Jornal A Hora - 25 e 26/01/2020

A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020 | Ano 17 - Nº 2515 | Avulso: R$ 5,00

Fechamento da edição: 19h

70 ANOS DA LAGOA DA HARMONIA

De banhado a símbolo do turismo regional ARTE SOBRE A FOTO

1950

U

ma das principais atrações turísticas da região completou sete décadas nesta semana.

Conheça as origens de um desconhecido banhado da Linha Harmonia, que reunia poucos

pescadores antes da década de 1940, passando pela sua transformação em usina hidrelétrica em 1956, até se tornar cartão-postal do Vale, que hoje atrai mais de 5 mil pessoas por mês.

Páginas 10 e 11

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

O Vale da Aventura

Segmento turístico está cada vez mais consolidado na região.

OPINIÃO ADAIR WEISS

2020 promissor

Boas perspectivas animam diversos setores produtivos do Vale.

2020

Página 2

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A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020

ABRE ASPAS

“Quando eu faço um quadro o desenho na minha cabeça já está pronto” PATRESE LEHNHART

Com a influência dos pais, Carolina Reis Pereira, 26 anos, começou a desenhar na infância e hoje pinta quadros para diversas feiras. Nesse momento a artista plástica divulga as suas obras na exposição “Prazer, Olívia” até 13 de março no SESC de Lajeado.

PATRESE LEHNHART patrese@jornalahora.inf.br

• Como e quando surgiu o talento para a arte?

Eu não sei se é um dom ou um talento.

A gente desenvolve isso ao longo da vida.

Meus pais davam giz de cera, canetinhas, lápis de cor e eu ficava desenhando. No fim da infância fiz um curso de desenho. Fui praticando e hoje faço disso uma profissão.

• Em quem você se inspira? Quais

são as tuas referências artísticas?

Inicialmente me inspirei na estética dos personagens do diretor de cinema Tim Burton e também no Van Gogh.

• O que tu busca expressar com a arte?

Eu esqueço de tudo, é como se fosse uma terapia para mim. Quando estou bem faço desenhos melhores. Pode ter outras pessoas em casa, mas eu fico focada e não ouço nada.

• Por que esse nome, quem é Olívia?

Eu desenhava ela há muitos anos, mas não era uma pessoa específica. Depois tatuei e coloquei o nome de Olívia. Eu ainda estou tentando fazer uma história para ela

através dos papéis que coloquei na exposição para as pessoas darem sugestões do que ela ouve, o que lê e o que gosta? Pra mim ela é um pouco de mim que eu coloquei no papel. Quando eu mando um quadro para outra cidade escrevo um papelzinho dizendo que a pessoa levou um pouquinho de mim.

• Você tem o costume de desenhar ouvindo música. O que você gosta ouvir?

Eu gosto de ouvir bastante música brasileira, mas adoro Beatles. Eles são uma inspiração pessoal. Assisto os filmes deles também.

• Quando você começa uma arte se

dedica integralmente ou pausa um tempo para refletir?

Depende do momento. Às vezes fico o dia inteiro pintando. Nas últimas semanas me dediquei para a exposição e também fiz quadros novos, então fiquei 100% nisso. Mas,

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

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Av. Benjamin Constant, 1034, Centro, Lajeado/RS

CEP 95900-104

geralmente faço vários quadros ao mesmo tempo.

• Da onde vem as suas ideias?

Eu imagino e coloco Olívia em todos os lugares. Quando eu faço um quadro o desenho na minha cabeça já está pronto. Nem sempre sai o que eu pensei, às vezes mudo de ideia no meio do processo. Eu gosto também de girassóis porque eles têm um lugar fixo, mas se movem em direção ao que lhes fazem bem.

• Qual a sua percepção do mercado

de quadros atualmente?

O Brasil é um pouco mais difícil, mas eu participo bastante de feiras de rua, onde levo quadros mais em conta. E como eu faço desenhos para bolsas, as pessoas levam uma arte em uma coisa que você vai usar, isso ajuda bastante. Acho que aos poucos está crescendo conforme as pessoas conhecem o meu trabalho.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

Impressão Zero Hora Gráfica

Filiado à

www.jornalahora.com.br / Fone: 51 3710-4200

EDITORIAL

Lajeado que queremos

A

cidade polo do Vale do Taquari chega aos 129 anos assumindo o protagonismo que lhe compete.

Com uma matriz econômica diversificada, especialmente com industrialização de alimentos, o município encontra vocação para ser referência em oferta de serviços, seja na saúde, na gastronomia, na tecnologia, no entretenimento ou em soluções inteligentes para demandas básicas.

Há décadas, mantém-se entre as melhores para viver e empreender. No índice Firjan de 2018, por exemplo, ocupou a 6ª posição em qualidade de vida em todo o país. No RS, ficou na segunda colocação.

Apesar da pujança e do desenvolvimento acelerado, enfrenta mazelas e desafios comuns aos grandes centros urbanos.

Ao longo das décadas, cresceu sem o adequado ordenamento e chega em 2020 com um sistema de transporte público frágil, com educação e saúde com índices medianos, com insegurança e desigualdade social permanentes. É preciso enaltecer que a cidade se movimenta para tentar superar as fragilidades e explorar melhor as potencialidades. Por meio de movimentos orgânicos da sociedade civil e do meio empresarial, de forma articulada com o setor público e a academia, duas importantes iniciativas se consolidam e vislumbram um horizonte promissor: o Pacto pela Paz e o Pro_Move.

É preciso enaltecer que a cidade se movimenta para tentar superar as fragilidades e explorar melhor seus potenciais” A primeira volta-se à segurança pública em uma articulação inédita em nível estadual entre diferentes atores para tratar a partir de uma nova perspectiva. Aposta na educação e na inclusão social para controlar melhor os índices de criminalidade, sem desatentar para a importância da atuação das forças policiais.

A segunda, e não menos relevante, prepara a cidade para o futuro. Integra empresários, agentes públicos, academia e sociedade na famosa “quádrupla hélice”. Propulsora do desenvolvimento tecnológico, o objetivo é formar o ecossistema necessário para que o município se transforme em polo de inovação e criatividade, atraindo, empreendimentos e gerando empregos e renda.

Esse importante momento vivido por Lajeado é o tema da revista que acompanha esta edição do A Hora. Trata-se de uma ampla análise sobre cada um dos principais setores que formam o conceito almejado de cidade desenvolvida. Como somos e o que queremos passam pela participação e consolidação desse processo, que já está em andamento.

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Plataforma especial

A publicação Pensar Lajeado, encartada nesta edição, está disponível no digital. O ambiente virtual exclusivo permite que o conteúdo seja compartilhado e lido em qualquer lugar, atendendo ao propósito de difundir nossa capacidade transformadora por meio do Pro_Move Lajeado e organizações envolvidas. O acesso é por meio de pensarlajeado.jornalahora.com.br

ADAIR WEISS adairweiss@jornalahora.inf.br

ANO COMEÇA COM FORÇA Diferente da euforia do ano passado, 2020 apresenta mais consistência. Investimentos e estratégias se multiplicam em todos os setores, descolados da política.

A

inda que estejamos em ano eleitoral, a economia começa dar sinais de melhora. A percepção positiva ainda não é realidade entre os assalariados, pois não sentem a diferença no bolso, seja na compra ou no próprio ganho.

Entretanto, com o desemprego em queda, juros baixos e perspectivas positivas no agronegócio, a classe empresarial vislumbra um ano promissor. A retomada da confiança entre os empreendedores faz os investimentos soltarem o freio.

No Vale do Taquari, os sinais estão por toda parte. O setor de TI - Tecnologia da Informação é um exemplo. A revista Pensar Lajeado, encartada na edição de hoje, denota o entusiasmo e as boas perspectivas. Empresas relativamente novas como Interact, STW, Solis, BIMachine e outras enxergam oportunidades exponenciais. Aliás, a BIMachine estrutura uma aceleradora em parceria com o escritório Lenz Contabilidade e investidores locais.

Colados no Pro_Move Lajeado, estes players tendem a estimular

outros negócios no entorno que assim criam um novo ecossistema pautado na transformação digital.

Mas, os setores tradicionais não deixam por menos. Agroindústrias, como Languiru de Teutônia e Dália de Encantado seguem sedentas por inovação e crescimento. Há poucos dias, a cooperativa encantadense inaugurou seu novo frigorífico de aves. A teutoniense avança fronteiras na comunicação digital, comercial e de governança, com os olhos na exportação.

O mesmo se verifica na Certel que, em 2020, reinicia um ciclo de investimentos na área de energia.

Outra cooperativa em franca expansão é a Sicredi Integração RS/ MG, cujo projeto retratamos na semana passada.

Igualmente, a Sicredi Ouro Branco avança sobre sua área de atuação até Triunfo, com possibilidade de chegar a R$ 3 bi de movimentação financeira em pouco tempo. Com a Sicredi Região dos Vales não é diferente. Tem área para crescer na região alta e deve chegar a casa dos R$ 4 bi administrados por ano.

Nesta esteira de evolução ainda

A revista Pensar Lajeado, encartada na edição de hoje, denota o entusiasmo e as boas perspectivas.”

podemos citar as cooperativas Arla de Lajeado, ValeLog de Arroio do Meio, Certaja de Taquari e Unimed VT/RP. Todas elas com arrojados projetos de expansão.

Empresas conhecidas como Fruki, Florestal, Docile, Vidraçaria Lajeadense, Girando Sol e várias outras seguem um ciclo natural de crescimento.

No setor do agro, alguns negócios como a Agropecuária Machado

de Encantado e Construschoor de Lajeado, rompem fronteiras com soluções customizadas e inovadoras para outros estados. Na área de transportes, Scala, Tomasi e Scapini projetam guinadas interessantes.

No setor de alimentação, nossos supermercados locais IMEC e STR para citar os principais – confirmam balanços interessantes em 2019 e projetam um 2020 otimista.

Poderia citar dezenas de outros negócios menores, todos com investimentos e inovações em curso.

Esta soma confirma a retomada da confiança empresarial no Vale do Taquari, aliás, onde os fatores externos influenciam menos faz tempo.

E isso nos dá uma boa credibilidade para esperar um ano muito promissor, no mínimo por aqui.

Os gargalos a superar

Haverá eleições municipais.

Serão escolhidos prefeitos e vereadores. Em épocas de vacas magras, este evento cívico costuma servir de esperança para mudanças estruturais. Neste ano, a expectativa nem

é tanto por mudanças nos serviços públicos, mas nas reestruturações e reformas que as prefeituras e câmaras terão de fazer em seus municípios para não comprometer o futuro. Já escrevi aqui: se nada for feito, em 10 anos, a maioria dos nossos municípios estará inviabilizada.

Então, se a iniciativa privada está em passos largos para o desenvolvimento, chegou a hora de prefeitos e vereadores se preocuparem com a eficiência e austeridade pública.

Para isso é preciso destravar alguns gargalos e vícios persistentes nos legislativos e executivos. E diminuir o custo fixo.

Os exageros não estão cristalinos aos olhos da população, mas precisam ser compreendidos e encarados pelos candidatos, e depois pelos eleitos. É deles a obrigação.

