Você - 06/06/2020

FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE JUNHO DE 2020 edição nº 240

As lições do amor

Casais contam histórias de sentimentos que surgiram por acaso e venceram todas as dificuldades para existir

Bastidores

Amanda Cantú voce@jornalahora.inf.br

Faça você mesmo

Caixinha com fotos

Não banalize o amor

E

u odeio o dia dos namorados. Mas calma, antes de me xingar de insensível ou mal amada, deixe eu me explicar. Eu não gosto do dia dos namorados porque, para mim, ele é um símbolo da banalização do amor.

Esta época do ano costumava apresentar queda nas vendas entre as duas datas mais importantes para o comércio, o dia das mães e o Natal. Por isso, há algumas décadas, um publicitário criou o slogan “não é só com beijos que se prova o amor” e o 12 de junho foi eleito oficialmente o dia dos namorados, na véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.

Realmente, não é só com beijos que se prova o amor. Tão pouco com presentes. O amor é muito maior do que isso e precisamos parar de banaliza-lo.

O amor é um sentimento poderoso. Talvez o mais poderoso que exista. Ele, às vezes, surge do nada, até mesmo de formas inusitadas, mas se constrói aos poucos, ao longo de uma jornada que exige coragem, paciência, autoconhecimento, respeito e empatia.

O que muitas vezes é tido como amor me deixa confusa. O dia dos namorados, por exemplo, vende o amor como a obrigação de uma compra ou gesto. Vende o amor como se o sentimento pudesse ser reduzido a um simples objeto. Vende, literalmente, o amor.

Como se não fosse importante demonstrar e, acima de tudo, res-

peitar e cuidar de quem se ama todos os dias.

Também chamam de amor algo que é utilizado como arma de manipulação, de realização pessoal. Transformam o amor em prisão, em ferramenta para moldar o outro ao nosso gosto, em uma forma de suprir a carência ou a ideia de que só seremos felizes aos pares. Nenhuma foto com declaração ou presente pode transformar isso em amor.

A banalização do amor distância o sentimento do seu real significado. Amar alguém é conhecer todos as versões de uma pessoa e aceitá-la do jeito que ela é, cada traço da sua personalidade ou aparência. Amar alguém é querer ver o outro crescer, feliz, mesmo que não seja do seu lado. Amar alguém é se amar, antes de tudo, e não aceitar abusos em forma de amor ou a imposição da necessidade de amar alguém.

A banalização do amor distancia o sentimento do seu real significado. Amar alguém é conhecer todas as versões de uma pessoa e aceitá-la do jeito que ela é, cada traço da sua personalidade ou aparência. Amar alguém é querer ver o outro crescer, feliz, mesmo que não seja do seu lado. Amar alguém é se amar, antes de tudo, e não aceitar abusos em forma de amor ou a imposição da necessidade de amar alguém.

Produção: Amanda Cantú voce@jornalahora.inf.br

Arte: Silvia Luisa Vian

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Materiais • Cartolinas ou papel cartão nas cores branco, vermelho e preto • Fotos em tamanho 9 cm X 9 cm • Cola • Tesoura • Estilete • Régua • Lápis

Passo 1

Para fazer a tampa da sua caixinha, desenhe na cartolina preta um quadrado com 18 cm de cada lado e recorte. Meça 4,5 cm da lateral em direção ao centro, em cada um dos quatro lados, e marque com o lápis.

Com o lado sem fio do estilete, faça vincos para criar as dobras, conforme as imagens.

Passo 2

Cole as dobras da tampa e, para fazer o fundo, repita o processo com um quadrado de cartolina com 16 cm de lateral.

Passo 3

Para fazer a sanfona com as fotos, recorte a cartolina branca em tiras com 9 cm de altura. Meça 9 cm a partir da lateral e dobre o quadrado para trás. Meça mais 9 cm e dobre o quadrado para a direção contrária, conforme a imagem. Cole o primeiro quadrado no fundo da sua caixinha.

