Você - 15 e 16 de junho de 2019

FIM DE SEMANA, 15 e 16 de junho de 2019 edição nº 189

Básica e estilosa As cores sóbrias do inverno pedem o colorido das mantas, golas e lenços. Aprenda cinco maneiras de usá-los Páginas 8 e 9

Bastidores

Ela representa Victória Lieberknecht victoria@jornalahora.inf.br

Gentileza própria

“A

história social da mulher como um todo levou o sexo feminino muitas vezes a incoerências no modo de pensar sobre o próprio corpo, comportamento e ideias. Sempre foi nos dito que a relação entre homens era mais fácil, amigável e verdadeira do que a entre elas, sem nenhuma razão específica.

Também nos fizeram acreditar que competimos umas com as outras.

Que podemos ser amigas mas que uma tinha que se sobressair. E que começasse a guerra silenciosa.

Nunca entendi esse fetiche da sociedade patriarcal em ver mulheres sorrindo uma de frente para a outra e se apunhalando pelas costas. Essa cultura é sádica. Eu não sei como você analisa a nossa sociedade e comportamento pessoal, mas eu fico horrorizada com as coisas que a criação dentro dessa sociedade misógena fez e ainda faz com os meus pensamentos.

Um ponto forte dessa cultura naturaliza em nós mulheres uma competitividade mental que travamos com outras mulheres que sequer conhecemos! Eu confesso que ao andar na rua, passava o dia me comparando com qualquer figura feminina que aparecesse. Me sentia mal ao ver alguém mais em forma

e bem quando passava por alguma fora dos padrões. Isso é insano.

Olhava para mulheres dentro do padrão (machista) de beleza e pensava “ah, mas deve ser burra. Ou então uma morta na cama”. Que horror!!! Muito tempo fiquei “naturalmente” julgando as mulheres alheias até entender finalmente que deveria me unir a elas. Dar força, pedir apoio e compartilhar experiências.

Foi e ainda é um exercício intenso para modificar os meus pensamentos viciados.

Hoje eu olho ao redor e só vejo mulheres lindas. Cada uma à sua maneira. E se alguém falar ao contrário? Aí você ignora. Porque, cá entre nós, muitos homens podem ser maravilhosos mas não há nada mais frágil do que a masculinidade.

Muitas de nós acordou e tenta desfazer essa cultura falocêntrica. Dia após dia enxergo grupos femininos se formando, oferecendo apoio e ajuda mútua. Juntas, somos muito mais fortes, tanto nos negócios quanto na vida pessoal. Por isso espero que as mulheres mais resistentes também comecem a se abrir para essa força.

Que indique a amiga empreendedora para os conhecidos, dê uma força para aquela que está começando. Exercite seu poder de enxergar mulheres maravilhas em você e nas outras. Um bom fim de semana.

Linda e cheia de personalidade, a americana Chelsea Werner, 25, largou a premiada carreira de ginasta para ingressar em outra profissão dos sonhos: a de modelo. Após receber muitos nãos de agências em razão de sua síndrome de Down, a modelo mostrou ao mundo que não se deve desistir fácil dos sonhos. Ela foi recrutada como modelo pela We Speak, uma agência internacional de moda que incentiva as pessoas a amarem e valorizarem seus corpos tal qual eles são. Vai planeta!

Um passo à frente

A Suprema Corte de Botsuana, no sul da África, decidiu com unanimidade pela descriminalização das relações homoafetivas no país. Antes, manter relações sexuais com um indivíduo do mesmo sexo rendia sete anos de prisão aos “infratores”. Ao ler a decisão, o juiz Michel Leburu afirmou que a lei violava o direito à privacidade dos cidadãos. Mais uma vez: vai planeta!

Frase da semana Você é a única pessoa do mundo que sabe a verdade sobre sua vida. Portanto: tudo o que falam de equivocado a seu respeito é problemas deles e não seu” Luane Dias

voce@jornalahora.inf.br

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FIM DE SEMANA, 15 E 16 DE JUNHO DE 2019

Produção: Victória Lieberknecht

Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa

Beleza

Beleza e harmonia Conheça a harmonização facial e os benefícios conquistados com o procedimento

L

ábios bem definidos e volumosos, bochechas bem definidas e mais jovialidade ao rosto. A harmonização facial – que inclui procedimentos com injetáveis como o ácido hialurônico e o botox – tem conquistado cada vez mais brasileiros. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entre 2014 e 2016 o crescimento na realização desses procedimentos no Brasil superou os 80%. Já nos Estados Unidos, onde o fenômeno iniciou, o aumento foi de 40,6%.

