Negócios em Pauta - 14/12/2019

ENTREVISTA ESPECIAL Diretor Presidente da Scala Logística, Valmor Scapini empreende no ramo logístico desde 1978. Em 2015, ele participou do processo de cisão do grupo Scapini que resultou nas operações atuais da Scala.

Vale do Taquari

14 e 15 de dezembro de 2019

Edição 54

Páginas 4 e 5

GRAMADO TALKS

HUBs

Arena BIMachine sediou primeiro Gramado Summit Talks em Lajeado. Evento apontou os benefícios dos HUBs no incentivo ao empreendedorismo e ao desenvolvimento tecnológico.

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THIAGO MAURIQUE

de inovação transformam economia

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14 e 15 de dezembro de 2019

OPINIÃO

Realização

THIAGO MAURIQUE thiagomaurique@jornalahora.inf.br Patrocínio

Tomasi lança “Uber” para logística DIVULGAÇÃO

O Apoiadores

primeiro ano de parceria entre a Tomasi Logística e o Tecnovates trouxe frutos que podem sustentar a estratégia de crescimento da transportadora. Um deles é o aplicativo da empresa, que será lançado em 2020.

De acordo com o diretor comercial, Diego Tomasi, a proposta é oferecer no mercado uma plataforma semelhante ao Uber. O cliente solicitará a carga via aplicativo e

acompanhará todo o trajeto por meio do celular, desde o carregamento do caminhão até a entrega.

Tomasi afirma que a veia inovadora da empresa se consolidou a partir da parceria com o Tecnovates. A transportadora sempre apostou na tecnologia como forma de melhorar seus processos e garantir maior competitividade.

A Tomasi tem mais de 15 anos de uso de sistema de rastreamento de

frota. Hoje, as análises são em tempo real. Se um motorista rodar acima da velocidade permitida, realizar freadas bruscas ou circular em horários que não estavam previstos, um alerta é emitido na central da empresa que age para corrigir a situação.

Conforme o diretor, o sistema dá mais segurança às estradas e também reduz os custos de manutenção. É a tecnologia aplicada em um dos setores mais tradicionais da economia.

MARCANTE E ATUAL

VA L E D O TA Q U A R I Câmara da Indústria, Comércio e Serviços

Só reconhecemos o erro como algo positivo quando ele já foi percebido e transformado em acerto. É preciso trazer o erro para dentro das discussões, admitir e pensar sobre as falhas em um mundo que cobra a perfeição e o alto rendimento o tempo todo”

Faltam profissionais para as carreiras do futuro. Quais estratégias as empresas podem adotar para resolver?

Produção: Thiago Maurique Diagramação: Fábio Costa

Psicóloga e professora da Univates durante o workshop Negócios em Pauta de dezembro de 2018

Sincovat aponta para o futuro da contabilidade

Próximo workshop dia 18/12, na Acil

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO

Elisângela Zanelatto

A posse do novo presidente do Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade (Sincovat), Rodrigo Kich, promete mexer com as estruturas da entidade. Em seu discurso, Kich falou sobre o futuro da profissão e a necessidade de se adaptar às mudanças provocadas pelo avanço da tecnologia. “É hora da contabilidade evoluir.”

A primeira ação do mandato, anunciada

na cerimônia, é a oferta de um curso de pós-graduação em Gestão de Empresas de Serviços, com duração de 18 meses. O curso terá módulos de Gestão Estratégica de Negócios, Gestão de Projetos e Metodologia, além de um trabalho de conclusão. Uma qualificação importante para profissionais que precisam entender de negócios para melhor orientar seus clientes.

Os desafios dos novos formatos Na semana passada a equipe do grupo A Hora se reuniu com os patrocinadores e parceiros do Negócios em Pauta para avaliar o terceiro ano do projeto. Diante de avaliações extremamente positivas, renovamos a certeza do acerto na proposta que une formação e produção de conteúdo sobre gestão, empreendedorismo e inovação.

