AGRONOTÍCIAS 23-11-2019

FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE NOVEMBRO / 2019

Circulação bimensal FERNANDO KLUWE DIAS

Especial do jornal A Hora

A última

dose

Pecuaristas de todo Estado aplicam a vacina contra a Febre Aftosa enquanto aguardam o resultado da auditoria realizada em setembro.

Entidades avaliam os pontos positivos e negativos de uma possível retirada definitiva.

Páginas 2 e 3

02

FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE NOVEMBRO / 2019

FEBRE AFTOSA

O avanço no status sanitário Enquanto produtores aplicam as doses no gado, líderes avaliam os pontos positivos e negativos de uma possível retirada da vacina. Estado espera resultado da auditória realizada em setembro. Hoje RS é considerado zona livre da doença com vacinação

A

té o próximo dia 30, devem ser imunizados bovinos e bubalinos na faixa etária de zero a 24 meses. São cerca de 4,3 milhões de animais em 240 mil propriedades.

Dependendo do resultado da auditoria do Ministério da Agricultura, encerrada no dia 6 de setembro, o Estado pode avançar rumo a suspensão da vacina contra a febre aftosa.

Seguindo um questionário padrão, os técnicos vão revelar a nota atribuída ao serviço veterinário gaúcho. Se ela for superior a quatro, habilita o governo a solicitar a progressão de status sanitário internacionalmente, passando de território livre de aftosa com vacinação, para território livre de aftosa sem vacinação.

Enquanto aplica as doses no rebanho, cerca de 200 búfalos e 100 bois, o encarregado da Fazenda Bela Vista, em Boqueirão do Leão, Valdecir dos Santos (foto), acredita que a retirada da vacina será benéfica. “Ter sanidade é um quesito mundial e a porta de entrada para praticamente todos os mercados, sejam eles de lácteos, cárneos ou demais. Precisamos avançar e superar as adversidades criadas. Se pararmos, vamos perder investimentos e nunca conseguiremos fortalecer nosso setor de produção”, entende.

Além da aftosa, todo calendário de vacinas é mantido em dia. “Tivemos um surto de raiva bovina na região. Enquan-

to outros registraram grandes perdas, estávamos protegidos. Além de ficar tranquilos, garantimos mais qualidade à carne”, frisa.

Além disso, todo plantel é identificado com brincos. A rastreabilidade é exigência de mercados como o de Santa Catarina para livre movimentação de animais sem barreiras.

nenhum foco. Precisamos desenvolver o senso de biossegurança hoje presente na cadeia de suínos e aves. É um trabalho conjunto de vigilância das propriedades e fronteiras para evitar a doença e possíveis prejuízos, argumenta.

Conscientização

De acordo com o coordenador do Programa de Controle e Erradicação da Febre Aftosa da Seapdr, Fernando Groff, o Estado registrou os últimos casos em 2000 e 2001.

O avanço no status e a manutenção dele depende muito da conscientização do produtor, entende. “Hoje é a vacina que nos garante o certificado internacional de zona livre da doença. Não vacinar coloca em xeque todo trabalho e a nossa credibilidade sanitária”, afirma.

Por ano, a secretaria visita em torno de 22 mil propriedades para fiscalizar a correta aplicação. Quem deixar de aplicar as doses terá a área interditada e pagará multa. “Hoje somente 1,7% dos produtores não vacinam”, calcula.

Os setores de produção têm esse desejo.”

Rogério Kerber, presidente do Fundesa

Melhor remuneração

Quanto aos ganhos, destaca a possibilidade de conquistar novos mercados e a uma remuneração. mais alta. “Isso vai depender a indústria. Temos excedente de leite e carnes. Ela terá que traçar estratégias para conquistar clientes e que paguem melhor com base no status sanitário”, observa.

Para Groff, a retirada precisa ser discutida com todos os elos da cadeia produtiva a partir do anúncio do resultado da auditoria, previsto para dezembro.

A vacina não protege contra o reingresso. Estamos há mais de 18 anos sem

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

Estamos há mais de 18 anos sem nenhum foco.”

Fernando Groff, médico veterinário

Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas

“Não podemos ficar isolados” O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, acredita que o produtor tem entendimento sobre a importância do processo de retirada para garantir a sanidade do rebanho e o avanço no status. “Esperamos que cada um faça a sua parte para que em breve o RS possa ser área livre sem vacinação.”

