Mapa da Cidade - 28 de fevereiro

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FILIPE FALEIRO

MUNICIPALIZAÇÃO DA 421

Moradores recorrem ao MP Com a negativa do município em assumir a ERS-421, no bairro Conventos, empresários e a Associação de Moradores foram ao Ministério Público.

Grupo reclama da conservação do asfalto, das melhorias no acostamento, da falta de fiscalização e da necessidade de melhorias na sinalização local.

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BIBIANA FALEIRO

Homenagem à Nossa Senhora de Lourdes A comunidade de Verdes Vales homenageou a padroeira Nossa Senhora de Lurdes no domingo. O almoço e a organização do encontro foi feita por voluntários da comunidade, que prepararam desde a salada ao churrasco.

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Mutirão para agradecer aos professores Alunos e ex-alunos da Escola São João Bosco, no bairro Conservas, se reuniram para melhorar a instituição. Para eles, este é o momento de retribuir o apoio que receberam dos professores.

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A HORA | 28 de fevereiro de 2019

Análise descarta esgoto no Jardim Botânico FOTOS FILIPE FALEIRO

Moradores e visitantes alertam sobre mau cheiro na rede pluvial.

Vazamento na UPA também foi investigado FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

MOINHOS D’ÁGUA

Visitantes alegam que a água tem um aspecto viscoso e apresenta mau cheiro

A

suspeita da volta do vazamento de esgoto da UPA no Jardim Botânico foi descartada pela bióloga do parque, Edith Ester Zago de Mello. A partir da análise da água do lago, diz, foi constatado que não há contaminação.

“Essa é uma das principais preocupações que tenho aqui. A água do lago serve para irrigar as mudas. Se houvesse qualquer anomalia, eu seria a primeira a comunicar as autoridades”, frisa Edith.

Desde o fim do ano passado, pessoas alertavam para dias em que a rede pluvial tinha mau cheiro.

“Corria uma água viscosa, parecia um óleo”, conta um visitante que prefere não se identificar.

Sobre isso, a bióloga diz que a aparência da água tem relação com o material orgânico e o solo nas proximidades. “É muito importante monitorar a qualidade da água.

Este ano, por exemplo, estão previstas pelo menos seis análises.”

Edith elogia a preocupação da comunidade. “Essa é uma amostra de que as pessoas se importam com a natureza. E essa conscientização é o que se espera de uma sociedade que busca qualidade de vida às gerações atuais e futuras.”

Na avaliação dela, a preservação dos recursos hídricos é de responsabilidade de todos. “Cada um precisa fazer a limpeza das fossas,

Três peixes morreram. Conforme bióloga, está dentro da normalidade

Bióloga Edith de Mello apresenta laudo em que comprova não haver contaminação no lago

separar o lixo, não jogar óleo pelo ralo da pia. Essas pequenas ações fazem uma grande diferença.”

Relembre Em novembro de 2014, falhas no sistema de esgoto da UPA provocaram o vazamento para o Jardim Botânico. Na época, o fiscal de

posturas da Secretaria de Planejamento notificou as secretarias de Meio Ambiente e de Obras e Serviços Urbanos. Apesar da manifestação, o problema seguiu por mais de três meses.

Com danos na fossa, inclusive havia mau cheiro na unidade de saúde. O esgoto corria próximo à escadaria de acesso à unidade em dias de chuva. A poluição no lago do Jardim Botânico mobilizou biólogos.

Um deles usou a rede social facebook para alertar sobre o problema.

Só no início de 2016 foi trocada a tubulação. Nas melhorias foi retirado o tubo que escoava água misturada com resíduos da fossa.

Pela análise do município, houve um problema decorrente do sistema de captação pluvial insuficiente. Quando ficava sobrecarregado, transbordava e levava esgoto junto ao lado do Jardim Botânico.

