Mapa da Cidade - 26 de Setembro de 2019

26 DE SETEMBRO DE 2019

MONTANHA

Governo precisa refazer pavimento

CAETANO PRETTO

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Menos de dois meses após ser alargada, a rua Nicolau Junges, um dos acessos à rótula do bairro Montanha em direção à ERS-130, passa por nova obra de pavimentação.

Calçamento começou a afundar logo após entrega da obra e terá de ser refeito. Segundo governo, previsão é que trabalhos sejam concluídos em até duas semanas.

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CONVENTOS

Água com gosto de cloro Moradores reclamam que água que sai das torneiras tem cheiro e gosto fortes de cloro. Problema persiste faz cerca de 20 dias. Líqui-

do proveniente de poço artesiano do município estraga roupas e resseca pele. Governo afirma ter Página 2 resolvido questão.

MOINHOS

Demora no atendimento Filas de espera fazem parte da rotina da comunidade. Quando a médica falta, pacientes ficam sem consulta. Problemas na Unidade de

Saúde da Família são alvos de críticas faz pelo menos quatro meses.

Local conta com equipe mínima para atendimento.

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JARDIM BOTÂNICO

Festa para os 24 anos Uma das maiores áreas verdes do município, o Jardim Botânico foi criado em 1995.

Para celebrar o aniversário, foi preparada uma programação especial. No próximo domingo ocorre o 5º Concerto da Primavera.

Atividade conta com o Grupo de Arpas de Lajeado e das orquestras da Slan e de Travesseiro.

A atividade organizada pela Secretaria do Meio Ambiente deve reunir 700 pessoas. Páginas 6

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A HORA | 26 de setembro de 2019

Moradores reclamam de qualidade de água no bairro Conventos BIBIANA FALEIRO

Situação chegou à administração municipal, que afirma ter resolvido o problema BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

CONVENTOS

F

az cerca de 20 dias que moradores do loteamento Ibiza, no bairro Conventos, sentem gosto forte de cloro na água.

O casal Sabrina Aparecida Likes e Roberto Luis Muller mora no loteamento faz mais de um ano. Com uma filha de seis meses, Sabrina costuma ferver a água que vem de um poço artesiano, administrado pelo governo municipal, antes de beber.

Nos últimos dias, teve que repetir a fervura três vezes para poder consumi-la, conta.

“Também sentimos o cheiro muito forte de cloro que arde os olhos”, acrescenta Sabrina.

Faz alguns dias que a filha teve uma virose e a mãe acredita que seja por conta da qualidade da água.

Outro morador do bairro também sentiu a diferença. “Não dava

Segundo Marinês, água da torneira tem cheiro e gosto estranhos

nem para tomar os remédios com aquela água. Estava muito ruim”, afirma Alduino José Ogliari.

A esposa Irocilda Freschi comenta que teve fortes dores de cabeça depois de ingerir essa água. A filha dela, Marinês de Fátima, também sentiu o gosto ruim e o forte cheiro de cloro.

Moradores também contam que o líquido estragou algumas roupas e deixa a pele e os cabelos secos depois do banho. “Tenho que lavar todos os dias. Meu cabelo fica duro. A água só bebo quente no chimarrão”, ressalta Amelia Silva.

“Problema resolvido” Segundo o setor de Vigilância Ambiental do município, a água

Antes de beber, Sabrina costuma ferver a água mais de uma vez

que abastece as residências do loteamento é proveniente de um poço artesiano administrado pelo governo municipal, que recebe análises periódicas para monitorar seu estado e verificar a qualidade para o consumo.

De acordo com informações do órgão, assim que foi detectada uma quantidade elevada de cloro na água, as secretarias de Meio Ambiente e de Obras identificaram que o problema foi decorrente de uma válvula de retenção que não estava funcionando de forma correta, devido ao desgaste do cobre.

Segundo a Vigilância Ambiental, a válvula foi substituída, e o problema, resolvido.

“São sete poços artesianos que abastecem aquela região e cada poço tem um bombeamento individual de cloro. Então fomos monitorando até ver qual poço teria ocasionado o problema, e chegamos no número sete, que fica na região dos loteamentos Parque dos Conventos I e II e Germânia”, explica o secretário de Obras e Serviços Públicos, Fabiano Bergmann.

O secretário também afirma que, quando o poço desliga, as válvulas têm função de reter a água e o cloro. Com o desgaste de uma delas, isso não estava acontecendo, e o cloro ficava armazenado na bomba de pulsação do poço. Assim, quando ela era acionada, o componente era bombeado junto, em excesso.

