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Fundador: Márcio Passos

1 a 7 de Setembro de 2017

Edição 2331: R$1,00

Menina de 12 anos grávida do padrasto

Câmaras Mirim e da Melhor Idade são empossadas

Cíntia Araújo – Acom CMJM

A Câmara Municipal de João Monlevade empossou, nesta semana, os membros dos projetos Câmara Mirim (foto) e Câmara da Melhor Idade. A Câmara Mirim de 2017, que está em sua 7ª

edição, contará com os seguintes vereadores mirins: Giovanna Maia Silva (presidente), Erick Yuri Coura (vice-presidente), Giovana Alves Vieira (1ª secretária), Bárbara dos

Santos Ribeiro (2ª secretária), Ana Carollina Xavier, Bernardo Henrique Pereira, Crislaine Oliveira Lage, Fernanda Braga Andrade, Giovanna Ferreira Pires, Jouber Vitor Gandra, Ranieli

Gonçalves Estevam e Thaynara Miranda. Em sua 3ª edição, a Câmara da Melhor Idade conta este ano com 12 membros acima de 60 anos, representantes de diversas entidades locais. São eles: Antônio de Pádua Figueiredo (presidente), Geralda de Oliveira Freitas (vice-presidente), Renato Borges de Moura (1º secretário), Vanda Regina de Carvalho (2ª secretária), Divino de Souza, Geraldo Auxílio dos Cristãos, Ignês Rita Bicalho, Humberto Guimarães Fernandes, Joaquim Pereira da Silva, José Ângelo Dias, Maria da Conceição Ambrósio Tavares e Manoel Leite.

De acordo com denúncias feitas pela mãe, uma menina de 12 anos, moradora de Santa Maria de Itabira, foi estuprada pelo padrasto e está grá-

vida dele. Detido pela Polícia Militar na comunidade de Córrego da Lage, o padrasto da criança negou o abuso sexual e a paternidade do bebê. Página 11.

82 ANOS DE AÇO

LÉRIS BRAGA: O PREFEITO QUE DESAGREGA A REGIÃO A forma do prefeito de Santa Bárbara e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Piracicaba (Amepi), Leris Felisberto

Braga (PHS), conduzir a entidade, tem desagradado prefeitos associados. Alguns deles, inclusive, entregaram um documento em que solicitam o desli-

gamento da Associação.

São eles os prefeitos de Sem Peixe, Domingos Sávio (PSDB); de São José do Goiabal, José Roberto Gariff, o Beto

(PSB); de Bela Vista de Minas, Wilber José (DEM) e Farias de Menezes (PSL), de Dionísio. Outros ainda podem sair. Matéria completa na página 3.

ÁGUA CARA GERA DEBATE

EGITO SOFRE COM SECA

PÁG. 8

PÁG. 8

INCÊNDIOS DEVASTAM MONLEVADE PÁG. 5

Circula nesta edição, o caderno especial sobre os 82 anos da ArcelorMittal Monlevade, comemorados ontem (31). Confira matérias sobre a história da Usina, seu envolvimento com a comunidade, projetos de expansão, preocupações com o meio ambiente e uma entrevista exclusiva com o diretor geral em Monlevade, Marco Antônio Bosco.

2 Opinião

LEITOR Este espaço busca a interação entre o A Notícia e os leitores. Participe enviando comentários a reportagens, colunas e matérias publicadas pelo jornal: Facebook/ anoticiaregional Whatsapp: (31) 9 9954-1111 Email: anoticia @anoticiaregional.com.br Telefone: (31) 3851-1791 Os comentários podem ser publicados na íntegra ou em partes

1 a 7 de Setembro de 2017

EDITORIAL

COXIA

Sem censura

Rua Imbé I

O jornal A Notícia é um ferrenho defensor da liberdade e do Fazer jornalismo sério e com absoluto compromisso com o livre pensamento. Por isso, luta contra qualquer tipo de censura, leitor, no interior de Minas, é muito difícil e para poucos. Até porimposições ou retaliações. O jornal só tem um lado: o do leitor. que, em grandes centros, ninguém sabe quem é o dono da FoEm seus 33 anos de história, jamais cedeu às pressões e lha de São Paulo, ou da Veja, por exemplo. Muito menos, enconnunca entrou no jogo sujo da venda de opiniões. O jornal ventra-se com eles no supermercado ou na fila da padaria. Aqui é de espaço publicitário, como todos os órgãos de imprensa do diferente: se o jornal elogia, é mérito do cidadão. Se mostra almundo. Mas sua linha edigum erro, é porque o órgão torial nunca esteve e nem não vale nada.

“A Notícia lida com a verdade e sabe, estará à venda.

A Notícia lida com fatos como ninguém, que ela sempre prevalece.”

A liberdade de exprese os respeita. No entanto, há são é muito cara para ser negociada em qualquer balcão. A sempre alguns míopes tentando deturpar algumas questões, Notícia sabe disso e valoriza as opiniões contrárias, desde que em troca de tentativas irresponsáveis e vãs, de macular a essas sejam verdadeiras e fundamentadas. Feito por homens, credibilidade e a seriedade deste jornal, construída ao longo de o jornal não está isento de erros. Até porque, não está acima do mais de três décadas de muito trabalho por quase 100 profissibem e do mal. Mas tenta evitar a repetição desses. Na luta diária onais. Interpretações maldosas e tendenciosas existem, infelizque o fazer jornalístico exige, aprende-se muito sobre as pessomente. Mas A Notícia lida com a verdade e sabe, como ninguém, as. E muito mais pelo que elas não são do que fingem ser. que ela sempre prevalece.

CHARGE

Moradores da rua Imbé, no bairro Vila Tanque, reclamaram com o A Notícia sobre a utilização da rua como estacionamento para diversos veículos de trabalhadores da ArcelorMittal Monlevade e de empreiteiras da empresa. De acordo com as reclamações, muitos veículos são estacionados nos dois lados da via, que é estreita, o que dificulta o trânsito no local e alguns carros são colocados em frente à garagens.

Eles alegaram que, com as obras de manutenção na Usina, e, consequentemente, com o aumento de trabalhadores no local, o problema se agravou.

Rua Imbé II Questionado sobre o assunto, o chefe do Setor de Trânsito e Transportes (Settran) da Prefeitura de João Monlevade, Brenno Lima, afirmou que o setor está ciente do problema e que irá proibir o estacionamento em um lado da via. Com o término dos trabalhos na siderúrgica, o problema deve se amenizar. É o que os moradores esperam.

Incêndio no Parque do Areão assusta moradores

A área é de preservação ambiental e não tem fiscalização, nem equipe de combate a incêndios. Suellen Gomes

Rotativo Falando em estacionamento, o famoso rotativo na região central completou, recentemente, um ano e dois meses de implantação em João Monlevade. Nesse período, o sistema gerou muitas reclamações, denúncias, críticas e questionamentos, mas também recebeu elogios e palavras de apoio de usuários. Para alguns, gera muitas dúvidas e não é eficaz. Para outros, é necessário e é preciso tempo para acostumar com ele. São as visões diferentes sobre a iniciativa.

Sem plano de ação no combate a incêndios. Mas com plano de ação para eventos que visam lucros. Assim, vai virar de vez um Areão. Ullysses Starling Desfile de 7 de setembro de volta a Monlevade

Acho que as escolas estão precisando voltar alguns valores de anos atrás! Momentos como esse são para mostrar aos estudantes o respeito que devemos ter pelo nosso país. Ana Thereza de Araújo Corpo de Bombeiros terá custo de R$3.500 por mês

Pois é, menos que o aluguel pago pela Prefeitura para a vinda do Samu, durante anos.

Lembram? Ullysses Starling “Amepi não é uma prefeitura”

Próximo passo é promover uma assembleia extraordinária e revogar as demissões arbitrárias. Decisão autoritária e isolada do presidente. Adilson Madeira

Amepi é uma associação. Ele não poderia tomar essa decisão sozinho. Nélia Barbosa

Rotativo II

PONTO E VÍRGULA (*) ERIVELTON BRAZ

Um Jean pós-moderno Um dos últimos desbravadores europeus do século XIX no Brasil, Jean Antoine Félix Dissandes de Monlevade, pioneiro e precurssor de nosso município, está na Internet, após 200 anos de sua chegada ao país. Para marcar o bicentenário da data, foi lançado na terça-feira (29), o projeto “Jean, a saga a história de um sonho”. A iniciativa reúne, em formato inédito, um videoclipe com imagens aéreas do município e uma canção, que nasceu a partir de um poema meu, musicado pelo cantor e compositor Marcos Martino. Além disso, o projeto conta com um Ebook, também inédito na região, que traz, a partir de um romance histórico, a trajetória de Jean de Monlevade no Brasil.

O livro é fruto do idealismo e visão futurista do jornalista e fundador do A Notícia, Márcio Passos. Em 2008, ele me propôs o desafio de contar por meio da ficção, os passos de Jean de Monlevade no Brasil. Eu cursava mestrado em Letras e topei a inciativa de pesquisar fatos históricos e escrever um romance, contando fatos da biografia e a jornada de Monlevade neste país, a fundação de uma das mais completas fábricas de ferro da província de Minas Gerais, até sua morte, em 1872. O livro não

chegou a ser publicado, como era a intenção.

Porém, agora, ganha mais ações e todo o material está disponível gratuitamente na internet, como um presente para os monlevadenses que amam e acreditam nesta terra. O objetivo é que escolas, estudantes e todos os interessados em saber mais de nossa rica história, possam conhecer um pouco mais de nosso passado.

Porém, olhar o passado não é o suficiente. É preciso encarar o presente e vislumbrar o futuro. Isso, porque Jean de Monlevade deixou um legado a ser seguido. É importante não nos esquecermos disso. Afinal, somos herdeiros de um grande homem que deixou a França e mudou os rumos de nossa história.

O projeto só foi possível pelo apoio recebido de empresas e entidades: ArcelorMittal, Hipercomercial Monlevade, CDL, Real Esporte Clube, Prohetel e Rádio Alternativa, que toca a canção em sua grade de programação. A história de Jean de Monlevade está na internet e nas ondas do rádio. Sem fronteiras e para que todos tenham acesso. Está na pós-modernidade. Aproveitem à vontade. Valeu, Jean.

(*) ERIVELTON BRAZ é editor do A Notícia e fundador da Rotha Assessoria em Comunicação

Que rei sou eu?

O presidente da Amepi, Léris Braga, conseguiu o que nenhum outro presidente da entidade conseguiu nos últimos anos: separar municípios por insatisfação dos prefeitos associados. É um triste momento da entidade, que comemora 32 anos amanhã (2). A Amepi é uma associação séria e seu presidente pode até querer reinventála. Mas nunca poderia perder o princípio básico que a edificou: o associativismo, o diálogo e a participação coletiva. Tudo, menos o autoritarismo dos que olham para o próprio umbigo.

Juventude

PAPO ABERTO

Bombeiros ou gratificações Inicio a coluna de hoje fazendo uma pergunta ao leitor: O que você prefere? Que a Prefeitura gaste cerca de R$ 40 mil por mês com gratificações a servidores públicos ou invista menos de R$ 4 mil mensais em uma unidade do Corpo de Bombeiros em João Monlevade?

Sem querer direcionar ou tentar adivinhar a resposta do leitor, que deduzo qual seja, acreditando em seu bom senso, fico com a vinda do Corpo de Bombeiros, claro. Por dois óbvios motivos. O primeiro é a importância indiscutível de um pelotão do Corpo de Bombeiros na cidade, já que sempre estamos às voltas com incêndios, queimadas e outros problemas que seriam prontamente resolvidos ou prevenidos com a presença da corporação no município. Não há o que se discutir.

Outro motivo é que sou terminantemente contra as famigeradas gratificações a funcionários públicos, seja aqui ou em qualquer outra cidade do planeta. É inadmissível que municípios que alegam crise econômica para tudo, “afaguem” com acréscimos em salários os servidores que, na maioria das vezes, são apadrinhados políticos e correligionários do poder, em detrimento ao verdadeiro merecimento. Em tempos de desemprego gritante, então, uma vaga concedida já é um prêmio, por si

(*) LUIZ ERNESTO

só, independente do valor do contracheque. Gratificação, para mim, é uma aberração.

E antes que alguém venha dizer que fui gratificado enquanto servidor público, assim como mal fez um vereador cuja única função é defender os mal feitos de seus chefes, reafirmo que, em nove anos atuando no serviço público, recebi o benefício por um único mês e, mesmo assim, sem saber da concessão e sendo informado através do contracheque. E assim que o recebi, pedi a anulação do benefício por não concordar com o mesmo, pouco antes de fazer melhor e pedir a própria demissão, por vários outros motivos.

Mas a questão apresentada aqui é mais importante e é sobre a discrepância entre duas situações e prioridades. Vamos refletir, enquanto cidadãos, se é mais importante para o município manter R$ 40 mil em gratificações salariais a “amigos” de campanha eleitoral ou destinar 10% disso, ou seja, R$ 4 mil, para um Corpo de Bombeiros atuar em João Monlevade. E não adianta os “cães de guarda” de plantão bradarem que o valor não procede e não seja os R$ 40 mil citados. Para mim, se fosse R$ 4 mil já era muito.

Com a palavra, a população.

