sonho do anexo à sede do Sindirepa-RS é um sonho compartilhado por todos que participam dos eventos do sindicato: os membros da cadeia automotiva e o próprio segmento dos reparadores/

A confraternização de final de ano da Cadeia Automotiva ....

aplicadores, que passarão a contar com maior comodidade nas ações em que participarem e terão, igualmente, à disposição um local se desejam realizar atividade. “Temos de reconhecer que o espaço está ficando pequeno. Queremos melhorar a casa. Isso vai se refletir em mais qualidade no que for oferecido.

Gosto daqui como se fosse a minha casa.”

“O anúncio que o Eduardo fez me deixou sem palavras. O grupo da cadeia automotiva tem sido um importante parceiro de trabalho, principalmente no desenvolvimento de eventos. Esta noite representa muito pra mim. Mostra que acertamos em tê-los como parceiros.

Mas esta doação é uma ação fraternal, um carinho para o Sindirepa-RS que vai ficar marcado para

...teve um gosto todo especial este ano.

Remot Auto Peças Giros Peças Soresul Auto Peças Meridional Pegasus Auto Peças Tecnipeças Motorfort Unidos Auto Pratense Mariluz Representações Ind.de Auto Peças Schuck Recomaquinas Já1000 Representações DPS (Distribuidora Santos) Jornal Ofic. Brasil(Germinal) Maxi Automotive Ind.e Com Asdap Redalt Acessoria Vebdas Azevedo Tubos Tramontina Cobra Rolamentos Filipinas HS Car Distr.Auto Peças Climer Soluções Automotivas Auto Peças Passini Rachel Marques da Silva Renê Valter de A. Zanini Enio Guido Raupp

Informativo - Janeiro/Fevereiro 2013 - 5

sempre, um ato de irmão. É um selo de amizade”, declara Renê Zanini, executivo do Sindirepa-RS. “Foi surpreendente. São nossos parceiros de longa data, mas esta noite provaram que são também queridos amigos. Recebemos um presentão! Promover as reuniãos da cadeia automotiva já era uma prazer. Quando o anexo estiver pronto o prazer vai ser em dobro,” diz Enio Raupp, presidente Sindirepa-RS. Convivência agradável “Um dos motivos que me levam a participar dos encontros da cadeia automotiva é a qualidade dos integrantes, da diretoria e do corpo sindical. É muito agradável esta convivência. Por isso aceitei imediatamente a proposta do Eduardo, pois ao melhorar as instalações do sindicato, vamos melhorar ainda mais as reuniões e vai ser de grande valia para toda a cadeia automotiva. O Sindirepa-RS é uma entidade que sempre mostrou um trabalho sério, tem muita credibilidade na praça e, por isso, vale a pena investir ali”, conta Flávio Telmo, da Meridional Autopeças.

“O carinho e a gratidão pelo sindicato e pelas pessoas que comparecem nos encontros me motivou a aderir à convocação. Vai ser bom investir em mais conforto e em tornar o local mais aprazível para todos os participantes. Também vai servir de apoio para eventos maiores, não tinha como não topar na hora”, diz Alexandre Ruga. “Todas

as pessoas que passam por ali se sentem muito a vontade. Por isso, ter uma cozinha mais distribuída, bem como maior espaço vai proporcionar melhores condições para tudo.”

Pela expressão que este lugar terá, é fundamental sua realização, pois vai abrigar palestras, cursos e outros eventos que servirão como qualificação de todo o setor. Só podia ter adesão instantânea. Vai contribuir para que fabricantes divulguem suas novas tecnologias aos aplicadores e promova a atualização dos mecânicos. Mas igualmente beneficiará distribuidores e representantes. A reunião mensal da cadeia automotiva é marcante, por isso tratei logo de ajudar a encontrar novos patrocinadores. E continuo à disposição para trabalhar pela causa”, garante Paulo Volpe.

O anúncio da ação promovida pelos parceiros ...

... deixou a diretoria do sindicato emocionada.

6 - Informativo - Janeiro/Fevereiro 2013

MP amplia desoneração da folha de pagamentos

Autopeças com o selo do Inmetro Oito tipos de autopeças passaram a ser fabricadas com selo do Inmetro no mercado de reposição, entre elas, amortecedores, item de segurança do veículo. A medida começou em janeiro último para fabricação e importação, e o varejo tem o prazo até julho de 2014 para iniciar a comercialização desses produtos somente certificados com padrão de qualidade.