Para ele, o Estado não pode ficar isolado. O assunto vem sendo tratado há cerca de 10 anos e o Fundesa, quando foi constituído, estabeleceu como meta desenvolver ações voltadas a mudar o status sanitário do rebanho, recorda.

“Os setores de produção têm esse desejo. Evidentemente, todos têm cuidado e exigem as condições necessárias para se dar esse passo. O serviço de Defesa Sanitária continua trabalhando, investimentos estão sendo feitos para criar as melhores condições possíveis para que a avaliação seja positiva e tenhamos segurança de tomar a decisão”, observa.

Defesa animal é prioridade

De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti Filho, o Estado

COORDENAÇÃO E PRODUÇÃO Giovane Weber/FW Comunicação Prestador de Serviços

ARTE Fábio Costa

03

FIM DE SEMANA,23 E 24 DE NOVEMBRO / 2019

GIOVANE WEBER

já elaborou um plano estratégico para o cumprimento das metas, a partir de uma auditoria realizada em 2017, em conjunto com o governo federal. A implementação do plano tem permitido alcançar as metas

definidas, sendo que a maioria delas já foi atendida ou está em andamento.

Conforme ele, houve progresso no sistema de vigilância e monitoramento a campo em todo o Estado, incluindo o

Importante saber • Animais com até 24 meses devem receber a dose; • Mantenha a vacina em temperatura entre 2ºC e 8ºC; • Faça a contenção dos animais para facilitar o trabalho; • Aplique a dose na tábua do pescoço; • Faça a vacinação em horários com temperatura amena (antes das 10h e depois das 15h); • O leite de vacas que receberam a dose não precisa ser descartado, a menos que o animal apresente reações; - O produtor terá até 6 de dezembro para comprovar a vacinação na Inspetoria de Defesa Agropecuária.

controle de trânsito animal e de produtos de origem animal nos postos de divisa e Fronteira. Covatti Filho afirma que o Rio Grande do Sul tem mantido adequada estrutura de pessoal e de equipamentos, capilaridade em todo seu território e ausência de circulação viral de febre aftosa nos países limítrofes com o Estado.

“O progresso do sistema de defesa animal tem sido uma prioridade dos setores público e privado, e seu constante monitoramento permite considerar que o Rio Grande do Sul tem condições de atender aos requisitos necessários para a retirada da vacina contra febre aftosa”, diz.

Déficit de pessoal

A Seapdr estima a falta de até 150 gestores no interior para auxiliar no

Fonte – Fundesa

trabalho de controle, principalmente nas inspetorias. Já foram solicitados R$ 19 milhões à União para a compra de drones, carros, computadores e outros equipamentos. “Temos veterinários e agrônomos em número suficiente.

Nossa carência é na área administrativa das inspetorias. Mas há restrições para fazer concursos públicos em razão da renegociação da dívida e precisaremos encontrar outros meios de contratação”, explica. Outro gargalo será o acesso a mercados internos, como o de Santa Catarina. Mesmo que avance no status, a defesa do Estado vizinho deve exigir a rastreabilidade de todo rebanho antes de abrir o ingresso sem barreiras. Já o Paraná também proibiu o acesso de animais com vacinação.

04

ENTREVISTA

FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE NOVEMBRO / 2019

“PLANTAR ÁRVORE É MUITO BUROCRÁTICO” ANA PAULA PAIVA/VALOR

Ex-governador do Espírito Santo e presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung destaca investimentos milionários do setor. Como desafio, cita a necessidade de dialogar com o governo para facilitar a evolução do segmento diante das leis e regulamentações federais e estaduais

Como agilizar os tramites burocráticos?

Hartung - O licenciamento para cultivar árvore no Brasil é burocrático. Há leis e regulamentações federais e estaduais que dificultam a evolução. Mas o ponto central é o diálogo. Estamos conversando e convencendo, demonstrando os benefícios da indústria, o potencial econômico, social e ambiental.

Ainda há conceitos errados com relação a alguns produtos de nossa indústria. Por exemplo, ainda temos que explicar que 100% do papel produzido no Brasil é de origem sustentável e é certificado pelas mais reconhecidas certificadoras do mundo. Nossa indústria, que congrega celulose, papel, pisos laminados, painel de madeira e carvão vegetal, é uma referência mundial. Este tem sido nosso trabalho. Explicar, convencer, para, então, desamarrarmos alguns nós que ainda estão atados.