(*) LUIZ ERNESTO é jornalista, escritor e subeditor do A Notícia

Diretora Geral: Maria Cecília A. Passos

Editor: Erivelton Braz Subeditor: Luiz Ernesto Guimarães Diagramação e Arte: Euller Marinho Comercial: Gabriela Gomes Filiado ao Sindijori e AMI

Estudantes de Itabira, Monlevade, São Gonçalo e Conceição do Mato Dentro, que participam do Polo Médio Piracicaba do Parlamento Jovem, vão apresentar na etapa estadual do projeto, em setembro, a “exigência de que todos os secretários municipais tenham, obrigatoriamente, que comprovar experiência na área pela qual sua secretaria é responsável”. Boa sacada e que impediria muitos dos atuais secretários de várias cidades mineiras. Jovens vendo a política com outros olhos!

82 anos A ArcelorMittal Monlevade chega aos 82 anos de muito aço e qualidade destacada e reconhecida internacionalmente. A boa notícia para a data é que o diretor da unidade informa que estuda meios de usar o TL3, laminador novinho que não está em funcionamento devido ao mercado internacional.

Uma luz de esperança para ver a tão sonhada duplicação?

www.anoticiaregional.com.br 3851-1791 | anoticia@anoticiaregional.com.br

Registro profissional: MG07860JP

Publicado desde 1984 - Propriedade da empresa A Notícia Regional Ltda.

E o chefe do Settran avalia o sistema como positivo. A Ti mob, empresa que gere o sistema foi procurada e não respondeu à reportagem, para também avaliar o Rotativo. Como o tempo é o senhor da razão, só ele dirá se deu certo ou não. Enquanto isso, a população pode esperar por melhorias?

Serviço de Atendimento ao Leitor: Gladys Cândido de Andrade Gráfica Nina: Guilherme Bessa e Sânzio Miranda Impressão: Editora Gráfica Nina

Circulação: João Monlevade e região

Av. Rodrigues Alves, nº 78, República, João Monlevade/MG

Geral 3

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Prefeitos pedem para deixar a Amepi DOCUMENTO FOI ENTREGUE NA SEMANA DE ANIVERSÁRIO DA ENTIDADE Os prefeitos de Sem Peixe, Domingos Sávio (PSDB); de São José do Goiabal, José Roberto Gariff, o Beto (PSB); Bela Vista

de Minas, Wilber José (DEM) e Farias de Menezes (PSL), de Dionísio, entregaram carta em que pedem o desligamento da

Arquivo JAN

LÉRIS BRAGA: Amepi completa 32 anos em momento conturbado

Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Piracicaba (Amepi). O documento foi entregue na instituição no último dia 22, dez dias antes do aniversário de 32 anos da entidade regional, comemorado amanhã (2). Outros prefeitos também estudam deixar a entidade.

Os prefeitos demonstram insatisfação com o presidente, o prefeito de Santa Bárbara, Léris Braga (PHS), que tomou decisões importantes sem consultar os pares. Entre essas, demitiu o secretário executivo Eduardo Quaresma, que estava na associação há 22 anos e o engenheiro civil, Dilermando Aranda Lima e o arquiteto Thales Augusto Dias e Santiago, terceirizados que prestavam serviços há anos para a Amepi.

Os prefeitos também querem a entrega de todos os projetos e serviços das prefeituras que estão na Amepi, no prazo de 60 dias. Eles afirmam que vão se desligar a partir de 28 de outubro, quando o prazo dado se extingue.

Esse é o momento mais crí-

tico da história da associação ao longo de três décadas de associativismo. No dia 14 de agosto, oito prefeitos da região, de cidades associadas assinaram uma carta endereçada ao presidente na qual demonstram total insatisfação com as demissões ocorridas e com a forma do presidente conduzir a associação. “Entendemos que a Amepi não é uma prefeitura... A Associação é uma entidade de ações continuadas, com um corpo técnico e administrativo capaz e preparado...em se tratando de ser presidente de uma associação de municípios, é vosso dever e nosso direito sermos comunicados com antecedência de atitudes que impactam de forma tão relevante na vida dos municípios, e não tomarmos conhecimento dos fatos pela imprensa”, diz trecho do documento.

O presidente Leris não respondeu, o que deixou os prefeitos indignados. Porém, ontem (31), o prefeito convocou uma reunião na sede da Amepi em Monlevade. Poucos prefeitos participaram do encontro. Estiveram presentes apenas três

Prefeitura quer R$3 milhões emprestados para asfaltamento A prefeita de João Monlevade, Simone Carvalho (PSDB) enviou projeto para a Câmara Municipal nesta semana pedindo autorização para o município contratar com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), um empréstimo de R$3 milhões. Segundo

a justificativa do Executivo, o valor é para investir em asfaltamentos e calçamentos de ruas da cidade.

O projeto ainda tramitará pelas comissões competentes e foi apenas lido na reunião desta semana. O vereador Belmar Diniz (PT) pediu que a Prefeitura apresente um planejamento sobre as

vias que receberão melhorias.

O petista afirmou que a população precisa ficar atenta, para evitar que somente as ruas que beneficiem correligionários do grupo político sejam contempladas. “Não sou contra o projeto. Mas acredito ser mais justo que todos os cidadãos te-

prefeitos associados: o prefeito de Itabira, Ronaldo Magalhães (PTB); de Rio Piracicaba, Antônio Cota (DEM) e de São Domingos do Prata, Alfredo de Castro (PR). Os demais participantes foram o vice-prefeito de João Monlevade, Fabrício Lopes (PMDB); o vice-prefeito de Santa Bárbara, Alcemir Moreira; o secretário da cidade de Nova União, Reginaldo Lima; o assessor de Projetos de Itabira, José Wilson, além de funcionários da Associação.

Nesta semana, A Notícia enviou vários questionamentos ao presidente sobre os rumos da associação, mas ele também não respondeu. Em vez disso, ele mandou um longo realease a todos os órgãos de comunicação, cheio de adjetivos, mas sem respostas às perguntas enviadas. A prática é desrespeitosa ao lidar com os órgãos de imprensa e foi implantada pelo novo presidente da Amepi. Veja as perguntas que Léris Braga não quis responder:

1) Quais são as próximas ações da entidade?

2) Já tem um novo secretário executivo?

3) Como o senhor avalia a carta enviada pelos prefeitos associados?

4) Quando será a próxima reunião da Amepi?

5) De que forma o senhor pretende melhorar a relação com os demais prefeitos?

6) Que mensagem o senhor deixa nos 33 anos da Amepi?

Vídeo sobre 200 anos de Monlevade é exibido no plenário da Câmara

nham a oportunidade de escolher as ruas que serão asfaltadas. Eles apresentariam para a prefeita as sugestões e o Poder Executivo avaliaria a real necessidade de executar a obra. Vejo que a participação popular é muito importante e mais justa”, manifestou o vereador.

Vereadores propõem medidas para idosos Os vereadores Guilherme Nasser (PSDB) e Lelê do Fraga (PTB) apresentaram propostas na reunião da Câmara desta semana que podem beneficiar os idosos do município, no que diz respeito ao estacionamento rotativo. Nasser fez uma indicação, que foi aprovada por unanimidade. Já Lelê, propôs um anteprojeto de Lei, que foi lido e será votado na próxima semana.

A indicação de Guilherme Nasser propõe alteração do decreto do Rotativo, para que a gratuidade da taxa de estacionamento, dada aos idosos, tenha como objeto a pessoa do idoso e não o veículo automotor.

Segundo o autor da proposta, a medida garante o benefício ao idoso. “Não podemos restringir o ir e vir da pessoa idosa ao veículo que ela conduz. Muitos não têm um veículo

próprio, mas utilizam de terceiros. Então, no momento em que estiver conduzindo o veículo, que o idoso tenha assegurado seu benefício”, explicou o vereador.

A proposta do vereador Lelê do Fraga é para que os idosos tenham o direito a estacionar, de forma gratuita, além dos espaços determinados a eles. “Penso que muitos idosos acabam pagando o estacionamento porque as vagas destinadas a eles estão ocupadas. E eles têm direito à gratuidade”, disse o vereador. Segundo o chefe do Setor de Trânsito e Transporte da Prefeitura (Settran), Brenno Lima, em João Monlevade, 7% das vagas do Rotativo são destinadas aos idosos. As duas medidas, para serem implantadas, dependem do poder Executivo.

Jovens querem secretários capacitados nos municípios PROPOSTA É DE PARTICIPANTES DO PARLAMENTO JOVEM NO MÉDIO PIRACICABA

Gabriela Gomes

MARCO Martino e Erivelton Braz em evento de lançamento

ACOM/CMSGRA

ENCONTRO recente do Parlamento Jovem ocorrido em São Gonçalo

Os alunos participantes do Projeto Parlamento Jovem, Polo Médio Piracicaba, apresentaram em um Documento Regional, os subtemas com os quais irão trabalhar na próxima etapa do projeto, em 2017.

Caso aprovados, os subtemas podem se transformar em projetos de lei e serem votados na Câmara Municipal dos municípios participantes.

Entre os subtemas, está o denominado de Interações entre Escola e Sociedade na Formação Política dos Jovens, que estabelece que todo secretário nomeado pelo chefe do poder Executivo estadual e municipal, deva ter comprovada experiência na pas-

ta que irá chefiar. As cidades participantes do Polo Médio Piracicaba são João Monlevade, São Gonçalo do Rio Abaixo, Itabira e Conceição do Mato Dentro.

Ainda dentro do subtema, está a proposta de criar um programa para reunir representantes gremistas de escolas públicas e privadas a nível estadual e municipal com intuito de unificar interesses, compartilhar ideias e criar soluções do âmbito escolar, propiciando, assim, o protagonismo juvenil.

Em outro subtema, chamado de Educação Política e Currículo, os jovens sugerem o incentivo à parceria entre as instituições de ensino e o poder

público, para criação de agenda de debates sobre a atualidade, como atividade extracurricular.

E, ainda, a criação, por meio da implantação do novo ensino médio, de cursos técnicos voltados para a valorização da cultura regional.

EDUCAÇÃO Já no subtema Educação Política para uma Gestão Democrática e Participativa nas Escolas, os participantes do Parlamento Jovem querem disponibilizar, através da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), um relatório semestral, em que conste os três principais projetos de

cada deputado. Tal relatório deverá ser repassado às secretarias municipais de Educação, que deverão disponibilizá-los ao Colegiado Escolar, Grêmio Estudantil e conselhos de pais e mestres de cada instituição de ensino.

Ainda neste subtema, há a sugestão de desenvolver o programa Ensino Mediador, que consiste em incluir alunos dos cursos superiores em licenciatura (Matemática, Geografia, História, entre outras matérias da base curricular) nas aulas do Ensino Fundamental e Ensino Médio de escolas do Estado, a fim de incentivar o estágio não obrigatório, visando o cumprimento de aulas extra curriculares.

O vídeo Jean de Monlevade: “A História de um Sonho”, foi apresentado a todos os vereadores no plenário da Câmara de João Monlevade, durante a reunião ordinária desta semana. O vereador Vanderlei Miranda (PR) cedeu parte do seu tempo para a exibição do videoclipe. Em sua fala, ele destacou a importância do projeto, lançado na terça-feira (29).

“Estive presente ao lançamento e a inciativa é muito importante para a nossa história. Como fui um dos autores do projeto que contempla o dia 14 de maio como dia Municipal de Jean de Monlevade, acho essa homenagem ao bicentenário do francês que deu origem à nossa história muito importante”, disse.

A maioria dos parlamentares elogiou o material e destacou o projeto como importante para a preservação e valorização da memória de nosso município. A Câmara Municipal também desenvolve, em parceria com a Prefeitura Municipal, uma série de ações que marcam o ano do bicentenário.

O projeto “Jean de Monlevade - A História de um Sonho” foi realizado pelo jornal A Notícia, Rotha Assessoria em Comunicação e Marco Martino Produções. A proposta reúne, nas mídias sociais, um videoclipe

com imagens áreas de João Monlevade, além de uma canção que fala da visão empreendedora do pioneiro francês, que chegou ao Brasil em 14 de maio de 1817. O vídeo foi produzido em parceria com o músico e compositor Marcos Martino.

A música é interpretada por Natália Grigório e conta com arranjos e vocais do também monlevadense Mark Jr. As imagens foram feitas por Robson Mariz. A música também é executada na Rádio Alternativa, em quatro horários por dia.

Além da música, o projeto traz ainda o Ebook “Nas Terras Pesadas de Metais e Espantos”, romance histórico escrito por Erivelton Braz, editor do A Notícia. A obra foi escrita há cerca de dez anos, a convite do então diretor e fundador do jornal, Márcio Passos. Por uma série de fatores, a obra não foi publicada.

A proposta, inédita, fomenta a memória de Jean de Monlevade, nas comemorações do bicentenário de sua chegada ao Brasil. Além disso, eleva o orgulho dos monlevadenses.

O vídeo nas redes sociais já foi visto por cerca de 15 mil pessoas, com centenas de curtidas e compartilhamentos. Ele pode ser acessado no facebook do A Notícia.

4 Sociais

Debute

Niver

A leitora Ângela Estrela comemorou aniversário na última quarta, dia 30. Felicidades!

