Mapa da cidade - 02/01/2020

UNIVERSITÁRIO

Semáforo testado e aprovado MATEUS SOUZA

Minha rua.

Meu bairro.

Minha vida.

A instalação dos semáforos pacificou o trânsito naquele cruzamento.”

2 de janeiro de 2020

Vinicius Renner, sobre a sinaleira da Alberto Pasqualini com a Amazonas

EM PLENO CALORÃO

Falta de água vira rotina e moradores cobram soluções MATEUS SOUZA

Segurança aumentou no cruzamento entre as avenidas Amazonas e Alberto Pasqualini após a instalação das sinaleiras, ocorrida há cerca de um ano.

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MAUS TRATOS

Morte de gato revolta moradores no São Bento Suspeita é de que animal tenha sido atingido por um disparo de arma de fogo entre os dias 25 e 27 de dezembro.

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Moradores do bairro Centenário precisam racionar o consumo para não terem problemas. Na casa de Gustavo Feit e Joseane Diehl, a prioridade é garantir água para o banho da filha recém-nascida. Água mineral vira item obrigatório.

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MAPA DA CIDADE

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A HORA - 2 de janeiro de 2020

TRÂNSITO SINALIZADO

MATEUS SOUZA

Após um ano, semáforo é aprovado pela comunidade Moradores e comerciantes destacam maior segurança a motoristas e pedestres com o reforço na sinalização. Segundo governo, houve redução de acidentes MATEUS SOUZA

mateus@jornalahora.inf.br

UNIVERSITÁRIO

O

ano passado começou com uma novidade para moradores do bairro Universitário e motoristas que trafegam diariamente pela avenida Alberto Pasqualini. O cruzamento com a avenida Amazonas, considerado um dos trechos mais perigosos no trânsito da cidade, ganhou semáforos. E a medida, que na época dividia opiniões, surtiu efeito.

Acidentes, tão comuns no local nos últimos anos, diminuíram drasticamente. “Sem dúvidas, a instalação dos semáforos pacificou o trânsito naquele cruzamento. Praticamente não ti-

vemos mais atendimentos ali.

Temos uma avaliação positiva até o momento”, comenta o coordenador de trânsito de Lajeado, Vinícius Renner.

O investimento foi de R$ 50 mil, com a colocação de sinaleiras nos quatro sentidos do cruzamento. O trânsito no local costuma ser intenso em horários de pico, se tornando uma rota alternativa a estudantes da Univates.

“Temos um aumento real no número de veículos em Lajeado e que acabam utilizando aquela via. Estamos sempre monitorando a situação por lá”, comenta Renner.

“Por mim, que continue” Faz 40 anos, Noeli Tasch reside na Alberto Pasqualini, próximo do cruzamento com a Amazonas. Para ela, a medida era necessária em virtude do aumento no tráfego de veículos na avenida.

“Antes só tinha um trilho aqui. Depois veio o calçamento e o asfalto. No horário de pico, é muito carro passando. É um tumulto. Acredito que os semáforos ajudaram bastante, pois dava muito acidente. Por mim, que continue aqui”, salienta.

Opinião compartilhada por Diego Henrique Schneider, 30, vendedor em uma loja de materiais de construção que fica próxima ao cruzamento.

Colocação dos semáforos trouxe maior segurança ao trecho, avaliam moradores

NO INÍCIO, GOVERNO COGITOU RETIRAR EQUIPAMENTO A instalação dos semáforos no cruzamento da avenida Alberto Pasqualini com a avenida Amazonas dividiu opiniões no começo. E até mesmo o governo municipal não tinha certeza em manter o equipamento no local.

Em reportagem publicada no dia 8 de março, dois meses após a colocação da sinalização, o governo estudava a retirada do semáforo.

“Sem dúvidas, melhorou bastante. Todos aqui na empresa concordam. Dava batida toda

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A HORA | Sexta-feira, 8 de março de 2019

Governo estuda retirar semáforo MATHEUS CHAPARINI

Sinalização foi instalada há menos de dois meses na esquina das avenidas Amazonas e Alberto Pasqualini.

