Você - 25 e 26/01/2020

FIM DE SEMANA, 25 E 26 DE JANEIRO DE 2020 edição nº 221

De volta aos cachos Saiba como funciona a transição capilar e abrace a sua beleza natural

Bastidores

Amanda Cantú voce@jornalahora.inf.br

Solta estes cachos, mulher!

N

este mesmo espaço, na semana passada, conversávamos sobre a importância da diversidade, de se sentir representado e de como isso impacta na forma como nos enxergamos. A pesquisa americana citada na ocasião exemplifica bem: crianças negras de ambos os sexos e meninas brancas passam a ter uma imagem mais negativa sobre si após horas em frente à tela. Esse dado é importante para falarmos do assunto de hoje: transição capilar.

A matéria principal desta edição aborda o tema por meio da experiência de duas mulheres sensacionais: a Letícia e a Loise. A Leti conheço faz algum tempo, e mesmo há algumas semanas conversávamos sobre autoestima e a transição dos cabelos alisados para os cachos naturais. A história da Louise descobri esta semana.

Ambas passaram pelo mesmo processo, cada uma à sua maneira. O que mais elas têm em comum, além da bela cabeleira crespa? Uma história de reconexão com a sua beleza natural e um resgate não só da autoestima, mas da própria identidade.

Eu queria falar sobre transição capilar há um bom tempo, não só porque o processo é uma tendência e contextualizá-lo pode incentivar outras mulheres a

ignorar padrões de beleza pré-estabelecidos, mas também para podermos falar sobre reaprender a se amar.

Porque ninguém nasce não gostando de si mesma.

Crescemos em um mundo que a todo momento nos ensina que somos erradas. Ou somos baixas demais, ou altas demais.

Ou somos gordas demais, ou magras demais. A lista da pressão estética é infinita. Atire a primeira pedra a mulher que nunca se sentiu insatisfeita com aquilo que viu no espelho. Em uma sociedade colonizada por nações europeias, os fios lisos e extremamente alinhados - além de vários outros aspectos físicos - ditam um padrão de belo que é irreal para a maioria.

Mas nós dissemos chega!

E aqui a importância da representatividade falada na última semana se conecta com o assunto da reportagem principal de hoje. Esse cenário onde só existe uma forma de ser bela passa por uma reviravolta extraordinária. Através das telinhas touch nas nossas mãos, movimentos reivindicam a importância da pluralidade do que é considerado belo, o que acaba, aos poucos, se refletindo nas grandes telas e também nas páginas que lemos todos os dias. É através da diversidade que encontramos a representatividade. Nos sentindo representadas, nos reconhecemos como o que somos: fortes, capazes, e belas. Todas nós, cada uma à sua maneira. Essa revolução não é só capilar, é um ato político e de amor próprio.

Quadro de recados

com rolhas de vinho Materiais

FOTOS DIVULGAÇÃO

• Caixa ou moldura de MDF • Cola universal • Tintas coloridas PVA (opcional) • Rolhas de cortiça (conforme o tamanho da sua caixa ou moldura) • Suporte para quadro ou cola para alvenaria Caso a sua peça de madeira não venha com acabamento, você também vai precisar de: • Tinta branca PVA • Pincel • Lixa para madeira • Verniz em spray

Passo 1 Caso a sua moldura não venha com acabamento, comece pintando-a. Aplique uma mão de tinta, deixe secar e lixe. Aplique mais uma ou duas mãos para cobrir bem a peça.

Deixe secar e finalize com verniz caso desejar.

Passo 2 Depois de pronta a moldura, cole as rolhas de cortiça no quadro, na posição vertical, conforme a imagem.

Aplique a cola na base e na junção das rolhas para que fiquem mais firmes.

voce@jornalahora.inf.br Produção: Amanda Cantú

Eu indico

Arte: Silvia Vian e Fábio Costa

2 | Você. | FIM DE SEMANA,25 e 26 DE JANEIRO 2020

Passo 3

Passo 4

Caso deseje dar um ar mais alegre ao seu mural de cortiça, pinte as pontas das rolhas com tintas de cores variadas.

Depois que a cola e a tinta estiverem secas, é hora de pendurar o quadro. Instale os suportes para quadro no verso da moldura usando um martelo e pregos pequenos. Se preferir, cole a moldura direto na parede usando cola para alvenaria.