Passo 4

Cole as fotos na sanfona, uma abaixo da outra. Para finalizar, desenhe e recorte um coração na cartolina vermelha e cole na tampa da caixinha. *Fonte passandoblush.com.br

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CONTEÚDO PATROCINADO

CTC reabre para atividades com horários programados ENTRE A GENTE

Retomada das práticas ocorre de forma gradual e controlada Aos poucos, os sócios estão voltando a frequentar as dependências do Clube Tiro e Caça (CTC). Desde segunda-feira (1º/06) é permitido o acesso para prática de caminhada, corrida e jogos de tênis de Simples, mediante agendamento de horários.

A retomada das atividades é gradual e controlada para que não haja aglomerações e para garantir a saúde de todos os sócios e colaboradores.

O Comitê de Crise, composto por membros da Diretoria, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, elaborou um rígido protocolo com medidas de precaução e distanciamento que deverão ser respeitadas e adotadas. Além disso, segue atento aos desdobramentos da pandemia de coronavírus

Clube transmite live especial neste sábado Sócios podem agendar caminhadas e corridas e reservar horários para jogar tênis de Simples

e às determinações das autoridades.

Para entrar no Clube e realizar atividades o sócio deverá ter seu nome na lista de autorizações na portaria e é obrigatório o uso de máscara. Não é permitida a entrada de acompanhantes e o tempo de permanência no local também deve ser respeitado. O regulamento para agendamento de caminhadas e corridas, de reservas para jogos de tênis de Simples e o protocolo de prevenção estão disponíveis no site do CTC.

Por enquanto, permanecem suspensos os jogos de futebol, eventos sociais e a utilização da pracinha. Estes serão retomados posteriormente, conforme avaliação do Comitê de Crise e orientações das autoridades.

Qualquer mudança em relação à execução das atividades será divulgada no site e nas redes sociais do Clube.

A colaboração de todos é muito importante para que o processo de reabertura não tenha transtornos e outras atividades sejam liberadas o quanto antes for possível.

Uma data para ressaltar o compromisso com o meio ambiente

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ENTRE A GENTE

O dia 5 de junho marca o Dia Mundial do Meio Ambiente. Embora muitas pessoas atentem para o tema apenas nesta data, o CTC tem um compromisso com o cuidado e o respeito ao ambiente em todas as suas ações. Cuidar do nosso espaço é uma tarefa diária e que faz bem para todos.

Devido à pandemia, não foi possível realizar uma programação especial para reunir os sócios, como ocorre anualmente. Mesmo assim, é necessário lembrar da importância de conscientizar as pessoas sobre o respeito à fauna, à flora e pequenos gestos que podem fazer muita diferença hoje e no futuro.

Neste sábado (06/06), o CTC transmite uma live especial com a divulgação do resultado final da ação “Relembrar é CTC Saudades de Gol”. O público poderá acompanhar quem foi o grande campeão das enquetes e leva o título de gol mais bonito. A live terá apresentação do jornalista Moises Ely, do Grupo Independente, e participações especiais

com bate-papo sobre esporte do CTC e muita música com o grupo Nosso Jeito.

A programação será transmitida a partir das 16h no canal do CTC no Youtube, na página no Facebook e no perfil do Instagram. A partir das 16h30min, também haverá transmissão ao vivo pela Rádio Independente AM e FM, no programa Caravana do Esporte.

Solidariedade

Coletivo Juntas promove vaquinha online

O

Juntas, coletivo que une mulheres de Lajeado e Estrela, além de apoiadores de todo o Vale do Taquari, está organizando uma campanha de arrecadação de recursos online.

A vaquinha virtual Juntas que Lutem busca arrecadar R$ 3.000, que serão destinados para a compra de mantimentos e itens necessários aos projetos MoveMães, Casa de Passagem, protetores dos animais de Lajeado, e para a líder comunitária e moradora do bairro Santo Antônio Marinês Silva.

O coletivo possuía uma agenda de eventos para 2020, mas precisou se reinventar, conta uma das organizadoras, a estilista Thaisa Ayessa Radaelli.

As integrantes participam de projetos voluntários paralelos, e, diante das dificuldades enfrentadas por estas organizações, agravadas ainda mais pela pandemia, decidiram doar o valor arrecadado no último evento realizado pelo grupo,

campanha em suas redes sociais, para que ela alcance mais pessoas, explicam as integrantes. O link da vaquinha está disponível no perfil do Instagram @coletivo. juntas e fica no ar por um mês.