De acordo com Fernanda Manfroi, cirurgiã dentista e doutora em Dentística Restauradora, procedimentos de preenchimento facial chegaram aos consultórios de dentistas e melhoraram a autoestima de muita gente. “Estudamos toda a complexidade do rosto e boca. Por isso, a categoria profissional foi autorizada a realizar procedimentos estéticos como a harmonização facial”, esclarece.

Além do preço inferior a uma cirurgia plástica drástica e definitiva, a harmonização facial é também mais segura para o organismo. “O nosso próprio corpo produz ácido hialurônico, o que descarta a possibilidade de rejeições”, explica.

Conforme a doutora, a diferença é que a medicina desenvolveu uma maneira dessa substância durar mais tempo.

Naturalmente o corpo humano produz o ácido no estado líquido e a medicina conseguiu reproduzir a substância em gel. “Além de ajudar a esculpir o rosto e suavizar as marcas da idade, o corpo demora mais para metabolizar o ácido em gel, fazendo com que o resultado do procedimento dure até seis meses”, afirma. Para manter o resultado por mais tempo, no entanto, são necessárias sessões periódicas.

Até cerca dos 30 anos, a pele e articulações possuem mais elasticidade. Com o tempo, o corpo vai perdendo essa capacidade de segurar a hidratação e é quando o envelhecimento cutâneo começa. “Na juventude temos boas quantidades de ácido hialurônico no corpo, mas com o tempo a produção

diminui e é quando se faz necessária a reposição para quem quer manter a pele com mais vitalidade”, diz.

Sentir-se mais jovem é um desejo de boa parte das pessoas e a tecnologia tem auxiliado muito no combate aos sinais do envelhecimento da pele. “Tratamentos à base de toxina butolínica – o Botox – e ácido hialurônico lideram o ranking mundial de procedimentos estéticos não cirúrgicos”, informa.

Hábitos como fumar, expor-se excessivamente ao sol, grande perda de peso e pouco consumo de água podem acelerar ainda mais o envelhecimento do rosto. Consultar um especialista antes dos problemas de fato aparecerem é a melhor maneira de manter a face com aparência jovial por mais tempo. Pessoas que sofreram traumas no rosto e aquelas que nasceram com lábio leporino também podem ser beneficiadas.

Ouça o profissional De acordo com Fernanda, que atua na Felice Clínica e SPA, é bastante comum os pacientes desejarem corrigir diretamente os pontos que lhe desagradam no rosto. Por outro lado, a avaliação profissional pode indicar outros procedimentos. “Um exemplo clássico é o paciente querer eliminar o bigode chinês fazendo aplicações naquele local. Em alguns casos, o ideal é agir na causa desse vinco, que é o caimento da bochecha.

Então, o ideal seria fazer aplicações nas bochechas para levantá-las. Isso suaviza automaticamente as linhas de expressão perto da boca”, exemplifica.

Visto que o rosto é um conjunto

conexo, esperar e considerar as sugestões profissionais pode resultar em uma harmonização mais eficaz e duradoura.

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CONTEĂšDO PATROCINADO

CTC recebe etapa do Circuito de TĂŞnis GaĂşcho Evento ĂŠ o mais importante para jovens atletas e volta a ser realizado em Lajeado apĂłs quatro anos ENTRE A GENTE

Competição reúne atletas de todo o Rio Grande do Sul

Entre sexta-feira e domingo (16/06), dezenas de jovens atletas reúnem-se no Clube Tiro e Caça (CTC) para o Circuito de Tênis Gaúcho etapa Lajeado. Depois de quatro anos, a entidade volta a receber uma das etapas do torneio TXH PRYLPHQWD SDLV H ƂOKRV H LQWHJUD D FRPXnidade com o esporte. Serå o segundo evento infanto-juvenil sediado pelo CTC em 2019.