Criado em 2017, o Negócios em Pauta foi uma das respostas do Grupo A Hora aos desafios do novo momento da economia, que está diretamente relacionado à transformação digital e a consequente mudança no comportamento dos consumidores. Desde então, o projeto se transformou ao agregar novas sessões, temas e propostas provenientes de nossos leitores e parceiros.

Nesses três anos, mais de 2,5 mil pessoas integraram os workshops mensais, espaço voltado para a qualificação de empresários e profissionais. Temas instigantes e debatedores qualificados ajudaram a consolidar o sucesso da proposta.

Para 2020, novos desafios se apresentam e prometem elevar ainda mais o patamar do projeto.

Uma das iniciativas mais desafiadoras estreia nesse fim de semana: o podcast Negócios em Pauta. A cada 15 dias, o público terá acesso a um bate-papo de 30 minutos com empresários, gestores e profissionais em plataformas on-line.

O conteúdo estará disponível 24 horas por dia e pode ser acessado por computador, smartfone e demais dispositivos de acesso à rede. A atração tem como primeiro entrevistado o empresário e diretor da Sorvebom, Martin Eckhardt, que fala sobre gestão, inovação e dá dicas práticas para os jovens que pretendem empreender.

Para acessar o material, basta escanear o QR Code a baixo com o celular. O conteúdo também está disponível nas plataformas Spotify e Sondcloud. É um novo formato voltado para a missão de espalhar conhecimento qualificado na nossa região.

Boa Leitura!

Escaneie o QR-Code com o seu smarthfone e acesse o Podcast Negócios em Pauta

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PALESTRA

De Nova Bréscia para Nova Iorque Fundador da Fogo de Chão, Jorge Ongarato apresentou conceitos de gestão e empreendedorismo no Sincovat

A

trajetória de Jorge Ongarato foi apresentada para o público da região durante evento realizado pelo Sescon-RS no Sincovat, em Lajeado.

Natural de Nova Bréscia, Ongarato fundou a rede de churrascarias Fogo de Chão, negócio bilionário que hoje tem ações na bolsa de Nova Iorque.

Ongarato saiu de casa aos 17 anos para trabalhar como garçom no Rio de Janeiro, onde surgiu o interesse pelo segmento. Em 1978, juntamente com outros três sócios, ele fundou a primeira Fogo de Chão em Porto Alegre, uma churrascaria que se destacava pela qualidade dos cortes e por oferecer algo único na época: música, dança, trajes e todo o tradicionalismo do povo gaúcho.

A rede se expandiu pelo país e em 1996 chegou aos Estados Unidos, onde conquistou reconhecimento e foi vendida na Bolsa de Valores por aproximadamente R$ 2 bilhões. Ao relembrar essa caminhada, Ongarato mencionou a importância do planejamento, da coragem em arriscar, de conquistar clientes e de antecipar acontecimentos, especialmente os relacionados à economia.

O empreendedor também enalteceu o papel dos funcionários no sucesso do negócio e de o quanto um bom relacionamento com a equipe pode elevar seu desempenho. “Não era só vender churrasco, era muito mais”, afirma. Segundo ele, a confiança construída com os emprega-

dos e a gestão de pessoas, em qualquer profissão, faz toda a diferença.

Ongarato afirma que o sucesso é resultado de muito trabalho e dedicação. Para ele, tudo o que acontece na vida é consequência das ações e decisões de cada um, inclusive nos momentos de crise. “Nunca foi genialidade. Foi aproveitar as oportunidades.”

Ele ainda apontou os contadores e os advogados tributaristas como os CLARISSA JAEGER

Ongarato falou sobre a trajetória da empresa que hoje tem mais de 50 unidades e valor de mercado estimado em R$ 3 bilhões

grandes mentores que lhe ensinaram a fazer uma empresa e indicou que esses profissionais são essenciais para o futuro do país. “Se vocês mudarem a cabeça dos jovens empreendedores, estarão mudando o Brasil”.