Equipamento custou R$ 50 mil

SAIBA MAIS • Em maio de 2018, foram instaladas faixas elevadas nas quatro pontas do cruzamento em função dos acidentes; • Em janeiro de 2019, diante das reclamações de moradores, o cruzamento recebeu um semáforo; • Após pedido da câmara de vereadores e de moradores, o Departamento de Trânsito estuda retirar a sinaleira.

MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

LAJEADO

N

o cruzamento das avenidas Amazonas e Alberto Pasqualini, o semáforo amarelo piscante confunde os motoristas. Pequenas filas de veículos se formam para os quatro lados da esquina.

Um motorista impaciente grita: “vai que a preferência é nossa”.

Devido à quantidade de acidentes registrados no local, um semáforo foi instalado em janeiro.

Agora, o departamento de trânsito estuda a possibilidade de retirá-lo.

O coordenador de Trânsito do município, Vinícius Renner, explica que se trata de uma fase de testes.

Em janeiro, semáforo foi instalado após reclamações de moradores sobre excesso de acidentes no local

Durante duas semanas, até o dia 20, o Departamento de Trânsito vai avaliar se o trânsito melhora sem o semáforo.

“Se melhorar a fluidez, vamos retirar o semáforo”, afirma.

De acordo com Renner, a instalação do equipamento criou um novo problema. “Tem mais gente desrespeitando a sinalização. Daí

não adianta. Se eu botar um azulzinho lá, ele vai passar o dia inteiro multando.”

O cruzamento fica em uma parte baixa, de modo que de todos os lados os motoristas estão descendo, muitas vezes em alta velocidade. Somente no ano passado, foram registrados pelo menos sete ocorrências no local. Seis delas, antes da colo-

cação de faixas elevadas.

Autogestão no trânsito Renner nega que tenha faltado planejamento na instalação da sinaleira. O coordenador afirma que foram feitos estudos prévios, mas o fluxo de veículos, na prática, foi maior que o esperado. Ele acredita que, sem o equipamento, antes

apontado como solução, o trânsito ficará melhor.

“Retirando o sinal, vão respeitar a lombada. O motorista se obriga a parar por uma questão de risco. O trânsito vai ter que se autorregular.

Por enquanto, vai ser isto”, conclui.

Equipamento pode ser transferido O semáforo foi instalado em janeiro deste ano. O custo foi de R$ 50 mil. Caso se confirme a retirada, o equipamento será transferido para outro ponto da cidade. A esquina da rua Alberto Torres com a avenida Benjamin Constant é o destino mais provável.

semana e depois que colocaram o semáforo nunca mais vi acidentes”, relata.

MAPA DA CIDADE

A HORA - 2 de janeiro de 2020

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PROBLEMA RECORRENTE

Falta de água persiste e moradores cobram soluções MATEUS SOUZA

Casal convive com o desabastecimento e precisa racionar água para dar banho na filha recém nascida.

Governo volta a falar em perfuração de novo poço

PROMESSA DE PERFURAÇÃO

MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

COLABORAÇÃO Fábio Kuhn

CENTENÁRIO

U

ma cena se tornou rotina nas últimas semanas para moradores do bairro Centenário. Perto do fim da tarde, ao abrirem as torneiras, se deparam com a falta de água. O problema, que é antigo no local, se agrava em períodos de calor intenso, como o dos últimos dias.

Tomar um banho refrescante no fim da tarde se tornou um privilégio. Mesmo para quem reside em frente aos reservatórios de água instalados pelo governo municipal, na rua Frederico Arnoldo Weber. O corretor de imóveis Gustavo Feit e a professora Joseane Diehl já se “acostumaram” com o desabastecimento.

Mas a paciência está esgotada.

“Todo dia, chega o fim da tarde e ficamos sem água. Ela não tem pressão para subir e não vai para as nossas caixas. Isso só acontece 2, 3 horas da manhã. Aí ficamos sem banho, sem conseguir lavar roupa. É triste chegar 22h e não ter como tomar um banho decente”, relata Joseane.

O problema se agrava porque o casal ganhou uma filha recentemente. “Um dia antes de ganhar o bebê, eu tive que tomar banho de balde para ir ao hospital. E para dar banho nela, tem que

Com casas em frente a reservatório de água, famílias da rua Frederico Arnoldo Weber têm problemas de abastecimento

Daniela critica a demora para que seja encontrada uma solução para o problema recorrente. “Isso já acontece desde o ano passado.

