Revista Desafio / Abril 2022

ABRIL/2022

união entre

esporte e natureza A possibilidade de conhecer novos lugares e praticar o ciclismo atrai novos adeptos ao cicloturismo.

Enquanto isso, municípios do Vale criam projetos e rotas turísticas.

Paulo Birck

inspiração

Beto Gewerh

o esporte é minha vida

André Barbieri

rumo ao topo

No esporte uma nova perspectiva de vida

Ensinamentos que passam de pai para filho

Porta-bandeiras do Comitê Paralímpico Brasileiro

Páginas 4 a 7

Páginas 8 a 10

Páginas 18 a 21

editorial

Textos

Ezequiel Neitzke Caetano Pretto FOTOS

Ezequiel Neitzke Caetano Pretto Frederico Sehn Paulo Gustavo Sehn Alê Cabral/CPB Arquivo pessoal Divulgação FOTO DE CAPA

Paulo Gustavo Sehn ARTE E DIAGRAMAÇÃO

Fábio Costa

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ABRIL/2022

Novos desafios

T

ão importante quanto ter metas e ambições, é saber se reinventar. No esporte não é diferente. Circunstâncias da vida fazem com que o desafio de hoje seja diferente do de amanhã. Em um dia o atleta pratica o futebol, no outro pode estar em outro esporte. Nunca se sabe o que pode vir pela frente.

O importante é manter a cabeça sempre erguida. Exemplos de superação e inspiração não faltam. Um deles é Paulo Birck.

Morador de Estrela, teve de mudar a sua rotina ao sofrer um acidente e ficar paralítico. O esporte foi o seu aliado. Se antes jogava futebol, viu na canoagem e no tiro olímpico novos desafios. Hoje, tem como meta disputar os Jogos Paralímpicos de Los Angeles, em 2028.

A história de Birck é parecida com a de André Barbieri. Em março de 2022, ele foi o porta-bandeira do Comitê Brasileiro nas Paralimpíadas de Pequim. No Para Snowboard, terminou na 13ª colocação geral na competição. Nem sempre este foi o seu esporte. Inclusive, nem é o seu favorito atualmente. Posto que é ocupado pelo surfe. Assim como o praticante de tiro esportivo, Barbieri sofreu um acidente e precisou lidar com novos desafios.

As mudanças não precisam ser tão drásticas. É o exemplo de Gilberto Gewehr, que não precisou sofrer um acidente para mudar as suas perspectivas. Apaixonado pelo futebol, chegou a almejar o profissionalismo. Sem ter conquistado o seu espaço, viu na possibilidade de ser professor e ter a sua própria escolinha um novo rumo de vida. Hoje, divide com os filhos a paixão que herdou dos pais e dos avós.

Novos desafios podem surgem também com novas modalidades. Com a bicicleta na natureza. É este o propósito do cicloturismo, que cresce dia a dia no Vale do Taquari. Modalidade que une o turismo e o esporte, possui um projeto que se solidifica na região. A chance de praticar o esporte, fazer novas amizades, conhecer novos lugares e melhorar a qualidade de vida são os benefícios da modalidade.

Todas essas histórias são encontradas na quinta edição da Revista Desafio, que ainda apresenta o quadro Mitos e Verdades e também a agenda esportiva com os próximos eventos do Vale do Taquari. Boa leitura!

NOS MOVE

ESPORTE É O QUE NOS MOVE

A Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e o Sesc Lajeado estão preparando a programação do Curta Verão 2022 com uma série de atividades esportivas durante os primeiros meses do ano.

Para saber mais, acompanhe as redes sociais: @secellajeado @sesc.lajeado

Publicação paga pela Prefeitura de Lajeado. Veiculação R$ 1.584,00 | Criação R$ 00,00 (Lei 10.512/2017)

Confira as atividades:

VÔLEI DE PRAIA FUTEVÔLEI BASQUETE STREET BEACH CÂMBIO SKATE CANOAGEM CICLISMO

Inspiração

Histórias de atletas que superaram desafios para chegar ao topo

“O esporte é um divisor de águas, onde me encontrei de novo” Morador de Estrela, o agricultor Paulo Birck, 41, sofreu um acidente aos 23 anos e ficou paralítico.

Apesar das dificuldades, atualmente é um atleta paralímpico e disputa provas de canoagem e tiro. Tem como sonho disputar os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028 ABRIL/2022

Como o esporte influenciou a sua vida?

O esporte é um caminho para lidar com os compromissos diários. Temos que tirar um tempo para ir aos treinamentos, assim nos movimentamos, interagimos e nos socializamos com outras pessoas. Posso dizer com toda certeza que nesses 18 anos vivi muito mais do que nos 23 que era andante, quando não tinha deficiência.

Muitas portas se abriram nesses 18 anos.

