AH - Você | 9 de abril de 2016

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016 EDIÇÃO Nº 24

Design e marketing

Lajeadenses ganham o mundo Páginas 10 e 11

Eu curto Inspire-se

Voo livre Observar o céu, nuvens e direção do vento é costume de quem pratica voo livre. Para Ricardo Majolo, 37, o esporte virou estilo de vida. A física, meteorologia e natureza fazem parte da rotina e a emoção de estar “voando” é difícil de descrever. Entre os locais escolhidos para a prática, estão Teutônia, Roca Sales, Encantado e Arroio do Meio.

Majolo faz parte da Associação Vale do Taquari de Voo

Por que pratica?

O voo livre é a forma mais prática já inventada pelo homem para voar. Como indica o nome, trata-se de voo livre de propulsão. Utilizamos as montanhas para alçar voo e as correntes ascendentes para nos deslocarmos pelo ar. É momento onde homem e natureza estão em harmonia, e ainda alia conhecimento e esporte.

Livre (AVTVL), que tem mais de 50 participantes. Esses são oriundos de todo o estado. No último verão, o grupo testemunhou um recorde local. O lajeadense Marcelo Wickert alcançou a marca de 207 quilômetros voados em linha reta, decolando da Rampa Sul de Lajeadinho, em Encantado, e pousando na divisa com Santa Catarina. “Vibramos juntos esses momentos inesquecíveis.”

O que proporciona?

Uma vivência única. Afinal, não nascemos para voar. É possível fazê-lo graças à nossa inteligência.

Com mais de 15 anos praticando e depois de ter auxiliado centenas de pessoas por meio de voos duplos, a melhor definição que encontro é: só experimentando para saber.

ARQUIVO PESSOAL

Ricardo Majolo Profissão: instrutor

Como iniciou a atividade?

O interesse pelo ar vem da infância. Comecei pelo aeromodelismo, no Aeroclube de Estrela. Além de “voar” com os aeromodelos, éramos contemplados com um sorteio entre os amigos para voar em uma pequena aeronave para quatro passageiros.

O passo seguinte foi conhecer o voo livre. Na época, o esporte havia recém-surgido. Com rampas naturais (locais propícios para a pratica do esporte sem necessidade de implantação) espalhadas pelo Vale do Taquari, um grupo de amigos fundou a AVTVL em 1998. Passamos a fomentar o esporte na região.

Desde então, o número de praticantes cresce, assim como o conhecimento técnico e a evolução dos equipamentos.

Aconselharia outras pessoas a praticar também?

Por quê?

Não há contraindicações. O voo livre pode ser praticado dos 8 aos 80 anos, quem sabe até mais um pouco. É garantia de muito contato com a natureza, camaradagem, viagens e aventuras. Você pode voar, acredite.

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

2 | Você. |

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa Foto de capa: Fernanda Tavares Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

AMORÁ FOTOGRAFIA

Cultura

Coluna

Cuidados paliativos no tratamento do câncer O tema cuidados paliativos é muito mais amplo do que usualmente a sociedade e até mesmo médicos tendem a levar em consideração. Existe uma tênue linha imaginária que separa a inovação e a renovação da ciência (hoje muitas vezes extremamente caras) da qualidade de vida e da magnitude do ganho passível de se alcançar.

Simplificando essa equação, reavivo uma frase do juramento médico na ocasião da nossa formatura: primum non nocere (o princípio da não maleficência). Seguindo essa lógica, quando falamos em cuidados paliativos, jamais podemos esquecer o mais básico preceito desse conceito: manter, buscar ou melhorar a qualidade de vida diante de uma situação irreversível. Depois disso, na paliação e de forma consequente, vem o aumento no tempo de vida.

Ainda, falar em cuidados paliativos e qualidade de vida parece um tanto quanto óbvio, mas como oncologista tenho participado de grandes projetos, alguns até mesmo internacionais, e cada vez estou mais convicto de que urge uma profunda reflexão da comunidade acerca dos valores da vida, em todos os seus sentidos, éticos inclusive. É inequívoca a revolução positiva que os resultados do tratamento do câncer vêm apresentando. Ainda nesta semana, a Anvisa aprovou no Brasil um novo medicamento para o tratamento do câncer de pulmão e melanoma maligno metastáticos. Para quem recebe essa droga, no caso de um melanoma avançado (um tipo de câncer de pele), quando comparada à quimioterapia convencional, o risco de óbito com o Oodiva© é 58% menor ao longo de 15 meses.

