Negócios em Pauta | 12 de janeiro de 2019

Presidente do STR Lajeado, Lauro Baum é um dos pioneiros do melhorahoramento genético do gado leiteiro na região.. Ele deimento fende o conhecimento como propulsor do sucesso.

Vale do Taquari

12 e 13 de janeiro de 2019

Edição 32 Páginas 4 e 5

TENDÊNCIAS

Setores em alta Economia favorece nichos regionais THIAGO MAURQIEU

Alimentos orgânicos, cervejas artesanais e produtos cosméticos estão entre as principais tendências para a economia em 2019

M

udança no comportamento do consumidor traz novas perspectivas para a produção regional. Na opinião de especialistas, 2019 será o ano de consolidação dos mercados da alimentação saudável, das

bebidas artesanais e dos produtos de higiene pessoal e beleza, setores que fazem parte da matriz produtiva do Vale do Taquari. Para aproveitar o momento favorável da economia, a região tem o desafio de eliminar os gargalos produtivos.

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12 e 13 de janeiro de 2019 THIAGO MAURIQUE

Realização

IDEIAS E NEGĂ“CIOS THIAGO MAURIQUE

Parceiros

InadimplĂŞncia em queda

QUEM FEZ ESTA EDIĂ‡ĂƒO Direção editorial e coordenação: Fernando Weiss Produção: Thiago Maurique

Diagramação: Gianini Oliveira Revisão: Viandara Rempel

O comĂŠrcio de Lajeado inicia 2019 com boas notĂ­cias.

Números divulgados pela CDL mostram que o índice de inadimplência do varejo caiu de 24% TEVE IRXVI S ƤQ HI e o início de 2019. Dos quase 59 mil consumidores acima dos ERSW GSQ '4* EXMZSW têm algum tipo de restrição de crÊdito.

Os dados fornecidos pela Boa

Vista Serviços foram apresentados no dia 3 de janeiro. A queda RS ɳRHMGI XEQFɯQ JSM ZIVMƤGEHE no RS, onde a redução foi menor, saindo de 30% para 29,4% entre dezembro e início de janeiro.

Entre os devedores de Lajeado, 59% tĂŞm renda de atĂŠ dois salĂĄrios mĂ­nimos. A maioria dos inadimplentes da cidade sĂŁo hoQIRW GSQ MHEHI IRXVI I ERSW

Formação para mestres cervejeiros De olho em um mercado em franca ascensão, a Univates inicia neste ano o curso tÊcnico em Cervejaria. Com duração de dois anos, Ê o primeiro do segmento no RS I ZMWE TVITEVEV TVSƤWWMSREMW TEVE coordenar todas as atividades

existentes na produção de cervejas, desde a aquisição dos produtos, operação dos equipamentos e avaliação da qualidade.

De acordo com o MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento, as cervejas artesanais

representam 1,5% do mercado nacional. Nos últimos cinco anos, houve avanço de 130% no setor, e a tendência Ê de crescer ainda mais. Nos EUA, as artesanais representam 12% do mercado cervejeiro.

Menos feriados, mais lucro ao varejo Pesquisa publicada pela *IGSQɯVGMS 74 QSWXVE UYI o comÊrcio varejista do país deve perder cerca de 6 FMPLɺIW HIZMHS ESW feriados em 2019. Apesar de representativo, o valor Ê 32% menor na comparaɭɊS GSQ No ano passado, as lojas ficaram fechadas por 15 dias entre feriados e feriaHɺIW REGMSREMW RɽQIVS que cai para dez neste ano.

Apesar de alto, o valor que deixa de circular no varejo devido aos feriados representa somente 0,4% do faturamento total do setor.

Vale lembrar que o montante não desaparece da economia. Os recursos que deixam de circular no varejo devido aos feriados são transferidos para setores como turismo, alimentação, lazer e entretenimento.

DIVULGAĂ‡ĂƒO

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SETORES EM ALTA

Vale alinhado com as

tendências da economia Alimentação saudável, cervejas artesanais e produtos cosméticos devem despontar em 2019

“A alimentação saudável e o consumo consciente não são apenas modismos, e sim tendências mundiais”, assinala. No Vale do Taquari, a produção de orgânicos já é realidade em Arroio do Meio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Estrela, Encantado, Imigrante, Lajeado, Forquetinha e Santa Clara do Sul.

Potencial das artesanais

A

possibilidade de retomada da economia vem acompanhada de muitas dúvidas sobre o posicionamento da região e os melhores setores para investir.