Também é possível ajudar com outras doações. Para isso, basta entrar em contato com o coletivo

o bloco de carnaval Juntas no Rolê, que serviria para promover os eventos programados para o restante do ano.

“Resolvemos doar este caixa e, diante de conversas que tínhamos com grupos que nos ajudam, os vários braços do Juntas, sabíamos que muita gente também queria ajudar. Assim surgiu a ideia da vaquinha, onde cada um pode doar o que consegue”.

Quem quiser colaborar pode doar quantias a partir de R$ 1 ou compartilhar as publicações da

pelo Instagram.

“Doar nosso tempo, energia ou dinheiro, para tentar deixar menos ruim a situação de quem precisa enfrentar a guerra todo dia, ainda mais agora, é nosso dever enquanto membros de uma comunidade que se importa com todas as vidas”.

Fique de olho Neste sábado, dia 6, o Juntas promove a live Escute uma Mulher Preta, com participação de Julia Amaral e da convidada Ana Caroline da Silva Cézar. O tema da conversa é a posição das mulheres negras no contexto atual e na luta antirracista. Você pode assistir no perfil do Juntas no Instagram, a partir das 19h.

Conheça o Juntas O Juntas surgiu quando as amigas Júlia Amaral, Marina Müller, Maria Wulff, Stephanie Goulart, Taissa Ayessa e Makelly Rosa se reuniram para organizar o primeiro A.Woman Ocupa. O evento, que ocorreu em janeiro, buscou promover o empreendedorismo feminino na região, objetivo também do blog que leva o mesmo nome e é produzido por Julia.

A partir do evento, as amigas se aproximaram ainda mais e, ao perceberam outras demandas da região, decidiram formar o coletivo. Por meio dele, buscam promover ações e propiciar a troca de informação, tendo como base a sustentabilidade, a ocupação do espaço público e alternativas que priorizem as mulheres e demais minorias.

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Comportamento

Amor que vence barreiras Casais relatam seus começos inusitados e como o sentimento foi capaz de superar todas as dificuldades

O amor sempre vale a pena, e, se for para ser, todo o universo conspira a favor”

J

eniffer Harth, 33, viu Thiago Thomas Ávila, 38, pela primeira vez enquanto lia notícias sobre esportes. No Instagram, encontrou uma matéria sobre futsal em que Thiago era um dos entrevistados. “Sempre acompanhei e joguei futsal, achei interessante o conteúdo da entrevista, então decidi procurá-lo na rede social e seguir”, lembra.

O amor pelo esporte foi o tema das primeiras conversas online. Logo tiveram a oportunidade de se conhecer pessoalmente, e, a partir de então, passaram a manter contato diário. Compartilhavam suas rotinas e sonhavam em se encontrar novamente.

No entanto, Thiago, que é mineiro,

Caroline Sulzbach, 32, nunca havia se interessado por outra mulher. Até o dia em que conheceu Maira Pellin, 24, em uma festa. Já Maira, quando viu Caroline pela primeira vez, sabia que o seu coração a havia escolhido. Era abril de 2019.

“Eu nunca havia olhado para uma menina antes, mas a Maira sempre conta que, logo que me viu, já colocou os olhos em mim”, ri Caroline.

Maira até tentou conquistar Caroline durante a festa, mas as investidas, de início, a deixaram um pouco confusa, lembra. No dia seguinte, Caroline enviou as fotos da festa para uma amiga em comum repassar para Maira.

“Minha amiga, sabendo do interesse dela por mim, me mandou o contato e pediu para enviar as fotos direto para ela”. Assim, Maira e Caroline começaram a conversar e, duas semanas depois, se reencontraram em outra festa.

“Ela estava linda, e eu, muito nervosa, tentando entender os sentimentos que estava descobrindo em mim. Neste dia, ela me roubou um beijo, e foi um

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Jeniffer Harth

vivia no Paraná. Jeniffer morava em Lajeado. Por algum tempo, precisaram lidar com as muitas horas na estrada, o medo de um futuro incerto e o desafio de viver um relacionamento a distância. Esta foi a maior dificuldade, recorda Jeniffer. Nem

sempre conseguiam participar de momentos ou datas importantes da vida do outro, mas nada desanimou o casal.

