Caderno Você - 23/10/2021

FIM DE SEMANA, 23 E 24 OUTUBRO 2021 edição nº 314

ARQUIVO PESSOAL

Superação na ponta dos pés Mais do que uma atividade de lazer, a dança também auxilia no tratamento de doenças e lesões, além de promover autoestima, socialização e autoconfiança Páginas 6 e 7

Conteúdo cultural

Bastidores

N

Na ponta do pé, no ritmo da vida

ato de dançar, assim como ão sou uma boa nessas nossas escolhas de dançarina, mas sempre gostei de vida. Podemos escolher entre dançar e, nas auo jazz, o ballet clássico, o hip las de segunda-feira, mais imhop, as danças nordestinas ou proviso do que sigo os passos mesmo gauchescas. Dançar de forma solo ou em grupos. do professor. Meus pés, que não são tão ágeis quanto os Podemos fazer piruetas, pliés dele, e com bem menos práou dançar nas pontas dos pés. tica, movimentam-se no seu E como diz um poema de próprio tempo e no Ana Coelho, há “dias de reviravolta, ou meu próprio ritmo.

Se erro, ele me ensuaves melodias, sina, e eu sigo danem valsas e tançando. gos, rock n’roll ou E, se errar, Eu me esforço Bettowen na nona não tem para dançar no sinfonia”. Há dança problema, compasso, mas se para todo tipo de atraso um passo gente, para os gosseguimos tos mais variados. E, ou adianto outro, dançando” respiro fundo e mesmo assim, nem volto ao início para sempre essa dança começar a coreografia outra é divertida. Às vezes machuca vez. Se olho para o lado, as os pés, as mãos ou exige muito outras meninas, que são aluda nossa saúde mental. Mas no nas como eu, dançam cada dia seguinte, escolhemos um uma para um lado. Por vezes ritmo mais leve, uma música pode parecer confuso, mas mais calma e, assim, temos fornão estamos lá pela perfeiça para dançar outra vez. ção, e sim pela liberdade que Eu nunca fui uma grande a dança nos traz. dançarina, mas encontro E, nesses momentos, percebo na dança uma metáfora para a vida. Parece clichê dizer que a vida é uma dança, mas se pararmos para pensar, ela, de fato, o é. Uma dança em que músicas se cruzam e passos se afastam, em que cada um cria seu próprio compasso.

E, da mesma forma que as aulas de segunda, quando dançamos juntos, parece na danmesmo uma grande confuça a possibilidade de aprender. são. Cada um tem seu tempo, Outros encontram represenseja lá para o que for. Tempo tatividade, perpetuam uma para estudar, entregar um tracultura e lutam por um espaço balho, construir uma família. social no meio da dança.

Há uma certa liberdade no Assim, o fazem também na vida. Mesmo que alguns dias sejam mais pesados do que outros. Mas, no fim das contas, a gente pode sempre ouvir uma melodia bonita e dançar no nosso próprio ritmo a cada novo nascer do Sol. E, se errar, não tem problema, seguimos dançando.

Boa leitura!

Bibiana Faleiro 2 | Você. | FIM DE SEMANA, 23 E 24 OUTUBRO 2021

Casa de Cultura inaugura exposição de artistas mirins FOTOS DIVULGAÇÃO

Obras foram produzidas por grupo de crianças de 4 a 9 anos da escola de arte Ateliê Prateado e estarão à mostra a partir do dia 25 em Lajeado Renata Lohmann renatalohmann@grupoahora.net.br

U

m evento do Ateliê Prateado, uma escola de arte para crianças, resultou na exposição intitulada Arte por Toda Parte, que será inaugurada na noite de 25 de outubro na Casa de Cultura de Lajeado. As peças foram desenvolvidas por crianças de 4 a 9 anos em evento na noite de 13 de agosto.

Educador e proprietário do Ateliê Prateado, Enio Bergamaschi explica que foram criados quatro ambientes inspiradores para o desenvolvimento das obras. O primeiro espaço continha projeções de obras da Tarsila do Amaral para intervenções das crianças. A proposta era retirar os contornos de três obras da artista plástica brasileira em sua fase antropofágica, que foi uma espécie de manifestação cultural e artística durante a primeira fase do Modernismo no Brasil. As escolhidas foram Abapuru, O Touro e A Lua, todas de 1928.

