Você - 27/06/2020

FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE JUNHO DE 2020 edição nº 243

Dia do orgulho Uma data para lembrar a luta LGBT+ e celebrar as diferentes formas de amor

Bastidores

Amanda Cantú voce@jornalahora.inf.br

Um dia para se orgulhar

E

screver não é um processo fácil, e escrever sobre algo que não é nossa realidade, algo que não sentimos na pele todos os dias, é ainda mais difícil, por mais empatia e solidariedade que se possa ter.

Por isso, ao construir esta edição, tendo como certeza absoluta de que queria falar sobre uma data tão importante como o Dia do Orgulho LGBTI+, fui buscar ajuda de quem vive essa realidade todos os dias e compreende esta luta muito melhor do que eu.

Por isso também que, neste espaço, coloco minhas palavras de lado para dar lugar à voz de quem entende do assunto. A fala abaixo é a visão da historiadora Jandra Cardoso Segabinazzi, uma das personagens da matéria principal desta semana.

Obrigada pela tua voz, Jandra. Obrigada a toda a população LGBTI+ por não se deixar calar, por sua força e coragem, por sua existência, que por si só, já é resistência e luta por um mundo mais justo.

A data serve para lembrar-se do histórico de lutas por direitos e contra preconceitos e, ainda, para se refletir sobre o cenário desfavorável que nós LGBTQIA+ estamos vivenciando em nosso país.

Verdade que muito foi conquistado ao longo dos anos,

mas nada foi dado de graça, isso a história nos conta. É um dia para se orgulhar, sim. Se existem pessoas que devem orgulhar-se toda vez que abrem os olhos pela manhã, somos nós. Pois somos nós que resistimos todos os dias em uma sociedade que nos assassina fisicamente, estruturalmente e psicologicamente.

Somos nós que sabemos que existe amor além de toda e qualquer estrutura patriarcal e heteronormativa que nos é imposta. Somos nós que respiramos luta apenas por existir e não esconder nossos nossos afetos.

Somos nós que vemos oportunidades profissionais se fecharem em nossa cara apenas por não sermos heterossexuais e, mesmo assim, juntamos forças para tentar de novo.

Somos nós que nos sentimos ameaçadxs ao sair para jantar com nossxs companheirxs.

Somos nós que já engolimos o choro um milhão de vezes por uma violência sofrida por nossxs amigxs apenas por sua sexualidade, e que choramos de raiva por também já termos passado por isso e sabermos que não será a última vez.

Somos nós que temos força para existir em meio a toda essa violência estrutural que insiste em atravessar nossas vidas. É dia para orgulhar-se, sim.

Faça você mesmo

Organizador de maquiagem Materiais • Tecidos de sua preferência • Linha para costura • Tesoura comum • Tesoura para tecido • Fita métrica • Ferro de passar • Entretela grossa termocolante • Prendedores • Velcro • Giz ou lápis para costura

Passo 1

Corte o tecido que irá revestir a base do seu organizador e as tiras mais finas que serão os bolsos. Em seguida, comece a fixar as parte da entretela no avesso do tecido principal com a ajuda do ferro de passar.

Passo 3

Costure o tecido que será o bolso do organizador de forma que fique duplo.

Passo 2

Ao terminar de fixar a entretela, dobre as bordas do tecido para dentro e passe o ferro.

Recorte outra parte do mesmo tecido para cobrir o lado de dentro do seu organizador.

Passo 4

Costure o bolso no seu organizador.

*Fonte Artesanato passo a passo

Passo 5

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Costure uma tira de velcro na ponta oposta da parte que será a aba. Costure a outra tira de velcro na outra ponta, de forma que, ao serem unidas, mantenham a peça em pé.