1 a 7 de Setembro de 2017

1 aninho

Foto: Flávia Núbia

Foto: Click Digital Fotografia

Fernanda Nunes completou 15 anos no último sábado (26). Ela comemorou com os pais, Maurilo Machado Souza e Lucimar Nunes, demais parentes e amigos no Social Clube. Parabéns!

A pequena Maria Clara festejou o seu primeiro aninho no dia 19 de agosto. Aqui, com os pais Patrícia Moreira e Lelo Marconi (Top Planejados)

Geral 5

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DJALMA BASTOS O jornal A Notícia inaugura, nesta semana, um espaço para que todos os vereadores da Câmara de João Monlevade possam expressar suas opiniões, falar sobre o mandato ou apresentar sua visão acerca da cidade. Quem inicia é o presidente da casa, Djalma Bastos (PSD), que será seguido pelos membros da Mesa Diretora. Depois, os demais parlamentares serão ouvidos em ordem alfabética.

“Monlevade é uma cidade próspera” O presidente da Câmara, Djalma Bastos (PSD), ocupa a cadeira pela terceira vez. Ele está no quinto mandato como vereador e tem histórico na política local. Já se candidatou a deputado federal e foi candidato a vice-prefeito em duas ocasiões. Empresário da panificação, Djalma Bastos mora no bairro Laranjeiras, onde também moram irmãos, sobrinhos e grande parte da sua família.

Para ele, João Monlevade é uma cidade próspera, em se tratando de infraestrutura, co-

mércio, educação e desenvolvimento. “Tanto que está entre as somente 25 cidades de Minas a receber um projeto voltado para o crescimento, organizado pela Federaminas (Federação das Associações Comerciais de Minas Gerais)”, disse.

Sempre preocupado com questões ambientais, o legislador afirma que o meio ambiente deve ser prioridade, não só de governos, mas também da população em geral. Para Bastos, é preciso cuidar melhor de onde vivemos, com consciên-

cia ambiental. “As nascentes estão secando, os lençóis freáticos também e a conta a ser paga é muito cara”, disse.

Ele considera um absurdo o projeto do presidente da República, Michel Temer (PMDB), vender área equivalente ao Estado do Espírito Santo, com 46,5 mil km², para exploração mineral. “Desde os anos 40, o país explora matas e florestas para a indústria, mineração, agropecuária e não vemos uma compensação de volta. Não acho certo desmatar a Amazô-

nia, que é o pulmão do mundo”, afirma.

Primeiro na linha de sucessão da prefeita Simone Carvalho (PSDB), que enfrenta processo de cassação e que pode perder o mandato, Bastos é cauteloso ao lidar com o tema. Ele afirma que tem consciência do papel que ocupa, mas acredita que Simone e o vice Fabrício Lopes (PMDB) serão absolvidos. Para ele, João Monlevade é bem administrada e tem melhorado em muitos aspectos, como saúde e educação. No

entanto, precisa melhorar a área urbana, evitando queimadas, fazendo cumprir e orientar a

população sobre o Código de Posturas, principalmente, no uso e ocupação do solo.

Corpo de Bombeiros custa R$3.500 por mês VALOR É MENOS DA METADE QUE O ANUNCIADO PELO A NOTÍCIA E IMPLANTAÇÃO DEPENDE SÓ DA PREFEITURA

Erivelton Braz

DJALMA ocupa a presidência da Câmara pela terceira vez

Diretoria da Câmara vai rever procedimentos Arquivo JAN

leg

Segundo o major Alexsandro Carlos de Oliveira Nunes, comandante da 3ª Companhia Independente dos Bombeiros de Ipatinga, a manutenção de um Pelotão de Corpo de Bombeiros em João Monlevade custaria cerca de R$3.500,00 por mês à Prefeitura Municipal.

Menos da metade do anunciado pelo A Notícia em sua última edição.

O assunto foi debatido na tarde de sexta-feira (25), em audiência pública na Câmara Municipal. O comandante explicou que a implantação da unidade no município está autorizada desde 2015. No entanto, o assunto ainda não avançou porque falta assinatura de um convênio, em que a Prefeitura se comprometa em ajudar com despesas de água, luz, telefone, energia elétrica e custeio de serviços gerais para a corporação.

Além disso, o município precisaria adequar, nos moldes exigidos pela corporação, um imóvel já cedido. O local fica em área na avenida Cabo Frio, nº233, no bairro Sion. Segundo o major Nunes, numa análise preliminar, seriam necessá-

rios R$800 mil para adequar o espaço. O comandante entregou ao presidente da Câmara, Djalama Bastos (PSD), um Plano de Comando. O documento apresenta as etapas que devem ser seguidas para a instalação de um Pelotão na cidade.

As despesas de combustível, salários e manutenção de viaturas, fica a cargo do estado, já que os bombeiros são militares e ligados ao Governo de Minas. O Pelotão funcionaria com 30 homens e atuaria, além do combate a incêndios, com atividades como partos de emergência, afogamentos, resgastes, entre outros. Em Minas Gerais, dos 853 municípios, apenas 63 contam com unidades do Corpo de Bombeiros.

A reunião foi fruto de um requerimento do vereador Gentil Bicalho (PT). Além do autor da proposta e do presidente da Câmara, participaram os vereadores Leles Pontes (PRB), vicepresidente do Legislativo; Lelê do Fraga (PTB), Belmar Diniz (PT), Revetrie Teixeira (PMDB), Fábio da Silva (PP) e Tonhão (PPS). Todos foram favoráveis à vinda da corporação para a

cidade, mas fizeram alguns questionamentos sobre custos e manutenção.

Os demais vereadores justificaram ausência. O major André Pedrosa, comandante da 17ª Cia Independente da Polícia Militar, esteve presente, e o assessor de Comunicação da Prefeitura, Will Jony Nogueira, representou a prefeita Simone Carvalho (PSDB).

DISCUSSÃO ANTIGA Segundo o presidente da Câmara, Djalma Bastos, a discussão para instalar um Corpo de Bombeiros na cidade começou ainda nos anos 1990. “Desde 1992, discutimos a vinda de um corpo de bombeiros na cidade. Já tivemos várias reuniões a respeito e, no ano passado, o prefeito Teófilo se reuniu com a corporação, mas era ano eleitoral e último do mandato, o que dificultou a instalação. Já falei a respeito com a prefeita Simone e ela tem a intenção”, disse Djalma.

TAXA DE INCÊNDIO Uma das polêmicas da reunião foi sobre a taxa de incên-

dio, cobrada de empresas nas cidades em que há unidades do Corpo de Bombeiros. Segundo o major Nunes, a taxa foi criada em 2003, pelo então governador Aécio Neves (PSDB) e o imposto não tem valor único. A taxa depende de uma série de fatores, como risco de incêndio, tamanho do imóvel, materiais armazenados, etc. Alguns comerciantes da cidade seriam contrários a essa despesa.

PREFEITURA O assessor de Comunicação da Prefeitura, Will Jony Gomes Nogueira, disse que uma das formas de implantar o corpo de bombeiros é com a contribuição do Legislativo. “Uma sugestão é um acordo entre os dois poderes e esta casa poderia, ao final do exercício do ano, proceder o repasse de sobras visto que isso é prioridade para a Câmara. É um assunto interessante e é o momento de se chegar a um denominador comum”, declarou, se referindo à devolução anual de recursos feita pela Câmara à Prefeitura. Os órgãos públicos avaliam a parceria.

Incêndio no Parque do Areão assusta moradores

FUMAÇA PODIA SER VISTA DE VÁRIOS PONTOS DA REGIÃO CENTRAL Muito fogo, fumaça, incômodo e perigo para os moradores dos bairros de Lourdes, Lucília e de outros da região central. Esse foi o cenário registrado na tarde desta terçafeira (29) nas imediações do Parque do Areão, mais precisamente às margens da rua José Loureiro, no encontro com a rua Raimundo Bento, vias que ligam os dois bairros.

Um incêndio tomou conta da mata no local durante toda a tarde e chamou a atenção de moradores de diversos pontos da cidade. A fumaça podia ser vista de longe. Moradores da rua Raimundo Bento tentaram amenizar a situação, jogando água no fogo com as mangueiras de suas residências.

O vereador Toninho Eletricista (PHS), que é morador do bairro de Lourdes, afirmou que o incêndio podia ser visto da Câmara Municipal e que avi-

sou sobre o ocorrido na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, para que o problema fosse resolvido. “Entrei em contato na secretaria para tentar resolver o problema, pois o fogo estava muito alto e havia muita fumaça, porém, até o fim da tarde

nada havia sido feito”, disse.

OUTROS FOCOS Outras regiões da cidade sofreram com incêndios nesta semana. No bairro Vila Tanque, o fogo quase atingiu a rede

elelétrica, em área próxima à rua 6. As chamas foram amenizadas por um morador, que usou a mangueira de casa para tentar acabar com o incêndio. Também no bairro Nova Esperança, o fogo matou animais e queimou árvores, na rua Barão de Cocais.

Luiz Ernesto

FOGO e fumaça tomaram conta da mata

A Diretoria da Câmara Municipal de João Monlevade quer rever todos os procedimentos e normas da casa. Esse é o objetivo de um projeto conduzido pela diretora interina da Câmara, Rosimeire Domingues Magalhães. Ela é funcionária do Legislativo monlevadense há 32 anos.

Rosimeire, há cerca de um mês, substitui a diretora Klaudia Karuline Pereira Soares, em licença maternidade, até o mês de fevereiro de 2018.

Segundo ela, a revisão dos procedimentos envolve servidores de várias áreas da Câmara, como Controle Interno, Recursos Humanos, Jurídico, Acervo, entre outros.

A proposta é rever normas para deixar a casa ainda mais transparente, melhorar o atendimento à população e rever rotinas do Legislativo.

Erivelton Braz

ROSIMEIRE tem 32 anos de Câmara e vai rever normas

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“Nunca estive distante e estou apto a administrar”, afirma Antônio Cota PREFEITO DE RIO PIRACICABA FALA SOBRE SUA SAÚDE E METAS NO EXECUTIVO, APÓS RETIRAR NÓDULO MALIGNO E SOFRER INFARTO

Em entrevista recente ao site de notícias Riopira (www.rio pira.com.br), o prefeito de Rio Piracicaba, Antônio Cota

(DEM), falou sobre vários assuntos importantes, entre eles, seu estado de saúde, que tem gerado muitas especulações na

cidade. O prefeito também falou sobre a sua administração, planos para o município e promessas de campanha.

Em fevereiro deste ano, logo no início de seu quarto mandato à frente do Executivo piracicabense, Antônio Cota se internou para curar um nódulo maligno no intestino. Pouco tempo depois, devido a problemas na região do estômago, retornou ao hospital para mais um procedimento cirúrgico.

Ainda no hospital, sofreu um infarto, sendo levado ao CTI para fazer um cateterismo e receber um stent (pequena prótese colocada em uma artéria). Atualmente, Antônio Cota dá sinais de que o pior já passou e se mantém sob cuidados e medicamentos, voltando à sua rotina de trabalho.

De acordo com o prefei-

to, ele nunca esteve distante dos acontecimentos da cidade e sua cabeça e força de liderança nunca estiveram tão fortes. “Da mesma forma que a doença vem devagar, ela também vai embora devagar, todos dizem que estou bem, mas ainda tenho que tomar certos cuidados.

Não estive distante em nenhum momento. Com o celular, você está em qualquer lugar a qualquer momento. Todas as atitudes das secretarias passaram por mim. Tomei conhecimento de tudo, autorizando ou não as ações. Não tivemos problema nenhum”, afirmou.

Sobre os rumores de que poderia passar o comando da Prefeitura para o seu vice, Sebastião Torres Bueno (PR), o “Tatá do Caxambu”, Antônio respondeu que a possibilidade não passou pela sua cabeça.

“Não pensei em desistir, até porque tive orientação médica de que não deveria parar. Não importa se eu me dou bem com o vice, apenas não vi a necessidade premente de que tinha que parar. Ainda estou apto a administrar”, destacou.

MET AS METAS Antônio Cota também falou sobre suas preocupações e metas para a cidade de Rio Piracicaba e informou que está empenhado em levar benfeitorias ao município, principalmente na área de saúde.

“Tenho feito contato com deputados para que o município possa receber ambulâncias.

Além de estarmos nos empenhando para comprar medicamentos para a farmacinha, farei o possível para implementar

uma forma do cidadão, principalmente o idoso, receber medicamentos em sua casa. O município não pode investir menos que 15% de sua receita com a saúde, e já estamos investindo 30%”, disse. O prefeito também destacou o repasse de cerca de R$900 mil ao hospital Júlia Kubitschek e os repasses de R$80 mil ao Hospital Margarida, a título de subvenção social, feitos nos meses de março e julho.

Antônio demonstrou preocupação com a situação do rio Piracicaba e com a estrutura da rede de esgoto de município, para que se jogue menos impurezas no rio. Ele também falou sobre a ligação asfáltica do distrito de Conceição de Piracicaba (Jorge) com a BR 381 e sobre investimentos e ações nos setores de esporte e cultura.