Já o espaço “arte e movimento” permitiu a criação de obras a partir do movimento do corpo com a músi-

ca como inspiração. O terceiro espaço era uma instalação com tecidos para a criação artística a partir de borrifadores de tinta. Por fim, foi disponibilizado um grande cavalete para pintura de duas grandes telas coletivas. O espaço propôs às crianças o desafio de criar dando continuidade aos processos uns dos outros.

Poucas obras ficaram totalmente prontas na noite de 13 de agosto, e foram finalizadas nas semanas seguintes.

Além disso, duas peças tiveram intervenção dos artistas visuais Alessandro Cenci e Jacqueline Comarú.

“A exposição é inspirada na metodologia da documentação pedagógica, que tem como objetivo mostrar esse

pequeno fragmento do que é a cultura da infância”, explica Bergamaschi. Além das obras, a exposição apresenta textos e fotos para que o público compreenda a proposta das instalações, e também um vídeo das crianças em ação, mostrando como as peças foram desenvolvidas.

Saiba mais

Exposição: Ateliê Prateado: fragmentos da cultura da infância Artistas: crianças do Ateliê Prateado Abertura: 25 de outubro, às 19h Local: Casa de Cultura de Lajeado

Apresentado por

CRON CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA

IB E S Instituto Brasileiro para Excelência em Saúd e

PACIENTES EM TRATAMENTO NO CRON TÊM À DISPOSIÇÃO EQUIPAMENTO QUE PRESERVA OS FIOS E A AUTOESTIMA, AUXILIANDO NO BEM-ESTAR E NA QUALIDADE DE VIDA

“A

touca dá uma sensação de resfriamento no início, pois vai a -8ºC, e depois o corpo acostuma. Pesa um pouquinho, mas não dá dor de cabeça. Nada. Se precisar ir ao banheiro durante a quimioterapia, é tranquilo. Ela é colocada 30 minutos antes do início da medicação, enquanto isso é preparada a veia ou catéter para o procedimento, e após o término é preciso ficar mais 1h30min com o equipamento ligado. Esse tempo é o que parece que demora mais, pois a gente quer que acabe logo. O momento mais emocionante é ver que o teu cabelo ainda está ali.”

O relato, que mistura alívio, motivação e esperança, é de uma paciente do Centro de Oncologia (CRON), que prefere não ser identificada. Ela fez sua primeira sessão de quimioterapia usando a touca de resfriamento capilar que, além de preservar os fios, garante aos pacientes mais autoestima, coragem e força para enfrentar o tratamento contra o câncer.

TER UMA VIDA NORMAL “Estou fazendo as quimioterapias com a touca para tentar ter uma vida normal. Quem tiver condições, eu recomendo que faça o uso dela. Esta é a segunda vez que tenho câncer de mama, descobri em janeiro. Da outra vez, há seis anos, perdi todo o cabelo. Foi a parte mais difícil.” A paciente fez a retirada da mama esquerda e depois do tratamento colocará a prótese. “Sempre é preciso dar graças a Deus pela saúde, por ter tratamento e cura, mas tem dias que a autoestima vai lá em baixo.

A touca é tudo de melhor que inventaram”, enfatiza.

ajuda

TOUCA DE RESFRIAMENTO CAPILAR A ENFRENTAR CÂNCER

PROVOCA EFEITOS COLATERAIS?

A maioria das pacientes, enfatiza Camila, tolera bem o uso da touca.

“Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados costumam ser dor e sensação de peso na cabeça, sensação de frio e dor no pescoço.

Em geral, são sintomas leves, facilmente manejados e a maioria das pacientes se adapta.”

MELHORES RESULTADOS NO TRATAMENTO

Touca de resfriamento capilar preserva autoestima e ajuda a manter qualidade de vida

DE ÚLTIMA GERAÇÃO

A touca de resfriamento capilar disponível para pacientes do CRON desde julho deste ano é um equipamento nacional e de última geração. De acordo com a médica oncologista Camila Dagostin Jeremias, ela é acoplada ao equipamento que gera o ar frio e pode ser utilizada em todas as sessões de quimioterapia. “O sistema mantém o resfriamento do couro cabeludo durante o pico de atuação do quimioterápico. O objetivo é prevenir a queda de cabelo ao restringir o volume de sangue para as células pilosas, promovendo uma vasoconstrição (diminuição do fluxo sanguíneo) capilar e reduzindo a exposição aos danos da quimioterapia”, explica.