A HORA | 28 de fevereiro de 2019

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Comunidade vai ao MP cobrar municipalização Críticas quanto à manutenção da pista e necessidade de agilidade nos processos para liberação do uso da faixa de domínio mobilizam associação de moradores e empresários do bairro Conventos FILIPE FALEIRO

FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

CONVENTOS

U

m cotidiano de engarrafamentos nos horários de pico, somados a demora para manutenção do asfalto e a falta de fiscalização. Três problemas centrais apontados por motoristas e pedestres que transitam pelo bairro Conventos.

O principal acesso do bairro tem dois nomes. Para o município, é a rua Pedro Theobaldo Breidenbach.

Para o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) é a ERS 421. Entre uma e outra, a responsabilidade por manter a via recaí sobre o órgão estadual.

Justo neste aspecto se concentra a atenção da comunidade local. Para a presidente da Associação de Moradores do bairro, Celi Ulrich, o ideal seria a municipalização do trecho. “Precisamos de mais agilidade para atendimento das demandas. O Daer está aberto ao diálogo, nos atendem, mas não conseguem dar conta das necessidades dos moradores.”

Para ela, é preciso um processo semelhante ao que foi feito na ERS-413, no bairro São Bento.

No fim do ano passado, Estado e município entraram em um consenso e a rodovia foi repassada ao Executivo de Lajeado.

A presidente afirma que as dificuldades perpassam os buracos e desníveis no asfalto, os serviços de roçada, a sinalização, faixas de pedestres nas escolas e o calçamento em locais públicos. Por parte da administração municipal, a informação é de que não há interesse em assumir a ERS-421 devido aos custos de manutenção, como publicado no Mapa da Cidade do dia 7 de fevereiro.

Recuperação do asfalto foi feita faz seis meses e já há trechos com buracos e ondulações. Moradores querem que rodovia passe para o município

Pedido ao MP Um grupo de empresários e a representante da Associação de Moradores levaram a reivindicação ao Ministério Público (MP).

Conforme Adair Ruppenthal, a administração municipal está se omitindo da responsabilidade. “O governo cobra o IPTU, sem respeitar os recuos impostos pelo Daer.”

De acordo com ele, esse impasse sobre as faixas de domínio dificultam as construções no bairro.

“Uma pessoa compra um terreno sem saber a metragem dele. Levamos isso para o Ministério Público para buscar uma atitude do governo municipal.”

De acordo com ele, essa medição é diferente do município e do Estado. Por parte da autarquia, é contabilizada a faixa de domínio de um total de 35 metros para cada lado. Já o município, estipula

15 metros, diz o empresário. “Pela postura da prefeitura, parece que Conventos não faz parte de Lajeado. Fizeram a municipalização de São Bento e aqui estamos esquecidos”, critica.

Planejamento Para o empresário Daniel Bauer, o crescimento do bairro Conventos não foi previsto pelas autoridades. “É o que mais cresce em Lajeado e a rodovia não tem capacidade para esse movimento.”

Somada a falha no planejamento urbano, ele destaca os serviços de manutenção “meia boca”. “A melhoria no asfalto parece ser feita para não

durar. A pouco tempo fizeram o recapeamento, e já está cheio de buracos e ondulações de novo.”

Para o empresário, falta fiscalização sobre o excesso de peso dos caminhões que transitam pelo trecho.

O industriário Marcelo da Silva reforça as críticas. Segundo ele, essa falta de planejamento fica evidente nos horários de pico. “A partir das 6h30min, fica tudo parado.

Funcionário da escola Sinodal Conventos, Laurindo Inácio Führ, confirma esse problema. “Eu moro a uma quadra da escola.

Quando chego, a fila de carros é enorme.”

CRONOLOGIA • A rua Pedro Theobaldo Breindenbach foi repassada ao Daer em 1983 devido a emancipação de Forquetinha; • O asfalto foi colocado na década de 90; • Em 2005 foi decretado pelo Dar a medição da faixa de domínio de 70 metros – 35m de cada lado da rodovia.

• Em 2016 o município decreta a faixa de domínio de 14 metros em cada lado da rodovia.

No entanto, a lei não tem validade porque contraria um decreto estadual.