O selo do Inmetro será obrigatório para autopeças destinadas a veículos fabricados ou importados, a partir de 1º de janeiro de 2000.

Ficam isentos da obrigatoriedade componentes para linha de montagem, recall e de veículos de produção descontinuada fabricados até 31 de dezembro de 1999.

Outros componentes automotivos já receberam o selo do Inmetro, como catalisadores e rodas. A previsão é que outros itens também sejam certificados.

O Plenário aprovou no último dia 20 a Medida Provisória 582/12, que amplia a desoneração da folha de pagamentos para diversos setores da economia. Esses setores serão beneficiados com a tributação da receita bruta em substituição às contribuições sociais para a Previdência. A MP concede ainda outros benefícios, totalizando renúncia fiscal aproximada de R$ 16,48 bilhões em cinco anos (2013 a 2017). A medida seguirá para o Senado, onde precisa ser votada até 28 de fevereiro, quando perde a vigência.

Setores beneficiados Entre os novos setores incluídos pelo relator da MP poderão pagar alíquota de 2% sobre a receita, até 31 de dezembro de 2014, as empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros; de transporte ferroviário e metroviário de passageiros; de prestação de serviços de infraestrutura aeroportuária; de engenharia e de arquitetura; as que prestam serviços de manutenção de veículos e equipamentos militares e aeroespaciais; e as de serviços hospitalares.

Com alíquota de 1%, serão beneficiadas as transportadoras rodoviárias de cargas; de táxi aéreo; empresas jornalísticas e de radiodifusão (exceto cooperativas); e as que recuperam resíduos sólidos para reciclagem. Entre os produtos incluídos por Castro na lista da nova regra (1% sobre a receita) destacam-se castanha e suco de caju, melões e melancias, fogos de artifício, livros e jornais, absorventes higiênicos, armas e munições.

Uma emenda aprovada pelo Plenário permitirá

Produtos que receberão o selo: - Amortecedores de suspensão; - Bombas elétricas de combustível para motores do ciclo Otto; - Buzinas ou equipamentos similares utilizados em veículos rodoviários automotores; - Pistões de liga leve de alumínio; - Pinos e anéis de trava (retenção); - Anéis de pistão; - Bronzinas; - Lâmpadas para veículos automotivos.

Empresas poderão escolher a forma de contribuição que mais lhe convir

às empresas optarem pelo retorno à sistemática de contribuição social sobre a folha de pagamentos se assim decidirem no início de cada ano fiscal. A política de desonerações não pensa nas empresas individualmente, mas sim por setor. A pedido dos fabricantes, a MP excluiu os garrafões plásticos e os fios elétricos da nova lista.

Os novos setores se somam a 15 segmentos empresariais que já haviam sido beneficiados: Têxtil 1%, Confecções 1%, Couro e Calçados 1%, Plásticos 1%, Material elétrico 1,00 %, Bens de Capital - Mecânico 1%, Ônibus 1%, Autopeças 1%, Naval 1%, Aéreo 1%, Móveis 1%, TI & TIC 2%, Hotéis 2%, Call Center 2 %, Design Houses (chips) 2 %.

A pedido dos fabricantes, a MP excluiu os garrafões plásticos e os fios elétricos da nova lista.

Novas desonerações previstas Transporte: Transporte rodoviário de passageiros e cargas, transporte metroviário de passageiros, taxi aéreo, locomotivas e vagões, bicicletas.

Serviços: Serviços hospitalares, manutenção de veículos e equipamentos militares.

Alimentos: Castanha de caju, suco de caju, melões, melancias, carnes de aves, peixes e moluscos crustáceos Higiene pessoal: Produtos de beleza, maquiagem, espuma e lâmina de barbear e absorvente higiênico.

Saúde: chapas para raios-X, insumos de odontologia, insumos de hemodiálise, cateteres, aparelhos de eletrocardiograma, ecografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada, radiologia, endoscópicos, seringas, rins artificiais, aparelhos de medir pressão arterial, válvulas cardíacas, aparelhos de surdez, marca-passos, camas de hospital e mesas de operação.