Apresentado por

A SEGURANÇA POR TRÁS DA GESTÃO DE RISCOS CONSCIÊNCIA DA EQUIPE E REORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS AUXILIA O CRON A ELIMINAR FALHAS INTERNAS E GARANTE O MELHOR TRATAMENTO AOS PACIENTES

A

gestão de riscos é um processo fundamental para os serviços de saúde. Com o objetivo de detectar precocemente possíveis acidentes e garantir a segurança dos pacientes, a atividade está cada vez mais inserida em clínicas e hospitais. No Vale do Taquari, o Centro Regional de Oncologia (CRON) investe diariamente nesta iniciativa e, recentemente, foi certificado pela Acreditação ONA na qualidade com que desempenha este trabalho. É por meio da gestão de riscos que se tornam possíveis a redução e eliminação de erros, a diminuição de custos, o fortalecimento da equipe e a tomada assertiva de decisões em uma empresa. De modo geral, na saúde, o foco principal da gestão é minimizar eventos adversos, eliminar falhas internas e fatores de risco para os pacientes e colaboradores.

“Estes fatores são percebidos,

identificados e tratados antes de provocar a ocorrência. Eliminamos qualquer “probabilidade” de se efetuar o erro”, explica a supervisora de qualidade do CRON, Priscila Rui. De acordo com a profissional, uma das falhas mais comuns quando os serviços de saúde não possuem o gerenciamento é a comunicação inadequada entre a equipe multidisciplinar, o que pode acarretar na ineficácia do tratamento dos pacientes.

os fatores são percebidos, identificados e tratados antes de provocar a ocorrência. Eliminamos qualquer “probabilidade” de se efetuar o erro”

Priscila Rui

SUPERVISORA DE QUALIDADE

CULTURA DE SEGURANÇA Desde 2014 o CRON adota um modelo assistencial focado no cuidado ao paciente. Com o auxílio da tecnologia e a capacitação constante dos profissionais, o Centro proporciona ambiente seguro, com estrutura física adequada e adaptada às principais necessidades daqueles que necessitam do serviço.

Além disso, desenvolve processos de trabalho padronizados que contribuem para a chamada Cultura de Segurança. “Os profissionais entendem que são responsáveis pela sua própria proteção, dos colegas, pacientes e familiares”, salienta o diretor técnico do CRON, Dr. Hugo Schünemann.

Hoje, uma das principais atividades realizadas em prol da segurança de todos, é o Grupo Terapêutico.

O objetivo do projeto é acolher os familiares; sanar dúvidas e angústias sobre os tratamentos; oferecer informações relevantes; e estimular o fortalecimento emocional dos indivíduos para que eles saibam lidar com as adversidades.

A reunião de equipe multidisci-

plinar também é um exemplo que demonstra o modelo CRON de trabalhar. Realizada periodicamente, a atividade visa o compartilhamento de informações essenciais para que os tratamentos sejam executados corretamente e os pacientes e funcionários sintam-se respeitados ao longo desta caminhada. “É uma garantia de que todos estão alinhados com o que deve ser feito”, afirma Schünemann.

Os profissionais entendem que são responsáveis pela sua própria proteção, dos colegas, pacientes e familiares”

Hugo Schünemann DIRETOR TÉCNICO

CRON CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA CERTIFICADO nº 036/016/005 VALIDADE: 29/11/2021

IB E S Instituto Brasileiro para Excelência em Saúd e

Produzido por FIM DE SEMANA, 25 E 26 DE JANEIRO DE 2020

| Você. | 3

CONTEÚDO PATROCINADO

Participe do Circuito Verão Sesc de Esporte Campeões da etapa garantem vaga para a final do evento, que ocorre em Torres

O Clube Tiro e Caça (CTC) sedia, em fevereiro, mais um evento esportivo de relevância estadual para integrar sócios, a comunidade e atletas. A etapa municipal do 19º Circuito Verão Sesc de Esportes ocorre nos dias 15 e 16, na quadra de areia do CTC. Em Lajeado, a competição terá disputas nas modalidades Vôlei de Dupla Feminina e Futevôlei Masculino.

