Mapa da Cidade - 9 de maio de 2019

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ARQUIVO PESSOAL

BIBIANA FALEIRO

VIDA DEDICADA À BELEZA

Cabeleireira marca gerações Aos 95 anos, Geci Martins recorda detalhes da trajetória como responsável pelo primeiro salão da região. Além de cabeleireira, foi professora da arte do embelezamento e formou mais de 3,4 mil profissionais em todo o país.

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Grupo quer aulas de artesanato

Município recebe prendas de todo o RS

Mulheres do bairro Campestre participam de Grupo Terapêutico na sede da Associação de Moradores. Entre as atividades físicas, os encontros com chimarrão e os cuidados com a saúde, elas também desenvolvem artesanato. Por isso, querem arrecadar verba para contratação de uma professora da área.

A 49ª edição da Ciranda Cultural de Prendas ocorre entre os dias 16 e 18 deste mês. Lajeado foi escolhida por ser a cidade natal da atual prenda estadual, Jéssica Thaís Herrera, que venceu o concurso no ano passado. Tratase de um dos eventos tradicionalistas mais prestigiados do estado.

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A HORA | 9 de maio de 2019 BIBIANA FALEIRO

Arrecadação em brechó contabilizou 100 peças de roupa. Valor ainda é insuficiente para pagar profissional

Artesãs querem contratar professor Grupo Terapêutico solicitou profissional de artesanato ao governo. Pedido ainda não foi atendido BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

CAMPESTRE

A

s mãos de cerca de 15 a 30 mulheres do bairro Campestre não ganham descanso nas tardes de quarta-feira. Elas participam do Grupo Terapêutico com as agentes de saúde do bairro, em encontros na Associação de Moradores. No último sábado, realizaram o primeiro Brechó do grupo, para arrecadação financeira.

Ao todo, o brechó contabilizou 100 peças de roupas vendidas no valor de R$ 1 a R$ 3. O valor foi colocado em um caixa destinado à contratação de uma professora de patchwork para as atividades no bairro. Como o valor ainda

não é suficiente para pagar a profissional, outras ações serão desenvolvidas pelo grupo ao longo do ano. Inclusive outros brechós.

“Como foi pouco tempo e divulgamos em cima da hora, nem toda a comunidade ficou sabendo da ação. No próximo esperamos mais envolvimento”, avalia a presidente da associação de moradores do bairro, Marines Fontanive.

Marines foi uma das fundadoras do grupo, há quatro anos.

Ela explica que durante um ano o governo municipal contratou uma professora para ministrar os encontros com o artesanato.

Nos demais, as mulheres se ajudavam nas tarefas, como é feito

Uma ensina a outra, é uma troca” Marines Fontanive presidente da Associação de Moradores do bairro

ainda hoje. “Uma ensina a outra, é uma troca”, afirma.

No final do ano passado, o grupo já havia encaminhado um projeto à Secretaria de Saúde solicitando um professor da área. O pedido ainda não foi atendido.

Saúde e bem-estar Entre uma atividade e outra, o artesanato, patchwork e exercícios físicos mantêm a rotina dos encontros. Parte deles também é realizada com conversa e roda de chimarrão.

Além de um passatempo, o grupo também despende tempo ao cuidado a problemas relacionados à saúde mental.

Por isso, muitas mulheres com depressão ou outros problemas participam das atividades.

De acordo com a coordenadora do Posto de Saúde Campestre, Fátima Cereza Schu, ao longo dos anos, residentes dos cursos de psicologia e enfermagem da Univates também atuaram em alguns encontros. Ela percebe o resultado das ações do grupo em cada participante e ressalta que muitas mulheres pintam panos de pratos, fazem crochê ou tricô para vender ou para suprir necessidades próprias.

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Vale sedia Ciranda Cultural de Prendas pela primeira vez DIVULGAÇÃO

Concurso chega à 49ª edição e elege a prenda do Rio Grande do Sul

de salão, e as prendas também podem escolher entre cantar, declamar ou tocar algum instrumento.

