Você - 26/06/2021

FIM DE SEMANA, 26 E 27 DE JUNHO DE 2021 edição nº 297

Empoderada, da raiz até as pontas

Jovens contam como os cabelos cacheados os ajudaram a encontrar sua identidade e melhorar a autoestima Páginas 6 e 7

Bastidores

Cultura & Arte

Ondas de liberdade er um cabelo volumoso, ruivo e ondulado nem sempre foi uma característica da qual eu me orgulhava. Quando criança, achava lindo os fios lisos das minhas colegas e torcia para que um dia eu pudesse alisar os meus também.

Certa vez ganhei uma chapinha e fiz dela um dos meus acessórios preferidos.

Não a usava todos os dias, pois sabia que o procedimento estragava o cabelo, mas sempre que podia estava lá passando algumas horas ajeitando as madeixas.

Para ter noção do meu vício, eu levava a chapinha para a praia, e fazia questão de alisar o cabelo para curtir a beira do mar, mesmo sabendo que a umidade ia estragar todo o penteado.

Eis que resolvi fazer alisamento com química, mas me arrependi. Uma coisa era estar com o cabelo ajeitado para ocasiões especiais, outra era

me ver todos os dias com os “fios escorridos”. Eu não me identificava e sabia que precisava trabalhar o meu interior para aceitar as origens.

Os cabelos estavam apenas externando um sentimento com o qual eu não sabia lidar.

Definitivamente, eu não conhecia quem era a Jéssica.

Foi então que parti para um dos maiores desafios: o autoconhecimento. Não é fácil lidar com os monstros que estão dentro da gente e compreender que às vezes precisamos de ajuda. Mas eu venci as primeiras etapas e hoje as ondas do meu cabelo são o sinal da minha liberdade.

Eu amo ter volume, cabelo cacheado e a cor ruiva. E fiquei muito orgulhosa de mim mesma quando, nas últimas férias de verão, nem sequer levei a chapinha comigo para a viagem. É engraçado perceber como o cabelo está diretamente relacionado a nossa autoestima e a forma como a gente se percebe. Quando temos a certeza de quem somos e o nosso propósito, a opinião negativa dos outros já não interfere mais na maneira como vivemos.

Hoje sou cacheada, ruiva, com volume, frizz e também lisa. Eu simplesmente me “visto” com aquilo que quero e acredito ser.

Jéssica R. Mallmann pravoceahora@gmail.com

Produção: Jéssica R. Mallmann

Arte: Gianini Oliveira

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Roda de Leitura debate sobre o preconceito Projeto Literando realiza encontros mensais até o final do ano.

Edição de junho ocorre no dia 29.

O

ciclo de encontros "Literando" terá mais uma edição em junho. Neste mês, o evento organizado pelo curso de Psicologia da Univates, será realizado no dia 29 e debaterá sobre o preconceito. O encontro gratuito e aberto ao público é realizado de forma online, por meio da plataforma Univates,

das 18h às 19h.

Estruturado pelos cursos de Letras e Psicologia da Univates, em parceria com o NAP – Nucleo de Apoio Pedagógico, o "Literando" é um ciclo de encontros literários mensais que aborda assuntos transversais por meio de rodas de leitura. Segundo a coordenadora das Licenciaturas da Univates, Grasiela Kieling Bublitz, a ideia do projeto surgiu na disciplina de Leitura e Produção de Texto, na qual costuma-se propor a leitura de contos da obra "Os 100 melhores contos brasileiros do século XX", compilado por Ítalo Moriconi.

O debate em aula foi tão positivo que, por sugestão dos próprios alunos, criou-se o evento mensal a fim de promover a leitura e reflexões sociais. "Como são alunos de vários cursos que realizam a disciplina, temos diferentes olhares e percepções sobre a linguagem figurada e as características do gênero conto" explica Grasiela.

O primeiro encontro virtual ocorreu no dia 31 de maio, organizado pelos diplomados em Letras, e teve como foco o "medo".