Apresentado por

CRON CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA CERTIFICADO nº 036/016/005 VALIDADE: 29/11/2021

IB E S Instituto Brasileiro para Excelência em Saúd e

ATENÇÃO FARMACÊUTICA PARA PACIENTES ONCOLÓGICOS FOTOS JÉSSICA R. MALLMANN

PROFISSIONAIS DE FARMÁCIA TEM POR COMPETÊNCIA REALIZAR AÇÕES DE ASSESSORAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

A

s equipes multidisciplinares estão cada vez mais presentes na rotina dos tratamentos oncológicos. Compostos por especialistas de diferentes áreas da saúde, estes grupos proporcionam qualidade de vida e bem-estar aos pacientes, obtendo melhores resultados às terapias. Entre os profissionais atuantes, estão os farmacêuticos, que no Centro Regional de Oncologia (CRON) atuam junto a Farmácia Clínica.

Responsáveis por manipular e orientar o uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde, os farmacêuticos têm o compromisso de, dentro da equipe multidisciplinar, auxiliar no controle de possíveis efeitos colaterais causados pelos tratamentos. No CRON, este processo é feito por meio de uma consulta farmacêutica, realizada antes do paciente iniciar os tratamentos oncológicos. “Assim, podemos identificar os medicamentos de uso contínuo e possíveis interações medicamentosas com o tratamento que iniciará”, explica a farmacêutica Juliana Celuppi. É neste momento que os profissionais também auxiliam o indivíduo a se adaptar a nova rotina. Com a prescrição médica já liberada realiza-se a validação da mesma conforme evolução médica e recalculo da dose. “O medicamento oncológico é calculado através da superfície corporal. Quaisquer intervenções são relatadas diretamente ao médico assistente, que garante a segurança do paciente”, destaca a farmacêutica.

Outra preocupação que a equipe do CRON possui é de orientar as famílias quanto a rotina das quimioterapias.

“Fornecemos as informações necessárias

sobre a forma correta de administrar os medicamentos, e cuidados na hora de armazená-los”, afirma Juliana.

Este cuidado com o paciente, sua família e a qualificação da equipe, aliadas aos equipamentos modernos, fazem com que o CRON se destaque no Vale do Taquari. Hoje, o Centro possui a Acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que o classifica como uma das sete melhores instituições de saúde do interior do estado, pelo atendimento e qualidade dos serviços prestados.

O QUE É A FARMÁCIA CLÍNICA CRON? A Farmácia Clínica tem como objetivo orientar e garantir o uso correto dos medicamentos, considerando o histórico

de doenças e o perfil de cada paciente. Este processo assegura qualidade de vida e segurança ao longo de todo o tratamento.

Na Farmácia, além de Juliana, também atuam Josibéli Thomas e Letícia Zamboni, em ambientes que possuem infraestrutura normatizada, conforme a RDC nº 67/2007. Segundo Juliana, os cuidados neste espaço são fundamentais para minimizar os riscos associados ao manejo dos medicamentos. A manipulação dos diluentes exige condições específica, como temperatura adequada para o preparo e armazenamento.

O CRON tem ainda uma Comissão de Farmácia e Terapêutica que realiza ações de seleção e padronização de matérias e

medicamentos, cadastramento de protocolos clínicos e define diretrizes. “Cada paciente é único e fizemos questão de o tratá-lo com carinho e atenção para que se sinta seguro e confiante em relação ao tratamento que está recebendo”, afirma a farmacêutica.

Para garantir maior segurança ao ambiente, a equipe de farmácia do CRON integra também o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e a Comissão de Controle de Infecção e Prevenção de Eventos Adversos (CIPEA). A NPS tem como missão intervir nos riscos decorrentes do uso de produtos e serviços, por meio de práticas de vigilância, controle, regulação e monitoramento dos serviços de saúde e o uso das tecnologias.

Já a CIPEA é um órgão normativo, de caráter permanente, destinado a assessorar a Diretoria Administrativa do CRON quanto à prevenção, redução e controle de possíveis infecções relacionadas ao tratamento na Clínica, o que assegura sua autonomia funcional.

RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA ONCOLÓGIA • Conhecer o histórico do paciente através da consulta inicial; • Sanar dúvidas relacionadas ao seu tratamento; • Checar interações medicamentosas e se necessário comunicar ao médico; • Validar prescrição; • Assegurar ao paciente o acompanhamento do início ao final do tratamento; • Assegurar ao paciente o uso do medicamento correto com a dose correta.

