Você - 18 e 19/06/2022

FIM DE SEMANA, 18 E 19 JUNHO 2022 edição nº 347

Respeito, liberdade

e segurança Dandara e Diego são pessoas transgêneras. Apesar das diferenças em suas trajetórias, existem pontos em comum, como a busca por representatividade e tratamentos que garantam uma vida saudável

Páginas 6 e 7

Bastidores

Idade certa para quem?

E

xiste idade certa? Se acreditamos que sim, colocamos as pessoas em categorias.

Algumas estão adiantadas, outras atrasadas e, outras, na idade certa. Se acreditamos que uma idade é a única possível para determinada coisa, então significa que se estamos alguns meses adiantados ou atrasados, nossa vida já saiu dos eixos.

Mas será que existe idade certa? Certa para quem?

Temos a mania de justificar tudo o que acontece na nossa vida pelo tempo. Ou é cedo demais, ou tarde demais.

Mas, curiosamente, quase nunca é a hora certa. Talvez nem mesmo a gente saiba quando essa tal de hora certa deve chegar. E, assim, parece que ela nunca chega mesmo.

Talvez ela também venha com o tempo. Muitas vezes, depois de adultos é que percebemos que tudo na nossa vida aconteceu na hora que tinha que acontecer. Sem receita, para cada um, a idade certa é diferente.

Tudo bem não chegar no auge da nossa vida aos 24.

Mas, aos 24, aceitar onde estamos com essa idade, e gostar disso, é essencial.

Dica de leitura

A hora certa é o presente. Mesmo que ele seja bagunçado ou imperfeito” Aos 27, ainda dá tempo de mudar. De cabelo, casa ou personalidade. Nossos sonhos não têm data de validade.

E se, aos 30, já estamos exatamente como gostaríamos de estar, ainda assim não significa que com 31 a nossa vida não possa mudar de cabeça para baixo, para que a gente chegue mais perto de uma nova versão de nós mesmos que, até então, nem sabíamos precisar.

A verdade é que nem mesmo a gente sabe como gostaríamos de ser com 40 anos quando temos 20. Ou 60, quando temos 30. Porque tanta coisa pode acontecer pelo caminho. E nossos planos podem mudar dezenas de vezes até lá.

Mas, para que isso não seja um problema, é preciso aceitar o nosso próprio tempo, e aceitar estar atrás ou à frente do tempo do outro. Afinal, não existe hora errada. A hora certa é o presente. Mesmo que ele seja bagunçado ou imperfeito. Esta é só uma parte do caminho. Na hora certa - pra gente -, a vida nos mostra que tudo foi como tinha que ser.

Boa leitura!

Bibiana Faleiro Expediente:

Produção: Bibiana Faleiro e Júlia Amaral

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Júlia Amaral

juliaamaral@grupoahora.net.br

A literatura e a representatividade No mês do orgulho LGBTQIA+, conheça livros que abordam o tema e falam sobre o romance entre pessoas do mesmo gênero

Vermelho, Branco e Sangue Azul O romance de 2019, escrito por Casey McQuiston, foi lançado nos Estados Unidos em 2019 e chegou ao Brasil no mesmo ano. A obra conta a história de amor entre Alex, filho da presidente dos Estados Unidos, e Henry, irmão do príncipe britânico.

O parque das irmãs magníficas De autoria da escritora argentina Camila Sosa Villada, o livro é uma autobiografia que mistura fatos verdadeiros com realismo fantástico, e narra as vivências das famosas travestis do Parque Sarmiento.

Todos nós adorávamos caubóis O livro da gaúcha Carol Bensimon foi escrito em 2013 e conta a história de Cora e Julia, que não se falam há anos. Em uma noite de inverno do hemisfério norte, as duas retomam contato e decidem se reencontrar em sua terra natal, o extremo sul do Brasil, para enfim fazerem uma viagem de carro planejada há anos.

O quarto de Giovanni

O romance escrito por James Baldwin e publicado pela primeira vez em inglês em 1956, conta a história de amor entre dois rapazes em Paris. Eles se encontram e procuram resolver na sua relação todos os problemas da existência.