A HORA | 26 de setembro de 2019

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FOTOS BIBIANA FALEIRO

Posto de saúde é alvo de críticas

Entre os insatisfeitos, Tânia (e), Celani e Luis, que sofre de diabetes e alzheimer

“Saúde está uma vergonha”

Unidade de Saúde da Família no bairro Moinhos recebe críticas por parte da comunidade local

Falta de médicos e demora no atendimento são as principais reclamações BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

MOINHOS

A

situação dos serviços de saúde pública no bairro Moinhos incomoda moradores já faz mais de quatro meses.

A equipe de atendimento do posto é composta por um servente, uma enfermeira, dois funcionários administrativos, dois téc-

nicos de enfermagem, um médico pediatra, cinco agentes de saúde e apenas uma médica vinculada ao Programa Mais Médicos.

As filas de espera são comuns na unidade e, nos dias em que a médica falta, a comunidade fica sem consultas, por não haver quem a substitua.

A presidente da Associação de Moradores do Moinhos, Tânia Dossena, afirma já ter entrado em contato com a Secretaria de Saúde, que alega não ter médicos disponíveis para o serviço.

Ela reclama também da demora na realização de exames quando precisam ser encaminhados à Secretaria de Saúde. Juleide Rodrigues da Silva esperou por dois anos para conseguir os exames de intestino que precisa fazer.

“Não podemos mais ficar doentes aqui no bairro, quem consegue, faz particular, quem não pode, fica sem atendimento.”

Sem atendimento O pai da moradora Luciana Caussi sofre de problemas de saúde que trata em Porto Alegre. Mas, recentemente, teve uma pneumonia e precisou do atendimento médico do posto de saúde.

No entanto, o paciente foi orientado pelos funcionários a procurar a UPA que, por sua vez, o encaminhou para o Hospital Bruno Born (HBB). “Foram passando de um lugar para outro e, no fim, não atenderam o meu pai. Quando fomos consultar em Porto Alegre, a pneumonia já estava avançada”, conta Luciana.

Celani Fátima do Nascimento cuida de dois pacientes em casa.

Um deles é o João Franck, que sofreu um acidente de trabalho e teve que colocar pinos no cotovelo.

Ele precisa de fisioterapias, mas a unidade do bairro não pôde oferecer. Iniciou o tratamento no São Cristóvão, e hoje tem que se descolar até o bairro Santo Antônio.

O outro paciente, Luis Carlos Lopes, sofre de diabetes, alzheimer e pressão alta. Ainda, tem um ferimento no pé que precisa de curativos diários. Todas as manhãs, Fátima leva Luis Carlos até o posto de saúde e, nos dias de chuva, a promessa é de que os profissionais vão até a casa dela. Mas isso nem sempre acontece.

Governo responde Segundo o secretário de Saúde, Claudio Klein, as unidades de saúde visam primeiramente a prevenção da saúde. Os casos mais emergentes são encaminhados para a UPA e, se for de maior complexidade, para o Hospital Bruno Born.

“Vale ressaltar que os usuários

que procuram as unidades de saúde são acolhidos, avaliados e então agendados ou encaminhados para os serviços afins”, afirma.

Conforme Klein, a Estratégia de Saúde da Família de Moinhos possui equipe mínima completa e profissionais de suporte, conforme estabelece o Ministério da Saúde. “Casos de adoecimento prolongado e férias são avaliados conforme a demanda de profissionais no município para possível remanejo”, afirma.

Ele avalia de forma positiva a área da saúde do município e acredita que ela tem se qualificado cada vez mais visando a prevenção. O secretário ressalta que, no mês de agosto, foram ofertadas mais de 7,3 mil consultas na Unidade de Pronto Atendimento de Lajeado (UPA) e mais de 16,6 mil consultas nas Unidades de Saúde.

Entretanto, cerca de 1,5 mil usuários faltaram às consultas sem justificativa o que, para o secretário, tem influência no serviço de saúde prestado no município. “É importante lembrar o papel da população frente ao bom andamento do serviço como o fato de avisar quando não comparecerá a consulta”, pondera Klein.

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A HORA | 26 de setembro de 2019

LAZER E DIVERSÃO

Governo projeta ampliação de área do Parque de Eventos MATEUS SOUZA

Município receberá área lindeira em troca de cinco imóveis, após aprovação de permuta na câmara. Área de 3,1 hectares está à esquerda da entrada do parque MATEUS SOUZA

também os esportivos. O local já possui uma pista de Veloterra desde 2017, sediando competições regionais.