C

om o crescimento da economia verde, os produtos originados no setor florestal - reutilizáveis, recicláveis e, muitos deles, biodegradáveis - ganham espaço na indústria e no dia a dia das pessoas.

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) projeta investimentos no setor de florestas plantadas um aporte de R$ 32,6 bilhões no período entre 2020 e 2023.

Qual a sua principal missão frente à entidade?

Paulo Hartung - É aproximar o setor da sociedade e demonstrar todos os benefícios. Desde o cultivo das árvores até o produto final, somos uma indústria que é fundamental para o dia a dia das pessoas e que olha com muito carinho para os lados ambiental e social.

Temos uma zona de influência de mais de 1 mil municípios.

O que se faz com a matéria-prima?

Hartung-Asárvorescultivadassão utilizadas para mais de 5 mil produtosesubprodutos,comofraldainfantil, caixas de bombom, livros, batom, roupas íntimas entre muitos outros.

Além de serem fundamentais, têm origem sustentável, a partir de uma matéria-prima que, comumente, é cultivadaemáreasantesdegradadas, auxilia na regulação do fluxo hídrico enafertilizaçãodosolo,alémdecolaborar com a captura de gás carbônico, o que é essencial para auxiliar o mundo na mitigação das mudanças climáticas e ajudar o Brasil a cumprir suas metas em acordos internacionais, como o Acordo de Paris.

Temos leis, regulamentos estaduais, federais, que dificultam a evolução.

A questão central é o diálogo.”

Vale a pena investir no setor e quais as garantias para obter bons rendimentos?

Hartung - Mesmo quando a crise atingiu seu ápice, entre 2014 e 2017, o setor investiu mais de R$ 20 bilhões.

Agora, entre 2020 e 2023 os investimentos anunciados em florestas cultivadas serão de R$ 32,6 bilhões. Os números englobam os segmentos de celulose, papel e painéis de madeira

em seis Estados e representam um aumento na produção de celulose em 3,2 milhões de toneladas; 1,9 milhão de toneladas de celulose Solúvel; 1,2 milhão em papel; enquanto painéis de madeira subam em 570 mil m3 de MDF e 450 mil m3 de serrados. Serão construídas pelo menos sete novas fábricas e gerados 46 mil empregos diretos e indiretos.

Qual a importância do segmento?

Hartung - A receita chegou a R$ 86,6 bilhões em 2018, avanço de 13,1% em relação a 2017. Foram US$10,8 bilhões negociados com outros países. A celulose atingiu nível recorde de produção, com 21 milhões de toneladas fabricadas em 2018. Papel manteve produção de 10,4 milhões de toneladas.

Painéis de madeira atingiram 8,2 milhões de m³ ano passado, aumento de 2,8% em relação a 2017.

Painel de madeira totalizou 11,1 milhões de m³. A área cultivada é de 7,8 milhões de hectares.

Considerações finais Hartung - O Brasil é o maior produtor de carvão vegetal no mundo.

O País registrou consumo de 4,6 milhões de toneladas em 2018, aumento de 2,5% em relação ao ano anterior. Mas para alcançar estes resultados o setor precisou de uma mão de obra capaz de promover avanços. São 513 mil colaboradores diretos, com uma renda gerada, em 2018, na ordem de R$10,2 bilhões. São 3,8 milhões de empregos diretos e indiretos espalhados por todo país.

05

FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE NOVEMBRO / 2019 GIOVANE WEBER

Cultura em números Área

740 mil hectares

Produtividade entre Reckziegel registrou queda de até 15 sacas por hectare em função da alta umidade. Preço da saca caiu até R$ 4 por saca vendida

Excesso de chuva prejudica qualidade

condições meteorológicas para atingir produtividade e PH altos. “Este ano novamente choveu acima da média.

Combinado com a falta de sol, boa parte da lavoura registrou perdas.

Agora é torcer para termos uma safra de soja boa. Estamos atrasados uns 15 dias com a semeadura”, observa.

cultivado em 50 hectares neste ciclo será utilizado como ingrediente para ração animal.