Por fim, ocorre a prova oral, com temáticas a serem sorteadas.

Esforço para vencer

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

LAJEADO

E

ntre os dias 16 e 18 deste mês, o município será sede da 49ª edição da Ciranda Cultural de Prendas, um dos eventos tradicionalistas mais prestigiados do estado. As atividades ocorrerão no CTG Tropilha Farrapa, na Univates e no Clube Tiro e Caça.

A escolha do município sede é por ser a cidade natal da atual prenda estadual, Jéssica Thaís Herrera, 20, que venceu a Ciranda Cultural de 2018, em Campo Bom. O concurso deste ano definirá as representantes da mulher gaúcha para a gestão 2019/2020 e contará com a participação de concorrentes das 30 Regiões Tradicionalistas do Rio Grande do Sul. O concurso terá provas escrita, oral, artística e mostra folclórica.

Lajeado recebe o evento por ser a cidade natal de Jéssica Thaís Herrera, a atual prenda do Rio Grande do Sul

São aguardadas cerca de 4 mil pessoas nos dias do evento, com entrada gratuita à comunidade.

Para o Fandango de Resultado, previsto ao dia 18, no Salão Social do Clube Tiro e Caça, será cobrado ingresso no valor de R$ 35 e pilcha obrigatória a todos que comparecerem. O evento inicia às 22h30.

A competição A atual prenda estadual explica que a Ciranda possui três categorias: mirim, juvenil e adulta. Dividida, também, em três etapas: fase das entidades

tradicionalistas, fase regional e fase estadual. Esta é a primeira vez que o Vale do Taquari sedia a última etapa do evento.

Dentro do concurso, existe uma prova escrita de 30 questões sobre geografia, história, tradicionalismo e folclore, baseadas em uma bibliografia do Movimento Tradicionalista. As categorias juvenil e adulta também escrevem redação sobre temas relacionados à sociedade.

Além disso, cada prenda deve fazer uma mostra folclórica, com pesquisa sobre determinado asunto e apresentação à comissão

avaliadora no dia do concurso. A prova artística inclui os núcleos de danças: tradicionais, danças

Jessica participou de um CTG pela primeira vez quando tinha 8 anos.

Na Ciranda Cultura de Prendas, sua estreia foi em 2009, como prenda mirim do CTG Tropilha Farrapa.

Depois disso, participou também representando a 24ª Região Tradicionalista e como primeira prenda em 2017, o que deu a ela vaga para a fase estadual do concurso.

“Minha preparação foi muito intensa e tive apoio da família e dos amigos”, relata Jessica.

Com o título de Prenda do RS até o fim do concurso deste ano, ela visitará as 30 Regiões Tradicionalistas.

PROGRAMAÇÃO 16/05 – CTG Tropilha Farrapa 14h 15h 19h 20h

Recepção às delegações das Regiões Tradicionalistas Atividade de integração com Prendas participantes, familiares e acompanhantes Benção Religiosa Jantar e despedida das Prendas do Estado Gestão 2018/2019.

17/05 – Univates

8h Prova Escrita (Salas de aula, 5º andar, nº 511, 512 e 513, Prédio 16).

9h às 12h Montagem da Mostra Folclórica (Complexo Esportivo) 13h30 Avaliação da Mostra Folclórica (Complexo Esportivo) 20h30 Sessão Solene de Instalação da 49ª Ciranda Cultural de Prendas (Teatro)

18/05 – Univates e Clube Tiro e Caça

8h30 Avaliação Prova Oral e Artística (Univates) 22h30 Fandango de Resultado da 49ª Ciranda Cultural de Prendas (Salão Social do Clube Tiro e Caça)

Moradores cobram cumprimento de promessas MONTANHA Ocorre hoje a segunda reunião do projeto “Prefeitura nos Bairros”, a partir das 19h, no ginásio do bairro Montanha.