Para isso, segundo o coordenador de Projetos do governo, Isidoro Fornari Neto, o objetivo é adquirir mais áreas por meio de permutas.

“A ampliação vem acontecendo ao longo dos anos. Adquirimos 6 hectares e agora mais 3,1. Temos a ideia de evoluir com mais uma área lindeira. Estamos avaliando uma nova permuta”, explica.

A vantagem, conforme ele, é que esta modalidade não envolve gastos públicos. “Sempre

mateus@jornalahora.inf.br

SÃO BENTO

A

provada na câmara de vereadores durante a sessão da última terça-feira, 24, a permuta de cinco imóveis do município por uma área lindeira no bairro São Bento permitirá a ampliação do Parque de Eventos de Lajeado, reivindicação antiga da comunidade.

Os planos do governo para o espaço vão muito além da ampliação. A ideia é tornar o parque uma referência não apenas para eventos tradicionalistas, mas

Pista de rodeio do Parque de Eventos. Entidades tradicionalistas se animam com possibilidade de espaço maior

trabalhamos assim. Não queremos tirar dinheiro dos cofres do município”, comenta Fornari.

Com a nova aquisição do governo, o Parque de Eventos passa a ter uma área de 108 mil metros quadrados.

A ampliação vem acontecendo ao longo Necessidade dos anos” Isidoro Fornari, Coordenador de projetos

AMPLIAÇÃO DO PARQUE DE EVENTOS

ÁREA ADQUIRIDA

PARQUE DE EVENTOS

A permuta aprovada na câmara envolveu cinco imóveis do município, sendo a maioria deles localizados no bairro Conventos.

Juntos, eles estão avaliados em R$ 440 mil, mesmo valor em que foi avaliada a área lindeira ao Parque de Eventos, de propriedade de Taciana Regina Kolling.

A área, de 3,1 hectares, está situada ao lado esquerdo da entrada do Parque de Eventos, na rua Henrique Eckhardt. “Se precisava de um espaço maior. Esta área que adquirimos tem vegetação e é importante, pois pode servir para acampamentos. O pessoal do tradicionalismo inclusive já alugava algumas áreas lindeiras”, lembra Fornari.

Desejo antigo O Parque de Eventos sedia em torno de oito rodeios anualmente, organizados por CTGs e piquetes da cidade. Presidente da Associação Municipal Tradicionalista

Área lindeira adquirida em permuta possui vegetação e até um açude

Gaúcha (AMTG), Daniel Becker ressalta que a ampliação do parque é um desejo antigo e a destinação de mais 30 mil metros quadrados representa um grande avanço. “É uma área muito bonita, com açude e vegetação. Conseguiremos receber bem melhor nossos visitantes, pois recebemos pessoas de tudo quanto é lado do RS e de outros estados, como Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Também poderemos melhorar a estrutura”, ressalta.

Com calendário cheio até 2020,

a entidade possui planos para o parque, tornando-o um espaço multiuso. “Temos parcerias com outras entidades, como o Lajeado Moto Clube, que promove eventos lá. Precisamos dar vida para o parque. E a ampliação definitiva, com uma melhor estrutura, permitirá isso”.

O próximo evento no Parque de Eventos acontece em outubro. O rodeio é organizado pelo Piquete Armada Nativa.

“Hoje, Lajeado está inserido no cenário nacional das provas de tiro de laço”, resume Becker.

A HORA | 26 de setembro de 2019

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Com problemas, obra de pavimentação é reiniciada CAETANO PRETTO

Entregue em agosto, pavimento não durou duas semanas CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

MONTANHA

U

m dos acessos à rótula do bairro Montanha em direção à ERS-130, a rua Nicolau Junges passa por nova obra de pavimentação menos de dois meses após ter sido alargada. O serviço foi entregue pelo governo municipal no início de agosto, mas logo voltou a ter desníveis e buracos. A situação incomoda moradores.

A psicóloga Adriana Manica

Obra reiniciou nesta semana e deve ser entregue no início de outubro

reside no bairro Montanha faz 34 anos e tem o seu consultório na rua. “A situação é péssima para mim que trabalho e para os meus pacientes. Fica ruim de chegar e estacionar na rua”, comenta.

A moradora questiona a forma

como a obra foi feita, e diz que sentiu falta de uma reunião com os moradores para que a situação fosse esclarecida pela administração municipal. “Levaram cerca de cinco meses para terminar a obra, e quando concluíram, deu errado.

Não durou duas semanas e o calçamento estava afundado novamente. Do jeito que estão fazendo, vai dar errado de novo. Não adianta refazer apenas a parte nova.”