A frustração é motivada pelo excesso de chuva registrada na segunda quinzena de outubro. “A expectativa era de colher até 50 sacos por hectare, mas ficou entre 35 e 40. A alta umidade na lavoura impediu a entrada das máquinas e perdemos muito em qualidade”, lamenta. Outro prejuízo registrado é no valor pago pela saca, o qual diminuiu até R$ 4.

Segundo ele, o trigo é uma cultura muito delicada e depende das boas

Ração como destino

PH baixo e a maior parte do grão destinado para ração animal.

Este é o cenário encontrado na maioria das lavouras de trigo no Vale do Taquari. A safra foi mais uma vez frustrada em função do excesso de umidade nas lavouras

A

penas uma carga de trigo colhida na lavoura de Daniel Reckziegel, de Arroio do Meio, alcançou PH suficiente para ser utilizada na fabricação de farinha. O restante do cereal

Com mais de 90% da área colhida, a safra é marcada por resultados distintos entre as regiões produtoras do cereal. Enquanto as lavouras concluídas na primeira quinzena de outubro tiveram boas produtividades e um grão de qualidade, as áreas colhidas mais tarde foram prejudicadas pelo excesso de chuva.

Conforme o diretor técnico da Emater Alencar Rugeri estava tudo indo bem até meados de outubro. “Depois disso começou a chover e tivemos muitas doenças

40 e 60 sacas por hectare Preço

R$

38,25

(saca de 60 quilos)

Fonte – Emater

resultantes da alta umidade”, lamenta.

O peso do hectolitro (PH) baixou abruptamente à medida que as lavouras prontas não eram colhidas em decorrência do mau tempo, observa.

As últimas áreas apresentam PH entre 70 e 73, com algumas até abaixo de 70. “Esse grão não tem qualidade suficiente para panificação e é destinado para ração”, explica.

Fórum discute tecnologia no meio rural Evento conta com a parceria da Cooperativa Languiru e será realizado no dia 28 de novembro. Debate busca dinamizar os processos produtivos e aumentar a renda dos produtores Teutônia recebe o II Fórum Internacional de Agronegócio 4.0, evento promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul (AHKRS), com o apoio da Cooperativa Languiru e parceiros. A programação ocorre no dia 28, na Associação dos Funcionários da Languiru.

Conforme o diretor-executivo Dietmar Sukop o objetivo é levar ao público do interior do Estado a apresentação de

cases e novas tecnologias utilizadas mundialmente no setor agro, segmento chave na economia brasileira.

Além de um panorama global do setor, serão apresentados cases de empresas no Brasil, assim como novas práticas utilizadas, demonstrando como a tecnologia conquista cada vez mais o seu espaço no agronegócio. “Penso que a inserção é uma questão de gerenciamento e administração, com olhos voltados para o aumento da produtividade. Temos um amplo mercado atento a esta demanda”, afirma.

Inscrições São gratuitas e devem ser efetuadas diretamente com a AHKRS, pelo site www.ahkrs.com.br, na aba Eventos. As vagas são limitadas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3222-5766.

Programação • 9h às 9h20min – Abertura com o diretor-executivo da Câmara Brasil-Alemanha RS, Dietmar Sukop, e o presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer.

SEGMENTO LEITE • 9h20min às 9h50min – “A robotização na pecuária leiteira contribuindo para a permanência na atividade”, com Rafael Garcia, da DeLaval; • 9h50min às 10h20min – “Rastreabilidade no leite - segurança alimentar em alimento nobre”, com Katherine Helena Oliveira de Matos, da SIG Combibloc; • 10h20min às 10h50min – Perguntas/ debate, com mediação do gerente de fomento do Setor de Leite da Languiru, Mauro Aschebrock.

SEGMENTO AVES • 10h50min às 11h20min – “Tecnologia para o controle de salmonela”, com Eduardo Muniz, da Zoetis; • 11h20min às 12h10min – “Sistema dark

house - vantagens e alternativas de adaptação”, com Cristiano Pereira, da Coob-Vantress; • 12h10min às 12h25min – Perguntas/debate, com mediação do médico veterinário do Setor de Aves da Languiru, Eduardo Baggio; • 12h25min às 13h50min – Almoço.