Automotivo: pneus, câmaras de ar de borracha.

Papéis: papel de jornal, papéis de impressão, papel toalha, papel higiênico, caixas de papelão.

Construção civil: pias, lavatórios de cerâmica, telhas, lajes, tijolos, vidro.

Metalurgia: parafusos, machados, alicates, marretas, martelos e cadeados.

Eletrodomésticos: fogão de cozinha refrigeradores duplex, congeladores e máquinas automáticas de lavar.

Seja um parceiro do Sindirepa-RS. Anuncie sua empresa, produtos ou serviços neste espaço.

Mais informações pelo fone (51) 3342-6063 ou através do e-mail sindirepa-rs@sindirepa-rs.com.br

Informativo - Janeiro/Fevereiro 2013 - 7

Sindirepa-RS promove a certificação das oficinas através de parceria IQA/Sebrae Uma parceria estabelecida entre o Sindirepa-RS, IQA e Sebrae vai alavancar as empresas em busca de novos caminhos e que se integrarem ao programa de certificação. Através do acordo, o sindicato vai organizar grupos de oficinas interessadas em melhorar seus sistemas de trabalho e obter o selo IQA/Inmetro - organismo governamental que objetiva fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua produtividade através da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços, bem como o desenvolvimento de inovações tecnológicas. Além disso, as empresas participantes passam a ter um canal permanente para conhecer as novidades e tendências do mercado. “É uma forma de atender os quesitos de satisfação dos clientes”, explica Alexandre Xavier, gerente de novos negócios IQA. Na primeira fase do trabalho, o Sebrae prepara as empresas para a etapa da certificação. “É preciso acertar a gestão das empresas para que seja implantada a certificação.

E este é um fabuloso trabalho feito pelo Sebrae”, afirma Xavier. Além disso, ele ajuda no apoio financeiro ao custear 50% do valor do processo. “Temos um acordo de tabela mínima para o projeto e o Sebrae ainda banca a metade do valor. Tudo isso para que as oficinas se estimulem e conheçam como chegar na certificação.” Esta pode ser uma excelente oportunidade para quem quer se formalizar, mudar, quer dar um salto qualitativo e não sabe como. Porque todos têm percebido as mudanças no mercado e a exigência cada vez maior dos clientes, que compram carros 'sonhos de consumo' e querem que suas ‘máquinas’ muito bem cuidadas.

“Se um empresário achar que está bom do seu jeito, ele não precisa de certificação.

Mas isso vai contra a realidade, que exige constante renovação e melhorias no ambiente de trabalho e seus métodos”, argumenta o gerente.”

Se alguém precisa enxergar novos caminhos, o IQA/Sebrae é uma oportunidade e tanto, e será sempre uma ajuda contínua.” A certificação não é uma novidade brasilei-

ra. É um conceito implantado em outros países há décadas e que aos poucos vem sendo estabelecido por aqui. “A tendência é que a certificação seja um requisito básico obrigatório para contratações de grandes empresas e licitações públicas. Certamente é um caminho sem volta, e as oficinas que estiverem preparadas vão sair na frente.” A informalização hoje ainda atrapalha o mercado, pois não passa credibilidade e contribui negativamente à imagem do setor.

E o cliente não se sente seguro com oficinas assim.

Uma das preocupações dos candidatos, lembra Xavier, é quanto ao nível a atingir devido ao Inmetro. Ele garante que o órgão governamental trabalha com padrões mínimos de qualidade. “Não cobramos a excelênica das oficinas, e sim um básico de qualidade.” O mais difícil não é criar um processo, mesmo que a maioria nunca tenha atua desta forma, mas mudar a mentalidade dos agentes envolvidos, pois não mudam apenas as rotinas, mas a forma com que os funcionários e clientes veem a empresa.

Ajuda continua Entre os requisitos para a conquista da certificação IQA estão a definição dos processos que envolvem o quadro de mecânicos, cronograma de cursos, equipamentos calibrados, gestão, e a destinação correta dos resíduos. “Diferente de outras certificações que qualificam o profissional, nosso selo atesta que toda a oficina está atuando de forma padrão. Melhorar os processos tornam o resultado mais efi-

ciente. Há ganho de tempo, de trabalho e o desperdício diminuí.”