Mas só estão empurrando com a barriga. Tiveram todo o inverno para resolver e nada. Eu lembro que fiquei bem feliz quando apareceram as caixas novas do reservatório”, comenta.

Feit verifica registro: falta de água se tornou recorrente na residência da família

deixar água reservada durante o dia. Já nós temos que tomar banho de um minuto. Isso se conseguirmos”, comenta.

A situação é tão dramática que afeta até o cotidiano da família.

“A gente fica até com medo de receber visita”, admite Joseane.

Boa qualidade

“Tive que tomar banho na vizinha”

Feit ressalta que a água é de “boa qualidade”. “O problema é a falta de água. Sabemos que aumentou o número de moradores e é óbvio que o consumo aumenta no verão. O secretário admitiu que a água daqui vai também para o Distrito Industrial. E como é mais baixo do que aqui, sempre vai para lá primeiro. Não vai se resolver de um dia para o outro”, explica.

Também moradora do bairro, a professora Daniela Froza Sosa, 40, conta que o marido trabalha em uma mecânica e não há água quando chega em casa. “Para tirar o grosso da sujeira precisamos de uns três baldes de água”, explica. “Esses dias tive que pedir para tomar banho na vizinha”, revela.

O drama enfrentado por muitas famílias do bairro motivou a realização de uma reunião na noite dessa segunda, promovida pela Associação de Moradores do Centenário. Dezenas de pessoas participaram, esperando ouvir uma solução, já que o governo municipal esteve representado.

Secretário substituto de Obras e Serviços Públicos de Lajeado, Cassiano Jung afirmou na reunião que um novo poço será perfurado e ligado até o fim deste mês. Também citou que serão feitos investimentos na capacidade dos reservatórios e substituição da canalização no bairro.

Há duas semanas, uma possível solução já havia sido apontada pelo titular da pasta, Fabiano Bergmann (que está de férias).

A obra para conserto de um vazamento na tubulação, entretanto, está do mesmo jeito de quando foi publicada a reportagem.

MAPA DA CIDADE

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A HORA - 19 de dezembro de 2019

TORNEIRAS SECAS

Falta de água volta a perturbar moradores

Um dia antes de ganhar o bebê, eu tive que tomar banho de balde para ir ao hospital” Joseane Diehl MORADORA

MATEUS SOUZA

Desabastecimento atingiu residências nesse fim de semana. Governo trabalhou no conserto de tubulação para evitar novos vazamentos

DRAMA QUE SE REPETE

MATEUS SOUZA

mateus@jornalahora.inf.br

CENTENÁRIO

H

á duas semanas, o casal Josiane Farias da Silva, 26, e Leonir Chiesa, 33, mudou-se para uma casa alugada na rua Adolfo Kauffmann, na parte alta do bairro Centenário. Os dois, que residiam em Putinga, se depararam com uma realidade bem diferente da qual estavam acostumados Se na moradia anterior, os dois lidavam com quedas de energia em casa, no novo endereço o problema é a falta de água. Entre sexta-feira e sábado da última semana, a interrupção do abastecimento afetou dezenas de residências no bairro. Em algumas casas, o serviço

Equipe trabalhou nas proximidades de reservatórios para solucionar problema. Suspeita é de vazamento na tubulação

Não é de hoje que a falta de água incomoda moradores do Centenário. Nem de meses anteriores. É um problema de décadas. Uma reportagem de janeiro mostrou o drama vivido por contribuintes que enfrentam a interrupção do serviço com certa frequência, principalmente no verão, em horários de maior consumo, quando as pessoas chegam do trabalho ou da escola. O abastecimento no bairro é mantido pelo governo municipal.

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demorou 24 horas para ser restabelecido.

“Não saía nem um pingo de água das torneiras. E justamente nos horários onde as pessoas estão em casa”, comenta Josiane, que foi alertada pelo proprietário do imóvel sobre o problema antes de fechar o contrato do aluguel.

“Nos falaram que isso era bem comum. A vizinha também comentou que é um problema antigo. Eu tive que dar banho na

minha filha de 1 ano e meio na banheira”, lembra.