INFORME

Arquivo JAN

ANTÔNIO Cota está em seu quarto mandato de prefeito em Rio Piracicaba

Cadastro para Educação de Jovens e Adultos é realizado em São Gonçalo INTERESSADOS PODEM SE APRESENTAR PARA CADASTRAMENTO ATÉ 12 DE SETEMBRO O cadastro para os interessados em cursar a Educação de Jovens e Adultos (EJA) em São Gonçalo do Rio Abaixo começou nesta semana e vai até o próximo dia 12 de setembro.

Segundo a Prefeitura, podem se inscrever pessoas com mais de 15 anos, que desejam concluir os anos finais do Ensino Fundamental. Para a Secretaria Municipal de Educação, as aulas equivalem ao 1º período dos anos finais do Ensino Fun-

damental (6º e 7º ano) e começam no ano de 2018.

Os interessados podem se cadastrar na Casa do Aprender, localizada na rua Domingos Gonçalves, nº 40, no bairro Niterói, das 8h às 11h e das 13h às 16h.

No momento da inscrição, o aluno deve apresentar original e cópia do comprovante de endereço (conta de luz atual, frente e verso), certidão civil (nascimento ou casamento) e RG e CPF. Informações pelo telefone 3820-1930.

Maxilabor Diagnósticos é referência em análises toxicológicas Fundado em 1999, o laboratório Maxilabor é considerado um Centro de Referência Internacional em análises toxicológicas. A sede da empresa está localizada em São Paulo, mas suas atividades se estendem por todo país, inclusive em João Monlevade. Em 2016, o laboratório teve um crescimento representativo, quando a Lei 13.103/2015, conhecida Lei do Caminhoneiro, foi oficialmente implantada, obrigando motoristas (habilitação C, D e E) na primeira habilitação ou na sua renovação a realizarem o exame toxicológico.

O Maxilabor foi um dos primeiros laboratórios a ser

credenciado pelo Denatran e o primeiro do segmento a obter a ISO/IEC 17025 (CRL 0270). Seus laudos são aceitos no exterior, pois a CGCRE/INMETRO mantém acordos de reconhecimento mútuo com 58 organismos de acreditação de 46 países. Seus diretores são pioneiros na implantação de Programas Corporativos, o Cuide – Controle do Uso Indevido de Drogas no Brasil, e sua equipe técnica é constituída por doutores e mestres em Medicina, Farmácia-Bioquímica, Toxicologia e Análises Toxicológicas. Saiba mais em: www.maxilabor.com.br.

Hospital recebe recurso de deputada federal

CONVOCAÇÃO Convocamos o Sr. Kalebbe de Sá Silva, portador do CTPS 1227565-0040, para que compareça na empresa (Manserv manutenção, localizada na rua Piracicaba, 02 - Centro Industrial - João Monlevade) com urgência, em 48 horas, para tratar de assunto de seu interesse.

EDITAL DE PROCLAMAS Cartório de Registro Civil de João Monlevade Oficial Titular: Rosa Maria Bedetti Frade Tavares Avenida Getúlio Vargas, 4133, Carneirinhos 35930002 - João Monlevade - MG

FAZ SABER QUE PRETENDEM SE CASAR:

Gabriela Gomes

DEPUTADA entregou recursos ao hospital e foi acompanhada de lideranças do seu partido

Dias Atrás, a então deputada federal Luzia Ferreira (PPS) visitou o Hospital Margarida para fazer a entrega de um recurso de R$100 mil, referente a emenda parlamentar, para custeios de despesas da casa de saúde. Luzia substituiu por quatro meses, na Câmara Federal, o deputado licenciado Mário Heringer (PDT), que reassumiu a vaga na última segunda-feira (21). No último dia de seu pleito, Luzia visitou Monlevade e foi acompanhada de aliados partidários, entre esses, Conceição Winter, o marido Antônio Roberto de Carvalho, o presidente do PPS da cidade, José Aureliano Souza e do vereador da legenda, Geraldo Antônio Marcelino, o Tonhão.

Casa da MÃE JOANA 297 Participe desta coluna mandando sua foto para o e-mail anoticia@anoticiaregional.com.br ou se preferir faça a denúncia através do telefone (31) 3851-1791. WhatsApp: (31) 99954-1111

Retificando Edital de Fora - JULIO CESAR MARTINS DA COSTA, maior, Médico, residência Rua Primeiro de Maio, nº 83, Centenário, Nova Era-MG, filho de ISMAEL MARTINS DA COSTA e MARIANA MARTINS DA COSTA; e LEONELA APARECIDA MENDES COTA, maior, Professora, residência Rua Leão XIII, nº 112, Apto 201, Carneirinhos, João Monlevade-MG, filha de LAERCIO PESSOA COTA e ELIZABETH APARECIDA MENDES COTA; 018811 - ALLEX JÚNIO VALADARES DOS REIS MOURA, maior, Pintor, residência Rua Um, nº 139, Nova Esperança, João Monlevade-MG, filho de RICARDO PROCÓPIO DE MOURA e MARINETH APARECIDA VALADARES DOS REIS; e SOLANGE APARECIDA DE OLIVEIRA, maior, Auxiliar Serviços Gerais, residência Rua Um, nº 139, Nova Esperança, João Monlevade-MG, filha de KREMER ROMUALDO DE OLIVEIRA e EUNICE DOS SANTOS OLIVEIRA; 018812 - CARLOS JÚNIOR SOUZA RAIMUNDO, maior, Professor, residência Rua Ipatinga, nº 809, Industrial, João Monlevade-MG, filho de JOSÉ CARLOS RAIMUNDO e MÁRCIA MARQUES DE SOUZA RAIMUNDO; e TAYANNE KELLY MARTINS ALBANO, maior, Cabeleireira, residência Rua Bom Jardim, nº 148, Industrial, João Monlevade-MG, filha de JOSÉ GERALDO ALBANO e MÔNICA DAS GRAÇAS MARTINS ALBANO; 018813 - ANTÔNIO LÚCIO DE SOUZA, maior, Carpinteiro/Aposentado, residência Rua Clara Rosa de Oliveira, nº 48, Cruzeiro Celeste, João Monlevade-MG, filho de JOSÉ ANTÔNIO DE SOUZA e EMÍLIA RAIMUNDA DE SOUZA; e ILDA MARIA DE JESUS, maior, Costureira/Aposentada, residência Rua Filomena Tomázia, nº 160, Nova Monlevade, João Monlevade-MG, filha de JOSÉ CAMILLO DA SILVA e ROSA EUGENIA DA SILVA; 018814 - JOSÉ CORRÊA DA SILVA, maior, Pedreiro, residência Rua Mariana, nº 191, Metalúrgico, João Monlevade-MG, filho de EFIGÊNIO GOMES DA SILVA e JOSEFINA LEONARDA DE JESUS SILVA; e ANA PAULA CRISTINA DA SILVA, maior, Do lar, residência Rua Mariana, nº 191, Metalúrgico, João Monlevade-MG, filha de NILTON JACINTO DA SILVA e VANDA GRIGÓRIO DA SILVA; 018815 - LEVY DO NASCIMENTO, maior, Operador de forno/Aposentado, residência Rua Magalhães Pinto, nº 120, Cruzeiro Celeste, João Monlevade-MG, filho de JOSÉ JÚLIO e MARCULINA IZABEL SOUZA; e TEREZA NATALIA DE MENDONÇA, maior, Do lar, residência Rua Vargem Linda, nº 45, Bandeirantes, Bela Vista de Minas-MG, filha de JOSÉ BALBINO ELEOTÉRIO e MARIA DA PAIXÃO ELEOTÉRIO; 018816 - QUEMEL AUGUSTO FRADE, maior, Pedreiro, residência Rua José Faustino Taveira, nº 12, Boa Vista, João Monlevade-MG, filho de JOAQUIM JANUÁRIO FRADE e MARIA DE FÁTIMA FRADE; e DANIELA MARTINS DOS SANTOS, maior, Técnica de Enfermagem, residência Rua D, nº 24, Boa Vista, João Monlevade-MG, filha de SEBASTIÃO NICOMEDES DOS SANTOS e VANILDA MARIA MARTINS DOS SANTOS; Os contraentes apresentaram os documentos exigidos pelo art.1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, que os impeçam de se casar, que o faça na forma da Lei:

João Monlevade, 30 de Agosto de 2017 ROSA MARIA BEDETTI FRADE TAVARES Oficial do Registro Civil

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Luiz Ernesto

TERRENO destruído pelo fogo no fim da avenida Rodrigues Alves, no bairro República

Nessa época do ano, sem chuvas e de tempo muito seco, um simples toco de cigarro jogado em um matagal pode causar um incêndio e colocar em risco a vida de pessoas e animais que vivem próximos às áreas verdes. Isso, além da destruição da natureza. Essa semana, vários morros, encostas, matas e montanhas foram alvo de queimadas em João Monlevade. Além dos riscos, há o incômodo causado pela fumaça e fuligem, provenientes do fogo. Sendo assim, é preciso evitar colocar fogo em lixos e jogar tocos de cigarros em qualquer lugar. Infelizmente, muitas pessoas não colaboram.

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Informe Publicitรกrio 7

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Aumento da água gera debates na Câmara VEREADORES DISCUTEM REAJUSTE E QUEREM MAIS TRANSPARÊNCIA DA AGÊNCIA REGULADORA DO DAE

Os vereadores de João Monlevade voltaram a debater, nesta semana, o reajuste de 11% na tarifa de água cobrada pelo Departamento de Águas e Esgotos (DAE). O assunto ocupou grande parte do tempo de fala dos parlamentares durante a reunião ordinária desta quarta-feira (30), na Câmara de João Monlevade.

A pauta foi levantada pelo vereador Belmar Diniz (PT).

Em sua fala na Tribuna, ele apresentou um relatório do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Região Central (Cisab-RC), que é o responsável por regular as ações referentes ao saneamento básico na cidade. A regulação foi aprovada pelos vereadores da última legislatura, conforme orientação do Ministério Público. Na época, Belmar Diniz foi um dos que votou a favor da regulação do DAE. Durante sua fala, o petista disse que a justificativa do aumento ser o alto o consumo de energia não é cabível. Isto porque, segundo ele, houve queda do consumo nas operações do departamento entre 2016 e 2017. O vereador Gentil Bicalho (PT) também se posicionou contrário. “Qualquer aumento para a população tem que ser discutido. O Governo não deu o percentual da inflação como reajuste aos servidores, mas o DAE reajustou sua tarifa em 11%. Sugiro que a prefeita suspenda o aumento concedido até que a situação seja esclarecida”, disse Gentil. Para tanto, ele en-

viou ofício ao DAE e à prefeita Simone Carvalho (PSDB).

Toninho Eletricista (PHS) lamentou a forma de atuação da agência reguladora e exigiu uma reunião com os responsáveis para que expliquem aos vereadores a razão deste aumento.

Já Pastor Carlinhos (PMDB) afirmou que pelo relatório apresentado, não se justifica tal percentual de reajuste. “O vilão antes era o custo da energia. Mas pelo que nos foi apresentado no relatório, a justificativa é o aumento de funcionários. O DAE é cabide de emprego”, enfatizou. Segundo ele, a autarquia tem 177 funcionários, o que onera a folha. Ele também solicitou audiência pública para demais esclarecimentos por parte da agência.

CONTRAPONTOS O líder do Governo na Casa, Sinval Dias (PSDB), apresentou outro relatório, disponibilizado pela Prefeitura e que, segundo ele, justifica o reajuste. “Ás vezes, a forma como alguns vereadores usam a tribuna pode distorcer o que realmente acontece. É preciso analisar os números e cada vereador fazer o que deve, que é fiscalizar”, disse. Outro parlamentar da base, Guilherme Nasser (PSDB), informou que o investimento no sistema de captação do esgoto cresceu muito nos últimos anos. “Cerca de R$4.270.000,00 em obras. Além disso, o DAE conseguiu economizar energia,

Erivelton Braz

AUMENTO de 11% na conta de água gerou opiniões diversas no Legislativo

cujo consumo crescia anualmente. É preciso reconhecer este trabalho”, declarou Guilherme. Vanderlei Miranda (PR) também falou do investimento em redes de distribuição e das obras de ampliação no abastecimento de diversos bairros, o que justificaria o reajuste da tarifa, porque aumentaram os serviços prestados.

O presidente da Câmara, Djalma Bastos (PSD), afirmou que é a favor do aumento da

taxa de água, desde que se garanta a qualidade do serviço ao cidadão. “Água é vida e precisamos sensibilizar para isto.

Claro que a Casa está aberta para discussão, analisar relatórios, números e verificar tudo para conferir a justificativa do aumento”, declarou. Pastor Carlinhos voltou a usar a tribuna e disse que na próxima reunião entrará com pedido de audiência pública para que o assunto seja amplamente debatido.

Nesta semana, o Departamento de Águas e Esgotos (DAE) iniciou a segunda etapa de melhoria do abastecimento das ruas Anápolis, Viçosa, Matipó, Ouro Fino, Maçônica e Bom Jesus do Galho, na parte alta do bairro Belmonte. Segundo a autarquia, serão construídos mais de 160 metros de rede adutora para reforçar a pressão nas partes altas do local. Para o

diretor do DAE, Cleres de Souza, a melhora no abastecimento é gradativa. “Com a finalização da segunda etapa, alcançaremos um total a mais de 280 metros de rede adutora e 125 metros de rede de distribuição, ou seja, a melhora no abastecimento será ainda maior”, disse. O DAE informou, ainda, que está licitando uma obra que aumentará a pressão em toda a região e vai disponibilizar mais água para toda a cidade.