“A gente sabia que queríamos ficar juntos, e faríamos o possível para isso acontecer. Compreendemos que era

Amor é descoberta

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possível fazer tudo no nosso tempo, se colocássemos o amor acima de tudo. Foi isso que fez dar certo”.

No final de 2019, Jeniffer e Thiago decidiram morar juntos e viver a vida que tanto haviam planejado. Os dois ficaram noivos e ele mudou-se para Lajeado. Ambos têm aprendido juntos todos os dias e o casamento, inclusive, já está agendado para 2021.

“O amor sempre vale a pena, e, se for para ser, todo o universo conspira a favor”, reforça a noiva.

misto de felicidade e medo, pois nunca achei que pudesse me apaixonar à primeira vista”.

O medo de que a relação não desse certo e a insegurança foram as maiores barreiras enfrentadas pelo casal, mas superadas com muito amor. Meses depois, decidiram morar juntas e, no início deste ano, mudaram-se para Santa Catarina, quando Caroline recebeu uma proposta de emprego.

O plano era concluir o curso de inglês e fazer um intercâmbio, mas com as incertezas impostas pela pandemia, o casal decidiu começar sua família ainda no Brasil.

“Nunca achei que existisse um sentimento assim, mas existe e é algo que não temos como controlar. O amor que sentimos uma pela outra é tão grande que eu apenas aceitei que tenho que ser feliz, sem me importar com ninguém além de nós duas. Nossa relação ainda está no início, mas temos um carinho muito grande, sintonia, sonhos em comum e nosso amor se reinventa a cada dia”.

Comportamento

Amor que vence barreiras Casais relatam seus começos inusitados e como o sentimento foi capaz de superar todas as dificuldades

O amor sempre vale a pena, e, se for para ser, todo o universo conspira a favor”

J

eniffer Harth, 33, viu Thiago Thomas Ávila, 38, pela primeira vez enquanto lia notícias sobre esportes. No Instagram, encontrou uma matéria sobre futsal em que Thiago era um dos entrevistados. “Sempre acompanhei e joguei futsal, achei interessante o conteúdo da entrevista, então decidi procurá-lo na rede social e seguir”, lembra.

O amor pelo esporte foi o tema das primeiras conversas online. Logo tiveram a oportunidade de se conhecer pessoalmente, e, a partir de então, passaram a manter contato diário. Compartilhavam suas rotinas e sonhavam em se encontrar novamente.

No entanto, Thiago, que é minei-

Caroline Sulzbach, 32, nunca havia se interessado por outra mulher. Até o dia em que conheceu Maira Pellin, 24, em uma festa. Já Maira, quando viu Caroline pela primeira vez, sabia que o seu coração a havia escolhido. Era abril de 2019.

“Eu nunca havia olhado para uma menina antes, mas a Maira sempre conta que, logo que me viu, já colocou os olhos em mim”, ri Caroline.

Maira até tentou conquistar Caroline durante a festa, mas as investidas, de início, a deixaram um pouco confusa, lembra. No dia seguinte, Caroline enviou as fotos da festa para uma amiga em comum repassar para Maira.

“Minha amiga, sabendo do interesse dela por mim, me mandou o contato e pediu para enviar as fotos direto para ela”. Assim, Maira e Caroline começaram a conversar e, duas semanas depois, se reencontraram em outra festa.

“Ela estava linda, e eu, muito nervosa, tentando entender os sentimentos que estava descobrindo em mim. Neste dia, ela me roubou um beijo, e foi um

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Jeniffer Harth

ro, vivia no Paraná. Jeniffer morava em Lajeado. Por algum tempo, precisaram lidar com as muitas horas na estrada, o medo de um futuro incerto e o desafio de viver um relacionamento a distância.

Este foi o maior desafio, recorda Jeniffer.

Nem sempre conseguiam participar de momentos ou datas importantes da vida do outro, mas nada desanimou o casal.

“A gente sabia que queríamos ficar juntos, e faríamos o possível para isso acontecer. Compreendemos que era

Amor é descoberta

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possível fazer tudo no nosso tempo, se colocássemos o amor acima de tudo. Foi isso que fez dar certo”.

