Mapa da Cidade - 21 de março de 2019

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BIBIANA FALEIRO

LAJEADO

Secretarias se unem pela limpeza Na terceira semana em funcionamento, mutirão de limpeza das secretarias de Obras e Serviços Públicos e de Meio Ambiente da nova cara à cidade. Alinhamento dos trabalhos garante visita mensal aos bairros com direito a recolhimento de entulhos, lixo verde, roçadas, pintura e manutenção das ruas.

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DIVULGAÇÃO

Decreto permite bebês mais cedo nas creches Decreto editado pelo prefeito Marcelo Caumo retira idade mínima de quatro meses para a inscrição de crianças na rede municipal de educação infantil. Mudança faz com Página 2 que os bebes possam ir mais cedo para as creches de Lajeado.

ARQUIVO A HORA

Preocupação em frente a Escola Irmã Branca Uma série de delitos menores e a aglomeração de possíveis frequentadores do Abrigo São Chico nas redondezas do educandário incomoda pais de alunos e Página 5 moradores do bairro Florestal. Eles pedem a transferência do abrigo.

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A HORA | 21 de março de 2019

Decreto facilita a matrícula de bebês nas creches municipais ARQUIVO A HORA

Nova regra editada pelo prefeito permite que crianças sejam inscritas na educação infantil a partir do nascimento

Nova regra to Marcelo Caumo editou novo decreto, que altera esta regra. A elimina a idade medida retira a idade mínima. mínima de quatro “É melhor que não tenha esta restrição porque você pode fazer meses e permite a matrícula logo que o bebê nasce”, afirma Denise. a inscrição Na espera mais cedo por uma vaga

MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

LAJEADO

E

m setembro do ano passado, Denise Riffel teve sua segunda filha. Denise precisou esperar até o quarto mês de vida da criança para fazer a inscrição na rede municipal. A exigência estava prevista nos critérios para priorização do fornecimento de vagas da educação infantil do município, instituídos em agosto de 2018.

O documento determinava a idade mínima de quatro meses para a inscrição das crianças.

No início deste mês, o prefei-

Moradora do bairro São Bento, Denise inscreveu a filha em fevereiro na EMEI local, mas a filha ainda não foi chamada. Denise trabalha como analista administrativa em horário comercial e o marido é autônomo.

Enquanto a família não consegue a vaga na creche, a avó paterna parou de trabalhar para cuidar da criança. De acordo com Denise, a Secretaria de Educação não informa quantas crianças estão na frente na fila. Desta forma, ela não consegue saber quanto tempo mais terá que esperar.

“Tenho com quem deixar minha filha, mas na escola o desenvolvimento dela é muito maior do que em casa. Gostaria de matricular na EMEI do bairro, porque depois ela entra no ensino fundamental e segue com a mesma turma. Porém, neste momento eu não tenho perspectiva de conseguir vaga”, lamenta.

Poucas vagas nas particulares Sem conseguir matricular a filha em uma creche do município, Denise chegou a procurar instituições privadas. Esbarrou em dois fatores: preço e disponibilidade. Nas creches particulares, encontrou preços variando entre R$ 600 e R$ 1200, valores acima das condições financeiras da família.

Além disso, nas instituição de educação infantil próximas da sua casa, não encontrou vagas disponíveis.

A HORA | 21 de março de 2019

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Após reclamações, governo mobiliza equipes de limpeza FOTOS BIBIANA FALEIRO

As secretarias de Obras e Serviços Públicos e de Meio Ambiente uniram cronograma de serviços.

Limpeza é feita em conjunto com empresa terceirizada BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

LAJEADO

E

sta é a terceira semana que o governo municipal realiza o mutirão de limpeza nos bairros de Lajeado. Até agora, o Loteamento dos Médicos, parte do São Cristóvão, Santo André, Montanha e Moinhos D’Água já receberam a equipe de serviços da prefeitura.