Cultura

Livro de crônicas é lançado em Lajeado

Com o título “Coragem para novos conceitos”, a psicóloga e escritora Caroline Lima Silva fala o cotidiano Bibiana Faleiro

bibianafaleiro@grupoahora.net.br

“C

oragem para novos conceitos”. Este é o título do novo livro da psicóloga e escritora lajeadense Caroline Lima Silva. Com objetivo de trazer reflexão sobre o cotidiano, sentimentos e acontecimentos da vida, a obra foi

lançada nesta semana pelas redes sociais e, em breve, estará nas livrarias da cidade.

Com textos em 12 capítulos, o livro fala sobre questões como a desconstrução da maneira de ver certas situações, já que cada um enxerga da sua forma um mesmo acontecimento.

Caroline conta que sempre teve uma relação muito forte com a escrita. “Tudo o que vejo, sinto e experiencio me toca de uma maneira a provocar minhas reflexões e, consequentemente, minha escrita”, conta.

Sua inspiração para criar os textos vem das coisas mais simples. Desde uma manhã ensolarada até algo ruim. Para a escritora, tudo tem sentido e um ensinamento.

Na obra, Caroline destaca

o capítulo dois como um dos mais importantes. “Hoje em dia temos ainda um embate com relação à cultura do julgamento. Tanto no dia a dia

quanto nas mídias sociais, o que é horrível para quem sofre essa inquisição”, ressalta.

Além disso, o capítulo três também traz ensinamentos.

Nos planos dela, ainda estão outras obras. “Tem muito trabalho pela frente. Mas aguardem que virá”, destaca.

Entre as obras já publicadas estão “Justiça Social na adolescência: a voz dos protagonistas sobre a ética das relações comunitárias, “Prefácio Sem Fim”, “Ponto de Inflexão” e coautora de "Coletânea Palavras 2020” e “Coletânea Palavras 2021”.

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CONTEÚDO PATROCINADO

Oficinas marcam o Dia Mundial do Skate no CTC Estão abertas as inscrições para o Debut 2022 As inscrições para a 57ª edição do Baile de Debutantes do CTC já estão abertas. As meninas de Lajeado e região têm até o dia 25 para agendar e fazer o cadastro junto à secretaria, tanto sócias como não sócias podem participar.

Neste ano, a tradicional festa do Clube acontecerá no dia 08 de outubro, no salão Social do CTC em uma noite mágica e de

As comemorações do Dia Mundial do Skate também vão invadir as pistas do Clube Tiro e Caça. No dia 25 de junho, a equipe de esportes, em parceria com a Associação de Skatistas e Similares de Lajeado (ASSLA), fará a Oficina de Skate do CTC. O evento, que inicia às 14h, tem por objetivo disseminar a cultura do esporte olímpico e permitir a integração dos sócios.

A Oficina será destinada tanto para quem quer aprender a andar de skate, como também para aqueles que já praticam o esporte e desejam aprimorar a sua técnica. As atividades serão ministradas pela ASSLA, com a participação de três professores experts em

manobras incríveis, e são destinadas exclusivamente para os sócios. É importante destacar que crianças e adultos podem participar do evento, sendo as oficinas divididas nas categorias “infantil” (até 14 anos) e “adulto” (a partir dos 15 anos). Além disso, não é preciso ter o skate para fazer parte do movimento, pois a associação também disponibilizará os acessórios para realizar a oficina.

As inscrições podem ser feitas na Secretaria do Clube ou no e-mail esporte@ctclajeado.com. br ou pelo whats app 51 981531222, a confirmação será mediante a doação de um agasalho. A Oficina de Skate do CTC conta com o apoio da Sorvebom, Lojas Prata, Subway e Docile.

Finais do Campeonato Veterano e Master é nesta terça Os campos do CTC já estão preparados para as grandes finais do 1º Campeonato Veterano e Master de Minifutebol do

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muita diversão.

Além do baile, as debutantes participarão de atividades de integração ao longo do ano, junto de seus familiares e amigos. Toda a programação será organizada pela comissão do CTC e poderá ser acompanhada nas redes sociais do Clube e no perfil do Instagram e Facebook @debutantesctc.