Moradores do Egito se dizem abandonados Moradores do bairro Egito participaram da reunião ordinária da Câmara de vereadores desta semana. Eles manifestaram contra a falta de água no bairro, problema que, segundo eles, persiste há anos, mas que piorou nos últimos meses. Eles afirmam que chegaram a ficar mais de 15 dias sem abastecimento e que estão abandonados pelo município.

De acordo com a moradora Laura Nair Monteiro Bispo, a questão é urgente e o bairro requer melhorias de infraestrutura, entre essas, calçamento de ruas, melhoria de meio fios, iluminação, entre outras demandas.

“Estamos deixados de lado. Políticos só vão ao bairro em época de eleição. Precisamos de suporte, temos crianças, idosos, vivemos em situação de desca-

Piso estoura em refeitório e assusta trabalhadores na ArcelorMittal O estouro de partes do piso na área do restaurante da ArcelorMittal Monlevade causou alvoroço na cidade na tarde de segunda-feira (28). A suspeita era de uma explosão na unidade e que havia muitos feridos. A Assessoria de Comunicação da empresa entrou em contato com a redação do jornal A Notícia esclarecendo o fato.

De acordo com o assessor de Comunicação da unidade, Lucas Vilela, não houve uma explosão com as dimensões divulgadas através de redes sociais e nem com a ocorrência de feridos graves, mas, sim, apenas uma dilatação de parte do piso do local, devido à exposição ao calor dos equipamentos da cozinha industrial, o que acarretou em um estrondo que assustou os trabalhadores que estavam no refeitório.

Ainda segundo a Assessoria da siderúrgica, com o barulho, as pessoas se assustaram e tentaram sair rapidamente do refeitório, o que gerou tumulto e, sendo assim, algumas pessoas se feriram levemente, sendo prontamente socorridas e levadas ao Hospital Margarida para atendimento médico. A Assessoria descartou a ocorrência de mortes e de feridos graves no incidente.

Segundo a Assessoria de Comunicação do Hospital Margarida, algumas pessoas ainda estavam em atendimento médico após as 15h e não houve nenhum óbito ou caso de ferimento grave no ocorrido.

OBRAS

so”, disse.

Outro morador do bairro, o mototaxista Geraldo Monteiro, reforça que há muitos acidentes em ruas do Egito devido a buracos e cascalho escorregadio em morros e na parte alta da localidade. Para ele, falta tudo, além da água. Ele entregou cópia de registro de imóvel datada de 1962 aos vereadores. O documento afirma

MORADORES estiveram presentes à reunião da Câmara

Erivelton Braz

que o bairro sempre pertenceu a João Monlevade. “Muitos políticos afirmam que não podem ajudar porque o Egito passou a pertencer a Monlevade há poucos anos. Mas é mentira. O Egito sempre foi de Monlevade”, afirmou.

Em suas falas, todos os vereadores foram solidários à situação do bairro. Vanderlei Miranda (PR) disse que o bairro carece de atenção porque a situação é crítica. Revetrie Teixeira (PMDB) destacou que é inadmissível a situação de um trabalhador chegar em casa e não ter como sequer tomar banho ou fazer um café. Cláudio Cebolinha e Lelê do Fraga, ambos do PTB, também enfatizaram o apoio à causa e se colocaram à disposição. O vice-presidente da casa, vereador Leles Pontes (PRB), afirmou que a Prefeitura faz licitação para construir dois poços artesianos no bairro. Diante da afirmativa, o líder da prefeita Simone Carvalho (PSDB) Sinval Jacinto (também do PSDB), disse que o governo vai resolver a demanda. “Quem vai resolver o problema do Egito é a prefeita Simone Moreira”, garantiu o líder do Governo.

Settran faz avaliação positiva do rotativo ENTRE A POPULAÇÃO, OPINIÕES SE DIVIDEM

O sistema de estacionamento rotativo na região central de João Monlevade completou um ano e dois meses recentemente e os questionamentos envolvendo a iniciativa, que visa organizar o trânsito na cidade, continuam. Há também quem elogie o sistema e diz que tudo é uma questão de tempo para a população se acostumar.

A mais recente polêmica sobre o rotativo foi abordada durante recente reunião ordinária da Câmara Municipal e colocada a público através de redes sociais por moradores de João Monlevade, dizendo respeito à demarcação de vagas do sistema. De acordo com postagens e fotos, havia demarcação de vaga até em frente a um ponto de ônibus, na rua Louis Ensch, no bairro Alvorada. A medida foi corrigida nesta semana.

A reportagem do A Notícia solicitou ao chefe do Setor de Trânsito e Transportes (Settran) da Prefeitura, Brenno Lima, que fizesse uma avaliação do rotativo na cidade, após mais de um ano de implantado. De acordo com Brenno, após o período referido, sua avaliação é positiva, embora saiba que ainda se necessite de algumas melhorias e ajustes, que devem ser contínuos. “Vejo

como positiva a implantação do sistema de estacionamento rotativo na cidade. Claro, adequações e melhorias sempre são bem vindas. Aproveito para informar que não foi aumentado o número de vagas no rotativo, como algumas pessoas propagaram. O que foi feito é um redimensionamento de algumas vias, o que julgamos necessário para melhor acessibilidade dos usuários”, destacou.

PRÓS E CONTRAS O rotativo ainda gera recla-

mações, mas também recebe elogios pela cidade. Foi o que constatou a reportagem do A Notícia na manhã da última quarta-feira (30), em Carneirinhos.

Para o representante comercial Paulo Barcelos, o sistema deixa a desejar e há mais problemas que vantagens. “Já passou de um ano e não vejo tanta mudança no trânsito e na disponibilidade de vagas na região central. Acho que, pelas reclamações, dúvidas e questionamentos, não vale a pena. Eu já entendi como fun-

ciona, mas muitas pessoas ainda não”, disse.

Já o engenheiro Eduardo Mendes acha positiva a iniciativa e que ela é fundamental para uma cidade do porte de João Monlevade. “Acho positivo. Tem que ter. Já trabalhei em muitas cidades, viajo muito a trabalho e posso afirmar que uma cidade do porte de Monlevade tem que ter o rotativo, senão vira um caos.

No início é assim, depois a população acostuma. Em outras cidades que conheço foi assim”, afirmou.

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Monlevadense alcança 1 milhão de visualizações em canal do Youtube CANAL FUTPARÓDIAS É CURTIDO POR CRAQUES DA BOLA

O monlevadense André Drummond Ferreira continua fazendo muito sucesso na internet com o canal do Youtube Futparódias. Ele e o amigo Leon

Gabriel, do Rio de Janeiro, são os responsáveis pelo canal, que faz paródias de músicas famosas inspiradas em jogadores ou situações envolvendo o mundo do

futebol. O canal alcançou 1 milhão de visualizações recentemente e eles receberam uma placa de premiação como reconhecimento do famoso canal de vídeos.

Divulgação

O MONLEVADENSE André e o parceiro Leon em encontro no Rio de Janeiro

O Futparódias já foi destaque em programas esportivos de TV e é adorado pelas crianças, além de ser curtido por pessoas famosas, como o cantor Nego do Borel e os jogadores Juninho Pernambucano e Kaká, que divulgou um vídeo na internet, nesta semana, parabenizando o trabalho e dizendo ser fã.

De acordo com André, o Futparódias foi criado depois de outras experiências no YouTube, mas ele não imaginava um crescimento tão grande em tão pouco tempo. “Quando tive a ideia e chamei o Leon, sabia do potencial do canal, mas nunca imaginei crescer tão rapidamente, com 1 milhão de inscritos em sete meses. Foi um resultado surpreendente”, disse.

Para comemorar a marca, eles gravaram um vídeo, no Rio de Janeiro, agradecendo os fãs e parodiando o próprio suces-

Desfile de 7 de setembro de volta a Monlevade EVENTO TERÁ CERCA DE 2 MIL PARTICIPANTES NA CIDADE

João Monlevade contará com a volta do tradicional Desfile de 7 de setembro este ano, em um resgate do importante evento cívico e cultural na cidade. Depois de muitos anos, a Prefeitura realizará o Desfile, celebrando os 200 anos da chegada ao Brasil do pioneiro francês Jean Antoine Felix Dissandes de Monlevade.

Com o tema “Bicentenário de Jean de Monlevade no Brasil”, 31 escolas, entidades e ins-

tituições, contando com seis fanfarras e cerca de 2 mil componentes, irão desfilar na avenida Getúlio Vargas, entre o cruzamento com a rua Geraldo Miranda (próximo ao Ulete Mota), passando pela Praça Sete, até próximo à Padaria Alvorada.

O desfile terá início às 8h.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, os participantes escolheram subtemas que valorizam a diversidade cultu-

ral e despertam o orgulho de ser monlevadense. “Na avenida, eles irão retratar a vida, a trajetória, o trabalho, as conquistas e o legado de Jean de Monlevade. O objetivo é, sobretudo, conhecer e divulgar a história do pioneiro e do município de João Monlevade”, afirmou a Assessoria, em nota.

HISTÓRIA Jean de Monlevade che-

gou ao Brasil em 1817, percorrendo várias regiões até se instalar no arraial de São Miguel de Rio Piracicaba. Em João Monlevade, realizou várias pesquisas e fez a forja catalã, favorecendo o desenvolvimento da região. Foi um grande empreendedor, que deu os primeiros passos para edificar o local. Seu nome foi dado ao município de João Monlevade, emancipado em 1964.

so do milhão, usando uma placa com um “milho grande”.

Após meses de trabalho coletivo, essa foi a primeira vez que se encontraram.

André também faz planos e diz que, agora, a intenção é expandir o trabalho para além do YouTube, como criar uma loja virtual com produtos diversos, como camisetas, bonés, moletons, canecas, quadros e outros e também participar de eventos ou realizar os próprios. Vídeos em colaboração com outros youtuber’s também estão por vir.

Ainda segundo André, o que inspira e motiva o trabalho da dupla é a liberdade em produzir e a resposta do público.

“Somos os nossos próprios patrões, definimos os nossos horários e não colocamos limites na nossa criatividade. O processo criativo consiste na es-

colha do tema, onde buscamos um assunto interessante e uma música que esteja ‘bombando’.

Daí, compomos a música em conjunto pela internet. Conversando, pesquisando, escrevendo e corrigindo. Até chegarmos a uma letra. Daí o Leon grava a música e eu edito o vídeo”, explica.

HUMOR Quando questionado sobre a essência do trabalho realizado para o canal Futparódias, André destaca a paixão pelo futebol e o humor como essenciais. “O Djavan canta: ‘não leve tudo tão a sério’. Eu também acho. O humor é o que dá cor à vida. Sem ele, acho que seria tudo muito cinza. Que até rima com ranzinza, por sinal. Daria uma paródia”, brinca.

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Polícia 11

1 a 7 de Setembro de 2017

Menina de apenas 12 anos é estuprada pelo padrasto e engravida De acordo com denúncias feitas na última quarta-feira (30), uma menina de 12 anos,

moradora da cidade de Santa Maria de Itabira, foi estuprada pelo padrasto e está grávida

dele. O fato foi levado à Polícia Militar pela mãe da criança.

A senhora apresentou à

polícia exames que comprovavam a gravidez da filha e, diante de integrantes do Conselho Tu-

Adolescente é morto no Planalto

ESSE É O 9º HOMICÍDIO DO ANO EM JOÃO MONLEVADE João Monlevade registrou o 9º homicídio em 2017. Dessa vez, um jovem de apenas 16 anos foi assassinado com três tiros na noite da última sexta-feira (25), no bairro Residencial Planalto. Ele foi atingido na cabeça e no pescoço.

Após ser acionada, a Polícia Militar compareceu à rua Dinoráh Magalhães de Sá, onde os militares se depararam com a vítima caída ao chão, com sangramento na cabeça e sem os sinais vitais. Membros do Serviço Voluntário de Resgate (Sevor) compareceram ao local e confirmaram o óbito do rapaz.

Testemunhas relataram aos militares que ouviram três estampidos semelhantes a tiros e, em seguida, o barulho de uma motocicleta. Ao saírem

para a rua, encontraram o corpo da vítima caído ao chão.

O local do crime foi isolado e preservado e a perícia da Polícia Civil realizou o serviço de praxe, constatando uma perfuração no pescoço e duas na

cabeça, não sendo possível precisar o calibre da arma utilizada, pois não havia projeteis na área do crime, tendo o corpo sido liberado para a funerária.

Parentes relataram que o jovem estava jurado de morte, mas

não souberam informar quem era o autor da ameaça. Em consulta, a Polícia constatou que a vítima possuía passagem por tráfico de drogas. Foram realizadas diligências por viaturas da PM, mas não houve êxito em localizar os suspeitos.

Arquivo JAN

BAIRRO Planalto foi cenário de mais um crime

Após perseguição, homem é preso por tráfico na BR 381 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Posto de Fiscalização de João Monlevade prendeu, na noite da última quartafeira (30), um homem suspeito de tráfico de drogas após uma perseguição na BR 381. O suspeito capotou o veículo em que estava durante a fuga.

