Mapa da Cidade 29 de agosto de 2019

29 DE AGOSTO DE 2019

MONTANHA

CRÍTICAS À PAVIMENTAÇÃO FÁBIO KUHN

O

bra na rua Nicolau Junges é alvo de reclamações por parte de moradores do bairro e usuários da via. Após mais de uma década de tratativas, resultado do serviço apresenta falhas que geram críticas da comunidade. Governo municipal afirma ter notificado a empresa licitada para reparar desníveis e buracos.

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Buracos e desníveis na pista são as principais reclamações de usuários da via recém pavimentada

Projeto de acesso à BR anima comércio do bairro FLORESTAL Tema de reunião nesta semana do programa Prefeitura no Bairro, o plano de construir um acesso à rodovia federal pela rua General Flores da Cunha gera expectativas na comunidade do Florestal. Além de qualificar a mobilidade urbana, obra é aguardada como impulso aos estabelecimentos comerciais do bairro.

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“Redação nas Ruas” visita o Universitário DEOLÍ GRÄFF

MATHEUS CHAPARINI

Equipe de jornalismo do Grupo A Hora visitou o bairro no último sábado

UNIVERSITÁRIO

Município precisa de aval da CCR Via Sul para iniciar a obra

Para estreitar vínculos com a comunidade regional, Grupo A Hora estreia o projeto Redação nas Ruas. Primeira localidade visitada foi o bairro Universitário.

Por meio de equipe de jornalismo e setor de relacionamentos da empresa, representantes conversaram com moradores para identificar as principais demandas locais.

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A HORA | 29 de agosto de 2019

Comunidade faz bingo para finalizar igreja MATHEUS CHAPARINI

Templo é construído com apoio de moradores do loteamento Verdes Vales. Obra dura cerca de 15 anos

Cartão custa 200 reais por casal.

Prêmios somam cerca de R$ 7 mil reais LAURA MALLMANN laura@jornalahora.inf.br

UNIVERSITÁRIO

A

Paróquia do São Cristóvão sedia, no dia 14 de setembro, às 20h, o tradicional Bingo para arrecadar fundos para a finalização da igreja da comunidade Nossa Senhora de Lurdes, do loteamento Verdes Vales. Os prêmios somam cerca de R$ 7 mil reais. Voluntários da comunidade organizam o

evento anual.

O coordenador da comunidade Nossa Senhora de Lurdes, Diogo Ruggeri, auxilia na organização.

Ele conta com o apoio de cerca de 15 famílias que colaboram desde a montagem do salão até a preparação do jantar. Ruggeri espera receber na noite cerca de 500 pessoas.

Desta maneira, o templo religioso será concluído. “O apoio das famílias é fundamental para o sucesso do evento”, finaliza.

O ingresso para participação do bingo custa R$ 200 por casal, com direito a jantar e bebidas liberadas até a meia-noite. O primeiro prêmio é de R$ 5 mil, o segundo prêmio é de R$ 2 mil e o terceiro chega a R$ 500. Além de prêmios de R$ 200 e brindes que serão sorteados de forma aleatória durante a noite.

Os ingressos podem ser adquiri-

dos pelo telefone 51 99897-6838, contato com Diogo, ou mais informações com a Paróquia São Cristóvão pelo 51 98577-9281.

Construção da Igreja A igreja é construída com a força da comunidade que existe desde 1996. A obra está em andamento há cerca de 15 anos. Com a renda arrecadada no bingo neste ano, a expectativa é de viabilizar a conclusão. Ainda faltam detalhes na estrutura e compra de móveis, como bancos e o altar.

O próximo passo será a construção do salão da comunidade que hoje conta apenas com pilares e telhado. “O chão ainda é de terra batida”, esclarece Ruggeri .

Conforme ele, após as obras finalizadas, os eventos do Verdes Vales poderão ser realizados no local.

Ato marca dois anos de Pavimentação Comunitária MOINHOS D’ÁGUA O Programa de Pavimentação Comunitária de Vias Urbanas (PPC) da Prefeitura de Lajeado, lançado em agosto de 2017, completa dois anos neste mês. Para marcar

a data, ocorre hoje, no bairro Moinhos D'Água, a inauguração dos trechos recentemente pavimentados da Av. Aury Stürmer, um dos 128 trechos pavimentados ao longo destes dois anos por intermédio do programa.