Conheci o Rio de Janeiro através do esporte, talvez não iria conhecer. Em setembro passado fui para Blumenau disputar o Sul Brasileiro. O esporte faz com que você te-

nha perspectivas e uma outra visão sobre a deficiência. Eu não olho para baixo e enxergo a cadeira. Olho para frente, para o horizonte, e vejo o futuro com minhas inspirações. O esporte é fundamental nisso. Ele faz com que eu saia de casa, vá para um treino, me socialize com as pessoas, que eu conheça outras histórias. O bacana dos eventos é conhecer e trocar ideias com outras pessoas. Então porque vou me sentar em casa e lamentar se posso sair dela para dar o meu melhor e, quem sabe, no futuro representar o Brasil em algum evento internacional. Isso motiva a gente a correr e a se movimentar. O esporte foi

O esporte foi um divisor de águas, foi onde me encontrei de novo. Tive que levantar a cabeça e seguir em frente.”

demia, a competição teve várias provas online, onde tive que me deslocar até Porto Alegre. Faço as provas, um árbitro avalia, lança no sistema da Confederação Brasileira e no Comitê Paralímpico Brasileiro. No final, os melhores colocados no ranking nacional disputam a decisão, onde os três melhores em cada categoria recebem ajuda do Bolsa Atleta. Acredito que posso disputar as Paraolimpíadas de 2028, pois lá a Fossa já estará regulamentada para disputa. No Brasil temos apenas eu e mais um atleta cadeirante, então minhas chances são grandes e essa é minha meta.

Como foi a sua participação no Brasileiro?

A Fossa Paralímpica não é um esporte habitual.

Como que você conheceu a modalidade?

um divisor de águas, foi onde me encontrei de novo. Antes do acidente era um atleta de futebol, mas são os desafios da vida. A gente nunca quer que aconteça, mas quando aconteceu tive que levantar a cabeça e seguir em frente.

Conheci o esporte em 2019 quando fui para o Brasileiro, no Rio de Janeiro.

Praticava o trap americano nos clubes da região, em especial em Estrela, na Socieda Italiana Fiori dei Piani. Fui participar do Brasileiro para poder trazer o esporte ao Vale do Taquari. Em 2019 fui por conta, pagando todas as despesas.

Em 2021 participei de todo o Campeonato Brasileiro. São várias etapas ao longo do ano. Em virtude da pan-

Sai de lá satisfeito, pois meu material era de segunda mão. Tanto minha carabina quanto meu rifle não são de primeira linha. São armas nacionais.

O pessoal que está a mais tempo têm armas importadas. Como foi minha primeira participação, aprendi muito.

Soube controlar a ansiedade, a cadência no tempo de prova, tudo isso faz parte dos meus treinamentos para que em 2022 esteja melhor. Em 2019, junto com uma equipe do Comitê Paralímpico Brasileiro, pedimos a inclusão da Fossa Olímpica e em 2021 tivemos a primeira prova da modalidade com oito atletas.

Terminei a prova em sexto lugar.

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O que representa disputar estes campeonatos?

Sofri um acidente fazem 18 anos, sempre fui atleta e sempre estive no esporte.

Depois que acontece um acidente, você fica em cadeira de rodas, você acha que nunca mais vai poder praticar algum esporte. A gente tem essa dificuldade de encontrar atletas com deficiência para compor equipes. Eu comecei no basquete no projeto da Adefil e através dele fui me inserindo novamente no esporte.

Hoje pratico canoagem de velocidade e só não fui para o Brasileiro pois ocorreu no mesmo dia da prova de fossa, aí tive que optar. Hoje com muito orgulho posso dizer que sou o pioneiro no Vale do Taquari na fossa paralímpica. Hoje tenho como projeto divulgar o esporte para termos mais atletas e formarmos uma equipe legal para representar a nossa região nas competições estaduais e nacionais. Hoje estou muito feliz.

Poderia ter ido melhor no Brasileiro, mas fico feliz em ter participado. Para mim valeu como um título estar nessa competição, vai ficar na história a minha participação na primeira prova da fossa paralímpica. Tenho como objetivo me preparar bem para quem sabe representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos na modalidade.

O teu grande sonho e ambição é participar dos Jogos Paralímpicos?

Com certeza. Poder representar o Brasil em uma Paralimpíada é o sonho de todo atleta. Quem me conhece sabe, sou um pioneiro para justamente trazer

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Hoje com muito orgulho posso dizer que sou o pioneiro no Vale do Taquari na fossa paralímpica.”

Paulo Birck participa de competições de tiro esportivo em todo o Brasil e mira os Jogos Paralímpicos

mais atletas para a região. Em março, participei do Meeting e foi acima do esperado. Na Fossa Olímpica, fiquei em terceiro lugar geral e campeão na categoria. Já no Rifle 22 3x40 fiquei com a prata. O mesmo resultado obtive no Rifle 22 deitado. Ter conseguido prêmios nas três provas que disputei me faz seguir em frente e treinar mais. Espero chegar bem para as outras competições.

Quero fazer bons treinos para pontuar e

poder representar o Brasil nas competições internacionais nos próximos anos.

Onde você treina e quais as peculiaridades da modalidade?