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A HORA | 28 de fevereiro de 2019 BIBIANA FALEIRO

Imagem de Nossa Senhora de Lourdes foi levada em carreata até o São Cristóvão

Casais participaram de brincadeiras organizadas pela equipe do Mapa da Cidade do Grupo A Hora

Verdes Vales celebra uniã Cerca de 40 voluntários ajudaram na organização do almoço BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

VICTÓRIA LIEBERKNECHT victoria@jornalahora.inf.br

VERDES VALES

A

missa foi celebrada pelo Frei Flávio Guerra na comunidade Nossa Senhora de Lourdes, do loteamento Verdes Vales, na manhã de domingo. Carregada pelos fiéis, a imagem da padroeira, envolta em flores participou da carreata até a paróquia São Cristóvão, onde a comunidade foi recebida com almoço feito por 40 voluntários. Aproximadamente 350 pessoas estiveram presentes.

Na cozinha, entre o preparo da massa, salada ou do arroz, estava Ivete Vieira, 52, uma das primeiras moradoras do Verdes Vales.

“Fiz questão de ajudar como voluntária na cozinha. Vi esse lugar crescer e tenho muito orgulho do que somos hoje”, conta.

Ivete relembra o início da comunidade, quando tinham apenas uma pequena gruta com a

imagem da santa. Hoje com uma igreja erguida no mesmo terreno da gruta e um salão comunitário em construção, os moradores se mobilizam para concluir as obras.

Por enquanto, as festas ocorrem na paróquia São Cristóvão, que é a matriz da comunidade.

Vestindo touca, avental e um sorriso no rosto, Ivete se emociona ao mencionar o trabalho feito em nome da comunidade. Sempre muito engajada, junto ao grupo de voluntários vende rifas, distribui memorandos, doa seu tempo e reza pelo crescimento comunitário.

Com a religião presente durante toda a vida, Ivete compartilha algumas das graças alcançadas.

“Tudo o que pedi para a santa eu recebi. Também sempre fiz a minha parte”, agradece. Ela cita o nascimento da sobrinha como um dos milagres na família.

História da comunidade Faz 21 anos que o loteamento Verdes Vales viu nascer a comunidade de Nossa Senhora de Lourdes, depois de uma missa improvisada na garagem de um casal que morava ali.

Ação tem o patrocínio da Arla Cooperativa, CBM, Olicenter, Mari Perin Finger Móveis Planejados, Senac e Ótica Debianchi

Antes do almoço, o frei Flávio Guerra abençoou o encontro

Depois disso a comunidade decidiu comprar uma área que havia sido reservada para a construção da capela e do salão comunitário.

Dois terrenos foram pagos pela paróquia e o outro pelos moradores, que se uniram para juntar o dinheiro das prestações.

O valor arrecadado na festa em homenagem à padroeira no dia 24, servirá para finalizar as obras

A Olicenter levou jogos de realidade virtual para as crianças no domingo

na Igreja. Com isso feito, o salão paroquial é a próxima etapa, de acordo com o coordenador da comunidade, Diogo Ruggeri, 36, que atua ao lado da esposa Daiane Giovanella Ruggeri, 33. Foram arrecadados cerca de R$ 18 mil com o almoço vendido à R$ 25 e com as rifas à R$ 2. A festa na comunidade é anual, sempre em homenagem à padroeira.

Fiz questão de ajudar como voluntária na cozinha. Vi esse lugar crescer e tenho muito orgulho do que somos hoje.”

Ivete Vieira

A HORA | 28 de fevereiro de 2019

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FOTOS VICTÓRIA LEIBERKNECHT

Na dança das cadeiras das mulheres, Franciele Natalia Mentz foi a vencedora e ganhou brinde da Mari Perin Finger Móveis Planejados

As crianças participaram de atividades com balões e receberam brindes do Senac

ão comunitária

Ivete Vieira (D) com a vizinha Iracema (E) em trabalho voluntário na comunidade

BIBIANA FALEIRO

Almoço foi preparado por voluntários da comunidade

Dança da cadeira movimentou as mulheres na festa de domingo

Movido pela fé Mais do que se envolver com a organização da comunidade, Ruggeri encontrou na fé a base para a união da família e para a explicação das coisas boas que acontecem a ele. “Minha filha Maria Eduarda é uma bênção que veio da Igreja”. Sentimento traduzido pelos olhos marejados do coordenador. Sempre que algo difícil acontece, ele costuma rezar.