Com isso fecharemos um ciclo virtuoso, a continuar a tônica econômica do atual governo e seu projeto reformista para reestruturar a máquina pública.

Com prefeituras e câmaras mais enxutas, sobrará mais dinheiro para investir em obras e serviços básicos da população.

Menos manchetes e mais ação Alguém vai tentar usar o Porto de Estrela para faturar eleitoralmente. Ontem, o A Hora trouxe a matéria na capa, informando que tem uma agenda prevista com um representante do Governo para destratavar o complexo, “atirado às traças” faz anos.

A cada ano eleitoral, o tema do porto de Estrela ganha fôlego. Pessoalmente, penso que não passa de mais

Porto de Estrela é subaproveitado faz décadas

uma promessa para impressionar os menos informados, ainda mais às vésperas de um período eleitoral.

Se não usarem para fins eleitoreiros, o movimento é legítimo. Do contrário, são apenas manchetes para requentar um assunto que aparece com força quando alguém quer faturar politicamente.

Espero que a comunidade de Estrela não crie falsas expectativas e

permita que alguém use de nova promessa. Afinal, já se perdeu a conta de quantos se elegeram em cima da reativação do porto, que até hoje não passou de manchetes.

Mudarei de opinião quando algo de concreto ocorrer com o Porto. Reconheço o esforço de muitos, mas às véperas das eleições me parece mais propaganda, do que algo sensato.

Enfim, espero estar errado.

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O Vale da Aventura RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

Experiência de Bento Será tudo com o Expresso Azul em Lajeado. Após a homologação da empresa no processo licitatório para serviço de transporte coletivo urbano na cidade, o governo prevê um prazo de até 60 dias para o início dos novos serviços. A expectativa é grande na principal cidade da região. É a primeira mudança desde a década de 80. Na bagagem, os sócios da nova concessionária também atuam no transporte público de Bento Gonçalves, desde 1984, e de Farroupilha, desde 2002.

CCs em Arroio do Meio

Vereadores de Arroio do Meio ficaram bastante incomodados com o artigo sobre a possibilidade de novos Cargos Comissionados na Câmara.

Marcelo Schneider, do MDB, entrou em contato. “Somos uma das Câmaras mais enxutas do Estado e eu garanto que a maioria é contra qualquer criação de novos cargos comissionados.” Darci Hergessel (PDT) também entrou em contato e criticou a nota. “É um absurdo. Eu sou totalmente contra.”

E pela reação nas ruas e nas redes sociais, o eleitor também é contra.

Melhor assim. A movimentação, que muitas vezes pode vir de fora para dentro da Câmara de Vereadores, precisa ser interpelada na raiz. Doa a quem doer, pelo bem de todos. A possibilidade de criar mais cargos comissionados é um desejo antigo de muitos correligionários, reforço.

Muito antes da atual legislatura.

Religião e política

Nesta semana ocorreu uma sessão legislativa inusitada em Taquari.

O fato é de terça-feira. Entre as diversas propostas em debate, uma em especial levou dezenas de fiéis ao plenário da Câmara de Vereadores.

Tratava-se de um projeto de resolução da Mesa Diretora para determinar dia e horário para os encontros semanais: terças-feiras, às 20h.

Ocorre que este é o mesmo horário do culto ministrado pela vereadora Pastora Mara (PSDB) na Igreja do Evangelho Quadrangular do bairro Rincão São José. Ela apresentou emenda sugerindo mudanças no dia e horário. A sessão foi interrompida e, durante o período, os vereadores assistiram à Pastora Mara e seus fiéis se manifestarem com orações e canções religiosas ali mesmo no plenário. Em meio ao som alto, ela gritava. “Aleluia, aleluia”.

Após este momento atípico, uma nova emenda surgiu, fixando a sessão para às 17h30min de terças-feiras. A pastora, então, subiu à tribuna para falar com seus fiéis e colegas. “Minha primeira missão é estar na igreja, e eu não abro mão desse chamado. A segunda missão foi me concedida pela misericórdia de Deus, que é estar junto dos colegas fazendo um trabalho com seriedade, pautado na paz, sempre apoiando todos os projetos bons para nossa cidade.”

O

Turismo de Aventura no Vale do Taquari está a cada dia mais consolidado. Os voos sobre os morros de Encantado e Roca Sales, especialmente, já estão na rota de grandes personalidades e renomados praticantes do paraglider nacional e internacional.

Etapas decisivas de campeonatos são disputadas na região. Ou seja, é preciso aproveitar essa “térmica” para impulsionar ainda mais o nosso potencial turístico!

Para a Embratur, o Turismo de Aventura “é o segmento do mercado turístico que promove a prática de atividades de aventura e esporte recreacional ao ar livre, envolvendo emoções e riscos controlados e exigindo o uso de técnicas e equipamentos específicos, a adoção de procedimentos para garantir segurança pessoal e de terceiros e o respeito ao patrimônio ambiental e sociocultural”.

E isso o Vale do Taquari tem de sobra.

Além da explosão do paraglider a região é destaque entre esca-

ladores. O Morro Gaúcho, em Arroio do Meio, possui uma gama muito interessante de vias de escaladas, com diferentes graus de dificuldade, o que atrai iniciantes e profissionais. É o “Yosemite dos Vales”. Neste mesmo Morro, aliás, os governantes perderam a “térmica” em anos anteriores e a prática e os torneios de Asa Delta cessaram.

Encantado deu um passo importante para não perder essa onda positiva. Em outubro, o governo declarou Área de Utilidade Pública o chamado Morro do Paraglider, onde fica a rampa de voo livre da cidade. É uma das melhores do Estado por estar distante de aeroportos, e uma das mais movimentadas no período de novembro a março, época mais favorável para a prática do esporte. E o que as demais cidades estão fazendo?

Há rampas de voo em

Roca Sales, Marques de Souza, Teutônia e, se insistir um pouco, em Arroio do Meio. Há paredes naturais para escalada e trilhas em meio às matas em praticamente todas as cidades. E rios próprios para rafting e intensas trilhas de caminhada. A chance do Vale do Taquari consolidar um “Selo de Qualidade” perante todo o mundo no ramo do turismo de aventura é agora. Isso traz renda, qualidade de vida, emprego e visibilidade!

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VALE DOS EMPREGOS

Região cria 2mil vagas em 2019 Desempenho é o melhor desde 2014 e representa um aumento de 119% em relação a 2018.

Setor de serviços foi o grande destaque, sendo responsável por quase metade das vagas de emprego criadas MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

A

microrregião de Lajeado e Estrela apresentou seu melhor desempenho na criação de novos postos de trabalho em cinco anos. Ao todo, no ano passado, foram aber-

DIVULGAÇÃO

PAÍS E RS O Brasil registrou o melhor desempenho na geração de emprego e renda desde 2013. No total, foram criados 644.079 vagas de trabalho com carteira assinada no mercado formal. Na comparação com 2018, foram 115 mil postos de trabalho a mais.

No Rio Grande do Sul, 17.671 novos postos de trabalho foram criados em 2019. É o segundo ano consecutivo de saldo positivo no estado, após três anos com mais demissões do que admissões.

Saldo de empregos na região saltou 119% em relação ao ano passado

tas 2.031 vagas de emprego na região, conforme dados divulgados na manhã dessa sexta-feira, 24, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.

O saldo final de 2019 é 119% maior do que o registrado em 2018, que fechou com 924 postos de trabalho abertos no Vale do Taquari, ou seja, 1,1 mil vagas a mais com

ÁREAS COM MAIOR EMPREGABILIDADE

carteira assinada. Foram 40 mil admissões e 38 mil demissões nos mais variados setores ao longo do ano.

Dos 12 meses do ano, nove registraram variação positiva na geração de emprego no Vale. Dezembro, como tradicionalmente acontece no país, apresentou o pior saldo do ano (-898). O fenômeno se deve principalmente às demissões dos postos temporários de trabalho

que são criados pelas empresas no fim do ano.

Entre os municípios mais populosos do Vale do Taquari, todos fecharam 2019 com variação positiva. Teutônia, que chegou a ser o segundo da lista, foi o que teve o menor saldo: apenas 24 novos postos de trabalho criados.

ÚLTIMOS 3 ANOS

EMPREGOS POR MUNICÍPIO

ADMISSÕES SERVIÇOS INDUSTRIAIS DE UTILIDADE PÚBLICA (2,46%)

50

EXTRATIVA MINERAL (1,67%)

2017

34

CONSTRUÇÃO CIVIL (10,88%)

2019

374

2018

SERVIÇOS (47,51%)

965

COMÉRCIO (23,58%)

SALDO 36.206 36.166

40

221 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (18,41%)

DEMISSÕES

Serviços puxa a lista Em alta, o setor de serviços foi o

ARROIO DO MEIO

TEUTÔNIA 37.254 36.330

924 40.274 38.243 2.031

ENCANTADO

2.915 2.693

222

24

que mais empregou em 2019. Foram, no total, 965 vagas criadas, representando 47% do total. Comércio, com 23%, indústria (18%) e construção civil (10%) também se destacaram na região.

O desempenho do Vale do Taquari acompanha o aumento da empregabilidade no país, já que os serviços foram responsáveis por mais da metade das novas vagas de trabalho abertas no Brasil ao longo do ano.

225 4.287 4.263

ESTRELA

194

3.027 2.802

TAQUARI

88

1.742 1.654

4.296 4.102

LAJEADO

14.191 13.030

1.161

479

Expresso Azul assume transporte coletivo em 60 dias GABRIEL SANTOS

LAURA MALLMANN laura@jornalahora.inf.br

LAJEADO

A administração municipal de Lajeado homologou, na manhã de ontem, a empresa Expresso Azul de Transportes S/A como a vencedora da licitação do transporte público do município. A prefeita em exercício, Gláucia Schumacher, assinou o documento de homologação. O contrato com a empresa de transportes será válido pelos próximos dez anos, podendo ser prorrogado.

A escolha da empresa vencedora da licitação ocorreu no dia 10 de janeiro, quando foram apresentadas as propostas de tarifa de passagem, no valor R$ 3,93, pelas concorrentes, a Consórcio Lajeado, formada pelas empresas Turismo Barcelos e Viação Sartori, e Expresso Azul.

Como previsto na licitação, o va-

Empresa foi confirmada como responsável pelo serviço nos próximos 10 anos

lor mínimo definiria a vencedora.

Como ambas apresentaram a mesma tarifa, a definição veio por meio de sorteio.

A concorrente apresentou recurso dentro do prazo de 10 dias. De acordo com o assessor jurídico do

Executivo, Natanael dos Santos, a Consórcio solicitou que a administração revesse o edital, fato que não caberia nesta etapa do processo.

O segundo recurso era referente a falta de planilha de composição de preço efetuado. “Neste caso, o

edital não previa este argumento, por conta disto, não foi acatado”, esclarece.