Treino uma vez por semana na Socieda Italiana Fiori dei Piani, clube que sou filiado. As provas de arma de fogo, treino no Clube União, em Teutônia, no qual sou filiado também. A carabina de ar, como não é uma arma controlada,

tenho um alvo onde treino nos fundo de casa, que é um terreno fechado. Treino uma vez por semana para pegar ritmo e concentração. O tiro esportivo exige muito isso. Concentração e respiração.Tem a adrenalina também, principalmente no tiro ao prato. A modalidade é muito dinâmica, pois para se ter uma noção o prato sai da máquina a 100km/h, a uma variação de um a três metros de altura. Não tem como saber a direção para onde ele vai e tu tens de buscar ele.

Isso é o bacana da prova da fossa.

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O esporte é minha vida

Histórias e curiosidades de pessoas apaixonadas por diferentes práticas esportivas

“O futebol é uma escola em que preparamos as pessoas para o futuro” O esporte sempre foi o elo de ligação da família Gewehr. A paixão pelo futebol está enraizada e chega à quarta geração. Hoje, João Vitor e Joaquim recebem os ensinamentos que o pai Gilberto aprendeu com os avós Paulo Márcio e Maria do Horto Gewehr e os bisavós Olavo Gewehr e Yeda Petter Gewehr O futebol está na família desde o seu avô.

Como que é transmitir os ensinamentos de geração para geração?

É o grande tesouro que as pessoas podem ter. Pais que transmitem só coisas boas e orientam para ter amor com as pessoas, carinho, atenção, valorizar amizades e atividades físicas. O esporte te dá essa possibilidade. Além de fazer uma atividade física, você se relaciona com pessoas e pode continuar transmitindo os ensinamentos para as demais crianças.

Isso é algo raro, um tesouro. Hoje em dia, com tanta informação, com tantas coisas acontecendo, com os pais não conseguindo dar atenção aos filhos, a gente através de um projeto esportivo consegue passar esses valores e maneiras como enxergar a vida para as crianças.

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O que o futebol representa para a família Gewehr?

Isso vem do meu avô. Ele gostava de jogar bola. Ele foi inclusive centroavante do Estrela FC. Incentivou o meu pai para jogar. Minha avó foi campeã estadual de bolão, mas o futebol foi o que mais nos dedicamos. Íamos aos campos de fim de semana, assistindo as partidas. O futebol foi sempre nosso lazer preferido.

Quais foram as maiores dificuldades e o que faz você continuar no futebol?

Vejo na parte de gestor. O Brasil tem uma grande dificuldade de apoiar os projetos e, quando se começa um trabalho, tem um monte de despesa, como aluguel de quadra, combustíveis, materiais didáticos, entre outros que são caros. Muitas vezes não se tem apoio. Se a pessoa não é muito conhecida desiste de dar continuidade. Hoje agradeço ao

futebol por ter me dado visibilidade e quando precisei de ajuda de outras pessoas, consegui.

Porém sei de muitos colegas que têm dificuldades por causa da falta de apoio. É um dos maiores problemas que a gente encontra. Ele é maravilhoso, mas fazer acontecer é difícil.

Chegou a jogar junto com seu pai?

E com seu filho?

Sempre jogamos juntos quando crianças.

Meu pai nos levava para o futebol. Sempre nos incentivou. Quando ficamos adolescentes, teve problemas no joelho e não tinha mais tanta mobilidade para bater bola com a gente.

Lembro que na Soges jogávamos dentro da área e ele ia junto lá, ficava de centroavante fazendo gol. Meu pai era um canhoto que jogava de lateral-esquerdo.

E com o meu filho aconteceu a mesma situação que aconteceu comigo. Quando ele

começou a ficar mais velho e pode jogar na Soges, não pude acompanhar também por causa dos meus joelhos. Acredito que é um problema de família, mas tive a oportunidade de jogar com ele, sempre na brincadeira.

A emoção de estar com teu pai e teu filho, indiferente se tiver jogando, é a mesma. É muito bom poder praticar a modalidade e estar com as pessoas que amamos. Com meu filho foi muito legal, pois tivemos a oportunidade de atuar por 10 minutos juntos durante a Copa Soges. Foi o dia mais marcante da minha vida.

Hoje minha vida sgira entorno dos meus filhos, futebol e família.

Quais são as lembranças que você guarda da família com o futebol?

É a história do futebol amador. Dos pais no alambrado apoiando, dizendo que estavam na torcida, nos ajudando e protegendo. O que mais guardo com carinho é a família unida o tempo todo. É olhar para o lado e ver que a família está sempre contigo.

Durante esse período que você está na bola, tem arrependimentos?

Escola Estrelas do Futuro já mandou atletas para o Fluminense

Acredito que poderia ter ido mais longe no futebol. Poderia ter seguido no futebol profissional. Fiz escolhas quando era adolescente que iam contra a vida de jogador. Que era fazer festas, estar sempre com os amigos e namoradas, e também por dançar no baile do chucrute (risos).

Comecei cedo a gostar da noite. Tive a oportunidade de ir para Inter e Grêmio, pois ganhamos deles no Estadual e eu era um dos destaques do nosso time, mas quando perguntei para o meu pai como seria, ele disse que teria que morar lá.