No ciclo de junho o tema "preconceito racial" terá como base o conto Negrinha, de Monteiro Lobato. "Os encontros estão programados até novembro de forma virtual. Quem sabe no próximo ano possamos pensar em realizar alguns encontros presenciais", almeja Grasiela.

Temas para debate A cada mês um conto diferente irá permear os encontros virtuais.

Os temas propostos para debate são escolhidos de acordo com o assunto foco da história e incluem tópicos como o amor, o medo, preconceito, luto e loucura.

Os encontros iniciam com uma leitura dramatizada do texto proposto, seguido de questionamentos de diplomados e professores para que os convidados possam falar o que sentiram a partir da leitura.

Interessados em participar do "Literando" podem realizar as inscrições pelo site www.univates.br/ eventos, no qual também é possível encontrar mais informações sobre cada etapa do evento.

Confira as datas e temas: 31/5 – Medo 29/6 - Preconceito 26/7 - Amor 31/8 - Infância 27/9 - Luto 26/10- Loucura 29/11- Mulher

CRON CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA

Apresentado por

IB E S Instituto Brasileiro para Excelência em Saúd e

Tratamentos amenizam

DORES ONCOLÓGICAS INTENSIDADE DOS INCÔMODOS PODE REDUZIR A QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES E LIMITAR A MOBILIDADE

A

dor é um sintoma relativamente comum em pacientes com câncer e acredita-se que em torno de 20 a 70% destas pessoas apresentam incômodos, não importando idade ou sexo. Por ser uma característica crônica, na maioria das vezes, o paciente “acostuma-se” com a dor e não realiza queixas, o que pode causar isolamento, depressão e redução na qualidade de vida.

As causas de dor oncológica e sua intensidade podem variar de acordo com o tipo da doença, seu estágio e até mesmo o tratamento, que envolve cirurgias, radioterapias e quimioterapias. Por isso, os procedimentos para amenizar os sintomas se diferen-

ciam de um caso para o outro.

Segundo o médico neurocirurgião, Isaac Bertuol, devido a elevada associação do câncer com a dor, é importante que se realize uma investigação minuciosa em pacientes, principalmente aqueles com tumores malignos, para que se possa encontrar o tratamento correto e proporcionar bem-estar e mais tranquilidade à rotina.

“Quando não atingimos o nosso objetivo de alívio da dor, temos como consequência agravamento do estresse, depressão do sistema imunológico e limitação da mobilidade. Com isso, compromete-se, e muito, a qualidade de vida do paciente, inclusive de seus familiares”, destaca.

AO ATENDER OS PACIENTES COM CÂNCER ASSOCIADO A DORES, BERTUOL DESTACA QUE É PRECISO OBSERVAR QUATRO ASPECTOS:

HISTÓRIA DA DOR: fatores de início, agravo e alívio, localização e irradiação MEDICAÇÕES: tipos de analgésicos necessários para aliviar a dor EXAME

FÍSICO:

avaliar

exame

neurológico,

observando função motora e sensitiva, coloração e temperatura de extremidades

“Quando não atingimos o nosso objetivo de alívio da dor, temos como consequência agravamento do estresse, depressão do sistema imunológico e limitação da mobilidade.”

Dra. Isaac Bertuol

EXAMES RADIOLÓGICOS: ajudam a confirmar a hipótese diagnóstica, como Tomografia, Ressonância Magnética e Cintilografia

NEUROCIRURGIÃO CRM 27036

Após a análise, o neurocirurgião explica que o tratamento inicial consiste no uso de analgésicos, como anti-inflamatórios e opióides, podendo associar antidepressivos e anticonvulsivantes que atuam em dor crônica. “Em alguns casos devemos associar analgésicos aos procedimentos radioterápicos e quimioterápicos. Em situações selecionadas, o tratamento cirúrgico da lesão poderá ser indicado”.