Diante desta homologação, o contrato deve ser assinado pelas partes na próxima semana, entre terça e quarta-feira. A partir da data, a Expresso Azul tem 60 dias para iniciar o serviço de transporte coletivo. Conforme a administração municipal, os meses de fevereiro e março serão ocupados para as adequações da empresa quanto ao sistema de transporte dentro do município. “O prazo do contrato prevê que no fim de março a empresa já esteja prestando o serviço”, informa Santos.

O valor estimado à receita bruta da empresa em dez anos supera os R$ 80 milhões. Para chegar a este número, foi estimado o número de passageiros por mês, multiplicado pela tarifa e prazo de vigência da concessão.

Empresa vencedora A projeção da Expresso Azul é de que sejam necessários 50 trabalhadores para atuar nas 26 linhas previstas. A empresa vencedora tem mais de trinta anos de atividades.

Atua no transporte intermunicipal em seis cidades e é responsável pelo transporte urbano de Farroupilha e Bento Gonçalves.

Renovação Até o momento o transporte coletivo de Lajeado era mantido por duas empresas por meio de contratos emergenciais. Há mais de 30 anos se mantinha dessa forma. Foram duas tentativas de finalizar licitações, em 2007 e 2013. Nas duas ocasiões, a concorrência foi parar na Justiça e, como consequência, acabaram anuladas.

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A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020 Apresentado por

Hidratação e sustentabilidade CAMPANHA DE VERÃO RECEBE GARRAFAS PET PARA RECICLAGEM E OFERECE ATÉ TRÊS DOSES DE 300 ML DE ÁGUA POR DIA NAS AÇÕES DE HIDRATAÇÃO JUNTO AO TOTEM DA MARCA

I

ncentivar a hidratação ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade.

Esse é o objetivo da campanha Hidrate seu Verão, lançada pela Água da Pedra na terça-feira, 21. A marca da Bebidas Fruki criou dois totens nos quais os usuários poderão depositar garrafas Pets vazias para serem recicladas, em troca de até três doses diárias de 300ml de água.

Os equipamentos passarão pelas principais cidades e praias do RS. Todo o material coletado será repassado para cooperativas de reciclagem de cada região. Copos ecológicos e rótulos com frases de influenciadores e especialistas em saúde e bem-estar também fazem parte das ações.

Presidente da Bebidas Fruki, Aline Eggers Bagatini lembra que a Água da Pedra trabalha a conscientização dos consumidores sobre a hidratação desde o ano passado. “Neste ano também aproveitamos o momento para falar sobre a sustentabilidade,

o meio ambiente e o destino correto das embalagens.”

Hoje, a Fruki recicla 98,7% dos re-

síduos gerados em suas atividades, o que demonstra a responsabilidade ambiental em todas as operações.

COMO FUNCIONA

ONDE ENCONTRAR O TOTEM

1 CADASTRE SEUS DADOS COM OS PROMOTORES DA ÁGUA DA PEDRA NOS DIAS DA AÇÃO OU ATRAVÉS DO SITE

IMBÉ 25 E 26 DE JANEIRO

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DEPOIS, INSIRA SEU CPF NA TELA DO TOTEM

2

CAXIAS DO SUL 1º, 2, 8 E 9 DE FEVEREIRO

DEPOSITE UMA GARRAFA PLÁSTICA VAZIA NO COMPARTIMENTO INDICADO

CAPÃO DA CANOA 8, 9, 15 E 16 DE FEVEREIRO

3 DIRIJA-SE A SAÍDA INDICADA NA TELA COM SEU RECIPIENTE

4 POSICIONE O RECIPIENTE NA TORNEIRA INDICADA

PORTO ALEGRE 15 E 16 DE FEVEREIRO E 22 A 25 DE FEVEREIRO

5 6

HIDRATE-SE COM ÁGUA DA PEDRA CADA USUÁRIO TEM DIREITO A TRÊS DOSES DE 300 ML POR DIA

TORRES 22 A 25 DE FEVEREIRO E 29 DE FEVEREIRO A 1º DE MARÇO LAJEADO MARÇO

Produzido por

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A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020

MERCADO SEM REGULAÇÃO

Associações buscam reaver valores investidos em criptomoedas DIVULGAÇÃO

Milhares de clientes da Indeal e da Unick foram lesados e buscam ressarcimento. Em Brasília, grupo de parlamentares tenta regulamentar o mercado MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

ESTADO

“T

eve gente que perdeu tudo de um dia para o outro. Pessoas que venderam todos os seus bens para investir”.

O relato de Carolina Oliveira, presidente da Associação dos Clientes da Indeal (Assic), sintetiza o sentimento de milhares de clientes que fizeram investimentos expressivos no mercado das criptomoedas e agora buscam reaver estes valores.

A Assic surgiu em julho do ano passado, dois meses após a Operação Egypto, que resultou na prisão dos sócios da Indeal – já soltos – e no bloqueio de bens da empresa, investigada por fraude financeira. Já conta com 10 mil associados.

Duas empresas no RS foram alvo da Polícia Federal, acusadas de fraude

“Inicialmente criamos um grupo no Telegram e tínhamos em torno de 200 pessoas. Alguns clientes solicitaram para que eu pudesse representá-los perante qualquer ação que viesse a acontecer. Então a associação nasceu ali e foi ganhando força”, explica Carolina.

Boa parte dos associados, conforme Carolina, é da região Sul, e a entidade possui base em Caxias do Sul. “Temos associados no Brasil inteiro.

Mas o foco maior é aqui na Serra Gaúcha. Há também integrantes do Vale do Taquari na nossa diretoria. É um grupo grande”, comenta. Somado, o prejuízo estimado de todos os associados é de R$ 500 milhões.

A maior preocupação da entidade é quanto à demora na devolução dos valores. Conforme Ca-

rolina, o processo pode levar até 10 anos. “Só que as pessoas não tem esse tempo”, resume. Uma assembleia será realizada em fevereiro, em Caxias do Sul, com o intuito de fortalecer a associação e buscar novas alternativas.

“Famílias dizimadas” Um mês após a Unick Forex ser alvo de operação da Polícia Federal, clientes lesados pela empresa decidiram criar uma associação.

São cerca de 200 integrantes, que buscam reaver R$ 10 milhões.

Monir Ferranti, um dos advogados da associação, diz que o grupo está criando uma estratégia jurídica diferente das tradicionais para que, efetivamente, se consiga reaver os valores. “Somos três escritórios de advocacia trabalhando em

conjunto. Não posso adiantar qual é essa estratégia, pois ainda estamos preparando a ação”, antecipa.

A relação dos clientes com a Unick era informal e defasada de documentos, o que dificulta o ingresso de mais pessoas na entidade. “Criou-se uma arquitetura para as pessoas fazerem os aportes e as que ingressavam na pirâmide ficavam sem comprovante da transação”, comenta Ferranti.

Ferranti lembra que muitos clientes praticamente venderam todo o patrimônio para investir e vivem momentos de angústia. “Conheço casais que se separaram, famílias que foram dizimadas. É cada história triste que chega no meu escritório.

Pessoas com uma vida inteira de economia colocaram tudo na pirâmide e agora aguardam na Justiça para recuperar o que foi perdido”, diz.

Regulamentação

Enquanto associações buscam reaver valores investidos por clientes, em Brasília avança a discussão para a regulamentação das moedas virtuais.

Uma comissão foi criada pela Câmara dos Deputados para tratar o assunto.

Integrante da comissão, o deputado federal Lucas Redecker (PSDB) explica que a ideia é proteger as pessoas para que casos como os da Unick e da InDeal não se repitam. No fim do ano passado, ele apresentou requerimento pedindo uma audiência pública no RS para discutir o caso. O documento deve ser apreciado após o recesso.

ETAPAS DAS INVESTIGAÇÕES Março/2019 • Começam a vir à tona as primeiras reclamações e denúncias de pessoas que teriam investido altos valores em criptomoedas, sem obter retorno algum. Na região, há clientes que perderam tudo, enquanto outros afirmam ter obtido bons resultados; Maio/2019 • As suspeitas de fraude aumentam e, no dia 21, a Polícia Federal deflagrou a Operação Egypto, com apoio da Receita Federal e Polícia Civil. Os alvos da ação foram os sócios da InDeal, que possui sede em Novo Hamburgo; • Lajeado foi a quinta cidade que mais aplicou dinheiro, R$ 21 milhões. Ao todo, a empresa teria captado mais de R$ 1 bilhão de 23 mil clientes em todo o país; 4

A HORA | Quarta-feira, 22 de maio de 2019

R$ 21 milhões

é a soma aplicada por lajeadenses na empresa investigada pela polícia

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A HORA | Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Operação da Polícia Federal prendeu dez pessoas e sequestrou joias, imóveis e veículos de luxo. Empresa Indeal de Novo Hamburgo teria captado mais de R$ 1 bilhão em um ano ESTADO

A

traído pela promessa de ganhos muito acima dos obtidos em investimentos convencionais, o investidor transfere o dinheiro para a conta da empresa, que deveria investi-lo em moeda digital. A promessa é de rendimentos de até 15% no primeiro mês. Porém, de acordo com a Polícia Federal, os valores eram usados para a aquisição de bens de luxo em nome dos sócios da empresa e de suas esposas.

Um apartamento em Florianópolis no valor R$ 6,5 milhões, um mansão em Novo Hamburgo de R$ 3,8 milhões, 33 veículos de luxo com valor chegando a R$ 500 mil e mais de R$ 1 milhão em esmeraldas foram algumas das aquisições feitas pelos investigados.

Apenas um sócio teria gasto R$ 960 mil em uma loja de grife em São Paulo. As compras incluem um relógio de pulso de R$ 250 mil, anel de R$ 175 mil e uma camisa masculina de R$ 10 mil.

A operação Egypto foi deflagrada na manhã de ontem, 21, pela Polícia Federal, com apoio da Receita Federal e da Polícia Civil.

Os alvos da ação foram sócios, colaboradores e parentes de sócios de uma empresa com sede em Novo Hamburgo.

A ação envolveu cerca de 130 policiais federais, 20 servidores da Receita Federal do Brasil e seis policiais civis em cinco cidades gaúchas: Porto Alegre, Novo Hamburgo, Esteio, Estância Velha, Campo Bom; Laguna e Florianópolis, em Santa Catarina; além de São Paulo. Foram cumpridos dez mandados de prisão preventiva.

Como funcionava o esquema segundo a Polícia Federal

DIVULGAÇÃO PF

rintendente da PF, delegado Alexandre da Silveira Isbarrola.

Além de cessar a prática, a operação teve por objetivo o sequestro de bens dos investigados para possibilitar o reembol-

so dos valores aos investidores que teriam Representantes ou consultores da empresa sido lesados. contatam potenciais investidores e oferecem Isbarrola ressaltou que o simples invesa modalidade de aplicação. A oferta de ganho timento em moedas digitais, as chamamensal era de 15% ao mês, o que reduziu para das criptomoedas, não constitui crime. O Imóveis de luxo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, 33 veículos, pedras preciosas e joias estão entre os bens adquiridos pelos sócios da empresa com sede em Novo Hamburgo 9% em maio deste ano.

crime investigado pela PF é o de Veja operar asrescinco de Lajeado repassaram R$ 21 milhões cidades instituição financeira sem autorização à empresa. A cidade é a quinta do estado que mais investiram do Banco Central. A apuração nas contas com maior aporte. De Caxias, saíram compreende o período de agosto de 2018 a R$ 128 milhões. De Porto Alegre, foram fevereiro de 2019. mais R$ 77de milhões.