SEGMENTO SUÍNOS • 13h50min às 14h20min – “Reflexos da evolução na genética suína”, com Natália Irano e Werner Meincke, da Agroceres PIG; • 14h20min às 15h – “Biosseguridade: o efeito ‘China’ na suinocultura brasileira”, com Rogério Kerber, do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos; • 15h às 15h40min – Perguntas/debate, com mediação do gerente de fomento do Setor de Suínos da Languiru, Beto Aurélio Markus; • 15h40min às 16h20min – “Shredlage – tudo pela vaca – um novo conceito de produção de silagem”, com Leandro Henz, da Claas.

06

FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE NOVEMBRO / 2019 LEANDRO AUGUSTO HAMESTER

AGENDA

AGRONOTÍCIAS RESPONDE Como ficará o clima para os meses de verão?

Festa do Aipim

A raiz será o ingrediente principal da ExpoCruzeiro neste fim de semana, em Cruzeiro do Sul. Além da gastronomia, haverá exposição comercial e industrial, e shows musicais. A entrada é gratuita.

Exposição de Orquídeas

Entre os dias 6, 7 e 8 de dezembro ocorre a 3ª Festa das Orquídeas e 1ª Exposição Nacional de Orquídeas (Laelia purpurata) em Mato Leitão. Além das flores, haverá shows musicais, exposição comercial, industrial, de serviços e agropecuária.

FestFlor

Com o tema "Nossa história contada em festa", a 5ª FestFlor busca valorizar a cultura e as origens da cidade de Vila Flores. O evento encerra neste fim de semana, no Centro de Eventos, com entrada gratuita.

AmeteorologistaEstaelSias,daMetsulMeteorologia,trouxeestimativasclimáticasparaospróximosmesesparaosprodutoresduranteos64anosdaCooperativa Languiru, de Teutônia.

Explique como se faz a previsão do tempo?

Fazer a previsão do tempo e clima não é algo banal, tudo está interagindo ao mesmo tempo. Algo que acontece a milhares de quilômetros tem influência. O que podemos adiantar é que as janelas de tempo seco começam a ficar maiores no Rio Grande do Sul a partir de agora.

E as chuvas ficarão dentro da normalidade?

O mês de maio foi um dos mais chuvosos; agosto foi seco, com chuva abaixo do normal e temperaturas altas; outubro registrou chuvas excessivas na segunda metade do mês; e novembro também conta com um acumulado de chuva acima da média para o Vale do Taquari. O verão apresentará comportamento típico de pancadas isoladas. O mês de janeiro na região tem a possibilidade de apresentar chuva em volume acima da média, associado com tempestades. Em fevereiro, a chuva deve estar dentro e acima do normal. A partir de março volta a diminuir a chuva em grande parte do Estado. Apesar disso, o verão deve apresentar períodos de estiagem de 10 a 15 dias. Até o inverno de 2020 predomina a neutralidade.

As temperaturas como se comportarão?

As “chuvaradas” da primavera, com temporais e granizo, devem reduzir a partir de agora. A temperatura tem relação direta com a chuva e a expectativa é de que aconteçam ondas de calor intenso. O mês de dezembro prevê temperaturas acima da média no Estado, o mesmo vale para janeiro. Entrando em fevereiro, também se desenha a possibilidade de calor mais intenso. Em março a expectativa de temperatura para o Vale do Taquari permanece dentro da média.

Considerações finais O próximo verão será “menos confortável” num comparativo aos anos anteriores. A neutralidade climática segue nos próximos meses de verão, com chuva irregular e risco de estiagem localizada, temperatura dentro e acima da média, com risco de ondas de calor extremo.

Informe Agroeconômico COTAÇÕES AGRÍCOLAS

Produto

Unidade

Novembro R$

Arroz em casca

50kg

45,22

Feijão

60kg

140,31

Milho

60kg

34,61

Soja

60kg

78,69

Trigo

60kg

38,25

Boi p/ abate

kg vivo

5,48

Cordeiro p/ abate

kg vivo

7,23

Suíno tipo carne

kg vivo

3,71

Vaca p/ abate

kg vivo

4,69

Leite (valor líquido)

litro

1,21

Búfalo kg vivo

4,68

PREÇO DO FUMO Variedade

R$/kg

R$ /arroba

TO1

11,01

172,05

BO1

11,64

180,91

07

FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE NOVEMBRO / 2019

Apresentado por

SICREDI OURO BRANCO - Teutônia

5ª SICREDI NIGHT RUN

JUNTOS NA MESMA DIREÇÃO A MAIOR CORRIDA DO VALE DO TAQUARI REUNIU 2.500 ATLETAS EM TEUTÔNIA, PARA UMA NOITE DE MUITA ENERGIA E ENCONTRO DE AMIGOS

A

Sicredi Ouro Branco RS proporcionou uma noite voltada a qualidade de vida aos participantes da 5ª Sicredi Night Run. O evento ocorreu no dia 9 de novembro e consiste em uma corrida e caminhada noturna.

