Mapa da Cidade | 14 de fevereiro de 2019

14 D DE E FE FEVE VEREIR VE IRO IR O DE 2 201 019 01 9

CRISTIANO DUARTE

Oito dias depois, Criança Alegre é retomada Depois do polêmico aval que liberou o início das aulas da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Criança Alegre, no bairro Santo André, com a creche sem as reformas contratadas feitas e com o pátio da escola feito um “canteiro de obras”, ano letivo será retomado nessa segunda-feira.

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“Loira da Bicicleta” pede doação de ração para cães

LEONARDO HEISLER

O apicultor “Bom “Samaritano” do bairro Carneiros

CRISTIANO DUARTE

Julio Quadros dedica parte do tempo de sua aposentadoria a retirar abelhas de locais de risco às margens do Rio Taquari.

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Centro de Cultura Alemã de Lajeado promove circuito cultural Traudi Klein, 53, ficou conhecida em Lajeado por andar de bicicleta vestindo suplex pela cidade. Ela cuida de 21 cães e dois gatos abandonados.

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Com recursos oriundos do Fundo de Apoio a Cultura (FAC), o Centro de Cultura Alemã de Lajeado arrecadou R$ 36 mil que serão destinados a

promover atividades para valorizar a cultura germânica com 20 escolas de ensino fundamental do município ao Página 2 longo deste ano.

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A HORA | 14 de fevereiro de 2019

Centro de Cultura Alemã organiza caravanas escolares Objetivo do projeto é valorizar a cultura germânica aos jovens estudantes de 20 escolas de ensino fundamental do município com atividades no museu cultural e no Parque Histórico CRISTIANO DUARTE

CRISTIANO DUARTE cristiano@jornalahora.inf.br

LAJEADO

P

ara desconectar o jovem do mundo virtual e trazê-lo para as origens da imigração do município, o Centro de Cultura Alemã de Lajeado promove neste ano uma série de atividades com 20 escolas de ensino fundamental da cidade.

Com financiamento do Fundo de Apoio a Cultura (FAC), a organização recebeu R$ 36 mil do governo do estado e municipal para o projeto que contará com historiadores e um espetáculo em teatro que vai contar histórias dos alemães que colonizaram Lajeado e também de pessoas inusitadas que viveram na cidade.

Segundo o advogado Marcelo Mallmann, 55, o intuito da ação é de res-

gatar parte da cultura que originou o município de Lajeado em 1891.

“Nossa intenção é agregar conhecimento a este jovens sobre seus antepassados e resgatar a cultura germânica da cidade.

Afinal, para mantermos este legado, temos de preservá-lo com os mais novos”, diz.

No dia 25 de fevereiro, na segunda-feira da semana que vem, participam da primeira caravana cerca de 50 alunos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) Nova Viena, do bairro Olarias, e Dom Pedro I, do bairro Jardim do Cedro.

Pela manhã, ambos colégios farão uma visita no Museu Municipal Histórico Bruno Born, no Centro, acompanhados de membros do Centro de Cultura Alemã de Lajeado e historiadores. Depois de conhecerem parte da herança histórica de Lajeado, os estudantes embarcam no Cedelinho em direção ao Parque Histórico onde

Membro do Centro de Cultura Alemã de Lajeado, o advogado Marcelo Mallmann convida associados a participarem da reunião de abertura que ocorre neste domingo, no Parque Hisorico

ocorrerá demais atividades, como teatro e contação de histórias.

As atividades com escolas ocorrerão a cada 15 dias. Em março, associados do Centro de Cultura Alemã participam de um curso de teatro para fazerem representações de histórias da cidade aos alunos da rede de ensino municipal.

Apresentação Neste domingo, 17, ocorre o “Almoço Abertura Anual” do Centro de Cultura Alemã de Lajeado. Na ocasião, será apresentado o plano de trabalho da organização ao longo do ano. O encontro acontece no Parque Histórico, sede da instituição criada em 1995.