O mundo é uma churrascaria Para Ongarato, todos os negócios podem ser comparados a uma churrascaria porque o serviço e o atendimento precisam ser o mesmo em qualquer segmento. Para ele, todas as pessoas devem ser tratadas da mesma forma, independentemente da função que desempenham ou do lugar que ocupam.

Se você atende todo mundo bem, não tem erro. Vai dar certo”, afirma.

Sem se desligar totalmente do negócio, a quem ainda presta consultorias esporádicas, o gestor projetou o destino da rede Fogo de Chão. Hoje, a empresa tem mais de 50 unidades no Brasil, Estados Unidos, Porto Rico, México e Oriente Médio, com valor de mercado estimado em R$ 3 bilhões.

Sobre o aprendizado à frente da empresa, ele afirma que todo gaúcho sabe fazer churrasco, ou pelo menos pensa que sabe. Porém, lembra que vender com valor elevado, servir com excelência e encher o estabelecimento exige muito mais.

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Entrevista

VALMOR SCAPINI

“A FAMÍLIA É A BASE

que apoia as decisões” Valmor Scapini dirige a Scala Logística, empresa que retomou operações após a cisão do Grupo Scapini

R

eferência no setor de transportes e personalidade reconhecida pelo trabalho em entidades sociais e de classe, Valmor Scapini iniciou sua trajetória empreendedora no fim da década de 1970, quando comprou o primeiro caminhão. Ele atuou no Grupo Scapini até 2015, ano em que a organização familiar passou por uma cisão.

A separação do grupo resultou na retomada das operações da Scala, empresa até então pertencente ao grupo. Com atividades iniciadas em janeiro de 2016, hoje a Scala Logística tem mais de 300 funcionários e atuação internacional.

Como surgiu a sua vocação para empreender?

Valmor Scapini – Empreender é algo que vem da pessoa, é nato.

Tendo essa característica, você desenvolve. Eu era empregado quando comprei meu primeiro caminhão. Fazia esse trabalho fora do horário do serviço. Isso foi em 1978. Eu era muito novo, mas me identificava com a logística. Para empreender nessa área é preciso vocação, dedicação, energia e disponibilidade.

Você atuava no setor?

Scapini – Não. Eu trabalhava na área administrativa e cuidava do

caminhão fora do horário. Compramos eu e meu irmão, falecido.

Ele fazia a parte da contabilidade e eu o setor de negócios. Assim começou o nosso empreendedorismo. Havia risco em fazer esse investimento, mas naquela época era muito mais fácil para empreender do que hoje. Tendo o negócio na mão, crédito e vontade de trabalhar, era possível começar a empresa. Eu já tinha conhecimento na área porque meu pai tinha caminhão.

Como surge a Scala Logística?

Scapini – Em 1984 eu perdi meu emprego e fui trabalhar com meu pai e meu tio. Ele tinha a transportadora Scapini, com cerca de 10 caminhões, e começamos a trabalhar para crescer. Em 2015 fizemos

a cisão e a Scala passa a ter vida própria. A Scala foi constituída em 1984, era uma empresa que pertencia ao grupo Scapini composta por um o caminhão e um mercadinho no bairro Americano. Ao longo do tempo essa empresa não teve mais operações, passou a ter apenas imóveis. Na cisão, passou a se chamar Scala Transporte e Administração.

Quais os impactos desse momento da perda do emprego?

Scapini – A empresa que eu trabalhava quebrou. Tinha dois filhos pequenos para criar, morava de aluguel e não recebi a rescisão. A força necessária para superar um baque desses veio da família e de amigos. Nesse momento, 98% dos teus amigos fogem. Me sobraram dois amigos e uma entidade que respeito até hoje, o Lions Clube Centro, que me deu suporte moral para enfrentar aquele momento.

Tive apoio de um grande amigo, hoje falecido, Ireno Marquese, e do Paulo Gewehr, do Laboratório Auxiliar. Foi um dos dois momentos de grande impacto na minha vida.