CTC. O evento será no dia 21 de junho, a partir das 19h30min no Campo A. A primeira partida é disputada na categoria Master entre Coroas Mirim Velha Guarda e Dínamo.

Já às 20h30min, os veteranos entram em quadra, com Resenha FC - Veterano e Amnésia. Todos os sócios estão convidados para acompanhar as partidas.

A primeira edição do Campeonato contou na categoria Veterano com as nove equipes inscritas foram divididas em dois grupos, sendo o primeiro formado por cinco equipes e o segundo por quatro. Já no Master, teve um grupo com quatro equipes. Parabéns a todas as equipes que participaram desta edição.

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AGENDA JUNHO

de Minifutebol

06/06 a 25/06 Período de inscrições Debut 2022

24/06 Oficina de Skate

21/06 Finais Torneio Veterano e Master de Minifutebol 24/06 Rodada Copa CTC/ Construtora Diamond

JULHO 02/07 Última rodada da 1ª fase Copa CTC 09/07 Diamond League

Saúde

Para a vida toda: cuidados fundamentais com a pele Protetor solar, dieta saudável e exercícios físicos.

Esses são alguns pontos que ajudam a minimizar os efeitos do avanço dos anos na pele.

Júlia Amaral

jubatistadoamaral@grupoahora.net

M

uitas coisas mudam com o passar dos anos: o gosto musical, as preferências gastronômicas, os amigos e, é claro, a aparência.

Ainda que se tente fugir, há poucas coisas que entregam tanto a idade quanto a pele.

De modo geral, muitas pessoas sentem essas mudanças com mais intensidade depois

dos quarenta anos.

Conforme o dermatologista Sandro Gularte Duarte, estudos mostram que até os 20 anos as pessoas pegam de 70% a 80% do sol de toda a sua vida. “Sendo o efeito e o dano da radiação ultravioleta cumulativos, a partir dos 30 já é importante iniciar os cuidados preventivos para retardar o surgimento de

manchas, linhas de expressão, rugas, sulcos e flacidez da pele”, ressalta.

Além do acompanhamento, é primordial evitar a exposição ao sol em excesso, assim como manter o uso de filtro solar e hidratantes de acordo com o tipo de pele. O uso de cremes antienvelhecimento que contenham vitamina C, ácido hialurônico e retinol também são aliados.

Segundo o especialista, o uso de colágeno em pó também passa a ser indicado a partir dos 35 ou 40 anos. A prática de exercícios físicos é fundamental em todas as idades, de modo especial quando associadas a uma dieta saudável rica em peixes, frutas e verduras. “Penso que uma coisa puxa a outra, fazendo com que a pessoa se sinta bem com o seu próprio corpo e pele”, diz.

Apesar de muitos procedimentos estéticos para rejuvenescimento terem se popularizado nos últimos anos, é preciso tomar cuidado, em especial com procesimentos

feitos por profissionais sem o devido conhecimento.

“Tive um professor que sempre dizia: ‘só faça um procedimento que saiba tra-

tar a complicação’. Aconselharia que sempre o paciente procure saber a formação do profissional que vai consultar”, completa.

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Comportamento

Por uma vida digna e sem medo Entre a autoaceitação e a representatividade, pessoas transgênros enfrentam um longo caminho. A transição também exige cuidado e pode significar anos de espera pelo tratamento adequado Bibiana Faleiro

bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Júlia Amaral

juliaamaral@grupoahora.net.br

D

epois de quase 11 anos e mais de R$ 3 mil, Dandara Lima Cardoso, 40, iniciou, nas últimas semanas, o tratamento hormonal pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Mulher trans, ela começou o processo de transição de gênero em 2011 e, desde lá, aguarda o auxílio do governo. Enquanto isso, fez uso da automedicação, e pagou todas as etapas de forma particular.

Essa é a realidade de muitas pessoas trans na região. Com a dificuldade de encontrar médicos endocrinologistas, por vezes, o tratamento é feito na capital. Em outros casos, sem acesso ao serviço, algumas também se arriscam, e fazem a medicação sem acompanhamento médico.