O local de largada e chegada dos atletas foi a sede administrativa da Cooperativa, em teutônia, com inscritos nas categorias 0,8km corrida (6 a 12 anos), 3km corrida (acima de 13 anos), 5km corrida (acima de 16 anos), corrida 10km (acima de 16 anos) e 5km caminhada (idade livre).

O evento é solidário que transformou as inscrições em 1,7 tonelada de alimentos, que serão doados para as entidades da região, uma parceria com as entidades Rotary, Rotaract, Lions e Leo Clube. O Sicredi Night Run teve o patrocínio das seguradoras HDI, Icatu, Mapfre e Sul América.

Superação, som, luz, amigos e famílias reunidas resumem as mais de 6 horas de evento que mobilizou em torno de 3.000 pessoas, com atletas oriundos de 50 cidades diferentes do Estado. As ruas da cidade de Teutônia transbordaram energia aos passos largos dos atletas correndo ou caminhando em busca de uma vida mais saudável.

No pátio da sede administrativa da Sicredi Ouro Branco atletas, familiares e a comunidade aproveitaram a estrutura montada pela Cooperativa, com praça de alimentação com Food Trucks, DJ e show de banda, que finalizou a noite com muita energia e vibração.

A Equipe Go, organizadora do evento, contou com mais de 100 colaboradores que acompanharam todo o evento, desde a inscrição dos atletas até a organização da estrutura e do trajeto.

O percurso percorrido pelos participantes foi acom-

As fotos do evento, bem e os resultados dos atletas participantes das categorias de corrida estão disponíveis no site ww.sicredinightrun.com.br.

panhado por uma equipe de mais de 50 colaboradores que, além de sinalizarem o trajeto, incentivaram os atletas, que também contaram com um túnel de som e luz durante o percurso e uma bandinha típica alemã, além de interação com a comunidade que assistia a passagem dos atletas.

Após a conclusão dos percursos os participantes receberam uma medalha de participação e os melhores colocados nas categorias geral e por idade, feminino e masculino, foram agraciados com um troféu.

A direção da Sicredi Ouro Branco, juntamente com a equipe organizadora, agradece a comunidade pela compreensão nesta noite que alterou a rotina da cidade, bem como a participação dos atletas e comunidade neste evento que mobiliza todos em busca de uma melhor qualidade de vida, reúne amigos e família - juntos por um mesmo objetivo.

Produzido por

08

FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE NOVEMBRO / 2019

Rodrigo Kich eleito presidente do Sincovat Estrelense comanda entidade no biênio 2020/2021 SIMONE ROKENBACH/DIVULGAÇÃO

VALE DO TAQUARI

E

m assembleia realizada na quinta-feira, 21, os associados do Sindicato de Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (Sincovat), elegeram a nova diretoria da entidade para o biênio 2020/2021.

Contador de Estrela, Rodrigo Kich substitui Cíntia Fortes na presidência da entidade. A cerimônia de posse ocorre no dia 7 de dezembro, no auditório do Sincovat. O evento também marca as comemorações de aniversário de 45 anos da entidade.

Kich agradeceu a confiança e pediu a contribuição dos associados com ideias e sugestões para o bom desempenho da gestão. “Estamos comprometidos em fazer algo pela classe, para a nossa profissão, e isso precisa do apoio de todos.”

Conduzida pelo contador Dani Petry, a Assembleia aprovou ainda a manutenção do valor da anuidade associativa (R$ 483,50 à vista ou R$ 513,50 parcelado) e da contribuição confederativa (R$ 169,00), bem como a previsão orçamentária para 2020.