Esta semana foi a vez da ação ser realizada no bairro São Cristóvão, Universitário e Alto do Parque. Na tarde de terça-feira, a equipe também limpava as áreas próximas à entrada da cidade. O serviço é feito pelas secretarias de Obras e Serviços Públicos, por meio do Departamento de Serviços Urbanos, e de Meio Ambiente.

A iniciativa foi necessária pela grande demanda de recolhimento de entulhos, lixos verdes, roçada, pinturas e manutenção das ruas dos bairros. Aliado a isto, o cronograma de recolhimento e limpeza das secretarias de Obras e de Meio Ambiente e da empresa terceirizada de roçada não condiziam.

“Recolhíamos em um dia e no outro já havia lixo das roçadas”, explica o coordenador do departamento de agricultura do município, Carlos Kayser. Desta forma, sempre ficavam pendências, e por isto houve um alinhamento das atividades destes setores urbanos.

Mutirão busca atender pelo menos três bairros por semana. Expectativa do governo é passar por todos os bairros de Lajeado uma vez por mês 2

A HORA | 24 de janeiro de 2019

A HORA | 24 de janeiro de 2019

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FOTOS CRISTIANO DUARTE

São Cristóvão

Praia

Florestal

Montanha

Centro

FALTA DE MANUTENÇÃO

Centro

Capoeira cresce pelos bairros Governo alega dificuldade em cumprir cronograma de manutenção em terrenos do município e falta de roçagem de responsabilidade dos moradores LAJEADO

E

m seu passeio matinal, o aposentado Rubem Hermann, 67, costuma caminhar na rua Carlos Spohr Filho, no bairro Moinhos.

Ao acenar negativamente com a cabeça, mostra o inço nas calçadas e terrenos.

“O governo só vem ajeitar a

Florestal

poda das capoeiras a cada cinco meses”, afirma.

Na ruam mais movimentada do bairro e uma das principais da cidade, as paradas de ônibus e os passeios sofrem com a falta de poda por parte do governo.

Alguns pedestres chegam a atravessar a rua para desviar do inço na calçada.

A reportagem do A Hora também percorreu os bairros Praia, Centro, São Cristóvão, Montanha e Florestal e constatou o mesmo problema verificado no Moinhos.

O governo alega que segue um cronograma de roçagem pelos bairros com uma empresa terceirizada e que, embora o serviço seja feito, o clima do verão somado as chuvas contribui para o rápido crescimento do capim.

Além disso, houve alteração no Código de Posturas do município em 2015, na gestão de Luís Fer-

nando Schmidt. Antes, o artigo 25 permitia que o governo fizesse a limpeza em terrenos e depois fizesse a cobrança no IPTU. Com a Lei 10.012 de 30 de dezembro de 2015, o contribuinte com imóveis ou terrenos com situação de capoeira nas calçadas passou a apenas ser notificado.

Caso não faça a devida roça, ele poderá ser multado.

“Isso dificultou muito nosso controle de poda em inço”, diz o secretário de Planejamento Rafael Zanatta. “As pessoas acabam sendo responsabilizadas pela falta de zelo de alguns contribuintes”.

No ano passado, um projeto ingressou na câmara para tentar resgatar o modelo antigo de controle de inço em propriedades de contribuintes, no entanto, não obteve resultado por parte dos vereadores. A norma previa, inclusive, o tamanho de 80 centímetros de capoeira para que, então, o poder

Montanha

público pudesse intervir com a manutenção para posterior cobrança do proprietário do imóvel.

“Alguns alegaram que aqueles que têm vários terrenos na cidade poderão ser prejudicados”, conta Zanatta.

Passou do ponto A falta de roçada, em especial, em paradas de ônibus, faz com que passageiros dividam o espaço de pontos cobertos por capoeiras e inço.

No bairro Montanha, a aposentada Alesta Liede, 73, aguarda o coletivo na rua João Sebastiany e enfrenta esse problema.

“Eu até entendo que seja difícil cumprir a roçagem em todos os bairros da cidade. No verão, chove muito e o calor faz com que a vegetação cresce mais rápido. Mas, se sabem disso, bem que eles podiam intensificar mais esse serviço”, reclama.