No dia 6 de junho, Dandara fez a primeira consulta psiquiatra. Agora, aguarda as próximas fases do tratamento.

Apesar de hoje ter essa oportuwnidade, a vida dela não foi fácil. Ainda quando criança, folheava revistas e via mulheres de salto alto, brincos, colares e roupas da moda, e tinha vontade de ser uma delas. “Eu não entendia por que eu queria ser menina. Na época eu não conseguia me expressar ou entender os meus sentimentos”, conta.

Depois de se assumir homossexual, perto dos 20 anos, a família se afastou.

Ao se aceitar como mulher trans, o processo foi ainda mais difícil.

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Em 2015, solicitou o tratamento pelo SUS e entrou na lista de espera. Nesse meio tempo, em 2918, foi a primeira estrelense trans a mudar de nome. Hoje, Dandara é casada e, apesar de ainda desejar muitas mudanças, consegue se olhar no espelho e reconhecer seu corpo. Ela fala de forma aberta sobre o assunto, e não esconde sua história.

“Nunca vou negar que nasci menino. Nunca vou negar a minha história, meu passado, porque isso seria negar quem sou hoje, é tudo uma construção”, destaca.

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Apoio e amor Diego Sotoriva, 20, também passa pela transição. Desde criança, ele não gostava das roupas cheias de babados, de cor de rosa e outros acessórios que usava. E, na pequena cidade de Palmas, no Paraná, isso era considerado estranho para uma menina, e gerava comentários preconceituosos.

Em 2017, ele e a irmã mais velha se mudaram para Lajeado, para estudar. Na nova cidade, teve a possibilidade de se conhecer melhor e resolver algo que lhe gerava conflito: Diego não se identificava como mu-

Hoje, Diego e Dandara passam pela transição de gênero

lher, era um homem transgênero.

“Eu sempre me senti muito mal por não me sentir eu mesmo, por não conseguir me olhar no espelho, não conseguir me entender”, lembra. Diferente da realidade de muitas pessoas trans, na hora de contar para família, Diego encontrou apoio ao invés de reprovação. A primeira pergunta da família foi saber como poderia ajudar.

Diego contou sobre o desejo de fazer a mastectomia e na semana seguinte, começaram as buscas por um cirurgião plástico.

Mas, primeiro, seria necessário mudar os documentos. Em sete dias, Diego tinha em mãos a nova certidão de nascimento.

“A primeira coisa que fiz depois da cirurgia foi comprar uma regata. Às vezes é uma questão muito básica, mas pra gente é importante”, lembra. O passo seguinte foi começar com o tratamento hormonal. O processo injetável não foi uma opção, então ele iniciou o tratamento em gel, com uma aplicação diária em partes específicas do corpo.

Cuidado com a saúde

Nunca vou negar que nasci menino. Nunca vou negar a minha história, meu passado, porque isso seria negar quem sou hoje, é tudo uma construção” Dandara Lima Cardoso

A primeira coisa que fiz depois da cirurgia foi comprar uma regata. Às vezes é uma questão muito básica, mas pra gente é importante” Diego Sotoriva

O tratamento hormonal possui efeitos colaterais quando não acompanhados por um profissional da saúde. Para as mulheres que tomam o estrogênio, alguns deles são a trombose, derrame, embolia pulmonar e o funcionamento alterado do fígado.

Já a testosterona pode causar policitemia, superprodução de glóbulos vermelhos.Durante o tratamento, também é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas. Com acompanhamento e cuidados corretos, no entanto, a transição é tranquila, podendo ter ganho ou perda de energia, mudanças de humor, entre outros efeitos.

ENTREVISTA Juliano Melo, médico de família

“Um acompanhamento de psicoterapia é fundamental” Quais são os serviços oferecidos pelo SUS? A porta de acesso é a Unidade Básica de Saúde, onde iniciam uma abordagem multiprofissional para demandas que vão além do processo transexualizador.

Haverá consulta médica e de enfermagem, com uma ampla entrevistas, exames físicos e, se necessário, exames laboratoriais e de imagem.