BENEFÍCIOS A queda de cabelo induzida pela quimioterapia, reforça a oncologista do CRON, é um dos efeitos adversos mais temidos e indesejados relacionados aos regimes de quimioterapia, impactando na autoestima e imagem corporal das mulheres. “Isso acaba interferindo, até mesmo, na aderência aos tratamentos. Uma

das estratégias disponíveis para minimizar e, até mesmo, evitar este efeito adverso dos regimes de quimioterapia é a touca de resfriamento capilar.”

A touca de resfriamento capilar foi adquirida recentemente pelo CRON, mas já são percebidos os benefícios do seu uso em muitos tratamentos. “São resultados animadores relatados pelas nossas pacientes, especialmente preservando a autoestima, a autoimagem, auxiliando no bem-estar e na qualidade de vida das mulheres durante os seus tratamentos.”

São resultados animadores relatados pelas nossas pacientes, especialmente preservando a autoestima, a autoimagem, auxiliando no bemestar e na qualidade de vida das mulheres durante os seus tratamentos.”

Camila Dagostin Jeremias, oncologista do CRON

TODOS OS PACIENTES PODEM UTILIZAR?

Camila explica que existem várias comprovações da segurança do uso da touca de resfriamento capilar, sem interferir nos resultados dos tratamentos oncológicos. No entanto, como ela causa o resfriamento do couro cabeludo e inibe a absorção das medicações nessa região, em geral o seu uso não é recomendado para pacientes portadores de doenças hematológicas, com metástases em sistema nervoso central ou que estejam realizando radioterapia no crânio, além de quem tenha maior sensibilidade ao frio.

“Por isso, é sempre importante uma discussão prévia com o seu médico para definir se a touca está indicada para o seu caso”, orienta. A oncologista acrescenta que o sucesso do uso da touca para evitar a queda do cabelo depende de alguns fatores, entre eles: quantidade e textura do cabelo; a dose e o esquema de quimioterapia; e os cuidados após a utilização do equipamento, incluindo uso de secadores, temperatura da água para limpeza do couro cabeludo, entre outros.

“O ajuste adequado da touca também é outro fator chave para um resultado de sucesso.”

A queda do cabelo pode ter um impacto diferente para cada mulher, segundo a psicóloga do CRON, Francielli Macagnan. “Mas, sem dúvida, para todas representa um momento delicado, gerando uma sensação de intenso estranhamento que desperta diferentes emoções e reações. Observo como sentimentos mais comuns, a angústia e a vulnerabilidade que se apresentam diante desta situação.”

Ela reforça que o cabelo, especialmente para as mulheres, representa mais do que uma parte de corpo, sendo um “símbolo” da feminilidade (não para todas, mas para muitas). “Assim, se veem vulneráveis sem o cabelo que, até então, para a maioria, sempre acompanhou e foi referência de autoestima. A mudança, seja ela qual for, assusta num primeiro momento, pelo menos até conseguirmos perceber os recursos a nossa volta e utilizarmos a nosso favor. A touca de resfriamento acaba sendo mais um recurso às pacientes, que pode minimizar a sensação de estranhamento e contribuir para sua qualidade de vida, durante o tratamento”, emenda Francielli.

Produzido por

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CONTEÚDO PATROCINADO

Vem aí o Luau de Abertura da Temporada de Piscinas CTC 2021/2022 Temporada inicia-se neste mês e vai até o dia 31 de março

E

m breve, os sócios do Clube Tiro e Caça (CTC) poderão reencontrar os amigos e aproveitar os dias de calor no complexo de piscinas. Para marcar o início da temporada, a banda Franchicos e o pagode do Tego Arce e Banda vão animar o Luau de abertura oficial das piscinas. O evento será realizado na próxima sexta-feira (29/10), a partir das 19h. Em caso de chuva, acon tecerá no Salão Panorâmico.

Os ingressos antecipados custam R$ 20 e sócios terão o valor revertido em consumação. Os convites são limitados e devem ser adquiridos na Secretaria do Clube.

O CTC, por meio do presidente Ney Arruda Filho, convoca os associados para a Assembleia Geral Ordinária, que será realizada na segunda-feira (25/10), no Salão Panorâmico. A convocação em primeira chamada ocorre às 19h e, às 19h30min, em segunda e última convocação para discutir e decidir a ordem do dia.