A HORA | 14 de fevereiro de 2019

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FOTOS CRISTIANO DUARTE

4/2/2019

13/2/2019

Faz 10 dias, pátio da creche onde crianças usam para brincar servia de depósito da obra na EMEI

Local foi reformado. Azulejos, fossa e “casinha” dos botijões de gás passaram por melhorias

EMEI CRIANÇA ALEGRE

Atrasada, mas em andamento Após polêmica na Escola Municipal de Educação Infantil Criança Alegre, na semana passada, obras na creche avançam. Previsão é que as tividades na escola voltem na próxima segunda-feira CRISTIANO DUARTE cristiano@jornalahora.inf.br

4/2/2019

Falta de professores

13/2/2019

SANTO ANDRÉ Embora o governo não tenha conseguido cumprir o prazo de finalizar as obras de reforma na Escola Municipal de Educação Infantil Criança Alegre, no dia 10 de fevereiro, membros da Associação de Pais e Funcionários (APF) comemoram a normalização das aulas que deve ocorrer nesta segundafeira, dia 18.

Problemas com a empresa responsável pela reforma do prédio atrasaram o início do ano letivo.

Sem aulas desde o dia 4 naquela creche, cerca de 30 alunos foram enviados ao Projeto Vida, a poucos metros da Criança Alegre.

Segundo o presidente da APF, Nilson Joel Auler, hoje é o último dia em que os pais, aqueles que puderem, devem manter os filhos em casa, pois amanhã não haverá aulas porque ocorre a parada pedagógica, que faz parte do calendário da Secretaria de Educação.

“Logo nossa creche voltará as atividades. Ficamos chocados com o governo municipal liberar o início das aulas no início do mês com a EMEI num estado de 'canteiro de obras'”, conta Nilson.

Canos foram improvisados por empresa licitada em 2018

Cerca de 116 crianças estudam nesta EMEI. A diretora da Criança Alegre não quis se manifestar sobre o atraso nas obras.

Início do imbróglio A obra de reforma foi iniciada em meio ao fim do ano letivo do ano passado, por volta do dia 28 de dezembro. Ela já deveria ter sido parcialmente entregue no dia 4 de fevereiro. O projeto contava com troca do telhado, readequação da fossa e do piso nos fundos da creche, construção de “casinha” para alocação dos botijões de gás, nova entrada para a esco-

Sistema de água ajustado com novo contrato do governo

la e, principalmente, a reforma na rede elétrica – principal reivindicação da APF. No entanto, na sexta-feira que antecedeu a semana de reinício do ano letivo, os pais depararam-se com a reforma apenas do telhado. O pátio da escola onde as crianças brincam estava sendo utilizado como depósito. Bolas, carrinhos e brinquedos dividam espaço com tijolos, sacos de cimento, lajes quebradas e cercas retiradas do muro e alocadas no chão.

“Foi muito triste ver a creche dos nossos filhos neste estado. Foi

muita dor de cabeça resolver isso, mas agora parece que a coisa se alinhou”, comemora Luciana dos Santos, 36, mãe de uma criança que estuda na EMEI. Segundo o governo, a empresa vencedora da licitação tinha a responsabilidade de fazer as obras conforme previstas no edital, porém, ela fez apenas a reforma do telhados e outras obras menores e não executou nada da parte elétrica.

Em razão disso, foi encerrado o contrato relativo à rede elétrica e entregue à outra empresa que já concluiu esta obra.

A Criança Alegre enfrenta falta de seis professores em seu corpo docente – que deveria ser de um total de 25 educadores. Assim como nesta EMEI, outras sofrem com o mesmo problema.

A Secretaria Municipal de Educação (Sed) não sabe informar quantos professores faltam. Porém, a pasta afirma que a Educação Infantil conta com 184 professores concursados e 254 monitores concursados.

Na sessão ordinária dessa terçafeira, 12, a Câmara de Vereadores de Lajeado aprovou por unanimidade, projeto assinado por todos os parlamentares, que autorizou a contratação de 100 professores.

Os contratos em regime emergencial, terão duração de um ano, ou na medida em que as vagas forem sendo preenchidas por professores aprovados em concurso público. Segundo a Sed, os trâmites burocráticos exigidos para viabilizar o chamamento dos admitidos no certame acabou gerando falta de professores no início do ano letivo no ensino infantil.

Também recebeu parecer favorável na Câmara matéria do executivo que autoriza contratação temporária de um professor para educação infantil e outro para atender séries iniciais.

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FOTOS CRISTIANO DUARTE

Comunidade busca recursos para finalização de sede Obra orçada em R$ 300 mil iniciou em 2015.

Associação dos moradores conta com apenas R$ 300 em caixa para continuidade da construção CRISTIANO DUARTE cristiano@jornalahora.inf.br

MOINHOS D'ÁGUA

O

que antes era apenas um terreno baldio coberto de capoeira e passível de alagamento com qualquer chuva, está, a cada mês, mais próximo de concretizar-se na sede da Associação dos Moradores do bairro Moinhos D'Água.

