AH - Você | 28 e 29 de janeiro de 2017

FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE JANEIRO DE 2017

EDIÇÃO Nº 66

Atacama, um oásis

Fala, Doutor Conteúdo patrocinado

Rinoplastia alia beleza à saúde ANDERSON LOPES

Cirurgiões buscam aprimoramento para, no mesmo procedimento, melhorar a estética e funções do nariz

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anking da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (Isaps) apontou que a rinoplastia é a sétima cirurgia mais realizada no país.

Somente em 2015 foram mais de 65 mil. Na Clínica Dewes, por ano, cerca de 400 pacientes passam pela operação, que corrige deformidades do nariz.

Conforme o otorrinolaringologista Wilson Dewes, a maioria das pessoas realiza o procedimento em busca de transformações estéticas. A plástica nessa área influencia toda a harmonia do rosto e pode afetar desde a aparência nos olhos até a mandíbula. Também é uma ferramenta importante para a melhora da funcionalidade do órgão.

Dewes explica que o nariz tem como papel primordial filtrar, aquecer e umidificar o ar que entra no corpo e segue até os pulmões. Para isso deve ter uma determinada forma. A estrutura ideal pode ser alcançado por meio da rinoplastia. “O formato que o nariz necessita para fun-

Otorrinolaringologistas estariam buscando, cada vez mais, aperfeiçoamento em cirurgia plástica. De modo periódico, a Clínica Dewes realiza cursos focados em operações de correção de deformidades do nariz. As vagas são preenchidas logo.

Conhecimento Rinoplastia é feita para corrigir deformidades como o tamanho e assimetria CAROLINA CHAVES

profissionais da área. “Percebemos um movimento nesse sentido. Não há como dissociar uma coisa da outra.”

O que é rinoplastia?

Dewes busca harmonia estética

cionar bem é o mesmo que precisa para ficar bonito. Há uma coincidência nisso.”

Porém, há casos em que os dois aspectos são trabalhados de modo separado.

“Ele pode ter uma função corrigida, mas ficar com o nariz feio, e vice-versa.”

Dewes cita que para isso não ocorrer o cirurgião precisa harmonizar, pensar na beleza e funcionalidade. A importância de aliar essas duas áreas tem sido percebida por

Rinoplastia ou cirurgia do nariz melhora a aparência e a proporção, realça a harmonia facial e melhora a autoestima. O procedimento também pode corrigir dificuldade respiratória causada por anormalidades estruturais.

O que se pode obter com a rinoplastia?

A rinoplastia pode mudar: • O tamanho do nariz, em relação a demais estruturas faciais • A largura do dorso nasal • O perfil do nariz • A ponta do nariz, que pode ser grande, caída ou muito arrebitada • Narinas grandes, largas ou arrebitadas • Assimetria nasal e desvio

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“Não adianta ter um nariz bonito e não respirar bem. Precisamos aliar essas duas coisas”,.

Cristian Lara, otorrinolaringologista

Apoiadores

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É o caso do chileno Cristian Lara. Desde o início do mês, ele estagia na Clínica Dewes, em busca de mais conhecimento sobre a rinoplastia. Atua faz nove anos na área de cirurgia plástica e otorrinolaringologia, mas

ainda sente que é preciso se aprofundar. “Não adianta ter um nariz bonito e não respirar bem. Precisamos aliar essas duas coisas.”

Lara deve permanecer em estágio até o início de fevereiro. As novas técnicas que aprendeu com Dewes pretende aplicar em suas operações, na cidade de Concepción. “Quero levar comigo o modo como ele encara e resolve o problema do paciente. Como se preocupa com os detalhes para ter bons resultados tanto para a respiração quanto para a estética.”

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Moda

Convite para festa

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a temporada das formaturas, o traje de festa ganha destaque. Os dias quentes combinam com peças com recortes estratégicos, tecidos leves e tons claros. A tendência é o look monocromático. Entram em cena o branco, rosa quartzo e o verde piscina. Vale investir na combinação do top cropped e saia midi, macacão com recorte nadador ou vestidos com babado na barra. Outro detalhe sempre bem-vindo é a renda.