Nos finais de semana, se o clube deixasse, viria

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para casa. Essa explicação me fez ficar por aqui, pois não tive coragem de enfrentar esse desafio e ter que ficar longe das pessoas que gostava como meus amigos e família. Se pudesse recomeçar, se fosse fazer algo diferente, seria encarar a vida de atleta de uma forma diferente. Sempre levei na boa, sem treinamentos, mais na minha qualidade individual, nunca fiz nada de diferente para ser profissional.

O que representa para você dar sequência ao que aprendeu com seu pai e seu avô?

Hoje posso auxiliar diversas famílias através do projeto com os ensinamentos que ganhei do meu vô e do meu pai em relação à condutas de amizades, de companheirismo, de ganhar e perder, de sempre dar o melhor sem reclamar dos outros e da arbitragem. Hoje percebo que falta bastante disso no nosso interior. Nos campos, vemos muita gente ignorante. Vemos o futebol como uma guerra, sendo que na verdade o futebol é uma grande família. Nossos adversários não são nossos inimigos e sim nossos parceiros. O pessoal age com ignorância e prejudica aquilo que nasceu para ser bonito. O esporte nasceu para ser algo maravilhoso e o nosso projeto busca atender isso.

Qual o legado que você quer deixar para filhos e netos?

O principal legado é fazer com que os filhos pratiquem esportes. Além de passar para meus filhos, deixo para meus alunos, que quando entram na escolinha viram meus filhos também. Nossa responsabilidade é de educar, de ser carinhoso, de poder transmitir o amor e o carinho. Isso é o que nos dá razão de viver.

Poder construir uma história bonita e com o passar do tempo poder transmitir para pessoas tudo que aprendi com minha família é muito gratificante. Hoje sei que muitas vezes os pais passam pouco tempo com os filhos e não falam sobre a vida com eles. Muitas vezes eles não dão atenção pois trabalham demais. E no projeto a gente consegue, mesmo que poucas vezes por semana, passar um bom conselho e uma boa educação. Então, com meu projeto esportivo consigo ajudar eles e isso é muito bacana.

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Gewehr passa os ensinamentos e administra e escola de futebol Estrelas do Futuro desde 2017

Existe Beto Gewehr sem futebol?

É fácil de responder. Óbvio que não.

Eu vivo o futebol. Me considero um boleiro. Um atleta nato. Que dedicou e dedica a vida pelo futebol. Para mim, o futebol vai além da modalidade, é uma lição de vida, é uma escola onde preparamos as pessoas para a vida. Deixamos as pessoas felizes, com saúde, então o Beto Gewehr sem o futebol não existe.

Mas o futebol sem o Beto Gewehr existe sim. Continuará igual sempre. Independente de A ou B, o futebol sempre vai ter a relevância que merece.

Paixão pelo futebol é dividida com os filhos Joaquim e João

Um dos últimos títulos de Beto foi o Regional Aslivata, na categoria veterano, em 2016, com o Arroio do Ouro

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NOVEMBRO/2021

ENTRE A NATUREZA Cicloturismo atrai adeptos com a união entre esporte e meio ambiente. Cidades do Vale se organizam para criar rotas

O

Objetivo do cicloturismo é unir o esporte e a natureza através do ciclismo em áreas rurais e urbanas

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Cicloturismo, modalidade que alia o ciclismo ao turismo, está cada vez mais em evidência na região. A possibilidade de praticar o esporte, fazer novas amizades, conhecer novos lugares e melhorar a qualidade de vida é cada vez mais tentadora para os praticantes da modalidade.

Apesar de ainda não ser tão explorado quanto as modalidades tradicionais, o cicloturismo tem sido uma porta de entrada no mundo da bicicleta para muitos praticantes.

Entre eles está Martin Heisser. Há um ano e meio ele voltou a andar de bicicleta para praticar uma atividade física. Sem o futebol, se reencontrou com a natureza e nunca mais parou. Hoje pedala em média 80 quilômetros por semana. “Costumo pedalar com os amigos, pois sozinho não conseguimos chegar onde gostaríamos, estando entre amigos a chance de alcançar o objetivo é bem maior.”

Para ele, os benefícios da bicicleta são muitos, como conhecer lugares novos e ficar entre a natureza. “A bike também me dá motivação para superar os desafios que encaro todos os dias.”

Heisser destaca que a procura pelo esporte é muita, mas ainda faltam eventos. “Muitos precisam apenas de um empurrão, e os eventos servem para isso.”

O que é o cicloturismo O cicloturismo consiste em percorrer um roteiro pré-demarcado em clima de passeio e contemplação, inclusive com pontos de repouso e apoio durante o percurso.

Onde há rotas

Rotas previstas para 2022

Não há projeto

Trajetos no Vale do Taquari incluem diversas cachoeiras

Cicloturismo como tese de doutorado

O professor Paulo Sehn, 38, tem na bicicleta uma extensão do corpo. A prova disso é que além de utilizá-la para lazer a usa para os deslocamentos diários ao trabalho.