O evento é aberto ao público e, nesses dias, não sócios poderão acessar o CTC para prestigiar os jogos. A primeira fase de inscrições é exclusiva para sócios do Clube e o prazo vai até o dia 31 de janeiro. De 1º a 10 de fevereiro, também podem se inscrever os não sócios. Interessados devem confirmar a participação no Setor de Esporte e Lazer do CTC e as vagas são limitadas, por isso não perca tempo e garanta a sua. Outras informações

Circuito Verão Sesc de Esporte etapa Lajeado Data: 15 (Vôlei de Dupla Feminina) e 16 de fevereiro (Futevôlei Masculino) podem ser obtidas pelo telefone (51) 3726-4980.

A dupla campeã de cada categoria nesta etapa garante vaga para a final do Circuito Verão Sesc de Esporte 2020, que ocorre em Torres, nos dias 7 e 8 de março. A expectativa é de que mais de 10 mil atletas participem do Circuito até a final.

Roda de Samba com Cascata será em fevereiro A Roda de Samba com Bateria do Cascata e grupo de pagode foi transferida para o dia 5 de fevereiro. O evento abre as festividades de Carnaval no CTC e será realizado no Salão Rústico, a partir das 18h. O ingresso é a doação de 1kg de alimento não perecível.

Durante o mês, os sócios poderão acompanhar os ensaios do Cascata e, no dia 20, haverá um Happy Hour Cultural especial com pagode e participação do Bloco.

Nos dias 11 e 18, os ensaios ocorrem no Salão Rústico. No dia 13, será no térreo do Salão Social. Já o Ensaio Geral está marcado para o dia 27/02, no Salão Rústico. Os encontros iniciam-se sempre às 19h.

A programação de Carnaval termina com o Enterro dos Ossos do CTC, no dia 29. A festa será no Salão Social e terá presença dos

AGENDA CTC

ENTRE A GENTE

Enterro dos Ossos reunirá foliões no Salão Social

Onde: Quadra de areia do CTC Horário: 8h30min às 18h.

Inscrições: Setor de Esporte e Lazer do CTC

Inscreva-se na Copa CTC/Construtora Dimond Os times da categoria força livre do minifutebol têm até o dia 08/02 para fazer a inscrição na Copa CTC/Construtora Diamond de Minifutebol 2020.

Cada equipe deve ter entre 15 e 20 jogadores, e poderá inscrever até dois treinadores (um titular e um auxiliar).

Serão três divisões e, na 1ª Divisão, competem os times da elite, remanescentes da Copa de 2019.As inscrições

devem ser feitas por um representante do time, no site do Clube, no menu “Inscrições – Minifutebol”.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail esporte@ctclajeado. com.br ou pelo telefone 3726-4980.

Entre para a história do Clube, participe! O torneio começa em março e estende-se até dezembro, com jogos sempre nas tardes de sábado.

integrantes da Escola de Samba Vila Isabel, de Porto Alegre, Bateria do Cascata, e animação do DJ Gui Trentini e do grupo de pagode Nosso Jeito. Os convites antecipados já estão à venda na Secretaria e custam R$ 10 para sócio (com consumação) e R$ 20 para não sócio. Na hora, o ingresso será R$ 15 para sócio e R$ 30 para não sócio, ambos sem consumação. Programe-se, acompanhe os ensaios e venha brincar o Carnaval no Clube!

05/02: Roda de Samba com Bateria do Cascata e pagode 29/02: Enterro dos Ossos CTC15/02: Clubinho de Carnaval 15/02: Clubinho de Carnaval 15 e 16/02: Circuito Verão Sesc de Esporte 2020

20/02: Happy Hour Cultural com pagode e Bloco Cascata

20/02: Happy Hour Cultural de Carnaval

29/02: Enterro dos Ossos CTC

Apresentado por

GERE ENERGIA EM CASA UTILIZAÇÃO DE PAINEL SOLAR FOTOVOLTAICO TRAZ ECONOMIA E VALORIZA IMÓVEIS RESIDENCIAIS

jessica@jornalahora.inf.br

A

O PROJETO RESIDENCIAL Residente de um apartamento no centro de Lajeado, Welter explica que precisou solicitar aos demais moradores do prédio a autorização para fazer a instalação do sistema no condomínio.

“Utilizei um espaço coletivo para meu benefício, então todos precisavam aprovar”.

DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 1 • ENERGIA NATURAL A energia solar é uma aliada na redução da poluição e das taxas de carbono. É considerada uma forma limpa de energia, pois sua fonte se repõe constantemente.