Também é de bom tom que haja acompanhamento com profissional de nutrição.

Quais são os acompanhamentos feitos até chegar na cirurgia de transgenitalização?

o e contam sobre os desafios do procedimento. Entre as conquistas no período, está a mudança de nome.

CONCEITOS Identidade de gênero:

Identificação como homem, mulher ou uma categoria diferente do masculino e feminino.

-Aquele que não se identifica com o gênero que foi assinalado no nascimento

Cisgênero:

Aquele que se identifica com o gênero que foi assinalado no nascimento

Orientação sexual:

Atração por outras pessoas. Pode ser do mesmo sexo, do sexo oposto, de ambos os sexos ou ainda sem referência ao sexo ou ao gênero

Avaliação médica com exames de dosagem hormonal, avaliação hepática, renal e demais aspectos conforme a necessidade individual.

Também é necessário consulta de enfermagem que vai muito além de testagem rápida para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s).

Vale destacar que é importante fazer testes de IST’s para quem já iniciou vida sexual, porém uma consulta com pessoas trans jamais deve ser pautada nesse tema. É de um aspecto transfóbico a insistência em tais exames.

Uma vez que essa pessoa é encaminhada ao serviço especializado, passa por acompanhamentos psicológico, endocrinológico e psiquiátrico, que duram o tempo necessário, em geral mais de 2 anos, para que chegue à cirurgia de transgenitalização.

Qual a importância de um acompanhamento psicológico para quem passa pela transição?

Vital. Estar em uma sociedade onde a cisgeneridade é a norma, pode desencadear diversos processos traumáticos na pessoa trans. Um acompanhamento de psicoterapia é fundamental para entender-se melhor e saber se impor ao mundo.

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Lente Social

Leila Franz

Bibiana Faleiro

FOTOS EDUARDO DORNELLES

Lisi Costa

Eduardo Arenhart, Cassiano Wallerius, Gilberto Wallerius e Ismael Petter

Presença do Vale na TranspoSul A maior feira de transporte e logística da região sul do Brasil chegou em sua 22ª edição, e contou com a presença de empresários do Vale no evento. O momento foi para visitar expositores e conhecer as novidades do setor, além de aproximar grandes marcas do segmento.

Dá uma olhada em quem prestigiou a feira!

Jaime Mesquita e Claude Schneider Maicon Guedes e Cristiane Schmogel

Arte na praça com novos talentos

Brenda Schmidt e Luana Rohr

O dia de sol do domingo, 12, foi movimentado no bairro Americano. A Praça do Papai Noel recebeu mais uma edição do Arte na Praça. Além dos expositores e da comunidade, o evento também contou com a presença de músicos locais. Alguns, inclusive, com sua primeira apresentação na feira. Entre eles, estava a Manuela Faleiro, com um solo de voz e violão.

Confira alguns cliques do evento!

Germano e Rodrigo Tomasi Samuel Wirtti e Cátia Waitzmann, nomes à frente da Plano Digital

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A importância dos medicamentos e dos profissionais da Farmácia nos tratamentos para engravidar

Para manter o corpo quente e saudável Confira dicas de exercícios físicos ideais para a estação mais fria do ano

A A reprodução humana é uma área que procura auxiliar mulheres e homens que, pelos mais diversos motivos, deparam-se com alguma dificuldade para engravidar. Além da Medicina e da Embriologia, há também outras áreas extremamente importantes envolvidas nos tratamentos e que, por não estarem na "linha de frente", acabam não aparecendo tanto.

A área farmacêutica, por exemplo, atualmente é essencial para o sucesso das técnicas de reprodução assistida, sobretudo da fertilização in vitro.

Muitos avanços tem contribuído para o desenvolvimento de fármacos mais eficazes e com um menor número de efeitos indesejáveis. Há desde comprimidos para uso via oral com a finalidade de induzir a ovulação múltipla até as famosas "injeções de hormônios" para uso via subcutânea.