A paixão virou tema de tese de doutorado na Universidade La Salle, em Canoas.

O trabalho é em Memória Social e Bens Culturais. Sehn está trabalhando em conjunto com a orientadora, Profª Patrícia Kayser Vargas Mangan. No trabalho analisa os aspectos de mobilidade e preservação do patrimônio. As rotas cicloturísticas entrarão como legado da tese para a cidade de Estrela.

“Tenho percebido o quão saudável é pedalar e dessa forma penso que incentivar os outros também estará alavancando o bem coletivo.”

Sehn destaca que pedalar também pode ser considerado saúde pública, pois para

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ele pessoas saudáveis procuram menos os sistemas de saúde e produzem muito mais profissionalmente. “Geram economia e também renda aos cofres públicos. Pedalando damos mais valor ao que vemos, pois é fruto do nosso esforço.”

Sehn aliou a proposta da tese com algo que possa contribuir para o desenvolvimento de Estrela, como conforto, mobilidade e a saúde de todos que lá transitam. “Meu doutorado vai deixar um legado para a cidade em uma área que está em voga, creio que tenham sido os principais motivadores deste projeto.”

Serão quatro roteiros pré estabelecidos para todos os níveis de pedal. O menor tem 5 km e o maior 35km. Eles percorrem praças, parques, escolas, conveniências, pontos turísticos, entre outros. E ainda interligam a cidade de Estrela às cidades vizinhas.

Sehn destaca que o diferencial destes roteiros são os aspectos históricos envolvidos na tese, pois todos perpassam por prédios históricos que de alguma forma representam e fazem parte da história de Estrela. “De alguma forma, estarei despertando o interesse dos ciclistas pelo roteiro também para conhecer a história do município.”

Em relação aos roteiros já existentes no Rio Grande do Sul, o ciclista destaca que os diferenciais estão nos aspectos históricos.

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Vale do Taquari conta com grupos de ciclismo para praticar o cicloturismo

A economia e o turismo são fortes aliados da prática do cicloturismo” Paulo Gustavo Sehn Ciclista

“Além das questões de mobilidade urbana, defenderei a preservação do patrimônio a partir dos roteiros cicloturisticos. ” Senh comenta que o ciclismo tem alavancado outra visão para a economia das cidades. Muitos adeptos da modalidade visitam as cidades e lá consomem produtos, além

de divulgarem nas redes os pontos turísticos de cada local visitado. “Mesmo que não sejam ciclistas, muitos retornam com suas famílias para visitação. Então, certamente a economia e o turismo são fortes aliados do cicloturismo.”

O ciclista ressalta que para as cidades do

Vale do Taquari terem mais rotas de cicloturismo, precisam de pessoas influentes no meio ciclístico para fazer as rotas e apoio do poder público para torná-las práticas.

Ponto do Pedal é exemplo

Inaugurado em 21 de maio de 2021, o Ponto do Pedal, em Venâncio Aires, é referência nos Vales. Na praça Henrique Bender foi instalado o “Ponto Zero” - um painel com um QR Code com as rotas de cicloturismo da cidade.

A proposta é indicar por meio dos mapas oito ponto turísticos de Venâncio Aires, como Figueira Centenária, Cerro do Baú, Monte Belo, Palanque, Mirante 25 de Julho, Cascata Véu de Noiva, Casa dos Escravos e Cascata Chuveirão.

Em Travesseiro, o Ponto do Pedal fica na Praça Municipal. As rotas variam de 8 até a 60km e passam por diversas localidades do município.

Para o ciclista Josué Rauber, o cicloturismo é uma modalidade interessante, pois não depende de terceiros para desfrutar de um percurso que tenha interesse de realizar, basta ir até o ponto onde estão localizados os trajetos, apontar o leitor de QR Code e iniciar o pedal.

Rauber desafiou a namorada Ana Paula Stefani para cumprir o desafio e fazer quatro rotas. “Para minha felicidade ela topou, fez as rotas comigo e ainda comprou uma bike para pedalar.”

Ele destaca que com os QR Codes, o ciclista precisa apenas seguir a rota indicada e não precisa de sinal de internet. “A experiência que tive em Travesseiro foi muito válida.”

Outro objetivo da prática é fomentar a economia através do turismo

Paulo Gustavo Sehn é um dos grandes incentivadores do ciclismo na região ABRIL/2022

Rotas consolidadas

Em novembro de 2021, Santa Clara do Sul lançou a rota de cicloturismo Vales e Montanhas. Ela faz parte do roteiro turístico Caminhos de Santa Clara, que é composto ainda por circuitos de caminhadas, trilhas e demais rotas voltadas ao turismo religioso, cultural, gastronômico, esportivo e de ecoturismo, com experiências relacionadas às sensações, cheiros, sabores, belezas naturais e contato com o interior. Os trajetos variam de 3,6km até 52km.

Fazenda Vilanova lançou em outubro duas rotas turísticas que fazem parte do projeto Passeando na Fazenda. Os trajetos possuem 14 e 16km e partem do Parque Municipal. O trajeto está todo sinalizado e passa por pontos turísticos da cidade.