Atualmente outra alternativa são os tratamentos intervencionistas minimamente invasivos para dor oncológica, que já estão entre as principais modalidades. “Através de pequenas infiltrações e incisões podemos proporcionar maior controle da dor, melhorando e muito a qualidade de vida dos pacientes”.

Produzido por FIM DE SEMANA, 26 E 27 DE JUNHO DE 2021

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CONTEÚDO PATROCINADO

CTC realiza final do Rei dos Gramados - Novos Desafios CTC/Construtora Diamond USO DE MÁSCARA É OBRIGATÓRIO PARA ACESSO AO CLUBE E PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES

O

ENTRE A GENTE

setor de Esportes do Clube Tiro e Caça (CTC) realizará, no próximo sábado (03/07), a final do Rei dos Gramados – Novos Desafios CTC/Construtora Diamond. Nesta edição, os sócios disputam o Rei dos Gramados em circuito individual, o Desafio do Mano a Mano e o Rei das Embaixadinhas.

As atividades iniciam-se às 9h30min e terminam no final da tarde. Os desafios são realizados com agendamento prévio para garantir o cumprimento do regulamento e do protocolo de prevenção ao coronavírus.

Além disso, o CTC também reforça a importância de os sócios continuarem adotando todos os cuidados preventivos no seu dia a dia. O uso de máscara facial é obrigatório nas dependências do Clube e é uma medida para preservar a saúde de todos, assim como para poder manter as atividades e ampliar as possibilidades de acesso ao CTC. Usar

O CTC recebeu Alvará Florestal nº 083-01/2021 que autoriza a intervenção para instalação de cercamento do Clube em sua porção Noroeste, que fica junto ao Parque do Engenho. De acordo com o setor de Sustentabilidade, o cercamento foi planejado de forma a intervir o mínimo na vegetação existente.

Apenas três árvores deverão ser suprimidas, sendo duas delas desvitalizadas, além da realização de podas de ramos que estejam na projeção da obra.

Para compensação, 55 mudas nativas serão plantadas em outra área.

Na próxima segunda-feira (28/06), o CTC abre as inscrições para o Torneio Interno de Tênis Simples CTC/Engemori/ Água da Pedra. Os jogos estão programados para os dias 29, 30 e 31 de julho e 1º de agosto, com disputas nas seguintes categorias: 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Classe Masculina, Iniciantes Masculina e 1ª e 2ª Classe Feminina.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 23 de julho pelo e-mail esporte@ctclajeado.com.br ou pelo Whatsapp (51) 98153-1222.

Mais de 50 mudas nativas serão plantadas para compensar a retirada de duas árvores

Sócios terão desconto na mensalidade Torneio Interno de Duplas Escolhidas será realizado em novembro

máscara da maneira correta é uma forma eficiente de pre-

venção e demonstra respeito com o próximo.

Torneio Interno de Tênis Simples CTC/Engemori/Água da Pedra

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Clube recebe licença ambiental para cercamento

Sábado tem final do Rei dos Gramados

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A diretoria e o Comitê de Crise do CTC decidiram, pela décima terceira vez, conceder desconto na mensalidade para os sócios em dia com as obrigações sociais. Os associados que estiverem adimplentes até o dia 28 de junho de 2021 terão direito a 20% de desconto no valor da mensalidade com vencimento em 10 de julho de 2021.

A medida é uma forma de incentivar os sócios a manterem suas mensalidades em dia para que o Clube mantenha o

equilíbrio financeiro, preserve a estrutura física e cumpra com suas obrigações ordinárias, especialmente o pagamento de todos os funcionários.

O boleto com o valor diferenciado ficará disponível na Área do Associado, no site do CTC, a partir de sexta-feira (02/07). Após o dia 10, o pagamento poderá ser efetuado com o carnê existente. Para os sócios que possuem débito em conta autorizado, o desconto será concedido automaticamente.