Faltando alguns detalhes da obra, o presidente do bairro Paulo Roberto Schneider, 48 – o Beto – conta que, embora a sede ainda não esteja concluída, ela já está servindo para reuniões da comunidade, missas católicas e aulas de Zumba e Capoeira. “É um sonho dos moradores.

Com a sede pronta poderemos desenvolver mais atividades para as crianças e adolescentes do bairro.

Queremos ocupar esta gurizada para que eles não se percam no caminho errado amanhã ou depois”, conta.

Localizada na rua Waldemar Schossler, a sede da associação dos

moradores é oriunda do esforço do trabalho comunitário. A maior parte do dinheiro, segundo Beto, vem das festividades, como o tradicional “galeto” – que ocorre por pelo menos quatro vezes ao longo do ano juntando em cada edição mais de R$ 3 mil por evento.

Responsável pela venda dos cartões de festas na comunidade, o mecânico Gilmar Schmitt enfatiza a importância de o Moinhos D'Água ter um espaço para seus moradores.

“Ajudo como posso. Já ajudei na obra, mas agora tenho colaborado com a venda de ingressos. Conseguiremos desenvolver muitas atividade assim que nossa sede estiver pronta”.

Por via judicial, Beto conseguiu que cinco apenados de crimes menores ajudassem na construção. O presidente do bairro tenta conseguir verba de R$ 65 mil de sobra de caixa da Câmara de Vereadores para a finalização da obra.

O governo municipal cedeu materiais de construção, como ferro

para as vigas. “É uma obra de todos. Já drenamos o terreno e com o uso que estamos dando a este local já tiramos jovens que usavam drogas nos fundos do ginásio da comunidade”, conta.

Nas paredes da área esportiva, pichações de um grupo criminoso já foram pintadas diversas vezes por Beto.

“Eles (membros de facção) pararam de usar o espaço que era abandonado para estes fins. E tem que ser assim. Com o bom uso dos moradores nestes locais, não sobra espaço para este tipo de coisa”.

Atualmente, o ginásio também conta com aulas de futebol para meninos e meninas.

“O futebol feminino ainda não teve muito adesão. Mas logo vai crescer no bairro”, afirma Beto.

Recentemente, o Moinhos D'Água recebeu doação de cadeiras da Escola Estadual Presidente Castelo Branco

Presidente da comunidade, Beto Schneider ajuda na construção da sede dos moradores. Obra comunitária precisa de recursos para ser finalizada

Embora ainda falte acabar a construção da sede iniciada em 2015, comunidade já utiliza espaço para encontros, missas e aulas de zumba e capoeira

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Morador desenvolve vida na segunda margem do rio LEONARDO HEISLER

Aposentado por invalidez salva colmeias e as transporta de barco para um local adequado

da para a famĂ­lia. Em 2018 foram colhidos 800 quilos de mel. Para este ano ele projeta uma tonelada.

 PreservaçãoÂ

LEONARDO HEISLER leonardo@jornalahora.inf.br

CARNEIROS ulio Marques de Quadros, 56 anos, apoia uma caixa de abelhas sobre o barco “Bom Samaritanoâ€?, doado a ele pelo Corpo de Bombeiros de Lajeado, e atravessa o Rio Taquari atĂŠ a margem de Colinas.

Hå um trilho de borda metålica, construído por ele, que conduz a embarcação da sua casa, no bairro Carneiros, atÊ a primeira margem do rio.

A destreza nas remadas e a atenção para um possível, mas improvåvel trânsito de embarcaçþes, denota sua experiência e o apreço pela colmeia. Esta – alguns dias antes recolhida na cidade – agora tem um espaço adequado para se desenvolver em meio a uma årea verde, junto a cerca de

FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE FEVEREIRO / 2019

Circulação bimensal

Colmeias ameaçadas Aplicação incorreta de agrotóxicos, o crescimento de monoculturas, desmatamento e desequilíbrio ecológico estão entre os principais causadores da morte de 400 milhþes de abelhas em dois meses no RS. Estudos científicos alertam que, se nada for feito, insetos serão extintos atÊ o ano de 2035.