No arsenal propiciado pela indústria farmacêutica, estas injeções constituem eficientes armas para estimular os ovários a recrutarem mais óvulos, para promover o amadurecimento dos mesmos e para impedirem uma indesejada ovulação prematura, antes da sua coleta. O correto armazenamento, controle de temperatura e aplicação dos fármacos são etapas vitais para o êxito da terapêutica.

O Hospital Bruno Born e o seu Centro de Reprodução

Humana (CRH) contam com a atuação de experientes profissionais da área da Farmácia, responsáveis e dedicados à aquisição (importação), recebimento, controle, acondicionamento adequado e todos os cuidados necessários para manter eficazes os sensíveis medicamentos hormonais, desde a sua saída de fábricas situadas em países como a Suíça, até a aplicação via subcutânea no momento dos tratamentos. O setor de farmácia do CRH possui um sistema informatizado que garante a rastreabilidade dos medicamentos e materiais utilizados nas diferentes etapas dos procedimentos. Informações como lote e validade, dentre outras, são continuamente monitoradas e registradas.

Farmacêuticos e Auxiliares em farmácia, apesar de atuarem nos bastidores, têm um papel imprescindível no êxito dos tratamentos. Estão diariamente comprometidos e motivados por uma nobre missão: ajudar na realização do sonho de ter filhos, contribuindo assim para a formação de novas famílias.

Rosangela Cristina Wolschick Auxiliar de farmácia do Centro de Reprodução Humana do Bruno Born

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chegada das temperaturas mais baixas traz com ela a vontade de ficar em ambientes quentes e confortáveis. Mas continuar com a prática de exercícios físicos é importante, mesmo no inverno. Caminhadas ao ar livre, danças ou academia, o importante é permanecer em movimento.

O tipo de atividade, no entanto, pode variar de acordo com a estação do ano. De acordo com o personal trainer Marcelo Gomes, no calor o corpo desidrata mais fácil e a pressão arterial diminui durante os exercícios físicos. Além disso, a circulação sanguínea vai para as extremidades e o desgaste aumenta com as

altas temperaturas.

Já no inverno, ocorre o contrário. O sangue fica no centro do corpo para proteger os órgãos vitais e manter-se aquecido no frio. “No inverno, a dica é optar mais pelas atividades internas e quando o tempo estiver bom, com sol e pouca umidade, na rua”, destaca Gomes.

De acordo com ele, o ar ge-

lado dificulta a respiração e faz com que a entrada de oxigênio no corpo seja mais demorada. Os horários mais indicados para os exercícios físicos nesta estação são no meio da manhã ou tarde. “Quanto mais movimento no inverno, melhor a circulação, evitando contraturas musculares e males do sedentarismo”, destaca.

Exercícios ideais para o inverno Pedalada: uma maneira encorajadora de enfrentar os exercícios físicos, e uma ótima sugestão para quem está começando.

Além disso, a atividade contribui na definição dos músculos, na perda calórica e melhora na frequência cardíaca.

Treino Funcional: para fugir do convencional treino de musculação. A série de atividade não é fixa, deixando o exercício mais diversificado. Além disso, o treinamento melhora a autoestima, o equilíbrio, coordenação motora, postura, flexibilidade, entre outros.

Artes marciais:

Basta escolher a que melhor combina com você. Artes marciais de impacto oferecem ótima variedade aeróbica, como Muay Thai, Karatê e kickbox..

O judô, Jiu-Jitsu e o Aikido também são ótimas opções para manter seu corpo em forma e a mente tranquila.

Caminhadas e corridas:

os mais comuns dentre todos os exercícios aeróbicos podem ser praticados mesmo em climas frios. Eles geram calor e ajudam na circulação e na oxigenação do sangue. Mas é preciso começar devagar e cuidar da respiração em dias de inverno.

São João com saúde Bibiana Faleiro

bibianafaleiro@grupoahora.net.br

J

unho é mês de São João! Típicas da cultura brasileira, as festas juninas valorizam os costumes locais do país, e destacam muitos elementos históricos, religiosos e mitológicos curiosos. Além disso, colocam em evidência

a culinária, que une o pinhão, quentão e a canjica, ao redor da tradicional fogueira.