A pauta inclui a leitura e aprovação da Ata anterior; eleição e posse a 2⁄3 do Conselho Deliberativo do CTC, para o biênio 2022/2023; eleição da diretoria do Clube para o biênio tir de 4 anos de idade com pletos.

A permissão poderá ser adquirida na Secretaria ou solicitada por e-mail, com pagamento feito por boleto bancário com vencimento máximo de cinco dias ou autorização de débito automático em conta. Na guarita das piscinas, será disponibilizado um formulário de autorização para compra da permissão de acesso.

Abertura da temporada A temporada 2021/2022 inicia-se no próximo dia 30 e vai até 31 de março. Sócios devem ficar atentos às regras e o acesso às piscinas será feito com algumas restrições para evitar aglomerações e atender aos protocolos de prevenção à Covid-19. Além disso, também serão adotadas medidas especiais de higienização para garantir que o público possa utilizar o complexo de lazer com tranquilidade.

A apresentação do Passaporte Vacinal será obrigatória, conforme decreto estadual, e os sócios que ainda não solicitaram a inclusão no sistema, podem enviar o comprovante por Whatsapp (51) 98153-1222 ou apresentar na Secretaria para inclusão no cadastro de sócio.

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Assembleia Geral Ordinária é na próxima segunda-feira

Acesso às piscinas A apresentação da carteira social é obrigatória para in gresso na área das piscinas. O valor da permissão de Acesso ao Complexo de Piscinas é de R$ 30 por mês ou de R$ 60 para a temporada, sendo obrigatório para sócios a par-

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Horário de funcionamento Outubro e novembro: segunda das 14h às 20h e demais dias das 9h às 20h Dezembro a Fevereiro: segunda das 14h às 21h e demais dias das 9h às 21h Março: segunda das 14h às 20h e demais dias das 9h às 20h

2022/2023; e assuntos gerais.

O processo eletivo inicia- se às 16h com término até a abertura da Assembleia em segunda chamada, conforme os Arts. 41, 42 e 43 do Estatuto Social. A comissão eleitoral disponibilizará as urnas e cédulas no Salão Panorâmico.

A participação dos sócios na Assembleia e no processo eletivo é essencial para o debate e tomada de decisões relacionadas ao CTC. A realização da Assembleia seguirá todos os protocolos de prevenção à Covid-19 e o uso de máscara é obrigatório.

9ª Copa CTC de Tênis tem recorde de inscrições Até domingo (24/10), o CTC e a Soges recebem tenistas de diversas cidades para os jogos da 9ª Copa CTC de Tênis. Neste ano, o torneio registrou recorde de inscrições, com 270 participantes e, para facilitar o traslado, haverá uma van disponível para o transporte dos atletas entre o CTC e a Soges.

No sábado, a programação

será das 8h30min às 22h30min e, no domingo, das 8h30min às 18h. A 9ª Copa CTC de Tênis é uma realização do CTC, com supervisão da FGT e patrocínio de Toyota Motolândia, CBM Materiais Elétricos e Sicredi. Serão distribuídos mais de R$ 22 mil entre os mais bem colocados de cinco categorias.

ENTRE A GENTE

Torneio registra recorde de inscrições, com 270 atletas competindo.

Lente Social Olá!

Eu, Leila, e as colegas Lisi Costa e Bibiana Faleiro temos o prazer de retomar o espaço social.

Três vezes por semana, a página trará informações e cliques dos nossos eventos sociais e culturais que movimentam a região. É um momento de retomada. Aos poucos, o cotidiano nos perLeila Franz

Bibiana Faleiro

mite a volta da vida social com mais liberdade.

Claro, sempre com os devidos cuidados.

Estaremos atentas à agenda cultural e social do Vale. Vamos prestigiar, conversar, clicar e aqui trazer o que há de mais atrativo na sociedade local. Nos vemos por aí!

Lisi Costa

Cristiani Calvano, Cristiane, Claudia Rossi, Aline Balestro e Neiva Schneider Idalaura Fracaro, Adriana Pretto Enger, Marisa Giovanella Kraemer e Vera Piacini

Para celebrar, duplamente A empresária Cristiane Giaretta reuniu um seleto grupo de mulheres para celebrar mais um ano de atividades da sua clínica, a Elo Capilar. O trabalho foi brindado no Vivacenter Open Mall, em ambiente aconchegante, especialmente preparado,

com almoço ao ar livre, sob o toque do promoter Renan Vogel.