De acordo com informações dos policiais, durante fiscalização de rotina em frente ao posto, no km 355 da BR381, foi solicitado que o condutor parasse o veículo, um Fiat Strada com placas de Ibirité, porém, ele acelerou o carro e tentou fugir pela contramão.

Iniciou-se uma perseguição por cerca de quatro quilômetros e, durante o trajeto, o indivíduo perseguido realizou diversas ultrapassagens perigosas em locais proibidos, obrigando os condutores que vinham em direção contrária a invadirem o acostamento, para

PERSEGUIÇÃO teve início no posto da PRF

Arquivo JAN

evitar uma colisão.

Em dado momento, o homem perdeu o controle da direção do veículo em uma curva, saiu da pista e capotou, atingindo várias placas de sinalização da rodovia. Após o acidente, ele tentou fugir a pé, mas foi alcançado pelos policiais e preso em flagrante.

No veículo do suspeito foram encontrados 10 pinos de cocaína, um saquinho com a mesma droga e uma pedra de crack. Ele alegou que fugiu porque transportava 100 gramas de cocaína para consumo próprio e também afirmou que possuía quatro passagens pela polícia por roubo de carros.

O suspeito recebeu voz de prisão em flagrante por tráfico de drogas, direção perigosa e sob efeito de entorpecentes e por não possuir Carteira Nacional de Habilitação. O veículo ficou destruído e foi removido ao pátio credenciado do Detran.

O suspeito foi conduzido, juntamente com as drogas apreendidas, para a Delegacia da Polícia Civil.

Assaltos à mão armada marcam semana em Monlevade A semana foi marcada por assaltos à mão armada em João Monlevade. Em um deles, um jovem de 17 anos foi assaltado por um bandido armado na noite da última terça-feira (29), na avenida Gentil Bicalho.

De acordo com o relato da vítima, fornecido à Polícia Militar, o assaltante se aproximou em uma motocicleta Twister de cor branca e lhe perguntou as horas. Quando o jovem retirou o telefone do bolso, o assaltante sacou uma arma, aparentando ser uma garrucha, e anunciou o assalto, roubando o aparelho celular da vítima. Próximo ao local do assalto há câmeras de segurança em um edifício, que podem ajudar na identificação do criminoso.

Na mesma noite, uma mulher de 31 anos também relatou à Polícia Militar que foi vítima de um assalto com as mesmas características do ocorrido na Gentil Bicalho e que o bandido também utilizava uma motocicleta Twister de cor branca, sem conseguir identificar a placa. Neste caso, o crime ocorreu na avenida Getúlio Vargas e, assim como no primeiro, o marginal sacou uma arma de fogo e ameaçou atirar, caso a vítima não lhe entregasse o aparelho celular. De posse dos relatos, a Polícia Militar disse acreditar que os crimes se-

jam de autoria do mesmo indivíduo. Foi feito rastreamento, porém, nenhum suspeito foi encontrado.

ACLIMAÇÃO Em outro assalto, dessa vez ocorrido no início da manhã de ontem (31), uma funcionária do Supermercado Bretas foi abordada por um marginal com uma faca, enquanto esperava que se abrisse o portão secundário do estabelecimento, após chegar para trabalhar, an-

tes das 6h da manhã.

Para os militares, a vítima informou que o autor era branco, magro, com cerca de 1,80m de altura e usava roupas e boné escuros. Após a ação, o marginal fugiu com o aparelho celular da vítima. Não havia câmeras de segurança no local para ajudar na identificação do autor. Foi feito intenso rastreamento pela região, mas nenhum suspeito foi encontrado.

Já na noite da última quarta-feira (30), uma mulher de 31 anos teve sua bolsa roubada ao

andar pela rua Dom Bosco, no bairro Aclimação. Após o crime, a mulher se dirigiu a um estabelecimento comercial e acionou a Polícia Militar. Aos militares, ela relatou que foi abordada por dois jovens e que um deles, de posse de uma arma de fogo, anunciou o assalto e levou sua bolsa, com documentos pessoais e o aparelho celular. Após a ação, os autores fugiram em direção à rua Coronel Fabriciano. Foi feito rastreamento, mas nenhum suspeito foi preso.

Arquivo JAN

AVENIDA Gentil Bicalho foi um dos locais que registrou assaltos

telar, a menina confirmou que estava grávida do padrasto.

Detido pela Polícia Militar na comunidade de Córrego da Lage, zona rural de Santa Ma-

ria de Itabira, o padrasto da criança negou o abuso sexual e a paternidade do bebê.

A menina foi levada ao hospital para receber cuidados médicos.

Polícia e Bombeiros são homenageados pela Assembleia de Deus A Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG) e o Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais foram homenageados pela Igreja Assembleia de Deus, templo Arca, em João Monlevade. A Congregação homenageou a 17ª Cia Independente de Polícia Militar em comemoração ao Dia do Soldado, celebrado na última sexta-feira (25), pela passagem dos 242 anos da instituição e pelos 106 anos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

Durante a homenagem, o pastor presidente da Assembleia de Deus, Sérgio Eleuterio, dirigiu o 1º Culto de Ação de Graças pelo Dia do Soldado, bem como invocou a Deus, em oração, pedindo que abençoasse todos os militares e demais autoridades. Antes da abertura, houve entrada solene das bandeiras da Polícia, Corpo de Bombeiros e do Estado de Minas Gerais.

Durante o culto, houve a apresentação musical da banda Harmonia Celeste, como também da orquestra show Bios-Bombeiros Militares. Sob a coordenação do Coronel Jediael (Anfitrião do culto), foram homenageados com entrega de troféus, pelo pastor Sérgio Eleuterio, o coronel Edvânio Rosa, comandante da 12º Região da Polícia Militar. Na ocasião, ele foi representado pelo tenente Coronel da PM, Laurito Reis, (pelo dia do Soldado), pelo major André Pedrosa, comandante da Polícia em João Monlevade, (pelos 242 anos PMMG) e o 2º tenente Marlon Medeiros, comandante do 4º Pelotão de Corpo de Bombeiros em Itabira (pelos 106 anos CBMMG).

Divulgação

MILITARES receberam homenagem da Assembleia de Deus

AVISO DE LICITAÇÃO PROCESSO LICITATÓRIO 053/2017 MODALIDADE PREGÃO PRESENCIAL Nº 049/2017 Licitação exclusivamente para participação de ME e EPP O DAE - Departamento Municipal de Águas e Esgotos de João Monlevade – MG, torna público que fará realizar licitação na modalidade Pregão Presencial do tipo menor preço por item, destinada exclusivamente para participação de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, na forma da LC 123/06 com nova redação da LC 147/14, seguindo rigorosamente as Leis nº 8.666/93, nº 10.520/02 suas alterações conforme Lei nº 8.883/ 94 e 9.648/98, e Decretos Municipais nº 006/2014 e nº 126/2013, cujo objeto é a contratação de empresa para fornecimento de tanques de polietileno com capacidade de armazenamento para 15.000 e 5.000 litros em temperatura ambiente, conforme especificações constantes no edital e seus respectivos anexos.

Valor Estimado: R$ 12.863,67 (doze mil oitocentos e sessenta e três reais e sessenta e sete centavos).

O Edital completo encontra-se à disposição dos interessados na sede do DAE, situado à Rua Duque de Caxias, 192 – Bairro José Elói, no horário de 08:00 às 11:00 horas e de 13:00 às 17:00 horas; pelo e-mail pregaodae@yahoo.com.br ou ainda; disponível para download através do site www.daejoaomonlevade.com.br.

A entrega das propostas será até as 09:00 horas do dia 18/09/2017, no Protocolo do Setor de Suprimentos João Monlevade, 31 de agosto de 2017.

Cleres Roberto de Souza Diretor DAE

12 Geral

1 a 7 de Setembro de 2017

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Especial ArcelorMittal 82 anos

82 anos, um tempão de bem servir!

Por Francisco Bernardino, escritor e aposentado Mais uma volta cronológica se dá em sua existência, o vitorioso e colossal empreendimento que atua neste vale piracicabano, denominado de ArcelorMittal. E num lapso, tive a oportunidade de contribuir com uma diminuta parcela no seu engrandecimento, onde comecei como estagiário (1967) e aposentei-me (1993) como supervisor. Tal qual falava a Madre Tereza de Calcutá: “Sei que meu trabalho foi uma gota no oceano, mas sem ela o oceano seria menor”.

Comecei a minha trajetória profissional nela, no final das “vacas gordas”, no tempo em que a “peonada” a apelidava de “mãe belgo” e “amarrava-se cachorro com linguiça”. Pois ela oferecia a seus funcionários uma série imensa de benefícios, que ia de mingau e leite para os bebês até dez meses e à venda de mantimentos e roupas anotados em cadernetas

Reprodução/Facebook

Erivelton Braz

VISTA geral da Usina de Monlevade

nos diversos estabelecimentos comerciais em seu entorno. Na época, o revezamento era de sete turmas. O pior turno era de 23h às 7h (as tenebrosas).

Eram sete noites de lascar, de “rachar o rabo”, como dizia a moçada. Lembro-me que “seu” Osvaldo Passos, pai de meu amigo Márcio e avô de Maria Cecília, xingava e jogava praga nas chefias visto eles terem-no colocado no revezamento, sem dó e nem piedade. “Seu” Osvaldo era uma farra! Foi à partir dos anos 1980, início dos anos 1990, que a Belgo resolveu contrapor um pensamento de Sêneca, que diz: “aquele que não sabe para aonde vai, não adianta ventos favoráveis”. Então, ela planejou, adquiriu e instalou equipamentos moderníssimos e mandou para o beleléu, os jurássicos de priscas eras! Daí em diante, a

companhia deu sua arrancada vertiginosa no mercado internacional de aços não planos, o famoso fio-máquina. Monlevade alçou a excelência mundial na fabricação desses tipos de aços.

Ao mesmo tempo, a empresa enviou seus técnicos e engenheiros realizarem cursos e estágios para fora do país. O velho mundo e os países asiáticos viraram caminho de roça para muitos. Era um tal de conhecer as gueixas e a patota de “zoim” apertado que não acabava mais. Uma maravilha prazerosa, para a gandaia terceiro mundista!

Enquanto a modernidade rolava solta, obviamente vinha a contrapartida e seu preço. Ela trocou de nome (logomarcas) e parceiros (proprietários), diminuiu o número de funcionários diretos e elevou o de terceirizados; segundo alguns,

as amizades e a harmonia dantes, agora eram utópicas e arrefecia também a sua relação com a comunidade. Deixava

que a cidade caminhasse com suas próprias pernas. Entrou o período da ressaca e a saudade dos velhos tempos. Acabou-se

o que era doce! Entretanto, justiça seja feita. Ela não cortou o cordão umbilical com o município. Através de parcerias, continua a apoiar projetos sócio esportivos, culturais e civis. Atualmente, conforme a direção e analistas de plantão, a Arcelor prepara-se com novos investimentos e instalações para os bons ventos que se avizinham. Vamos aguardar!

Para finalizar, só sei enquanto lá estive, conheci um par de gente, fiz muitas amizades que carrego vida afora, presenciei e vivenciei muitos causos jocosos, que dariam um livro se fossem publicálos. A patota era useira e vezeira em fazer “graça da desgraça” e trombetear zombeteiramente “que ganhavase pouco, mas divertia-se muito!” Assim, meus parabéns, muitas felicidades a esta fenomenal organização e a todos que fazem parte de seu quadro de colaboradores!

Arquivo JAN

ALTO FORNO da unidade local da Usina

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Especial ArcelorMittal 82 anos

“BOA VIZINHANÇA”

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Empresa mantém compromisso com a responsabilidade social Ao longo de sua atuação siderúrgica em João Monlevade, a ArcelorMittal sempre procurou estar próxima da comunidade. E esse é o perfil da empresa em todas as suas unidades pelo Brasil e a unidade local é uma das referências em responsabilidade social.

Em João Monlevade e região, a empresa mantém o programa Cidadãos do Amanhã que, neste ano, beneficiou treze entidades. Através da Fundação ArcelorMittal, a empresa investe em projetos nas áreas de Educação, Meio Ambiente, Arte e Cultura, Esporte e

Promoção Social. No ano passado, só os programas educacionais beneficiaram quase 15 mil crianças e adolescentes.

Em julho deste ano, a ArcelorMittal apresentou os resultados dos projetos sociais que a empresa desenvolveu em João Monlevade e em outras cidades da região, ao longo de 2016. O evento também foi usado para oficializar o repasse dos recursos obtidos pelo programa Cidadãos do Amanhã ao Fundo da Infância e Adolescência (FIA). O total repassado foi de R$128.894,27. Os recursos vieram de contribuições de 527

empregados, prestadores de serviços, familiares e da própria ArcelorMittal, que são feitas através da doação em dinheiro ou por meio da destinação para o FIA, de até 6% do imposto de renda devido. Do montante arrecadado, R$10 mil foram destinados para entidades de São Domingos do Prata, R$5.209,40 para de Nova Era e, a maior parte, R$113.684,87, para de João Monlevade.