Para uma doença em que até poucos anos atrás nada funcionava, obter um ganho dessa magnitude é quase que a “descoberta da Penicilina” na oncologia. A questão que trago aqui é mundialmente discutida neste momento: quem deve receber esse tratamento, até onde investir na saúde, o seu preço é justo, e como prover acesso de forma igualitária? Esse é o nosso tema de casa.

Não podemos nos furtar desse compromisso.

Para finalizar, cabe aqui uma ressalva: cuidados paliativos não são restritos ao paciente com câncer, eles podem envolver qualquer tipo de doença que implique em alguma necessidade diante de um quadro irreversível. Assim sendo, uma dor crônica decorrente de um acidente automobilístico também é uma necessidade para se prover cuidados paliativos. Primum non nocere!

Leandro Brust oncologista

4 | Você. |

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

Tributo lembra sucessos de Amy Winehouse Mr. Soul Band se apresenta na edição de abril do Pratas da Casa Acústico, no Sesc Lajeado.

Entrada é um quilo de alimento não perecível

O

cabelo volumoso, a maquiagem pesada e o timbre memorável chamam atenção quando Kelly Carvalho sobe ao palco.

Entoando as conhecidas estrofes “They tried to make me go to rehab but I said 'no, no, no'”, ela “encarna” Amy Winehouse. Ao lado do conjunto Mr. Soul Band, a artista integra o tributo à diva britânica.

A banda se apresenta na edição do mês de abril do Pratas da Casa Acústico, no Sesc Lajeado. O evento ocorre dia 13, quarta-feira, às 20h. Os ingressos antecipados devem ser retirados no local do show, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível em prol do Mesa Brasil. O repertório promete muito soul, jazz, blues e rock and roll.

Montar banda em homenagem a Amy era sonho nutrido há muito pelos irmãos Guilherme e Vinicius Esco-

bar. A dupla não esconde a admiração. “Ela era artista completa”, opina. Além da voz incrível, tinha capacidade lírica e melódica. “Ainda estudou sozinha e conhecia bem a escala musical”, ressaltam os irmãos.

Ao conheceram Kelly, a identificação foi imediata.

Os traços da cantora lembravam muito a diva. Para completar, a artista tem contralto (tipo de voz mais baixa e pesada), assim como Amy. Então, em maio de 2015, surgiu a Mr. Soul Band, formada por Kelly (voz), Guilherme (baixo), Vinicius

(guitarra), Fabiano Giongo (bateria), Lucas Horn (teclado e sopro).

A vocalista virou marca registrada da Mr. Soul Band.

“Fãs da Amy me procuram para agradecer o trabalho feito quando interpreto-a e canto suas canções.” Kelly ainda relembra uma história especial. No término de um show, uma das pessoas do público a procurou para contar que seu sonho de ver um show de Amy estava realizado. Para Kelly, o reconhecimento é impagável. “Sou muito fã de Amy e levar seu nome adiante é um prazer.”

Para conhecer mais Neste ano, ocorreu lançamento do documentário Amy, dirigido por Asif Kapadia. No longa, além dos relatos da diva, também falam amigos, colegas músicos e familiares. O filme venceu o Oscar como Melhor Documentário de 2016.

Segundo Kelly, Amy tinha vícios e não foi for-

te o suficiente para administrar a fama. “Com este documentário, a mídia e as pessoas que a massacraram e julgaram podem conhecer sua verdadeira história.” Para ela, a artista tinha grande potencial musical, além de ser uma pessoa carinhosa com todos à sua volta.

RODRIGO MARTINI

Caminhos

Flores e pizzas integram cardápio Cidade conhecida pela característica empreendedora, Santa Clara do Sul é palco de alguns dos maiores eventos do Vale do Taquari

S

anta Clara do Sul é reconhecida pela importância histórica e oferece boas opções de turismo ecológico.

Passeios pelo interior levam o visitante a mirantes que possibilitam vista impressionante do Vale. Cascatas, trilhas e moradias singelas rodeadas de flores exóticas rendem ótimas imagens. As pizzas deste pequeno município têm um sabor inigualável. Algumas são feitas de flores.

A colonização que teve início em 1869 deixou um legado. Como mostrado no Guia Vem, publicado pelo jornal A Hora, a cidade é conhecida pela característica empreendedora. A cada dois anos,

ocorre a SantaFlor. Hoje, as quatro floriculturas produzem em média 40 mil vasos por mês, em um espaço de 14 mil metros quadrados.

