Mapa da Cidade 11 de julho de 2019

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RANKING DAS RECLAMAÇÕES

As principais queixas da comunidade CAETANO PRETTO

A

Ouvidoria de Lajeado registrou mais de 1,3 mil reclamações feitas por cidadãos no primeiro semestre. Reportagem percorreu diversos bairros do município para localizar exemplos das situações que mais motivam quei-

xas da comunidade. A maioria dos pedidos diz respeito a problemas de iluminação pública, necessidade de roçadas, acumulação de lixo verde, calçadas irregulares, esgoto a céu aberto e bueiros danificados.

Páginas 4 e 5

Menos plástico, mais consciência Univates lança projeto sustentável para substituir copos, canudos e mexedores plásticos por materiais biodegradáveis. Até o fim de agosto, instituição pretende banir do campus os itens que são nocivos ao meio ambiente.

Página 3 Campanha busca reduzir o consumo de itens plásticos

Festa a São Cristóvão LUCAS GEORGE WENDT

As bênçãos aos motoristas já inciam amanhã para as comunidades filiadas à Igreja Matriz São Cristóvão. A imagem do santo visita diversos bairros e retorna ao São Cristóvão na próxima quinta, quando começa o Tríduo em homenagem ao padroeiro dos viajantes. No domingo, 21, ocorre a 51º edição da tradicional Festa dos Motoristas.

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São esperadas cerca de 5 mil pessoas para a Festa dos Motoristas, em 21 de julho

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A HORA | 11 de julho de 2019 DIVULGAÇÃO

A civilização Inca formou o maior império da América antes da chegada dos europeus, no século XV

Mostra fotográfica conta história da civilização Inca

BIBIANA FALEIRO

Exposição de 22 imagens dos artistas Paulo Gusmão e Rodrigo Gorski estará aberta até o fim deste mês BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

Costumes, vestimentas e hábitos da cultura Inca são retratados nas fotos

CENTRO

A

Casa de Cultura de Lajeado oferece, até o dia 31, uma mostra fotográfica sobre a Cultura Inca. Promovida pela Galápagos Tour e Chakana Fotografia e Arte, a exposição teve sua abertura na última terçafeira com palestra do idealizador do projeto, Paulo Gusmão.

As 22 fotografias que compõem a exposição são de autoria de Gusmão e Rodrigo Gorski.

Com entrada franca, a exposição está aberta para visitação de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h45, e

nas sextas-feiras, das 8h às 14h.

Segundo Gusmão, a mostra conta com elementos de uma das maiores civilizações que habitaram o continente, antes da chegada dos colonizadores europeus.

Aborda as vestimentas, os costumes, a arquitetura, entre outros aspectos do antigo povo andino, a partir de experiências de 23 anos viajando para o Peru. Ele visita o país de duas a quatro vezes ao ano e, a cada viagem, descobre coisas novas que engrandecem a mostra.

Trabalhando na área de turismo, Gusmão uniu a fotografia e a história à sua profissão e tornouse também fotógrafo.

“Filhos do sol” Durante a palestra, o artista contou lendas, crenças e curiosidades sobre os Incas. Entre elas, a história do primeiro governador da cidade peruana de Cuzco e fundador do Império Inca, Manco Càpac, também conhecido como Manco Inca.

Segundo a lenda, Manco Cápac e a Deusa da Lua, Mama Ocllo, emergiram das águas do Lago Titicaca, próximo à Ilha do Sol, hoje território boliviano, e de lá viajaram por túneis subterrâneos até chegar à região de Cuzco, onde fundaram o império. Por essa razão, a civilização chamou-se “Inca”, que em quéchua significa “filhos do sol”.

A HORA | 11 de julho de 2019

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Univates quer substituir copos e canudos plásticos até agosto LUCAS GEORGE WENDT

Estratégia busca reduzir consumo de materiais prejudiciais ao meio ambiente dentro do campus

terial, conta Müller.

“Esse copo e o mexedor de papel são mais caros, mas se compararmos ao que utilizávamos em 2014, hoje temos um consumo responsável. Os canudos já vamos excluir”, afirma Müller.

Complexo de Resíduos

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

UNIVERSITÁRIO

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té o fim de agosto, a Univates quer substituir copos, canudos e mexedores plásticos por materiais com menos impacto ambiental. A iniciativa atinge setores administrativos da instituição, além de bares e restaurantes do campus. A medida busca, além de reduzir o consumo de plástico, incentivar a adoção de práticas sustentáveis.