LETÍCIA, JULIANA E JOSIBELI INTEGRAM A EQUIPE DE FARMÁCIA DO CRON Produzido por FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE JUNHO DE 2020

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CONTEÚDO PATROCINADO

Uso de máscara é obrigatório para acesso e permanência no Clube ENTRE A GENTE

Regras de proteção seguem orientações determinadas pelas autoridades municipais e estaduais

O

Comitê de Crise, composto por membros da Diretoria, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, do Clube Tiro e Caça (CTC) decidiu ajustar o acesso dos sócios às dependências do Clube e ampliar as atividades permitidas. Durante o feriado de Corpus Christi e no final de semana, ocorreram desistências de sócios que haviam feito reservas e agendamentos para a prática de atividades e, por isso, optou-se pela flexibilização para que os demais envolvidos nas práticas não sejam prejudicados.

Estão liberadas as práticas de caminhada sem agendamento de horário, desde que haja identificação do sócio na Portaria; jogos de Basquete em duplas; uso da pista de skate e do Paredão do Tênis por até dois associados, median-

Medidas de proteção e higienização devem ser seguidas por todos os sócios e colaboradores

te agendamento prévio; e também foram retomadas as regras antigas para reservas das quadras de tênis e areia para flexibilizar a entrada do associado e a troca de nome das reservas no mesmo dia. O horário para reservas de Tênis foi ampliado e o encerramento das atividades passa a ser às 21h15min.

Também ficou estabelecido que o quadrista marque reservas nas

quadras de tênis, quadra de areia e campos de Minifutebol após o fechamento da Secretaria nos finais de semana e feriados pelo telefone (51) 99995-0694.

Continua restrito o uso dos playgrounds, quiosques abertos, quadrinhas cobertas e a utilização da pista para bicicletas, patinetes e afins. Os membros do Comitê de Crise seguem monitorando a situação e atentos às necessidades de aperfeiçoamento das medidas adotadas para atendimento ao público, garantindo uma retomada segura e tranquila a todos.

A colaboração e compreensão de todos é fundamental para que as atividades transcorram com segurança e os devidos cuidados. Sócios e colaboradores devem seguir todas as orientações do protocolo de prevenção para evitar aglomerações e o risco de contaminação do coronavírus. O uso de máscara é obrigatório para acesso e permanência no Clube.

As regras podem ser alteradas e ajustadas a qualquer momento, sempre sendo divulgadas no site e nas redes sociais do Clube.

VAMOS BRINCAR! Brincar é estimular o desenvolvimento criativo e motor das crianças, transformando os momentos mais simples em pura diversão. O CTC disponibilizou mais um caderno de atividades para as crianças e dessa vez, a temática é São João.

O material foi criado para poder proporcionar momentos de descontração para as crianças e suas famílias. Para deixar a brincadeira ainda melhor, prepare a pipoca e deixe o clima de festa junina tomar conta da casa. O caderno está disponível em PDF para download e impressão e pode ser acessado no site do CTC.

CTC lança ação para escolher melhor defesa do campeonato de minifutebol CTC lança ação para escolher melhor defesa do campeonato de minifutebol Após o desafio para escolher o gol mais bonito da Copa CTC/ Construtora Diamond de Minifutebol 2019, o Clube Tiro e Caça (CTC) lança mais uma ação para mobilizar o público das redes so-

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ciais. A partir de agora, os seguidores poderão escolher as melhores defesas do campeonato passado.

A dinâmica consiste em enquetes diárias nos stories do perfil do CTC no Instagram (@ctc_lajeado) com duelos definidos por meio de sorteios. Às 17h a enquete é lançada e fica disponível para vota-

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ção do público por 24h. A disputa é no mata-mata e o vencedor de cada uma será presenteado com descontos dos apoiadores da ação.

O confronto é divulgado no dia da votação e a grande final terá uma programação especial.

Em maio, o jogador Roger Rieger, do Borussia, levou o título como

autor do gol mais bonito do campeonato, que reuniu 41 equipes e mais de 800 atletas. A Copa CTC/ Construtora Diamond deste ano segue suspensa devido à pandemia de coronavírus.

Siga o CTC no Instagram, relembre os jogos da temporada 2019 e vote nas suas defesas favoritas!