Os moradores são convidados para o encontro, com o objetivo de tirar dúvidas, sugerir mudanças e cobrar promessas.

Entre as reivindicações a serem tratadas, está a passarela ligando os bairros Olarias e Montanha, que ainda não foi feita. A administração solicitou a inclusão dessa demanda no projeto de concessão da BR-386.

Outra pendência da localida-

de é a parceria com o governo federal para a duplicação da ponte centro/bairro. A obra integra o projeto de financiamento do programa Avançar Cidades (governo federal), de R$ 20 milhões, que serão investidos em pavimentação, duplicação da ponte da avenida Benjamin Constant e em outras obras. O projeto ainda precisa passar por licitação.

Há promessas também de melhorias no sistema viário de acesso ao bairro, além da pista de caminhada nas proximidades do campo do bairro. Segundo o setor de planejamento e urbanismo do governo municipal, as tratativas com a comunida-

de estão em tratativas.

Segundo a presidente da Associação de Moradores do bairro, Neli Arioti Cereza, outra demanda discutida pela diretoria é a criação de mais vagas em creches. Além disso, ela salienta que os moradores terão espaço para reivindicarem outras necessidades percebidas na localidade.

Projeto Prefeitura nos Bairros No bairro Montanha, como na primeira reunião do projeto, realizada no Campestre, serão apresentadas as ações, as obras e os serviços que estão em execução e o que ainda está sendo

planejado pelo Executivo.

A administração também apresentará os detalhes da proposta do Plano Diretor Lajeado 2040. O projeto de lei sobre o

plano foi entregue à câmara de vereadores para apreciação.

A ideia é expor à comunidade o que o plano prevê especificamente ao Montanha.

PROGRAMAÇÃO 09/05 19h Montanha - Ginásio do Bairro 14/05 19h Imigrante - Ginásio do Bairro 21/05 19h Bom Pastor - Ginásio do Bairro 23/05 19h Igrejinha - Salão EC Guarani 30/05 19h Santo André - Ginásio do Bairro 04/06 19h Nações - Sede da Associação dos Moradores 06/06 19h São Bento - Ginásio do Bairro 11/06 19h Florestal - Ginásio do Bairro 13/06 19h Universitário - Ginásio da Escola 18/06 19h Carneiros - Ginásio EMEF Porto Novo

25/06 19h Americano - Sede da Associação de Funcionários da antiga CEEE 02/07 19h Centenário - Comunidade Católica Santa Terezinha 04/07 19h Conventos - Colégio Sinodal de Conventos 09/07 20h Morro 25 - Ginásio do Bairro 11/07 19h Olarias Auditório do IFSul 16/07 19h Jardim do Cedro - A definir 25/07 19h Hidráulica - Sede da Associação 01/08 19h Moinhos d'Água - A definir

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Cabeleireira faz história e marca gerações no Vale BIBIANA FALEIRO

Pioneira nos serviços de beleza na região, Geci Martins formou mais de 3,4 mil alunos em todo o Brasil BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

LAJEADO

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aptidão por pentear surgiu cedo para a cabeleireira aposentada Geci Martins, 95.

Ainda quando morava em Muçum, onde nasceu, ela penteava o “cabelo” de bonecas de milho, e ensaiava aquela que seria sua profissão anos mais tarde.

“Eu gostava de trançar os cabelos, mas não sabia o que estava fazendo”, relata.

Veio a Lajeado com 12 anos, junto com a mãe e quatro irmãos, para receber a pensão por morte do pai, que fazia a entrega de mercadorias por barcos na região.

Assim que chegou ao município, a mãe trabalhava como co-

Com 95 anos, a cabeleireira aposentada Geci Martins ainda lembra da satisfação que sentia ao trançar os cabelos das bonecas durante a infância

zinheira na Brigada Militar. Foi ali que Geci conheceu o falecido marido, o brigadiano e sargento Juvenal Martins, com quem casou-se aos 14 anos e viveu até o início dos anos 1990.