Além de um reencontro entre amigos e clientes, o momento serviu para lançar a linha própria de produtos da clínica.

Aqui registramos alguns momentos...

Renan, Andrea Feine, Ana Paula Fauri Benoit, Orilde Heineck e Jiovana Friedrich

Entre aromas e essências Micheline Rempel e Alexandre Rodrigues recepcionaram amigos, clientes e familiares para apresentar uma nova conquista: a amostra singular de aromas e essências assinada pela marca LaMémoire, agora pronta para o mercado de franquias.

O novo conceito de perfumaria na cidade está instalado na Rua Lothar Felipe Christ, no bairro Hidrálica, em Lajeado, onde abre suas portas das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h.

Nas fotos, Micheline com Alexandre, e a empresária Aline Dresch.

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COMPORTAMENTO

Na dança, os passos para a superação Mais do que uma atividade de lazer, a prática também auxilia no tratamento de doenças e lesões, além de promover autoestima, socialização e autoconfiança

C

om as sapatilhas nos pés, e vestindo o uniforme de dança, Nicolly Bianca Wasem, de 7 anos, ensaia passos de jazz mesmo em casa. Mais do que uma atividade de lazer, as coreografias também servem como complemento à fisioterapia, já que a menina tem dificuldade de movimentar a perna e o braço direitos, depois de uma lesão cerebral.

A mãe Simone Eidelwein Wasem conta que a filha nasceu em abril de 2014, com nove meses de gestação, mas por apresentar dificuldade respiratória, o pediatra acreditava ser um parto prematuIsso faz com que ro. No segundo dia de vida, a menina ela se sinta bem, teve uma convulmotivada e faz com são e foi internada que ela exija cada na UTI do Hospital Santa Cruz, em vez mais dela.

Santa Cruz do Sul. Depois de exaA dança mes, foi identificaé um incentivo. do o vírus citomegalovírus. Com as Simone Mãe da Nicolly convulsões sofridas ainda na barriga da mãe e após o parto, Nicolly apresentou uma lesão cerebral grave. O quadro informava que a menina poderia não acordar, andar, comer ou correr.

“Foi desesperador para nós, porque era nossa segunda filha e estava sendo esperada com muito amor. Tinha sido uma gravidez tranquila”, conta a mãe.

Mas a família não desistiu.

A estimulação precoce iniciou ainda dentro da UTI. Depois de 65 dias de internação, a menina foi para casa e continuou com

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as fisioterapias e estimulações.

Com o tempo, ela aprendeu a engatinhar, a sentar e caminhar, com acompanhamento diário que recebe ainda hoje. Para movimentar o braço e a perna direita, no entanto, ela passou a ter dificuldades.

Com 3 anos, na busca por uma atividade diferente, Nicolly começou a dançar. “Ela adora, gosta de se movimentar, de fazer as coreografias, de ensaiar em casa e ama as apresentações”, conta a mãe.

No ritmo do jazz, a atividade trouxe autonomia e autoestima para a menina, além de ajudar nos alongamentos, na coordenação motora e controle dos movimentos suaves. “Isso faz com que ela se sinta bem, motivada e faz com que ela exija cada vez mais dela. A dança é um incentivo, além de elevar sua autoestima, e sempre que toca uma música que ela conhece, quer dançar”.

A mãe conta que ver a filha ensaiando os passos é uma forma de mostrar que o esforço diário vale a pena. Nicolly também pratica natação e é atleta de bocha paralímpica da Apae Teutônia.

Contra o isolamento Valentina da Silva Lenz, 8, também encontrou na dança uma atividade para deixar os medos e as inseguranças de lado. Ela começou a dançar em

2019 e, desde pequena, dizia que queria ser bailarina. “Ela é muito tímida e lá ela é outra criança. Fica alegre, coloca um sorriso no rosto, e esquece que tem alguém vendo ela dançar”, conta a mãe Laína da Silva.

Durante a pandemia, Valentina passou por um momento difícil. Com medo de que as pessoas próximas podiam morrer, se isolava e não abraçava ninguém. Também não queria sair de casa, ir à escola ou fazer as atividades que sempre gostou. No período, a única coisa que não desistiu foi a dança.

“Parecia que lá ela se sentia pro-

tegida. Tínhamos esse sentimento vendo ela dançando e participando das aulas”, recorda a mãe.