Nesta etapa, os atletas que jogaram o Circuito em Santa Cruz do Sul tiveram desconto na inscrição. O objetivo da promoção foi justamente valorizar ainda mais a “Fase dos Valesâ€? da competição, que ĂŠ a mais importante para os jovens atletas do Estado. O tĂŞnis do CTC tem patrocĂ­nio de Construtora Engemori e Ă gua da Pedra. Traga a famĂ­lia para prestigiar os competidores e incentivar a prĂĄtica no Clube.

O Circuito de Tênis Gaúcho Ê realizado pela Associação Leopoldense de Esporte e Cultura (Alec), apresentado por Stihl, com patrocínio da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRR). O apoio ouro Ê da CVI (Coca-Cola) e apoio prata da Sabemi, Doctor Clin e Super Tratores, atravÊs da Lei Federal de Incentivo ao Esporte da Secretaria Especial de Esportes do MinistÊrio da Cidadania do Governo Federal, alÊm do apoio dos clubes sedes. A Artengo  EROD RƂFLDO GD FRPSHWLŠ¼R 2XWUDV LQIRUPDŠ¡HV SRdem ser obtidas pelo telefone (51) 98209-2675.

Torneio de Duplas

(VW¼R DEHUWDV DV LQVFULŠ¡HV SDUD R | 7RUQHLR GH 7nis Aberto de Duplas Escolhidas CTC/Engemori/à gua da Pedra. Os jogos serão realizados nos dias 28, 29 e 30/06, nas seguintes categorias: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Classe, Categoria Iniciantes, Classe Feminina e Duplas mistas. $V LQVFULŠ¡HV SRGHP VHU IHLWDV DW R GLD SHOR e-mail esporte2@ctclajeado.com.br ou pelo Whatsapp (51) 98153-1222. O valor Ê R$30 por dupla de sócios H 5 SRU GXSOD GH Q¼R V¾FLRV 1¼R ƂTXH GH IRUD ENTRE A GENTE

Torneio ĂŠ aberto para sĂłcios e nĂŁo sĂłcios do CTC

ENTRE A GENTE

Tati Portella embala Noite de Boteco ENTRE A GENTE

Clubinho de São João terå brincadeiras típicas, dança e muito mais

Garanta seu ingresso para o arraial do Clube Happy Hour marcou Dia dos Namorados no CTC

Para celebrar o Dia dos Namorados, o Happy Hour Cultural do mês de junho foi especial. A Noite de Boteco ocorreu no Salão Panorâmico, na quarta-feira (12/06), com um show da cantora 7DWL 3RUWHOOD TXH ƂFRX QDFLRQDOPHQWH conhecida como vocalista da banda

AGENDA CTC

&KLPDUUXWV $ &DQMD GR 6¾FLR ƂFRX SRU conta da Niola Petter. Sócios e amigos FXUWLUDP DV DSUHVHQWDŠ¡HV FDQWDUDP e aproveitaram o cardåpio feito especialmente para o evento: lanches do Bloom’s Burger e pizzas da Pizza Tost, com chopp Salva para acompanhar.

Vem aí uma festa típica para divertir toda a família! O Clubinho deste mês Ê em clima de São João e terå tudo que um bom arraial tem. Estamos preparando uma festa com guloseimas, brincadeiras, música, decoração temåtica e muito mais! O evento serå no Salão Social, no dia 29/06, das 14h às 18h.

15/06: Rodada da Copa CTC/Construtora Diamond de Minifutebol 14, 15 e 16/06: Circuito de Tênis Gaúcho – etapa CTC

Os ingressos antecipados devem ser adquiridos na Secretaria do Clube, por R$ 5 cada. Sócios tem o valor revertido em consumação e as crianças ganham um vale pescaria. Na hora haverå apenas ingressos para sócios e o valor serå de R$ 5, sem consumação. Programe-se, capriche no traje e venha aproveitar!

28, 29 e 30/06: | 7RUQHLR GH 7ÂŹQLV $EHUWR GH 'XSODV Escolhidas CTC/Engemori/Ă gua da Pedra 29/06: Clubinho de SĂŁo JoĂŁo

Apresentado por

VIVER PLENAMENTE É...