O município de seis mil habitantes carece de hospedagem, mas em um dia se pode realizar passeios pelo interior onde há belezas naturais imensuráveis. Apreciar os impressionantes mirantes no alto da localidade de Chapadão ou na vizinha Picada Stumpf é passeio obrigatório.

De lá, é possível enxergar boa parte do Vale do Taquari. Nas localidades de Alto Arroio Alegre e Serrana, existem ainda excelentes opções para trekking. É possível chegar às cascatas e pequenas corredei-

ras por meio de trilhas cercadas de paredões de rocha e mata nativa, recomendadas para aventureiros.

Percorrer as sinuosas estradas de chão pelo interior do município é um passeio indicado para ser feito com veículo adequado ou de motocicleta. Exemplo disso são os que se aventuram mata adentro por trilhas em terrenos íngremes. É possível visitar casarões antigos, construídos em estilo enxaimel.

Muitos estão abandonados,

a exemplo do prédio onde funcionou durante anos uma fumageira, em Picada Santa Clara, no antigo Prinz. Há também muitas taipas de pedra que atravessam campos e desaparecem da vista.

No centro, vale uma visita ao Centro Cultural. O prédio histórico, construído em 1888, serviu de escola, hotel, delegacia e subprefeitura. Hoje está reformado e abriga um museu que expõe peças dos antigos imigrantes e uma biblioteca. Dedique

Para percorrer as estradas do interior, a dica é realizar o passeio com um veículo adequado ou de motocicleta.

No caminho, é possível visitar casarões antigos

alguns minutos para visitar a imponente igreja matriz, construída toda em pedra grés, em 1916. A torre tem mais de 40 metros de altura e na parte interna há lugar para 800 pessoas.

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

| Você. | 5

Na cozinha Receita

Versão brasileira de brownie

Ingredientes: – 450 g de chocolate meio amargo – 450 g de manteiga – 3 copos e meio de açúcar – 2 xícaras de farinha de trigo – 1 colher (sopa) de fermento – 4 ovos – 450 gramas de castanhas trituradas

leva ingredientes inusitados

Para a calda:

A sobremesa típica da cozinha americana ganhou nova versão, com um dos principais componentes trocado por castanha

M

uitas pessoas costumam comer chocolate regularmente.

Um dos benefícios do alimento é fornecer energia ao organismo. Mas, em sua forma natural, pode enjoar o paladar rapidamente. A saída é encontrar alternativas de receitas que levam chocolate. Uma delas é o brownie, hoje mania nacional.

O prato surgiu em 1893, em Chicago. Ele foi inventado na cozinha de um hotel, quando o chef foi desafiado a criar sobremesa diferente para um evento.

Até hoje, a mesma receita é utilizada nos hotéis da rede. Ela ganhou ingredientes inusitados, como as castanhas que substituem as nozes. Tudo para dar um toque mais nacional.

DIVULGAÇÃO

6 | Você. |

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

– 1/2 copo de água – 1/2 colher (chá) de gelatina sem sabor – 2 colheres (sopa) de geleia de damasco

Modo de preparo Derreta o chocolate com a manteiga em banho-maria. Misture os ingredientes secos em uma tigela, deixando as castanhas de fora. Misture o chocolate com os ingredientes secos por cerca de cinco minutos. Adicione os ovos. Despeje em uma assadeira de 30 x 24. Polvilhe as castanhas e pressione-as ligeiramente com as mãos para que entrem na massa.

Asse em forno pré-aquecido a 180° por 30 a 40 minutos. O brownie está pronto quando as bordas começarem a ficar crocantes e o bolo crescer cerca de 1/4 de tamanho. Mesmo pronto, se colocar um palito para saber se está cozido, o brownie vai parecer pegajoso no meio. Isso acontece por conta dos ingredientes. Depois de retirar do forno, deixe esfriar por cerca de 30 minutos antes de espalhar uma leve camada de calda de damasco com um pincel culinário.

Para a calda, misture bem água, gelatina sem sabor e geleia de damasco em uma panela e deixe ferver por dois minutos. É mais fácil cortar o brownie em quadrados se ele for colocado no congelador por cerca de três horas após colocar a calda de damasco.