O ato está previsto para as 10h, nas proximidades do número 564 da Av. Aury Stürmer (cerca de seis quarteirões de distância, partindo-se da Av. Benjamin Constant).

Toda comunidade está convidada a participar.

A HORA | 29 de agosto de 2019

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Moradores criticam obra de pavimentação no Montanha BIBIANA FALEIRO

Após décadas de tratativas para alargar e pavimentar a rua Nicolau Junges, obra apresenta problemas de acabamento

Garantia da obra

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

MONTANHA

A

rua Nicolau Junges, no bairro Montanha, é um dos acessos à rótula do bairro em direção à ERS130. Ela passou por uma obra de alargamento e pavimentação, e foi entregue pelo governo municipal no início deste mês. Duas semanas depois, a rua já estava com desnível e buracos. A situação incomoda moradores.

Um deles é a psicóloga Adriana Manica, que reside no bairro faz 34 anos. A rua era estreita e o pedido dos moradores era para o alargamento da via, processo que, segundo Adriana, levou quase três décadas para ser executado. O espaço verde que foi utilizado para a abertura da rua pertencia a moradoras do bairro. O acordo foi a

do bairro, Noemia Manica lamenta o problema na rua. “Esta é a primeira rua do bairro, lutamos muito por ela. Eu fico triste”, ressalta.

Maria Ângela Scheid foi uma das moradoras que doou parte das terras para a execução da obra.

“A nossa parte nós fizemos, mas já está levantando, não chegou a compactar bem”, lamenta.

Justificativa do governo para problemas na obra é a passagem de veículos pesados pela via recém pavimentada

Desníveis e buracos são as principais reclamações de usuários

doação das terras em troca da pavimentação. Segundo a moradora, a base da obra iniciou em abril do ano passado e depois de poucas semanas ficou parada até abril deste ano. Depois de cinco meses, a obra foi entregue e já apresenta problemas.

“A parte nova foi aterrada, mas não compactaram bem a terra, e agora está assim. A prefeitura não vinha fiscalizar a obra muitas vezes”, entende Adriana.

Outra moradora antiga

Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos do município, Fabiano Bergmann, depois da concessão da área de terra particular para a administração, a obra de alargamento foi iniciada. A pavimentação alargou a rua em cinco metros.

O secretário acredita que os paralelepípedos que cederam após o término da obra tiveram a interferência dos caminhões e carretas que passam pela rua em direção à ERS-130, onde uma balança faz a fiscalização das cargas. Mesmo assim, entende que a rua deveria suportar o trânsito.

Bergmann explica que toda obra pública contratada pelo governo tem um prazo de garantia. “A empresa que fez o serviço já foi notificada e ficou de vir ainda esta semana para fazer a remoção das pedras de paralelepípedo e arrumar o terreno”, garante o secretário.

Inicia montagem de Acampamento Farroupilha DIVULGAÇÃO

CENTRO O acampamento que integra a 1ª Semana Farroupilha de Lajeado começou a ser erguido nesta semana, no Parque Professor Theobaldo Dick. A realização é do governo de Lajeado, em parceria com a Associação Municipal da Tradição Gaúcha (AMTG).

O evento ocorrerá entre os dias 13 e 22 de setembro. Em função disso, parte do estacionamento do Parque dos Dick, onde haverá as atrações e acampamento,

ficará interrompido até o final do evento.

A 1ª Semana Farroupilha de Lajeado terá aproximadamente 20 ranchos montados no parque e contará com diversas atrações, como shows, apresentações artísticas, atividades culturais, gastronomia, mateada, oficinas com escolas e desfile de cavalarianos.

Conforme o regulamento do acampamento, haverá regras para participação de entidades e tradicionalistas no espaço montado, como horário de abertura e

fechamento, não presença de cavalos, entre outras regras.

O evento conta com apoio de Gaita Produtora, Grupo Independente e Ervateira Ximango, e patrocínio da Tchê Cerveja e Zebu Cercas Elétricas.

Montagem da estrutura do acampamento iniciou nessa segunda, no Parque dos Dick

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A HORA | 29 de agosto de 2019

A Hora estreia a ainda mais, o jo Em um sábado por mês, equipe de reportagem e setor de relacionamento visitarão bairros ou comunidades da região BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

UNIVERSITÁRIO

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Grupo A Hora inaugura o projeto Redação nas Ruas. Periodicamente, a equipe de jornalismo percorrerá bairros de Lajeado e outras cidades do Vale, com intui-

DEOLI GRAFF

to de se aproximar das populações locais, identificar demandas e coletar sugestões de reportagens.