Os locais utilizarão ainda o que possuem de estoque e, a partir de agosto, em todo o campus, haverá apenas copos e canudos de papel e mexedores de madeira. Como são biodegradáveis, esses materiais devem ser descartados como resíduos úmidos nas lixeiras com saco preto. A decomposição dos copos de papel ocorre em média em 90 dias, sendo classificados

Itens plásticos serão trocados por materiais de papel, cuja decomposição na natureza é mais rápida

como produtos sustentáveis.

Com a determinação, os estabelecimentos da instituição foram estimulados a pensar em incentivos para quem levar o próprio recipiente, concedendo descontos ou pontos para as próximas compras no local.

Segundo o gerente de Engenharia e Manutenção da Univates, Robledo Müller, alguns produtos como saladas de frutas, por exemplo, ainda não conseguirão utilizar o papel como material para o recipiente, tendo que ser

estudado um novo método para a substituição do plástico.

A iniciativa Müller explica que o projeto dá continuidade a ações sustentáveis que já são colocadas em prática no campus.

Entre elas, gerador de energia fotovoltaica, bicicletas compartilhadas, utilização de energias renováveis ou o compartilhamento de guarda-chuvas.

Faz alguns anos que a institui-

ção percebeu um consumo excessivo de copos plásticos. Por ano, eram consumidos 500 mil copos.

A partir disso, houve cobranças internas e a conscientização com campanhas como “Eu Colaboro”, quando foram espalhados cartazes nos pontos de café para incentivar a adoção do uso de xícaras.

No fim de 2018, o público interno da Univates também ganhou um copo de cerâmica personalizado. A redução dos resíduos plásticos foi considerável a cada ano, até que a Univates chegou a um consumo adequado e conseguiu iniciar o projeto para substituição do ma-

Recentemente na Univates, foi inaugurado o Complexo de Resíduos, vinculado ao setor de engenharia da universidade. O principal objetivo, além de recolher os resíduos da instituição e arredores para o destino correto, é identificar a origem do lixo e desenvolver ações preventivas para reduzir a produção do material.

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A HORA | 11 de julho de 2019

TOP 5

1 Iluminação o pública Na rua dos Araçás, no bairro Montanha, um poste estava com a lâmpada queimada, o pedido de troca foi feito e em poucos dias atendido. “Fizemos apenas uma ligação e vieram em cerca de dois dias fazer o reparo”, afirma moradora que não quis se identificar.

Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos, Fabiano Bergmann, as reclamações referentes à iluminação pública geralmente são de lâmpadas queimadas, que podem ser

solucionadas no mesmo dia. Em outros casos, o problema é no reator, processo que demanda tempo maior.

Bergmann explica que hoje a Secretaria de Obras e Serviços Públicos possui duas equipes do governo e uma terceirizada para realizar os serviços. “Nesta semana, zeramos os pedidos pendentes, mas ainda temos a demanda do dia a dia”, comenta.

Quais são as maiores reclamações dos lajeadenses?

D Dados da Ouvidoria do município r revelam as situações que mais m motivam queixas da comunidade

2 Roçadas

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

A casa de Carlos Alberto Sulzbach, no Bairro Moinhos, é rodeada por três terrenos que necessitam de roçadas. Mesmo sabendo do problema, o morador não acredita que o poder público seja o culpado, mas sim o proprietário das áreas. “Os três terrenos estão com mato alto, não reclamo da prefeitura pois acredito que a consciência deve vir do dono do terreno.

Não adianta comprar a área para esperar a valorização e deixar ali criando mato, trazendo problemas para a rua”, comenta Sulzbach.

Ele traça um paralelo com o problema das bocas de lobo.

“Temos que olhar mais para nós como sociedade. É a mesma coisa quando tem um evento no Parque dos Dick, as pessoas fazem a festa e esquecem o lixo, aí vem a chuva e leva tudo para os bueiros. Depois, essa mesma pessoa que jogou o lixo no chão está cobrando a limpeza da prefeitura.”

Nos pedidos relativos a roçadas, o processo é semelhante ao das calçadas. O proprietário do terreno que necessita do serviço é notificado e, caso não cumpra a solicitação, recebe multa de cerca de R$ 400.