Vazamento na tubulação Na tarde de terça-feira, 17, uma equipe da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Seosp) trabalhando no conserto de uma tubulação, próximo aos reservatórios de água do bairro.

Conforme o secretário Fabia-

no Bergmann, o rompimento da tubulação causou vazamentos e, consequentemente, afetou o abastecimento. “Estamos interligando essa rede com a outra com tubos de concreto. Depois fizemos o fechamento e a limpeza dele”, explica.

No ano passado, o governo municipal instalou quatro novos reservatórios no bairro, aumentando a capacidade de armazenamento para 100 mil litros de água. A ideia é

A HORA | Fim de semana, 26 e 27 de janeiro de 2019

Moradores do Centenário sofrem com falta d’água Situação é recorrente na parte alta do bairro. Com o calor das últimas semanas, até tomar banho requer estratégias MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

LAJEADO

F

abiana Schmitz e a família precisam adaptar a rotina à disponibilidade de água nas torneiras da casa. Moradora do bairro Centenário há 15 anos, todo verão ela convive com interrupções quase diárias no abastecimento. A casa fica na rua Eduardo Teodoro Esthoer, na parte alta do bairro e a água chega com pouca pressão. Às vezes, nem chega.

“Tem noites que a gente fica aguardando até as 23h e vai dormir sem banho. Esta semana, foram três vezes. Teve um dia que tive que ir na vizinha para poder usar o chuveiro. E água dela já es-

tava no fim”, diz.

De acordo com a moradora, o problema se agrava nos horários em que as pessoas costumam estar em casa, no fim do dia e à noite.

Quem tem os horários flexíveis, se adapta. Quem trabalha fora, com horário fixo, enfrenta as maiores dificuldades. Quando Fabiana sai para trabalhar, às 6h, o abastecimento ainda não normalizou.

Quando ela volta, às 19h30, a pressão já se foi.

“Eu volto a pé do trabalho, uma hora de caminhada. Chego louca para tomar um banho e me deparo com um chuveiro sem água. Isso é para acabar com a pessoa”, conta.

Banho na casa da vizinha Para tomar banho, a estratégia varia de acordo com a pressão dos canos. Em alguns dias, a mangueira do pátio serve como chuveiro, em outros, o jeito é pedir licença para algum vizinho que tenha caixa d’água.

Para lavar roupa, ela acorda de madrugada. “Se queimar uma

Elisângela da Rosa mora na mesma rua, em uma quadra abaixo. A casa onde mora com o marido e três filhos também tem problemas no abastecimento. Quinta-feira, 24, a família ficou 8h com as torneiras praticamente secas. Corria apenas um fio d’água.

“A gente cuida, deixa louça na pia, lava roupa só uma vez por semana, se a água estiver forte”, afirma.

Mutirão combate mosquito da dengue ÉDSON LUÍS SCHAEFFER/DIVULGAÇÃO

TEUTÔNIA

Durante a próxima semana, agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde, juntamente a Vigilância Sanitária (Visa) de Teutônia, realizarão o mutirão para a coleta de larvas do mosquito Aedes aegypti.

A ação ocorrerá em todo o município, quando os profissionais verificarão pátios e farão a coleta das larvas. Este é o primeiro mutirão de um total de quatro que serão realizados ao longo do ano. A ação também é conhecida como Levantamento de Índice Rápido (Lira).

Em 2018, em levantamento feito pela Vigilância Sanitária, observou-se um alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como dengue, zika e chikungunya. Foi constatado que o número de focos do mosquito aumentou em todos os bairros. O Lira, possibilitará o mapeamento de áreas de maior infestação, bem como oferecerá panorama

MATHEUS CHAPARINI

máquina ou chuveiro, quem vai pagar?”, questiona ela.

A menos de três quadras da casa dos Schmitz, há uma área da Corsan com uma caixa d’água grande de concreto e outras oito, menores, de 25 mil litros cada.

Porém, o abastecimento no local é feito pela prefeitura. A moradora procurou a Secretaria de Obras e Serviços Públicos na última quarta-feira, 23, e foi informada de as equipes visitariam o local na mesma noite, o que, de acordo com ela, não aconteceu.

Lavar roupa uma vez por semana

Fabian Schmitz convive com a falta d'água frequentemente no verão

A casa tem uma caixa d’água de 300 litros, que garante uma pequena autonomia quando o abastecimento para. Entretanto, a pressão muitas vezes não é suficiente para encher a caixa.