Proporcional ao número habitantes, a cidade deAtualmente, Caxias do Sul lidera os As informações levantadas devem se desa empresa conta com 55 investimentos, seguida de Lajeado. dobrar em novas investigações. Há indícios mil investidores em 823 cidades de 26 montante total, Lajeado está em 5º. de outras práticas criminosas comoNo lavaestados brasileiros.

Na região Sul, são gem de dinheiro e sonegação fiscal.

477 municípios com depósitos realiza-

Para formalizar a transação, um contrato era assinado em cartório.

No documento, a empresa garante aplicar o valor no mercado de criptomoedas.

Depois disso, por meio de transferência de conta bancária, o investidor repassa o dinheiro para a empresa.

O investidor dos.

No estado, agências bancárias de CAXIAS Lajeado entre os 288 cidades registraram transferênacompanhava cias para a empresa. Entre os investidiariamentemaiores o ganho deinvestimentos juros R$dores, 81% fizeram aportes de menos sobre o capital Deinvestido. acordo com a investigação, investido- de R$ 20 mil. milhões.

Saques dos aportes e dos R$ 308,4 por habitante juros gerados eram feitos diretamente por meio do aplicativo da empresa, e eram PORTO ALEGRE pagos em até sete dias a partir do dia da solicitação do saque.

128

R$

Segundo a Polícia Federal, em vez de aplicar o dinheiro em criptomoedas, a empresa utilizava o dinheiro dos investidores em negócios como previdência privada e na compra de joias, imóveis, veículos e artigos de luxo.

As informações foram obtidas a partir da quebra de sigilo bancário dos investigados.

“Muitos investiram todas economias de uma vida, vendendo patrimônio para investir nesta empresa em troca de um ganho elevado. A investigação foi capaz de aferir que a empresa não tinha condições de devolver este valor aos investidores”, afirma o supe-

foram investidos em investimentos absolutamente convencionais. Desta mesma conta onde entravam os recursos dos investidores, saíam pagamentos para aquisição de bens do patrimônio dos sócios”, diz Godoy.

A investigação apontou ainda investimentos em previdência privada no valor de R$ 1 milhão para cada sócio.

A investigação aponta ainda que um dos investigados teve um crescimento de patrimônio de mais de 300 vezes em 15 meses, saltando de R$ 100 mil para mais de R$ 30 milhões. Até o fechamento da edição, representantes da Indeal não se pronunciaram.

77

milhões.

R$ 55 por habitante

NOVO HAMBURGO

R$

61

milhões.

R$ 248 por habitante

SÃO LEOPOLDO

R$

Empresa captou mais de R$ 1 bilhão A investigação aponta que pelo menos R$ 850 mil foram repassados a três contas bancárias ligadas à empresa entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019. Em valores atualizados, o montante passa de R$ 1 bilhão.

Compra de moeda digital não foi comprovada De acordo com delegado da Receita Federal Eduardo Godoy Correia não foi possível comprovar nenhuma aquisição de moeda digital pela empresa até fevereiro deste ano. Parte dos valores eram depositados em investimentos convencionais, como previdência privada. Em apenas uma conta, entraram R$ 700 milhões de investidores, a maior parte foi repassada a outros tipos de investimento, que não as criptomoedas.

“Verificamos que mais de R$ 500 milhões

35

milhões.

R$ 164,3 por habitante

LAJEADO

R$

21

milhões.

R$ 262,5 por habitante

Julho/19 • A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público Federal e 15 pessoas acusadas de envolvimento no esquema da InDeal viraram réus; Outubro/19 • A movimentação financeira que chegava a R$ 40 milhões por dia da Unick despertou o sinal de alerta e a Polícia Federal desencadeou a Operação Lamanai, resultando na prisão de dez integrantes da empresa; • Até aquele momento, a empresa havia movimentado R$ 9 bilhões e contava com 740 mil cadastros ativos no país.

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A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020 Apresentado por

Cantina Felicitá inaugura novo conceito de atendimento Localizada na Br-386, nova loja tem amplo estacionamento e oferece opções para todas as refeições do dia

U

cursos realizados na Univates e cultiva uma amizade de longa data com a Cheff, que fez questão de preparar as refeições nos primeiros dias de atendimento.

tradicionais de Lajeado,

“O nosso carinho é o melhor ingrediente.”

a Felicitá inaugurou sua

A Cantina Felicitá faz parte de um so-

nova loja nesta quarta-

nho antigo de Fernando e Eliane. Antes

-feira, 22. Localizado às margens da

de ingressar no negócio, ele trabalhava

BR-386, o espaço foi projetado para

no ramo automotivo, enquanto ela era

atender a todas as refeições do dia,

proprietária de um escritório de contabili-

possui amplo estacionamento, área

dade e sócia de uma empresa de móveis.

para Happy Hour e capacidade para

“Sempre sonhamos em ter uma loja

ma das cantinas mais

receber até cem pessoas com todo

FERNANDO E ELIANE SGARI ADMINISTRAM A CANTINA FELICCITÁ DESDE 2017

o conforto.

para nós dois”, afirma Eliane. Segundo ela, em 2015 o casal decidiu se afastar

O empreendimento é administrado

dos trabalhos anteriores e planejar o

pelo casal Fernando e Eliane Sgari e

novo negócio, antes de adquirir a Can-

carrega em seu DNA a atenção e o

tina Felicitá.

carinho com as pessoas, sejam elas

“Compramos tudo o que havia den-

clientes, funcionários ou fornecedo-

tro da cantina, inclusive as receitas, e

res. Conforme Fernando, a nova loja

começamos a trabalhar para colocar

visa proporcionar um atendimento

o nosso DNA e fazer a nossa história”,

ainda mais completo.

lembra. Além de mudanças no layout

“Hoje podemos participar de todas

da loja e na composição de alguns pro-

as refeições dos nossos clientes, des-

dutos, o casal criou o lema que se tor-

de o café da manhã, almoço, café da

nou referência para todo o trabalho: “O

tarde, até a janta”, destaca. Os primei-

nosso carinho é o melhor ingrediente.”

ros dias na nova casa mostraram o

A mudança da loja vem pra coro-

sucesso da mudança.

“As pessoas retribuíram com muito

ar esse propósito, oferecendo ainBUFFET NO ALMOÇO TEM O CARDÁPIO ASSINADO PELA CHEFF ARDHEMIA THOMAS

da mais comodidade e conforto aos

carinho o acolhimento que oferece-

abrem a partir das 6h30min com pão

ço os clientes agora podem desfru-

clientes. Com um espaço três vezes

mos ao longo do nosso trabalho e

fresquinho, lanches e cafés.

tar de um buffet, cujo cardápio tem

maior que o antigo, a nova Cantina

conheceram esse novo espaço que

Além dos produtos já tradicionais

a assinatura da Cheff Ardhemia Tho-

Felicitá fica na BR-386, 1795, do outro

foi feito para eles”, destaca. As portas

da Cantina Felicitá, na hora do almo-

mas. Eliane é aluna de Ardêmia nos

lado da Bebidas Fruki.

Conheça a nova loja Amplo estacionamento Salão com acomodações para cem pessoas sentadas Espaço para Happy Hour Localização privilegiada com acesso pelos bairros Altos do Parque, Hidráulica e São Cristóvão A partir de março teremos novidades no cardápio da noite Produzido por

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A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020

LAGOA DA HARMONIA

Símbolo do turismo regional completa sete décadas FÁBIO ALEX KUHN

De gerador de energia a um complexo de lazer, hospedagem e gastronomia. Conheça a história por trás da lagoa que atrai cerca de 60 mil visitantes ao ano e se consolida como um dos pontos turísticos mais lembrados do Vale FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

TEUTÔNIA

R

omildo Engster, 71, ainda se recorda do início da adolescência, quando a lagoa localizada na Linha Harmonia era frequentada por “meia dúzia de pescadores”. Eles tinham receio de falar sobre o local para evitar a “concorrência” na caça dos peixes, afirma.

Natural da localidade, Engster chegou a trabalhar no primeiro bar edificado ao

LINHA DO TEMPO DÉCADA DE

40

lado das águas cristalinas. Sem geladeira, vendia bebidas em toneis cheios de gelo colocados à sombra das árvores.

Também foi Engster que ajudou a concretar os dois quilômetros de calçada que circundam o lago. “Trabalhamos em sete pessoas. As pedras a gente tirou do mato mesmo. Tudo do nosso jeito”, resume.

Passadas sete décadas desde a inauguração do local, Engster se tornou testemunha do desenvolvimento turístico e percebe que o sigilo dos pescadores não deu certo. A Lagoa da Harmonia se transformou em um dos pontos mais conhecidos do Vale do Taquari.

Expectativa é que o local tenha atraído cerca de 60 mil visitantes no ano passado.

Extensão de água com oito hectares e mirante a 600 metros de altura são alguns dos atrativos do ponto turístico de Teutônia.

Na sexta-feira, 24, Lagoa da Harmonia completou 70 anos de inauguração

Início como usina hidrelétrica Um banhado com vegetação baixa existia na Linha Harmonia antes da década de 40.

A água foi represada com a finalidade de construir uma usina hidrelétrica. Este era o sonho de Reinoldo Aschebrock, homem

conhecido pelo pioneirismo e paixão pela geração de energia.

Várias áreas de terras foram adquiridas pela Aschebrock e Cia. para viabilizar a construção da barragem. A empresa contratou os próprios agricultores que moravam nas proximidades para tocar a obra com pás e picaretas.

19 DE FEVEREIRO DE

1956 24 DE JANEIRO DE

1950 Início da construção

Lagoa da Harmonia é inaugurada.

Fundação da Cooperativa de Eletricidade Rural de Teutônia Ltda. - Certel, tendo Reinoldo Aschebrock como seu primeiro presidente.

1972 Usina foi desativada por não dar mais conta da demanda.

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A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020

Natural da localidade, Herbert Scholz tinha nove anos na época. Relembra que os materiais para construção da barragem eram transportados de caminhão até uma altura do morro. Após, precisavam ser levados cerca de três quilômetros pela carroça de bois em um desnível de 290 metros.

“Inclusive os dois geradores e as duas turbinas tiveram que ser transportados com carroça”, relata o neto de Reinoldo, Rainer Buneker.

Em janeiro de 1950, a usina com 75 kVA entrou em funcionamento, atendendo cerca de 90 usuários da vila e arredores. Mais tarde, outra usina foi construída com potência instalada de 150 kVA. Mesmo com as duas geradores de energia, mais pessoas desejavam luz em casa.

A necessidade de investimentos fez com que Reinoldo apostasse no cooperativismo. Com a ajuda de 175 sócios, nasceu, em 1956, a Cooperativa de Eletricidade Rural de Teutônia LTDA (Certel).