“Há alguns meses, foi para a câ-

CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

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té o fim do mês de junho, 1.335 reclamações e denúncias da comunidade chegaram à Ouvidoria do governo de Lajeado. Entre as principais, estão iluminação pública (199), roçadas (164), recolhimento de lixo verde (71), calçadas irregulares

mara de vereadores um projeto de lei que facilitaria os trâmites para resolução dos terrenos que necessitam de roçada. Mas até onde sei, o projeto não teve andamento”, explica o secretário de Planejamento Urbano, Rafael Zanatta.

Ele acredita que uma alternativa seria a aprovação de uma lei que permitisse que o município executasse a roçada e o conserto de calçada, mediante lançamento dos valores no IPTU do contribuinte.

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ou inexistentes (68) e bocas de lobo danificadas ou esgoto a céu aberto (65).

Segundo o ouvidor do município, Gunther Meyer, cerca de 60% dos casos são informados por telefone, e 30% são de pessoas que vão pessoalmente até a prefeitura notificar o problema.

O restante chega ao Executivo via mensagens de WhatsApp ou pelo formulário de pedido de protocolo no site do governo.

Após verificar se realmente existe o problema e se ele pode ser solucionado pelo governo

municipal, é enviada notificação por e-mail para a secretaria responsável por cada caso.

“Se é uma denúncia maior, criamos um protocolo geral enviado também para a assessoria jurídica”, explica Meyer. Assim que o problema é solucionado, a Ouvidoria comunica o cidadão responsável pela reclamação.

O ouvidor comenta que não há uma média exata de tempo para a resolução de cada caso, por apresentarem características diferentes. “Temos casos muito comuns de trocas de lâmpadas que

Lixo verde

Ao percorrer a cidade, é comum encontrar árvores cortadas às margens das ruas, problema detectado pela reportagem pelo menos nos bairros Centro, São Cristóvão, Hidráulica e Montanha. Na rua Ceará (São Cristóvão), o lixo verde divide espaço com os carros estacionados.

Morador do local, José Alber-

to Sartori diz que as àrvores foram cortadas na quinta-feira, 4, e não tem previsão de quando serão levadas. “Fizeram uma boa limpeza, a área estava necessitando de poda, mas não deram previsão de quando irão recolher o lixo”, comenta.

Segundo o coordenador do Departamento de Serviços

Urbanos do município, Carlos Kayser, os meses de maio, junho, julho e agosto geralmente são os períodos de podas de árvores, por isso a equipe é ampliada. Existe um cronograma de recolhimento do lixo verde que procura passar pelo menos uma vez por mês em cada bairro.

A HORA | 11 de julho de 2019

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Principais reclamações no primeiro semestre

65

são feitas no mesmo dia. Mas às vezes, leva semanas. Depende do que precisa ser feito”, explica.

No caso das roçadas, geralmente as reclamações são de terrenos particulares. Nestes casos, é necessário entrar em contato com o proprietário e solicitar o serviço.

Meyer revela que hoje ainda há demandas de 2017 na Ouvidoria. “São coisas que requerem obras maiores, como a reforma de algum ginásio. Não vai acontecer agora, mas o pedido fica registrado”, afirma o ouvidor.

Ele ainda entende que muitos dos casos que chegam a ele deveriam antes ter sido encaminhados para as secretarias responsáveis e encaminhadas

Reclamação sobre sinaleiras, sinalização, estacionamento

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Roçadas

Reclamação sobre boca de lobo danificada ou esgoto a céu aberto

56

Calçadas irregulares ou inexistentes

Conserto de ruas pavimentadas

71

Reclamação sobre iluminação pública

Conserto de ruas não pavimentadas

Calçadas i irregulares

Recolhimento do lixo verde

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5

199 68 164

à ouvidoria apenas quando não são atendidos.

Para a administração municipal, o trabalho realizado pela Ouvidoria serve para identificar as maiores demandas da comunidade e o que precisam de mais atenção do serviço público.

Até o início de 2020, a ideia é usar as novas tecnologias disponíveis para aprimorar o diálogo direto entre sociedade e governo.

Entre os planos, está a criação de um aplicativo para a comunidade informar as situações que requerem atenção do Executivo.

A ferramenta precisa ser fácil e de baixo custo ao governo. “Queremos que valha o investimento, que tenha um resultado satisfatório”, ressalta Meyer.

Na rua Goiás, bairro São Cristóvão, a calçada está desnivelada, tomada de limo e danificada pelas raízes das árvores.