De acordo com a nutricionista Juliette Carvalho, a data é sinônimo de comilança, mas para quem quer se manter saudável mesmo durante e festa, há algumas opções. Como a maioria dos eventos juninos são à noite, o ideal é que o jan-

tar seja substituído por uma das preparações salgadas da data, como o caldo verde.

Se alimentar antes de ir para as festas também é uma boa dica, além de beber bastante água e evitar excessos nas bebidas alcoólicas. Pensando em opções mais saudáveis para o São João, Juliette separou algumas receitas deliciosas!

Receita de arroz doce funcional

Ingredientes: • 600 ml de leite de coco • 1 litro de água • 1/3 xícara (chá) de biomassa de banana verde • 5 colheres (sopa) de açúcar demerara (ou açúcar de coco) • 1 xícara de arroz cateto branco ou integral (ou meio a meio) • 5 cravos • 1 canela em pau

Modo de preparo: • Bata no liquidificador o leite de coco, a água, a biomassa e o açúcar.

Coloque a mistura em uma panela mé-

dia (com borda alta) com o arroz, cravo e a canela e cozinhe em fogo médio.

• Mexa de vez em quando para não grudar. Quando começar a ferver, baixe o fogo, e deixe a panela semi-tampada por 30 minutos, até o arroz ficar cozido. Mexa de vez em quando para soltar o amido do arroz, assim, ficará mais cremoso.

• Lembre-se de tampar (parcialmente) a panela todas as vezes que mexer. Passados os 30 minutos, transfira o arroz doce para uma travessa. A sobremesa fica bem cremosa quando gelada. Sirva com canela em pó, quente ou frio.

Receita saudável de canjica Ingredientes:

Modo de preparo:

• 3 colheres (sopa) de açúcar mascavo ou açúcar de coco • 2 colheres (sopa) de biomassa de banana verde • 50 gramas de coco ralado • 250 gramas de canjica branca • 200 ml de leite de coco • 400 ml de água • 750 ml de leite vegetal (pode ser leite de arroz, soja ou amêndoa) • Canela em pau • 1 pitada de sal

Deixe a canjica de molho por algumas horas. Despeje a água e coloque-a em uma panela de pressão com o leite vegetal, a biomassa de banana verde e o açúcar mascavo ou de coco. Deixe cozinhar por cerca de 40 minutos e depois desligue o fogo.

Quando o conteúdo da panela estiver frio, acrescente o coco ralado, o leite de coco, a canela e o sal. Mexa tudo e leve novamente ao fogo, desta vez, sem pressão. Assim que a mistura ficar bem cremosa, tire do fogo, coloque em uma travessa ou em potes individuais e polvilhe canela em cima.

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Funcional APRESENTA

Paola Cavalin Escritório: Paola Cavalin Arquitetura Email: p.cavalin@hotmail.com Instagram: @paolacavalinarquitetura

Bibiana Faleiro

bibiana@grupoahora.net.br

U

m quarto multiuso e funcional foi pensado pela arquiteta Paola Cavalin para um casal de Lajeado. O cômodo transformado estava em desuso no lar dos clientes, que buscaram uma nova ocupação para o espaço.

A ideia era que o local atendesse possíveis visitas, tivesse um home office e um cantinho

e criativo para criações. Por isso, recebeu o nome de ateliê. Segundo Paola, funcionalidade foi a palavra chave do projeto.

“Visualizávamos um espaço aconchegante e amplo, sem deixar de lado o estilo mais clean e atemporal da cliente, trazendo poucos móveis e tudo muito funcional”, destaca. A arquiteta ainda ressalta que cada projeto traz cores próprias e busca fugir da mesmice. Neste caso, o verde ganhou destaque.

“Além de ser a cor preferida da cliente, o verde atua de uma forma que acalma e transmite segurança”. Aliado a isso, o projeto também buscou uma base mais neutra, com mistura de elementos naturais, pedras e madeira.

A cereja do bolo é o papel de parede com estampa de folhagem, acompanhada pela pedra natural quartzito branco Mont’blanc na grande bancada com a cuba esculpida. O projeto foi chamado de Espaço de banho Ateliê.

PATROCINADORES

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REALIZAÇÃO