Eles moravam há algumas casas de distância de onde ela

reside hoje no bairro Hidráulica. Assim que a mãe morreu, Geci ficou responsável pelos irmãos. Alguns anos mais tarde, engravidou do primeiro dos quatro filhos. Dois deles ainda vivem, João e Jane, além de quatro netos.

O início de uma vocação Com a casa sempre cheia por cuidar dos filhos e irmãos, o salário de sargento da Brigada Militar do marido não era suficiente para manter as despesas mensais. Por isso, Geci lavava as roupas dos irmãos maristas internos, nas

margens do Arroio Engenho, que passava perto de sua casa.

Alguns anos mais tarde, iniciou um curso de cabeleireira em Porto Alegre. Era o que gostava de fazer.

Foi então que abriu o primeiro salão de beleza da região, com o nome Salão de Beleza Geci. Ele ficava perto da

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Praça do Chafariz.

“Meu primeiro objeto foi um espelho pequeno que uma senhora me deu”, lembra Geci.

Quando voltou ao município com o diploma, a comunidade fazia fila no estabelecimento para ser atendida e aprender suas técnicas. Aos poucos, o salão foi fazendo nome, e Geci ensinou 11 funcionários para trabalhar com ela.

“Eu ensinei direitinho, porque não queria que meu nome não fosse bem representado”, brinca.

Atendendo homens e mulheres, ela também abriu outro salão na praia do Quintão, que durou 24 anos.

“Tinha que ver os homens se arrumando”, relembra entre gargalhadas.

Mas apenas o atendimento não era suficiente. A comunidade queria também aprender. Mais uma vez, Geci viajou a Porto Alegre para se profissionalizar, conseguindo registro na Secretaria de Educação, e autorização para assinar o diploma concedido aos alunos. Assim surgia a Escola de Beleza Geci.

As aulas eram ministradas depois do horário de trabalho em um cômodo nos fundos do salão. “Eu trabalhava de dia e das 17h às 23h eu ensinava. Era o meu serviço, e muita gente queria aprender”, explica.

Por ser a pioneira com o serviço de beleza no município e região e pelo número de atendimentos e alunos, ela concluiu que toda a sociedade lajeadense da época passou por ela.

Ao todo foram 3440 profissionais formados em todo o Brasil.

“Ninguém imagina o tanto de trabalho que eu tinha’, agradece.

Histórias do aprendizado Na época, algumas aulas foram marcantes para Geci. Uma das turmas era composta por 26 alunas que vinham de Teutônia a

Geci formou 3440 alunos em todo o Brasil. Entre as viagens realizadas, chegou até a Bolívia

Lurdes Della Bona foi aluna e trabalhou com Geci até a cabelereira se aposentar

Naquele fim de semana, mesmo com todas as funcionárias, havia fila na porta do salão.

mas de Geci”, explica Lurdes.

Até hoje as duas são muito amigas e costumam se visitar.

A cabeleireira Ivone Seeger, 79, trabalhou ao lado de Geci durante mais de 30 anos. Natural de Estrela, as duas iam juntas à Porto Alegre para fazer os cursos profissionalizantes de cabeleireiro.

Algum tempo depois, Ivone abriu a própria escola de beleza, na Rua Júlio de Castilho, onde trabalha até hoje e continua se aperfeiçoando. Ela lembra que Geci a deixava responsável pelo salão quando ia viajar. “Eu era o braço direito dela naquele tempo. Até hoje ela me chama de filha”, lembra.

Outra aluna de Geci foi Delmira Camboim, 40.

Ela fez o curso há cerca de 15 anos, quando a professora já era aposentada. “Ela ia no meu salão me dar aulas”, conta.