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Comportamento

Pelo direito de ser e amar quem quiser O Dia do Orgulho LGBTI+, celebrado neste domingo, evidencia a luta de um grupo por respeito e igualdade

U

m data de resistência, que marca um acontecimento histórico. O Dia do Orgulho LGBTI+ faz menção a uma revolta ocorrida em um bar chamado Stonewall In, nos Estados Unidos, em 1969, conta a historiadora Jandra Cardoso Segabinazzi, 30.

Na época, não muito diferente de hoje, policiais costumavam invadir os bares LGBTQIA+ e atacar as pessoas, conta. “Cansadxs, elas reagiram. Por ser uma violência escrachadamente lgbtfóbica, houve uma organização da comunidade LGBTQIA+ para protestar contra esses ataques, por isso, este dia é lembrado como uma data de luta em vários lugares do mundo”.

Para Jandra, a comunidade

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LGBTQIA+ ainda enfrenta muitos desafios, reforçados pelo avanço da intolerância nos últimos anos. “Isto é incentivado pelo governo atual, e, mesmo não acreditando que o Estado seja capaz de gerenciar a sociedade de forma igualitária e sustentável, acredito que a falta de diversidade entre representantes políticos impossibilita que nossas pautas acessem locais de poder”.

A falta de diversidade dentro do aparato político, por si, já revela uma sociedade que exclui a participação efetiva das pessoas LGBTQIA+, opina.

“Vemos um Estado que não é laico e temos, também, um grande desafio dentro das escolas. Durante um período em que lecionei no ensino público, passei por uma situação em que uma colega professora gritou que minha família não existe, que o certo é homem e mulher.

Imagina o que ela não deve falar para xs alunxs? Vejo pouca ou nenhuma atividade didática onde se fale sobre diversidade nas escolas”.

Sem rótulos, só amor A bissexualidade é uma das vivências mais invisibilizadas dentro da comunidade LGBTQIA+, por ser vista, tanto por heterossexuais, como por muitos homossexuais, como pessoas “em cima do muro”, sem

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Sabia que, mais do que nunca, precisaria de coragem para viver minha sexualidade e expressar minha existência” Jandra Segabinazzi Historiadora

uma orientação definida.

Foi o que levou a designer de moda e funcionária pública Bruna Geller Ribeiro, 30, a se posicionar como bissexual, apesar de não gostar de rótulos.

“Para mim, a sexualidade deveria ser algo leve e fluído”.

Bruna enxerga sua sexualidade definida pela afeição que sente por pessoas, independen-

te do seu sexo ou identidade de gênero. Para ela, não deveríamos precisar rotular a sexualidade ou demais aspectos de nossas personalidades, mas vê de forma positiva uma mudança cada vez maior no comportamento de muitas pessoas sobre esta questão.

“Acredito que as pessoas estão repensando sobre suas se-

xualidades, experimentando coisas novas e se descobrindo em todos os sentidos, e isso faz parte da vida. Viver é um eterno aprendizado e experimentar para se descobrir faz parte”.

Para Jandra, o processo de descoberta e aceitação foi tranquilo, apesar de, na época, participar de um grupo de jovens da Igreja e ponderar sobre perder os amigos daquele espaço.

“Mas foi a melhor sensação da vida, um mundo que se abria para mim”.

Jandra vivia em Uruguaiana e lembra que a mãe a proibia de ir a um bar da cidade pelos boatos de que o local era frequentado por lésbicas e gays. “Mal sabia ela que era justo por isso que eu queria ir”, ri.

Aos poucos, a jovem conheceu outras pessoas LGBTQIA+ e passou a encontrar acolhimento nas amizades e em músicas sobre temas como feminismos e lesbianidades.

A mãe também passou a aceitar melhor sua sexualidade e hoje até faz festa de aniversário com bolo de arco-íris, brinca Jandra.

“Eu sabia o que implicava ser lésbica. Sabia que, mais do que nunca, precisaria de coragem para viver minha sexualidade e expressar minha existência.

Hoje vejo que avançamos no acesso a conteúdos diversos, coisa que na minha época de descoberta não era tão fácil.