Boleto com desconto ficará disponível de 2 a 10 de julho

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Beleza

Depois que passei para a fase adulta, aos 18 anos, assumi os cachos e foi libertador”

Todo cacho A

Andressa Baumhardt da Silva Estudante e empreendedora

é uma forma de

PODER

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ssumir os fios enrolados e deixar o cabelo natural se tornou sinônimo de resgate da identidade e força. Muitos jovens, inspirados por grupos e redes sociais, aderiram a transição capilar e deixaram de lado as químicas para alisar as madeixas, a fim de assumir suas origens. Muito mais que um movimento estético, a onda dos fios com curvatura e cabelos volumosos está diretamente ligada a questões sociais e emocionais de boa parte da população.

Até pouco tempo, os cacheados e crespos eram subjugados como cabelos ruins, malcuidados e feios. Ter cabelo volumoso era vergonhoso e, por isso, muitas mulheres optavam por alisá-lo, enquanto os homens o escondiam com bonés ou raspavam a cabeça.

Estudante e empreendedora, Andressa Baumhardt da Silva, 24, conta que começou a evitar o cabelo natural aos 12 anos.

Na época, a jovem lembra que recebia críticas no colégio por conta dos cachos, então optou por procedimentos de alisamento para se enquadrar nos padrões de beleza. “Acho que a gente acaba se escondendo dos outros para não chamar tanta atenção e deixa de ser nós mesmos em prol da opinião alheia”.

Durante seis anos ela se viu limitada de fazer algumas atividades que amava em função do seu cabelo. “Por causa da progressiva, não podia ir à piscina. Me preocupava como ia secar os fios depois

e como eles ficariam com a água e o cloro”.

Além disso, a cada retoque do procedimento de alisamento, Andressa passava mais de cinco horas no salão. “Eu evitava muita coisa, mas não aguentava mais isso. Depois que passei para a fase adulta, aos 18 anos, assumi os cachos e foi libertador”, conta.

A mesma sensação de liberdade teve o auxiliar administrativo, Matheus Venancio, 25, que durante toda a infância e adolescência escondeu o cabelo em toucas, bonés e raspando a cabeça.

“Acredito que, por eu ter nascido em uma cidade colonizada alemã, foi bem complicado essa questão de me aceitar.

O que eu não queria era chamar a atenção, então evitava ao máximo mostrar meu cabelo”, relembra.

As mudanças no estilo de Venancio começaram a despertar no ensino médio, mas foi ao entrar na faculdade e integrar o time de futebol americano que o rapaz resolveu assumir os cachos.

“Teve uma vez que deixei meu cabelo crescer seis meses e depois o raspei, mas não me reconheci mais. Então entendi que o cabelo grande fazia parte de mim”, afirma.

A partir do momento que você deseja se cuidar, está se melhorando para si mesmo e isso é o que mais importa Matheus Venancio Auxiliar administrativo

Uma onda de aceitação O auxiliar administrativo conta que sua maior inspiração para assumir o cabelo volumoso e black veio do jogador de futebol americano, Odell Beckham Jr. À medida que Venancio ia se autoconhecendo e se inseria no universo esportivo, suas inseguranças diminuíam e aumentava a vontade de assumir a origem e ser exemplo para os outros, assim como o ídolo.

Logo que adotou os cachos e o volume, Venancio lembra que percebia alguns olhares curiosos sobre seu cabelo, mas nem por isso deixou de lado sua transição.

Certo dia, em uma feira, um rapaz o chamou para elogiar e perguntar sobre os cuidados. “Tempo depois ele me encontrou nas redes sociais e vi que o homem também deixou o cabelo crescer.

Isso foi uma das coisas mais bacanas que me aconteceu”.

Foi o mesmo processo de autoaceitação que fez Andressa apostar no cabelo natural e se transformar em uma inspiração para inúmeras jovens que passam pela transição. Em suas redes sociais, ela conta como foi todo movimento e dá dicas para manter o cabelo em destaque. “Foi bizarro

Hoje não me vejo mais alisada.

Acho que meu cabelo natural mostra muito mais a minha personalidade Délis Amanda Bianchini Publicitária e fotógrafa

“Estava distante do padrão”

como precisei trabalhar muito o meu interno e o emocional para deixar o cabelo cacheado florescer. Isso realmente transforma uma pessoa”.