Não utiliza combustíveis fósseis.

Jéssica R. Mallmann

lternativa não poluente, silenciosa e proveniente de fonte renovável. A energia solar é uma opção cada vez mais presente nas residências brasileiras. Com benefícios que incluem desde economia financeira até a redução de poluentes no ambiente, as instalações dos painéis estão mais acessíveis. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nos últimos dez anos o sistema ficou até 80% mais barato.

Instalados nos telhados de prédios e casas, os módulos fotovoltaicos são os responsáveis por captar os raios solares e transformá-los em energia elétrica. Por meio de um inversor, o sistema é conectado a rede, o que possibilita utilizar a energia diretamente nas residências.

Quando os sistemas produzem mais energia do que o consumido pelas famílias, é possível gerar créditos de energia com a concessionária para utilizá-la nos meses seguintes. Com isso, nos períodos em que há menor incidência solar, a reserva de energia pode ser utilizada sem a necessidade de acionar a rede comum.

“O que me chamou atenção foi a economia e a sustentabilidade do sistema solar fotovoltaico”, conta Edison Luis Welter. O aposentado realizou a instalação das placas solares em sua residência em novembro de 2019 e está na expectativa para ver os resultados do processo na sua conta de luz.

“Penso muito no futuro. Hoje tenho uma renda menor, então, no sistema solar vejo segurança. É um benefício sustentável e econômico. Ele me ajuda financeiramente e colabora com o meio ambiente”, destaca Welter.

6 BENEFÍCIOS

2 • FONTE INFINITA Por ter o sol como sua fonte, a energia solar é uma opção energética que dificilmente acabará.

Ainda que a intensidade solar seja menor em dias nublados, os raios estão sempre presentes para produção. Além disso, também há o armazenamento de energia não utilizada.

O QUE ME CHAMOU ATENÇÃO FOI A ECONOMIA E A SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA SOLAR FOTOVOLTAICO.” EDISON LUIS WELTER APOSENTADO

No total, foram utilizadas 14 placas solares para suprir a demanda da família.

A quantidade de painéis foi definida com base no cálculo de consumo anual, que leva em consideração os meses de alto e baixo consumo de energia.

Todo projeto foi realizado pela QSI Engenharia, parceira da CBM na instalação do sistema. Welter revela que o atendimento da equipe foi excelente e a agilidade de suporte e instalação o surpreenderam.

Interessados em saber mais sobre o sistema e fazer orçamentos, podem visitar a CBM, localizada na rua Senador Alberto Pasqualini -1230, no bairro São Cristóvão, em Lajeado. Informações pelo telefone (51) 3714-2122.

3 • BAIXA MANUTENÇÃO A alta tecnologia utilizada nos equipamentos e componentes fotovoltaicos permite que vida útil do sistema seja longa. Depois de instalados, os cuidados envolvem somente a limpeza e fiscalização dos painéis solares.

4 • REDUÇÃO DE CUSTOS Embora o custo inicial de instalação seja relativamente alto, o resultado a médio prazo é positivo.

Através da geração de energia solar fotovoltaica é possível economizar até 95% da fatura de energia.

5 • NÃO OCUPA ESPAÇO ÚTIL Geralmente instalados nos telhados de prédios e casas, os painéis solares não ocupam a área útil das residências. Em alguns casos, o projeto pode ser instalado em áreas de estacionamento, servindo como cobertura para os veículos.

6 • VALORIZA O IMÓVEL Ao investir em energia solar, o imóvel pode ter um aumento no valor de mercado. Segundo a QSI Engenharia, esta valorização é de até 5%, conforme apontam estudos.

Produzido por FIM DE SEMANA, 25 E 26 DE JANEIRO DE 2020

| Você. | 5

Sociedade, cultura e entretenimento

Fim de tarde sertanejo Loraine, Valdir e Douglas Flach vieram de Teutônia para prestigiar a conterrânea Diana Dick, que abriu a temporada 2020 do Happy Hour Cultural do CTC, na quinta-feira, dia 23.

Sua presença de palco e voz encantaram o público com o repertório sertanejo.

por:

Leila Franz leilafranz@jornalahora.inf.br Loraine, Valdir e Douglas

Diana

Para se planejar e orientar

FOTOS THIAGO MAURIQUE

Ana Paula , Gilmara e Cleusa

Ivanir , Tássiana, Paola e Débora

Ivanir Santos, Tássiana Alves, Paola dos Passos e Débora Santos prestigiaram a largada do Negócios em Pauta 2020, nesta terça-feira, dia 21, na Acil.