Para além da crise, que reduziu o orçamento doméstico, o padrão de consumo mudou também por questões de comportamento, criando novos mercados e reduzindo segmentos consolidados há décadas.

Entre as principais tendências da economia para 2019 apontada por especialistas, duas estão enraizadas no Vale do Taquari: alimentos e cosméticos. O ramo alimentício foi apontado como um dos setores mais rentáveis para este ano. na ABF Franchising Expo 2018, a mais importante feira do setor de franquias no Brasil.

O evento aponta para o avan-

'VIWGMQIRXS QYRHMEP RE ZIRHE HI SVKɩRMGSW VIƥIXI XIRHɱRGME

ço da alimentação saudável, com destaque para os produtos orgânicos, e do consumo de bebidas, em especial para as cervejas artesanais.

O engenheiro agrônomo do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor, Luiz Rogério Boemeke, afirma que o avanço da tecnologia desatou gargalos da produção de orgânicos. “Havia essa pecha de que o orgânico dá mais trabalho e é menos produtivo, o que hoje não é mais verdade.”

Para ele, aumentar a escala da produção e eliminar a prática de preços artificiais, muito altos

ou baixos na comparação com o mercado e o custo de produção, são desafios do setor. Outro gargalo são os benefícios fiscais para insumos como agroquímicos, que ajudam a reduzir o custo dos produtos convencionais.

De acordo com o engenheiro agrônomo, a alta dos orgânicos decorre de duas barreiras que não conseguem ser superadas pelo agronegócio tradicional: o gasto de energia empregada na produção, o que inclui a fabricação dos insumos, e a contaminação dos alimentos por insumos químicos.

No caso das bebidas, a variedade de produtos alcoólicos e não alcoólicos e a possibilidade de inovar no setor contribuem para o crescimento desse mercado. Com um avanço de 130% nos últimos cinco anos, as cervejas artesanais representam 1,5% do mercado nacional e tem alto potencial de crescimento.

Nos Estados Unidos, as artesanais representam 12,7% da indústria cervejeira e 23,4% do faturamento do setor. Vice-presidente da Associação dos Cervejeiros Artesanais de Estrela (Acerva), Márcio Roberto Braun acredita que o Vale tem bons produtores e um potencial para ganhar destaque no mercado.

Para isso, defende a continuidade dos festivais e eventos do setor, além de ampliar a divulgação sobre o produto. Segundo

ele, é preciso ter cuidado com pessoas aproveitadores que visam agregar valor a produtos de baixa qualidade. “São pessoas que aproveitam a onda das artesanais para ganhar dinheiro e podem estragar toda essa cultura.”

Indústria da beleza O setor de cosméticos conƤVQSY IQ E XIRHɰRGME de crescimento iniciada no ano anterior. O faturamento no segmento de higiene pessoal e beleza teve alta de 2,77%, de acordo com a associação nacional das indústrias do ramo (Abihpec).

O Brasil é o quarto maior consumidor mundial de cosméticos e o mercado nacional movimenta mais de US$ 32 bilhões. Além disso, a expectativa de abertura econômica e controle do câmbio apontam para melhoras tanto na exportação dos produtos quanto na importação dos insumos.

Com aspirações de se consolidar como polo gaúcho do setor, a região de Encantado concentra 10% das indústrias de cosméticos do RS.

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ENTREVISTA Lauro Baum preside uma das principais redes de supermercado do Vale do Taquari

N

ascido no interior de Forquetinha, o produtor rural e administrador Lauro Baum, 53, aprendeu cedo a lidar com as responsabilidades após perder os pais com 16 anos de idade.

Ele apostou nos estudos e também no melhoramento genético do gado para transformar uma pequena propriedade em uma grande produtora de leite, com animais que se destacaram nas feiras do setor nos anos 1990.

Na década seguinte, Lauro ingressou na faculdade de Administração da Univates e abriu novos horizontes. Após um curto período na administração pública, foi convidado para ingressar no Sindicato dos Trabalhadores Rurais Lajeado, uma das principais entidades associativistas da região.

Fundado em 1º de julho de 1963, o STR Lajeado surge para unir os agricultores por meio de uma entidade que defenda os seus interesses.

Hoje a entidade é responsável por cinco unidades de supermercados e tem área de atuação em Lajeado, Forquetinha, Canudos do Vale Santa Clara do Sul, Marques de Souza e Estrela.