No final de 2019, Jeniffer e Thiago decidiram morar juntos e viver a vida que tanto haviam planejado. Os dois ficaram noivos e ele mudou-se para Lajeado. Ambos têm aprendido juntos todos os dias e o casamento, inclusive, já está agendado para 2021.

“O amor sempre vale a pena, e, se for para ser, todo o universo conspira a favor”, reforça a noiva.

misto de felicidade e medo, pois nunca achei que pudesse me apaixonar à primeira vista”.

O medo de que a relação não desse certo e a insegurança foram as maiores barreiras enfrentadas pelo casal, mas superadas com muito amor. Meses depois, decidiram morar juntas e, no início deste ano, mudaram-se para Santa Catarina, quando Caroline recebeu uma proposta de emprego.

O plano era concluir o curso de inglês e fazer um intercâmbio, mas com as incertezas impostas pela pandemia, o casal decidiu começar sua família ainda no Brasil.

“Nunca achei que existisse um sentimento assim, mas existe e é algo que não temos como controlar. O amor que sentimos uma pela outra é tão grande que eu apenas aceitei que tenho que ser feliz, sem me importar com ninguém além de nós duas. Nossa relação ainda está no início, mas temos um carinho muito grande, sintonia, sonhos em comum e nosso amor se reinventa a cada dia”.

Amor à primeira foto

Fabrício Pisoni Dall'Alba, 28, recorda com exatidão da primeira vez que viu Jaqueline Luiza da Silva, 29. “Ela brilhou nos meus olhos”.

Os dois se conheceram na formatura de Jaqueline, em 2014. Fabrício era primo de outra formanda com quem Jaqueline dividia a festa. Sem nunca terem trocado sequer algumas palavras, Fabrício foi até Jaqueline e pediu para tirar uma foto com ela. “Na emoção daquele momento, eu aceitei”, lembra.

No decorrer da noite, Fabrício até tentou pedir um beijo, mas Jaqueline não gostou da abordagem direta e ousada do rapaz que mal conhecia. Fabrício então esperou pela música certa. Se aproximou do grupo de amigos onde Jaqueline estava, pediu licença e a convidou

Sempre sonhei em viver esse amor e hoje vejo que essa sempre será a nossa melhor escolha. Que a gente nunca deixe de sonhar e viver o amor” Jaqueline Luiza da Silva

para uma dança.

Quase no fim da festa, assim que possível, foi Jaqueline quem tomou a iniciativa e beijou o rapaz que havia passado a noite tentando conquistá-la. Depois do primeiro beijo, o casal nunca mais se separou.

No dia seguinte, se reencontram e, como ambos estavam de férias, decidiram aproveitar alguns dias na praia. Ao voltar para casa, já foram conhecer os sogros.

Quase no fim da festa, assim que possível, foi Jaqueline quem tomou a iniciativa e beijou o rapaz que havia passado a noite tentando conquistá-la. Depois do primeiro beijo, o casal nunca mais se separou. No dia seguinte, se reencontram e, como ambos estavam de férias, decidiram aproveitar a semana seguinte na praia. Ao voltar para casa, já foram conhecer os sogros.

A distância também foi a grande dificuldade do casal. Jaqueline morava em Lajeado e Fabrício em Caxias do Sul. Em 2017, decidiram dar um fim aos quilômetros que os separavam e foram morar juntos. Há três anos mudaram-se para Lajeado e, neste mês, Joaquim, o filho do casal, completa um ano.

“Daquela foto saiu uma linda história de amor. Passamos por muita coisa, mas nunca nos separamos e somos muito felizes e realizados como família. Sempre sonhei em viver esse amor e hoje vejo que essa sempre será a nossa melhor escolha.

Que que a gente nunca deixe de sonhar e viver o amor”.

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Cultura

5 obras para aprender sobre a luta antirracista Professora indica produções para entender o racismo estrutural e suas consequências

O

termo antirracismo tem aparecido com frequência na mídia e nas redes sociais nos últimos dias. O debate ganhou força a partir de acontecimentos tristes, porém, ainda comuns na nossa sociedade: vidas negras perdidas em função do racismo estrutural.