Em Relvado há um trajeto de 35km que interliga a cidade com Encantado. O trajeto é todo sinalizado e passa por algumas cascatas e mirantes. Já em Taquari existem duas rotas. A maior possue 13km e passa por cinco propriedades rurais.

União entre as cidades

Inspirado na Rota Romântica da Serra Gaúcha, os municípios que fazem parte do consórcio G8 pretendem até a metade de 2022 lançar uma rota cicloturística entre as cidades de Boqueirão do Leão, Canudos do Vale,

ABRIL/2022

Através de QR Codes, Ponto do Pedal apresenta rotas na cidade de Travesseiro

Forquetinha, Marques de Souza, Progresso e Sério. O trajeto passará por estradas secundárias e, em sua maioria, não pavimentadas.

Cidades projetam novas rotas

Em Pouso Novo, um projeto pretende interligar a cidade com o Cristo Protetor, em Encantado. O roteiro terá 80 quilômetros e passará por Marques de Souza, Travesseiro e Capitão. Será um roteiro de fé e aventura que

poderá ser feito a pé ou de bicicleta.

Integrando a Rota das Casas e Casarões, Muçum inaugurará um trajeto de 77 quilômetros. Segundo a administração municipal, o trajeto já está demarcado e passará por diversos pontos turísticos da cidade.

Já Bom Retiro do Sul deve criar um roteiro até o fim deste ano. Hoje a cidade está no processo de mapeamento das rotas e conversa com os proprietários de alguns terrenos.

Em Arvorezinha, uma parceria público-pri-

vada projeta uma rota de aproximadamente 50km que vai costear o Rio Forqueta, passando pelos principais pontos turísticos como os Peraus do Facão e Janeiro.

Em Dois Lajeados está em construção a rota Águas e Vales. Ela terá uma extensão de aproximadamente 1,1 mil quilômetros e ligará Dois Lajeados a São Valentin do Sul e Cotiporã.

Segundo a administração municipal de Dois Lajeados, o projeto é feito em etapas.

Nova Bréscia vai iniciar em 2022 a construção do primeiro trajeto. Ele terá 2 quilômetros e ligará o Bairro São Cristóvão à Linha Borghetto.

Em Encantado uma rota de 55 quilômetros está em elaboração. Ela sairá da Praça da Bandeira e passará por alguns pontos turísticos como o Mirante da Ferradura e o Cristo Protetor.

Consulta popular impulsiona projeto

A Amturvales finalizou a produção do projeto de cicloturismo para o Vale do Taquari.

A proposta contemplada pelo programa Consulta Popular deve receber R$ 942 mil em recursos estaduais para instrumentalizar cinco trajetos de 130 até 160 quilômetros de distância. Todos levam os ciclistas ao Cristo Protetor, em Encantado, e o objetivo é instigar o turista a pernoitar na região.

Irmãos Fred e Paulo Sehn desbravam o Vale com a bicicleta

Serão trajetos de dois ou três dias, dependendo das condições físicas e mentais do ciclista. Os roteiros partem de Arvorezinha, Cruzeiro do Sul, Dois Lajeados, Fazenda Vilanova e Lajeado. A intenção é contemplar todas as microrregiões do Vale do Taquari com cerca de 800 placas de sinalização, além de um painel por município, com o respectivo mapa do trajeto e QRCode. Na base do Cristo Protetor, um outdoor para check-in final e fotografias.

O projeto foi organizado em conjunto entre Amturvales, Univates, Sebrae, Emater, Uergs e Codevat. Gestores de todos os municípios e ciclistas com experiência nacional e internacional no cicloturismo também foram provocados ao debate. Os trajetos devem fomentar outras áreas da economia. Aluguel de bicicletas e transporte de bagagem são alguns exemplos. Além, claro, de novos investimentos em pousadas, hotéis, restaurantes e afins.

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Ficha técnica Nome: André Arenhart Barbieri Nascimento: 24/03/1981 Cidade: Lajeado Modalidade: Snowboard Principais resultados conquistados na carreira: Medalhas de prata e bronze na Copa do Mundo de Para Snowboard de Kelowna, no Canadá.

U A rotina dos atletas que aspiram à elite do esporte

m acidente em 11 de março de 2011 mudou para sempre a vida do lajeadense André Arenhart Barbieri, 40. Apaixonado por esportes radicais, estava descendo a Mammoth Mountain, na Califórnia, quando caiu e quebrou o fêmur da perna esquerda. Depois de quatro operações em cinco dias para reconstruir a perna, o membro afetado precisou ser amputado.

Após a cirurgia, chegou a disputar provas de triatlo e surfe adaptado até descobrir o snowboard paralímpico.

Neste ano, 11 anos depois da amputação, Barbieri deu a volta por cima e se classificou para os Jogos Paralímpicos de Pequim, onde terminou as duas provas que disputou na 13ª colocação.

“Estou contente com meu resultado, pois competi contra os melhores da modalidade.”

