Negócios em Pauta - 15/08/2020

ENTREVISTA ESPECIAL Natural do distrito de Tamanduá, Marques de Souza, Vandro Künzel herdou da família a vocação para o empreendedorismo. Em 1994 ele fundou a A Mobília móveis, hoje com nove filiais nos Vales do Taquari e Rio Pardo.

Vale do Taquari

Fim de semana, 15 e 16 de agosto de 2020

Edição 68

Páginas 4 e 5

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Vendas on-line avançam também nas tradicionais

Com várias unidades físicas de atendimento, Arla Cooperativa lança plataforma de e-commerce aos 82 anos de fundação

Páginas 6 e 7

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Fim de semana, 15 e 16 de Agosto de 2020

OPINIÃO

Realização

THIAGO MAURIQUE thiagomaurique@jornalahora.inf.br

Patrocínio

Tecnologia regional para sanitização com ozônio

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or meio de uma parceria com a empresa Alvap, a Medical San lançou uma linha de geradores de ozônio para sanitização de ambientes. O aparelho aumenta a imunidade de ambientes, eliminando vírus, bactérias e fungos do ar, tornando os espaços físicos mais seguros e saudáveis.

A Lojas Prata é uma das primeiras empresas a testar os equipamentos em suas unidades. Diretor da rede varejista, Rômulo Xavier Vier afirma que os aparelhos ficarão ligados nas lojas durante a madrugada, deixando o ambiente mais Apoiadores

limpo e sanitizado para o atendimento durante o dia.

Segundo ele, a escolha pela solução da Medical San ocorre por ser uma empresa já conceituada

no ramo da estética e da saúde e por ser da região. Além disso, ressalta que o ozônio é um elemento com eficácia comprovada cientificamente para a sanitização do ar.

MARCANTE E ATUAL “A compra local é uma tendência que veio para ficar, seja para apoiar a economia da comunidade no qual as pessoas e empresas estão inseridas ou para reduzir custos com deslocamento”

Fernando Röhsig

Consultor em Gestão Empresarial, durante Live do Negócios em Pauta de maio de 2020.

Florestal lança nova linha de chocolates VA L E D O TA Q U A R I Câmara da Indústria, Comércio e Serviços

Uma das empresas de doces mais tradicionais do RS, a Florestal Alimentos lança nova linha de chocolates fabricados em Gramado. São cinco novas versões com a marca Florestal, disponíveis em tabletes de 20g e de 90g. Os table-

tes estão disponíveis nos sabores Ao Leite, Branco, Meio Amargo, ao Leite com Flocos e Ao Leite com Amendoim, além de uma versão com tema de unicórnios, que consiste em uma barra de chocolate branco com granulados coloridos.

O lacre e o lucro O episódio envolvendo a propaganda de dia dos pais da Natura evidencia o espírito do tempo em que vivemos. Ao dar espaço para um pai transexual – o famoso Thammy Gretchen –, a empresa de perfumes e cosméticos se viu diante de uma campanha que visava o boicote, mas que teve efeito contrário.

Comandada por obscurantistas como Silas Malafaia e Eduardo Bolsonaro, a campanha pelo boicote mobilizou a militância reacionária – formada, via de regra, por homens que jamais usaram algum produto da marca. Uma minoria ruidosa, mas totalmente entorpecida pela sensação de poder provocada pelo efeito das redes sociais. A ideia não poderia ter dado mais errado.

Após o “boicote”, as ações da Natura subiram 6,7%, alcançando a maior alta da Bovespa na semana de lançamento das campanhas de Dia dos Pais. A empresa lucrou milhões, mostrando que a máxima “quem lacra não lucra”, utilizada exaustivamente pelos grupos conservadores, não passa de falácia.

Não é por acaso que milhares de marcas mundiais estão engajadas em causas dos movimentos negro, feminista, ecológico e LGBTQIA+, entre outros. A jogada da Natura foi muito bem calculada e a tentativa de boicote acelerou o resultado esperado. Nada mais didático.