Segundo o secretário de Agricultura, Carlos Kayser, de fato, o governo enfrenta dificuldades para fazer a manutenção nesta estação.

“Você faz a roçagem em um lugar, vai para outro bairro e daqui duas semanas o inço já tomou conta daquele primeiro local. A gente segue um cronograma com nossa terceirizada. Mas no verão é mais complicado de manter o serviço feito em todos os locais.”

Até mesmo no bairro São Cristóvão, onde funcionam a Apae e a Adefil, o problema passa despercebido.

“Somos um bairro privilegiado por ter instituições a quem tem necessidades especiais.

Porém essas pessoas enfrentam dificuldades para chegar até esses locais em função da falta de acessibilidade. É uma verdadeira contradição. O inço é o principal problema do São Cristóvão”, diz Nilce Weiand, presidente da associação de moradores.

Moinhos

São Cristóvão

Praia

Moinhos

Na edição de janeiro, Mapa da Cidade abordou a falta de roçadas nos bairros

O roteiro estabelecido para os mutirões procura passar ao menos uma vez por mês em cada bairro. A cada semana, três ou quatro bairros são atendidos, conforme o tamanho e necessidade. Na próxima semana, a região central da cidade deve receber a equipe.

O cronograma ainda não foi definido, mas o governo municipal

procura avisar nas redes sociais quais bairros serão atendidos em cada semana. Desta forma, procuram orientar os moradores sobre os dias em que devem colocar os entulhos como móveis velhos e lixo verde próximo às lixeiras.

O coordenador ainda orienta que em casos singulares, em que os moradores precisam descartar estes entulhos, a equipe do De-

partamento de Serviços Urbanos, e a secretaria do Meio Ambiente vão até o local para fazer o recolhimento. “Os moradores devem pedir o serviço e iremos recolher”, ressalta.

Foi isto o que a aposentada Santina Tereza de Goes, 71, fez nesta semana, no bairro Montanha. Com a ajuda da filha, Eluana Cristina de Goes Schneider, 27, e do genro Edson Bomm, 45, ela fez a limpeza do pátio de casa.

Na calçada da frente, junto à lixeira, deixou os lixos verdes descartados com atividade. Mas assim que a quantidade foi aumentando, ligou para o serviço urbano do município, que fez o recolhimento do lixo.

Conscientização comunitária A presidente da Associação de moradores do bairro São Cristóvão, Nilce Weiand Koefender, viu

a movimentação do mutirão de limpeza no início da semana. Na segunda-feira, ela reuniu a diretoria do bairro para discutir as medidas de conscientização que pretendem tomar para orientar os moradores sobre o descarte de lixo. Ela acredita que manter as vias públicas limpas não é apenas dever do município.

“Nós sabemos os dias em que o lixo será recolhido, mas mesmo assim, algumas pessoas não respeitam os horários, e sempre há sacolas nas lixeiras”, explica.

A diretoria discutiu a possibilidade de começar uma conscientização com as crianças nas escolas. Ela lembra de um projeto de sustentabilidade realizado na escola do filho. “Pensamos em começar com os pequenos, porque eles levam essas ideias para a família”, entende Nilce.

Mas a proposta ainda deve ser discutida.

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A HORA | 21 de março de 2019

Voluntários buscam verba para montar clínica veterinária ARQUIVO PESSOAL

Integrantes da Sociedade de Apoio aos Gatos Abandonados de Lajeado realizam Galeto Solidário no dia 13 de abril

uma vez por mês, o grupo também realiza o Pedágio Solidária, para arrecadar recursos. Quem quiser auxiliar a SAGA, pode entrar em contato pela página do Facebook: Saga Lajeado.