A primeira atividade ocorreu no último sábado, 24, no bairro Universitário.

Mais de 15 profissionais caminharam pelas ruas, visitaram assinantes e leitores do A Hora. Para o diretor de Conteúdo do grupo, Fernando Weiss, a ação traduz o comprometimento da instituição em dar vez e voz aos cidadãos.

O jornalismo comunitário é uma das principais características do A Hora. “Nosso propósito é ser agente de transformação regional. Para isso, é fundamental aprofundar relacionamentos, levar novas experiências ao nosso público, mas principalmente, ouvir as pessoas. O jornalismo fica muito melhor quando alimentado por este corpo a corpo”, sintetiza.

Repórteres, colunistas, diagramadores e equipe do setor de relacionamento visitaram moradores do bairro Universitário. Parte das demandas compartilhadas pela comunidade estão nas máterias a seguir

Pavimentação da rua Caxias do Sul

FERNANDO WEISS

BIBIANA FALEIRO

Uma das rua não asfaltadas do bairro gera impasse na comunidade. Entre comércios e moradores, mesmo que a pavimentação seja um desejo de todos, a vizinhança não chega a um acordo sobre o modo de fazê-la. O ideal seria a pavimentação comunitária, em que o governo municipal prepara o solo para a obra e faz a finalização da mesma. Mas como a rua não tem previsão para receber o programa, comerciantes sugerem contratar o serviço com recursos próprios.

Luis Fernando Kalkmann possui uma mecânica de automóveis na rua e jà perdeu clientes pelo estado da via. “Em dias de chuva fica muito mais sujo, além dos buracos. Precisamos de uma solução urgente. Alguns clientes deixaram de vir pela sujeira”, lamenta.

Mas se por um lado donos de comércios aceitam a pavimentação de forma privada, alguns moradores alegam não ter condições para pagar pelo serviço.

Moradores divergem sobre modelo de pavimentação

“Gostaríamos que o governo fizesse porque teríamos algum desconto e poderíamos pagar em parcelas menores”, explica Gasparina Campos. Ela ainda ressalta que parte da via já foi asfaltada, mas que ainda faltam cerca de 200 metros.

“A poeira aqui é horrível. Eu limpo a casa em um dia e no outro ela já está suja de novo”, reclama a moradora.

A poeira aqui é horrível. Eu limpo a casa em um dia e no outro ela já está suja de novo” Gasparina Campos, moradora

Roni Diedrich (acima) e casal Gracioli (ao lado) reclamam de entupimento dos bueiros. “Faz tempo que reclamamos, mas infelizmente ninguém aparece para limpar. Quando chove, transborda para todo lado”, apontam

A HORA | 29 de agosto de 2019

ação para aproximar, ornalismo dos leitores

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ALEXANDRE MIORIM

EZEQUIEL NEITZKE

Avenida mais larga Com o aumento de moradores em residências localizadas na avenida Senador Alberto Pasqualini, o movimento de automóveis cresceu e com isso veio o pedido para o alargamento da via. “Essa é uma demanda que deveria ser resolvida pra ontem.

A avenida não suporta mais o trânsito que tem”, comenta um dos moradores do bairro, Lotário Ewald. Ele mora em uma casa às margens da avenida e passa pela via todos os dias.

O principal problema se encontra a partir do cruzamento com a avenida Amazonas em direção ao município de Arroio de Meio, conforme explica o mo-

Poucas lixeiras são problema na rua Reinoldo Alberto Hexsel

Falta de lixeiras públicas Com pouco espaço, moradores optam por estacionar sobre calçada

rador. O pedido pelo estudo de abertura da avenida já vem da gestão anterior do município, e já foi feito protocolo na administração. Ewald tam-

Bueiros entupidos FERNANDO WEISS

Um dos problemas recorrentes do bairro é o entupimento de bueiros, principalmente em frente às residências. O morador da Rua Sabiá Roni Diedrich relata que a situação ocorre já faz anos em frente à sua casa. Ele acredita que a situação perdura desde que a rua foi pavimentada. “Provavelmente deixaram restos do material utilizado na obra entupir os bueiros”, supõe.

Em dias de chuva, a água não é escoada e passa por cima da abertura. Além disso, as folhas e sujeiras trancam na passagem.