Viver

Coluna

Luz pulsada

Paciência

garante rejuvenescimento O procedimento atinge diferentes profundidades da pele, por isso, trata também de manchas e assegura depilação duradoura

DIVULGAÇÃO

U

m dos tratamentos estéticos mais eficientes do mercado hoje, a luz pulsada, tem variados benefícios. Além da fotodepilação, possibilita reparar lesões causadas pelo fotoenvelhecimento em áreas do corpo como face, dorso das mãos, colo e pescoço. Trata linhas de expressão (rugas finas), vasos faciais, rosácea, melasmas (manchas solares), dano solar crônico, alteração de textura da pele, olheiras e poiquilodermia (manchas, vasos e envelhecimento do colo e pescoço).

Segundo a esteticista cosmecêutica da Santuário do Corpo, Djane Rodolf Berner, a luz pulsada tem amplitude de comprimento de ondas, que atingem diferentes profundidades da pele. Isso permite tratar variadas patologias. Cada pele tem diferente reação ao procedimento, ressalta. “Varia conforme avaliação inicial.”

Já na primeira sessão é possível ver resultados, diz Djane. “E o tratamento praticamente não interfere na rotina diária.” O desconforto é mínimo, garante a profissional. A frequência de sessões varia conforme a reação.

Para tratamentos faciais, geralmente são realizadas três sessões ao ano. Já para depilação podem ser até dez.

Depilação duradoura Segundo Djane, a demanda por tratamentos de depilação definitiva aumentou significativamente nos últimos anos. “Isso não surpreende, pois os procedimentos tradicionais são muito dolorosos.” Nesse caso, pode-se realizar de quatro a dez sessões, com variação que depende da região do corpo e tipo de pele. O intervalo deve ser de 30 a 60 dias, atenta.

•Como funciona O feixe de luz destrói o eixo do cabelo enquanto o sistema de arrefecimento (presente na luz pulsada) permite o tratamento praticamente indolor.

•Benefícios Resultados visíveis; Curta duração de sessões; Minimiza inconvenientes durante o tratamento devido ao sistema de arrefecimento.

Pele rejuvenescida A remoção de marcas e cicatrizes com laser fracionado cria microcolunas de tecido coagulado. Esses se estendem por meio da derme sem danificar a epiderme. Isso desencadeia processo de cicatrização mais rápido e substitui o tecido danificado com novos tecidos, diminuindo a aparência da cicatriz. Média de duas sessões, variando conforme região e tipo de pele. Intervalos de 30 a 60 dias.

•Como funciona O sistema protege a epiderme para proporcionar tratamento mais confortável. O procedimento de rejuvenescimento é realizado gerando áreas rodeadas por camadas de tecido residual de coagulação, que são cercados por tecido saudável. Os arredores (áreas de tecido saudável) permitem uma rápida reepitelização da pele em apenas 12 horas.

•Benefício para os pacientes Menor risco de cicatrizes, infecções ou mudanças a longo prazo.

A sabedoria chinesa ensina que a paciência é uma das maiores virtudes do ser humano. É também uma das qualidades menos exercidas por todos nós hoje. Neste mundo de correrias, violência e cobranças infinitas, estamos sempre ligados na alta voltagem. Corremos atrás de sucesso e do dinheiro em uma busca sem fim.

Isso que achamos que queremos faz parte do mundo ilusório da forma e da matéria. Quando alcançamos o desejado, descobrimos que precisamos de mais. O que realmente queremos não está onde deveria estar. Buscamos coisas, muitas coisas, mais coisas.

Sem paciência, não paramos para analisar a nossa realidade. Vamos organizar nossos pensamentos, palavras e ações para trilhar o caminho da paciência. Tudo tem o seu tempo e vem ao seu tempo. Basta observar a natureza. Nada acontece antes nem depois do que deveria acontecer. É preciso tempo para brotar, crescer, florescer, dar frutos e... morrer.

Então, a partir de agora, tenha calma! Tenha paciência para esperar. Insira a paciência como hábito no seu dia a dia. Isso lhe fará bem.

Nosso cérebro é um armazém de ideias, nossos membros, instrumentos de trabalho. Pense racionalmente. Nestes tempos de muito trabalho e poucos resultados, não esqueça que, quando nosso trabalho é eficaz, nosso custo é minimizado e a produtividade maximizada.

Não inicie algo sem antes delinear princípio, meio e fim. Estude suas minúcias. Trace roteiros e planos de ação. Não corra contra o tempo.