Para os gestores, a principal lição que fica é não acreditar na falsa histeria alardeada por grupos ideológicos organizados que tentam pautar a atuação das empresas. É o mesmo mecanismo utilizado na máquina de propagação de Fake News que tenta estabelecer uma narrativa falsa em relação a qualquer tema progressista. Quem entra nessa onda joga para perder.

Boa Leitura!

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Apresentado por

mpresa com 43 anos de tradição no mercado imobiliário dos Vales do Taquari e Rio Pardo, a Kappel Imóveis inaugurou no ano passado a primeira unidade em Lajeado. Um ano depois, a imobiliária celebra resultados surpreendentes e registra crescimento mesmo em meio às incertezas provocadas pela pandemia de coronavírus.

De acordo com o sócio da empresa, Alberto Kappel, foram mais de R$ 20,8 milhões em vendas no primeiro ano da unidade, além de 51 contratos de aluguel assinados e parcerias firmadas com 97 contrutores locais.

“Nossos bons resultados são baseados numa relação transparente, honesta e do nosso compromisso com clientes e parceiros.”

Conforme Amanda Kappel, o primeiro ano da unidade em Lajeado também foi de muito aprendizado e ajuste nos processos da empresa, de forma a proporcionar resultados ainda melhores para a empresa, clientes e parceiros. “Estamos sempre atentos e muito abertos a dicas dos nossos funcionários, parceiros e clientes para fazer um trabalho de excelência e com resultado para todos.”

Alberto Kappel destaca a procura dos investidores por imóveis em Lajeado, seja pensando numa valorização futura ou mesmo para locação. Ressalta que o mercado imobiliário da cidade é dinâmico amplo, com diversas empresas prestando bons serviços.

“Isso é positivo pois qualifica o mercado como um todo e é um estímulo para estarmos sempre evoluindo na busca pelo melhor produto”, destaca. Lembra que a Kappel também faz a ligação entre os investidores dos Vales e oportunidades de imóveis em outras localidades como Porto Alegre, a Serra Gaúcha e demais regiões do Brasil.

“Atuamos na comercialização de imóveis fora da nossa região, tanto residenciais quanto comerciais e também rurais”, ressalta. A venda de fazendas em diferentes regiões no país é outra especialidade da Kappel Imóveis.

OPORTUNIDADES EM MEIO À PANDEMIA

O primeiro ano da unidade da Kappel em Lajeado foi marcada pelo advento da pandemia de Covid-19.

Mesmo diante de um cenário de incertezas na economia, a empresa continuou crescendo e elevando a

MERCADO IMOBILIÁRIO

NO PRIMEIRO ANO DA SEDE EM LAJEADO, KAPPEL COMERCIALIZA R$ 20,8 MILHÕES EMPRESA FECHOU 51 CONTRATOS DE ALUGUEL E FIRMOU PARCERIA COM 97 CONSTRUTORES EM UM ANO

INAGURADA 2019, UNIDADE DE LAJEADO FICA NA AVENIDA PIRAÍ, NO BAIRRO SÃO CRISTÓVÃO

torne mais atrativo na comparação com outras modalidades.

“Quando existe uma insegurança, como a causada pela pandemia, as pessoas procuram por investimentos seguros, como os imóveis”, aponta. Lembra que um imóvel representa liquidez menor na comparação com um investimento em capitais, mas também apresenta uma menor volatilidade interna de preços.

NEGÓCIOS À DISTÂNCIA

Para crescer na pandemia, a Kappel também investiu em presença digital. Conforme Amanda, a empresa realiza atendimentos por vídeo-conferência e também realiza visitações virtuais nos imóveis mpor meio de vídeo-chamada. “Tivemos inúmeros casos de locação nos quais o cliente conheceu pessoalmente o seu novo imóvel no momento da entrega das chaves.”