Segundo o morador, a vizinhança já entrou em contato com o governo municipal e com vereadores que moram no bairro para tentar resolver o problema, mas não tiveram resultado. “Só fica na promessa. Já tentei abri-los, mas não consegui”, ressalta.

Outro morador que reclama da situação é José Antônio Gracioli, 72. Natural de Nova Bréscia, mora no município faz 30 anos. Segundo ele, a Rua Nossa Senhora de Lourdes, no bairro, também tem bueiros entupidos.

bém conta que os vereadores do bairro foram informados sobre a situação, mas até agora os moradores não tiveram resposta sobre o pedido.

A professora Claudete Corbellini costuma caminhar pelas ruas do bairro acompanhada de seu cachorro. Ela leva uma sacolinha plástica para recolher a sujeira que o animal produz, mas reclama por não ter onde descartar a sacola até chegar em casa. Na rua Reinoldo Alberto

Hexsel, onde Claudete mora, também não há lixeiras públicas, apenas algumas privadas colocadas por moradores.

Nestes casos, quem não tem onde colocar o lixo em casa costuma deixas sacolas em frente às residências para o serviço de recolhimento público buscar. “O problema é deixar o lixo nas ruas, os cachorros acabam abrindo as sacolas e espalham o que tem dentro”, explica. A moradora conta que a vizinhança já vem pedindo a colocação de lixeiras e reclama da situação faz tempo.

Barulho em boate

MATHEUS CHAPARINI

População que mora no entorno de estabelecimento reclama da perturbação ao sossego durante a noite

Outro problema recorrente no bairro é a perturbação causada a moradores pelo movimento no entorno da boate One. Fábio Bernardon mora nas redondezas e reclama do barulho até altas horas durante os fins de semana. Segundo ele, já foi chamada a Brigada Militar e feito um abaixo-assinado para resolver a situação.

No ano passado, ele fez um protocolo com a denúncia. Bernardon também conta que o governo municipal pintou parte dos cordões da rua de amarelo para impedir o estacionamento, mas a pintura foi feita apenas de um lado. Mesmo assim, a situação continua importunando moradores. “Já fizemos de tudo e ninguém atende o nosso pedido”.

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A HORA | 29 de agosto de 2019

Projeto de novo acesso à BR anima comércio no bairro Florestal MATHEUS CHAPARINI

Governo busca liberação junto à CCR para construir novo ponto de entrada e saída do bairro à rodovia pela rua General Flores da Cunha

Governo projeta extensão da rua General Flores da Cunha até a BR-386 MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

FLORESTAL

P

ara reduzir os engarrafamentos da Avenida dos 15 e criar um novo acesso à BR-386, moradores do bairro Florestal pedem faz anos a construção de um novo acesso. O tema voltou ao debate em reunião do projeto Prefeitura no Bairro, na última segunda-feira, 26.

Para os comerciantes locais, além da melhoria no fluxo de veículos, a mudança pode trazer mais movimento ao bairro e, em consequência, mais potenciais clientes.

O governo municipal já desenvolveu um projeto de extensão da rua General Flores da Cunha, criando uma ligação à rodovia nas proximidades do Shopping Lajeado. A obra depende de autorização da CCR, que assumiu a concessão do trecho.

Para buscar maior agilidade na tramitação, o coordenador de Projetos Especiais, Isidoro Fornari, esteve na sede da CCR em Porto Alegre esta semana.

“Na terça-feira, estive lá para pressionar eles e ter uma resposta a respeito disso. Mas até o momento não temos uma posição”, diz Fornari Procurada pela reportagem, a CCR informou que “no caso desse projeto, aguarda envio de documentação complementar, já informada à Prefeitura, para dar seguimento ao processo de avaliação. ”

Mais movimento Deonelo José Girardi é morador de Estrela e tem uma gráfica no Florestal. Ele pega a BR-386 diaria-

mente para ir de casa para o trabalho. No fim da tarde, precisa encarar os engarrafamentos da Avenida dos 15. Quando o trânsito é muito intenso, ele faz um caminho maior por dentro da cidade e acessa a rodovia nas proximidades da fábrica da Fruki.

Além da facilidade no trânsito, ele acredita que um novo acesso ao bairro traga mais movimento para os estabelecimentos comerciais do entorno.

“Vai facilitar para o comércio do bairro Florestal. Não só dessa rua, mas das paralelas também, porque vai ter mais um acesso, vai passar mais gente”, projeta.