Como forma de gratidão e ajuda

ao próximo, a comunidade composta por 270 sócios realiza arrecadações todos os meses, de acordo com necessidades das entidades carentes. Este mês e em março as arrecadações são para fraldas geriátricas e materiais de higiene, feitas em todas as missas na “Mesa da Solidariedade”.

Devoção Sentados em uma das mesas na entrada do salão paroquial da Igre-

ja São Cristóvão, o casal Clair Maria Ferreira, 62, e Adelino Broilo, 72, foram prestigiar a celebração de Nossa Senhora de Lourdes.

Moradora do bairro Conventos, Clair é devota da padroeira. Por isso, mesmo não pertencendo à comunidade de Verdes Vales, participou da homenagem.

Em hospitais e asilos, ela costuma fazer trabalhos voluntários com idosos e como cabelereira. “Me inspiro em Nossa Senhora de Lourdes que era muito caridosa”, lembra.

Ela se programa para em alguns fins de semana ir até o interior dos municípios distribuir balas e presentes. Nestas ocasiões, enche o carro de doações. Em um desses dias foi até Gramado Xavier. Faz 32 anos que é sócia da comunidade de Nossa Senhora de Lourdes em Conventos.

Depois do almoço, A Hora chamou a comunidade para dança da cadeira e disputas com balões, que envolveram pessoas de todas as idades. A ação do A Hora tem o patrocínio das empresas Arla Cooperativa, CBM, Olicenter, Mari Perin Finger Móveis Planejados, Senac e Ótica Debianchi.

No domingo também foram escolhidos o piá da festa, Leonardo Diedrich e a boneca da festa, Beatriz Grosseli. As crianças são premiadas pela quantidade de números vendidos nas rifas.

Arlindo dos Santos foi sorteado e ganhou brinde do A Hora

O segundo colocado na dança das cadeiras foi Márcio Guido Schulze, que recebeu brinde da Ótica Debianchi

João Carlos Bitdinger foi o vencedor da dança das cadeiras, e recebeu brinde de Marcos Mallmann, da CBM

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A HORA | 28 de fevereiro de 2019

Acesso precário aos bairros dificulta passagem de motoristas FOTOS BIBIANA FALEIRO

Saídas de bairros pela BR-386 recebem movimento intenso pela manhã e no fim da tarde.

Acesso apresenta buracos e desníveis

CENTENÁRIO

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

LAJEADO

N

o início da manhã e nos fins de tarde, atravessar a BR-386 é quase impossível. Trabalhadores que saem dos bairros para o centro de Lajeado ou bairros vizinhos enfrentam filas de até quatro faixas, e muita espera.

Moradora do bairro Conventos, Bianca Betina Pretto, 24, trabalha em uma autoelétrica na entrada do bairro Centenário, na Rua Vinte e Cinco de Fevereiro. Entre 18h e 18h30min, o trecho até a casa dela que levaria cinco minutos em trânsito normal leva mais de meia hora.

O último acesso feito ao bairro Conventos facilitou a passagem, mas ainda assim, o trecho não é suficiente para o tamanho da fila que se forma nos horários de pico. Além da demora, muitos acidentes também acontecem nesse trecho e na entrada do bairro Centenário. “Tem um buraco que está sempre aberto, e falta sinalização”, explica Bianca. Também não há divisão de faixas de quem desce ou sobe para entrar e sair do bairro entre as ruas Vinte e Cinco de Fevereiro e Paulo Emílio Thiesen.

Esse é um dos problemas enfrentados diariamente por moradores. Mas além disso, os acessos

Buracos e desníveis dificultam entrada de moradores no Centenário. Borracheiros relatam que é frequentem motoristas aparecerem com pneu cortado

à esses bairros estão em situações precárias com buracos em grande parte do trajeto.