Quem também participou da troca de experiências foram Ana Paula Lazzaretti, Gilmara Scapini

e Cleusa Kappaun O painel foi com João Carlos Miranda, Etiene Azambuja e Mauro A. N. Santos Filho sobre como planejar, orientar e garantir metas e processos ao longo do ano, em meio às mudanças e dinâmicas de mercado.

Arte inspirada na vida real Ana Carolina Machado

Carolina com José Romaci e Valéria Reis ao lado da tela adquirida

Mônica Kirchheim, Laura Peixoto e Denise Weisheimer

6 | Você. |

FIM DE SEMANA, 25 e 26 DE JANEIRO DE 2020

A artista Carolina Reis abriu a temporada de cultura e arte do Sesc para o ano de 2020. Na terça-feira, dia 21, recebeu amigos e entusiastas da arte para sua exposição “ Prazer, Olívia – o caminho para a essência”. Ela retrata a personagem Olívia, inspirada em Carolina com toda sua essência e que evoluiu e amadureceu ao longo do tempo. A mostra estará disponível para visitação de 22/01 a 13/03, na Sala de Exposições do Sesc.

Nas fotos alguns registros de quem prestigiou.

FIM DE SEMANA, 25 e 26 DE JANEIRO DE 2020

| Você. | 7

8 | Você. |

FIM DE SEMANA, 25 E 26 DE JANEIRO DE 2020

FIM DE SEMANA, 25 E 26 DE JANEIRO DE 2020

| Você. | 9

Comportamento

Solte seus

cachos!

Fotos Arquivo Pessoal

Descubra a transição capilar através da história de quem passou pelo processo

L

indas, empoderadas e cacheadas. Cada vez mais mulheres têm aderido à transição capilar, um processo que vai muito além dos cabelos. Como o próprio nome diz, é um momento transitório, de grande mudança interior, de resgate da autoestima e de se reconectar com a sua beleza natural.

Para Loise Lanius, 21, a transição foi, além da aceitação das madeixas crespas, a aceitação da sua identidade. Os alisamentos iniciaram quando tinha apenas 14 anos. “Antes nunca soltava meu cabelo, pois tinha vergonha do volume”.

Porém, com os cabelos lisos, não se identificava com a mulher que via no espelho. Então, aos 16 anos, decidiu reaprender a se amar ao natural. “Agora posso me ver como mulher negra que sou”.

10 | Você. |

Foi libertador e um dos momentos mais marcantes da minha vida no quesito autocuidado e autoaceitação”.

Letícia Tiecher Toriani

Loise parou de alisar o cabelo aos 16 anos

A transição capilar consiste no processo de mudança do fio, de um cabelo alisado que retorna para sua forma original, ondulada ou crespa, explica a cabeleireira Josiani Luz. A profissional trabalha com a transição capilar há cerca de dois anos, mas antes já havia vivenciado o processo em seu próprio cabelo.

A primeira etapa é avaliar em

FIM DE SEMANA, 25 E 26 DE JANEIRO 2020

Auxiliar de Marketing

qual grau de curvatura o cabelo está na área de crescimento, e quanto de alisamento ainda consiste nos fios. Conforme Josiani, um dos tratamentos mais utilizados é um processo que replica as pontes dissulfeto nos fios para retomar a sua forma natural. Pode ser um processo longo, que envolve um cronograma de nutrição, hidratação e reconstrução dos fios, que

resulta não só na saúde das madeixas, mas em uma ressignificação da relação da mulher com o próprio cabelo.

Pode parecer simples, mas o processo exige autoaceitação e autoconhecimento. Há quem prefira manter os fios alisados e cortá-los aos poucos, conforme o crescimento da raiz natural.

Mas algumas mulheres preferem partir por outro caminho da transição, o big chop, corte que retira toda a parte alisada do cabelo de uma só vez. Esta foi a escolha de Loise. “Não aguentava me olhar no espelho e ver a raiz cacheada e o restante liso, então cortei. De início foi algo diferente, postei uma foto em uma rede social com o cabelo curto e muitos me chamaram de corajosa, mas para mim foi tranquilo, cabelo cresce”, lembra.