BOM VIZINHO Além dos programas em

Arquivo JAN

ENTIDADES monlevadenses recebem repasses da Fundação Arcelor

UM POUCO SOBRE A FUNDAÇÃO ARCELORMITTAL A Fundação ArcelorMittal Brasil foi fundada em 1988 e desenvolve projetos sociais nos municípios onde a ArcelorMittal está presente, beneficiando cerca de 400 mil pessoas anualmente. Seu foco principal é a formação de crianças e adolescentes para que se tornem cidadãos mais conscientes, produtivos e participantes.

Atenta às necessidades locais, a Fundação promove pro-

jetos nas áreas de educação, cultura, promoção social e esporte, em parceria com o poder público e instituições do terceiro setor. O objetivo é reforçar as políticas públicas locais e promover resultados efetivamente transformadores e de longo prazo, como a transferência de metodologias aos municípios atendidos.

Para o desenvolvimento dos programas sociais, a instituição

recebe aporte financeiro da ArcelorMittal. Além dos recursos disponibilizados pela mantenedora, a Fundação também investe em parcerias que possibilitam a realização de projetos inscritos nas leis de incentivo fiscal.

Na região, as ações contemplam os municípios de Bela Vista de Minas, João Monlevade, Nova Era, Rio Piracicaba, São Domingos do Prata e São José do Goiabal.

parceria com a Fundação, a ArcelorMittal Monlevade desenvolve outros projetos na cidade, como o Programa de Estágio, que atendeu a 168 estudantes de nível técnico e universitário em 2016 e o Programa de Educação Ambiental, que recebeu 1.280 pessoas no Centro de Educação Ambiental (CEAM).

Para o diretor geral da Usina de Monlevade, Marco Antônio de Macedo Bosco, a unidade tenta fazer um trabalho de bom vizinho da comunidade monlevadense e da região. “Os projetos só são bons porque

temos pessoas engajadas, tanto no poder público, quanto na empresa. Essas ações são resultados de pessoas”, disse.

Já o presidente da Fundação ArcelorMittal, Leonardo Gloor, ressalta a valorização das pessoas envolvidas nas ações.

“A empresa é um CNPJ. O que faz a diferença são os seres humanos que trabalham e dedicam seu tempo em prol das ações. João Monlevade é a unidade da ArcelorMittal que mais tem projetos aprovados em nossa fundação, fruto do comprometimento e do trabalho.

Desde 1999, repassamos mais de R$2,3 milhões para a cidade”, afirmou.

PROJETOS Entre os vários projetos sociais desenvolvidos pela empresa em João Monlevade, estão o Ver é Viver, PEAS (Programa de Educação AfetivoSexual), PEQ (Programa Ensino de Qualidade), Cidadania Digital, Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente, Pró-Voluntário, Acordes, Diversão em Cena ArcelorMittal e muitos outros.

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Especial ArcelorMittal 82 anos

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Especial ArcelorMittal 82 anos

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“A Usina de Monlevade sempre foi referência mundial em qualidade” ENTREVISTA: MARCO ANTÔNIO DE MACEDO BOSCO, DIRETOR GERAL DA ARCELORMITTAL MONLEVADE

O diretor geral da ArcelorMittal Monlevade, o engenheiro Marco Antônio de Macedo Bosco, fala ao A Notícia com exclusividade. Ele destaca estratégias da unidade para superar as dificuldades econômicas e se mantém otimista com o mercado, apesar das dificuldades. Marco Antônio afirma que a empresa tem recebido investimentos de milhares de dólares, o que representa a importância da Usina de Monlevade em meio ao grupo siderúrgico mundial.

Perfil: O engenheiro Marco Antônio de Macedo Bosco assumiu a diretoria da ArcelorMittal

Monlevade em 2015. Graduado em Engenharia Metalúrgica e Administração, ele iniciou a carreira na empresa como engenheiro de Produção, justamente, na Usina de Monlevade, em 1989. À época, atuou nas áreas de Controle da Qualidade, Laminação e Lingotamento Contínuo. Passou por posições gerenciais e chegou a Gerente de Aciaria e Gerente de Redução.

Em 2010, tornou-se responsável pela Diretoria Industrial da Acindar, na Argentina, onde permaneceu até voltar ao Brasil, para a posição de diretor da Unidade de Negócios de Monlevade. Marco Antônio também possui

Mestrado em Metalurgia Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Black Belt do INDG, MBA pela Fundação Dom Cabral e Kellogg School.

desafios que o mercado impõe.

Jornal A Notícia: Como a Usina de Monlevade chega aos 82 anos? Qual é o perfil da unidade neste aniversário?

MAB: A Usina de Monlevade sempre foi referência mundial em qualidade e dentro do grupo ArcelorMittal trabalhamos para continuar sendo esta referência.

O grupo possui uma confiança muito grande em nossa unidade, haja vistos os grandes investimentos que foram e estão sendo direcionados para Monlevade, como recentemente a montagem do Laminador 3, a nova Dessulfuração de Gusa e o Novo Sistema de Desempoeiramento da Aciaria, todos investimentos que demandam milhões de dólares.

Marco Antônio Bosco: A ArcelorMittal Monlevade chega aos 82 anos como uma usina moderna, com investimentos contínuos em segurança das pessoas, melhoria de equipamentos e de processos e com equipe altamente qualificada e preparada para os

JAN: Como a unidade local é vista pelo grupo ArcelorMittal?

Divulgação

JAN: Alguma notícia animadora para a unidade de João Monlevade? Caso o cenário do mercado não tenha mudado, há esperanças de mudanças?

MAB: O cenário econômico brasileiro não vem favorecendo a siderurgia nacional nos últimos anos. As recentes crises paralisaram grandes obras de infraestrutura e frearam investimentos em vários setores. Na siderurgia não foi diferente. A notícia animadora é que, mesmo em meio a esta crise, a ArcelorMittal está investindo em nossa usina, ou seja, temos plena confiança que quando a economia se aquecer novamente estaremos preparados. Acreditamos muito no Brasil e buscamos ter sempre uma visão otimista de suas possibilidades e perspectivas. Costumo dizer que assim como o Brasil, a siderurgia está enfrentando uma

grande tempestade que impacta a todos. Nós temos investido para cuidar e preparar o melhor possível nosso “barco” e nossa “tripulação” (que é nossa maior força), para quando essa tempestade passar (e mais cedo ou mais tarde ela vai passar) estejamos fortes e competitivos para alcançarmos excelentes resultados para todos envolvidos com nosso “belo barco de Monlevade”.

JAN: Como é ter um laminador novo prestes a operar e sem ter mercado para essa produção?

MAB: Mesmo com a dificuldade relativa ao mercado consumidor, ainda abaixo do necessário, temos estudado alternativas que nos permitam ligar o Laminador 3, não com o foco em aumentar a produção, pois não temos mercado, mas para ganhos

na qualidade do fio-máquina e para melhorar ainda mais as condições de trabalho por ser um laminador mais moderno, mas ainda estamos na fase de estudos de viabilidade.

JAN: Quais são as estratégias da Usina para lidar com a crise econômica e política que assola o país e evitar reflexos negativos na unidade local?

MAB: A principal estratégia é manter a competitividade da Usina de Monlevade. Isso significa cuidar intensivamente da segurança de nossa operação, da qualidade dos nossos produtos e ter custos competitivos, minimizando os desperdícios em todos os aspectos. E como dissemos, para alcançar esses resultados investimos sempre no aperfeiçoamento de nossa equipe, no desenvolvimento de nossos processos e em novos equipamentos onde necessário.

JAN: O senhor sempre afirma que a Usina de Monlevade mantém o compromisso de “ser uma boa vizinha” da comunidade. Como esse compromisso tem sido cumprido?

Qual a sua opinião da relação entre a empresa e a comunidade?

MAB: Temos cumprido este compromisso mantendo grandes investimentos socioambientais que contribuem para o desenvolvimento local. Nesta área investimos R$6,5 milhões em 2016, sendo R$4 milhões somente em Meio Ambiente. Mantemos 13 programas sociais em Monlevade por meio da Fundação ArcelorMittal e outros seis programas com recursos da própria Usina. O nosso programa de estágio é referência para as escolas técnicas e universidades da região, beneficiando cerca de 160 estudantes por ano.

Apoiamos diversos outros projetos sociais e participamos de parcerias público-privadas sempre que possível. Outro exemplo é o fato da nossa operação movimentar a economia do município. Somente em 2016, a ArcelorMittal Monlevade comprou materiais e contratou serviços de empresas locais na ordem de R$355 milhões. Isso é um número muito expressivo. Temos que considerar ainda o pagamento de impostos que ficam para o município e o investimento que fazemos em nossos empregados.

JAN: Na sua opinião, qual é o legado de uma empresa do porte da usina de Monlevade para a comunidade? O que pode ser deixado para os cidadãos?

MAB: Acredito que o legado que a Usina de Monlevade tem construído ao longo destes 82 anos e que continuará reforçando

nos anos vindouros, através de cada um de seus integrantes e da Usina em si, é a paixão por fazer bem feito, pela busca constante pela excelência em todos os aspectos, o que acaba por influenciar de certa forma nossa comunidade, seja pela influencia de cada colega de trabalho na sua comunidade, no desenvolvimento dos fornecedores locais, na formação de novos profissionais que passam pela Usina como Aprendizes ou Estagiários por exemplo, pela orientação às crianças e adolescentes nos programas junto à Fundação ArcelorMittal, na atuação de nossos voluntários, e tantas outras oportunidades de interagirmos com nossa comunidade. É uma relação de ganhos mútuos, onde também aprendemos muito.

JAN: Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, João Monlevade é a segunda cidade do estado de Minas Gerais que mais gerou empregos em 2017. Isso se deve, sobretudo, às contratações da ArcelorMittal através de empresas terceirizadas. Alguma possibilidade de novas contratações para a unidade?

MAB: A reforma do AltoForno A, que está em curso e as demais atividades envolvidas, geraram muitos postos temporários de trabalho por meio das empresas que estão atuando nesta grande parada. No caso do nosso quadro próprio, as contratações basicamente para preenchimento de vagas em algumas áreas, como quando um empregado se aposen-

ta, por exemplo. Não há previsão de aumento do nosso quadro de pessoal no momento.

JAN: Segundo balanço financeiro da empresa em 2016, do total vendido pela ArcelorMittal Brasil, 52% foram destinadas ao exterior e 48% ao mercado interno. A empresa exportou o equivalente a R$ 6,4 bilhões, correspondente a 37% da receita total. Qual foi a participação da Usina de Monlevade nesses resultados?

Ou melhor, quanto da produção de João Monlevade foi exportada, quanto ficou para o mercado interno e qual foi o

valor dessas vendas?

MAB: O que podemos dizer é que, em média, 20% da produção da ArcelorMittal Monlevade é destinada ao mercado externo e os outros 80% ficam no mercado nacional. Por isso, o desaquecimento da economia brasileira, em função da crise política e econômica, traz reflexos nos nossos resultados em termos de vendas e produção. Ainda temos dificuldade para competir em custos no mercado externo, por isso a importância de aumentar nossa competitividade.

JAN: Deixe uma mensa-

gem para os monlevadenses, que têm orgulho de ser berço da siderurgia nacional.

MAB: Sinto-me orgulhoso em poder estar à frente hoje de uma empresa que escreveu uma história tão bonita ao longo de 82 anos, e que foi importante na construção e desenvolvimento da cidade de João Monlevade, minha cidade do coração. E ainda mais importante, que juntos, Usina de Monlevade e sua Comunidade, iremos continuar escrevendo novos capítulos desta história de inovações, superações, desenvolvimento e sucesso.

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Respeito ao meio ambiente como um dos pilares da empresa AÇÕES AMBIENTAIS SÃO REFERÊNCIA NA USINA DE MONLEVADE

A ArcelorMittal Monlevade sempre pautou sua atuação siderúrgica em consonância com a sustentabilidade ambiental e com o respeito à natureza e à biodiversidade.

Como parte de um amplo Programa de Proteção Ambiental, a usina de Monlevade vem obtendo bons resultados na gestão dos recursos hídricos, reduzindo sensivelmente o seu consumo de água e aumentando o índice de recirculação.

Dentro desse programa, merece destaque especial o projeto desenvolvido para recuperar o rio Piracicaba, que corre ao lado da usina. Nesse sentido, foram implantadas 11 Estações de Tratamento de Água, que são ligadas a todos os equipamentos de produção da usina, bem como um sistema de tratamento do esgoto sanitário.

Outro projeto especial tem efetivado a recuperação da mata ciliar, com o plantio de espécies nativas, associada a um amplo trabalho de conscientização junto à população ribeirinha. O desassoreamento do leito do rio foi outra ação tomada por duas vezes, devolvendo ao Piracicaba a força de sua correnteza.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da usina de Monlevade, diversas outras medidas vêm sendo tomadas, com adaptações em equipamentos e alterações de processos produtivos e auxiliares, que resultaram em uma redução significativa no consumo de água pela usina. De um patamar de 5.200 metros cúbicos por hora

captados no rio no início da década de 90, hoje essa vazão caiu para menos de 280 metros cúbicos por hora, que é a vazão usada para reposição das perdas internas e por evaporação.

RECIRCULAÇÃO Ainda segundo a Assessoria, outro ganho significativo é que, paralelamente à redução do consumo, vem subindo substancialmente o índice de recirculação, ou seja, aquela vazão de água que, depois de captada, é tratada, usada no processo produtivo e tratada novamente para nova utilização.