Segundo o proprietário de uma borracharia na entrada do bairro Centenário, na Rua Vinte e Cinco de Fevereiro, Alceu Eckardt, 55, a administração municipal vez ou outra aparece para tapar os buracos. Mas na primeira chuva que desce, a brita e terra colocadas são espalhadas e os buracos voltam a aparecer.

Com isso, uma ou duas vezes por mês aparece algum motorista desinformado que fura um pneu ao passar pelos buracos. Segundo Eckardt, faz cerca de três anos que o movimento naquela faixa da BR-386 se intensificou com o crescimento dos bairros, e mais acidentes acontecem.

Também funcionário de uma borracharia naquela faixa da BR, Rafael Bruxel, 29, explica que os moradores sabem que não é permitido fazer o retorno direto da saída no bairro Centenário. “O certo seria pegar um retorno mais adiante. Mas nessa parte não tem

MONTANHA

sitário. “Procuro sempre ir por dentro da cidade, porque é mais tranquilo”, entende.

Nessa saída do bairro Montanha, alguns acidentes também costumam acontecer devido ao movimento intenso nos horários de pico.

A procura de soluções Acesso ao Montanha no Km 42 também apresenta buracos e desníveis

fiscalização”, ressalta.

O proprietário da borracharia, Enio Bruxel, 63, comenta que muitos caminhões também utilizam esta saída do bairro Centenário para entrar na BR-386.

“A espera é maior ainda quando um deles precisa atravessar”.

Bairro Montanha No quilômetro 42 da BR-386, uma placa indica um acesso ao bairro Montanha, que fica em frente à uma loja de autopeças.

Desde o acostamento, há um desnível no asfalto que se intensifica na entrada e saída do bairro.

Um dos funcionários da loja de autopeças, Josimar Muniz, 22, passa por esse trecho todos os dias para chegar em casa no bairro Santo André. Segundo ele, a prefeitura procura tapar os buracos. Mas como em outros bairros, na primeira chuva eles voltam a aparecer.

O colega de Muniz, Robson Camini, 24, mora no bairro Univer-

Segundo o Secretário de Obras do município, Fabiano Bergmann, mesmo não sendo função da prefeitura, a equipe de obras procura melhorar os acessos colocando material pesado de recapeamento asfáltico para cobrir os buracos.

Mas quando a rua fica muito molhada, o problema acaba não sendo solucionado.

A informação que chegou ao município é de que com a nova empresa que assumiu os pedágios, CCR, foi aprovado um projeto para criar travessias por baixo do asfalto, na entrada do bairro Conventos, próximo ao Km 343 da BR-386, e próximo à cidade. O desvio servirá para desafogar o trânsito e criar um acesso seguro aos motoristas.

A HORA | 28 de fevereiro de 2019

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Voluntários embelezam e melhoram ambiente escolar FOTOS BIBIANA FALEIRO

Comunidade une esforços para qualificar estrutura da São João Bosco BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

CONSERVAS

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o pátio da Escola Estadual de Ensino Fundamental São João Bosco, quatro ex-alunos e dois alunos derrubavam terra e arrumavam a pracinha que não podia ser usada pelas crianças. Com pás e ancinhos em mãos, eles se ofereceram para ajudar a diretora Loiva Crestani Fauri a organizar a escola, com material doado por um vereador do município.

Entre a colocação da areia e da brita, sobrou o intervalo do almoço, que é oferecido pela escola como recompensa. Um dos ex-alunos é Wellington Andres, 20, que é muito amigo da diretora Loiva.

“Passei pela escola e vi que precisavam de ajuda, então me ofereci”, lembra. Desde segunda-feira ele visita a instituição para auxiliar na organização do pátio.

Quando ele estudou na escola, foi aluno da diretora Loiva. Ela conta que dava caronas ao menino, e que brincavam muito pela rivalidade da dupla gre-nal. Ela é colorada, e ele não perde a oportunidade de usar a camisa do time tricolor. “Em uma Páscoa ele me presenteou com um ovo de chocolate do Inter”, recorda.