Por isso, percebo e insisto em

Compreenda a sigla LGBTQIA+ No início, era comum utilizar o termo Movimento Gay ou Homossexual.

Com o passar do tempo, foram ocorrendo várias mudanças na nomenclatura, como GLTB, LGBT, LGBTI, entre outros.

Percebeu-se que algumas identidades eram excluídas e a sigla foi repensada para abraçar outras experiências e identidades. Por isso, a utilização do símbolo + para representar a imensa diversidade de experiências não tidas como a regra hetero-cis. Porém, não existe um jeito certo e fixo para o uso da sigla enquanto movimento social, explica Jandra.

L – Lésbicas: mulheres cis ou trans que sentem atração por pessoas do mesmo gênero; G – Gays: homens cis ou trans que sentem atração por pessoas do mesmo gênero; B – Bissexuais: pessoas que se atraem e se relacionam com pessoas de todas identidades de gênero; T – Travestis, Transexuais ou Transgêneros: pessoas que se identificam com outro gênero que não

Acredito que as pessoas estão repensando sobre suas sexualidades, experimentando coisas novas e se descobrindo em todos os sentidos” Bruna Geller Ribeiro Designer de Moda

dizer que hoje só é lgbtfóbico quem realmente quer”.

Para mudar o futuro Jandra acredita que a forma mais eficaz de compreender e aprender sobre a luta da comunidade LGBTQIA+ é ouvindo estas pessoas.

Para ela, é preciso que as pessoas heterossexuais se posicionem a favor da luta LGBTQIA+ de forma urgente.

“Não acho justo que tanto se consuma da cultura LGB-

TQIA+ e que as pessoas não se posicionem na linha de frente na hora de defender e na hora de questionar as piadinhas lgbtfóbicas, por exemplo”.

A empatia real e a responsabilidade são as chaves para construir um futuro mais justo.

“Se há o desejo de aprender com a comunidade LGBTIQA+, em primeiro lugar, é preciso que mantenham nossas vidas seguras. Não basta não ser lgbtfóbico, é necessário se colocar de maneira ativa como antilgbtfóbico”.

aquele designado no seu nascimento; Q – Queer: pessoas com identidades e orientações sexuais que não correspondem a um padrão heterossexual; I – Intersexo: pessoas que não se encaixam no que a medicina define como biologicamente feminino ou masculino; A - Assexuais: pessoas que não sentem atração sexual e/ou afetiva por outras pessoas.

PARA APRENDER MAIS

Graphic novels de Alison Bechdel

Poema s Audre de Lorde

Filme Tomboy

Série

Pose

Talk show Nanette

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Saúde

A

pandemia trouxe uma nova realidade e, do lazer ao trabalho, tivemos que nos reinventar. Com a medicina, não foi diferente.

Para cuidar da própria saúde, dos seus pacientes e de suas famílias, médicos passaram a ter na tecnologia uma grande aliada.

A telemedicina é uma prática já comum nos Estados Unidos, em Israel e em alguns países da Europa, mesmo antes da pandemia, conta o médico otorrinolaringologista Eduardo de Andrade Atkinson.

Por meio das tecnologias de informação e telecomunicações, os profissionais de saúde fornecerm informação e atenção médica a pacientes e outros profissionais que estão impossibilitados de contato presencial.

Conforme Atkinson, a telemedicina surgiu na década de 1950 e evoluiu junto com os meios de comunicação.

O contato entre médico e paciente ou entre os profissionais de saúde ficou mais simples e prático com o telefone fixo, depois com os celulares, e se tornou ainda mais rápido com a internet, por meio das videoconferências.

Apesar da praticidade, a telemedicina ainda não é bem aceita por alguns profissionais, destaca Atkinson. Isso ocorre porque sua formação tem como base o exame físico e a empatia.

“O distanciamento digital assusta muitos médicos. Eu mesmo tinha certo preconceito, mas, ao fazer uso da telemedicina, muitas consultas resolveram o problema do paciente, que conseguiu

Medicina aliada à tecnologia Consultas online são alternativa durante o isolamento social e revelam tendência para o futuro da saúde

manter seu isolamento. Em outros casos o exame físico foi fundamental, porém, conseguimos tranquilizar e orientar o paciente já em um primeiro contato”.