PĂĄginas 4, 5 e 6

Reportagem publicada no caderno Agronotícias alerta para a necessidade da preservação das colmeias

GIOVANE WEBER/FW COMUNICAĂ‡ĂƒO

Especial do jornal 0 7^aP

Da margem anterior, onde passa grande parte do dia a observar Colinas, Quadros mostra o espaço sustentåvel que desenvolveu para curtir a aposentadoria. Aponta uma escadaria formada por 62 pneus – muitos dos quais vieram com a com a correnteza – os quais foram preenchidos com concreto e ferro para não serem arrastados com as recorrentes enchentes que chegam aos fundos da casa.

Para evitar a erosĂŁo, bastante comum na paisagem que se observa ao entorno, o aposentado protegeu o barranco com o plantio do Capim Elefante – vegetação forrageira que conta com extensas raĂ­zes. Ele lamenta que Quadros retira colmeias em locais de risco, leva para adaptação em sua casa, e depois conduz a caixa para a outra margem do outros rio pontos nĂŁo tĂŞm o mesmo cuidado. “Se nĂŁo cuidarmos va40 outras caixas espalhadas pela tem por consequĂŞncia manter a mos ter muitos problemas logo mata nativa. Mais 20 aguardam a polinização. A prova disso estĂĄ na logoâ€?, finaliza. adaptação no pĂĄtio da casa antes produção de alimentos no pĂĄtio da de serem transferidas. famĂ­lia, como chuchu e bananas.

Quadros atende a chamados A ideia de Quadros surgiu no dos bombeiros, Emater, adminisleito do hospital, hĂĄ trĂŞs anos, tração municipal e moradores quando se recuperava de uma para retirar as abelhas de ĂĄreas queda do telhado que lhe custou pĂşblicas ou de locais inapropriaparte do fĂ­gado, quase 40 quilos a dos na zona urbana ou propriedamenos, e ainda fez se desenvolver des rurais. AtĂŠ mesmo em pneus um tumor no local do ferimento. Ă s margens do rio jĂĄ foram encon“Quando comecei a me recuperar tradas colmeias prestes a serem pensei em fazer algo para ajudar levadas pelas ĂĄguas. a naturezaâ€?, relata o morador. Ele ApĂłs o resgate, as colmeias escolheu a apicultura por conta permanecem por cerca de duas da experiĂŞncia acumulada na semanas em adaptação na caiinfância, ao lado do pai, em Poço xa, para depois seguirem ao local das Antas, e revela que aprendeu adequado. O trabalho diminui a conviver com elas em harmonia Um parĂĄgrafo deste os riscos Ă população e tambĂŠm de modo que jamais levou ferrotexto teve alusĂŁo a mortandade dos animas pelo ada. “Aquilo começou a me dar ao conto “A terceira uso de veneno, bastante comum uma energia cada vez mais pomargem do rioâ€?, na regiĂŁo. Reportagem publicada sitiva, algo difĂ­cil de descrever, e publicado no livro pelo Jornal A Hora no caderno com certeza me salvouâ€?, acredita.

Primeiras estĂłrias, AgronotĂ­cias, no inĂ­cio do mĂŞs, Para ele, desenvolver um espade GuimarĂŁes Rosa, reforça a importância da preserço repleto de movimentos na selançado em 1962. A vação das abelhas, hoje dizimagunda margem do rio representa narrativa breve gira em das pelo uso de agrotĂłxicos. a vitĂłria sobre a terceira margem torno de um homem A preservação de diversas espĂŠque quase cruzou. “Quero viver que opta por viver cies em Lajeado, entre Africanas, por muitos anos, e enquanto tiver em uma canoa, AlemĂŁezinhos, Mandaçaia e atĂŠ abelhas em risco vou levar para no meio do rio. a JataĂ­, ameaçada de extinção, casaâ€?. A prĂĄtica tambĂŠm traz ren-

Terceira margem do rio

Quando comecei a me recuperar pensei em fazer algo para ajudar a natureza.�

Julio Quadros

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“Ajudar sem julgar alguém” “Loira da bicicleta”, Traudi Klein pede doação de ração para o trato de mais de 20 cães adotados em residência nas imediações do Estádio Alviazul FOTOS CRISTIANO DUARTE

CRISTIANO DUARTE cristiano@jornalahora.inf.br

Traudi Klein, conhecida como “Loira da Bicicleta”, pede doação de ração para os 21 cães e dois gatos que foram abandonados e adotados por ela

SANTO ANTÔNIO

V

estindo um colete veterinário e com alpargatas velhas cheias de 'pega-pega', o dia a dia de Traudi Klein, 53, se divide entre o trato dos 21 cães e dos dois gatos espalhados pelo quintal de uma casa próximo ao Estádio Alviazul, onde moram, e o trabalho como prostituta – serviço desde 2005.