Com a fundação da Certel, foi possível captar recursos e ampliar a rede até ligá-la na CEEE. As duas usinas na Harmonia acabaram se tornando obsoletas pela baixa capacidade de produção e foram desativadas em 1972.

Reinoldo Aschebrock idealizou a construção da barragem para represar água e gerar energia elétrica para a população da vila e arredores

A água era azul. Não tinha nada de banhado.

Me encantei na hora”

Banhado de água azul?

Na década de 70, poucas pessoas conheciam a lagoa. Havia apenas a fama de um “banhado” no alto dos morros da Linha Harmonia. Um dia, o empresário Rubem Wolf, 78, resolveu levar a família para um churrasco no local. “A água era azul. Não tinha nada de banhado. Me encantei na hora”, conta.

A surpresa foi tanta que ele comprou a área de terras de três hectares que na época pertencia à Certel. A aquisição foi feita em parceria com Orlando Scheffer e Osvaldo Schröer com o objetivo inicial de transformá-lo em um espaço de veraneio particular.

O grupo começou a limpar o entorno da lagoa e investir em infraestrutura. Uma casa e um bar foram construídos e o ponto turístico passou a ser aberto ao público. No começo da década de 80, a rede de luz também foi puxada até o alto da Harmonia. “Isso era engraçado. A lagoa produzia energia, mas não tinha luz elétrica”, comenta o filho de Rubem, Carlos Wolf.

Conforme a família Wolf, o acesso ruim era um dos empecilhos ao desenvolvimento turístico. Em dias de chuva, era quase impossível subir até a lagoa em função do de-

RUBEM WOLF PROPRIETÁRIO DA LAGOA DA HARMONIA

Engster: testemunha do desenvolvimento

clive, barro e pedras soltas.

Tudo mudou em uma conversa entre Rubem e o então prefeito Elton Klepker (in memoriam), em 1991. “Ele me perguntou o que pretendia fazer na lagoa. Falei que dependia do que ele faria com a estrada”, relembra. O mandatário se comprometeu a asfaltar o trecho e Rubem em construir uma hospedagem.

A pavimentação é lembrada até hoje por Carlos devido às dificuldades. O asfalto de

1974

Área foi comprada pela Família Wolf em parceria com Orlando Scheffer e Osvaldo Schröer.

Harmonia foi o primeiro no interior de Teutônia. “A Construtora Giovanella fundiu oito motores de caminhão. Essa nunca mais quis saber de asfalto para lá”, conta.

Em concomitância com o asfaltamento, cerca de 40 funcionários trabalharam na construção do restaurante e hotel que, na época, possuía até padaria e salsicharia. Rubem também comprou terrenos próximos.

A família tem cerca de 110 hectares de terras no entorno do lago.

Lagoa da Harmonia na atualidade A estrutura física conta com restaurante, cinco apartamentos e 12 cabanas para

1991

1980 Os proprietários puxam eletricidade para o local.

Inicia a construção de uma centro de lazer com bar, restaurante e hotel. Município asfalta acesso.

locação e mais de 100 churrasqueiras. Entre as atrações, estão a lagoa com oito hectares, o mirante a 600 metros do nível do mar com rampa de voo livre e duas trilhas autoguiadas.

Faz três anos, o espaço é administrado por Cleber Tregnago, 33, e Vanessa Konrad, 32, com ajuda de quatro funcionários. Novidades como o pedalinho, passeio a cavalo e instalação de brinquedos infantis foram incorporadas pelos locatários com intuito de atrair mais visitantes. O ingresso para passar o dia é R$ 7,50.

Conforme Tregnago, o número de visitantes varia dependendo as condições climáticas. “Se for sol, tem movimento”, pontua.

Em média, estima que cerca de 5 mil turistas passam pelo local ao mês.

“Já ficamos cerca de 20 dias contando pessoas nos dedos por causa da chuva. Mas em eventos como o Encontro de Carros Antigos (junho de 2019), tivemos de pedir para as pessoas irem almoçar em outro local. A gente não sabia onde acomodar tantas pessoas”, comenta Vanessa.

Para o casal, as características naturais fazem com que a Lagoa da Harmonia seja tão visada pelo público. “É muito impactante ver uma lagoa desse tamanho em cima de um morro e em meio à mata nativa”, opina Tregnago. Outras vantagens do local, para os locatários, são a temperatura agradável e ambiente familiar tranquilo.

DEZEMBRO DE

2016

Lagoa da Harmonia é locada para o casal Cleber Tregnago e Vanessa Konrad.

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A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020

ENTREVERO NO MTG

Liminar favorece candidata mais velha.

Opositora recorre ARQUIVO

Imbróglio iniciou em 11 de janeiro, em Lajeado, quando o Congresso Tradicionalista Gaúcho terminou empatado

Chapa de Elenir Winck, anunciada presidente no congresso em Lajeado, pede a anulação do despacho GIOVANE WEBER weberjornalismo@gmail.com

ESTADO

S

egue o impasse iniciado durante o 68º Congresso do Movimento Tradicionalista Gaúcho, realizado em Lajeado, em 11 de janeiro.

Nessa quinta-feira, o despacho da juíza Carmen Luiza Rosa Constante Barghouti, da 2ª Vara Cível da Comarca de Lajeado, causou mais uma reviravolta na eleição que havia sido judicializada após o empate entre as duas candidatas.

Em caráter liminar, a Justiça concedeu à candidata Gilda Galeazzi, 65, o direito de posse imediata como presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG).

A coordenadora da 24ª Região Tradicionalista, Luce Carmen da Rosa Mayer, acredita que a decisão é correta, pois cumpre o regulamento.

“Desde o início, após a convenção em Jaguarão, todos sabiam quem eram as candidatas a presidente.

Portanto, em caso de empate, seria eleita a mais velha”, explica.

Este, inclusive, foi o argumento usado pela juíza para decidir a favor de Gilda, pois nas próprias cédulas de votação constavam apenas os nomes das concorrentes ao cargo de

presidente (ao lado dos nomes das respectivas chapas).

Critica o fato do grupo constituído por Elenir Winck, 61, ter levado a disputa para a Justiça. Cita que em outras eleições, quando apenas era formada uma chapa e após a vitória definido qual o cargo a ser ocupado pelos integrantes, o critério de desempate previsto pelo MTG era quem tivesse o integrante mais idoso. “É o que diz o artigo 127 da legislação tradicionalista. Logo, a chapa de Elenir, que tem um integrante de 77 anos, seria a vencedora”, esclarece.

Movimento dividido

Apesar disso, a entidade apenas vai se manifestar após ser notificada oficialmente. Segundo Luce, existem muitos eventos que precisam ser organizados. Para ela, esse imbróglio apenas divide o movimento.

“Esperamos que a Gilda assuma e possa colocar em prática o que apresentou na campanha, de valorizar mais as entidades e fazer um trabalho em prol do coletivo”, finaliza.

A reunião para escolha de um presidente interino, programada para este sábado, foi desconvocada pelo presidente do MTG, Nairo Callegaro.

Campanha individual

Segundo Gilda, ambas as candidatas realizaram a campanha individualmente e por isso entende que a decisão da juíza está correta, pois se baseia no que diz o regulamento. “Ela

interpretou da forma como nós. Já o jurídico do MTG não tem a mesma análise. Vamos esperar a nova decisão judicial para tomar as providências necessárias”, diz.

A chapa de Elenir Winck recorreu da decisão da juíza e pede novamente a anulação da posse. Até o fechamento da edição, a candidata não deu retorno sobre o caso.

Entenda o caso

Em eleição realizada no dia 11 de janeiro, as duas candidatas Elenir Winck e Gilda Galeazzi, somaram o mesmo número de votos – 530 cada, resultado inédito na história do MTG, assim como a escolha da primeira mulher a comandar a entidade.

A Comissão eleitoral deu vitória a Elenir, que apesar de mais nova, tinha na chapa um integrante de 77 anos, o mais velho entre as duas.

No entanto, Gilda, a candidata derrotada, recorreu à Justiça para suspender a decisão. Argumentaou que segundo as regras do MTG, o desempate deveria ser definido pela idade das candidatas e não pela idade dos integrantes de toda chapa.

A juíza analisou o caso e suspendeu a posse. Na terça-feira, o desembargador Dilso Domingos Pereira, do Tribunal de Justiça, em Porto Alegre, manteve o congelamento do pleito.

Na quinta, em nova decisão, a juíza Carmen atendeu ao pedido de Gilda e concedeu liminar para a posse imediata da sua chapa. A chapa de Elenir entrou com recurso e aguarda novo julgamento.

15

A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020 INFORME COMERCIAL FOTO: CARINA MARQUES

Em dois dias, 800 pessoas procuraram vaga de trabalho na unidade de aves

Dália recebe mais de 700 currículos para atividades no frigorífico de aves INTERESSADOS DEVEM REALIZAR CADASTRO PELO SITE OU POR E-MAIL

Como se cadastrar e candidatar?

Interessados em trabalhar no frigorífico de aves em Arroio do Meio devem efetuar cadastro pelo site da Dália Alimentos, na aba “Contato – Trabalhe Conosco” ou enviar currículo para o e-mail recrutamento@dalia.com. br. Mais informações podem ser obtidas pelo (51) 3751-9000, ramal 262. Todos os currículos são cadastrados diretamente no site e permanecem em uma base de dados.

as 350 vagas totais que necessitamos na unidade serão preenchidas gradativamente, até junho deste ano”.

Em dois dias, 800 candidatos

A

Em um único dia, em torno de 500 pessoas foram entrevistadas

Em dois dias, 17 e 20 de janeiro, o Setor Pessoal atendeu cerca de 800 pessoas de

Cooperativa Dália Alimentos

lhe Conosco”. Também foram enviados currícu-

limpeza, além nos setores de manutenção e

diversas cidades da região. A Dália teve o

está estreando no mercado

los pelo e-mail recrutamento@dalia.com.br.

na fábrica de farinhas”.

apoio do Sistema Nacional de Emprego

avícola e para iniciar as ativida-

De acordo com ela, já foram contratadas

Ainda há vagas para operadores na Esta-

(Sine) de Encantado e de Arroio do Meio.

des no Complexo Avícola, inau-

57 pessoas entre encarregados, profissionais

ção de Tratamento de Efluentes (ETE) e na

Dos 800 candidatos que estiveram na em-

gurado em dezembro, em Palmas, Arroio

ligados ao Serviço de Inspeção Federal, audi-

Estação de Tratamento de Água (ETA), ope-

presa para a entrevista, mais da metade

do Meio, necessitará de 350 trabalhadores

tores da qualidade e serão admitidos outros

rador de refrigeração e de caldeiras, funções

era de estrangeiros, principalmente haitia-

para ocupar as vagas.

120 empregados para iniciar as atividades na

que demandam por formação específica e

nos e venezuelanos.

linha de produção, cuja documentação está

Ensino Médio concluído.

Conforme a supervisora do Setor Pessoal da Dália Alimentos, Sandra Simonis Lucca,

sendo finalizada.