Ao lado de Andres, André Renato Garcia, 21, também ajudou na melhoria do pátio. “É nossa hora de retribuir todo o apoio que recebemos da escola”, entende. Com eles, estava David Rutzen, 14, e Vitor Eduardo da Silva, 16, que estudam na EEEF São João Bosco.

Rutzen foi liberado das aulas de educação física para ajudar os meninos com a areia e a brita.

Para a diretora Loiva, é lindo

Alunos e ex-alunos ajudaram na melhoria da Escola São João Bosco

Escola recebeu um letreiro na semana passada. Diretora está satisfeita com as melhorias

Escola quer disponibilizar aulas de grafite para os alunos

ver os alunos e ex-alunos realizando o trabalho de forma voluntária. “Sabemos que estamos no caminho certo”, percebe.

“Faça a diferença todos os dias”

também”, explica Loiva.

Nas salas de aula e nos corredores da EEEF São João Bosco, a imagem de girassóis preenche as portas e paredes. As professoras da escola criaram o projeto do girassol, com o objetivo de transformar o ambiente escolar em um lugar pacífico. “Essa flor procura o Sol todos os dias, e quando chove, todas elas se juntam em proteção”, explica a diretora Loiva.

Promover a união é um dos principais objetivos do projeto.

Nas aulas, as professoras trabalham textos com o tema, e as atividades também fazem parte da proposta. “Depois os alunos também vão plantar o girassol”, conta Loiva. Na entrada da escola, a frase “faça a diferença todos os dias” resume a ação.

Além dos girassóis, a escola também recebeu a pintura em grafite de uma imagem sugerida pelos alunos. Um menino com camisa de time de futebol integra o quadro com o nome da escola e as palavras “educação”, “respeito” e “gratidão”.

“Como o grafite faz parte da periferia, vamos disponibilizar aulas dessa arte para os alunos

“Sempre que precisamos de algo do município, ele tem ajudado, mas somos uma escola estadual”.

Como a instituição trabalha com turno integral, algumas crianças passam cerca de 10h nas escola que não tem um pátio coberto.

“Já faz anos que pedimos ao estado uma cobertura. As crianças não têm onde brincar quando chove”, ressalta. Além disso, ainda faltam professoras de artes e educação física. Essas disciplinas hoje são lecionadas pela diretora e pela coordenadora pedagógica. Segundo Loiva, a Secretaria

Ainda pode melhorar

Regional de Educação pretende atender a demanda o mais rápido possível.

Ao sair da escola, as crianças pegam a rua Henrique Stein Filho até suas casas. Em parte desse trajeto, em direção ao Jardim do Cedro, não há calçadas nas margens da rua. Isso preocupou Fabian Trindade, que tem uma estofaria no bairro.

Segunda-feira ele abriu um protocolo na prefeitura pedindo atenção para o problema. “O Secretário de Obras prometeu procurar a melhor solução para resolver a situação”, entende. A esperança é que construam calçadas em breve.

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A HORA | 28 de fevereiro de 2019 Apresentado por

PROGRAMA APRENDIZ COOPERATIVO

Languiru encaminha novas turmas para aulas teóricas e práticas

F

requentar a sala de aula para conhecer os princípios e valores do cooperativismo, além de vivenciar diferentes ambientes de trabalho. Essa será a rotina de 55 adolescentes que, no dia 04 de fevereiro, passaram a integrar três turmas do Programa Aprendiz Cooperativo na Languiru. As novas turmas dos cursos de Processamento de Carnes, Auxiliar Administrativo e Aprendiz do Campo foram recebidas durante encontro especial na Sede Administrativa da cooperativa, em Teutônia. As aulas teóricas ocorrem no Colégio Teutônia e no Ieceg, ambos em Teutônia. A etapa prática ocorrerá nas unidades da Languiru e na granja do Colégio Teutônia.