Entre os investimentos previstos está a ampliação do prédio que terá mais espaço no salão social, aumento da cozinha e construção de uma sala de jogos. A obra será realizada em parceria com a Aescon e CRCRS. O orçamento do próximo ano também prevê recursos para o 14º Seminário do Sincovat, que ocorre no dia 18 de setembro no Teatro Univates. Coordenadora do

evento, Noeli Kuhn afirma que o objetivo da edição é abranger abordagens técnicas e motivacionais, com enfoque em gestão e empreendedorismo.

Dani Petry preside Aescon

Na quinta-feira também

foi realizada a eleição da Associação das Empresas de Serviços Contábeis (Aescon). A chapa presidida por Dani Petry venceu a votação e ficará responsável pela gestão da entidade em 2020/2021. A diretoria toma posse no dia 7 de dezembro.

Diretoria Sincovat 2020/2021 Presidente - Rodrigo Kich Diretora Administrativa - Luisiane Schardong Diretora Financeira - Vanessa Cristina Knecht Collett Vice-Presidente - Noeli Teresinha Kuhn Diretor Administrativo Substituto - Luciano Muller Diretor Financeiro Substituto - Nilvo Antônio Radaelli Diretores de departamentos Esporte – Ari Kunzel e Cleiton da Rosa Social - Graziela Finatto, Jaqueline Ferreira de Almeida e Alenir Ana Carissimi Curso - Valmor Arsildo Kappler e Cristiana Schumacher Patrimônio - Moacir JoséMorigi e Willi Herinque Wietholter Rodrigo Kich será empossado no dia 7 de dezembro, em cerimônia que também marca o aniversário de 45 anos da entidade

Conselho Fiscal Edmilson Norberto Zortea, Gustavo Luíz Schnoremberger e Maria Angelica Kuhn Weber (efetivos); André Winck, Vania Maria Sleifer e Sandra Rasquim Rabenschlag (suplentes) Diretoria 2020/2021 - Aescon Presidente - Dani José Petry 1ª Vice-presidente Administrativo - José Claudio Buzatta 2º Vice-presidente Administrativo - Edson Alexandre Schneider 1ª Vice-presidente Executiva - Aline Isabel Fuhr 2º Vice-presidente Executivo - Telmo Ronaldo Wessel 1ª Vice-presidente de Finanças - Roberta Salvini 2ª Vice-presidente de Finanças - Cintia Cristina Steffens Fortes Conselho Fiscal Pedro Salton, Dalva da Silva Pohren, Naide Locatelli Maioli (efetivos); Loraci Maria Wathier Kich, Jorge Luis Bersch e Neli Madalena

Heissler (suplentes) Dani Petry (E) substitui Claudir Kuhn na presidência da Aescon

Sicredi está entre as 150 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil PAÍS

Pelo nono ano consecutivo, o Sicredi foi classificado no ranking das “150 Melhores Empresas para Trabalhar” no Brasil. A lista é resultado da pesquisa realizada pela revista Você S/A, da Editora Abril, em parceria com a Fundação Instituto Administração (FIA), com mais de 250 mil trabalha-

dores de cerca de 500 empresas e instituições.

As notas são utilizadas pelos organizadores do ranking para calcular dois indicadores: o Índice de Qualidade no Ambiente de Trabalho (IQAT) e o Índice de Qualidade na Gestão de Pessoas (IQGP).

Os dois indicadores formam o Índice de Felicidade no Trabalho (IFT), onde o Sicredi atin-

giu a marca de 81,9.

Na classificação setorial de Serviços Financeiros, o Sicredi foi destaque, ocupando o 2º lugar e tendo como pontos positivos enfatizados a criação de um grupo de diversidade, a adoção de um assistente virtual, chamado Hugo, para interpretação de libras, além de aulas da linguagem para os funcionários.

Segundo Rodrigo Wegener, superintendente da área de Gestão de Pessoas do Sicredi, o bom desempenho no ranking deste ano e de anos anteriores reflete a essência da instituição.

“As pessoas são o centro da nossa atuação e com os nossos colaboradores, que também são associados, não poderia ser diferente.”

Atualmente o Sicredi tem mais de 28 mil colaboradores, que atuam em 112 cooperativas espalhadas por 22 estados e no Distrito Federal. Em 2017, a instituição deu início a um processo de transformação no seu modelo de organização interna, adotando metodologias ágeis e proporcionando ainda mais autonomia aos colaboradores.