“Também recebemos diversas ligações

Interessados nestas vagas podem se des-

de Centros de Referência de Assistência

desde que foi anunciada a necessidade de

“No dia 3 de fevereiro, data em que será

locar diretamente à Cooperativa Dália Ali-

Social (Cras) de municípios vizinhos como

contratação de empregados, mais de 700

realizado o primeiro abate, 120 pessoas es-

mentos, junto ao Setor Pessoal, munidos de

Estrela, Capitão e Nova Bréscia solicitando

currículos foram cadastrados na base de

tarão empregadas para dar início às ativida-

Carteira de Trabalho para entrevista. “Por se

que fizéssemos entrevistas. O Sine de Laje-

dados para vagas de trabalho, através do

des no frigorífico nos setores de recebimento,

tratar de um período de treinamento, apren-

ado também se colocou à disposição para

site dalia.com.br, na aba “Contato – Traba-

evisceração, cortes, embalagem, expedição e

dizado e experiência em um novo segmento,

a divulgação das vagas”, comenta Sandra.

Produzido por: AI da Dália Alimentos

21

A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020 Apresentado por

C

SICREDI OURO BRANCO - Teutônia

Investimentos para diferentes perfis SICREDI OURO BRANCO OFERECE AS APLICAÇÕES MAIS ADEQUADAS PARA AS NECESSIDADES DOS ASSOCIADOS

ooperativa de crédito com sede em Teutônia, a Sicredi Ouro Branco possui um portfólio de produtos de investimentos para atender a necessidade de cada associado. Da tradicional poupança a fundos de investimentos, as opções atendem desde o perfil mais conservador até o mais arrojado.

De acordo com o assessor de negócios da Cooperativa, Diego Ricardo Dullius, quando o associado procura a agência para realizar um investimento, ele é convidado a responder um questionário chamado de Análise de perfil do investidor. “Através deste questionário é possível descobrir qual o perfil de investidor deste associado, para então poder ofertar o produto mais adequado”.

Conforme Dullius, o questionário está disponível na agência, pela internet e pelo aplicativo da Sicredi. Entre os destaques estão a poupança, os produtos de depósitos a prazo e o fundo de previdência. “Atualmente os Fundos de investimentos tiveram uma grande procura dos investidores mais arrojados que buscam rentabilidades maiores, muitas vezes assumindo maiores risco.”

Caderneta de Poupança Investimento mais antigo e conhecido do país, a poupança ainda é o mais procurado pelos investidores conservadores. A caderneta de poupança oferece remuneração garantida, e não tem incidência de tributação para pessoa física. Também não há taxa de administração sobre os valores aplicados.

A poupança é um investimento simples e de baixo risco, além de ser o mais indicado para quem está começando a poupar.

Não é preciso investir grandes valores e o dinheiro pode ser resgatado a qualquer momento. É a opção ideal para criar uma reserva para gastos inesperados ou realizar um objetivo, como viagens e aquisições.

Fundo de Previdência Sicredi Escolhido no ano passado como o melhor fundo de renda fixa do país pela revista Istoé, o Fundo

Assessor de negócios da Cooperativa, Diego Dullius

de Previdência Sicredi apresenta taxa de administração e valor de entrada mais baixos na comparação com os demais fundos oferecidos no mercado.

O fundo recebeu avaliação cinco estrelas na categoria Renda Fixa do ranking Previdência Valor/FGV 2019, que busca fornecer informações para os investidores. A classificação é a mais alta possível no critério da publicação, indicando os produtos de investimento mais atrativos destinados exclusivamente para os planos de previdência privada. O estudo analisou 569 fundos de investimento que recebem recursos de planos de previdência.

Sicredinvest EM 2019, O INCREMENTO DA POUPANÇA DA SICREDI OURO BRANCO FOI DE

18,8%

Conheça mais sobre nossos produtos acessando sicredi.com.br/investirjuntos

Conforme Dullius, a cooperativa também trabalha com produtos de depósito a prazo, onde o associado pode negociar um prazo de carência conforme sua necessidade. Um deles é o Sicredinvest, opção de investimento com remuneração pós-fixada e liquidez diária a partir do cumprimento do prazo de carência.

A rentabilidade é calculada por um percentual do CDI, definido no momento da aplicação e mantido durante todo o período da operação. É possível programar as datas de aplicações e resgates, e o imposto de renda incide apenas sobre as retiradas, garantindo maior rentabilidade para prazos maiores de investimento.

Produzido por

Lajeado

Arroio do Meio

Estrela

51 3748.0103

51 3716.2221

51 3720.2204

Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020

TRAVESSIA TORRES-TRAMANDAÍ

ATLETAS DO VALE DESAFIAM AS AREIAS DO LITORAL NORTE Prova é uma das corridas mais tradicionais e difíceis.

São 82 quilômetros, que partem de Torres até Barra do Imbé CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

T

odo o ano, milhares de competidores desafiam as areais do litoral norte na Travessia Torres-Tramandaí. São 82 quilômetros, que partem da praia de Torres e vão até a Barra do Imbé, em uma prova única, considerada das mais difíceis do ano.

Os atletas podem competir nas modalidades solo, duplas, quartetos e octetos. Serão quatro largadas no sábado, que iniciam às 6h na modalidade solo, e terminam às 7h30min com os octetos. A corrida terá a duração máxima de 12 horas.

O treinador e coordenador de

ARQUIVO PESSOAL

corridas da equipe Galgos, Claiton Lenz, 40, irá participar da travessia pela nona vez. Este ano irá correr em quarteto, mas já participou em duplas, octetos e solo em outras edições. Hoje, a expectativa é maior como treinador. “Espero que todas equipes consigam atingir seus objetivos. Para alguns correr com os amigos e se divertir, e para outros competir em busca de resultados.

O lajeadense terá diversos alunos competindo na prova. São sete quartetos, um octeto, uma dupla e um atleta solo. Para ele, o maior diferencial da competição é a longa distância, de 82 quilômetros.

“Ela permite que as pessoas se desafiem de acordo com suas capacidades, seja solo, dupla, quarteto ou octeto.”

PROVA EXIGE ESTRATÉGIA O lajeadense Tiago Muniz de Souza, 30, participará pela segunda vez da TTT. Decidiu participar na modalidade quarteto misto,

O lajeadense Leandro Fernandes quer aproveitar para se divertir durante a prova, que considera única

pois assim cada um do grupo consegue se sobressair, dando o seu melhor em cada trecho de acordo com suas particularidades. “Também é bom correr com amigos uma prova tão tradicional e com

nível alto de dificuldade”, comenta.

Souza considera a prova diferente das demais. São muitos critérios de dificuldade a serem observados, como o terreno em si

MAPA DA TRAVESSIA

RA R A B MBÉ DO I

e o fato de a areia ser mais pesada.

“Você tem que optar por correr mais perto da água, onde é mais firme, para não te prejudicar afundando o pé na areia.”

Outros fatores de dificuldade na

82 QUILÔMETROS

O DA Ã P A C OA CAN

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro de 2020

EZEQUIEL NEITZKE

ARQUIVO PESSOAL

prova são o vento e o calor, com o sol estando presente todo o tempo. “O atleta precisa se preocupar muito em manter-se bem hidratado para não perder rendimento”, salienta.

No caso da TTT, no formato quarteto, a organização para chegada nos pontos de troca tem que ser bem montada, pois o próximo atleta só pode iniciar com a passagem da pulseira que é única para toda a equipe. Caso o atleta do trecho 1 chegar ao posto 2 e o próximo atleta, por motivos de trânsito ou qualquer outro motivo, não estiver ali, terá que ficar aguardando. “A prova exige muita estratégia.”

O professor Claiton Lenz participará da travessia pela nona vez ARQUIVO PESSOAL

“ACONTECE DE TUDO” O lajeadense Leandro Fernandes, 40, participará da travessia pela terceira vez. Já correu em quarteto e também já foi apoio para o atleta Jefferson Martinez quando ele terminou na quarta colocação geral na categoria solo.

Para esta edição, quer aproveitar e se divertir durante a prova.

“Não pude completar o fluxo de treino que a prova exige, então bater meu recorde pessoal ou chegar ao pódio fica praticamente descartado”, considera o corredor.

A Travessia Torres Torres Tramandaí é uma prova única. Para Fernandes, o prazer está em percorrer a orla do nosso litoral, horas em praias desertas e por outras totalmente estressantes, como é o caso do trecho de Capão da Canoa.

“Eu diria que a TTT é quase uma gincana. Chega a ser divertido, você leva bolada, tem que desviar de crianças, correr dos cachorros, acontece de tudo.”

CANDIDATO A TÍTULO

Natural de Teutônia, Guilherme Stapenhorst, 33, competirá em duplas. Ao longo do trajeto de 82

Real Lions busca a primeira vitória no municipal de Roca Sales

AMADOR

DOZE CLUBES DISPUTAM O TÍTULO Guilherme correrá em duplas e tem a expectativa de vencer a prova ARQUIVO PESSOAL

quilômetros, existem seis pontos de trocas. São oito trechos na prova, que possuem distâncias diferentes. “Eu faço o primeiro trecho de 12km e meu parceiro de dupla faz os 10km seguintes, e assim segue”, comenta.

Os dois optaram em fazer a dupla pois em 2019 foram campeões nos quartetos mistos, então para essa edição procuraram um novo desafio. Usaram a Summer 48k, outra prova corrida na praia, como preparação, e se consagraram campeões.

Muniz participará da prova na modalidade quartetos mistos

S E R TOR

Copinha Aslivata inicia neste domingo com jogos em Westfália e Brochier O terceiro fim de semana de futebol amador de 2020 ficará marcado pela estreia da Copinha Aslivata. O torneio que integra clubes de Boa Vista do Sul, Brochier, Estrela, Imigrante, Maratá, Poço das Antas e Westfália substitui a antiga Taça da Amizade.

Doze clubes, divididos em duas chaves disputaram o troféu de campeão nas categorias aspirante e titular.

No grupo A estão: Juventude e Palmeiras (Westfália), Juventude (Brochier), Poço das Antas (Poço das Antas), Imigrante e Aimoré (Estrela).

No B jogam: Riograndense e Ecas (Imigrante), Esperança (Maratá), Atlântico (Estrela), Boavistense (Boa Vista do Sul) e 11 Amigos (Poço das Antas).

As equipes jogam todos contra todos dentro dos grupos, repetindo a primeira rodada. Cada equipe disputa três partidas em casa e três fora. Classificam-se os quatro melhores para a fase de quartas de final.

to. A diferença é que o Juventude tem um jogo a menos que o XV.

Roca Sales

Linha Berlim/Westfália Juventude x Aimoré

A terceira rodada ocorre nas comunidades de Batingão e Linha Júlio de Castilhos. O destaque fica para o duelo entre XV de Novembro e Juventude. Os times, ao lado do Toma 10, estão com 100% de aproveitamen-

Progresso A terceira rodada será disputada em Campo Branco. Internacional e Achados e Perdidos fazem a estreia na competição.

Boqueirão do Leão Após ficar anos sem futebol, o São Brás, de Linha Moisés, retorna ao municipal. Neste domingo, o time estreia na competição diante do EC São Roque.

O jogo será disputado em Linha Moisés.