Com o pátio do imóvel tomado por capoeira, eletrodoméstico e móveis, alguns cães estão alojados em casinhas improvisadas no quintal. Mas a maioria deles passa o dia com ela dentro da casa.

A “Loira da Bicicleta”, como ficou conhecida na região, clama por doações de ração para o trato dos animais.

Recentemente, em busca de ajuda, realizou um brechó com mais de mil roupas no Estádio Alviazul. Investiu R$ 100 de frete – R$ 50 para ir e R$ 50 para voltar.

Na ocasião, apenas duas pessoas compareceram e ela acabou arrecadando apenas R$ 25.

Traudi reside numa casa cedida por um conhecido faz três anos. A energia elétrica é precária e não tem água encanada.

“Todos os dias pego água do poço nos fundos. Ela não é muito boa. Em função disso, seguido tenho problemas de saúde”, conta.

Nos últimos anos, a bicicleta

pelo meu trabalho. Não estou pedindo ajuda aos animais como a “Loira da Bicicleta”, mas sim como a Traudi. Uma pessoa que quer o bem dos cachorros. É como sempre digo 'é necessário ajudar sem julgar alguém”, desabafa.

Trauma

que lhe foi emblemática como símbolo na região, começou a ficar de lado.

“Engordei 20 quilos. Tenho medo de sair de casa, de que façam mal aos meus cachorros ou que me tomem a casa em que estou morando”, revela.

Segundo ela, os proprietários do imóvel que ocupa pedem a posse com recorrência.

“Vim para cá para cuidar da casa. Mas eles dizem que já estou faz muito tempo aqui e querem que eu vá embora. Até ameaçaram de mal-tratar meus cachorros”.

Companhia A paixão pelos animais iniciou

ainda jovem. Natural de Porto Alegre, Traudi se mudou para Estrela na adolescência. Foi no Vale do Taquari, que passou a conviver mais com os animais.

“Eu via um animal abandonado e machucado, não pensava duas vezes. Levava para casa e cuidava dele.”

Conforme explica, são os cachorros que cuida que lhe dão motivação para viver. Saber que ao acordar, terá a quem cuidar, dá forças para superar a depressão.

No entanto, como prostituta tem recebido cerca de R$ 400 mensais – o que a impede de administrar o trato dos animais sozinha.

Para completar a renda, ela reResidência não possui sistema de água.

Diariamente, Traudi coleta água de um poço nos fundos do imóvel. Casa também não conta com eletricidade

Para completar a renda além da prostituição, ela reverte dinheiro de venda de móveis e roupas em ração para os animais

cebe roupas e móveis que vende para a compra de ração.

A prostituição entrou na vida de Traudi faz 14 anos. Largou o trabalho de segurança em estabelecimentos comerciais.

Passou a gerenciar casas noturnas. Porém, acabou tendo desavenças com garotas de programa e passou a se prostituir para conseguir pagar as contas do imóvel que alugava.

No início, chegava a ganhar R$ 400 por dia. Afirma que, mesmo que lhe dessem outro emprego, hoje, não mudaria de ofício. Os julgamentos sobre o que faz, não mudam sua forma de pensar.

“Muitas pessoas me julgam

Parte da depressão e da síndrome de pânico que sofre é atribuída a um trauma que sofrera no dia 29 de novembro de 1976, às 16h.

Um caminhoneiro teria lhe raptado às margens da BR-386, no KM 347. De acordo com o relato de Traudi, o motorista teria lhe pegado a força jogado na cama atrás da cabine do caminhão, onde a estuprou. Na época, ela tinha 11 anos.

“Muitas pessoas falam mal de mim. Mas não conhecem minha história. Dizem que minha vida é fácil, mas não é”.

Ajuda Quem quiser comprar roupas, doar ração ou adotar um dos cachorros de Traudi, deve entrar em contato com pelo telefone (51) 9 9706-0030.