Para aprender a lidar com o cabelo, Andressa buscou vídeos na internet e inspirações em redes sociais. Além disso, fez dois cortes Big Chop, procedimento que tem a função de cortar a parte lisa do cabelo para que não haja dois tipos diferentes de fios na cabeça. Passaram-se mais de 18 meses até que a jovem encontrou o seu novo estilo. “Nunca pensei em desistir, apesar de muitas pessoas dizerem que é trabalhoso. Isso é mais uma crença limitante que acaba nos atingindo se não temos um emocional bem trabalhado. No momento que tu sabes quem é e qual o teu objetivo, isso te liberta”.

Além dos cabelos cacheados, Délis Amanda Bianchini, 28, se incomodava com a cor do cabelo. “Ele é ruivo, então me tornava muito diferente de todas as minhas amigas. Estava distante do ‘padrão’ e isso fazia com que eu me sentisse excluída”.

Ainda criança, também por volta dos 12 anos, a publicitária e fotógrafa já tinha as chapinhas como suas “melhores amigas”. Pouco depois aderiu as progressivas e, mais tarde, mudou a coloração para se sentir aceita. Foi somente após passar por uma cirurgia bariátrica, em 2016, e ter uma alteração no organismo que a fez perder alguns fios, que Délis optou

por parar totalmente com a química do cabelo e deixá-lo ao natural.

“Confesso que pensei em desistir algumas vezes. O cabelo liso me dava mais praticidade, pois acabava tendo poucos cuidados com ele, era somente lavar e deixar secar naturalmente. Mas hoje não me vejo mais alisada.

Acho que meu cabelo natural mostra muito mais a minha personalidade”, assegura a publicitária, que também passou pelo Big Chop.

Sinônimo de libertação Andressa, Matheus e Délis acreditam que o cabelo tem forte influência na autoestima das pessoas e vai muito além de somente questões estéticas. “Ele mostra mais da nossa personalidade”, afirma a publicitária.

Para ambos, cuidar dos fios é sinônimo de liberdade e autocuidado. É o reflexo do seu eu interior. E não há uma fórmula mágica para deixar os cachos definidos. O segredo é testar produtos e alternativas para

encontrar uma forma com que cada pessoa se identifique e consiga adaptar a rotina.

“No começo rola aquele medo, vejo por mim. Mas acho que é mais uma questão de se gostar. Se a pessoa se reconhece, ela deve fazer o que acha melhor, independente se for alisar, cortar, deixar crescer... A partir do momento que você deseja se cuidar, está se melhorando para si mesmo e isso é o que mais importa”, acredita Venancio.

Dicas de transição capilar por Mary Zang (Salão La Belle) • Antes de começar a transição é preciso saber que cada processo possui um tempo diferente de duração, sendo a média de dois anos.

• O primeiro passo é parar com o uso de produtos químicos que me-

cham com a estrutrua da fibra capilar, bem como o uso de chapinhas, secadores e babyliss.

• O Big Chop é a maneira mais rápida de passar pela transição.

Com ele a pessoa corta toda parte

que passou pelo alisamento e deixa apenas os fios sem química, ou seja, naturais.

• O frizz é comum aos fios novos, visto que é uma característica do cabelo com ondas e cachos.

• Apesar de ser permitido fazer me-

chas e luzes, a recomendação é deixar esses procedimentos de lado.

• O cronograma capilar deve incluir o uso de shampoo, condicionador hidratante, óleo e máscaras de hidratação, nutrição e reconstrução.

Dê preferência para produtos formulados para cachos e ondas.

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Saúde

Menstruei, e agora?

Absorventes auxiliam mulheres a se sentirem mais seguras para seguir com a rotina

A

primeira menstruação é um marco na vida das mulheres.