AGENDA ROCA SALES – TERCEIRA RODADA

Batingão

Rio Branco

x Toma 10

Batingão Linha Júlio de Castilhos Alta Linha Júlio de Castilhos Alta

Copalto

x Esperança

Botafogo

x Real Lions

XV de Novembro x Juventude

BOQUEIRÃO DO LEÃO – TERCEIRA RODADA

Linha Moisés

São Brás

x São Roque

COPA ASLIVATA – PRIMEIRA RODADA

Centro/Brochier

Juventude

x Palmeiras

PROGRESSO – TERCEIRA RODADA

Campo Branco

Flamengo

Campo Branco Internacional

x Gaúcho* Achados e x Perdidos

*jogo categoria veterano

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro 2020

GAUCHÃO 2020

COLUNA COROAS No sábado passado tivemos a rodada inicial do nosso campeonato interno. Com dois jogos e nove gols marcados, foram partidas bastante movimentadas apesar do calor.

RESULTADOS OS HERMANOS 3 X 1 A JATO FC SÓ BUCHA 2 X 3 SEM LIMITE A rodada segue neste sábado com mais duas partidas, com início previsto para às 15h.

O primeiro jogo é A Jato FC contra o Só Bucha, e logo após jogam Os Hermanos e Sem Limite.

CLASSIFICAÇÃO

SEM LIMITE E OS HERMANOS – 3 PONTOS SÓ BUCHA E A JATO FC NÃO PONTUARAM.

DESTAQUES

SÓ BUCHA – ARI SEM LIMITES – MAURÍCIO OS HERMANOS – DÁRIO A JATO FC – CHITA DIVULGAÇÃO

GRÊMIO E INTER ENCARAM A DUPLA DE PELOTAS Campeonato terá as seis partidas jogadas no domingo. Grêmio visita o Brasil, enquanto que o Inter recebe o Pelotas

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DO D

RICAR

D’Alessandro é um dos titulares que devem jogar a partida de domingo

CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

O

final de semana reserva a segunda rodada do Campeonato Gaúcho 2020. As seis partidas da competição ocorrem no domingo. Às 16h, o Grêmio vai até Pelotas buscar a primeira vitória da competição contra o Brasil. Às 19h, o Internacional deve ter a equipe titular em campo contra o Pelotas.

Após estrear com derrota em casa por 2 a 0 para o Caxias, o Grêmio busca a reabilitação para não ficar atrás em um turno que tem apenas cinco rodadas na primeira fase. Qualquer deslize pode ter consequências futuras. Diferente da estreia, quando usou os titulares, Renato pode optar por uma escalação mista em Pelotas.

A provável escalação tem: Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Kannemann e Cortez; Maicon, Lucas Silva (Thaciano), Alisson, Patrick e Everton; Luciano.

LUCAS UEBEL

TITULARES EM CAMPO A tendência no Beira-Rio é que o técnico Eduardo Coudet escale mais titulares na partida de domingo contra o Pelotas. Cuesta, D’Alessandro e Guerrero são jogadores que podem atuar desde o início da partida.

A provável escalão tem: Marcelo Lomba; Heitor (Rodinei), Pedro Henrique, Cuesta e Uendel; Musto e Nonato; Sarrafiore (Edenilson), Marcos Guilherme e D’Alessandro (Thiago Galhardo); Paolo Guerrero GAUCHÃO 2ª RODADA DOMINGO

EC AMERICANO/COROAS

16h

Brasil

x Grêmio

16h

Esportivo

x Aimoré

17h

Caxias

x São José

17h

Novo Hamburgo

x Ypiranga

19h

São Luiz

x Juventude

19h

Internacional

x Pelotas

Grêmio busca reabilitação após perder na estreia para o Caxias

CLÁSSICO NA FINAL

A Jato FC estreou perdendo por 3 a 1 para Os Hermanos DIVULGAÇÃO

Na primeira partida do ano, o Sem Limite levou a melhor sobre o Só Bucha

Bom fim de semana.

Se beber, não dirija!

Esporte Clube Americano/Coroas Esta história não pode parar!

GRE-NAL DECIDE A “COPINHA DOS GAÚCHOS” A Copa São Paulo de Futebol Júnior terá o Clássico Gre-Nal na decisão do título pela primeira vez em seus 51 anos de história. Às 10h de sábado, o Estádio Pacaembu terá os guris de Inter e Grêmio se enfrentando em um jogo digno de gente grande.

Os dois times começaram como azarões no campeonato que normalmente tem as equipes da casa como grandes favoritas. Pouco a pouco os times foram ganhando, superando fases e criando o sonho de se tornarem campeões.

Dono de quatro títulos, sendo o

último em 1998, o Internacional se classificou como líder no Grupo 07. Na segunda fase, passou pelo Volta Redonda com um polêmico pênalti a seu favor. Eliminou a Desportiva Brasil com um gol no final na terceira fase, e precisou dos pênaltis para eliminar o RB Brasil nas oitavas. A primeira classificação tranquila veio nas quartas, 2 a 0 sobre o Botafogo-SP, e a grande atuação do torneio veio na semifinal, vitória por 3 a 1 sobre o Corinthians.

O Grêmio também passou de fase como lider do seu grupo. Na

segunda fase, fez 1 a 0 no União ABC. Na terceira fase, goleou a Chapecoense por 4 a 0, placar semelhante aos 4 a 1 que fez no Atlético-MG na fase seguinte. Nas quartas, empatou em 1 a 1 com o Vasco e obteve a classificação nos pênaltis. E na semifinal fez 1 a 0 no Oeste.

A partida de sábado pela manhã pode ser um divisor de águas para os jovens que entrarem em campo.

Uma vitória e título para cima do grande rival pode dar moral e fazer com que eles obtenham uma projeção maior em suas carreiras.

ESCALAÇÕES Grêmio: Adriel; Luis Fernando, Alison Caligari, Heitor e Matheus Nunes; Gazão, Fernando Henrique e Pedro Lucas; Elias, Rildo e Fabrício. Técnico: Guilherme Bossle.

Internacional: Emerson Jr; Lucas Mazeti, Volnei, Carlos Eduardo e Leonardo; Murilo, Praxedes, Cesinha, Matheus Monteiro e Guilherme Pato; Caio. Técnico: Fábio Matias.

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro 2020 ARQUIVO A HORA

VÔLEI

ARV REALIZA TORNEIO DE DUPLAS A Associação Regional de Vôlei realiza neste final de semana o 1º Torneio de Vôlei ARV/Mega Luz de Duplas Mistas. Os jogos ocorrem no Parque Pérola do Vale, em Arroio do Meio, no sábado.

As duplas vão à quadra a partir das 13h. O campeonato será joga-

do na forma de eliminatória dupla até a semifinal. São esperados em torno de 20 duplas. A dupla vencedora ganha R$ 300, com o vicecampeão recebendo R$ 200. Além disso, haverá troféus de 1º, 2º e 3º colocados.

DIVULGAÇÃO

Como grande desafio neste início de temporada está a busca por novos atletas para reforçar a equipe

RUGBY

CENTAUROS INICIA PRÉ-TEMPORADA NA SEGUNDA-FEIRA Equipe disputará o Campeonato Gaúcho e a Copa RS nesta temporada CAETANO PRETTO caetano@jornalahora.inf.br

D

epois de um bom ano de 2019, o Centauros Rugby Clube, de Estrela, traça seus objetivos e planeja o ano de 2020. A equipe inicia a pré-temporada na próxima segunda-feira, 27. Como grandes competições no ano, disputará o Campeonato Gaúcho e a Copa RS. A pré-temporada começará na segunda-feira para as duas categorias, masculino e feminino. Os primeiros

trabalhos servirão para aprimorar a parte física. Serão rotinas diárias de terça à quinta-feira, que durarão de três a quatro semanas. “Vamos trabalhar fundamentos e a base do nosso físico para a temporada 2020”, comenta o técnico da equipe masculina, Uary Gondim.

EM BUSCA DE ATLETAS

O principal desafio neste início de temporada é conseguir mais atletas para as equipes. Segundo o capitão do time masculino, Jonas Ezequiel Schwingel, o time tem hoje cerca de 35 atletas, número considerado baixo para uma equipe de rugby.

O esporte exige que cada time tenha 15 atletas em campo, e como se trata de um jogo de mui-

to esforço físico, ocorrem muitas baixas durante a temporada. “Dificilmente temos todos os atletas à disposição. Como esse ano teremos uma maratona de jogos mais difíceis, com mais jogos do que no ano passado, estamos continuamente em busca de novos atletas”, destaca o capitão.

Ele considera importante que quem tenha interesse em participar, compareça já no início da prétemporada, para aprimorar a parte física. Depois iniciam os trabalhos técnico e de fundamentos. “É importante ressaltar que não é necessário ir todos os dias no treino. Se alguém tiver interesse em participar mas não tiver todas as noites disponíveis, não há problemas.

Pode comparecer conforme conseguir. É melhor ir em uma ou duas noites do que não jogar”, salienta.

Campeonato premiará as duas duplas vencedoras com R$ 300 e R$ 200

INTERCAMPING

CAMPING DO GERMADO REALIZA AS OITAVAS DE FINAL O Intercamping já está nas fases decisivas. Na semana passada foram conhecidos os semifinalistas do Sub-18 e do Municipal, assim como os dois primeiros times da Força Livre que avançaram para as quartas de final.

A rodada deste sábado, no Camping do Germano, terá em campo apenas jogos da Força Livre, que define os classificados para as quartas de final. Serão seis jogos pelas oitavas, que ini-

ciam às 13h. A primeira partida é Os Penetras x Pegada All In. Depois, as partidas seguem com Illuminattis x América; Os Sombras x Agro Comercial Progresso; União Assistencial x Os Guri da 24; Baile de Munique x Wasserstadt e por fim, às 17h10min jogam Largados x Demonhos.

O Intercamping é uma organização da Aemaso e conta com apoio do Sicredi e Str Lajeado.

JOÃO JUNG

O União Assistencial enfrenta a equipe Os Guri da 24 nas oitavas

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A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro 2020

IDEIAS Este é um espaço fixo de colunistas convidados pelo A Hora. Cada um escreve um artigo mensal, em espaços previamente estabelecidos e reservados.

O VALE QUE ME LEVA Jornalista escreve coluna semanal a partir das visitas que fez e faz aos mais diferentes pontos turísticos no Vale do Taquari. Acompanhe também no portal e nas redes sociais do A Hora.

Zeitgeist

FÁBIO ALEX KUHN

fabio@jornalahora.inf.br

CASCATA RASGA DIABO

E

Frente a frente com a Rasga Diabo Editado em 2014, pelo Grupo A Hora, o VEM é o mais completo Guia de Turismo dos Vales. Ele detalha todos os roteiros regionais e está disponível nas bancas e na sede do A Hora.

A

inda quero descobrir por que uma das cascatas mais imponentes da região se chama “Rasga Diabo”. Muito diferente da nomenclatura, a queda d’água de 135 metros é uma verdadeira obra de Deus. Um toque divino em meio à natureza de Vespasiano Corrêa.

Fui para lá no domingo com o Jean Hansen e alguns amigos do Brutus do Gaúcho.