Não há contra indicações, mas é necessário passar por uma avaliação capilar para analisar a estrutura dos fios, explica Josiane. O tempo mínimo de duração do procedimento é seis meses, caso a mulher não queria optar pelo big chop. Durante a transição, é importante usar apenas produtos hidratantes e não utilizar nenhum tipo

Antes

Depois

A cabeleireira a Josiane Luz também passou pelo processo de transição capilar

de defrizante, uma vez que o mesmo vai ir contra o tratamento, alisando os fios.

Para quem prefere respeitar os seus limites e reencontrar a sua beleza natural aos poucos, pode apostar em outras formas de lidar com os fios rebeldes durante a transformação, como coques, lenços e faixas.

A liberdade de ser quem se é “Até hoje nunca conheci uma cacheada que em algum momento não tenha desejado ter nascido com o cabelo liso. Lembro que desde muito nova, com 10 ou 12 anos, sempre queria meu cabelo liso”, lembra auxiliar de marketing Letícia Tiecher Toriani, 26.

Os alisamentos começaram aos 16 anos e o processo de libertação da química só veio com a aceitação dos cachos.

“Fazia tempo que tentava passar pela transição, mas sempre acabava me rendendo. Chegava uma hora em que a parte lisa ia para as pontas e a raiz ficava cacheada. A autoestima,

que já não era essas coisas, ia para o fundo do poço” Até que, em meio a um processo intenso, que envolvia um período de intercâmbio e grande mudança pessoal, Letícia decidiu aceitar a genética e abolir a química das madeixas.

O big chop chegou a ser cogitado, mas de início preferiu passar pela transição aos poucos.

Enquanto o cabelo crescia, os coques eram a alternativa. A raiz danificada, no entanto, incomodava a jovem, que decidiu então cortar toda a parte lisa. O processo todo durou cerca de

dois anos. “Foi libertador e um dos momentos mais marcantes da minha vida no quesito autocuidado e autoaceitação”.

A decisão de Letícia em assumir sua identidade cacheada incentivou a mãe a também assumir os cachos. “A representatividade, nesse sentido, interfere muito para que a sensação de pertencimento faça parte da gente”.

Os cachos, que antes eram motivo de insatisfação, acabaram se transformando em inspiração e em um laço que a conecta com outras pessoas, destaca Letícia. “As pessoas elogiam, se identificam. Nunca vou esquecer de um dia em que estava na rua e passei por uma menina, de uns 5 ou 7 anos, de mãos dadas com a mãe. Ela olhou para mim, apontou e disse: Olha, mãe, que lindo o cabelo dela, todo cacheadinho que nem o meu”.

sermos o nosso próprio padrão de beleza. “Cada mulher se sente bem de uma maneira.

Conheço meninas que não se veem mais com os cachos e está tudo bem também”. Para mulheres que estão pensando em passar pela transição, Loise aconselha: evite comparações dos seus cachos com de outras mulheres, tenha certeza que a aceitação não vem do dia para a noite e lembre-se que a be-

leza esta na tua definição e no teu volume.

Para Letícia, o processo de aceitação iniciou ao perceber que na genética também estão suas raízes. “Tem alguma parte da minha árvore genealógica que explica meu cabelo cacheado. Por que vou anular isso, se é o que me torna eu mesma? É aí que nasceu o empoderamento, a ressignificação da autoestima e o cultivo do autoamor”.

DIVULGAÇÃO

Eu sou meu próprio padrão de beleza Para Loise, não devemos aceitar os padrões impostos e sim,

Letícia passou pela transição capilar durante seu intercâmbio

FIM DE SEMANA, 25 E 26 DE JANEIRO DE 2020

| Você. | 11

Arquitetura Escandinava:

moderna e sofisticada

ARTUR PRETTO

Marcela Dadall e Priscila Roehsler CONA Arquitetura arquitetura.cona@gmail.com

O

Apartamento GL teve como primeira inspiração a arquitetura escandinava.

Já existia um interesse por parte das arquitetas Marcela Dadall e Priscila Roehsler, da CONA Arquitetura, em trabalhar este tipo de projeto, que quando proposto, foi bem aceito pelos clientes.

O desafio seria aplicar apenas este conceito em uma área de cerca de 45 m², contam as arquitetas.