Você não conseguirá ser mais rápido do que ele. Saúde também é obtida quando se sintoniza o corpo ao tempo. Pense racionalmente. Atue com eficácia. Então agora tenha paciência de esperar.

Sente-se confortavelmente. Feche os olhos. Faça ciclos de inspiração e expiração. Acalme sua mente. Paciência e felicidade caminham de mãos dadas. Não seremos seres saudáveis sendo impacientes e angustiados.

Nédio Castoldi oftalmologista

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

| Você. | 7

Sociedade FOTOS LISIANE DA SILVA

1|

2|

Comemoração especial Pedro Barth, novo presidente da Cacis de Estrela, e sua mulher Lelia comemoraram ao lado dos amigos a posse (foto 1). Valdivia Monzoni, Ingrid Decker, Julia Hauschild e Bernice Pires estiveram por lá (foto 2, da esq. para a dir.). Adriana Henz e Gilmar Neitzke prestigiaram o evento (foto 3). Andréia Zwiertz Kich, Rodrigo Kich, (foto 4) Diego Berti Bagestan e Ana Rita Bagestan (foto 5) abrilhantaram a noite.

4|

8 | Você. |

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

5|

3|

Sociedade DIVULGAÇÃO

Festa entre amigas Natália Guarnieri, Maria Eugenia Werle, Dagda Carvalho, Patrícia Werle, Ana Paula Fernandes, Michele Aline e Daia Buza (da esq. para a dir.) organizaram a segunda edição do Clube das Luluzinhas, Cia Gastrô em Estrela. Elas distribuíram brindes e sortearam maquiagens, books fotográficos, acessórios, roupas e muitas outras coisas para festejar o mês da mulher.

FERNANDA TAVARES

Música e boa companhia Bianca Martini, Fernanda Bücker e Roberta Weiand (da esq. para a dir.) não deixaram a chuva atrapalhar a diversão.

Elas aproveitaram entre amigos a programação deste ano do festival de música indie, Meca Festival.

Dia de delícia japonesa

RODRIGO MARTINI

Fábio Koefender e Gabriela Kunzler aproveitaram a noite de sábado para degustar culinária japonesa, no Sushi na Kombê. Segundo eles, as opções gastronômicas estão cada vez mais diversificadas e quem ganha com isso são os lajeadenses.

Presença marcada

Nova presidência

Paulo Antoniazzi e Geni Antoniazzi prestigiaram a inauguração do espaço Oficina670 Coworking na semana passada. O local está de portas abertas para receber o público, clientes e amigos.

ALEX ESPÍNDOLA

O presidente da CIC Teutônia Renato Scheffler e a vice-presidente Mariza Wolf posam durante a assembleia geral ordinária para posse da diretoria e do Conselho Fiscal. O evento ocorreu no Auditório 3 da entidade e reuniu associados, autoridades, representantes de entidades coirmãs e imprensa.

LEANDRO HAMESTER/DIVULGAÇÃO

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

| Você. | 9

Comportamento

Lajeadense se destaca em congresso nos EUA FERNANDA TAVARES

Caroline Bücker saiu de Lajeado aos 16 anos, após se formar no Ensino Médio. Logo ingressou na UFRGS e se tornou aluna de Publicidade e Propaganda. A mente agitada e a vontade de inovar a fizeram buscar novas especializações e áreas para trabalhar. Sua experiência a levou a ministrar oficina na South by SouthWest, feira considerada uma das mais inovadoras da atualidade. Radicada em Porto Alegre, Caroline é referência no design thinking, metodologia aplicada na solução de problemas e busca por melhorias

T

oda primavera, a cidade de Austin, no Texas (EUA), se prepara para receber o congresso South by SouthWest (SXSW). Evento consolidado faz 30 anos, reúne música, cinema, interatividade e educação. Pessoas de todo o mundo se encontram, interagem e dividem conhecimentos durante palestras e workshops.

Figuras ilustres, referências e líderes mundiais, como Barack Obama, integraram a lista de participantes. Entre eles: a lajeadense Caroline Bücker. Hoje especialista em Design Thinking e diretora da Idealiza Tools & Methods, teve carreira iniciada no marketing. Foi junto a empresas que começou a aplicar a metodologia.

Durante o mestrado, teve contato com a área da educação. “Algo despertou em mim, foi quando encontrei meu propósito.” O trabalho voluntário realizado na ONG Abaquar, que encerrou as atividades em 2014, ajudou na decisão.