Isso significa a eliminação do lançamento de efluentes no rio.

O índice de recirculação, que era de 57% no início dos anos 90, está hoje na casa dos 98%. Ou seja, os 280 metros cúbicos captados por hora representam em média 2% da vazão total de água recirculada na usina. Para isso, além da integração de todos os equipamentos da planta industrial, a empresa fez o fechamento físico dos canais que antigamente levavam a água usada de volta ao rio.

RESERV OREST AL RESERVAA FL FLOREST ORESTAL A ArcelorMittal Monlevade também mantém protegida uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), de acordo com a Portaria 17-N/93. A RPPN possui 518 hectares de Mata Atlântica nativa e fica no entorno da Usina, circundando os bairros Centro Industrial e

Jacuí. Várias espécies da fauna e da flora fazem parte da biodiversidade da reserva.

Dentro da RPPN, a ArcelorMittal Monlevade mantém o Centro de Educação Ambiental (Ceam), um espaço de 4,3 hectares. O Ceam é aberto à visita de estudantes da região, que participam de palestras sobre educação ambiental e visitas guiadas às trilhas do local com total segurança.

Há que se destacar também o trabalho da Brigada de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que atua principalmente no período de estiagem, que ocorre entre os meses de julho e outubro.

EMPRESA mantém importantes programas voltados ao meio ambiente

EDUCAÇÃO AMBIENT AL AMBIENTAL Iniciado em 1992, o Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente tem como objetivo promover a conscientização ambiental, de forma a contribuir para que as novas gerações atinjam sua maturidade melhor preparadas para preservar e valorizar o meio ambiente. O público alvo são alunos de 1º a 9º ano, inclusive filhos de empregados nessa faixa etária.

O programa é desenvolvido com a participação das escolas, que recebem material educativo para ser trabalhado em sala de aula. Ao longo do ano letivo, os alunos realizam atividades a partir do tema definido para a edição anual e incorporam à reflexão aspectos relacionados à cidadania e à ética.

Em 2016, o Prêmio pas-

Divulgação/ArcelorMittal

sou por uma mudança que aposta no conhecimento científico como instrumento de pro-

moção da educação ambiental.

Os participantes são divididos nas categorias Cientista Mirim,

que envolve turmas do 1º ao 5º ano e Cientista Jovem, do 6º ao 9º ano.

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Projeto de expansão da Usina: uma década de expectativas

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DUPLICAÇÃO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO É ESPERADA POR MONLEVADENSES E SÓ DEPENDE DO MERCADO DO AÇO No dia 30 de novembro de 2007, a ArcelorMittal, Usina de Monlevade, anunciou planos para expandir a capacidade de produção da usina e assinou um protocolo de intenções entre a ArcelorMittal Brasil S.A. e o Governo do Estado de Minas Gerais, com compromisso entre as partes. O anúncio gerou grande expectativa na cidade e em toda a região.

Porém, em dezembro de 2011, com as incertezas da economia mundial, a empresa decidiu adiar o Projeto de Expansão de Monlevade, alterando o protocolo de intenções com o Governo de Minas Gerais e adiando a conclusão dos investimentos.

Mais adiante, em meio às perspectivas de crescimento do consumo interno de aços longos, a ArcelorMittal anunciou, no segundo semestre de 2013, o planejamento de reiniciar o projeto de expansão nas usinas de Monlevade e Juiz de Fora, o que aumentaria a capacidade de produção de 3,8 para 4,9 milhões de

Divulgação/ArcelorMittal

NOVO trem laminador (TL3) está pronto para operação na usina de Monlevade

toneladas por ano da ArcelorMittal Aços Longos Brasil.

O projeto contará com duas fases. A primeira foca o início do

funcionamento do já instalado terceiro trem laminador de fiomáquina em João Monlevade, o TL3, com capacidade para

1,1 milhões de toneladas por ano. A segunda fase compreende a construção de uma nova sinterização e de um novo alto-

No aniversário de 82 anos, Usina de Monlevade investe em manutenção E no ano em que completa seus 82 anos de história em João Monlevade, a ArcelorMittal recebe, entre os meses de julho e setembro, cerca de dois mil trabalhadores terceirizados na usina. Os motivos são uma grande reforma do Alto-Forno e o desempoeiramento e reformas na Aciaria. São mais duas mil pessoas na usina, prestando serviços e movimentan-

do a economia local.

A parada no Alto Forno é realizada para que se faça uma reforma em partes críticas do equipamento. De acordo com a Assessoria de Comunicação da Usina de Monlevade, a parada tem previsão de 45 dias, com início dos trabalhos no final do mês de julho e finalização em meados de setembro.

Em termos de mão de obra, o planejamento prevê cerca de dois mil trabalhadores no pico das obras, que acontece entre agosto e setembro. Paralelamente à reforma do Alto Forno, que é o principal investimento, estão sendo realizados outros projetos e manutenções de menor porte, como a instalação da dessulfuração e do sistema de desempoeiramento

secundário na Aciaria. Todo o trabalho visa à melhoria de performance da Usina.

Ainda segundo a Assessoria da siderúrgica, no caso do desempoeiramento da Aciaria, há um benefício para o entorno da empresa, uma vez que a emissão de particulados, que já está dentro dos padrões permitidos pela legislação, será ainda mais reduzida.

forno. Essa fase permanece suspensa, dependendo das condições de mercado e de considerações de competitividade global.

A empresa objetiva investimentos em projetos voltados ao aumento da produtividade, modernização, qualidade, redução de custos e na instalação de novos sistemas de proteção ao meio ambiente na expansão da usina. Sendo assim, a possibilidade da retomada do projeto de expansão daArcelorMittal Monlevade existe e pode se tornar realidade a qualquer momento.

O gerente de Recursos Humanos da ArcelorMittal Monlevade, João Carlos de Oliveira Guimarães, afirmou recentemente que as obras de duplicação de produção da usina, que foram inter-

rompidas em virtude da crise econômica que afetou o setor siderúrgico, não foram abandonadas.

“Nunca abandonamos o processo de duplicação. Os equipamentos estão todos comprados e guardados, esperando o melhor momento para serem instalados. A crise econômica e a crise política atrapalharam o desenvolvimento de nossas ações, mas nunca abandonamos e descartamos a duplicação”, destacou.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da ArcelorMittal Monlevade, não há previsão quanto à continuidade do projeto de duplicação da capacidade de produção da Usina, uma vez que o mercado ainda encontra-se retraído, com baixa demanda por aço.

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Especial ArcelorMittal 82 anos

Os imigrantes que fizeram história: MONLEVADE, O PRECURSOR. BARBANSON, O CRIADOR. LOUIS ENSCH, O EDIFICADOR

Três homens em períodos distintos foram fundamentais para a existência da Usina de Monlevade, hoje, a gigante do aço, ArcelorMittal. Não se pode negar o legado de Jean Antoine Félix Dissandes de Monlevade, engenheiro francês que, há exatos 200 anos, chegava ao Brasil para mudar os rumos da história.

Além dele, outros nomes são importantes para o desenvolvimento da indústria siderúrgica na cidade: Os dois luxemburgueses Gastom Barbanson e Louis Ensch. Sem eles, a história seria bem diferente.

JEAN DE MONLEVADE: O PRECURSOR

Ele desembarcou no Rio de Janeiro no dia 14 de maio de 1817.

O francês, então com 28 anos de idade, veio para Minas Gerais desenvolver estudos mineralógicos e geológicos e estudar as reservas minerais do estado, a pedido da administração das Minas.

Sabe-se também que, ainda na França, quando era estudante da Escola Politécnica de Paris, conheceu um brasileiro, o médico Idelfonso Gomes de Freitas, natural do então arraial de São Miguel do Piracicaba, hoje, cidade de Rio Piracicaba. Jean trouxe uma carta do amigo para ficar hospedado na fazenda Itajuru, de proprieda-

de dos Gomes de Freitas.

Em 1818, comprou sesmarias de terra, abaixo de São Miguel, e mandou erguer um solar nas proximidades do rio Piracicaba, que ficou conhecido como Solar Monlevade. A casa, segundo relatos históricos, modificou a paisagem da região, pela imponência e qualidade da edificação. No local, fixou residência e edificou uma fábrica de ferro que produzia, segundo registros históricos, machados, pás, picaretas, enxadas, ferraduras, ferramentas para a agricultura, martelos, panelas, freios de animais, mancais de roda, moendas para engenho de cana, pilões e aguilhões para o processamento do minério aurífero das minas na região. Assim, Jean de Monlevade é pioneiro da metalurgia nacional.

Com visão futurista, em 1828, importou mais de 7 toneladas de maquinário a vapor da Inglaterra (as primeiras da indústria brasileira) para aumentar e melhorar a qualidade de sua produção.

A Fábrica de Ferro de Monlevade foi considerada a mais importante do Império Brasileiro e se distinguia das demais, pela qualidade dos produtos. Tanto que produzia as ferramentas e pesados equipamentos para processar o minério aurífero nas Minas de Ouro de Gongo Soco, Morro Velho, entre outras. A contribuição de Monlevade foi essencial para o desenvolvimento da mineração no estado e também da siderurgia.

No ápice da produção, Monlevade produzia 30 arrobas diárias de ferro, um marco para a época. Segundo registros históricos, ele tinha 150 escravos treinados na arte do ferro, além de pedreiros, carpinteiros, carvoeiros, telheiros, entre outros. Ainda segundo relatos históricos,

Monlevade tinha um bom relacionamento com seus escravos e muita disposição para o trabalho.

Monlevade faleceu em 1872 e suas terras ficaram em abandono, após a família vender as poses para Companhia Forja e Estaleiros, de propriedade do Barão de Mauá.

GASTON BARBANSON: O CRIADOR Arquivo JAN

SOLAR MONLEVADE: onde tudo começou

“Foi o luxemburguês Gaston Barbanson, presidente da empresa Arbed, que acreditou no potencial brasileiro, fundou a Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, sonhou e construiu a usina de Monlevade”, assim nos diz o engenheiro Antônio José Polanczyk, que também dirigiu a unidade local da ArcelorMittal, em seu livro “Louis Ensch e a Belgo Mineira”.

Segundo ele, em 1920, foi Barbanson quem escolheu o local da antiga forja de Jean de Monlevade, para instalar a Usina Siderúrgica. Não se sabe bem porque ele escolheu o lugar, já que o local ficava em um “vale muito estreito, acidentado e com pouquíssima área plana”. A Usina fica na encosta de uma montanha.

Ainda segundo Polanczyk,

os fatores mais prováveis e que tenham determinado a escolha do lugar foram: jazida de minério de ferro, florestas para produzir carvão vegetal, corredeiras no rio Piracicaba e no córrego Carneirinhos, onde poderiam ser instalados geradores de energia elétrica, sem longas linhas de transmissão. Outra explicação para o fato, é que a mina do Andrade foi a única jazida de minério que o presidente da Arbeb conseguiu comprar. No livro, ele afirma que “a antiga fazenda de Jean de Monlevade e a sua forja pertenciam ao Banco Ultramarino, credor da falida Companhia Nacional de Forjas e Estaleiros, que havia adquirido a propriedade dos herdeiros de Monlevade.

Em nome de Barbanson, toda a área foi adquirida, incluindo as ruínas da antiga fábrica de ferro e áreas onde se encontrava a Mina do Andrade, rica em minério da melhor qualidade”, diz trecho do livro. Em ata da reunião do Conselho da Belgo, em setembro de 1935, consta que a “Usina é obra de Gaston Barbanson. O Conselho decide que a usina que está sendo construída em Monledade, chamar-se-á, Usina Barbanson,

em homenagem ao presidente da ARBED”, diz a obra.

LOUIS JACQUES ENSCH: O EDIFICADOR

Nos anos de 1920 e 1930, muitos profissionais europeus foram designados para trabalhar na recém fundada Belgo Mineira.

Primeiramente, eles ajudaram a construir a Usina de Sabará, uma das primeiras siderúrgicas da América do Sul e colocaram em operação a Usina de Monlevade.

Em 1925, com 30 anos de idade, Louis Ensch é enviado ao Brasil temporariamente para ser o executivo principal, responsável por todas as atividades da Arbed no país. Ele assume a direção da

Usina de Sabará (MG), que passava por dificuldades. Com seu esforço, Louis Ensch conseguiu, em pouco tempo, cumprir a sua missão de reorganizá-la, num momento importante para o estabelecimento da indústria siderúrgica nacional, já que o mundo vivia a crise mundial do aço Anos mais tarde, em 1935, ele passou a conduzir a construção da nova planta industrial, em João Monlevade, “que viria a se tornar, por suas características técnicas, a maior usina siderúrgica a carvão vegetal do mundo, a par de alto padrão técnico, sólida estrutura econômico-financeira e elevado índice de produtividade”.

Paralelamente ao desenvolvimento industrial, Ensch foi o responsável por memorável obra social destinada aos trabalhadores e as suas famílias. Ele foi o responsável pela construção de vilas operárias, do Hospital Margarida, cujo nome é uma homenagem à sua mãe, escolas, postos de abastecimento e clubes desportivos nas localidades de atuação da Companhia. O legado social de Ensch é um dos pilares da responsabilidade social da empresa no Brasil.