Dois imóveis em Lajeado foram comercializados com uma cliente que mora na Alemanha. “Era uma pessoa que não nos conhecia e nos achou pesquisando na internet”, lembra. Todo o atendimento foi realizado de forma virtual, desde a apresentação dos imóveis até a assinatura digital do contrato.

Outro caso semelhante ocorreu na negociação de imóveis de uma cliente que mora em Portugal, que foi adquirido por um cliente de São Paulo, o advogado Marcelo Matta.

Conforme Matta, ele percebeu uma boa oportunidade de valorização em Lajeado. “Tudo ocorreu perfeitamente bem, mesmo a distância e sem conhecer pessoalmente o imóvel. A transparência e profissionalismo da Kappel me deixaram tranquilo para concretizar o negócio.”

AMANDA, EDEMAR, IRENE E ALBERTO KAPPEL SÃO SÓCIOS DA EMPRESA FAMILIAR

sua participação no mercado.

Alberto Kappel considera que a pandemia modificou vários conceitos do mercado imobiliário e de como o público percebe a moradia. “As pessoas nunca ficaram tanto tempo em casa e por isso os espaços estão sendo muito mais valorizados”, aponta. Segundo ele, se antes da Covid-19 a tendência

era de imóveis cada vez menores, agora a procura é por espaços mais ampliados.

Além disso, ressalta que a redução na taxa básica de juros Selic, que alcançou o menor índice da história (2%), impacta diretamente da rentabilidade dos investimentos, fazendo com que o investimento em imóveis se

A TRANSPARÊNCIA E PROFISSIONALISMO DA KAPPEL ME DEIXARAM TRANQUILO PARA CONCRETIZAR O NEGÓCIO.” MARCELO MATTA ADVOGADO DE SÃO PAULO (SP)

Produzido por

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Entrevista

VANDRO KUNZEL

“Empresa que só

vende preço, quebra.”

Para Vandro Kunzel, diretor da A Mobília, o resultado está no relacionamento

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ilho de comerciantes de Linha Tamanduá, Marques de Souza, Vandro Kunzel fundou a A Mobília em 1994, ao lado do irmão César. A empresa começou em uma pequena loja de 150 metros quadrados, na avenida Benjamin Constant, em Lajeado.

Após um início difícil, em uma época de alta inflação e mudanças na moeda brasileira, a empresa cresceu

e se consolidou no mercado a partir da profissionalização da gestão.

Com 26 anos completados em junho, Kunzel se prepara para abrir duas novas filiais, ainda este ano.

Com as novas unidades em Taquari e no bairro Conventos, a empresa chega a nove lojas nas cidades de Lajeado, Estrela, Arroio do Meio, Teutônia, Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul e Montenegro.

Qual a origem da sua vocação para o empreendedorismo?

Vandro Kunzel – A veia comercial é de família. Vem do meu avô e meu pai. Nós somos de Tamanduá e meu pai tinha casa de comércio na localidade desde 1968. Antigamente as casas comerciais vendiam roupa, tecido, mantimentos, porque não existia essa conexão com a cidade e tudo era abastecido por meio delas. Nós crescemos atrás do balcão. Meu pai tinha muito forte a questão do atendimento.

Ele tem uma facilidade de conversar e se dar bem com as pessoas e nos ensinou a gostar de gente.

Isso continua até hoje. Meu vínculo com o comércio vem da infância.

Nós abrimos em 1994, com a URV e depois Real. A inflação estava nas alturas e as vendas a prazo não existiam."

Como a sua formação contribuiu para a sua caminhada profissional?

Kunzel - Em Tamanduá só tinha da primeira à sexta séries. Graças a Deus minha família tinha uma condição privilegiada, então fiz a sétima e a oitava séries no Melinho, em Lajeado. Naquela época, grande parte dos amigos e colegas

não conseguiam sair, porque era preciso pegar ônibus, que custava caro. Depois eu fiz o segundo grau no internato em Bento Gonçalves.