Conforme ensina a Doutora em Teoria da Literatura e professora da Univates, Rosane Maria Cardoso, ser antirracista é, além de se opor ao racismo, impedi-lo e argumentar contra situações que denotam discriminação racial. “Se, quando você ouve, por exemplo, uma piada ou comentário racista, fica incomodado, mas não faz nada, o que muda no mundo?”

Precisamos falar sobre racismo porque tragédias continuam acontecendo todos os dias em função do preconceito racial, seja contra negros, indígenas, ou contra qualquer grupo étnico, explica Rosane.

Nos Estados Unidos, George Floyd tem sido um símbolo potente do racismo nos últimos dias, assim como foi Rodney King há alguns anos. Porém, os brasileiros também vivem tragédias diárias em função da

discriminação racial. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2019, intitulada Atlas da Violência, aponta que 75% das vítimas de homicídios são negras, destaca.

Para a professora, combater o racismo é um trabalho de todos.

“Como negra, também devo olhar para os grupos indígenas, por exemplo. Todo tipo de injustiça deveria incomodar e mover todo mundo”. Para auxiliar a compreender o racismo estrutural e a luta antirracista, Rosane deixa 5 dicas de obras culturais que você precisa conhecer.

Se, quando você ouve uma piada ou comentário racista, fica incomodado, mas não faz nada, o que muda no mundo?”

Rosane Cardoso,

Doutora em Teoria da Literatura e professora da Univates.

8:30 8:30

Portal Geledés, do GELEDÉS Instituto da Mulher Negra

O Portal discute negritude e racismo com informações e dicas de leitura.

Compreender a escravidão na América e, em especial, no Brasil, é muito importante para compreender o racismo. É essencial conhecer o surgimento dos quilombos, a resistência, o processo e o contexto da abolição e as consequências da liberdade de um grupo sem, de fato, preocupar-se com o destino dessas pessoas.

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Strange fruit, interpretada por Billie Holiday

A canção, lançada em 1939, pela voz da cantora de jazz Billie Holiday, foi composta por Abel Meeropol, homem não negro, impactado ao presenciar o linchamento de um afro-americano naquele mesmo ano. O título, que em português significa "fruto estranho", passou a ser uma metáfora para linchamento e a música se tornou símbolo da luta pelos direitos civis.

Mississipi em Chamas, de Alan Parker Lançado em 1988, o filme é uma obra de ficção que conta a história do desaparecimento de três ativistas dos direitos civis em uma pequena cidade onde a segregação divide a população e a violência contra os negros é uma tônica constante.

Racismo estrutural, de Sílvio de Almeida O racismo está infiltrado nas instituições e na cultura, gerando condições deficitárias para boa parte da população.

No livro, lançado em 2018, o autor brasileiro Silvio de Almeida apresenta dados estatísticos e discute como o racismo está na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira, discussão fundamental sobre a constituição do racismo no Brasil.

Olhos d'água, de Conceição Evaristo O livro da escritora mineira Conceição Evaristo foi publicada em 2014 e apresenta múltiplas histórias, repletas de intensidade e ancestralidade afro-brasileira, protagonizadas por mulheres negras, como a autora.

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RECOMENDO

Combo Cookie Recheado + chocolate quente

Combo Big Cheese Bloom’s + fritas + refrigerante

Um delicioso hambúrguer duplo com 240 g de carne selecionada e queijo muçarela, molho de queijos com receita americana, alface, tomate e a saborosa maionese da casa. Tudo isso fica ainda mais especial no combo com fritas e uma Fruki lata. Faça o seu pedido pelo (51) 99761-3179 ou no link na bio do Instagram @bloomsburgeroficial

Valor: R$ 34,50

Uma doçura feita com trigo e açúcar mascavo orgânicos, pedaços de chocolate e recheio de creme de avelã feito no Durga + chocolate quente 200 ml feito com leite de coco natural. Você pode aproveitar esta delícia no restaurante ou solicitar o seu pelo WhatsApp (51) 99366-3127 e retirar no local.

Valor: R$ 17,00 Durga Culinária Artesanal Vegana (Rua Saldanha Marinho, nº 281. Bairro Centro, Lajeado)

Bloom’s Burger (Shopping Lajeado - BR 386, Km 346, sala 71.