VIDAS E CORAÇÕES GRUPO VOLUNTÁRIO CONFECCIONA AGASALHOS DE LÃ EM MOVIMENTO SOLIDÁRIO Jéssica R. Mallmann jessica@jornalahora.inf.br

É

das mãos habilidosas de 15 mulheres que o grupo “Laçadas do Bem” entrelaça a solidariedade. De ponto em ponto, as voluntárias confeccionam casacos, blusões, toucas e mantas para crianças e idosos mais necessitados. São mais de 400 peças produzidas por ano, que aquecem corações em todo estado.

Há cinco anos o grupo de Arroio do Meio se reúne mensalmente, na última quinta-feira do mês, para fazer a roda de tricô. As peças produzidas são doadas para hospitais, postos de saúde, creches, lares de idosos e famílias carentes. “Já levamos carinho e amor para além da nossa cidade base, como Estrela, Lajeado, Porto Alegre e Taquari”, conta a idealizadora do Laçadas do Bem, Maria Salete Dalpian.

O trabalho funciona por meio de arrecadações e par-

nhas mãos ainda podem ajudar. Tricotar não faz bem só para os outros, para mim também”. Desde cedo a anciã do grupo aprendeu a importância de pensar no próximo “Quando a gente pode fazer um ato de caridade devemos fazer. Não podemos chegar diante de Deus de mãos vazias”.

Tricotar não faz bem só para os outros, para mim também”.

Clara Hulda Dietrich - 89 anos

O PONTO INICIAL O Laçadas do Bem surgiu em abril de 2014, após Salete ser convidada para integrar um grupo semelhante em Lajeado. A idealizadora lembra que logo se questionou sobre a possibilidade de iniciar a atividade em Arroio do Meio e implementou a ideia. “No começo éramos só quatro amigas, mas com o tempo fortalecemos a equipe”.

O grupo não possui sede fixa, sendo os encontros realizados na casa das integrantes, em diferentes cidades.

Anualmente, o grupo se reúne na Praça Flores da Cunha, em Arroio do Meio, no O Dia Mundial de Tricotar em Público para incentivar a prática e mostrar seus trabalhos.

Interessados em participar do grupo podem contatar as integrantes. Doações de lã são aceitas no Colégio Bom Jesus e na Loja Ofício, ou podem ser agendadas com a Salete pelo telefone (51) 9 9725-4199.

te da matéria-prima é fruto de doações da comunidade.

A ajuda vem inclusive de escolas da região, como o Colégio Bom Jesus, que recolhe lãs durante a festa junina para auxiliar o grupo.

Além de contribuir com quem precisa, tricotar é uma terapia para o grupo. “Todas esperam pelos encontros, pois são momentos em que conversamos, damos boas risadas e podemos relaxar. Nos reunimos todos os meses”, relata a integrante Mara Scheid Hubner. Mesmo aquelas que não conseguem comparecer nas reuniões, fazem o tricô em casa e levam os agasalhos no próximo encontro.

“Ninguém é obrigado a comparecer, mas todas tricotam por amor”, destaca Salete.

Aos 89 anos, Clara Hulda Dietrich também sente os benefícios do tricô. “Tenho problemas de saúde, mas mi-

GRUPO TRICOTA MAIS DE 400 AGASALHOS POR ANO, DESTINADOS A DOAÇÕES EM TODO ESTADO Produzido por FIM DE SEMANA, 15 E 16 DE JUNHO DE 2019

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Corpo e alma

Caminho com propósito N

a história da humanidade, as metáforas sempre foram uma maneira de enxergar os mais diversos sentidos da vida. Refletir sobre o que está posto e modificar para melhor quem você era antes.

O Cabo da Roca, em Portugal, foi eleito pelo especialista em comportamento humano, palestrante internacional e escritor Gabriel Carneiro, um lugar simbolicamente propício para se pensar sobre a coragem de dar passos no mar de desconhecidos da vida.

Conhecido por ser o ponto mais ocidental de toda Europa, o Cabo da Roca ficou marcado na história pelos medos e receios dos navegantes da época.

Naquele local, eles questionavam se deveriam ficar apenas onde conheciam ou partir desbravar rumo ao desconhecido.

Em uma caminhada até lá,

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Carneiro inspirou-se nas metáforas e aprendizados para escrever um dos capítulos mais filosóficos de seu livro, o Ponto Ágape. “Muitas pessoas vinham me dizer que esta é a parte mais emocionante da obra, então, depois de um tempo, resolvi criar um roteiro de caminhada e

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workshop neste lugar específico de Portugal”, relembra.