O morador Giorgio Huwe diz que prefere andar na rua do que correr o risco de cair andando nas calçadas. “Estão muito danificadas, cheias de limo e com as lajotas quebradas, é muito fácil tropeçar caminhando por ali. Eu particularmente prefiro caminhar na rua do que correr o risco de cair”, enfatiza o morador.

Segundo o secretário de Planejamento Urbano, Rafael Zanatta, parte das pessoas tem

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Esgoto e bocas de lobo danificadas

Temos casos muito comuns de trocas de lâmpadas que são feitas no mesmo dia. Mas às vezes, leva semanas.

Depende do que precisa ser feito.”

Gunther Meyer, ouvidor do município

a cultura de realizar o conserto da calçada e roçar seus terrenos apenas quando notificados.

Atualmente, depois da notificação, o proprietário tem 60 dias para providenciar o conserto da calçada. Caso ele não faça, recebe uma nova notificação e, caso não cumpra novamente, é lavrado o auto de infração, com multa de cerca de R$ 400.

“Como esse processo é burocrático e não garante uma solução rápida para o pedestre, estamos estudando alternativas para que possamos ser mais eficientes nessa parte de fiscalização”, afirma o secretário.

O cheiro de esgoto na rua Pinheiro Machado, bairro Centro, é recorrente. Moradora local, Ana Luísa Cíceri reclama da situação. “Este problema existe desde que moramos aqui, há cerca de vinte anos.

Acho que todo o esgoto do bairro Florestal chega aqui. O cheiro é muito forte mesmo, principalmente quando está calor ou para chover. Hoje esquentou e subiu o cheiro novamente”, comenta Cíceri, que também reclama do lixo verde no local.

“Eles cortaram, fizeram montes e deixaram o lixo ali jogado na rua. Falaram que viriam buscar, mas já está aí faz três dia.”

Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos, Fabiano Bergmann, os problemas de esgoto a céu aberto geralmente são decorrentes do rompimento de canos. Nesses casos, o tempo de conserto é maior porque depende da utilização de maquinário como para a remoção dos tubos quebrados. “É difícil conseguir arrumar no mesmo dia”, explica o secretário.

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A HORA | 11 de julho de 2019

Escritor espalha a magia da literatura

BIBIANA FALEIRO

Escritor carioca visitou três escolas em Lajeado. Nessa segunda, conversou com alunos do Mellinho

Carlos Gomez escreveu seis volumes do projeto Planeta Pequeno Príncipe, em uma adaptação do título original BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

CENTRO

A

história do Pequeno Príncipe, do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, foi publicada pela primeira vez em 1943, nos Estados Unidos. Desde então, foi traduzida para mais de 160 idiomas. Faz alguns anos, o livro recebeu uma continuação adaptada pelo escritor carioca Carlos Gomez, com o projeto Planeta Pequeno Príncipe, que visitou escolas de Lajeado nesta semana.

No Colégio Cenecista João Batista de Mello (Mellinho), a manhã gelada de segundafeira foi aquecida pela literatura infanto-juvenil de Gomez em seus seis volumes das Aventuras do Pequeno Príncipe. Mais do que histórias sobre a criação da obra e de sua própria vida, o autor compartilhou experiências e cultivou a curiosidade pela leitura nos alunos

da Educação Infantil ao 5º ano.

Para Gomez, estar nas escolas é como relembrar a infância. “Eu venho trocando ideias com os alunos de todas as idades, principalmente do Ensino Fundamental, sobre literatura clássica, despertando neles curiosidades que eu não sabia. É, ao mesmo tempo, uma riqueza imensa de estar não só ao lado de novos leitores, mas também de novos amigos”, explica o autor.

Gomez escreveu seu primeiro livro aos 12 anos. Um livro curto intitulado Tramas da Vida. Começando com a literatura adulta, só foi descobrir o universo infantil mais tarde. A ideia do projeto Planeta Pequeno Príncipe surgiu a partir de um sonho, depois de ler o livro original de Saint-Exupéry. Ali ele sentiu que a mensagem do livro lhe dava a oportunidade de continuar contando as histórias do personagem.

A leitura na escola Entre uma história e outra, um dos estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental, Guilherme Dittrich Del Ponte, 7, escutava atento. O menino conta que já leu o livro original do Pequeno Príncipe com a ajuda dos pais quando era mais novo. Hoje ainda gosta muito de ler e costuma retirar os preferidos na biblioteca da escola.

“Gosto de ler livros que eu nunca

li e, às vezes, ler de novo se eu não lembro bem da história”, conta.