Bairro São Cristóvão, Lajeado)

Combo Filé Grelhado + refrigerante

Combo Hambúrguer Classic + fritas + refrigerante Todo o sabor do molho Tex’s em um hambúrguer de 180 g, maionese, picles, alface americana, tomate, cebola crocante e queijo cheddar, acompanhados de fritas e uma Fruki lata. Peça o seu pelo telefone (51) 99312-0538.

Aquele combo para todas horas, o filé grelhado acebolado acompanha arroz, fritas, salada mista, salada de batata com maionese e uma Fruki 2 L ou duas latas. Encomendas podem ser feitas pelo (51) 3709-0272 ou pelo WhatsApp (51) 99381-4000.

Valor: R$ 84,00 Tombado Lanches (Rua Borges de Medeiros, nº 225. Centro, Lajeado)

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Valor: R$ 15,90 Big Tex’s Burguer (Rua Luisa Stein, nº 118. Bairro Jardim do Cedro, Lajeado)

ÁGUA NA BOCA

Brigadeiro gourmet de chocolate com morango

INGREDIENTES • 1 lata de leite condensado • 1 colher (sopa) de manteiga • 50 g de chocolate ao leite picado • 1/2 colher (chá) de Nutella® ou creme de avelã do seu gosto • 2 colheres (sopa) de creme de leite • Confeitos de chocolate em formato de bolinhas • Confeitos em formato de coração para decorar

RECHEIO DE MORANDO • 1 lata de leite condensado • 1 colher (sopa) de manteiga • 3 colheres (sopa) de mistura para leite sabor morango (Nesquik®) • 100 g de chocolate branco picado • 20 g de creme de leite

MODO DE PREPARO Para o recheio, coloque o leite condensado, a manteiga e o Nesquik® em uma panela e leve ao fogo médio, mexendo até engrossar. Acrescente o chocolate branco, o creme de leite e mexa até desgrudar do fundo. Transfira para um prato, deixe amornar e reserve na geladeira.

Para o brigadeiro de chocolate, coloque o leite condensado e a manteiga em uma panela e leve ao fogo médio, misturando até engrossar levemente.

Junte o chocolate, a Nutella® e o creme de leite, sem parar de mexer, até desgrudar do fundo.

Transfira para um prato e deixe esfriar. Modele os brigadeiros e passe pelos confeitos de bolinha. Coloque a mistura de morango em um saco de confeiteiro e recheie os brigadeiros. Decore com confeitos em formato de coração e sirva. *Receita Guia da Cozinha

Entendendo alguns termos de degustação Quando falamos sobre cervejas em eventos de degustação ou festivais, ou mesmo no balcão do nosso bar favorito, usamos alguns termos que servem para unificar as sensações oferecidas pelas cervejas. Então vamos aprender sobre esses termos e entender um pouco mais sobre o mundo da degustação e usar com aquele primo que se acha o “sabichão”.

Agressiva: quando uma cerveja tem um aroma e/ou sabor muito presente, que “agride” o nariz e boca; Balanceada: os maltes e lúpulos estão presentes e equilibrados, nem um mais presente que o outro – a doçura do malte e o amargor dos lúpulos estão em sintonia; Corpo: o corpo é a sensação de preenchimento da cerveja na boca, American Lagers ou Witbiers tem um corpo mais leve se comparado com uma Doppelbock ou Barley Wine, podendo ter corpo leve ou aguado, médio e encorpado; Complexa: quando a cerveja oferece muitos aromas e sabores em diversas camadas. Por exemplo, uma Pilsen é uma cerveja mais simples e as IPAs são mais complexas; Diacetil: essa palavra descreve um defeito na cerveja, que traz aroma ou sabor de manteiga ou gordura; Dry Hopping: lúpulos de

aroma que são colocados após a fervura, durante a fermentação e maturação; Esterificado: cerveja com aroma que lembra frutas, como bananas, maçãs e peras. Tem origem nas leveduras durante a fermentação, características das cervejas de trigo e de escola belga; Floral: proveniente dos lúpulos de aroma, principalmente Amarillo, Cascade, Saaz e Polaris; Lupulada: uma cerveja que tem como força as características dos lúpulos, que podem ser terrosos, herbal, picante ou cítrico; Maltada: trazem uma maior doçura e riqueza do malte, principalmente os estilos Brown Ale, Stout e Porters, Vienna e Orktoberfest Bier; Tostada/ torrada: cervejas com maltes mais escuros. A diferença é significativa: tosta lembra casca de pão (torrada) e torrada é quando esquecemos o pão na torradeira, queimado.