A força do desconhecido Conforme Carneiro, quase todo o seu trabalho com as pessoas se resume em lidar com o

desconhecido. “Mudar a vida ou o jeito de ser. Ajudá-las a fazer mudanças, porque sim, isso dá medo”, reflete.

O workshop criado pelo especialista leva em conta alguns conceitos da Escola Peripatética, da Grécia Antiga, aonde se faziam perguntas aos presentes que, em

seguida saíam caminhar. “As pessoas voltavam um tempo depois não com respostas, mas com boas reflexões”, explica.

Em 2017 a primeira turma viajou até Portugal e realizou a vivência no Cabo da Roca junto de Gabriel Carneiro. De lá para cá, foram doze grupos, somando cer-

O próprio tempo “A ideia de fazer o Caminho Cabo da Roca surgiu ao assistir alguns vídeos do Gabriel no Youtube, e conversando com amigos que fizeram em datas anteriores. Foram mais de 50 km de experiências, reflexões, autoconhecimento e algumas bolhas nos pés! Mas se eu puder citar uma grande observação, é a de que a solução do cansaço é a pausa, o descanso e não a desistência. Muitas vezes me sentia cansada e entendi que descansar no caminho, me permitir pequenas pausas, seriam úteis e necessárias. Desistir não estava no meu pensamento.

Sou uma pessoa muito observadora e gosto de conversar com quem não conheço. Observar os tempos, ouvir as histórias, o que leva alguém a fazer o caminho com certeza são motivos muito individuais e essa troca é um super aprendizado.

Há momentos em que palavras simplesmente não traduzem o sentimento. Não se trata dos 50km de surpresas e percalços do caminho, o aprendizado maior foi observar que cada um de nós possui seu próprio ritmo e deve respeitá-lo ao seguir o seu caminho”. Luciana Kaempf Gastal, 48, empreendedora, Porto Alegre.

Foi transformador “Decidi fazer o Cabo da Roca porque durante a rotina corrida, não conseguimos reservar um tempo para refletir sobre a vida, família e trabalho. Atravessei o Atlântico e me desconectei de tudo. O Gabriel e as dinâmicas criadas ao longo da caminhada nos levam a fazer uma autocrítica e encontrar soluções para os nossos dilemas.

Caminhar quilômetros sozinho fez com eu pensasse na minha trajetória e fizesse um paralelo das dificuldades e alegrias da vida. Passamos literalmente por tempestades, vimos paisagens lindas e tivemos experiências reais que acabam nos reconectando com nossos propósitos, refletindo sobre o passado e projetando o futuro.

Além das reflexões solitárias, ouvir as vivências dos colegas de caminhada ao longo das dinâmicas nos ensina a enxergar os dilemas comuns com outros olhos, conhecendo muitas vezes formas mais tranquilas de enfrentar problemas e conhecendo soluções que não conseguimos enxergar quando estamos no olho do furacão de algum grande dilema pessoal”. Henrique Cusinato Hermann, 43, advogado, Porto Alegre.

Desbravar caminhos “Quando fui apresentado ao roteiro fui questionado: “há quanto tempo você não faz algo diferente na sua vida?” e realmente, a gente fica nessa vida de acordar, trabalhar e sair, em um ciclo repetitivo. Foi uma oportunidade de trazer novidade.

Com a minha cabeça de engenheiro, eu esperava receber um mapa detalhado dizendo o caminho a ser percorrido. Na verdade, eram apenas algumas referências. E na vida era assim mesmo, não se tem todas as indicações de por onde se pode seguir, mas a gente toma inspirações e pontos de referência para trilhar a nossa caminhada pessoal.

A gente volta diferente. Aliás, a gente sempre está diferente. Porém uma experiência dessas gera uma mudança muito mais radical, não só incremental. Verificamos nas próprias atitudes e ações que a gente toma após o seminário Cabo da Roca. Esta viagem eu indicaria principalmente para aqueles que ao receberem o convite responderiam “no momento eu não posso dispor de 4 dias do meu tempo para realizar esta viagem”. Mauro Bellini, 58, administrador de empresas, Porto Alegre.