Clínica Veterinária

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

LAJEADO

C

om o objetivo de arrecadar fundos para a Sociedade de Apoio aos Gatos Abandonados - SAGA de Lajeado, no dia 13 de abril, voluntários realizam a venda do Galeto Solidário no valor de R$ 30, das 11h30 às 13h, no CTG Tropilha Farrapa. O objetivo é conseguir montar uma clínica veterinária para atender animais cujos tutores se enquadrem na situação de baixa renda, e ainda atender os animais que são resgatados pelo grupo.

A SAGA foi criada há cerca de 3 anos, quando um grupo de amigos percebeu que havia pouco trabalho de proteção aos gatos no município.

A partir de então, as casas de

A SAGA busca fundos para montar clínica veterinária de baixo custo

voluntários viraram lares temporários para os animais resgatados nas ruas, em situação de maus tratos e abandonos.

Hoje a SAGA é formada por 20 voluntários que procuram regularizar a situação do grupo para se tornar uma ONG. “Com um CNPJ, podemos nos beneficiar de alguns programas que fomentam o cuidado com os animais”, explica uma das voluntárias e comerciante, Ana Paula Nicolay, 33.

O principal objetivo do grupo é conseguir oferecer aos animais, atendimento veterinário de baixo custo aos tutores. Hoje

a SAGA leva os animais à Porto Alegre, em uma clínica que atende nestes formatos. No entanto, o grupo, criou um projeto para montar um espaço em Lajeado que realiza atendimento clínico e castrações de animais carentes ou sem raça.

Para isto, a primeira ação foi realizada no ano passado e a próxima será o Galeto Solidário. O cardápio conterá 3 coxas, 3 sobrecoxas, salada, pão e massa. Os cartões estão à venda nas lojas Compasso, na Agropecuária Sandri, Agropecuária Campestre e com os voluntários da SAGA. Além disto,

A clínica que pretende ser estabelecida em Lajeado iniciará com a oferta dos procedimentos de castração, em um formato parecido com o projeto de baixo custo, que já é desenvolvido pela SAGA. Mas não haverá mais o deslocamento à Porto Alegre, trazendo mais conforto aos animais e seus tutores. Assim, além de gatos, o grupo também pretende conseguir atender cães nestas situações. A capacidade de atendimento será de aproximadamente 40 animais por dia.

Além de lares temporários, o grupo também possui voluntários que auxiliam com ração, consultas e transporte, chamados de protetores independentes. Toda a arrecadação, hoje, é utilizada para o tratamento destes animais. Atualmente a SAGA atende 25 animais por meio de voluntários.

“Estamos aguardando a arrecadação para conseguir colocar o projeto em prática e ir atrás de um lugar para montar a clínica”, explica Paula.

Corrente do Bem comemora os 5 anos MONTANHA Este é o quinto ano que o projeto Corrente do Bem vem realizando um trabalho voluntário de apoio à famílias e instituições. Por isso, no dia 3 de abril, a comunidade é convidada para a palestra da sexóloga e escritora Rita Rostirolla, que fala sobre saúde e educação sexual. O evento começa às 19h30 e será realizado no Clube dos Quinze, no valor de R$25.

Todo o valor arrecadado será investido em projetos engavetados em instituições do município. Um deles é na EMEI Criança Alegre, do bairro Santo André, com uma sala de amamentação. Assim que os projetos são colocados em prática, são feitas postagens na página do Facebook do projeto Corrente do Bem. A abertura do evento beneficente será com a radialista Aline Silva, que fará uma retrospectiva sobre os cinco anos do projeto. Em seguida, a coach comportamental, Leocádia Scheffer apresentará a pequena palestra de introdução “Dicas de como manter sua autoestima inabalável”. A recepção do evento será com coquetel e música ao vivo.

Uma das ações características do projeto Corrente do Bem, é o Brechó do Bem, que é organizado uma vez por mês. Parte desse trabalho também será apresentado na comemoração aos cinco anos, e as peças de roupas e acessórios poderão ser adquiridos no local.

O brechó é um dos incentivos que mantém as ideias dos projetos e arrecada verba para realizá-las.

Interessados podem entrar em contato com Carline Sell pelo telefone (51) 98213-3303.