Como foi retomar as atividades na Scapini?

Scapini – Foi um momento de acolhida muito forte. Meu pai e meu tio entenderam a situação, mas também acreditaram em mim, sabiam que eu poderia agregar. Eu fazia de tudo, porque a estrutura toda eram três pessoas. Fazia atividades administrativas, comerciais, atendia acidente, negociava com funcionários. Por isso, minha vivência é bem abrangente na atividade. Foi um período de muito crescimento da Scapini. Nós tínhamos, e ainda temos, uma base com valores sólidos que dão amparo para trabalhar.

Como foi o momento da cisão?

Scapini – A família é a base que

Eu era empregado quando comprei meu primeiro caminhão. Fazia esse trabalho fora do horário do serviço."

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14 e 15 de dezembro de 2019 Univates por meio da professora Elizete Kreutz. Participamos da Expovale 2016 e de uma feira Transposul, em Porto Alegre. Foi um trabalho muito árduo, mas prazeroso. Hoje temos 326 funcionários e já temos o reconhecimento do mercado. Tudo isso foi baseado em trabalho, dedicação, clareza e atitude.

Como a inovação e a tecnologia auxiliaram nesse processo?

apoia as decisões. Poucos sabem disso, mas meu pai queria ter feito há muito tempo. Tivemos fortes experiências com saúde na família e isso fez com que eu reavaliasse algumas coisas. Tomamos essa decisão com minhas irmãs e meu pai. Primamos por melhor condição de vida em detrimento dos elogios externos. A partir daí foi preciso reconstruir tudo, algo que estamos fazendo a passos largos.

Quando recomeçamos com a Scala, iniciamos com duas operações em andamento e fomos aprimorando elas. Na cisão, ficamos com o transporte de madeira e a parte internacional.

Quais foram as dificuldades desse recomeço na Scala?

Scapini – Era uma empresa nova no mercado e criam-se vários questionamentos. Foi preciso um núcleo muito coeso. Nossa família é muito unida e conosco vieram funcionários que tinham o mesmo entendimento e o mesmo comprometimento. A Scala transporte existia, foi o nome que eu criei em 1984. Para inserir essa marca no mercado foi feito um trabalho muito bem estruturado.

Contratamos uma empresa de publicidade. Tivemos o apoio da

Scapini – Fomos inovadores e protagonistas de uma mudança radical no relacionamento com os funcionários, pois firmamos acordo com os sindicatos dos motoristas antevendo a reforma trabalhista. Na operação Florestal, dispomos de câmeras de fadiga que analisam as pálpebras de cada motorista e nos dão acompanhamento on-line das condições físicas dos profissionais. Temos câmeras externas com foco nas estradas. Nosso centro de operações acompanha os motoristas 24 horas por dia.

Até o fim do ano vamos estrear caminhões que pesam a carga na medida em que vamos carregando. Todo nosso rastreamento e até o registro do ponto é via satélite. Estamos interagindo com startups e nunca perdemos o vínculo com a Univates. A tecnologia para nós é fundamental.

A atuação comunitária é uma característica sua. Porque?

Scapini – Nós, enquanto seres humanos, e principalmente como empresários, temos uma responsabilidade social. Por meio das entidades de classe conseguimos desempenhar esse papel. Me dediquei durante muitos anos e participei de diversas entidades

vinculado à Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), mas em um ano sabático localmente. Às vezes nos envolvemos demais e acabamos tirando espaço dos outros, mas um dia posso voltar.

Na operação Florestal, dispomos Como a greve dos cade câmeras minhoneiros de 2018 de fadiga que afetou a empresa? analisam as Scapini – Toda vez que existe pálpebras de cada um problema sério, temos que enxergar como uma forma de motorista..." melhorar. Tivemos impacto, mas

em nível municipal e estadual. Dei o melhor de mim e aprendi muito.