Momentos marcantes

Atleta de Lajeado participou da edição de Pequim, em março, e ficou na 13ª colocação no Para Snowboard ABRIL/2022

Por ter sido a primeira vez que participou, Barbieri destaca que tudo foi marcante, desde o carregamento da bandeira, as duas provas que disputou e a ajuda dos voluntários. “É um mega evento, teve diversos momentos que colocaria como especiais.”

Snowboard cross

Na primeira prova que disputou, a

Snowboard Cross, Barbieri terminou em 13ª lugar. Depois de ter avançado para a segunda fase, o atleta foi eliminado nas quartas de final. Foi superado na disputa contra o chinês Yiyang Liu, o norte-americano Noah Elliott e o austríaco Renie Eckhart. “Estava muito focado, mas os meus adversários erraram pouco. Foi uma bateria muito difícil. De qualquer forma, estou muito feliz de estar aqui nos Jogos. O trajeto foi um dos mais divertidos que já vi em toda a minha carreira e praticar snowboard é sempre uma emoção grande.”

Banked Slalow

Na modalidade, Barbieri terminou com o tempo de 1min22s18, obtido na segunda descida, terminando em 13º lugar. Na primeira descida, o atleta sofreu uma pequena queda logo no início do percurso e acabou completando o trajeto em 1min43s86. Já na segunda, o lajeadense finalizou a prova em 1min22s18.

“Optei por arriscar uma linha mais rápida na primeira tentativa, de maior risco, e acabei caindo. A pressão ficou gigante em mim e resolvi realizar a segunda descida com calma para ter certeza de acertar todo o percurso”, avaliou o snowboarder.

A prova ainda reuniu diversas coincidências para o atleta gaúcho . Dia 11 de março

Quando cheguei na frente daquela caixa cheia de bandeiras e recebi a do Brasil, desabei chorando, foi muita emoção.”

André Barbieri Atleta do Brasil na Paralimpíada de Inverno

ABRIL/2022

Natural de Lajeado, Barbieri representou o Brasil em provas de snowboard na Paralimpíada de Inverno, no mês de março, em Pequim

foi a data em que André Barbieri foi submetido à amputação da perna esquerda, após um acidente com snowboard, nos Estados Unidos, onde mora há 15 anos. Neste mesmo dia, ele celebra também um ano da filha mais nova, Maile.

“Estou muito emocionado. Todo o trabalho de atleta aqui é recompensado. Foi um dia muito especial para mim. A lembrança é para sempre. Participar dos Jogos no dia do meu acidente, do aniversário da minha

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filha, não tem preço”, completou.

Porta-bandeira

Barbieri não esperava ser o porta-bandeira da delegação brasileira, mas quando recebeu o recado do chefe da comissão de atletas foi para o quarto chorar de emoção. “Não esperava isso, mas sonhava que podia acontecer, quando recebi foi algo fantástico.”

O atleta destaca que levar a bandeira representou muito. Ele reside faz 15 anos nos EUA,

país onde foi buscar melhores oportunidades.

Para ele, o momento encerrou o ciclo com chave de ouro. “Foi emocionante, o estádio estava lindo. Quando cheguei na frente daquela caixa cheia de bandeiras e recebi a do Brasil, desabei chorando, foi muita emoção.”

Objetivos eram outros

Atleta mais velho da delegação brasileira, Barbieri começou a praticar triatlo e surfe adaptado após a amputação. Ele chegou a

do evento. Foi quando decidiu pedir o ingresso para o Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) e iniciou sua trajetória rumo a Pequim.

Sonhos

Barbieri destaca que pretende seguir competindo e sonha com uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Inverno de 2026, na Itália.

“Como sou descendente de italiano, quero poder representar o Brasil no país de onde vieram meus familiares.”

Outro sonho é ver o surf se tornar esporte paralímpico de verão. Ele acredita que isso pode vir a ocorrer em 2024. “Aprendi a amar esse esporte, se caso acontecer da modalidade entrar para os jogos, gostaria muito de poder representar o país. Isso seria um sonho.”

Outro sonho de Barbieri é ser um bom pai para os filhos, dando uma boa educação.

“Isso é o que mais importa, que elas sejam felizes, que eu inspirei elas. Hoje elas não sabem dos meus feitos, mas sei que vão se orgulhar de mim.”

Saiba mais O atleta lajeadense foi responsável por ser o porta-bandeira da delegação brasileira

disputar Mundiais Paralímpicos de triatlo representando o Brasil, entre 2015 e 2018, e participou do evento-teste do esporte para os Jogos do Rio 2016. Entretanto, acabou ficando fora do ranking final que definia os participantes da prova - eram dez atletas classificados na sua classe, e ele ficou em 11º.

Após ficar de fora dos jogos, tentou a vaga para os Jogos Paralímpicos de 2021, mas em 2018 descobriu que a sua classe não estaria presente naquela edição

Estou contente com meu resultado, pois competi contra os melhores da modalidade.”

Barbieri pertence à classificação funcional SB LL1. Atletas com deficiência física que afeta uma das pernas como amputação acima do joelho, dificultando o controle da prancha e sua capacidade de navegar em terreno irregular.