A HORA | 14 de fevereiro de 2019 Apresentado por

Languiru estå entre as maiores cooperativas de produção do Estado

A

nualmente a Cooperativa Languiru tem marcado presença em rankings que valorizam o trabalho de empresas instaladas no Brasil e que levam em consideração o desempenho econômico e social das organizaçþes. Em 2018 o reconhecimento à atuação da Languiru foi enaltecido em diferentes publicaçþes, a começar pelo ranking 500 Maiores do Sul, projeto do Instituto Amanhã com apoio tÊcnico da PwC, cuja divulgação da 28ª edição ocorreu na Revista Amanhã nº.

329/2018. O material destaca as empresas lĂ­deres do ParanĂĄ, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, alĂŠm das 500 empresas consideradas emergentes, tomando como referĂŞncia seu desempenho econĂ´mico no exercĂ­cio de 2017.

Considerando as 500 maiores empresas da região Sul, a cooperativa ocupa a 128ª posição. Entre as 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul, a Languiru estå em 49º lugar. Em se tratando apenas das cooperativas de produção que integram o ranking gaúcho, a Languiru ocupa a 4ª colocação. A Languiru EMRHE Ƥ KYVE RS VEROMRK HEW QEMSVIW receitas líquidas do Rio Grande do Sul, ocupando a 39ª posição, superando R$ 1,1 bilhão em 2017. Numa anålise mais criteriosa desse ranking, a Languiru tambÊm surge como a maior empresa com sede no Vale do Taquari, corroborando pesquisa que tambÊm reconheceu a marca Languiru em 2018 como a mais lembrada na região.

Cooperativas de produção sĂŁo destaque entre maiores receitas AnĂĄlise publicada na edição da Revista AmanhĂŁ e assinada pelo secretĂĄrio de redação, Marcos Graciani, ressalta que “mesmo em um ano de ventos fracos na economia, as 500 maiores do Sul conseguiram resultados animadores em 2017 e se mostram preparadas para um novo tempo de expansĂŁo dos negĂłciosâ€?.

Numa anĂĄlise setorial, Graciani considera que “o pior jĂĄ passouâ€?. No texto, ele enumera que o setor de alimentos e bebidas continua na ponta em se considerando as maiores receitas, alcançando R$ 92 bilhĂľes, seguido pelas cooperativas de produção que integram o ranking, as quais registraram faturamento de R$

FOTO: LEANDRO AUGUSTO HAMESTER

Presidente Dirceu Bayer: “A crise ensinou grandes liçþes Ă Cooperativa Languiruâ€?

62,9 bilhĂľes. “Juntos, os dois representam quase um terço (28,8%) das vendas de todo o rankingâ€?, ressalta.

Melhores e Maiores do Brasil A Revista Exame, na edição especial Melhores & Maiores, divulgou as mil maiores empresas do Brasil, ranqueando os destaques em diferentes segmentos da econoQME GSQ FEWI RSW VIWYPXEHSW Ƥ RERGIMVSW referentes ao exercício de 2017. E mais uma vez as cooperativas estão bem posicionadas no ranking, comprovando sua importância econômica e social. No quesito ZIRHEW PɳUYMHEW E 0ERKYMVY Ƥ KYVE RE l posição, jå no ranking das 400 maiores do Agronegócio, a cooperativa teutoniense Ê a 141ª..Criado hå mais de 40 anos pela Editora Abril, o anuårio toma por base o balanço I HEHSW SƤ GMEMW HEW IQTVIWEW

Valor 1000 A Languiru tambÊm integra o ranking anual da revista Valor Econômico, do Grupo Globo, com as maiores empresas do Brasil. No Valor 1000 – Maiores Empresas 2018, cooperativas gaúchas estão representadas, considerando dados

SƤ GMEMW HI FEPERɭSW HS I\IVGɳGMS HI e a Languiru ocupa o 447º lugar entre as 1000 empresas, cooperativas ou não, de diferentes ramos de atividade.

Em se tratando das cooperativas ranUYIEHEW TIPS :EPSV E 0ERKYMVY Ƥ

gura no 3Âş lugar entre as maiores do ramo agropecuĂĄrio no Rio Grande do Sul. Levando em conta a realidade local, a Languiru ĂŠ a primeira cooperativa do Vale do Taquari no ranking do Valor EconĂ´mico.