Com o tempo, a prática trouxe segurança e Valentina voltou a estar perto das pessoas. Alguns dias ainda ficava triste, mas era só colocar o uniforme e as sapatilhas para se sentir melhor.

De acordo com a mãe, durante as aulas, a menina esquecia dos medos e angústias da pandemia, e só queria dançar.

“Nesse momento, ver ela dançando, alegre e sorrindo é mais emocionante ainda. Saber que naquele momento ela esquece o medo que tinha do vírus”, destaca. Valentina, assim como Nicolly, são alunas de Raquel Feyh, na escola de daça Movimentu’s, em Teutônia.

Para além do físico A professora ressalta que a atividade, além de trazer saúde física, também traz benefícios para a saúde mental, autoestima e autoconfiança.

A prática também promove o

Raquel Feyh

bem estar, felicidade, melhora o humor e cuidados com o corpo, além de se mostrar uma forma de colocar os sentimentos para fora.

Incentivada pelos pais quando ainda era criança, Raquel iniciou cedo sua relação com a atividade.

E, mesmo que a família não pudesse pagar por uma companhia de dança na época, sempre gostaram de arte e cultura.

Na casa deles, tinha música boa e o pai, já falecido, foi o primeiro professor de dança da filha. Quando mais velha, ingressou no grupo de Dança do Colégio Municipal Pelotense, na cidade natal, de forma gratuita.

Ela também gostava de acompanhar uma amiga de infância que dançava em um famoso ballet da região. “Eu a olhava dançar pela

janela da sala, do lado de fora, porque não era permitido a entrada de quem não fosse bailarina. Mas isso foi um grande incentivo para eu me tornar uma”, conta Raquel.

Aos 16 anos, quando estudava no magistério, começou a dar aulas de dança e formou o primeiro grupo em uma escola da Rede Sinodal. Naquele mesmo ano, organizou o primeiro espetáculo. Mais tarde, abriu a escola em Teutônia, onde atende alunos de todas as idades com diferentes modalidades da dança.

“Com um rádio de fita cassete nas costas, iniciei minha peregrinação, fui nas escolas e pedi para divulgar meu trabalho. Dia 07 de março de 1998 iniciei meus ensaios, em uma sala de aula emprestada pela escola Cenecista em Canabarro”, conta Raquel. Hoje, o grupo é composto por 126 bailarinas.

Seja para crianças, adultos ou idosos, a atividade é recomendada também como incentivo ao convívio social, auxilia na memória e coordenação motora. Além de combater algumas doenças como o stress, ansiedade e depressão.

Benefícios da dança • A música desperta emoções e os movimentos da dança ajudam a expressá-las de forma natural e sem inibição.

Ajuda a canalizar emoções negativas como a raiva e a angústia; • Ajuda a relaxar e, com a concentração na coordenação e movimentos, deixa de lado as preocupações do dia a dia. Barra cargas negativas e traz vitalidade, alegria e motivação; • Aumenta a autoestima e autoconfiança, e ajuda a vencer medos como o da exposição, o aprendizado de novos passos e coreografias também auxilia no processo;

• Na dança, a espontaneidade e a criatividade não têm limites; • Regula a produção de neurotransmissores ligados ao quadro de depressão, com efeitos terapêuticos contra a doença, além do estresse e ansiedade; • Estímulo para o cérebro e para a memória; • Tonifica os músculos e favorece a perda de calorias.

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Festival do Chucrute volta ao Porto de Estrela FOTOS DIVULGAÇÃO

Evento fará parte da Estrela Multifeira e garante um espaço com gastronomia e danças típicas alemãs

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uca, salame, pães e chimias são alguns dos alimentos que fazem parte do tradicional café colonial no Festival do Chucrute. Como nas outras edições, a Estrela Multifeira traz o evento para o Porto do município nos dias 29, 30 e 31 de outubro, e 05, 06 e 07 de novembro.

As danças típicas e a gastronomia alemã estão garantidas na feira e o Mini Festival do Chucrute vai recriar o ambiente e as atrações do evento tradicional do município, organizado em maio no Centro Comunitário Cristo Rei. O espaço contará com 300m² de área coberta e um beer garden, onde, além das apresentações dos grupos folclóricos, também será servido o café colonial.