Mais 1,2 mil associados fazem parte da entidade, responsável pela geração de cerca de 450 empregos.

Além da atuação no STR, Baum também é vice-presidente da Cooperativa Certel e continua com as atividades na propriedade rural.

“Muitas vezes o lucro está na compra e não na venda”

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Quando nasce a sua vocação para os negócios?

Lauro Baum – Empreendedor não tem tamanho nem atividade. Empreender é, indiferente do que você faz, fazer bem-feito. Você pode trabalhar com agricultura, indústria, comércio, serviços. Eu vim de uma propriedade típica da região, um minifúndio onde trabalhava na agricultura com meus pais. Produzíamos leite, suínos, plantávamos milho. Ainda na infância, coloquei na minha cabeça que seria um grande produtor de leite, mesmo em uma pequena propriedade. Na minha cabeça, isso era possível e conseguimos. Perdi meus pais cedo, quando tinha 16 anos. Tive que criar a minha identidade.

Como foi ter que assumir as responsabilidades da propriedade tão cedo?

Baum – Fiquei primeiro um bom tempo reorganizando a vida. Ajeitamos a propriedade de várias formas, porque na época não havia nenhum tipo de ajuda e arcamos com despesas. Eu era um guri, mas nunca baixei a cabeça e sempre lutei para deixar tudo em dia. Fiquei um tempo longe da escola

e na época eu sonhava, literalmente, que estava na sala de aula. Consegui voltar para o colégio e terminar o segundo grau. Então, decidi ir para a universidade. Nunca esqueço a data: 29 de julho de 2002. A primeira aula foi de Teoria Geral da Administração, TGA 1, com 63 alunos, dos quais apenas dois eram agricultores.

Qual foi o papel da universidade no seu crescimento?

Baum – Nunca fui para a faculdade apeREW TEVE KERLEV YQ GIVXMƤGEHS HI HMTPSQE I sim para aprender. Foi extremamente importante. Sempre comentei com meus professores que não me preocupava com a nota que iria receber, e sim com o que levaria para casa. O conhecimento faz você enxergar as mesmas coisas de uma forma diferente.

Abre a nossa cabeça para o mundo, pois percebemos que não estamos isolados. Sempre digo: se você acha o estudo caro, tente a ignorância. É mais cara. O conhecimento que adquiri nos estudos ninguém vai me tirar.

Como você conseguiu produzir grandes quantidades de leite em uma propriedade pequena?

Baum – Produzimos muito por animal.

Fomos premiados na Expovale quando Forquetinha ainda pertencia a Lajeado. Era o início dos anos 1990. Participávamos das festas de interior, onde treinávamos os ERMQEMW TEVE SW HIWƤPIW 2ɩS TIVHɳEQSW YQ dia de campo, onde os técnicos da Emater e da Secretaria de Agricultura falavam sobre a atividade. Na época, estávamos orgulhosos em expor nossos animais em Lajeado, junto com as maiores granjas da região. Nosso animal deu 64 litros de leite em duas ordenhas. A maioria do pessoal duvidou. Ali eu estava chegando onde queria, ser um grande produtor por animal, para não precisar de quantidade. Eles tinham genética própria, SFXMHE TSV QIMS HI MRWIQMREɭɩS EVXMƤGMEP Teve dias que eu tinha que abrir mão de um almoço, porque priorizava meus animais. A preparação para as exposições começava um ano antes e eu abria mão das minhas coisas para investir neles, porque sabia que o reconhecimento viria depois. Não foram tempos fáceis, mas levo comigo a ideia de nunca reclamar do passado.

Como começou a sua relação com o associativismo?

Baum – Com o tempo, a minha identidade, Lauro Baum, começou a chamar a atenção nas feiras, por causa dos meus animais.

Isso deu certeza para que as pessoas apostassem nas minhas condições de ajudar em

Para Lauro Baum, as cooperativas e associações representam a força da região e devem ser geriHEW HI JSVQE TVSƤWWMSREP HMERXI da concorrência privada

Se você acha o estudo caro, tente a ignorância. É mais cara. O conhecimento que adquiri nos estudos ninguém vai me tirar.”

alguma entidade. Em 2004, fui secretário de Agricultura e Obras em Forquetinha. Quando você é colocado em um setor público, é ƤWGEPM^EHS S XIQTS XSHS TVIGMWE ETVIRHIV a lidar com pessoas e interesses. Às vezes, se você faz o seu serviço bem-feito, algumas pessoas se sentem incomodadas. Sempre dei o melhor de mim neste momento, sem me preocupar com o amanhã, que é uma incerteza. Então isso mostrou que eu poderia ser aproveitado no STR.