Além de ter significado simbólico, este momento, conhecido como menarca, representa transformações no corpo das adolescentes, que começam a se descobrir e adquirir características biológi-

cas típicas do universo feminino. Com essa mudança o absorvente passa a fazer parte da realidade das mulheres e uma grande dúvida surge: "qual o modelo ideal para o meu corpo?".

Hoje, existem vários tipos

de absorventes no mercado que se adequam a todas as realidades e necessidades das mulheres. Os modelos incluem o externo, interno, coletor menstrual e até mesmo calcinhas absorventes. Para saber qual escolher, a médica gineco-

Absorvente externo É considerado o modelo mais tradicional. Geralmente feito de algodão ou material sintético, possui variações de tamanho, coberturas e abas. Recomenda-se trocá-lo a cada quatro horas.

PRÓS

•Baixo custo •Fácil de manejar (pode se levar vários dentro da bolsa) •Sua troca é realizada somente quando for conveniente e necessário entra na bolsa

CONTRAS

•Facilita o vazamento da menstruação •Pode marcar a roupa •Leva anos para ser degradado no meio ambiente

Coletor menstrual É um copinho de silicone hipoalérgico e antibacteriano que se ajusta com facilidade aos diferentes tipos de corpos para coletar o sangue da menstruação.

Sua maleabilidade facilita na hora de inserí-lo na vagina, pois fica na entrada do órgão feminino. Diferente do absorvente interno, que é inserido ao fundo do canal vaginal. A recomendação é utilizá-lo somente após a primeira relação sexual, para não interferir no rompimento do hímen.

PRÓS

•Higiênico •Auxilia no autoconhecimento do fluxo menstrual •Hipoalergenico •Ecologicamente correto

CONTRAS

•Mulheres com muito fluxo podem sofrer com o vazamento

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NOVAS REGRAS PARA OS TRATAMENTOS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA

logista Maria Goretti Hamerski explica que é preciso observar a rotina e conhecer o próprio corpo. "O melhor modelo é aquele que se adaptar com o fluxo, o dia a dia e o estilo de vida da mulher. Cada uma tem a sua individualidade".

A ginecologista afirma que, na maioria das vezes, a esco-

lha é influenciada pelo fluxo menstrual. Em alguns casos, quando ele é intenso, a mulher precisa combinar dois tipos de absorventes. "Mas é preciso lembrar que o fluxo em excesso, quando há muito vazamento, precisa de tratamento".

Para aquelas que possuem a

menstruação normal, não há muitas restrições pela facilidade de adaptação aos diferentes modelos, inclusive aos mais modernos, como a calcinha absorvente e o coletor menstural. Além de ser uma questão de liberdade e saúde da mulher, eles são desenvolvidos em prol do meio ambiente.

Absorvente interno

Popularmente conhecido como "OB", o absorvente interno é um dos modelos mais polêmicos, pois pode causar desconforto e problemas mais sérios na vagina.

Ainda assim, traz muitos benefícios para às mulheres, oferece menor risco de desenvolver alergias, pois não fica em contato com a vulva e nem causa abafamento da região intima. “Geralmente, o absorvente interno e o coletor são usados por meninas que já tiveram atividade sexual, mas não é uma contraindicação absoluta para as demais”, observa Maria Goretti.

PRÓS

•É "invisível" •Garante maior liberdade de movimento •Inibe a produção de odores

No último dia 15 foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) novas diretrizes éticas para a utilização das técnicas de reprodução assistida no Brasil. Como ocorrido nas versões anteriores, trata-se de regulamentação que busca o aperfeiçoamento das práticas e da observância aos princípios éticos e bioéticos que ajudam a trazer maior segurança e eficácia a tratamentos e procedimentos médicos.

Alguns dos preceitos foram mantidos. No entanto, várias das novas normas trouxeram mudanças significativas para a atuação dos profissionais envolvidos, bem como para os pacientes que necessitam recorrer a tratamentos para engravidar, como é o caso da Fertilização in vitro (FIV).