De acordo com o instrutor de dança e um dos coordenadores do espaço, Andreas Hamester, as exibições artísticas envolverão cerca de 300 dançarinos em 24 apresentações. A gastronomia estará a cargo da comenda do festival, que servirá um buffet por kg como o do evento tradicional, com especialidades quentes e frias, como tortas, pães, bolos, linguiças, salsichas, nata e chimia. Os grupos também farão apresentações no palco do Espaço Cultural da feira.

“No estande nós teremos uma decoração típica do festival, inclusive com guirlandas feitas de cipreste natural, feitas à mão”, conta Hamester. O acesso ao festival é o mesmo do parque, sem cobrança adicional de ingresso.

Gastronomia em evidência Na praça de alimentação da Multifeira, terão 14 opções de restaurantes, padarias e lanchonetes. Além da comercialização de produtos locais e regionais, conforme explica o responsável pela gastronomia da feira, Pablo Palma.

“A gastronomia é parte indissociável de um evento como a Estrela Multifeira. O público vai procurando este tipo de serviço, e desde o início nos preocupamos em contemplar os diversos subsetores dentro da área”, destaca.

Palma garante que os visitantes poderão encontrar diversidade de pratos e alimentos, bom atendimento e seguimento das normas sanitárias.

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Receita do Chucrute Ingredientes e Modo de Preparo: materiais necessários: Esterilize previamente o vasilhame de vidro e a • 2 cabeças de repolho; • Sal; • Especiarias (louro e cominho); • Vasilhame grande de vidro com tampa que possua boa vedação (pode-se utilizar um pote plástico alto também); • Socador.

tampa em água fervente durante 10 minutos. Corte o repolho em tiras estreitas e reserve. Cubra o fundo do vasilhame com uma fina camada de sal e cubra com uma camada de repolho picado. Sobre ela, espalhe outra fina camada de sal junto com o louro e o cominho moídos.

Soque bem o repolho para tirar o ar. Continue o processo colocando novas camadas de repolho e sal e sempre soque bem o repolho para tirar o ar. O líquido que soltar deve ficar dentro do vasilhame cobrindo o repolho.

Após completar o processo, tampe bem o vasilhame e deixe-o descansando em temperatura ambiente e abrigado da luz durante 45 dias. Para servir o chucrute, refogue-o com manteiga durante 5 minutos.

Sugestão de acompanhamento: Salsicha Bock. *Receita de Harri Gärtner, que durante vários anos foi o responsável pela preparação do Chucrute servido no Festival.

MOCCA PHOTO/DIVULGAÇÃO

Apresentado por

Lajeado ganha clínica de promoção em saúde mental e qualidade de vida Clínica Psicoterapêutica Mente Aberta inaugurou, no Bairro Moinhos, com a proposta de ser uma rede de atendimento para cuidar das pessoas

A

palavra psicoterapia tem origem grega. Psyche significa mente e therapeuein curar. Trata-se de uma terapia cuja finalidade é tratar questões relacionadas à mente e problemas psicológicos, como depressão, ansiedade, dificuldades no relacionamento, problemas com filhos, no trabalho, entre outros. Desde quinta-feira, 21, Lajeado conta com um espaço que tem como principal foco a saúde mental, em um ambiente devidamente preparado e profissionais qualificados.

A inauguração da Clínica Psicoterapêutica Mente Aberta, situada no Bairro Moinhos, reuniu familiares, amigos e imprensa, e quem visitou o espaço no primeiro dia ganhou uma massagem terapêutica.

A clínica abre às portas com a proposta de ser um espaço de promoção da saúde e qualidade de vida. De acordo com a especialista em Saúde Mental, Lizi Moreira, 41 anos, o projeto de trabalho é único.

“Foi escrito a mão e pensado para realmente cuidar das pessoas. Aqui todos serão recebidos de braços abertos e poderão trabalhar suas necessidades com profissionais e as várias possibilidades que vamos oferecer, em terapias e oficinas”, explica Lizi, que tem 20 anos de experiência na área da saúde, sendo nove em saúde mental.

a cerca de 60 km de Santa Maria, no interior do RS, Lizi conta que decidiu se mudar e abrir a clínica em Lajeado por ter se encantado com o Vale do Taquari. “Fiz uma pesquisa por cerca de seis meses e a região é realmente apaixonante. Visitei alguns municípios e as pessoas, a natureza, me surpreenderam. Me encontrei aqui. E Lajeado, por ser um polo, acabou sendo nossa escolha”, enfatiza. “Tenho certeza que a proposta da clínica será uma novidade em termos de tratamento, envolvimento e acolhimento”, emenda.