Ainda hoje, quando algum cliente de Geci aparece na casa da cabeleireira, ela convida a entrar e arruma os cabelos com a mesma maestria de quando iniciou.

O legado de Geci

Após realizar curso em Porto Alegre, cabeleireira abriu o Salão de Beleza Geci

Eu ensinei direitinho, porque não queria que meu nome não fosse bem representado” Geci Martins Cabeleireira

Lajeado de kombi, para aprender com a cabeleireira.

Seu nome ficou conhecido também fora da região e do estado.

Ela chegou a viajar até a costa da Bolívia em território brasileiro para ensinar. “As pessoas mandava me chamar, pagavam minha passagem e eu ia”, lembra Geci.

Baile de debutante Na época, os bailes de debutantes eram ainda mais tradicionais. Na ocasião, se havia 15 meninas, todas eram arrumadas por Geci, além das irmãs, mães ou outros membros da família.

No início dos anos 2000, Geci passou por problemas de saúde e se afastou do salão que ainda funcionou por algum tempo. Entre os funcionário estava Lurdes Della Bona, 68, que foi sua aluna e trabalhou com ela durante muitos anos, até Geci se aposentar. Hoje o salão da aluna atende com o sobrenome de Lurdes e fica em cima de onde Geci fez seus últimos trabalhos com a equipe.

Lurdes lembra que quando Geci viajava, era ela quem cuidava do salão. Na época, ela veio de Bom Retiro do Sul como enfermeira, para aprender a pentear na escola de Geci. Assim, trabalhava em uma farmácia durante o dia e à noite assistia às aulas. O curso durou nove meses, com direito a formatura, festa e coquetel.

“Na minha formatura éramos em 53 alunos, uma das maiores tur-

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Saúde comunitária mobiliza mulheres ARQUIVO PESSOAL

Pastoral da Saúde existe faz cinco anos na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Quadros são elaborados por meio do uso de água e pó de café

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

MOINHOS

P

ara cuidar, orar e ouvir, um grupo de mulheres da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no bairro Moinhos, criou a Pastoral da Saúde na comunidade há cerca de cinco anos.

São nove integrantes que, voluntariamente, visitam idosos e pessoas doentes que não conseguem frequentar as missas. Em duplas, elas levam orações e votos de melhora aos atendidos pelo serviço.

Uma delas é Iclair Zin, que participa desde o primeiro encontro da pastoral. Ex-coordenadora do grupo, ela explica que são realizadas cerca de três visitas no ano às pessoas cadastradas na pastoral, nas épocas de Páscoa, meio do ano e antes do Natal.

Ao longo desse tempo, as mulheres se reúnem uma vez a cada dois meses para contar sobre as visitas e sobre a situação de cada pessoa que recebe a ação. No fim do ano, elas promovem uma confraternização. Hoje são cerca de 35 pessoas visitadas pelo grupo.

No fim do ano, integrantes se reúnem para também cuidarem umas das outras

Obras em café estão expostas na Casa de Cultura

Ato de solidariedade

para a entrega da Eucaristia.

Marlise Becker é outra integrante que auxilia nas atividades da Pastoral da Saúde da comunidade de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Ela entrou para o grupo em 2016, a convite das mulheres participantes.

Destaca que a importância do trabalho está em levar cuidado, atenção e espiritualidade a pessoas carentes e que não podem frequentar a igreja. Por isso, costumam convidar o padre da paróquia em alguns encontros conforme pedidos, também

Ensinamentos da Irmã

CENTRO

A Pastoral da Saúde da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição foi criada em 21 de junho de 2013. A iniciativa foi coordenada pela Irmã Adelfina Morari, com uma equipe de mulheres. Elas percebiam que havia muitos doentes no bairro e decidiram começar as visitas. Assim, receberam orientação sobre o funcionamento da Pastoral da Saúde.

Dentro do grupo, também há outras divisões de atividades.