A leitura é trabalhada desde a Educação Infantil como principal ferramenta do conhecimento das crianças na escola, conforme a coordenadora pedagógica do Mellinho, Betina Wiebusch. Além de incentivar a leitura, o objetivo é também estimular a capacidade de imaginação, onde cada aluno pode se sentir protagonista de uma nova história.

“Viver um momento literário é aproximar o leitor do escritor, mostrando que ele é igual a gente, que também já foi criança, e que lhe foi proporcionado mergulhar na literatura”, diz Betina. A intenção da escola é possibilitar que os alunos também mergulhem nessa experiência, seja como leitores ou escritores.

Além do Mellinho, Gomez também visitou os colégios Madre Bárbara e Sinodal Gustavo Adolfo.

Planeta Pequeno Príncipe O projeto é composto por seis volumes e por um manual do professor, que apresenta sugestões de trabalhos didáticos de leitura. Os títulos dos volumes são: O Pequeno Príncipe no Planeta Terra, O Pequeno Príncipe no Planeta das Maravilhas, O Pequeno Príncipe no Planeta Vermelho, O Pequeno Príncipe no Planeta das Poesias, O Pequeno Príncipe no Planeta @.com, O Pequeno Príncipe no Seu Planeta.

A HORA | 11 de julho de 2019

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Comunidade prepara festa ao padroeiro dos motoristas FÁBIO KUHN

Programação em honra a São Cristóvão inicia amanhã. Festa dos Motoristas será no domingo, 21 BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

SÃO CRISTÓVÃO

A

partir de sexta-feira, 12, a imagem de São Cristóvão visita as seis comunidades pertencentes à Igreja Matriz São Cristóvão.

O momento é sempre marcado por missa e bênção aos motoristas e às famílias.

Na quinta-feira, depois de ter passado pelos bairros Alto do Parque,

Mais de 2 mil pessoas são esperadas na procissão da Festa dos Motoristas

Verdes Vales, Universitário, Campestre e Santo André, a imagem volta ao bairro São Cristóvão e dá início ao Tríduo em honra ao padroeiro. Serão três dias – 18, 19 e 20 – de missa, às 19h30, e programação religiosa.

De acordo com o frei Flávio Guerra, que ministra as missas na paróquia, no dia 19 após a celebração, também haverá uma

pequena confraternização para comemorar o ano da Eucaristia na Diocese de Santa Cruz do Sul. Será oferecido vinho para os adultos e suco para as crianças, além da repartição do pão.

“Nós queremos lembrar da divina ceia, que é um momento de confraternização, fraternidade e integração entre os irmãos”, explica o frei.

Festa do Motoristas Para fechar as bênçãos e cele-

brações ao padroeiro São Cristóvão, no domingo, a partir das 8h, ocorre a 51º Festa dos Motoristas.

A manhã inicia com mateada e, a partir das 9h, os motoristas em seus veículos saem de frente da Igreja Matriz São Cristóvão percorrendo as ruas do município.

O trajeto passa pela avenida Alberto Pasqualini, pelo bairro Hidráulica, em frente ao Parque do Imigrante, e vai em direção ao Teatro da Univates.

Mais de 2 mil pessoas são esperadas para a carreata.

A partir das 11h, cerca de 150 voluntários esperam a comunidade para o almoço. Os cartões estão à venda no valor de R$ 30.

Entre os voluntários, Luiz Carvalho, 65, se divide entre a organização do salão e a coordenação da cozinha. Faz mais de 30 anos que ele se envolve com a comunidade paroquial.

“Além de se doar por uma

Programação 8h - Mateada com Tertúlia 9h - Início da Procissão Motorizada 11h - Início Almoço 13h30 - Concurso Rei e Rainha dos Motoristas 14h às 19h - Salão 1 - Wilceu Pause e Banda 14h às 18h - Salão 2 - Banda Estilo Musical 16h30 - Sorteio de moto Honda CG 160 Start 19h - Encerramento comunidade e por uma causa que é maior do que nós, a gente sai diferente com as pessoas que conquista”, diz Carvalho.

Segundo o coordenador da paróquia, Altevir Giovanella, ao todo, cerca de 5 mil pessoas participam da programação no domingo, entre a procissão e o almoço.

Voluntários oferecem aulas de inglês a baixo custo ARQUIVO PESSOAL

e Ferreira. “Eles eram da religião evangélica e faziam trabalhos comunitários, então sugeri que dessem as aulas no bairro”, lembra. Hoje, Santos entende as letras de música no idioma Inglês e está programando algumas viagens.