Quanto ao número de embriões a serem transferidos para o útero, fazem-se de acordo com a idade as seguintes determinações: mulheres com até 37 anos podem colocar até 2(dois) embriões e mulheres com mais de 37 anos até 3(três) embriões. Assim, não é mais permitida no Brasil a colocação de 4(quatro) embriões, algo que já não vinha praticamente acontecendo.

A idade limite para a doação de óvulos passou de 35 para 37 anos para a mulher e é de 45 anos para o homem. Os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa, exceto na doação de gametas (óvulos ou espermatozoides) para parentesco de até 4º(quarto) grau, de um dos receptores (primeiro grau: pais/filhos; segundo grau: avós/irmãos; terceiro grau: tios/sobrinhos; quarto grau: primos).

No laudo da avaliação genética de embriões só será permitido informar se o embrião é masculino ou feminino em casos de doenças ligadas ao sexo.

Dentre os pontos que estão suscitando maior polêmica entre os profissionais da área está o limite máximo de 8(oito) embriões gerados em laboratório.

Estas, bem como as outras diretrizes que recentemente entraram em vigor, podem ser lidas na íntegra na resolução nº 2.294 de 27 de maio de 2021 do Conselho Federal Medicina (CFM). Diante deste novo dispositivo deontológico, fica automaticamente revogada a resolução anterior de nº 2.168, publicada em 10 de novembro de 2017.

CONTRAS

•Pode facilita infecções no canal vaginal •Pode ser esquecido •Em casos extremos (raros), provoca a Síndrome do Choque Tóxico (SCT) •Leva anos para ser degradado no meio ambiente

Calcinha absorvente Foi desenvolvida para proteger as mulheres com fluxo menstrual leve e moderado. Mas, para aquelas com menstruação intensa, pode ser combinado ao coletor menstrual. Seu investimento inicial pode ser alto, mas proporciona um ótimo custo-benefício futuro.

PRÓS

•Confortável •Fácil de usar •Ecologicamente correto

CONTRAS

•Mulheres com fluxo intenso precisam trocar com frequência •É preciso cuidado para lavar o tecido (somente usar água morna e detergente) •Modelo que causa um pouco de insegurança

Dr. Marcos Höher Médico especialista em Reprodução Assistida

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Um pedacinho do

interior no meio da cidade

A Paineira traz a Lajeado um novo conceito gastronômico, dedicado a comida caseira e contato direto com a natureza

U

m lugar calmo, relaxante, em meio à natureza e com deliciosas experiências gastronômicas. Este é o conceito que A Paineira traz a Lajeado e torna-se um ótimo ambiente para aproveitar o happy hour com os amigos, o passeio em família ou até mesmo impressionar a pessoa amada.

Localizado no centro da cidade, o Gastrobar abriu em março de 2020, fruto de um sonho dos proprietários.

"Queríamos ter um ambiente rústico onde pudessem apresentar uma boa gastronomia às pessoas", comentam os sócios Jamil Abdala A Dos Santos e Letícia Neumann.

Durante a temporada de inverno, A Paineira serve

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café colonial, sequência de fondue e almoço aos sábados e domingos. O café é servido de quarta a domingo, a partir das 16 horas, já o fondue está disponível sextas e sábados, a partir das 19h30min.

Para o almoço do final de semana a opção é a tradicional feijoada, servida aos sábados, e o cardápio a la carte, que ocorre aos domingos.

"Atendemos também eventos particulares conforme menu de escolha do cliente".

Além da comida caseira, o diferencial do espaço está no ambiente, totalmente imerso a natureza. A Paineira possui ainda uma horta própria para cultivo de seus produtos, que variam entre temperos, legumes, verduras, chás e algumas especiarias.

Desde seu plantio, colheita até o preparo dos pratos, são feitos com muito amor e cuidado, de forma natural e respeitando o tempo de cada produto. Sem agrotóxicos, sem conservantes, da horta direto para o prato do cliente.

Esse cuidado, com certeza, traz um toque mais natural, orgânico, saudável ao prato, deixando-o muito mais saboroso e caseiro.