Por isso, manteve-se a essência do estilo, mas com alguns ajustes

para maior aproveitamento do espaço. O branco e a madeira de cor clara foram escolhidos para contrastar com os detalhes em preto e com o tom de verde militar da parede da entrada do apartamento, de forma a transmitir sensação de conforto aos moradores.

O ponto de partida para o layout do projeto foi a circulação, cuja valorização era essencial, uma vez que havia bastante mobiliário a ser acrescentado ao espaço. Desta forma, manteve-se um corredor de circulação que passa por toda a sala, segue até a cozinha, e permite acesso aos dormitórios. A capacidade do apartamento foi aproveitada

REALIZAÇÃO

PATROCINADORES

08 | Você. |

FIM DE SEMANA, 25 e 26 DE JANEIRO DE 2020

ao máximo, pois toda área possível foi utilizada para mobiliário.

Pontos diferenciais foram criados no projeto, como o aéreo da cozinha, as prateleiras acima do sofá da sala, e os cabideiros decorativos na entrada do apartamento. O aéreo da cozinha foi feito com prateleiras em MDF e, para que se bloqueie parcialmente a vista dos itens, foram criadas duas portas de correr com moldura metálica e vidro, fazendo com que o aéreo seja aberto.

A materialidade utilizada na sala se resume em MDF e metal, que foi trazida para a cozinha, onde também se utilizou de granito e vidro acidato. A lavanderia se encontra junto à cozinha e para que não ficasse aparente, foram criadas duas portas nos mesmos materiais das utilizadas no aéreo.

Quantos embriões colocar?

A

pesar de estarmos passando no Brasil por uma profunda e longa crise econômica, dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) revelam que o número de fertilizações in vitro está crescendo no país.

Conforme relatório do SisEmbrio, sistema nacional que monitora o desenvolvimento e o congelamento de embriões humanos, em 2018 foram realizados 43.098 ciclos de fertilização, enquanto em 2017 foram 36.307 ciclos.

Isso significa um aumento de 18,7% na quantidade desses procedimentos. O fenômeno de contínuo incremento no número de tratamentos para engravidar está sendo observado globalmente, sobretudo em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Assim, cada vez mais casais no mundo inteiro estão se deparando com um novo e diferente universo, o da reprodução humana. Via de regra, trata-se de área totalmente desconhecida para a grande maioria da população e, por essa razão, durante os tratamentos para engravidar diversas questões vêm à tona. Uma das maiores e mais frequentes dúvidas é, na reta final do ciclo, definir quantos embriões colocar no útero. Por 18 anos a resolução no 1.358/1992 do Conselho Federal de Medicina que regulamentava o setor permitia que os casais escolhecem colocar 1, 2, 3 ou, até mesmo, 4 embriões independentemente da idade. A partir da resolução no 1.957/2010, publicada no Diário Oficial da União em 06 de janeiro de 2011, importantes atualizações e melhorias ocorreram e foi então estabelecida uma estratificação conforme a idade da mulher. Uma vez que estava ocorrendo um aumento no número de gêmeos, trigêmeos e, eventualmente, quadrigêmeos, foi determinado que mulheres

Dr. Marcos Höher Médico especialista em Reprodução Assistida

com até 35 anos poderiam colocar no máximo 2 embriões.

Casais cuja mulher tiver entre 36 e 39 anos estão autorizados a colocar até 3 e com 40 ou mais anos até 4 embriões. Porém há excessões. Nos casos em que os embriões foram fruto de óvulos doados, portanto colhidos de pacientes doadoras com no máximo 35 anos, mesmo que a paciente receptora tenha 49 anos, por exemplo, será recomendado colocar 1 ou 2. Outra situação cada vez mais comum decorre dos casais que optam por realizar a análise cromossômica dos seus embriões. No caso de haver embriões euploides (normais do ponto de vista cromossômico), os casais também devem optar pela colocação de 1 ou, embora desaconselhado pela elevada chance de se ter gêmeos, no máximo 2 embriões. Vale lembrar que as equipes de médicos e embriologistas podem colaborar com a tomada de decisão, mas compete aos tentantes a definição, a última palavra. Apesar de haver normas regulamentórias, recomendações técnicas e sugestões fornecidas por profissionais que atuam na área, por se tratar de uma escolha pessoal, delicada e difícil, uma das perguntas que mais geram indecisão e dilema nos futuros pais continua sendo “quantos embriões colocar?”