Com vista para o Cabo da Roca, workshop com mais 50 km de caminhada busca esclarecimento e reflexões pessoais

ca de cem pessoas que passaram pela experiência. “O workshop trabalha o conceito do rumo ao desconhecido porque a vida só se expande no desconhecido. Não é na ausência do medo mas sim na coragem”, reflete.

Como funciona Quem participa inicia o contato com o grupo e com a temática ainda no Brasil. É feito um encontro em Porto Alegre onde já começam algumas das reflexões e explicações sobre a experiência.

Aos que não puderem comparecer, haverá a mesma oportunidade via vídeo.

Já em Portugal, os participantes ficam o primeiro dia em atividade em uma sala com vista para o oceano. “Trabalhamos o todo da caminhada pessoal: o caminho, o caminhante e o caminhar, a fim de trazer mais clareza à filosofia de jornada de cada um”,

afirma Carneiro.

Todo curso ocorre em um hotel em Cascais, em quartos individuais com banheira. “Sexta-feira começa a caminhada cuja primeira etapa soma 28 km.

Uma van leva os participantes até o monumento Padrão do Descobrimento, em Lisboa, que marca os navegadores e conquistas trazidas até a Europa. Cada um recebe uma pilha de cartas, que devem ser abertas em pontos específicos da caminhada de volta”, explana. Carneiro explica que a proposta ajuda os caminhantes a manterem-se conectados com o propósito. Cada um faz a sua caminhada, no seu ritmo.

Após atividades e descanso, inicia o terceiro dia com caminhada de 22 km. Com cartas e tarefas emocionantes, os participantes se conectam com as propostas. “Nesta atividade, 90% das pessoas chegam chorando

de emoção. Mesmo com algumas bolhas e desgaste físico, se sentem vitoriosas e mais ligadas

com o eu”, reflete. Terminada a caminhada de todos, é feita uma atividade coletiva no Cabo da

Roca. “Até o domingo, a rotina dos caminhantes é permeada de surpresas”, diz.

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Moda

Básica e estilosa As cores sóbrias do inverno pedem o colorido das mantas, golas e lenços.

Aprenda cinco maneiras de usá-los

M

anter-se aquecida e estilosa nos dias de frio pode ser mais fácil do que você imagina. O uso sábio de lenços, mantas e golas é capaz de transformar os looks e trazer destaque à sua composição. O inverno, tradicional pelo uso de cores mais sóbrias nas roupas, pode ganhar mais vida e personalidade com o colorido dessas peças-chave que, além de lindas, protegem o corpo das baixas temperaturas.

No editorial desta semana, a estudante de Design de Moda, Fernanda Maia (@corahets) escolheu os looks, deu as dicas e ainda posou para as fotos. Todas as peças desta produção, incluindo acessórios, são da Basic Store, de Lajeado.

Tradicional Para quem gosta de permanecer nas cores sóbrias do inverno, a dica para diferenciar o look fica no colar, acessório tipicamente de verão.

De acordo com Fernanda, usar golas mais curtinhas no geral sempre desvia o foco visual da produção para o pescoço. Uma maneira de equilibrar é sobrepor um colar comprido logo abaixo da gola. Fica lindo!

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De acessório a astro Os lenços maiores e mais pesados podem se transformar na peça principal da produção.

Deixá-los abertos por inteiro e se enrolar neles garante elegância e aquecimento. Essa ideia pode ser adaptada para aqueles dias que pegam todo mundo desprevenido, que começam quentes e terminam muito frios.

A parte bacana é que esse agasalho de emergência cabe na maioria das bolsas, sem ocupar muito espaço.

Um toque no básico Jogar um jeans básico com um blusão de cor neutra é acerto garantido. Para sair da zona de conforto, Fernanda indica o uso de um lenço sobreposto à peça. Ele pode ser preso com um nozinho ou até mesmo segurado por um anel.

Quem tem mais de receio de ousar nas cores, utilizar os lenços para quebrar a seriedade do preto é uma alternativa eficiente. O truque também traz mais luz ao rosto e suaviza a sensação de seriedade que as cores fechadas passam.

FOTOS VICTÓRIA LIEBERKNECHT

Sem erro

Gola apeluciada Às mais sensíveis aos tecidos que tocam o pescoço, as golas reversíveis de lã e pelúcia solucionam o problema.