Além dele, mais de dez pessoas participam do encontro, de 12 a 75 anos.

Teacher Nancy Nancy é natural de São Paulo e conheceu o marido em Foz do Iguaçu (PR), onde funciona

Pessoas de 13 a 75 anos participam das aulas de Inglês, que ocorrem nas terças à noite

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

CAMPESTRE Nas terças-feiras à noite, das 18h15 às 21h30, a comunidade do Campestre e bairros vizinhos se reúne para aprender inglês na rua João Goulart, nº 600. Ministrado pela farmacêutica Nancy Pereira dos Santos Ferreira, 33, com auxílio do marido José Ferreira, 30, o encontro ocorre desde 2015

para pessoas de todas as idades. É cobrado o valor de R$ 20 por mês em contribuição à impressão e disposição dos materiais utilizados nas aulas. Se houver mais de um integrante da família participando, a mensalidade passa a ser R$ 15.

Desde o início, o projeto teve incentivo do ex-presidente da Associação de Moradores do Bairro, Recioli Santos, 75, que até hoje participa das aulas. Na época, ele morava no Campestre e ficou sabendo da mudança de Nancy

o Centro de Aperfeiçoamento para a Propagação do Evangelho (Ceape).

Desde criança, a enfermeira procurou cursos de Inglês. Em 2008, viajou à África do Sul e, em 2011, para o Quênia, onde além de conhecer a cultura local, também treinou o idioma.

Depois disso, Nancy ministrou algumas aulas em uma escola de Inglês. “Mas sou enfermeira de formação”, lembra. Quem quiser participar das aulas pode entrar em contato com Nancy pelo (51) 9 8330-5664.

A HORA | 11 de julho de 2019

Workshop aborda procedimentos para a aquisição de imóveis SIMONE ROCKENBACH/DIVULGAÇÃO

Diretores do Sindilojas-VT doam meias e chuteiras ao projeto Meninos de Ouro

LAJEADO

P

ara orientar e esclarecer dúvidas sobre negócios imobiliários, o SinduscomVT e a CVSM Advogados realizaram na segunda-feira, 8, o workshop “Cautelas na Aquisição de Imóveis”. O evento reuniu cerca de 40 empresários e gestores da construção civil na sede da CVSM, em Lajeado.

Entre os temas abordados estiveram os riscos da compra dos imóveis por preço vil, casos decorrentes de dívidas e débitos trabalhistas e tributários. Com a exposição de situações práticas, os advogados Gilmar Volken, Jairo Cocconi e Luis Fernando Cardoso Siqueira apontaram procedimentos indispensáveis para a segurança dos negócios.

Conforme Volken, o objetivo é evitar questões que representam ameaças para

LAJEADO

Advogado Gilmar Volken foi um dos palestrantes do evento

a segurança jurídica dos neKɸGMSW I TVINYɳ^SW ƤRERGIMVSW às empresas. “Negócios com imóveis geralmente envolvem valores elevados e a não adoção de cautelas poderá provocar perdas representativas. A prevenção é a forma menos onerosa e mais segura.”

Presidente do Sinduscom-VT, José Zagonel, destacou a relevância do tema. Segundo ele, o interesse despertado mostra a

importância desse assunto para as nossas empresas. “Essa é uma de nossas funções como sindicato, esclarecer o associado para que ele possa fazer as melhores negociações, sem que isso lhe cause problemas.” >EKSRIP EƤVQE UYI EW EXMZMdades do tipo terão sequência no segundo semestre, buscando orientar e auxiliar as organizações com enfoques variados e pertinentes.

Instigados pela Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública (Alsepro), membros da diretoria do Sindilojas Vale do Taquari se engajaram no projeto Meninos de Outro de Lajeado e doaram valores que garantiram a compra de materiais esportivos novos para a escolinha de futebol.

A iniciativa, desenvolvida com crianças do Bairro Santo Antônio, é mantida por meio de doações da comunidade

Presidente do Sindilojas-VT, Francisco Weimer entregou itens no sábado, 6

e entidades da região, como a Alsepro, e busca orientar o desenvolvimento social de jovens carentes por meio do esporte.

Na tarde de sábado, 6, o presidente Francisco Weimer acompanhou o treino do grupo e fez a entrega dos nove pares de chuteiras já adquiridos, antecipando também que serão repassados ainda novos pares de meias.