“Meu sobrinho vem tomar banho porque ele não tem caixa,

Comandante dos Bombeiros visita obra do quartel LAJEADO

Mutirão visa identificar possíveis criadouros do Aedes aegypti

real para ações locais.

Durante o mutirão, as famílias também receberão orientações.

“Boa parte dos focos do mosquito está nos domicílios. Assim, as medidas preventivas envolvem os nossos pátios e também os vizinhos. Prevenção é a melhor

forma de evitar a dengue, a zika e a chikungunya”, enaltece o coordenador da Visa, Evandro Borba.

Para o coordenador se faz necessária a adoção de medidas preventivas para eliminar o mosquito, evitando assim a contaminação.

mas temos que cuidar para não secar a nossa.”

A reportagem procurou a secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp) na tarde de ontem. A Seosp informou que as equipes de plantão estavam se dirigindo ao bairro para verificar o problema.

Acompanhado pela vice-prefeita de Lajeado, Gláucia Schumacher, o comandante geral do Corpo de Bombeiros no Rio Grande do Sul, coronel César Eduardo Bonfanti, visitou nesta sexta-feira, 25, as obras do quartel que está sendo contruído no Bairro Montanha, em Lajeado. A visita foi acompanhada pelos secretários de Segurança Pública (Sesp), Paulo Locatelli, e de Planejamento (Seplan), Rafael Zanatta, pelo tenente coronel comandante do 6º Batalhão de Bombeiros Militar, de Santa Cruz do Sul, Gerson da Rosa Pereira, entre outros bombeiros da região.

Gláucia destacou que é uma satisfação poder contribuir para uma obra tão relevante que trará benefícios para toda população lajeadense e também da região.

Localizado na Rua Nicolau Junges, no bairro Montanha, próximo à atual sede da corporação, o quartel está com cerca de 30% de

sua obra concluída.

A estrutura do novo quartel contará com área total de 1.036 m², divididos em sala de operações, sala de atendimento, local de espera, sala de análise de projetos, administrativo, arquivo, alojamento feminino e masculino, almoxarifado, sala de reuniões, apartamento, auditório para 70 pessoas, cozinha/ refeitório, academia, sala de estar, garagem de caminhões e veículos. A estrutura está sendo erguida com recursos do Fundo Municipal de Reequipamento do Corpo de Bombeiros (Funrebom), que destinou cerca de R$ 1,2 milhão ao prédio.

A administração municipal também foi responsável pela elaboração do projeto arquitetônico, realizado pelos arquitetos e engenheiros da SEPLAN. Os projetos complementares foram realizados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Lajeado (CREA). O término da obra está previsto para outubro de 2019.

que, futuramente, ocorra a perfuração de um poço artesiano para ajudar a solucionar o problema.

2 de janeiro de 2020

CRUELDADE

Gato morto a tiros comove moradores e gera indignação DIVULGAÇÃO

Suspeita é de que animal tenha sido alvejado com pelo menos um tiro. Proprietária registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil MATEUS SOUZA

mateus@jornalahora.inf.br

SÃO BENTO

“E

le era carinhoso, um pouco caseiro e muito arisco.

Quando chegava visita em casa, se escondia e só aparecia depois”. A descrição é do gatinho Smiguel, que foi morto na última semana, dois dias após desaparecer, no bairro São Bento. A suspeita é de que o felino tenha sido alvejado por uma arma de fogo, pois foi encontrado com um ferimento semelhante ao de um disparo.

A indignação tomou conta de moradores. Dona do animal, a enfermeira Ivone Solange Graffunder, 37, estranhou que Smiguel estava há mais de um dia fora de casa. “Ele sumiu no dia 25 e foi encontrado dois dias depois. Já estava podre e fedendo.

Ele gostava de sair, mas sempre voltava para casa no mesmo dia”, relata.

Nos fundos da casa de Ivone, situada no Loteamento Baviera, há uma área verde, para onde o gato gostava de ir. Geralmente pela manhã, ele saía. “Ele tinha quatro anos. Adotei quando era filhote. Estava castrado e com as vacinas em dia”, relata a enfermeira, que possui também outros dois felinos em casa.