Mais carros, mais cuidados Leão Júnior Homercher tem uma retífica na rua e é morador do bairro. Ele avalia que a obra aumentaria o fluxo de veículos, o que seria vantajoso para as empresas, em função da maior visibilidade.

“A saída ia facilitar muito, até para entrada de clientes que vêm de outras cidades. A entrada, fica um pouco complicado porque a empresa tem muita entrada e saída de veículos”, avalia.

Ele acredita que a velocidade média dos carros aumentará e propõe medidas de segurança, como a colocação de lombadas nas duas pontas da quadra.

O projeto Hoje, quem quer acessar a BR-386 vindo do Florestal, precisa ingressar na Avenida dos 15, seguir pela Dom Pedro II e virar à esquerda na avenida Alberto Pasqualini.

Em um primeiro momento, o governo municipal quer abrir o acesso. A construção da pista lateral deve ficar para outro momento.

Hoje, a rua General Flores da Cunha acaba poucos metros antes da rodovia. Quem segue pela rua, precisa dobrar à esquerda na rua Fridolino Sieben.

Outras demandas do bairro Na reunião, foram tratados ainda outros temas levantados pelos moradores do Florestal: • Solicitação do terreno ao lado da creche para ampliação do pátio; • aquisição da área lateral da Associação de Moradores para a construção de um quiosque; melhoria no calçamento da rua Roberto Fridolino Kolling; • solicitação de retorno dos protocolos enviados à prefeitura.

A HORA | 29 de agosto de 2019

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“Assumi o que a prefeitura não faz” Aos 71 anos, Ancelmo Preussler é o responsável por varrer as calçadas e cuidar das plantas em áreas públicas do Florestal

BIBIANA FALEIRO

De quarta-feira a sábado, Ancelmo Preussler limpa as ruas do bairro Florestal

BIBIANA FALEIRO bibiana@jornalahora.inf.br

FLORESTAL

O

quepe sobre os cabelos já grisalhos de Ancelmo Preussler, 71, compõe a figura humilde do chapeador aposentado. Morador do bairro Florestal, de quartas a sábados ele se dedica a limpeza das ruas Duque de Caxias e Pedro Albino Muller. Em troca, alguns mo-

radores lhe deixam trocados que complementam a renda de apenas um salário mínimo ao mês que ele recebe pela aposentadoria.

Uns dão R$ 10, R$ 20, e outros não costumam ajudar. Mesmo assim, Pubi, como costuma ser chamado, comprou uma vassoura que se tornou seu instrumento de trabalho. Manhã e tarde passa varrendo as ruas, recolhendo o lixo e aparando as plantas. Além de plantar novas mudas, princi-

palmente nas ruelas que se tornaram símbolo do bairro, a exemplo da Travessa Wanda Maria Ruschel. “Os vizinhos ajudam como podem, e doam plantas boas”, explica Ancelmo.

Antes o trabalho era feito voluntariamente por Carmen Weiand, 87, que sempre gostou de cuidar das flores. Depois de quase 40 anos cuidando do bairro com a ajuda de alguns moradores mais antigos, ela passou o serviço para Ancelmo. Mas

todos os dias ainda caminha por estas ruas para ver as plantas e conversar com a vizinhança.

Já faz três anos que o idoso assumiu a atividade no bairro. Pelo seu bom trabalho e dedicação, ganhou alguns clientes fixos que lhe pedem para limpar a área externa das casas. Muitos moradores que passam por ali elogiam a limpeza e param para conversar com ele.

Mas nem nos dias de chuva o serviço dá trégua. Pelo contrário. O morador limpa os bueiros para não entupir e acumular água nas ruas.

“A prefeitura não faz essas coisas e, enquanto eu puder, vou fazer o serviço, vou limpando”.

Dia de fé Todo o sábado, é sagrado: Ancelmo limpa a calçada e a entrada da Capela do Florestal e, quando a missa começa, senta-se em um banco para acompanhar. “Sou muito religioso, não falto um sábado”, garante.

Por isso, no fim de cada ano, a administração da capela separa um

valor para doar ao morador, além de separar almoço quando a comunidade realiza eventos.

De casa Ancelmo sempre foi morador de Lajeado. Quando mais novo, o pai era barbeiro, gostava de jogar e, em alguns dias, se perdia na bebida. A família vivia de aluguel. Ancelmo estudou até o 4º ano, alternando entre as escolas Irmã Branca e Fernandes Vieira. Aos 11 anos, já assumia seu primeiro trabalho remunerado na chapeação de automóveis, serviço que se tornou a profissão exercida até os 65 anos, quando se aposentou por idade.