CRÉDITOS: FOTO: Anderson Lopes MODELO: Nathália Cezar PEÇAS: Loja Azienda 3748-4839 LOCAÇÃO; Univates

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

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Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Taciana Colombo, Anderson Lopes e Carolina Chaves - Arte: Gianini Oliveira Revisão: Viandara Rempel - Foto de capa: Aline Lenz/divulgação - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora) Jornalística)

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Caminhos

Deserto: um silêncio que fala e uma aridez que hidrata artir rumo ao Deserto do Atacama de carro e sozinhos foi uma decisão fácil para os lajeadenses Aline Lenz e Paulo Hopper. O casal sempre opta por chegar aos lugares pelos próprios pés ou, como no caso do Atacama, sobre rodas. A liberdade de ficar ou partir é essencial para eles, que são fãs da fotografia e mantêm uma certa aversão às multidões. “O namoro com a Cordilheira dos Andes foi uma paixão súbita que facilitou a nossa entrega ao deserto”, conta a professora e escritora.

Aline chegou a Paulo pela admiração de suas imagens.

Ele, por meio das palavras. “Admiro profundamente a sua fotografia, exatamente pelo mesmo motivo que ele gosta das minhas letras: a infinitude do indizível. Nossa viagem é seguir nos achando e nos perdendo, mundo afora e mundo adentro, infinitamente.”

O silêncio, desde o primeiro encontro com o deserto, gritou tudo que precisavam escutar. “Aliás, estar diante de belezas e infinitos que transbordavam o nosso olhar, e não se traduziam em palavras, nos ensinou a conversar através de silêncios.” O vento, mesmo com tão pouco oxigênio, abraçava constante e alentava do calor. “Era também o vento que nos contava da força daquilo que não vemos, mas que não podemos deixar de enxergar”, conta Aline.

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Estar diante de belezas e infinitos que transbordavam o nosso olhar, e não se traduziam em palavras, nos ensinou a conversar através de silêncios Aline Lenz, escritora

FOTOS PAULO HOPPER

Relato da escritora “De cara, o deserto nos mostrou o quanto somos pequenos e foi exatamente isto que nos tornou adultos para olhá-lo de frente e descobrir as suas tantas cores e reconhecer em nós mesmos o quanto podemos hidratar a alma num lugar tão seco.

A paciência ditada pela altitude nos alfabetizava para a calma da entrega e tirou dos nossos pés as pesadas botas da proteção e da pressa que costumamos roboticamente calçar.

O deserto do Atacama não tem uma estrutura turística com a qual estamos acostumados. Mas, dormir sem ar-condicionado, valeu pelo céu mais estrelado do mundo. Não fazer todas as refeições, valeu por saciar aquela fome que nenhuma comida mata.

Encardir a pele, valeu por clarear nossas vontades.

Passar horas infinitas dentro do carro, ampliou nossos horizontes. Precisar apenas de água num lugar tão incrível, direcionou nossos pés para os lugares que precisamos de fato percorrer. Saímos do deserto (porque dele não partimos nunca, uma vez que ele nos re-parte para sempre) gratos pelas suas tantas adversidades que o mantêm deserto de multidões e comércios… o deixando intocado e tocando de forma só dizível pelo silêncio quem por ele ousa passar.

Quando chegamos lá, tivemos a certeza que a força do deserto era feminina, tamanha sua beleza e crueldade. Quando nos despedimos, tivemos a certeza que sua força era masculina, tamanha a sua força e silêncio. E hoje, sabemos que vamos retornar, para não termos mais certeza nenhuma.”

O casal Paulo Hopper é fotógrafo profissional. Aline Lenz é professora e fora da sala de aula usa as palavras para chegar e partir.