Ivone diz ter conversado com vizinhos após a morte do animal. No

Animal desapareceu no dia 25 e foi encontrado morto dois dias depois

grupo de moradores do loteamento criado em uma rede social, o caso foi um dos assuntos mais debatidos.

Boletim de ocorrência Smiguel foi encontrado próximo a um muro de pedra que tem ao lado da casa de Ivone. A lesão, para ela indica que o animal tenha sido morto no mesmo dia em que desapareceu. “Nenhum animal conseguiria andar muito naquele estado. Foi um ferimento muito feio”, lamenta.

Orientada pela Sociedade de Apoio a Gatos Abandonados (Saga), ela registrou boletim de ocorrência online, mas a solicitação inicial foi indeferida, pois deveria ser feita presencialmente. “Então,

ENVENENAMENTO EM CONVENTOS Em novembro de 2019, a morte de quatro felinos intrigou moradores do bairro Conventos. O caso veio à tona nas redes sociais e foi noticiado pelo A Hora no dia 5 de dezembro. A suspeita foi de envenenamento.

MAPA DA CIDADE

A HORA - 5 de dezembro de 2019

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Morte de gatos intriga moradores Recentemente, quatro felinos foram encontrados mortos no bairro Conventos.

Suspeita é de envenenamento

GANRIEL SANTOS

GABRIEL SANTOS

gabriel@jornalahora.inf.br

CAETANO PRETTO

caetano@jornalahora.inf.br

CONVENTOS

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o sábado pela manhã, dia 30, a moradora do bairro Conventos, Miraci Weber Althaus, 55, encontrou quatro de seus seis gatos domésticos mortos na Rua Arnoldo Alfredo Scherer. O fato preocupa, já que os animais fica-

Miraci perdeu quatro de seus seis gatos, todos envenenados

vam boa parte do tempo dentro do pátio das residências.

Miraci suspeita que os animais foram envenenados e desconfia que as pessoas jogaram comida de forma intencional em ruas, calçadas e pátios da

região. “É muito triste acordar e ver os animais de estimação mortos na frente de casa” relata.

Essa foi a primeira vez, em 27 anos morando no bairro Conventos, que Miraci perdeu animais por envenenamento. “Não podia fazer nada. No sábado de manhã vi eles agonizando, tinham espuma na boca e logo depois eles morreram”, conta.

Nenhum caso foi registrado pela moradora na Polícia Civil, mas para que a situação não se repita, Miraci manterá seus dois gatos sobreviventes presos nos fundos de casa.

Problema recorrente Uma das voluntárias responsáveis pela Sociedade de Apoio

a Gatos Abandonados (Saga), Gabriela Richter diz que a página recebe pedidos de ajuda todos os dias, seja para adoção, atendimento, gatos abandonados ou envenenamentos. “Infelizmente não temos condições financeiras ou pessoas disponíveis em tempo integral para atender a todos os casos”, comenta.

A voluntária diz que não é possível afirmar por que e como os envenenamentos ocorrem, mas que este tipo de caso acontece com frequência na cidade. Nestes casos, a entidade orienta que os animais sejam levados para uma clínica veterinária e, com o laudo que atesta o envenenamento, se abra um boletim de ocorrência. Também é importante contatar o órgão responsável.

QUAIS OS SINAIS DE ENVENENAMENTO? Os venenos têm composições diversas, e por isso, os sintomas que o animal irá apresentar dependerão muito da substância tóxica presente no veneno. Porém, alguns sintomas podem levantar a suspeita de envenenamento e devem servir de alerta.

• Salivação excessiva; • Vômito; • Diarreia; • Fraqueza; • Mucosas muito pálidas; • Batimentos cardíacos acelerados; • Convulsão.

FIQUE DE OLHO

Se o seu gato estava saudável, mas de repente, passou a ter esses sinais e existe a possibilidade de ele ter acesso à rua e contato com algum veneno, não perca tempo e leve-o rapidamente ao atendimento veterinário de emergência.

peguei e fui hoje (terça-feira, 31) na Delegacia de Polícia de Lajeado para fazer o registro. Sei que nem todo mundo gosta de animais. Mas isso não dá o direito de sair matando os dos outros”.