Me formei técnico em Agropecuária. Fiz estágio na Prefeitura de

Lajeado e na Souza Cruz e tinha intenção de fazer Zootecnia. Me inscrevi para os vestibulares de Pelotas e Santa Maria, mas, na época o meu pai desfez a sociedade que tinha na casa de comércio, acabou ficando com o negócio e eu fui me envolvendo. Comecei a fazer economia na Univates e fiquei ali, na casa comercial, uns cinco anos.

Quando você decidiu sair da casa comercial e empreender em Lajeado?

Kunzel – A década de 90 foi totalmente diferente. Chegou um período que a casa de comércio caiu muito. As pessoas tinham mais facilidade de deslocamento, pois ficou mais comum ter carro, e eu percebi que a casa de comércio não garantiria o meu futuro. Nessa época o meu irmão, César, que já morava em Lajeado e era representante comercial de móveis, me convidou para abrirmos uma loja em sociedade. Assim começamos.

Era uma loja pequena, de 150 metros quadrados, na avenida Benjamin Constant. Eu era vendedor, junto com meu irmão. Ficamos um ano ali neste formato. Depois conseguimos locar a loja ao lado, onde hoje fica a nossa unidade principal, e começar a contratar vendedores.

Essa estrutura perdurou por sete ou oito anos.

Como foram os primeiros anos da empresa?

Kunzel – Foi um período de muita persistência e trabalho.

Hoje se você olhar para as lojas constituidas e as equipes estruturadas, parece simples. Mas

isso é de dez a doze anos para cá. Antes desse período tivemos muitas dificuldades. Era difícil conseguir crédito, errávamos por causa da inexperiência, e não tínhamos uma rede de apoio. Foram muitas noites mal dormidas porque não tinha fluxo de caixa para cumprir os compromissos.

Nós abrimos em 1994, com a URV e depois Real. A inflação estava nas alturas e as vendas a prazo não existiam.

Quando houve a consolidação da empresa?

Kunzel - As pessoas que nos ajudaram e trabalharam foram fundamentais para chegarmos até aqui.

Tenho colaboradores com mais de 15 anos de casa. Os grandes concorrentes de quando iniciamos foram deixando de existir e nós fomos investindo muito em mídia, apostando num trabalho diferenciado e muito próximo ao cliente. A partir do ano 2000, quando a inflação se estabiliza e o mercado abre venda a prazo, começa um grande crescimento na construção civil de Lajeado e as pessoas começam a investir nas suas casas próprias.

Entre os anos 2000 e 2014, muitos expandiram aproveitando o boom da economia. Isso abriu muitas oportunidades, não só para A Mobília, mas para empresas de diferentes setores. Desde material de construção, veículos, tecnologia, o país explodiu de uma forma impressionante. Mas, mesmo nessa época em que a economia estava muito forte e o mercado estourando em vendas, nós estávamos patinando. Isso porque cresciamos desordenadamente.

Isso teve relação com a abertura de filiais?

Kunzel – Foi junto. A partir de 2006 nós começamos a abrir filiais. Em um primeiro momento abrimos Estrela, Arroio do Meio e depois Teutônia. Antes, em 1998, eu abri loja em Estrela e tive que fechar. Fiquei um ano com a loja lá, mas não tinha preparo ou estrutura e não rendeu. Foi um aprendizado.

Depois, quando o mercado estava bom abrimos uma filial por ano.

Foi em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2011. Abrimos as últimas duas em Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul, mas aí nós patinamos muito.

Faltava estrutura de pessoas qualificadas e caixa. Nesse período começamos a organizar a empresa de forma diferente e buscamos profissionalizar a gestão.

Começamos em uma loja pequena, de 150 metros quadrados, na avenida Benjamin Constant."

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Fim de semana, 15 e 16 de Agosto de 2020 Quais ensinamentos de gestão que ajudaram a empresa a chegar onde está?

Como foi esse processo e quais os resultados?