Hoje, depois de passar por Acil, Expovale, Setcergs, Fetransul, Fundação Pró-rio Taquari, estou

não colocamos caminhões em risco. Juntamos o time, falamos sobre a queda do faturamento e nos readequamos. Essa situação não foi apenas uma greve. O setor colapsou. No transporte nacional, 50% da carga é realizada por autônomos ou pequenas empresas que não tinham condições de avaliar rentabilidade. A parada aconteceu porque acabou o dinheiro. A solução não foi a mais adequada e a tabela de frete não foi resolvida até hoje. Foi um recado forte para o mercado, sobre a importância do segmento para a atividade brasileira. O setor aprendeu muito com essa greve.

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TECNOLOGIA

Hubs impulsionam

ambientes de inovação Realizado na BIMachine Arena, Gramado Talks debateu iniciativas de incentivo à nova economia

Painelistas falaram sobre a necessidade de aproximar as Startups das grandes empresas

A

BIMachine Arena sediou o evento na noite no dia 12 de dezembro

forma como os HUBs de inovação incentivam o empreendedorismo e o desenvolvimento tecnológico foi o tema do primeiro Gramado Summit Talks realizado em Lajeado.

A Arena BIMachine recebeu o evento que teve como painelistas a business developer da Rocket.Chat, Carolina Freitas, a CMO da BIMachine, Ana Paula Thessing e o fundador do Instituto Caldeira e da An Lab, Frederico Renner Mentz.

Mentz falou sobre a trajetória como empreendedor. Ele começou a empreender com a criação da mar-

ca de roupas Spirito Santo, antes de se aventurar no ramo da tecnologia e Startups. O interesse nos hubs de inovação se deu após uma viagem para o Vale do Silício, onde conheceu o ambientem que transformou aquela região na principal referência mundial em tecnologia.

“O Vale do Silício une rebeldia, conhecimento e recursos, que são o tripé necessário para o avanço do setor. Voltei para o Brasil com o mindset transformado”, lembra. Na volta, criou em Porto Alegre o Instituto Caldeira, HUB de conexão entre grandes corporações e as startups, com apoio das universidades. Também se tornou investidor de startups e criador da aceleradora An Lab. Carolina Freitas falou sobre como os hubs de inovação colaboraram com o crescimento da Rocket.Chat, plataforma de chat corporativo. Segundo ela, os hubs foram o caminho para a startup encontrar os grandes players do mercado que hoje se tonaram clientes da empresa.

“O principal desafio é fazer com que as grandes empresas compreendam a necessidade de inovar para não serem superadas”, ressalta. Hoje, a Rocket.Chat é uma ferramenta global, de código aberto, com clientes em todos os continentes e parceria com grandes players do mercado.

Presente para Lajeado A CMO da BIMachine, Ana Paula Thessing, destacou a iniciativa de trazer para Lajeado um painel que faz parte do Gramado Summit, um dos principais eventos de inovação do RS. Segundo ela, a cidade tem no Pro_Move um movimento importante, capaz de colocar a região no mapa do desenvolvimento tecnológico, mas ainda precisa avançar. “É importante trazer outras empresas e startups para que possamos começar a mudar o mindset da região para esse futuro de inovação”,

É importante trazer outras empresas e startups para que possamos começar a mudar o mindset da região para esse futuro de inovação.”

Ana Paula Thessing

considera. Conforme Ana, a região tem grandes empresas que ainda não dialogam com esse universo e precisam se conectar com os ambientes de inovação.

“O primeiro passo é começar a trocar informações, abrir as portas, compartilhar as dores e desafios que são muito próximos das demais empresas”, acredita. De acordo com a CMO, a criação da BIMachine Arena visa favorecer essa troca.

Segundo ela, o espaço é um presente para a comunidade, que visa contribuir para o movimento de inovação que pretende colocar Lajeado e o Vale do Taquari no mapa do desenvolvimento tecnológico. “Iniciativas como essa não devem surgir apenas do poder público ou academia. As empresas privadas podem dar o primeiro passo.”