A HORA | 21 de março de 2019

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Comunidade escolar pede transferência de Abrigo São Chico Direção escolar apoia transferência

Pais de alunos da Irmã Branca relatam perturbações e série de delitos registrados por possíveis frequentadores do abrigo FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

FLORESTAL

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entativas de assalto, furto à residência e aglomeração de “pessoas estranhas” nas proximidades da Escola Estadual de Ensino Fundamental Irmã Branca colocam em alerta pais de alunos e moradores do Florestal. Eles apontam que os delitos e situações incômodas têm relação com frequentadores da Associação Abrigo São Chico, localizado em frente ao educandário desde junho de 2015.

Em contato com pessoas que preferem não se identificar, a reportagem confirmou um assalto, duas tentativas de roubo e um furto à residência em menos de uma semana nas proximidades do abrigo.

Mãe de um estudante vítima de tentativa de assalto na sexta-feira, dia 15, destaca que o delito ocorreu enquanto o filho retornava da

Imagem mostra aglomeração de pessoas que seriam frequentadores do Abrigo São Chico em frente a escola

escola. Conforme ela, um homem seguiu o filho até uma esquina e tentou roubar o seu celular. “Ele não tinha o aparelho. Poucos metros depois, o homem assaltou outro estudante”, lamenta.

Após o fato, a moradora percebe que o filho ficou traumatizado e evita sair à rua. “Estamos pedindo carona para o nosso filho voltar para casa, pois não temos conforto em deixar ele 15 minutos na frente da escola”, reforça.

Outro pai que registrou uma tentativa de assalto à filha conta que a família evita passar pela Rua XV de Novembro, onde está localizado o abrigo. “Cerca de 100 metros não dá para caminhar a pé. Minha filha vai à noite na aula e estamos preocupados até de levar ela”, sustenta.

Os moradores percebem a importância social do abrigo, entretanto acreditam que sua instalação em frente ao educan-

dário com 570 alunos de seis a 15 anos é inadequado. Eles pedem a transferência da associação para outro local.

O assunto foi abordado na segunda-feira, dia 18, em assembleia realizada na escola Irmã Branca. Diretora Carla Zanchi Mafalda Ranzi reforça o pedido de providência dos pais e relata situações incômodas registradas pela proximidade com o abrigo.

Se tornou rotina ver pessoas estranhas e até com sinais de drogadição rondando o educandário, informa Carla. Em uma situação mais extrema, a assistência social foi chamada para retirar uma pessoa que dormia na calçada, em frente ao educandário.

“Eles não entraram na escola, mas há um temor que possa acontecer algo mais grave. Os pais não têm mais sossego em deixar os filhos em frente à escola. Temos que proteger os alunos”, defende a diretora.

Para garantir direitos básicos Fundado em 2014, o Abrigo São Chico é uma entidade sem fins lucrativos que atende adultos que se encontram em situação de rua, garantindo direitos básicos como moradia, alimentação, higiene, vestuários e atendimento psicossocial.

No prédio localizado ao lado do Irmã Branca, o abrigo conta com 44 vagas para moradores em situação de rua passarem a noite (40 para homens e 4 para mulheres). Conforme o coordenador Luiz Carvalho, a

maioria das vagas são ocupadas e às vezes há falta de espaço.

Até o momento, Carvalho ressalta que o assunto não foi abordado com a coordenação do abrigo, responsável pela locação da casa. Ele lamenta a falta de diálogo. “Temos a casa aqui 24 horas. A porta está aberta para quem quiser conhecer o nosso trabalho”, aponta.

Carvalho ressalta que, caso se perceba a necessidade, o abrigo poderia ser transferido.

Entretanto, percebe a dificuldade

de encontrar locais para abrigar pessoas em situação de rua.

“Talvez não seja o local mais adequado, mas precisamos do apoio da comunidade para ajudar que essa situação evolua”, solicita.