Kunzel – Eu saí um pouco da operação e fui mais para a área estratégica da empresa. Em 2013, 2014, quando o mercado deu os primeiros sinais de crise, começamos a vender muito. Tanto que 2016 e 2017 foram os anos de maior faturamento da empresa, isso quando todo mundo estava em crise. Em 2018 a gente sentiu a crise, 2019 foi um ano com dificuldade de venda, mas a estrutura estava suportando. Isso é fruto do trabalho que começamos lá em 2011, de gestão. Como saí da linha de frente, trabalhei mais o crescimento da equipe, processos de treinamento, atendimento, assistência técnica.

O perfil de consumidores é diferente de acordo com a cidade?

Kunzel – Sim, e isso foi uma outra pancada que levamos. Foi nessa época que compreendi a necessidade de ajustar a equipe. Buscamos nas equipes ligações mais fortes com a comunidade e os números foram impressionantes. Isso foi fundamental e funcionou até 2017. Já não foi suficiente em 2018. Porque, quando estamos em um processo de crescimento, chega em um limite. Tivemos que nos reinventar de novo. Contratei alguém para cuidar da área de RH. O resultado pode ser medido pela equipe que se forma. Em equipes coesas, que trabalham unidas, as coisas funcionam. O relacionamento da equipe é nosso foco hoje.

Kunzel – Anos atrás, conheci o Avelino Colombo, das Lojas Colombo. Ele disse: “empresa que só vende preço, quebra”. Aquilo ficou martelando na minha cabeça, porque sempre vai ter alguém que vende mais barato. Depois fui em uma palestra com a Luiza Helena Trajano, em Porto Alegre. Ela falou uma das coisas que mais me chamou atenção: “o que quebra uma empresa não é vender pouco ou muito. É não ter fluxo de caixa”. Na época a minha empresa vinha com problemas, precisando de financiamento em banco para bancar a operação e um custo mensal em juros absurdo. Fizemos mudanças para parar de buscar capital nos bancos. Nessa pandemia tivemos fluxo para passar pelo período sem buscar financiamento bancário.

Quais os planos para o futuro da A Mobília?

Kunzel – Temos alguns projetos. Estamos abrindo filias em Taquari e também no bairro Conventos, em Lajeado. Estava projetado para abrir antes da pandemia, seguramos os projetos, mas, passado o susto, temos essa oportunidade. Será a primeira vez que vamos abrir duas lojas em um mesmo ano. Temos o projeto da construção do nosso Centro administrativo e de distribuição, com 3,5 mil metros quadrados.

Estamos chegando a nove lojas, alcançamos praticamen te todo o Vale do Taquari.

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Aos 82 anos, Arla lança sistema de vendas on-line Mais de 135 mil empresas aderiram ao comércio eletrônico desde o início da pandemia no país

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pandemia de coronavírus acelerou a tendência de crescimento do e-commerce. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostram que mais de 135 mil empresas aderiram ao comércio eletrônico após o início das medidas de distanciamento social. Antes da chegada da Covid-19 no país, a média era de 10 mil por mês.

Fundada em 1938, a Arla foi uma das empresas que aderiu à modalidade de vendas on-line. Ponto comercial tradicional da região, a loja da cooperativa agora também está disponível no endereço eletrônico

Loja da Arla Cooperativa possui uma linha de produtos com cerca de 12 mil itens em circulação e 20 mil cadastrados www.arlacooperativa.com.br.

De acordo com o gerente geral da Arla, Breno Ely, o e-commerce já estava nos planos da cooperativa, mas o processo foi acelerado devido a pandemia de coronavírus. “Vínhamos postergando a adesão ao on-line, mas com a pandemia viabilizamos o início das operações.”

Segundo ele, o amplo portifólio de produtos da cooperativa está sendo gradativamente disponibilizados via site. “Isto da a possibilidade aos clientes de fazerem suas compras por um aplicativo e receberem a entrega das compras nas suas casas.”

Além desta comodidade, a pla-

taforma também ajuda na divulgação de campanhas, promoções e ações pontuais. Conforme Ely, a implantação do sistema foi resultado de muito trabalho e a efetividade de um comércio eletrônico depende de uma boa definição do projeto. “As tecnologias estão disponíveis, basta organizar e agir.”