A base da obra iniciou em abril do ano passado e, depois de poucas semanas, ficou parada até abril deste ano. Após cinco meses, a obra foi entregue e, logo em seguida, apresentou problemas. Máquinas do município trabalham na área.

Todo o calçamento que foi entregue na obra precisará ser retirado e refeito. A estimativa é que a rua esteja pronta no início de outubro.

Previsão de entrega Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos, Fabiano Bergmann, o problema é o fluxo de caminhões que passam na rua em direção à ERS-130,

o que gera sobrepeso no solo.

Como o calçamento ainda não estava completamente pronto, os paralelepípedos cederam.

O secretário garante que agora a obra será feita da maneira correta. “A obra será feita apenas na parte nova do calçamento e deve ser concluída em no máximo duas semanas”, diz Bergmann.

Redação visita bairro Neste sábado, as equipes de jornalismo e relacionamento do Grupo A Hora percorrerão o bairro Montanha. A atividade faz parte do projeto “Redação nas Ruas” e busca estreitar relações com a comunidade local, para identificar necessidades, curiosidades e outros assuntos que podem virar notícias.

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A HORA | 26 de setembro de 2019

Concerto da Primavera comemora aniversário do Jardim Botânico DIVULGAÇÃO

Evento ocorre neste domingo, a partir das 15h, e também celebra o início da primavera

ra se dá pela preservação das plantas fora de seu local de origem para formação de coleções biológicas, e a segunda se refere a mata preservada que ocupa aproximadamente metade da área do Jardim Botânico.

“Essa área é muito importante pois além de preservar as espécies presentes na flora de Lajeado, preserva também as relações ecológicas que ocorrem ali. Essas relações fazem com que os serviços ecossistêmicos tragam benefícios, tanto para os humanos que vivem próximos da área como para todos os animais, plantas, fungos e microrganismos”, ressalta Edith.

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

MOINHOS D'ÁGUA

N

o próximo domingo, o Jardim Botânico de Lajeado recebe o 5º Concerto da Primavera, em homenagem à chegada da estação das flores e aos 24 anos do jardim, comemorado no dia 18 deste mês.

Promovidas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), as atividades iniciam às 15h, com o Grupo de Arpas de Lajeado. Em seguida, às 16h, ocorre o show da Orquestra da Slan. O encerramento do evento terá o show da Orquestra de Travesseiro, com início às 17h. Segundo a bióloga Isa Carla Osterkamp, responsável pelo evento, a Sema espera mais de 700 pessoas para o concerto. “Queremos que as pessoas venham prestigiar esse espaço tão importante para o município, que faz a manutenção das coleções botânicas”, ressalta Isa Carla.

O início do Jardim Botânico Inaugurado em 1995, o Jardim

São esperadas mais de700 pessoas para a 5ª edição do Concerto da Primavera, que ocorre no próximo domingo BIANCA MALLMANN

Inaugurado em 95, Jardim Botânico é uma das maiores áreas verdes da cidade

Botânico conta hoje com quatro coleções botânicas, trilhas interpretativas, meliponário (coleção de colmeias de abelha), um herbário e um horto florestal. Segundo informações da Sema, a área de 26 hectares foi escolhida pelo prefeito da época, Leopoldo Feldens, para se tornar uma das maiores

áreas verdes públicas de Lajeado.

Um dos critérios para a escolha foi a presença da cascata do Arroio Moinhos, atrativo inserido no percurso das trilhas. O propósito do espaço é a preservação da flora nativa e a educação ambiental, mas serve também de ponto turístico atraindo visitantes da região,

de outros estados e até outros países que procuram a calmaria e a proximidade com a natureza.

Este ano, até o mês de agosto, o Jardim Botânico recebeu mais de 18,7 mil visitantes e atendeu mais de 1,2 mil alunos em atividades de educação ambiental. No dia 1º de outubro, ocorrerá no espaço o teatro de fantoches “Um dia no Jardim Botânico”, voltado a crianças de quatro a 10 anos. As escolas podem participar mediante inscrição prévia, pelo fone do (51) 3982-1107.

Coleções Botânicas e preservação da flora O Jardim Botânico preserva a flora de duas maneiras: ex-situ e in-situ. Conforme explica a bióloga Edith Ester Zago de Mello, a primei-

Horto florestal O horto florestal do Jardim Botânico possui hoje cerca de 220 espécies de plantas entre árvores nativas, exóticas, plantas medicinais e ornamentais, onde o foco de produção são as espécies arbóreas nativas. A equipe que trabalha no espaço faz a coleta de sementes, a semeadura, a repicagem, o preparo do substrato para plantio, a irrigação e manutenção geral das plantas, com o objetivo de disponibilizar mudas a um preço baixo à população.