Antes de se instalarem a associação no Florestal, o coordenador cita a tentativa de alugar uma casa na Borges de Medeiros e o antigo hotel municipal no Centro, entretanto as negociações foram infrutíferas por fatores como a desistência do dono e valores do aluguel.

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A HORA | 21 de março de 2019

Galeto da Amizade busca auxílio a moradores O valor da ação será revertido para melhorias no bairro e para a família de Selmo Franck, que sofreu um infarto em janeiro BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

MOINHOS D’ÁGUA

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o último fim de semana de março, dia 30, a Associação de Moradores do bairro Moinhos D’Água realizará o Galeto da Amizade. Os cartões vendidos no valor de R$ 18 têm como objetivo arrecadar fundos para a Associação de Moradores do Bairro Moinhos D’Água (AMMA) e para a família do mecânico Selmo Franck, 44, que vive no bairro.

Cada cartão dá direito à pedaços de frango e polentas, e deve ser retirado na futura sede do bairro, em frente a EMEI Jeito de Criança, das 10h30 às 13h. Será necessário levar refratário, potes ou bacias para a retirada.

Em meados de janeiro, Franck

ARQUIVO PESSOAL

sofreu um infarto, e ficou impossibilitado de trabalhar. Ele tinha uma oficina própria que lhe rendia pouco mais de dois salários mínimos por mês. Mesmo assim, este era o sustento dele, da esposa Cristina Maristela Franck, 34, e da filha de 6 anos.

Cristina conta que hoje, ela trabalha como diarista em seis lugares diferentes, mas não tem carteira assinada. Por isto não recebe os benefícios. Como passa os dias no serviço, a família precisa contratar uma cuidadora para atender as necessidades médicas de Franck.

Entre este cuidado e os medicamentos que ele toma diariamente, os gastos já são cerca de R$1500 no mês. Fora as exigências da casa e da alimentação da família.

Entre fraldas e doações em dinheiro, eles estão recebendo ajuda da comunidade. “Os parentes e amigos vêm nos auxiliando. Toda doação é bem vinda”, agradece Cristina.

Quem quiser doar o valor do Galeto da Amizade para a família, deve escrever o número 20 em cima do cartão. Este é o apelido dado carinhosamente à Franck, porque a oficina onde trabalhava se chama “20 Ver”.

Além desta, outras ações também já foram realizadas no mês passado para arrecadar verba necessária para manter a rotina na casa dos Franck. Segundo Cristina, o laudo médico não dá previ-

A família de Selmo Franck pede ajuda para comunidade de Moinhos D’Água

são de recuperação do marido.

Unidos pela solidariedade O presidente do bairro, Paulo Roberto Schneider explica que a participação da comunidade em ações como estas é importante para manter a AMMA. A verba arrecadada é revertida em projetos de melhorias no bairro, como a ressocialização da praça central, que era evitada pelo medo gerado em decorrência da falta de segurança. Em outros casos, este apoio comunitário também é estendido à famílias necessitadas.

“Acredito que a associação tem papel de mostrar exemplos de ajuda e solidariedade aos moradores”, entente Schneider.

No dia 30, o galeto será assado por voluntários da comunidade, e pessoas que estão cumprindo pena judicial com serviço comunitário, de acordo com o presidente do bairro.

Arte Por Toda Parte movimentou o bairro CONVENTOS Os moradores do bairro Conventos se reuniram na tarde do último sábado, para participar da programação cultural do Arte por Toda Parte, no Urban Center.

O projeto é desenvolvido pela Orquestra de Concertos de Lajeado (Oclaje), uma das entidades vencedoras do Circuito Cultural. O programa tem financiamento do Pró Cultura/RS, Prefeitura de La-

jeado, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e produção geral da Culturama.

No sábado, as atividades iniciaram com o Microfone Aberto, espaço livre de manifestação artística.

Em seguida foi a vez da apresentação teatral dos palhaços Barbicha e Rabujo, interagir com o público, provocando gargalhadas.

Além disso, o evento contou com oficina de produção cultural, ministrada pela Culturama.