Desde então, parte do valor que recebe no mês é reservada para a compra dos remédios da pressão. No verão, quando é muito quente, ele faz sobrar uns trocados para uma cerveja. Por detrás de uma vida de luta para garantir o próprio sustento, um homem humilde e solidário também preza pelo convívio social e por cuidar da natureza.

A HORA | 29 de agosto de 2019

Termo de ajuste permite abertura de lojas no dia 7 de setembro ARQUIVO A HORA

LAJEADO

A

s empresas do comércio de rua com intenção de funcionar no feriado do dia 7 de setembro estão autorizadas mediante a assinatura do Termo de Ajuste para a Utilização de Mão de Obra de Comerciários.

A data cai no sábado, dia que costuma registrar o maior volume de vendas da semana.

O acordo deve ser solicitado a um dos sindicatos no caso de utilização de mão de obra de funcionários, sendo o critério estar em dia com as contribuições previstas em Convenção – patronal e laboral.

O expediente é de seis horas, com início às 8h e término às 14h. Está previsto intervalo de 15 minutos para lanche. A graXMƤGEɮɪS ɰ HI 6 TSV IQpregado, a ser paga juntamente com a folha de pagamento HS QɱW HI WIXIQFVS As empresas deverão fornecer vale-transporte aos empregados que necessitarem ou, em caso de não haver disponível, se responsabilizar pelo deslocamento. Por se tratar de

Feriado cai em um sábado, dia de maior movimentação no comércio

jornada extraordinária, o funcionário tem direito a aceitar ou não o convite de trabalhar.

De acordo com o presidente do Sindilojas Vale do Taquari, Francisco Weimer, por ser uma situação nova, a abertura em feriado não está contemplada na Convenção Coletiva de Trabalho, assinada anualmente com vaidade para toda a categoria.

“No caso dos feriados, o acordo é só para quem é contriFYMRXI HEW IRXMHEHIWű EƤVQE Segundo Weimer, o mesmo

sistema deve ser anunciado para o feriado de 12 de outubro e o dia 22 de dezembro, necessitando ainda de negociação entre os sindicatos envolvidos.

Shopping Lajeado As lojas estabelecidas no Shopping Lajeado que pretendem abrir seu estabelecimento com a utilização de mão de obra no dia 7 de setembro devem contatar os sindicatos para fazer a adesão à Convenção Coletiva de Trabalho.

Equipes preparam espaços da 6ª Estrela Multifeira DIVULGAÇÃO

ESTRELA

Faltando menos de uma semana para a abertura da 6ª Estrela Multifeira, servidores públicos da Prefeitura e profissionais terceirizados, concentram esforços para deixar estandes e espaços coletivos prontos até sábado, dia 31. A partir do dia 1º os expositores podem ingressar para organizar seus estandes.

Em áreas como o Salão da Cadeia Produtiva do Leite o trabalho já está concluído. De acordo com o secretário de Agricultura de Estrela, José Adão Braun, os animais dos 19 expositores começam a chegar na terça-feira, 3. “Será uma representação interessante do que temos no município, servindo inclusive de estímulo para que haja um crescimento constante na criação desses animais.

Também já estão erguidas estruturas como a do Minifestival do Chucrute, do Espaço da Cerveja Artesanal e da Praça da Alimentação, bem

Feriado cai em um sábado, dia de maior movimentação no comércio

como todos estandes do Pavilhão de Comércio, Indústria e Serviços. Atrações como o Parque de Diversões e o espaço da Off Aventura estão em fase de organização por parte dos responsáveis.

A cerimônia de abertura ocorre às 18h de quarta-feira, 4, no palco de shows, sendo seguida pela apresentação da Orquestra do Colégio Martin Luther, show de humor com Felipe Pires e espetáculo Cir-

quin, com o Grupo Tholl. Participou de diversas coberturas nacionais e internacionais.

Fora do país, cobriu eleições nos Estados Unidos e em países da América Latina. Hoje, apresenta o Gaúcha Atualidade, programa diário que lidera a audiência no meio rádio do Rio Grande do Sul. O evento é uma realização da Cacis. A relação completa de expositores pode ser conferida em www.estrelamultifeira.com.br.