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14 e 15 de dezembro de 2019 Apresentado por

GERAÇÃO FUTURA DESENVOLVE LIDERANÇA ENTRE JOVENS Projeto da empresa Dale Carnegie forma primeira turma com foco no aperfeiçoamento de habilidades interpessoais FOTOS MAURICIO SILVA

Hoje o maior desafio deles é ter coragem de falar o que sentem e pensam. Nosso objetivo é auxiliá-los nesse processo” BEATRIZ VIEIRA Trainer Geração Futura

PRIMEIRA TURMA DE SANTA CRUZ DO SUL SE FORMOU NA NOITE DO DIA 4 DE DEZEMBRO

“P

reparar os jovens para o aqui e agora” é um dos objetivos do projeto Geração Futura. Organizado pelo Dale Carnegie, a atividade reúne jovens entre 12 e 17 anos, afim de desenvolver novas habilidades e potencializar o crescimento pessoal na escola, em casa e na vida. No dia 04, a primeira turma de Santa Cruz do Sul formou 11 jovens, em evento que reuniu familiares e amigos.

Durante dois meses os jovens se reuniram em oito sessões interativas que trabalharam a importância da comunicação, as relações humanas e habilidades de liderança. “O propósito do projeto é oferecer ferramentas e estruturas que vão auxiliar os jovens em sua caminhada. São competências que impactam nas escolhas de um futuro melhor”, frisa o diretor do Dale Carnegie Vales do Taquari e Rio Pardo, Henrique Kuhn.

O treinamento teve como base cinco áreas críticas para o sucesso, que incluem a construção da confiança e atitude. Na noite, os 11 jovens foram convidados a se apresentarem diante de uma plateia com mais de 80 pessoas. Eles contaram seus resultados na participação do Geração Futura, os anseios e a importância da participação da família nesta caminhada.

Participante da primeira turma de Santa Cruz do Sul, Bruno Henz revela que o curso mudou sua maneira de observar o mundo.

“Foi uma experiência única que, em um futuro próximo, vai mudar minha vida. Sempre busco melhorar a comunicação e o Geração Futura foi a chave para isso”, conta.

O propósito do projeto é oferecer ferramentas e estruturas que vão auxiliar os jovens em sua caminhada”.

HENRIQUE KUHN Diretor Dale Carnegie Região dos Vales do Taquari e Rio Pardo BRUNO HENZ RECEBEU CERTIFICADO JUNTO AOS FAMILIARES

SUSTENTABILIDADE PARA O FUTURO

Presente há 20 anos na Região dos Vales, a empresa Dale Carnegie já treinou mais de cinco mil pessoas. A aproximação com os jovens, por meio do projeto Geração Futura, comprova a preocupação da entidade com o desenvolvimento da sociedade e intensifica o propósito de despertar o melhor de cada indivíduo.

“Percebemos que desenvolver os jovens é desenvolver o futuro. É cuidar das comunidades locais e dos negócios. Isso é garantir sustentabilidade para um mundo melhor”, destaca Kuhn.

No Rio Grande do Sul, o Geração Futura também está inserido nas cidades de Santa Maria e Três Passos. De acordo com a trainer do projeto, Beatriz Vieira, após a formação, o

/dalecarnegievaledotaquari

GERAÇÃO FUTURA PRÓXIMAS TURMAS Vale do Taquari (Lajeado) • 12/03 Vale do Rio Pardo (Santa Cruz do Sul) • 01/04

Confira momentos da formatura de Santa Cruz do Sul

Contato: (51) 9 9611.3279

jovem sai mais confiante para tomar decisões e encarar difíceis escolhas. “Eles confrontam problemas e desafios de forma mais positiva.

Hoje o maior desafio deles é ter coragem de falar o que sentem e pensam. Nosso objetivo é auxiliá-los nesse processo”, finaliza.

(51) 9 9611.3279

henrique.kuhn@carnegie.com.br

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