Atkinson nunca havia realizado consultas de forma virtual, mas já tinha por hábito utilizar ferramentas como WhatsApp e telefone para tirar dúvidas e orientar em situações especiais e casos de urgência.

Para o médico, a telemedicina tem como benefícios a agilidade, ao dispensar deslocamento e filas de espera, e a segurança, por não expor pa-

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Eu mesmo tinha certo preconceito, mas, ao fazer uso da telemedicina, muitas consultas resolveram o problema do paciente, que conseguiu manter seu isolamento Eduardo Atkinson, otorrinolaringologista

ciente e profissional, além de facilitar o atendimento em locais isolados.

Porém, o distanciamento diminui a relação de empatia entre médico e paciente e impossibilita um exame físico.

Outro ponto ruim seria uma possível disseminação de atendimentos virtuais de baixa qualidade, que podem colocar o paciente em risco, aponta.

Apesar disso, Atkinson acredita que a telemedicinaainda pode beneficiar muito pacientes e profissionais, se utilizada de forma correta e responsável.

Praticidade e segurança A analista de recursos humanos Raqueli Schena, 25, teve sua primeira experiência com a telemedicina em maio.

Com suspeita de Coronavírus, ela buscou uma consulta com o Dr. Atkinson e foi atendida por meio do aplicativo Conexa Saúde.

O consultório passou as orientações e, no horário marcado, o médico estava disponível para o atendimento por videochamada, conta.

“Nunca havia consultado neste formato, achei muito prático, cômodo e seguro”.

Para Raqueli, o atendimento presencial é indispensável em alguns casos, mas o online facilita muito a rotina do dia a dia.

“Acredito que no futuro esse tipo de atendimento será cada vez mais comum em casos simples, principalmente em um primeiro contato”.

Raqueli Schena paciente

Apresentado por

Água da Pedra lança websérie sobre as principais angústias dos seguidores durante a quarentena

A

Água da Pedra lançou em junho a websérie “SASaq Serviço de Atendimento ao Seguidor (angustiado na quarentena)”. Apresentado de forma leve e humorado, os vídeos possuem a mediação da jornalista Fernanda Pandolfi e

conta com a participação de especialistas que tiram dúvidas de seguidores.

A primeira edição tem como tema o relato de diversos seguidores a respeito do aumento de ingestão de calorias e, consequentemente, de peso durante a quarentena. Para explicar os fatores que

levam ao sobrepeso e propor ações para evitar o problema, Fernanda conversou com o médico Endocrinologista, Antônio Carlos Minuzzi, que apontou o sedentarismo, a ansiedade e o medo como os principais fatores para o aumento de gordura corporal durante a pandemia.

Como evitar

Sedentarismo Praticar atividades físicas regularmente, de preferência ao ar-livre e pegando Sol para aumentar a absorção de vitamina D é essencial, porém com a pandemia, algumas opções ficaram limitadas. O preparador físico e triatleta Frank Silvestrin preparou dicas de exercícios para fazer em casa, utilizando objetos simples, como garrafas de água, pacotes de alimentos, bancos e cadeiras. Os treinos criados por Silvestrin estão disponíveis nas redes sociais da Água da Pedra.

Ansiedade e medo Conforme o Dr. Antônio Carlos Minuzzi, quando nosso nível de ansiedade está alto, produzimos uma substância chamada NPY, que provoca o desejo de comer mais, principalmente carboidratos.

Para controlar a ansiedade e o medo, as dicas são:

• Tomar cuidado com a quantidade de informações recebidas e buscar veículos de comunicação confiáveis.

• Praticar meditação ou outras atividades calmantes; • Prática do Mildfullness ou consciência plena.

Receita

O que é Mindfullness

Confira a receita de Leite Dourado que a Chefe e Educadora Física Paloma Zacani separou para acelerar o seu metabolismo:

Fundadora da Sati Meditação, Ana Saraiva, afirma que o estado de Mindfullness é o estado mental de foco e presença plena, que pode ser exercitado durante situações cotidianas como escovar os dentes, conviver e ouvir atentamente as pessoas com as quais nos relacionamos.