Além de serem super quentinhas e deliciosas ao toque da pele, elas dão estilo ao look, trazendo um melhor balanço às produções de todas as cores. Em cores lisas, são ótimas para contrastar com os tons mais chamativos que porventura forem escolhidos para vestir, como é o caso deste Maxi Cardigan rosé.

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Sociedade, cultura e entretenimento

Festival de sabores GISELE FERABOLI

por:

Leila Franz leilafranz@jornalahora.inf.br

Encantado recebe até domingo, dia 16, a maior feira gastronômica do Vale do Taquari, a Suinofest.

Experiências únicas com mais de 90 opções em comidas e bebidas são proporcionadas aos visitantes, além de atrações artísticas e eventos técnicos.

Nas fotos, alguns dos que garantiram presença no primeiro final de semana da festa.

Tenor Vitor Delazeri com as soberanas Letícia Baroni, Daiane Bergamaschi e Thais Agostini MÁRCIA CONTE - ESTÚDIO PRIME

Angela e Rogério Sartori

MÁRCIA CONTE - ESTÚDIO PRIME

Marlou e Leandro Klima

Espírito comunitário e cultural FOTOS DEOLÍ GRÄFF

O Rotary Club de Santa Clara do Sul proporcionou uma noite agradável no dia 08 de maio, ao realizar a quarta edição do Jantar Baile Beneficente. Desta vez o cardápio foi um delicioso costelão preparado pela equipe do Buffet Norton Belmonte.

O evento no Salão Paroquial decorado com muitas flores pelos próprios integrantes do Rotary, teve como finalidade arrecadar recursos ao Consepro.

Dois novos sócios, o casal Jorge e Juliana Henz, ingressaram à entidade na noite. Além do sorteio de muitos prêmios, as alunas da professora Júlia Zanatta, do Departamento de Cultura local encantaram os presentes.

O presidente da entidade, Cristiano Monteiro, destacou o Banco Ortopédico, que disponibiliza cadeiras de rodas, camas hospitalares, muletas e outros equipamentos, entre as diversas ações sociais promovidas pelo Rotary Santa Clara.

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Helena e Inacio Hermann e Ademir e Nedir Dentte

Jorge e Juliana Henz

Casal presidente Cristiano e Samanta

A força da venda FOTOS DAIANE FACHINI

A mineira Nubiana Oliveira, com 30 anos de experiência em vendas, atraiu colegas de profissão e gestores à sua palestra sobre as relações e a venda em si.

Promovido pela CDL de Arroio do Meio em parceria com a Federação das Câmaras de Dirigentes Logistas do RS, o evento ocorreu na quinta-feira, dia 13, no auditório da Acisam. Registramos alguns presentes:

Délcio Bruxel com Nubiana

Joel Gossmann, Nubiana e Scheila Neher

Happy hour especial Na quarta-feira, dia 12, para comemorar o Dia dos Namorados, um público eclético marcou encontro na Noite do Boteco, no CTC. A programação especial do Happy Hour Cultural

trouxe ao palco, Niola Petter, que interpretou grandes sucessos dos anos 80, e o show principal ficou com a talentosa Tati Portella. Nas fotos registros de algumas presenças.

Jura e Vera Pretto, André Jaeger e Rejane Rockenbach

Luis e Gabriela Demori

Leandro Gravina Martins, Carla Horn, Janice e André Diehl

Fábio Elias e Júlia Locatelli

Aline Eick Lopes e Renan Lopes

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INFORME COMERCIAL

Maceió A MAGNÍFICA CAPITAL DE ALAGOAS

PRAIA DO GUNGA

A

Maragogi

capital Maceió recebe a maior parte dos turistas que chegam no estado e seus maiores atrativos estão divi-

Famosa pelo mar cristalino, as areias finas, co-

didos entre o litoral e o centro histó-

queiros, recifes e as galés, que são piscinas natu-

rico. A praia de Pajuçara é calma, tem boa in-

rais rasinhas em alto-mar e fazem parte da Área

fraestrutura e dela saem embarcações para as

de Proteção Ambiental Costa dos Corais. As galés

piscinas naturais. Já a de Ponta Verde é famosa

têm uma rica fauna marinha, incluindo peixinhos

pelas barracas Lopana e Kanoa. Na região cen-

de várias cores que podem ser observados em um

tral da cidade estão construções do século 19,

mergulho com snorkel.

como igrejas e museus.