Os jogos

A 13ª edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno recebeu 650 atletas em seis modalidades: hóquei no gelo, curling em cadeira de rodas, esqui alpino, esqui cross-country, biatlo e snowboard. Essa foi a terceira vez que o Brasil participou dos jogos. Nesta edição foram seis representantes.

ABRIL/2022

Psicologia, Esporte e Atividade Física

Miguel Lucian,

profissional de educação física

Correr emagrece mais que caminhar Se pensarmos em gasto calórico por minuto, a corrida consome mais energia que a caminhada por ter mais intensidade e exigir mais do organismo. Logo, podemos afirmar que a corrida contribui mais efetivamente em um programa de emagrecimento. Porém há de ser levado em consideração o condicionamento do indivíduo em questão e respeitar a sua individualidade biológica. A caminhada é um excelente exercício e pode, inclusive, ser utilizada como preparação para alguém que pretende vir a correr no futuro.

Quanto mais eu transpiro mais calorias eu queimo; Correr de casaco emagrece pois faz suar mais O suor não é um bom indicativo de emagrecimento ou gasto calórico. O suor é uma estratégia do organismo para manter a temperatura corporal que pode ser influenciado pela produção de calor proveniente do exercício e, também pela temperatura ambiente.

A redução da massa corporal provocada pela transpiração, nada mais é do que desidratação, a perda de líquido corporal pelas gotículas de suor. Provocar uma situação de calor excessivo, utilizando casacos e\ ou práticas corporais em ambiente com temperaturas elevadas, apresentam um risco desnecessário ao indivíduo, podendo levar a quadros temporários de pressão baixa, desmaio e desidratação. Apenas é indicado para casos específicos onde existe a necessidade de buscar a adaptação.

ABRIL/2022

Emagrecer e perder peso é a mesma coisa Esclarecer isso é muito importante: perder peso é reduzir a massa corporal que é medida na balança. Você pode perder peso reduzindo gordura, reduzindo massa muscular, desidratando, etc. Emagrecer é tornar magro e para facilitar esse entendimento eu gosto de dar um exemplo bem simples do nosso dia a dia: quando vamos à um açougue e pedimos uma carne magra esperamos que nos tragam uma carne com pouca gordura. Emagrecer é reduzir a gordura, diminuir o percentual de gordura corporal é um indicativo de emagrecimento. O curioso é que podemos emagrecer mantendo e até mesmo aumentando a massa corporal: se uma pessoa de 100kg tem 15kg de gordura e 25kg de massa muscular, por exemplo, e depois de um tempo seu peso continua sendo 100kg mas constata que sua gordura corporal baixou para 10kg e seu peso muscular subiu para 30kg essa pessoa emagreceu e não perdeu peso.

A queima de calorias já acontece no primeiro minuto de exercício Mesmo em repouso nosso organismo nunca para de gastar calorias. Caloria é a unidade de medida utilizada para representar a energia. Todas as funções do organismo consomem energia: a atividade cerebral, a respiração, a digestão, o batimento cardíaco, etc.

Quanto maior a exigência de nossos sistemas vitais maior será o consumo energético. Então quando iniciamos um exercício, prontamente estamos consumindo energia e "queimando" calorias.

Tênis

Agenda esportiva

29 de abril – Circuito de Tênis Gaúcho – Santa Cruz do Sul 25 de maio – 2º Aberto CTC de Tênis Infanto Juvenil – Lajeado

Corridas

Ciclismo 3 de abril – Desafio ValeCiclismo – Lajeado 3 de abril – Rota das Barragens – São Francisco de Paula 10 de abril – 2º Ciclotur – Encruzilhada do Sul 21 de abril – Gruta do Quilombo – Candelária 24 de abril – MTB Riders – Estrela 30 de abril e 1º de maio – 1º Enduro Santa Clara – Santa Clara do Sul

Encontros Trilheiros 2 e 3 de abril – Imigrante 09 de abril – Vanini 10 de abril – Triunfo 21 de maio – Santa Cecília do Sul 05 de junho – Vera Cruz 10,11 e 12 de junho – Vila Flores 18 de junho – Nova Roma do Sul

23 de abril – Night Run Sesc/JCI – Venâncio Aires 23 de abril – Trilhas do Morro Gaúcho – Arroio do Meio 01 de maio – MegaRace - Estrela 07 e 8 de maio – Adventure Games – Teutônia 7 de maio – Circuito Trail 7K - Teutônia 15 de maio – Circuito Sesc – Lajeado 21 de maio – Wine Run – Bento Gonçalves 29 de maio – Circuito dos Vales – a definir

Veloterra 09 e 10 de abril – Copa Pirelli de Velocross - Encantado 07 e 08 de maio – Campeonato Gaúcho de Motocross – Venâncio Aires 28 e 29 de maio – Campeonato Pirelli de VX – Taquari

Canoagem 9 de abril – Velocidade Fundo – Lajeado Maio, dia a definir – Velocidade – Estrela

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