De acordo com a instrutora, a consciência corporal e a respiração são as maiores aliadas no treinamento da atenção plena. “Se eu quero viver no presente, posso me agarrar na respiração porque ela sempre acontece ao vivo.”

• 1/2 colher de chá de cúrcuma ou açafrão da terra • 1/2 colher de chá de gengibre em pó • 1/2 colher de chá de canela em pó • 1 colher de sopa de mel • 1 pitada de pimenta preta • 250ml de Leite de coco caseiro (ou qualquer outra bebida vegetal ou leite convencional de sua preferência).

E termogênese alimentar De acordo com o Dr. Minuzzi, a termogênese alimentar representa o aumento do gasto calórico a partir da ingestão de determinados alimentos, como café, pimenta,

gengibre e chás (branco, preto ou verde).

As substâncias que possuem propriedades termogênicas ampliam o consumo de energia do organismo.

Confira a websérie nas redes sociais da Água da Pedra

* Em uma panela adicione o leite de coco e as especiarias, deixe ferver, desligue e acrescente o mel.

Sirva quente com canela polvilhada por cima.

/AguaDaPedraOficial

@AguaDaPedra Produzido por

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MINHA DICA

Risotto Al Pomodoro da Letícia

A

cozinha sempre foi um dos lugares preferidos da publicitária Letícia Chaves, 24. Desde a infância, gostava de ajudar a mãe nos preparos, mas foi apenas há alguns anos que a paixão por cozinhar despertou e se aventurar por receitas além do strogonoff, a especialidade da casa, virou um de seus hobbies preferidos.

Para aprender novas técnicas e pratos, Letícia tem como fonte de conhecimento programas como o Masterchef e o Chef’s Table, este disponível na Netflix, além de canais no Youtube, como o do chef de cozinha Mohamad Hindi.

“Gosto dele por abordar diferentes mundos da gastronomia e ensinar de uma forma prática e didática”.

Uma carreira na culinária já passou pela mente de Letícia, mas no momento ela prefere se dedicar a cursos para aprimorar as habilidades.

“Tento sempre buscar conhecimentos abrangentes, adaptando pratos com carne para vegetarianos, que é a minha preferência, apesar de não ser vegetariana”.

Para Letícia, cozinhar é como uma terapia. “Adoro pensar na receita, separar os ingredientes em potinhos para não me perder.

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Esta é uma boa dica para quem é meio atrapalhada como eu”, brinca.

Os amigos e a família são grandes incentivadores do gosto de Letícia pela gastronomia Os pais são fãs do arroz e as amigas, que costumavam se reunir para jantares semanais antes da pandemia, amam quando Letícia cozinha o seu Risotto Al Pomodoro.

“Adoro cozinhar para quem amo, é gratificante demais e fico muito feliz quando gostam do que fiz com tanto carinho”.

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INGREDIENTES • Azeite • 1 cebola • 1/2 xícara de arroz arbóreo • 1/2 taça de vinho branco • Queijo muçarela e queijo parmesão a gosto

INGREDIENTES DO CALDO • Azeite • Alho • 1 cebola • 2 latas de tomate pelado • Manjericão • Sal • Pimenta

MODO DE PREPARO MOLHO E CALDO Letícia Chaves

MODO DE PREPARO DO RISOTTO Refogue a cebola no azeite até ficar murcha, mas sem dourar. Acrescente o arroz e mexa até ficar quase transparente. Adicione o vinho e mexa até não sentir mais o cheiro de álcool.

Espere até o arroz absorver o sabor, depois acrescente parte do caldo de legumes.

Quando secar um pouco, junte o restante, do caldo até o arroz pegar textura.

Adicione o molho de tomate, que ajudará no cozimento do arroz, sem parar de mexer.

Quando o arroz chegar no ponto, desligue o fogo e coloque o queijo muçarela.

Por fim, acrescente o queijo parmesão. Sirva com queijo ralado por cima.

Para o molho de tomate, doure a cebola e o alho no azeite. Acrescente o tomate, o sal, a pimenta e o manjericão. Deixe reduzir em fogo baixo, para perder a acidez.