Languiru estima faturamento bruto de R$ 1,3 bilhĂŁo %TIWEV HI XSHEW EW HMƤ GYPHEHIW UYI S cenĂĄrio econĂ´mico e polĂ­tico impĂ´s a todas as empresas no paĂ­s, a Cooperativa Languiru estima faturamento bruto de 2018 em cerca de R$ 1,3 bilhĂŁo, desempenho a ser apresentado em assembleia aos associados. O presidente Dirceu Bayer ressalta que a crise ensinou grandes liçþes Ă Languiru, que ao longo dos Ăşltimos anos vem evoluindo e colhendo frutos dos investimentos realizados, o que a coloca em situação favorĂĄvel. “Tenho a convicção de que estamos trilhando o melhor caminho e fazendo o ‘dever de casa’, com novas ferramentas de gestĂŁo e controleâ€?, enfatiza Bayer, citando o desenvolvimento e implantação do projeto de Governança Corporativa em Cooperativas, implementação de ferramentas,

acompanhadas de devidas estruturaçþes legais que permitem Ă Languiru ETIVJIMÉ­SEV S TVSGIWWS HI TVSƤ WWMSRE lização e modernização de sua gestĂŁo. “A cooperativa estĂĄ sendo organizada para o futuro, de modo que esse trabaPLS Ƥ UYI GSQS PIKEHS %GVIHMXEQSW num futuro promissor, seguindo os caminhos da transparĂŞncia. NĂŁo existe sistema que represente tanto quanto o cooperativismo.â€?

Bayer ainda agradece o empenho de associados e funcionĂĄrios ao longo de 63 anos de histĂłria. “Precisamos valorizar todos que sempre acreditaram na cooperativa. NĂŁo poHIQSW IWUYIGIV S TEWWEHS HI HMƤ culdades para podermos valorizar o quanto evoluĂ­mosâ€?, conclui.

Produzido por: AI da Cooperativa Languiru

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A HORA | 14 de fevereiro de 2019

Sebrae RS seleciona novos consultores e instrutores

Reciclômetro da Fruki Guaraná recolhe 12 mil itens na praia MAICO ECKERT/FRUKI

CAPÃO DA CANOA

C

erca de 12 mil itens, entre latinhas e garrafas pet, foram arrecaHEHSW RS ɾPXMQS ƤREP de semana na ação “Reciclômetro”, promovida pela Fruki Guaraná.

Durante todo o dia o espaço montado na beira da praia recebeu milhares de pessoas de todas as idades, dispostas a contribuir com a limpeza e a preservação do meio ambiente.

A cada três latas ou garrafas pet de qualquer marca entregues pelos veranistas, um refrigerante Fruki Guaraná era liberado. Entre as outras

Ação envolveu veranistas de todas as idades

atrações do local também estavam um espaço para fotos, HIWEƤS HS FEPHI HI KIPS I HMWtribuição de brindes.

O material coletado durante a ação foi destinado à Associação dos Agentes Econômicos Ecológicos de Capão da Canoa.

RIO GRANDE DO SUL

O Sebrae RS está de portas abertas para receber novos consultores e instrutores interessados em prestar serviço para a organização e contribuir para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas do Rio Grande do Sul (MPEs). A prospecção em andamento abrange as regiões Noroeste, Norte, Planalto, Campanha, Sul, Centro e Vale do Taquari e Rio Pardo.

A seleção é para atuação em 17 áreas e suas subáreas entre as quais Marketing e Vendas, Empreendedorismo, Serviços Financeiros e Contábeis, Planejamento, Gestão da Produção e Qualidade, Inovação, Sustentabilidade, Agronegócio Sustentável e Políticas Públicas.

Cada região tem suas deQERHEW IWTIGɴƤGEW UYI TSHIQ WIV ZIVMƤGEHEW RS IHMtal, disponível no site http:// sites.sebrae-rs.com.br/inte-

gra/, no menu “processo de credenciamento”.

As empresas têm prazo até 14 de março para fazeVIQ E MRWGVMɮɪS I ERI\EVɅ E documentação. A gerente de Soluções do Sebrae RS, Ana Claudia Monticelli, explica que não há limite de vagas e o primeiro passo é fazer a inscrição e anexar a documentação solicitada. Após, ocorre a análise da documentação e, caso a empresa esteja apta, passa para a próxima etapa que é a habilitação técnica. Esta fase é feita presencialmente por uma empresa externa contratada TEVE EZEPMEɮɪS HSW TIVƤW I será realizada no período de 15 a 26 de abril.

3W TVSƤWWMSREMW GSRWMderados aptos nesta etapa, concluem o processo de credenciamento. A divulgação dos aprovados em todas as etapas acontecerá no dia 30 de abril, no site da FapeXIG Ʌ[[[ JETIXIG SVK Ʌ