Uma delas é a Pastoral dos Enfermos, quando os encontros são para doentes e deficientes.

Outra é a Pastoral Comunitária, com a organização de encontros sobre uso adequado de chás e alimentação saudável.

Assim, a equipe passou a preparar remédios caseiros para as pessoas que desejavam. Depois de alguns anos, a Irmã foi transferida para Arroio do Meio.

A exposição “Aromas da memória”, com obras do artista Giazer Veiga, que produz pinturas com café, estará na Casa de Cultura até o dia 31. A abertura oficial da exposição ocorreu ontem. A mostra é aberta à comunidade durante o horário de trabalho da Casa de Cultura.

Faz cerca de um ano e meio, Giazer produz desenhos utilizando água e pó solúvel, que resultam em pinturas de diferentes tons de marrom. Mas a sua relação com a arte existe desde criança. Segundo o artista, foi uma forma que encontrou de unir suas duas paixões – arte e café – e uma maneira de sair do convencional.

“Foi uma forma que encontrei para comunicar

Foi um trabalho bom de ser feito. Aos poucos a coordenação foi assumida por outros membros do grupo” Adelfina Morari

por meio das imagens que podemos sair do convencional, e encontrar meios diferentes de fazermos as coisas do nosso modo. O que me inspira é poder comunicar algo e fazer as pessoas refletirem sobre aquilo”, ressalta o artista.

Na mostra, as obras retratam pessoas, cenas cotidianas e elementos da natureza, que buscam provocar sensações odoríficas e visuais no público.

“O espectador participa como apreciador sentindo o aroma ativado na memória. Uma liberdade não só de expressão, mas também de técnica característica na arte contemporânea. Sua obra tem a necessidade de mexer com os sentidos do público a experimentar sensações, sejam agradáveis ou incômodas, o que faz da exposição um espelho de um tempo guardado na memória”, analisa o coordenador da Casa da Cultura, Gelson Esteves.

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Sicredi do Florestal está em reforma LAJEADO

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agência da Sicredi Integração RS/MG do bairro Florestal está fechada para reformas, até o dia 7 de junho. O investimento visa melhorar as instalações, oferecer mais conforto e qualidade no atendimento aos associados, bem como incorporar o novo layout do Sicredi.

Durante o período de mudanças os colaboradores estão atuando junto à agência do São Cristóvão. Os associados também podem procurar as agências do Centro, Univates ou bairro Conventos. As atividades no Florestal retornam no dia 10 de junho.

Reforma busca melhorar as instalações e qualidade no atendimento

Mesa Brasil Sesc realiza ação educativa

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Atividade foi realizada com as crianças da SLAN – Centro Pedro Albino Müller LAJEADO

O Programa Mesa Brasil Sesc visitou a Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (SLAN) – Centro Pedro Albino Müller, no dia 25 de abril, para HIWIRZSPZIV EXMZMHEHIW I SƤGMREW IHYGEXMZEW EƤQ HI VIWKEtar os temas sustentabilidade e alimentação com as crianças da pré-escola. As ações foram realizadas pela nutri-

cionista do Programa, Juliette Carvalho, e pela estagiária de nutrição Bianca Fraga.

Os alunos aprenderam a importância de consumir alimentos saudáveis e conheceram suas texturas e cheiros na montagem de espetinhos de frutas. O objetivo da atividade, segundo Juliette, foi incentivar as crianças a provarem novos alimentos.

O Mesa Brasil Sesc é uma rede permanente de solidarie-

dade, que atua desde novembro de 2003 no Rio Grande do Sul com o objetivo de evitar o desperdício de alimentos e diminuir as carências nutricionais da população. No estado, o programa é realizado pelo Sistema Fecomércio-RS nas cidades de Porto Alegre e Região Metropolitana, Cachoeira do Sul, Ijuí, Erechim, Santa Maria, Rio Grande e Vales do Taquari e Rio Pardo, em parceria com as prefeituras municipais.