Lizi Moreira é especialista em Saúde Mental

Simone Fuhr

Chaiane Aires

O Vale encantou

Natural de Toropi, uma pequena cidade localizada

Jewe Mariani

Vitória

Clínica Psicoterapêutica Mente Aberta iniciou atendimentos nesta semana

Cada um será único Com uma metodologia inspirada na desenvolvida em Amsterdã, na Holanda, que é referência em saúde mental para o mundo, na Clínica de Psicoterapêutica Mente Aberta cada paciente terá seu plano terapêutico, com a possibilidade de usufruir das diferentes opções de tratamentos e terapias alternativas. “Cada um será único e vai ser tratado conforme suas necessidades. Na maioria das vezes, os casos de saúde mental chegam às clínicas quando a família já não consegue mais lidar com a depressão, a ansiedade ou a síndrome do pânico, por exemplo. Nossa proposta é ser esse reduto, para pacientes e familiares, em busca de mais saúde e bem-estar”, reforça Lizi. “Nossas expectativas são as melhores”, projeta.

Convênios

A clínica vai atender todos os convênios que, atualmente, são aceitos no Hospital Bruno Born (HBB). Também será encaminhado o credenciamento via Sistema Único de Saúde (SUS) para as terapias alternativas.

conheça a clínica Profissionais da Clínica Mente Aberta: • Psicoterapeuta: Lizi Moreira – Especialista em Saúde Mental • Psiquiatra: Cauê Atab • Terapeuta Holístico: Jewe Mariani • Terapias Alternativas: Chaiane Aires • Serviço Social: Simone Fuhr • Rede e psicólogos apoiadores • Atendimento e acolhimento: Vitória

Espaço terapêutico: inauguração ocorre neste sábado, dia 23, às 17h • Terapias Holísticas • Energização com pedras e cristais • Musicoterapia • Aromaterapia • Florais • Reiki • Yoga • Arteterapia • Atelier terapêutico com oficinas de costura, bordados, crochê, mandalas, entre outros.

Horários de atendimentos Segunda a sexta-feira: 8h às 21h Sábado: 9h às 17h

R. 15 de Novembro, 595, B. Moinhos, Lajeado/RS 55 99174-6898 / 51 98988-2525 contato@cpmenteaberta.com.br @cpmenteaberta

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Moderno e acolhedor

antes

depois

Fotos Artur Pretto

Maria Eduarda Cortez Intus Design de ambientes e arquitetura E-mail: contatointus@gmail.com Instagram: @intusdesign

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A partir disso, foi feito um estudo de estilo dos clientes para que as proprietárias pudessem atingir o público-alvo. E, claro, a estrutura também passou por modificações. “Abrimos a porta maior, fizemos uma vitrine interna para facilitar o manuseio dos manequins no dia a dia, pintamos o forro que era amadeirado escuro e deixava a loja escondida e colocamos um laminado para deixar o espaço mais aconchegante”, destaca a arquiteta.

A nova instalação elétrica trouxe luminosidade para o

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projeto. As cores e texturas mudaram para influenciar no comportamento das consumidoras, fazendo com que elas permaneçam o máximo possível na loja e tenham uma experiência de compra positiva.

A reforma do ambiente iniciou na pandemia, e apesar das dificuldades, Maria Eduarda percebeu a importância das mudanças. “Percebemos o resultado da melhora da loja física também nas vendas on-line. A obra fortaleceu as vendas, mesmo em um momento difícil”, ressalta a arquiteta.

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ores neutras e mobiliário “clean” fazem parte do conceito criado pela arquiteta e urbanista Maria Eduarda Cortez para a reforma de uma loja de roupas em Lajeado.

A ideia foi colocar o produto vendido em evidência, e chamar a atenção dos clientes.

Antes disso, a fachada possuía muitos elementos que se confundiam com a cor do letreiro, e não valorizava o estabelecimento comercial. O interior também possuía muitos mobiliários e as peças vendidas não conseguiam ser organizadas de forma adequada.

A pouca iluminação também deixava o espaço escuro.

“Precisávamos chamar atenção. A vitrine era na rua e não tínhamos abertura na porta, isso bloqueava a passagem e entrada para a loja”, destaca Maria Eduarda.

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