Lá, aplicava o design thinking com crianças do bairro Santo Antônio. “Percebi que o trabalho estava de acordo com meus valores pessoais.”

Caroline ainda aproveitou

para se inteirar das tendências e inovações apresentadas na SXSW ao lado da também lajeadense e gerente de projetos de marketing digital Fernanda Jung Antoniazzi.

A ideia da participação de Caroline na feira partiu de uma professora intercambista na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC), vinda da universidade de Austin. A design thinker teve então de montar projeto para avaliação da comissão organizadora do congresso. Depois da aprovação, era hora de arrumar as malas rumo ao Texas.

A experiência foi única, relembra. A dinâmica montada por Caroline tinha como mote a ideia de se colocar no lugar do outro. Utilizando fotos, mapa da empatia e exercícios, ela fez o grupo se integrar.

“Minha intenção era instigá-los a pensar sempre 'fora da caixa'.” O público foi diversificado, com diretores, alunos e professores de museus. Representantes de empresas focadas em aprendizado também estiveram lá.

Caroline focou a atenção nas atividades voltadas à educação. Desde universidades a escolas, todos os segmentos americanos deste setor es-

10 | Você. | FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

ARQUIVO PESSOAL

A SXSW é conhecida por seu formato inovador, no qual o público interage durante a maioria das atividades. Isso permitiu a Caroline e Fernanda terem contato com profissionais renomados

tavam presentes, lembra. A discussão era sobre o formato de ensino e melhorias necessárias, independentemente do papel do governo.

Na parte da educação, as atividades eram realizadas em sua maioria por meio de oficinas e mesas-redondas, relata Caroline. “As pessoas queriam participar das decisões tomadas.” O sistema era aberto e democrático, define.

Para guardar na memória A palestra na área de educação mais marcante para Caroline foi da Ideo, empresa de design thinking. Serviu para ver que sua forma de trabalho, com sistema aberto e participativo, é igual a da grande corporação. “Deu para sentir: estou no caminho certo.”

Caroline ressalta ainda o Girls Lounge, um ambiente todo feito de fibra, semelhante a um aquário. Nele, estavam presentes executivas de grandes empresas. As apresentações eram feitas por jovens empreendedoras, contando como conseguiram consolidar empresas sendo mulher. A ação teve apoio de grandes nomes como Facebook e Unilever.

Todas as pessoas presentes no local estavam abertas a conversas e discussões, não importava a hierarquia. O espaço foi dedicado a todos que queriam se ajudar, define Caroline. “Em vez da disputa de egos, o aprendizado era o mais importante.”

Caroline Bücker (esq.) e Fernanda Antoniazzi acompanharam juntas as palestras e workshops da SXSW durante quatro dias.

A dupla ainda realizou cobertura em vídeo

Parcerias O congresso é considerado um dos mais inovadores do mundo por unir diversos segmentos.

As palestras e workshops ocorrem em vários hotéis de Austin. Segundo Caroline, é possível conhecer pessoas de todas as partes do globo.

“Desde representantes de grandes empresas a pessoas que estão lá lançando sua marca.”

Fernanda acompanhou Caroline de perto nesta experiência. “A feira mexeu muito comigo, pois tive acesso a coisas que ainda não chega-

No início, Fernanda se questionou por que da necessidade de ter um lounge feminino. “Eu pensava: se a busca é por igualdade, deveria ter um lounge mascu-

Todas as pessoas presentes no local estavam abertas a conversas e discussões, não importava a hierarquia.”

ram aqui.” É uma explosão de informações, define. As atividades começavam às 7h com uma corrida. Ao longo do dia, cinco horários eram reservados para os eventos. Em cada um deles, ficavam disponíveis mais de 45 opções de palestras.

As amigas ainda realizaram parceria com o portal brasileiro de moda UseFashion. As descobertas, conhecimentos e novidades foram compartilhadas por meio de vídeos, disponibilizados no canal do portal.

lino.” Essa foi uma das perguntas feitas para uma das palestrantes na ocasião.

A resposta foi: autoafirmação feminina será necessária enquanto se usar o corpo feminino para vender produtos e a mulher for vista como um objeto. “Ainda existe machismo nas empresas, onde mulheres recebem salários menores em comparação aos homens. É necessário mostrar que somos tão capazes quanto eles”, diz Fernanda.