Segundo ele, as equipes da criação devem ter um bom domínio das partes que compõem o conjunto da plataforma. “Conseguimos fazer a conexão da plataforma com o nosso sistema operacional. Isto facilitou muito a comunicação e os controles de estoques.”

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Ely ressalta a responsabilidade que a equipe da cooperativa precisa ter diante da nova funcionalidade. Segundo ele, a Arla é uma marca tradicional na região e é reconhecida por seus propósitos.“Esta marca levou muitos anos para ter este reconhecimento.”

Lembra que a maior preocupação da cooperativa sempre foi de orientar e oferecer produtos de qualidade com uma política justa e honesta, compromisso que também foi transferido para a plataforma digital. “A Arla tem um compromisso e uma missão muito nobre de servir o maior número de pessoas possíveis para o desenvolvimento do agronegócio regional.”

PRECISAMOS CONVERSAR

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Gerente geral da Arla, Breno Ely

Coleta de dados Além de proporcionar uma nova forma de vendas, a plataforma também possibilita acesso a uma série de informações sobre produtos e os hábitos de consumo dos clientes. De acordo com Ely, é possível ver o número de acessos diários, os horários com maior tráfego, os tipo de produtos buscados, entre outros dados.

“Todas estas informações são muito importantes pois darão

As tecnologias e as plataformas digitais buscam desenvolver novas experiências e facilidades para tudo o que se produz e se consome.”

condições para definir as ações de marketing e os caminhos para um melhor atendimento aos consumidores”, aponta. Para o gerente, as vendas on-line representam um desafio e um aprendizado no presente, nas um caminho sem volta para o futuro.

“As tecnologias e as plataformas digitais buscam desenvolver novas experiências e facilidades para tudo o que se produz e tudo que se consome”, destaca. Para Ely, a plataforma tem potencial para projetar a marca Arla para além das fronteiras da região.

aro leitor, precisamos conversar sobre investimentos.

Nesse período pelo qual estamos passando, nos sentimos inseguros em realizar investimentos financeiros. No entanto, há um caminho mais promissor do que o mercado de aplicações tradicionais: o investimento em startups.

Para o leitor que não está familiarizado com o termo, startup é uma empresa jovem com um modelo de negócios repetível e escalável.

Em especial, essas empresas trabalham com inovação e consequentemente com novos mercados e novas oportunidades. São empresas que possuem mais facilidade em remodelar seu produto/serviço quando o público tem uma nova demanda.

Vou apresentar para o amigo leitor três motivos pelos quais esse é um investimento do futuro.

Os retornos são maiores

Vamos comparar um investimento em startups com um investimento que leva como base a taxa SELIC. O investimento com base na SELIC rende cerca de 2% ao ano (que é o valor da taxa no momento, o mais baixo em 23 anos).

Enquanto isso, o investimento em startups é uma renda variável. Elas oferecem uma possibilidade de ganhos bem maiores que os propiciados pelos investimentos com base na taxa.

Supermercado virtual Outra grande empresa tradicional da região que apostou no e-commerce em meio à pandemia foi a Imec. A rede de supermercados havia previsto para 2021 o lançamento da plataforma on-line, mas antecipou o processo por causa da epidemia de Covid-19.

A plataforma foi liberada ao público com cerca de 5,5 mil itens e

entregas realizadas nas cidades de Lajeado, Estrela e Arroio do Meio. O supermercado do bairro Florestal, em Lajeado, é a base de onde saem os produtos da venda on-line. Os pagamentos podem ser realizados no momento da compra, com uso do cartão de crédito, ou na entrega, por meio do cartão Imec.

Diretor-Presidente do Grupo Imec, Leonardo Taufer afirma que a pandemia impôs a reinvenção das rotinas. Diante disso, afirma que foi necessário oferecer aos clientes uma possibilidade de fazer compras sem sair de casa, proporcionando praticidade e segurança que o momento exige.