Por que o seu trabalho no setor público se destacou?

Baum – Eu posso estar sem nenhum dinheiro no bolso, mas sempre terei uma caneta e um bloquinho. Quando trabalhei na TVIJIMXYVE RS ƤQ HS HME QIY FSPWS IWXEZE cheio de bilhetes. Sempre que alguém me pedia uma coisa, eu anotava porque não tem como guardar tudo na cabeça. Cada um precisa encontrar uma forma de se organizar. Eu achei uma forma boa para mim. Uma pessoa organizada vive melhor, pois é menos cobrada e xingada, em especial no setor público. Também sempre respeitei muito as diferentes ideologias, sejam elas políticas, esportivas ou religiosas. Só não gosto dos radicais, porque esses não pensam mais.

Quando você ingressou no STR? Baum – Entrei em 2007, na função de tesoureiro. A entidade já era grande e comecei a me inteirar nas áreas comercial e social.

Fazíamos muitas obras do Minha Casa Minha Vida na categoria rural. A origem dos sindicatos é a área social, é trazer benefícios aos associados. Hoje, pensamos no associado, no cliente e em proporcionar uma vida melhor para a comunidade de Lajeado e municípios da região com oportunidade de comércio e serviços sociais. A força da região está nesse compromisso social do associativismo, de entidades como o STR e as nossas cooperativas. Esse compromisso as empresas privadas não têm.

Quais as vantagens do associativismo para a região?

Baum – Uma empresa privada, quando é atraída para o município, com vantagens

ƤWGEMW I HI IWXVYXYVE ZMWE I\GPYWMZEQIRXI S lucro. Quando não atingem mais o lucro, botam a mochila nas costas e vão embora. Se ƤGEVIQ TIWWSEW HIWIQTVIKEHEW não importa. Isso não ocorre com as associações e cooperativas e esse compromisso social muitas vezes ameaça as empresas privadas. As ameaças ao associativismo são GSRWXERXIW ɔ TVIGMWS YQE KIWXɩS TVSƤWWMSnal para evitar os apadrinhamentos. Os números devem ser geridos da mesma forma, seja no setor privado, público ou cooperativo.

5YEMW SW HIWEƤSW HS WMRHMGEXS no setor de supermercados?

Baum – O setor de supermercados é muito concorrido, porque todos precisam de alimentos todos os dias. Isso faz com que grandes empresas mundiais se organizem para competir com os empreendimentos PSGEMW 3 KVERHI GSQɯVGMS HIƤRI S TVIɭS porque ele compra em escala. Por isso, MRZIWXMQIRXSW RE EFIVXYVE HI ƤPMEMW TEVE não perder poder de barganha na compra.

Muitas vezes, o lucro está na compra e não na venda. É preciso comprar bem e ter um grande controle interno para proporcionar preços muito próximos ao do gigante que está do outro lado. Vários concorrentes desse setor ingressaram na região. Tivemos que nos adaptar a essa realidade e encontrar formas de sobreviver. Nós optamos por um atendimento diferente, ter um pouco de calor humano. Conversar com os clientes, pensar no trabalhador. Não abrimos em feriados porque valorizamos o nosso colaborador.

São diferenciais que as pessoas percebem.

É possível inovar nos negócios de uma entidade associativista?

Baum – É necessário. Sempre participamos das feiras estaduais e nacionais, pois temos que acompanhar o que os outros fazem e tentar fazer melhor. Estamos testando um aplicativo em que é possível acompanhar as ofertas e promoções do supermercado. Na hora de ser um mercado, você não TSHI WIV S WMRHMGEXS I WMQ WIV TVSƤWWMSREP Se você não tem conhecimento para isso, precisa se cercar de técnicos. Hoje tudo está informatizado e os dados estão disponíveis instantaneamente, e é preciso estar sempre à frente para não ser ultrapassado.

Como o jovem no campo pode se tornar empreendedor?

Baum – Acreditar em si mesmo, buscar informações e fazer tudo da melhor forma.