O foco nas ações ambientais também é um ponto fundamental, bem como os processos internos e a segurança no trabalho. “É preciso crescer não só na cultura da qualidade como também tendo uma visão mais ampla de um cenário mais global e atualizado, atendendo, questões éticas, ambientais e responsabilidade social”, complementa.

Sebraetec O Programa Sebraetec Serviços em Inovação e Tecnologia é um instrumento que permite às empresas demandantes acesso a conhecimentos tecnológicos existentes na infraestrutura de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), visando a melhoria de processos e produtos e/ou a introdução de inovações nas empresas ou no mercado. Ele dá acesso às tecnologias que já estão presentes no mercado, mas vistas de longe por boa parte das MPEs (micro e pequenas empresas) pelo alto custo de implantação. O Sebraetec oferece subsídio para praticamente todos os segmentos.

O IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), organismo de certificação sem fins lucrativos acreditado pelo Inmetro, criado e dirigido por Anfavea, Sindipeças, Sindirepa Nacional e outras entidades do setor e governo, conta com especialistas qualificados no Rio Grande do Sul, para ministrar treinamentos e orientar sobre certificação de produtos, serviços e sistemas, além de homologação de veículos e componentes automotivos.

Legislação

Reflexão por Jorge Luiz Wojcicki Silva O caso da Boate Kiss de Santa Maria continua rendendo frutos. Ao verificarmos as causas nos deparamos com o descumprimento da legislação vigente. Não faltam leis. O que se impõe é o cumprimento das leis que estão aí.

No setor da Reparação o panorama não é diferente. Várias são as Resoluções que estão à disposição das autoridades e não são observadas.

Vejamos o caso dos veículos sinistrados. A Resolução 362 do CONTRAN, de 15 de outubro de 2010 traz em seu escopo o regramento para o tratamento correto dos veículos que se envolvem em acidente.

Seu objetivo é provocar o correto conserto do veículo ou dependendo do grau de deformação, sucatealo. Com isto aumentaria a confiança nos veículos recuperados de sinistro além de promover o controle de peças utilizadas na restauração. De lambuja haveria o incremento na arrecadação de impostos e redução no crime organizado. Infelizmente não atingimos estes objetivos por falta de vontade das autoridades ao procrastinar a entrada em vigor de um regramento que já completou dois anos da sua publicação.

Outro caso gritante é o controle de veículos que utilizam GNV. A legislação obriga a renovação do Selo do INMETRO a cada ano sob pena de não licenciamento do veículo. Ocorre que somente os veículos legalizados no sistema DENATRAN ficam sujeitos a este filtro. Os irregulares deveriam ser barrados no abastecimento. Coisa que não ocorre por uma questão de mercado. Quem poderia nos salvar?

Novamente as autoridades de trânsito incluindo nas suas rotinas de fiscalização se há tanque de GNV instalado e se está regularizado. A falta de vontade dos responsáveis impede a operacionalização de procedimentos simples.

Em ambos os casos perdem a sociedade e o setor da Reparação ao verem as autoridades permitirem a circulação de veículos tratados de forma incorreta. São verdadeiras bombas ambulantes dividindo espaço em nossas vias. __________________________________________ (*) Eng. Mecânico, Consultor Técnico do SINDIREPA-RS e Diretor Técnico da Rede de Qualidade do Sul jorge.rqsul@gmail.com

8 - Informativo - Janeiro/Fevereiro 2013

Espaço do associado Está programado para final de março o 2º Encontro da Família Sindirepa-RS. Os associados serão informados quando a data e o local estiverem confirmados.

O evento busca promover e estreitar os laços entre a categoria, informar sobre novidades e fazer com que representados ativos e diretoria troquem ideias sobre suas expectativas.

Estão sendo confeccionadas carteiras para os associados Sindirepa-RS para ter acesso simplificado aos benefícios oferecidos. Entre em contato com o Sindirepa-RS pelo 32426063 para saber mais.

O Sindirepa-RS informa aos associados que o salão da entidade está à disposição para a realização de eventos empresariais, caso ne-

cessitem, com custo apenas da limpeza.

Está programado para março o início do calendário de cursos Sindirepa-RS. Também está aberta a divulgação de informações através do informativo de atividades que realizam e que sejam de interesse da categoria. Ligue e informe-se pelo telefone 3242-6063.