Aislan Menk CEO da Stars acelaradora

O momento de crise é sempre delicado para investimentos. No entanto, precisamos ser otimistas e buscar alternativas para empregar nosso dinheiro em bons negócios

Contribuir com a atividade econômica local e nacional Investindo em startups, seu dinheiro não fica em um fundo, acumulando juros.

Na startup, os empreendedores vão empregar profissionais, comprar matéria prima, contratar terceiros…

O seu dinheiro vai circular e alavancar a economia.

Estimular a inovação

Quantas vezes você se imaginou precisando de um novo produto/serviço? As startups são fontes de inovação, elas colocam no mercado produtos e serviços inovadores, tecnológicos e que podem atender às suas necessidades.

O momento de crise é sempre delicado para investimentos. No entanto, precisamos ser otimistas e buscar alternativas para empregar nosso dinheiro em bons negócios.

Em qualquer situação, investir em inovação sempre é um bom desenvolvimento para nossa sociedade.

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Apresentado por

A importância de planejar a inclusão de tecnologia nos projetos residenciais Prever a estrutura para automação e rede wi-fi garante maior funcionalidade dos recursos

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uando o assunto é construção, seja uma reforma ou uma nova residência, as expectativas são grandes quanto ao estilo, funcionalidade, conforto. Mais do que um ambiente agradável e aconchegante, também é preciso planejar a inclusão das mais recentes tecnologias no imóvel.

Um dos grandes desafios dos arquitetos e engenheiros é prever no projeto, estrutura para automação, rede wi-fi, segurança e controles de acesso. De acordo com o coordenador de Projetos Técnicos da Olicenter, Daian Feldens Siqueira, hoje as residências estão cada vez mais tecnológicas e o sinal de internet é uma necessidade para todos.

“Provedores utilizando tecnologia de transmissão por fibra óptica, conseguem disponibilizar acesso cada vez mais rápido em residências, onde os tradicionais roteadores domésticos não conseguem atender”, lembra. Segundo ele, em casas e apartamentos com muitos cômodos, os repetidores de tomada não dão conta da cobertura wi-fi com qualidade, porque seu uso degrada muito o desempenho da rede.

“Para podemos desfrutar de toda essa velocidade e atender toda necessidade de estar sempre conectados, é que precisamos projetar nossa rede de distribuição de sinal wireless”, aponta. Para uma rede wireless funcional e sem gastos desnecessários, é preciso um projeto que viabilize sinal em todos os ambientes da residência, sejam internos e externos, áreas de lazer.

Características do projeto Toda a necessidade que não for planejada, após a construção finalizada, aumenta os custos e despadroniza a obra.”

DAIAN FELDENS Coordenador de Projetos Técnicos da Olicenter

De acordo com Siqueira, um projeto adequado deve contemplar uma entrada de serviços, por onde os provedores de telefonia, internet e TV enviam o sinal. Dessa forma é possível concentrar os equipamentos a partir deste ponto, para poderem distribuir até os locais da residência onde estão previstas a utilização dos serviços.

“A previsão da passagem de cabeamento para atender toda a planta, deve ser feita no projeto”, destaca. Segundo ele, assim como é previsto a distribuição de água e energia na planta, também é necessário prever a comunicação dos serviços de tecnologia.

“Toda a necessidade que não for planejada, após a construção finalizada, aumenta os custos e despadroniza a obra”, alerta. Siqueira destaca a gama de produtos disponíveis que alinham tecnologia com design diferenciado, de forma a proporcionae sofisticação ao projeto e valorizar o imóvel.

PROJETANDO A REDE, EVITAMOS:

Área de cobertura insuficiente do sinal wi-fi;

Sinal fraco ou intermitente nos locais mais distantes dos equipamentos;

Perda de conexão dos dispositivos conectados ao transitarem pela residência;

Interferência entre sinais de redes diferentes;

Subdimensionamento da rede;

Uma maior chance de acesso à rede por pessoas não autorizadas.

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