As Porters usam maltes tostados e as Stouts utilizam maltes torrados.

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Os 2 anos do Centro de Reprodução de Lajeado APRESENTA Estima-se que, no mundo, menos de 15% dos casais com dificuldade para engravidar tenham acesso aos tratamentos necessários.

São vários os motivos para isto, porém três se destacam: o alto custo de algumas das técnicas, o desgaste emocional gerado pelo revezamento entre expectativas e frustrações e, por fim, a necessidade de múltiplas viagens.

Pode parecer bobagem falar em distâncias quando se trata de uma causa tão nobre como a de ter um filho, mas quem já passou por isso sabe bem. Ter que se ausentar do trabalho para se deslocar com frequência, sem datas predeterminadas, para comparecer a consultas ou a exames e retornar em seguida foi elencado como um dos maiores desafios para quem se submete, por exemplo, a ciclos de fertilização in vitro.

Com o intuito de facilitar o acesso aos trata-

mentos para engravidar, há exatos dois anos era inaugurado pelo Hospital Bruno Born o seu Centro de Reprodução Humana. De lá para cá foram realizados consultas, ecografias e procedimentos de pacientes procedentes de cerca de 80 municípios.

Cabe ressaltar que somente cinco das 497 cidades Rio Grande do Sul contam com laboratório de reprodução assistida e Lajeado é uma delas.

Nessa semana comemoramos os dois anos de atuação de um serviço que colaborou para a realização do sonho de quase uma centena de casais, não somente no Vale do Taquari, mas de todo o Estado e até de Santa Catarina.

Valorizar o que é nosso em um momento em que lutamos para superar adversidades na saúde e na economia, ajuda a resgatar um pouco do orgulho, da confiança e a manter o otimismo para enfrentar as batalhas do dia-a-dia.

Bem-estar e solidariedade em um mesmo projeto

Karine Coelho e Fernando Machado Lux Design fernando@luxdesignarq.com

Eduarda Cortez Intus Design de Ambientes eduardabc@hotmail.com

A relação com o nosso lar passa por uma ressignificação. Mais tempo em casa é também mais tempo para perceber o que não funciona e o que pode ser melhorado, explica a designer de interiores Karine Coelho. “O home office, por exemplo, vai perdurar por muito tempo, e em alguns casos até se tornar regra.

Assim, esse espaço também se transforma em um dos mais importantes da residência”.

A partir desta nova realidade vivida por muitos profissionais, e também para ajudar quem passa por dificuldades neste momento, Karine e seu sócio, o arquiteto Fernando Machado, junto com as amigas Eduarda Cortez, que é designer de interiores, e Tássia Alberton, que também é arquiteta, decidiram aliar seus escritórios e promover um projeto que une arquitetura, design e solidariedade.

“Lançamos em nossas redes sociais a ideia do cliente contratar um projeto de no máximo 20 m², pensado pelos três escritórios juntos, e o valor pago por ele ser doado para ajudar quem precisa”.

Um dos primeiros trabalhos pensados pelo grupo foi um home office e teve como base a otimização do espaço com

móveis projetados sob medida. Uma bancada ampla em formato “U” foi criada para que o casal de clientes consiga trabalhar juntos, mas com a privacidade necessária.

Foram desenvolvidos também armários e gaveteiros para guardar e organizar documentos e itens importantes. O ripado e as prateleiras abraçadas por estruturas de “metalon” deixam o ambiente mais charmoso e funcional. O valor total

PATROCINADORES

12 | Você. |

REALIZAÇÃO

FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE JUNHO DE 2020

Tássia Alberton Finatta Arquitetura tassia@finata.com.br

Karine, o sócio Fernando, e as amigas Eduarda e Tácia durante a entrega das cestas básicas para a AAPECAN, de Lajeado.

deste projeto foi revertido em cestas básicas para Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (AAPECAN), de Lajeado.