Hoje existem várias maneiras de se informar além da faculdade. Não desanimar, porque a produção de alimentos é única coisa que XSHSW ZEQSW TVIGMWEV :SGɰ TSHI ƤGEV YQ ano sem comprar roupas ou calçados, mas nunca sem comprar alimentos. É preciso estar atento aos nichos de mercado. Existem no mundo fazendas que ganham mais dinheiro produzindo baratas do que produzindo leite. O importante é se reinventar e buscar um diferencial para a propriedade, porque o tradicional todo mundo faz.

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FINANÇAS PESSOAIS

Famílias reduzem despesas

IQ FYWGE HS IUYMPɳFVMS ƤRERGIMVS Pesquisa mostra que 82% dos FVEWMPIMVSW Ƥ^Iram cortes no SVɭEQIRXS IQ 2018

J

untar dinheiro e sair do vermelho são os principais desejos dos brasileiros para 2019. Os dados foram revelados por pesquisa divulgada em janeiro pela CDNL/SPC Brasil. O estudo mostrou ainda que 82% das famíPMEW Ƥ^IVEQ GSVXIW RS SVɭEQIRXS em 2018.

Apesar das perspectivas positivas para a economia, a popuPEɭɩS EMRHE IWXɧ VIGISWE I WSJVI os impactos da crise econômica.

Ao todo, 61% dos entrevistados disseram que o principal temor é de não conseguir pagar as contas em dia. Mesmo assim, 72% estão otimistas e esperam melhorar a ZMHE ƤRERGIMVE IQ Entre os cortes feitos pelos consumidores, o mais citado foi as VIJIMɭɺIW JSVE HI GEWE VIHY^MHEW por 52% dos entrevistados. Em seguida, aparecem a compra de itens I ZIWXYɧVMS GEPɭEHSW I EGIWWɸVMSW

MXIRW WYTɯVƥYSW HI WYTIV-

mercado (47%) e viagens (43%).

Mestre em Economia e profesWSVE RE 9JVKW 'VMWXMERI 7SY^E EGVIHMXE UYI S TIVɳSHS HI ƤQ I início de ano é um momento proTɳGMS TEVE TPERINEV S SVɭEQIRXS Segundo ela, nesta época, as pesWSEW GSQIɭEQ E VIƥIXMV WSFVI como foi o ano que passou e estabelecer metas para o seguinte.

Cristiane alerta para a necessiHEHI HI VEGMSREPM^EV SW KEWXSW HI

forma a evitar surpresas ao longo HSW TVɸ\MQSW QIWIW 0IQFVE UYI ETIWEV HE QIPLSVE RS GIRɧrio econômico, a inadimplência EPGERɭE ɳRHMGIW GEHE ZI^ QEMSVIW no país.

“Os primeiros meses do ano apresentam gastos representatiZSW RS SVɭEQIRXS HEW JEQɳPMEWű ETSRXE 'SQS I\IQTPS GMXE SW impostos IPTU e IPVA, as rematrículas e a lista de material escolar.

Como planejar o ano Para um bom planejamento ƤRERGIMVS ɯ TVIGMWS IWXEFIPIcer os objetivos de curto, méHMS I PSRKS TVE^S 'SRJSVQI Cristiane, primeiro passo é proNIXEV SW KEWXSW JE^IRHS YQE ERɧPMWI GVɳXMGE HI XYHS S UYI JE^ TEVXI HS SVɭEQIRXS HSméstico. “As pessoas não sabem seus gastos porque conWSQIQ TSV MQTYPWSű EPIVXE Medidas simples, como fa^IV PMWXEW ES MV ES QIVGEHS ajudam a fugir das compras HIWRIGIWWɧVMEW 'SRJSVQI E economista, o cartão de crédito continua sendo o principal vilão das dívidas familiares por facilitar a compra por impulso.

Outra dica para assegurar S IUYMPɳFVMS ƤRERGIMVS ɯ VIWIVvar mensalmente um valor TEVE TSYTERɭE UYI HIZI WIV encarada como uma prioridade. “Sempre pagamos dívidas, mas raramente lembramos de JE^IV YQE GSRXVMFYMɭɩS TEVE RɸW QIWQSW ű A economista recomenda a abertura de uma conta para depositar mensalmente um percentual determinado da renda mensal com a disciplina de uma HIWTIWE Ƥ\E GSQS EPYKYIP ɧKYE I PY^ (IWWE JSVQE ɯ TSWWɳZIP TSYTEV VIGYVWSW TEVE EPGERɭEV YQ SFNIXMZS HI PSRKS TVE^S SY QIWQS E PMFIVHEHI ƤRERGIMVE

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