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Departamento Cultural da PIB do Rio de Janeiro -

RJ reinaugura museu

Trabalho de preservação histórica da Igreja acontece há muitos anos.

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Departamento Cultural da Primeira

Igreja Batista do Rio de Janeiro e Memória dos Batistas

“A história de uma igreja não é só um acervo de acontecimentos, de fatos, de personalidades, mas principalmente o registro da intervenção de Deus!” (Pr. João Filson Soren)

No dia 11 de fevereiro, foi acrescentado mais um capítulo dessa intervenção de Deus na vida da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro - RJ. Tivemos a reinauguração do museu, numa tarde inesquecível, com inspirações musicais acompanhadas do órgão Estey de 1905 (que pertenceu ao templo da Rua de Sant’Anna 77 ( tocado por Domitila Ballesteros), coquetel de época servido para as pessoas presentes e o maravilhoso agir de Deus neste evento.

O projeto Memória dos Batistas esteve na reinauguração, através do seu líder, Lucas Mourão, e nesta oportunidade foi entregue uma placa em reconhecimento ao trabalho do Museu em preservação da memória da Igreja local e da denominação Batista.

Agradecemos a presença do Memória dos Batistas e todos que compareceram, que participaram e nos ajudaram. A vocês, o nosso muito obrigado!

Histórico

Em 1979, a Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro constituiu, pelo pastor João Filson Soren, uma Comissão de Levantamento Histórico, encarregando-a, entre outros alvitres, escrever uma história da Igreja, por ocasião do seu Centenário, que seria em 24 de agosto de 1984.

Esta Comissão, relatada pelo diácono Paulo Japiassú Maia, resolveu por sua vez constituir uma equipe maior, com 34 pessoas, a maioria membros da Igreja, para a realização do trabalho. Para orientá-la convidou o Centro de História Viva dos Batistas Brasileiros do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, na pessoa do professor Israel Belo de Azevedo (hoje pastor da Igreja Batista Itacuruçá, no bairro da Tijuca - RJ).

Após treinamento específico, a equipe pôs-se a pesquisar, dispondo de um Manual preparado pelo referido Centro História Viva. Sob a coordenação executiva da professora Jorgina Menezes Vianna e Silva, o trabalho tinha duas direções: a organização das fontes num arquivo próprio e a coleta de dados, visando também a reunião de material que permitisse a produção de um livro, para mostrar que a Igreja é “Coluna e Firmeza da Verdade” (I Timóteo 3.15).

Nesta época, professor Israel Belo traduziu “Francisco Fulgêncio SOREN, Intérprete de Cristo em muitas Terras”, escrito pelo Pr. L. M. BRATCHER. Após este período, foi editado em 1995, também por Israel Belo, “João Filson Soren, O Combatente de Cristo”.

O DEC possui um museu, onde sempre tem exposições com assuntos de interesse da membresia. E há uma exposição alusiva da Igreja da Rua de Sant’Anna, com móveis e objetos da época. Há uma biblioteca, cujo acervo é composto de livros de estudos evangélicos e denominacionais. Temos a Bíblia em Braile editada pela Sociedade Bíblica do Brasil em 2014. Incluiu-se também várias Bíblias de épocas diversas e de vários idiomas.

Tem o setor de Arquivo, onde está arquivada toda a história da Igreja, em Atas, Jornais, Manuais de Congressos e Convenções, Aliança Batista Mundial, programas, CD’s, DVDs de cultos, sermões, apresentações especiais de coros, Cantatas, fotos, acervo acumulado ao longo de 134 anos.

O DEC possui área de Artes. “Os

Coreutas” - Coral falado, desde os anos de 1980, sob a direção da professora Vilma Barbirato, hoje mantém suas atuações regulares nos cultos sob a direção do irmão Benjamin Abreu.

“Louvor em Movimento” - grupo de coreografia com adolescentes da Igreja, que se apresentavam em cultos e programações. Realizou-se cinco Encontros de Coreografia - era evento patrocinado pela PIBRJ, com Igrejas de várias denominações, dirigido pelo coordenador Corino Decotelli junto com a professora e coreógrafa Márcia Melo.

O DEC ainda na área de Artes possui o “Gedrama” (Grupo Evangelístico de Dramatização), Grupo de Teatro. Realizavam peças em ocasiões várias. Peças bíblicas, com cenários gigantescos. A direção era do diretor cênico diácono Gilberto Figueira. Nas artes plásticas, alguns membros pintavam quadros e faziam trabalhos diversos, além de escreverem livros e poesias. O Gedrama em abril de 2019 teve seu retorno, na direção o grupo tem o diretor cênico Carlos Pimenta. n