Para o caldo de legumes, utilize os legumes que tiver em casa. A dica é usar alho poró e/ou normal, cebola e cenoura. Corte tudo e deixe cozinhar na água.

Para acentuar o sabor, doure antes de acrescentar a água. O ideal é cozinhar por cerca de 2 h, para reforçar o sabor.

ÁGUA NA BOCA

Torta Mousse de Chocolate

INGREDIENTES • 2 xícaras de aveia • 2 colheres de sopa de melado • 2 colheres de sopa de água • 1 colher de sopa óleo

RECHEIO • 500 g chocolate em barra • 1 xícara de água • Morangos e hortelã para decorar

MODO DE PREPARO Bata os ingredientes da massa no processador até o ponto de uma massinha de modelar. Modele na forma de fundo removível com 57 cm de circunferência. Leve ao forno preaquecido em 180 ºC por 15 a 20 min ou até ficar crocante.

Para o recheio, derreta o chocolate em banho-maria, depois faça o banho-maria invertido, com água gelada e gelo. Coloque o bowl com cuidado.

Misture com a ajuda de um fouet, mi-

xer ou batedeira. Para chegar no ponto, com fouet leva cerca de 5 min, já com batedeira ou mixer, entre 3 a 4 min. Esse tempo é para o chocolate esfriar e começar a aerar.

Quando ficar cremoso você pode parar, pois depois de frio irá endurecer cada vez mais. Coloque esse recheio na torta e modele com a ajuda de uma colher. Leve para a geladeira por 2 h.

Por fim, enfeite com morangos e folhas de hortelã.

Escolas cervejeiras Estados Unidos e Reino Unido Uma das características das cervejas da Escola Inglesa é o equilíbrio entre malte e lúpulo, este mais terrosos e herbal que os florais lúpulos alemães e os cítricos lúpulos americanos.

Os pubs e as suas torneiras são o ponto de encontro dos britânicos e onde muitos estilos clássicos ingleses nasceram, tais como as Stouts e Porters. Outro estilo característico da Escola Inglesa é a English India Pale Ale (English IPA), onde o lúpulo serve para, além de dar aroma e sabor, como um bactericida. As cervejas enviadas às colônias de além mar sofriam muito com os efeitos do transporte, então era adicionado muito mais lúpulo que o usual, criando um dos estilos preferidos dos entusiastas das cervejas artesanais.

Alguns estilos da Escola Inglesa que devem ser degustadas: Bitters, as Ales mais clássicas dos pubs britânicos, podem ter três níveis de amargor, Ordinary, Best e Strong; English IPA, mais herbal e menos amarga que as American IPA; Irish Red Ale, cerveja avermelhada e bem maltada; British Brown Ale, o malte lembra caramelo e nozes, mais suave que uma Porter e Stout; as Porters, marrons e tostadas; as Stouts em suas variações, negras e torradas, lembrando café, cacau e nozes torradas; e as Barleywine, cervejas de cevada, lembram vinhos fortificados e conhaques, podem ser amadurecidas em barris, o que

aumenta ainda mais os sabores e complexidades.

As cervejas artesanais americanas se caracterizam pelos lúpulos locais, como Cascade, Chinook, Amarillo, e muitos outros, além da busca da criação de cervejas extremas.

Criações americanas que já viraram clássicos modernos: American IPA, presença marcante do cítrico e floral no aroma e sabor; RIS as Russian Imperial Stouts, cervejas Stout com muito mais álcool e lúpulo, e as Double IPA, com o dobro de lúpulo.

Algumas cervejas americanas para conhecer; Wheat Beer, cerveja de trigo no estilo belga mas com muito lúpulo; American Pale Ale, base de malte que remete a pão tostado e uma cobertura de lúpulo cítrico e resinoso, uma clássica cerveja artesanal americana, porta de entrada no mundo da cerveja artesanal; American Porter, maltes escuros, aroma e sabor de chocolate e casca de pão de milho, e lúpulos americanos e as American Stouts, café e cacau dos maltes e muito pinho e cítrico dos lúpulos.

* Receita Guia da Cozinha

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