O local A cidade San Pedro de Atacama é ponto de partida para o turismo no deserto. Fica na província de El Leoa, norte do Chile, fronteira com a Bolívia e a Argentina. Para chegar ao vilarejo, o curista precisa partir de Calama por 1h30min de carro.

O som do silêncio Xiu! Todos fiquem quietinhos! Quero ouvir o som do silêncio.

Difícil de encontrar, raro mesmo. O som do silêncio não está disponível onde ou quando quisermos e o mais impressionante é que, se não estivermos atentos aos poucos momentos em que ele se revela para nós, somos capazes de passar anos ou até mesmo uma vida inteira sem ouvi-lo.

Antes de mais nada, temos que compreender que o silêncio pode apresentar o seu som em vários tons diferentes, depende mais da nossa capacidade de escuta do que dele (o silêncio) propriamente dito. Algumas vezes, esse som vem embalado por notas de saudade. Em outras, chega cheio de inspiração para criação. Há também as situações em que a solidão é quem dita a melodia. Há silêncios que acontecem no nosso interior e outros no nosso exterior. Na minha opinião, sempre dependerá, como já disse há pouco, da nossa capacidade de escutar e isso, meus amigos, muda muito com o decorrer da vida, das experiências e aprendizados que vamos construindo com o passar do tempo.

Bom exemplo disso eu vivi um dia desses quando em um dia de primavera, mais precisamente em um domingo cedinho da manhã, eu estava sentada sozinha no jardim da minha casa. Todos ainda dormiam, inclusive os cães da vizinhança. Enquanto o sol aquecia meu rosto, fui envolvida, verdadeiramente tomada, por um lindo, intenso e confortante som de silêncio. Percebi que aquele som me era familiar. Já havia ouvido aquele silêncio antes, mas confesso que de pronto não soube dizer quando. Aos poucos, o som do silêncio foi ficando mais alto.

Fechei os olhos. Concentrei-me e comecei a decifrar as notas. Algumas tinham som de insetos e outras de pássaros. O vento também assobiava aos meus ouvidos em ondas que subiam e desciam. Nenhuma das notas trazia qualquer tom de urbanidade. Havia eco de palavras ditas por crianças. Parecia-me que algumas notas traziam o som do rugido de um balanço de ferro.

Era isso! Despertei quase que de um transe. Foi o rugido do balanço de ferro que se mexeu com o vento que me trouxe o som do silêncio! Agora eu lembrava. Tudo fazia sentido. Realmente aquele som do silêncio me era familiar. As manhãs de domingo da minha infância tinham esse som. Som do vento, dos pássaros e insetos. Som do silêncio do domingo. De uma época em que eu ficava sozinha no quintal da nossa casa me embalando alto e mais alto... Eu passava horas desse jeito, escutando o ruído do vai e vem das correntes de ferro do meu balanço e sonhando acordada com o futuro que um dia chegaria. Bons ép em que q os meus tormentos interiores ainda tempos.

Uma época nen eram poucos ou nenhum, em que me era possível ouvir o som puro e alegre da vida simples e descompromissada da minha singela, mas digna infância.

Ag o futuro daqueles sonhos Interessante. Agora pre já é o meu presente.

E de presente recebi nado quele domingo um raro silêncio que oportu oportunizou calar a minha mente e f me fazer sonhar acordada com um pass passado que já vivi. A vida tem mesmo dessas.

Raquel Winter cronicasraquel@gmail.com FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE JANEIRO DE 2017

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Sociedade FOTOS TACIANA COLOMBO

Pode entrar!

Duca Leindecker embalou o Happy Hour Cultural de aniversário, quarta-feira, no Clube Tiro e Caça. A noite foi superprestigiada e contou até com uma “canja” do músico lajeadense Edu Bisonho. O evento, sempre às quartas-feiras, já se consolidou como atração cultural para o público do Vale. Ganha ainda mais fôlego neste ano com extensa lista de artistas convidados.

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