Ela ressalta também a parte tecnológica vista na feira.

A rotina de quem depende da tecnologia será bastante otimizada em cerca de 20 anos, diz. Uma das palestras pregava que em breve as pessoas poderão receber implante de chip para armazenar os dados desejados.

de uma metodologia criativa usada para solucionar os chamados “complexos”. Esses são problemas diversos, em que se usa visão de várias áreas para encontrar elucidação.

O processo é dividido em quatro etapas. A primeira é empatia. Para exemplificar, Caroline cita a construção de um espaço infantil. Nesse momento, é preciso pensar como a criança quer se sentir e o que é importante para ela. “Vamos além de nossos próprios julgamentos.” Para o exercício, chamam o usuário para trabalhar junto.

Depois, vem a etapa de redefinição do problema. Utilizando ainda a visão do usuário, se perguntam qual o real entrave.

A seguir, ocorre a ideação criativa, em que o grupo deve dar ideias sem nenhum tipo de censura. O próximo passo é reorganizar os tópicos e colocar o espaço infantil para funcionar. “Na prática, reparamos os erros e alcançamos o resultado mais rápido.”

A metodologia do design thinking pode ser usada na saúde, moda, comportamento e nas mais diversas áreas. Depois de trabalhar com empresas, Caroline teve contato com a educação por meio do mes-

trado. Apesar de focar nessa área hoje, não tem restrições.

“A visão ampliada garante agregar conhecimentos. Tudo se completa.”

O design thinking tem o papel de quebrar algumas regras, diz Caroline. “Nos questionamos o porquê de continuar fazendo as coisas da mesma maneira de sempre.” Destaca estudos realizados na Inglaterra que concluíram que 7h é muito cedo para as crianças iniciarem os estudos. “Isso é resquício da Revolução Industrial, quando os pais precisavam de um local para deixar os filhos.” Hoje, principalmente em cidades maiores, os trabalhos iniciam por volta das 9h.

Por isso, o horário escolar será alterado futuramente.

Na implantação do método, Caroline às vezes encontra percalços. Os professores têm medo de inovar, pois são cobrados pelos pais, diz. “Vivemos em uma época em que os pais têm pouco tempo com os filhos. Então, todo o processo é delicado.” Mas a maioria aprova e se anima ao participar do sistema de construção das mudanças. A intenção é que possam se empoderar e buscar por si mesmo as melhorias necessárias.

Metodologia inovadora Caroline é especialista em Design Thinking. Trata-se

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

| Você. | 11

Objetos de desejo

Decór em vermelho FOTOS ANDERSON LOPES

6|

1|

5|

2| postar no vermelho na decoração ainda é motivo de receio.

Isso porque a cor é forte e se usada em exagerado deixa o ambiente “pesado”. Mas a cor representa atitude e dá estilo único. Simboliza romance, amor, força, nobreza e fortuna. Tem ainda o poder de transformar ambientes menores em aconchegantes, calorosos e convidativos.

A

3|

1 | Bomba de gasolina estilo EUA 2 | Banqueta moderna tecido pé madeira

3 | Baú container madeira 4 | Lanterna de ferro estilo vikings 4 | Almofada cetim 5 | Almofada cetim Produtos do ABC Lajeado

4|

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

| Você. | 13

FOTOS TAMMY MOR AES

Sem erro

Tendência no pé DIVULGAÇÃO

elo caram Bota ra, da a bo Tan olom dos C Calça

ier, da ull Terr bo Tênis B Colo om os d a lç a C

soft napa a d tênis Sapa Pegada, o omb palha s Colo o d Calça

stanho Bota ca , da Dakota mbo os Colo Calçad

tênis Sapa , da re Kilda olombo dos C Calça

C

om a chegada do outono, as lojas renovam os estoques de botas e coturnos com as novas coleções. A modelo over the knee, que alcança o joelho, se mantém m no topo das tendências. Versátil, garante funcionalinalidade e beleza e é ideal para os dias de chuva.. As amelo, cores que comandam são as tradicionais caramelo, marrom e preto.

melo cara Bota alto com a o ,d n a c nara bo as Ta m cord os Colo d a Calç

14 | Você. |

FIM DE SEMANA, 9 E 10 DE ABRIL DE 2016

sic apa ba Bota n da rysalis, preta C olombo C s o d a Calç

Bota c am preta urça boho C Calçad rysaliiss,, da os Colo ombo