O rolê começou em uma propriedade particular, próximos dos enormes viadutos no caminho do ainda mais gigante V-13.

A trilha é dura. Inicia por propriedade particular e passa por dentro do arroio Rasga Diabo. Embora seja só seguir o curso d’água, recomendo que a primeira visita seja feita com alguém que já conhece o trajeto. Também indico preparo físico. Haja perna para passar em meio às pedras e mata nativa.

No mais, o caminho inteiro é contemplativo e de beleza natural ímpar. Há vários poços onde é possível dar aquele mergulho. Claro, sempre cuidando o nível da água que pode variar dependendo a época do ano.

Chegar a cascata vale todo o esforço. Os mais de 100 metros são divididos em três quedas. A água é fria. Mesmo assim, boa depois da trabalheira para chegar até lá.

No domingo, tivemos a sorte de acompanhar a decida de rapel feita pela galera do Indiada Buena (Bento Gonçalves).

Nas redes sociais do A Hora e no Instagram @365_vezes_no_vale vai rolar vídeo da aventura. Bora lá assistir.

Arvorezinha

Ilópolis Anta Gorda

Dois Lajeados

Putinga Vespasiano Corrêa Doutor Ricardo Relvado Pouso Novo

Muçum Coqueiro Baixo

Progresso

Nova Bréscia Travesseiro

Boqueirão do Leão

Canudos do Vale

Sério

Encantado Roca Sales

Capitão

Marques de Souza Arroio do Meio Forquetinha

Santa Clara do Sul

Westfália

Lajeado

A Cascata Rasga Diabo fica na Linha Eduardo Guinle, em Vespasiano Corrêa, na Microrregião dos Viadutos. Vários caminhos podem ser feitos para chegar até a queda d’água, entretanto todos precisam passar pelo arroio.

Mato Leitão

Imigrante Colinas

Cruzeiro do Sul

Poço das Antas Teutônia Estrela

Bom Retiro do Sul

Fazenda Vilanova

Paverama

Tabaí

Taquari

Tem trilha? Bastante e nada fácil. O nível de dificuldade pode aumentar ou diminuir dependendo do nível do arroio. Necessário preparo físico.

Tem infraestrutura? Nada, só o que a natureza possibilita. Neste caso, bastante sombra das árvores e um poço bom pra mergulhar.

Tem custo? Único custo é o físico. Baixo se comparado à experiência de ficar frente a frente com a famosa Rasga Diabo.

ntendo que muita gente começa o ano mais preocupado em quitar o IPVA ou garantir a praia do que repensar o mundo. Tudo bem! O que me estraga é justamente a mania de pensar o todo, tentar entender o tom do momento que vivemos. Segundo George Hegel, filósofo idealista alemão, a síntese sobre os fatos históricos e a nossa consciência sobre eles é que estabelece o espírito da época, o Zeitgeist: um espírito absoluto, a partir de tudo que vivemos num período X. Se no início há uma tese, sempre surgirá uma antítese e só a partir do confronto entre elas chegaremos a uma síntese.

Que cheguemos logo lá, então! E o que fazer para isso?

Eu queria ter ido a Davos, participar do Fórum Econômico Mundial, apesar de saber que o peso do encontro está mesmo nos interesses econômicos e quem manda são os gigantes.

Que a presença de Greta Thunberg não se torne apenas uma jogada de marketing! Mas de lá saem reflexões que poderão nos inspirar para tomar atitudes também dentro de nossa casa, na empresa e na comunidade.

Os grandes temas desse ano foram sete: Como salvar o planeta; Sociedade e futuro do trabalho; Tecnologia para o bem; Economias mais justas; Melhores negócios; Futuros saudáveis, além da Geopolítica. Qual desses temas não te interessa?

Aliás, qual vai ser sua pegada para 2020? Sei que é apenas janeiro e muita coisa ainda vai acontecer para que se tenha realmente a cara do ano, mas quem sair na frente tem mais chance de realizar seus projetos. Ou não! A cena do ex-ministro da cultura foi o mais completo “carro na frente dos bois” de todos os tempos e expôs a complexa antítese que vivemos no país. Acima de tudo, foi um alerta para o empoderamento descuidado de pessoas públicas.

Será que conseguimos apreender alguma coisa com esse fato? O que esperar de Regina Duarte?

E se alguém pensa que a cultura de uma nação deve ser moldada e definida por pensadores, está

SÉRGIO R. SANT’ANNA Publicitário e professor da Faculdade La Salle muito enganado. A cultura é livre e expressa o que somos, é criativa e verdadeira. Só assim poderá ser também um elemento transformador e, até, comercialmente viável.

Para os empreendedores, o ano será mais um período de grandes desafios, de medir os investimentos e buscar retorno, sem que o fantasma das eleições municipais assombre suas iniciativas.

Materialismos a parte, 2020 é, segundo a numerologia, um ano ‘quatro’. O duplo 20 nos oferece a possibilidade de adquirir uma nova consciência de tudo que está à nossa volta. Quem sabe não esteja aí uma boa oportunidade para entendermos o espírito da época e colocarmos o trem nos trilhos? Na Faculdade La Salle Estrela, encerramos 2019 em um efetivo processo de mudança, conduzida pela Rede La Salle.

A instituição estrelense promoveu uma adequação em sua estrutura educacional, tornando os cursos mais dinâmicos. As atividades práticas ganham mais peso neste ano e, juntamente com os acadêmicos, passaremos a explorar mais as necessidades e demandas das empresas locais, proporcionando uma maior entrega à comunidade. Se o Zeitgeist não for por aí, é, no mínimo, uma boa atitude para contribuir com a síntese que desejamos. “Vale o que vier // Vale o que quiser”. Contradizendo Tim Maia, vale até dançar homem com homem e mulher com mulher. Se for para o bem, vale!

Sérgio escreve sempre no quarto fim de semana do mês. Fale com ele: santanna.sergio@hotmail.com ou WhatsApp 99145 5005.

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A HORA | Fim de semana, 25 e 26 de janeiro 2020 DIVULGAÇÃO / SAMUEL HERGESELL

artigo

Um Vale dinâmico

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Em meio à pintura do painel gigante na Univates, o grafiteiro Eduardo Kobra tirou um tempo para aproveitar um churrasco na casa do artista de Arroio do Meio, Samuel Hergesell. Conhecido no mundo inteiro, Kobra deve finalizar neste fim de semana os rostos de Darcy Ribeiro, Clarice Lispector e Paulo Freire no prédio 1 da Universidade do Vale do Taquari.

FRASES DA SEMANA

“Há muitas empresas interessadas. Tem de Estrela, da região e também de fora que pretende investir.

O interesse é geral” Rafael Mallmann, prefeito de Estrela, sobre as expectativas em relação ao avanço do processo de municipalização do porto.

“Essas estradas não comportam mais o número de veículos. Precisamos melhorar a infraestrutura viária para desenvolver mais” Pedro Barth, presidente da CIC-VT, após a reunião entre comitiva de líderes empresariais do Vale com o secretário de Governança e Gestão Estratégica do RS, Cláudio Gastal, sobre projeto de concessões de rodovias estaduais.

P

or força da profissão, nos anos 2000 muito andei pelos municípios do Vale do Taquari. Nas suas sedes, nas suas entranhas, nas canhadas, nas várzeas e nos morros. Experiência fantástica, pelas paisagens e pelas pessoas que encontrei, suas atividades e suas realidades. Negros, quilombolas, índios, alemães, portugueses, italianos e de outras origens que formaram o que hoje podemos chamar de etnia única, com DNA Vale do Taquari. Formamos uma massa de centenas de milhares de trabalhadores e de empresários empreendedores, de todos os portes (micro, pequenos, médios e grandes). Também admirei e fiquei imaginando as pessoas, na segunda metade do século XIX e primeira metade dos anos 1900, sem maquinaria adequada, abrindo estradas, caminhos e outros acessos que nos permitem chegar nos locais mais recônditos da Região.

Já ao olhar para o Rio Taquari, os resquícios dos equipamentos que davam acesso a ele, aos Frigoríficos de Encantado, Arroio do Meio e Lajeado, mostram que o Vale também se valeu muito do transporte hidroviário. Por ali tivemos o primeiro grande escoadouro da nossa produção e o abastecimento de produtos, recebidos e distribuídos por grandes armazéns ribeirinhos.

O impulso para o Vale do Taquari moderno dá-se na década de 1950. Graças a uma competente e tenaz articulação regional conseguiram alterar o traçado da BR 386, do Vale do Rio Pardo (Venâncio Aires) para cá, no seu traçado atual. Já nos anos 1970, sensibilizaram o Governo Federal a construir em Estrela um dos mais modernos intermodais rodo-hidro-ferroviários do País.

“Governar é abrir estradas”. Esta frase do Presidente Washington Luís, dita em 25 de agosto de 1928, na inauguração da Rio-Petrópolis, a primeira rodovia asfaltada do país, tenha, talvez, no Vale do Taquari um dos seus mais fiéis seguidores.

Além de inúmeros acessos asfálticos a muni-

ardemio@bewnet.com.br

ARDÊMIO HEINECK cípios, também na década de l970 conseguimos a RS 130 e a Rota do Sol. Na de 1990, alargar a BR 386 entre Canoas/Tabaí e duplicar Lajeado/Estrela. Entre 2005 e 2015, duplica-la entre Estrela/Tabaí. Com isto, empreendedores daqui floresceram, novos vieram, nosso PIB per capita é dos melhores, boas políticas públicas municipais se repetem e a Região continua sendo boa de se viver. A ponto de que pessoas de fora, quando aqui chegam e nos conhecem, são unânimes em dizer: “aqui temos o Rio Grande que deu certo”.

O bom é que tudo isso tem sua continuidade perpetuada. Nesta semana, quarta-feira, comitiva de empresários coordenada pela CIC Vale do Taquari e com apoio da Federasul, esteve em reunião de trabalho com o Secretário Estadual de Governança, Cláudio Gastal. Ouviram, finalmente que o trecho Venâncio Aires/ Muçum será duplicado/alargado.

Só quem transita ali diariamente – principalmente entre Lajeado / Arroio do Meio / Encantado -, sabe o calvário que é. E souberam mais: outra meia dúzia de trechos asfaltados, na mão da EGR, entrarão no Programa Estadual de Concessões à iniciativa privada, sob formatação no BNDES, a ser lançado no início de 2021. Nas mãos de concessionárias com poder alavancagem, muitas melhorias virão. É o resultado de articulação iniciada em 2012, com ampla participação regional envolvendo, também, o Codevat e a Amvat, afora ações isoladas de Prefeitos e de Deputados Estaduais a nós ligados, com apoio da imprensa regional.

Somam-se a isso movimentos regionais que trarão melhorias no aeródromo de Estrela e no complexo intermodal “Porto de Estrela”.

Com este somatório seremos das Regiões mais bem servidas logisticamente, o que é vital para nosso futuro. As próximas gerações, tal qual fazemos hoje, olharão para trás e para o Céu agradecendo por integrarem nosso Vale, dinâmico desde suas origens.