As mudas são utilizadas principalmente em recomposições florestais, pomares e calçadas.

Mas muitos procuram também para plantar em casa. Elas custam R$ 3,13 cada, independente da espécie e tamanho em que se encontra, e a compra e feita por meio da Sema.

A HORA | 26 de setembro de 2019

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Estudantes participam de atividade alusiva ao Dia da Árvore Alunos da EMEF Pedro Scherer fizeram passeio guiado para conhecer árvores que são símbolos da cidade

PIETRA DARDE

Educação Ambiental O Centro de Educação Ambiental promove e executa ações para estudantes da rede municipal, estadual e privada de Lajeado e de cidades do Vale do Taquari e também para a comunidade. O objetivo é conscientizar pessoas de todas as idades sobre a importância da preservação do meio ambiente, modo de vida mais ecológico e dos recursos naturais.

MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

MONTANHA

D

o alto do Cedelinho, mais de 80 alunos da EEEF Pedro Scherer, do bairro Montanha, puderam aprender na prática sobre árvores ícones de Lajeado. Alusiva ao Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro, a atividade foi realizada na última terça-feira, 24, pelo Centro de Educação Ambiental, setor vinculado à Secretaria do Meio Ambiente.

Além de comemorar o Dia da Árvore, o objetivo do passeio foi de valorizar o espaço natural e permitir que os alunos conhecessem de

Alunos receberam explicações sobre a história e características de cada árvore

perto algumas espécies consideradas ícones da cidade, contribuindo assim no estudo e observação do patrimônio natural.

“Nós escolhemos as árvores levando em consideração diversos critérios, como a exuberância, por fazer parte da história da cidade e pelas suas características pecu-

liares. Outras foram selecionadas por já terem sofrido tentativas de corte e com a ajuda da comunidade, se mantiveram”, explicou a engenheira florestal, Sabrina Marques Wolf.

As espécies Durante o passeio, os alunos

conheceram sete espécies: Guapuruvu (bairro Florestal), Figueira (Americano), Cerejeira (Americano), Araucária (Americano), Ipês-amarelos (Alto do Parque), Paineira (Centro), e Flamboyant (Centro).

A cada parada, os educadores ambientais explicavam sobre a história e características de cada

árvore, como: porte, frutos, flores, folhas, uso da madeira, ocorrência e locais ideais para plantio de cada espécie. Os orientadores da atividade também falaram sobre o Plano de Arborização de Lajeado, que é um documento que orienta as pessoas sobre quais árvores e os locais públicos são mais adequados para o plantio.

Conforme a coordenadora do Centro de Educação Ambiental, Isa Carla Osterkamp, estão sendo estudadas novas ofertas dessa mesma atividade em razão da grande procura pelas escolas.

Bairro Praia promove Dia da Solidariedade FOTOS ARQUIVO PESSOAL

Ação ocorrerá no sábado a partir das 14h30 na associação de moradores, com serviços gratuitos à comunidade BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

CENTRO A comunidade do bairro Praia se reúne mais uma vez de forma solidária na sede da Associação de Moradores. No próximo sábado, ocorre o Dia da Solidariedade a partir das 14h30.

O evento oferece serviços gratuitos para a comunidade além de doações

Em parceria com Sthas, ação realiza doações para famílias de baixa renda

de roupas para famílias em situação de vulnerabilidade social.

A ação ocorre em parceria com a Secretaria de Trabalho, Habitação

e Assistência Social (Sthas) com apresentação dos serviços disponíveis à comunidade, bem como o programa Bolsa Família.

Evento oferece testes de visão gratuitos à comunidade

A secretaria também organizará a doação de roupas para famílias cadastradas no serviço, da mesma forma da Campanha de

Agasalhos. No dia, será necessário apresentar comprovante de residência e Carteira de Identidade.

Algumas empresas do município também vão oferecer seus serviços de forma gratuita. Haverá sessões de massoterapia como uma forma de lazer, além de testes de visão.

A ação já foi realizada por três edições faz alguns anos e no próximo sábado volta para beneficiar os moradores do bairro e região.

“O nosso objetivo é promover um lado solidário à população e acesso gratuito a serviços de cunho social que muitos não tem condições de ter”, afirma o presidente da Associação de Moradores, Jean de Amorim.

No dia também será arrecadado 1 kg de alimento não perecível destinado aos centros da Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan).

A HORA | 26 de setembro de 2019

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