Dona das praias urbanas mais bonitas do

PERÍODO: 26/10 A 02/11/2019

Nordeste, Maceió, a capital de Alagoas, oferece aos seus visitantes um visual digno de paraíso

Inclui:

ï 7UDQVIHU /DMHDGR DHURSRUWR /DMHDGR ï 3DVVDJHP D«UHD YRDQGR /$7$0 ï 7UDQVIHU DHURSRUWR KRWHO DHURSRUWR ï QRLWHV QR KRWHO &RVWDPDU FRP FDI« GD PDQK¥ ï &LW\ WRXU H YLVLWD DR OLWRUDO 6XO

tropical: aquele mar cristalino com vários tons de verde e azul, piscinas naturais e coqueirais.

De lá é possível fazer passeios para alguns dos lugares mais lindos do Brasil, como Maragogi e Barra de São Miguel, além de navegar pela foz do Velho Chico.

Praia do Gunga Localizada a 45 km de Maceió e tem águas esverdeadas que parecem um aquário natural, areias claras, coqueirais, falésias e a Lagoa do Roteiro. Lá é possível se aventurar de bugue ou fazer um passeio relaxante de jangada.

MARAGOGI

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Prático, duradouro e funcional Agora com 1,9 mil metros quadrados de área útil, o novo espaço da Justiça Federal deve melhorar a experiência dos usuários

C

Renata Monteiro Zen Arquiteta e Urbanista Interface Arquitetura e Engenharia contato@arqinterface.com.br

Sedinei Zen Engenheiro Civil

om espaços amplos e bem iluminados, o novo prédio da Justiça Federal de Lajeado foi pensado para facilitar o acesso e atender melhor ao seu público-alvo. Depois de mais de uma década dividindo espaço com outros órgãos públicos, agora recebeu sede própria. O projeto é de autoria da arquiteta Renata Monteiro Zen e do engenheiro civil Sedinei Zen, da Interface Arquitetura e Engenharia.

A obra, feita a partir de pré-requisitos constados em licitação, foi inaugurada na última quinta-feira, 13. Possui 1,9 mil metros quadrados de área total e leva em conta acessibilidade universal, garantia de privacidade aos funcionários e pessoas atendidas, segurança e bem-estar aos usuários.

Para abranger todos os requisitos, os profissionais partiram do conceito de planta livre, concentrando as circulações verticais, banheiros e vestiários em um núcleo no centro da

PATROCINADORES

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edificação. “Dessa forma, o restante da planta permanece livre para abrigar os espaços de trabalho e atendimento ao público”,

explica Renata. O prédio conta com auditório, salas de audiência, de perícia, secretarias e gabinetes de juízes.

Prático e mutável Para melhorar a qualidade do tempo de espera, a distribuição dos espaços aproveitou

a iluminação natural, que foi complementada com a dose certa de luz artificial. “Foram instalados um bicicletário e um jardim com inúmeras árvores frutíferas junto ao estacionamento, criando um microclima que torna a permanência no local mais agradável, além de contribuir para a permeabilidade do solo”, acrescenta.

A necessidade de que o espaço permaneça flexível para futuras adaptações, fez com que fosse projetado com planta livre. As salas foram organizadas com divisórias leves e, onde era necessário um bom isolamento acústico, as paredes de gesso acartonado com lã de rocha garantiram um ótimo desempenho.

Edificação Devido ao prazo curto para construção, a edificação foi estruturada em concreto pré-moldado, com fechamento em blocos vazados devido a agilidade de assentamento e redução de carga na estrutura. “As esquadrias são de alumínio com vidro laminado, para segurança e isolamento térmico e acústico”, afirma a arquiteta.

Na fachada frontal, a pele de vidro garante boa visibilidade e iluminação natural. “Escolhemos uma variedade pequena de materiais para facilitar a padronização e otimização da obra”, explica.

Nos pisos, o porcelanato cinza facilita a limpeza. Já no forro, o mineral em placas foi eleito devido ao seu desempenho acústico, leveza, resistência à umidade e facilidade para manutenções. “O sistema é todo desmontável, permitindo a manutenção da rede elétrica e sistema de água e esgoto que estão acima dele”, finaliza.

REALIZAÇÃO

FIM DE SEMANA, 15 E 16 E JUNHO DE 2019

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