Estreando no evento, um grupo

de dança composto por seis mulheres também movimentou o público, misturando os ritmos de samba e dança africana. O músico da Oclaje, Atahualpa Maicá, encerrou a programação com um repertório de canções tradicionalistas.

Em razão do mau tempo, a programação que estava prevista para o domingo, 17/03, no bairro Bom Pastor foi adiada para dia 30/03. As próximas ações acontecem nos bairros Moinhos e Hidráulica, nos dias 23 e 24/03.

A HORA | 21 de março de 2019 Apresentado por

PROGRAMA DE SUCESSÃO FAMILIAR LANGUIRU

Jovens visitam propriedades rurais e debatem a gestão patrimonial FOTOS: ÉDERSON MOISÉS KÄFER

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o dia 13 de março, uma agenda que buscou aproximar a teoria da prática marcou o oitavo encontro do Programa de Sucessão Familiar Languiru. Foi uma oportunidade para sair da sala de aula, trocar informações e conhecer metodologias utilizadas no gerenciamento das atividades leiteira, suinícola e avícola. Intercaladamente, as turmas da manhã e da tarde visitaram duas propriedades rurais de associados da Cooperativa Languiru, além do aprendizado teórico em sala de aula na Associação dos Funcionários da Languiru.

O destino foi a localidade de Linha São Jacó, em Teutônia. Na propriedade dos associados Flávio Lerner e Tiago Lerner, pai e filho, respectivamente, os jovens trocaram informações sobre a produção de leite e a integração de suínos. Já na propriedade do associado Adriano Brochier, os jovens tiveram referências sobre como ocorre a gestão de aviários.

Necessidade de controle da porteira para dentro O professor Martin Schulz reiterou a importância da gestão de indicadores na propriedade rural, como o custo da luz, de carregamentos e HI ƤRERGMEQIRXSW (IWXEGSY UYI ɯ preciso encarar a propriedade rural como um empreendimento, cabendo ao produtor rural adotar ferramentas que poderão melhorar a gestão. “Ainda encontramos grande resistência devido a fatores culturais, educacionais ou tradições”, lamentou.

Schulz mencionou as dificuldades que o produtor rural enfrenta no campo, como renda variável, exigência de infraestrutura, maior poder de barganha dos setores industrial e comercial, além de constante exigência por qualidade. Enfatizou a necessidade de administrar com eficiência cada negócio da propriedade rural. “Podemos ter controle da porteira para dentro, no entanto, não podemos ter controle da porteira para fora. O caixa é a principal ferra-

Na propriedade de Adriano Brochier, jovens conheceram as metodologias de gestão utilizadas na avicultura

menta de gestão da propriedade rural, visto que identificamos nele todas as entradas e saídas”, resumiu.

Para destacar a importância da agricultura para o futuro da humanidade, Schulz trouxe uma estimativa da FAO (Food and Agriculture Organization), a qual apontou que até 2025, somente 9% da população brasileira será rural.

Gestão patrimonial Schulz também falou sobre a gestão patrimonial e suas particularidades no campo. O professor explicou que o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma pessoa ou identidade. Acrescentou que o bem patrimonial é todo e qualquer patrimônio que pode ser convertido em dinheiro. Esclareceu que os recursos são tudo aquilo que geram ou produzem riqueza, assim como a terra é onde se aplicam os capitais e se trabalha para obter a produção. Para complementar, explicou a diferença entre gestão fundiária e tributária.

Com o propósito de incentivar o debate sobre experiências pessoais, outra atividade promoveu dinâmicas, com os jovens organizados em grupos para debater e elencar ações vinculadas à gestão de patrimônio.

Flávio Lerner (d) compartilhou seus conhecimentos com os jovens FOTO: ALEXANDRE SCHNEIDER

Técnicas de gestão na produção de leite e na suinocultura foram as atividades que receberam atenção na propriedade de Flávio Lerner e Tiago Lerner

Produzido por: AI da Cooperativa Languiru

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A HORA | 21 de março de 2019

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