Neste momento estão realizando atividades práticas na cooperativa turmas dos cursos de Auxiliar Administrativo, Processamento de Carnes e Serviços de Supermercados, além do Aprendiz do Campo na granja do Colégio Teutônia. Somando as turmas novas que ingressaram e as que já estavam realizando atividades práticas na cooperativa, 149 cotizados estão participando do Aprendiz Cooperativo na Languiru.

Duas delas, concluem a formação na metade de 2019.

Formatura *SVQEɭɩS TIWWSEP I TVSƤ WWMSREP além de ser uma primeira oportunidade de contato com o mercado de trabalho. Essas palavras resumem as diferentes manifestações na solenidade de formatura do Programa Aprendiz Cooperativo e do Programa de Aprendizagem oferecidos pelo Sescoop/RS e pelo Colégio Teutônia. O evento ocor-

FOTO: LEANDRO AUGUSTO HAMESTER

Estudantes cotizados pela Cooperativa Languiru receberam GIVXMƤ GEHSW IQ solenidade de formatura no mês de fevereiro, em evento realizado na CIC Teutônia

reu no mês de fevereiro, em programação especial realizada junto à CIC Teutônia e que reuniu estudantes, professores, familiares e convidados.

Cotizados pela Languiru receberam WIYW GIVXMƤ GEHSW HI GSRGPYWɩS HSW GYV sos de Processamento de Carnes e do Aprendiz Cooperativo do Campo. Falando em nome dos formandos, as estudantes Gabriela Elise Aschebrock e Maísa Flores valorizaram a conclusão dessa etapa. “É um momento único, de aprendizado e de conhecimento, uma oportunidade do primeiro contato formal com o mercado de trabalho. Estamos felizes em concluir esta etapa”, frisaram.

Carreira O gerente de Comunicação, Marketing e Cooperativismo da Languiru, Alexandre Schneider, parabenizou os jovens. “Vocês são um grupo diferenGMEHS HI RSZSW TVSƤ WWMSREMW 3 %TVIR diz apresenta um pouco do dia a dia do que ocorre no mercado de trabalho. Depende de vocês equilibrarem as diversas carreiras da vida, e uma delas é a TVSƤ WWMSREPű HMWWI O secretário da Agricultura de Teutônia, Márcio Mügge, valorizou o trabalho da Cooperativa Languiru, gerando emprego e renda, além das oportunidades

do Programa Aprendiz. “Parabéns pela caminhada, estes estudantes Ƥ ^IVEQ YQE IWGSPLE I ETVSZIMXEVEQ a oportunidade, indo além do impulso dos pais e tomando suas próprias decisões”, dirigiu-se aos formandos.

A gestora do Programa de Aprendizagem do Colégio Teutônia, professora Maitê Luize Schuhmann, enalteceu o papel do corpo docente nessa caminhada. “Mais do que passar conhecimento, temos a missão de acolher. Nossa responsabilidade também está na formação de cidadãos cada vez melhores”, disse aos estudantes, desejando sucesso.

O programa O Programa Aprendiz Cooperativo é promovido pela Cooperativa Languiru com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/RS). A iniciativa proporciona às cooperativas condições de se adequarem à legislação, que estabelece cota obrigatória de contratação de jovens aprendizes às que se enquadram nos critérios de médio e grande porte. A formação é pautada nos valores do cooperativismo e abre as portas do mercado de trabalho para estudantes entre 14 anos (completos) e 24 anos (incompletos no momen-

to do encerramento do curso).

A parceria oferece, atualmente, turmas para os cursos de Aprendiz Cooperativo do Campo, Auxiliar Administrativo, Processamento de Carnes e Serviços de Supermercado, para turma Regular e de Aprendiz PcD. Com duração de 12 a 18 meses e carga horária de aproximadamente 1000 horas, os cursos ocorrem em módulos teórico e prático. Mais do que uma obrigação legal, a aprendizagem é uma ação de responsabilidade social e um importante fator de promoção da cidadania.

Novas turmas do programa iniciaram período teórico também no mês de fevereiro

Produzido por: AI da Cooperativa Languiru