Endereço: Rua Júlio de Castilhos - 190, bairro Centro Telefone: (51) 9 8212-3308

Cervejas de inverno, isso existe?

Receita para fazer a dois Chocolate quente com conhaque Receita: Portal Terra

Ingredientes:

•250g de chocolate em barra ao leite •4 xícaras (de chá) de leite •1 caixinha de creme de leite (200g) •5 colheres (de sopa) de conhaque •Canela em pau (opcional) •Chantilly (opcional)

Modo de fazer:

Coloque o creme de leite em um recipiente e leve ao microondas até ficar bem quente. Retire e coloque o chocolate picado dentro dele e mexa bem até derreter completamente. Reserve.

Coloque o leite em uma panela e leve para ferver. Assim que atingir o ponto, retire e misture o chocolate que foi dissolvido com o creme de leite. Misture tudo até ficar homogêneo. Esquente novamente. Só coloque o conhaque depois que retirar do fogo.

Sirva em canecas com um pau de canela como se fosse uma colherinha e um pouco de chantilly por cima.

A

s grandes cervejarias já viram que nessa época do ano existe uma queda acentuada no consumo das cervejas, existe ainda uma ideia da cerveja como uma bebida de verão, de calor. Nessa coluna eu quero mostrar que existem cervejas ótimas para acompanhar esses dias de frio e chuva acompanhados de pinhão e bergamota.

O inverno pede cervejas mais encorpadas, mais alcoólicas que tragam uma sensação de calor e aconchego, as cervejas de inverno podem e devem ser servidas a temperaturas mais altas, nada de cerveja “trincando” ou com aquela camada de gelo por fora.

Alguns estilos próprios para os nossos dias de inverno e com facilidade de serem achadas em nossa região: Bock: O primeiro relato de uma Bock é de 1372 em Einbeck, no norte da Alemanha. O nome Bock é uma corruptela de Einbeck e também significa bode

em alemão, por isso que muitos rótulos de Bock trazem um desenho do animal. Cerveja lager alemã, escura e forte, muito maltada e traz uma leve tosta sem ser doce no final; Doppelbock: Cerveja de Munique, ela era produzida como um “pão liquido” para os eventos em que os padres não podiam comer alimentos sólidos, eram cervejas muito maltadas e doces, as versões mais modernas buscam mais álcool e aromas que lembram pão de mel, bala de caramelo e pode trazer aromas de ameixas e uvas passas. No nome Doppel (duplo) bock, por causa da potencia de aromas e sabores. Algumas delas tem o nome comercial terminado em -ator, por causa da Salvator da Paulaner, uma referência no estilo.

Munich Dunkel: Cerveja escura, marrom avermelhada, que utiliza maltes Munique mais escuros e complexos, sabores de casca de pão de milho (sabe?), caramelos escuros e chocolate, mas não café ou torra. Cerveja adocicada com um corpo médio e boa de beber. Ainda produzi-

da em quantidade na região de Munique.

Schwarzbier: A Munich Dunkel busca o equilíbrio dos maltes, a Schwarzbier vai ser mais torrado, lembrando café e chocolate amargo, muito seca e com o corpo leve, deixa a cerveja mais fácil de beber. Aromas de chocolates e café suave, uma leve presença do amargor do lúpulo pode estar presente. Sabores de maltes e chocolates com um amargor leve a médio, retrogosto seco e amargo deve ficar presente, mas não áspero.

Dubbel: Cerveja da Escola Belga, de cor vermelha escura e aromas doces dos maltes, cerveja Trapista, feita originalmente em mosteiros na Europa, traz um aroma maravilhoso de frutas secas, como ameixas, uva passas e damascos, acompanhado de aroma de pão de mel, um leve aroma de álcool que aquece a boca no primeiro gole. Na boca, um aveludado que preenche a boca com sabores de pães doces e caramelados, quase um gole de sobremesa. Uma cerveja para acompanhar um pudim da avó.

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