A Hora 18/09/2021

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ASSINATURA 51 3710.4200 51 99253.5508 3,50 (dia útil) A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de setembro de 2021 | Ano 19 - Nº 2932 | Fechamento da edição: 19h Avulso R$ R$ 6,90 (fim de semana)

PROJETO RUMO

RENATA LOHMANN

TALENTO NA RUA

Quem é o saxofonista que encanta Lajeado Evenel Zephirin, 24, está há cerca de dois anos no Vale do Taquari, mas faz dois meses que demonstra seu talento

nas ruas de Lajeado. O jovem haitiano sonha em voltar a ser professor de música e concluir Página 18 os estudos.

Iniciativa visa superar vácuo profissional Pesquisas inéditas vão diagnosticar gargalos e potenciais da mão de obra regional Grupo A Hora, município de Lajeado e Acil lançam projeto para contribuir no direcionamento da formação profissional às demandas regionais. Iniciativa servirá de apoio para qualificar jovens e identificar

oportunidades do mercado de trabalho. Levantamento envolve 300 empresários e 600 estudantes.

Dados serão usados em ações para conectar a nova geração ao novo mundo dos negócios. Página 6 e 7

RENATA LOHMANN

20 DE SETEMBRO

Tradição como objeto de estudo Entre o folclórico e o que de fato aconteceu na Revolução Farroupilha, o 20 de Setembro se tornou a data símbolo para a construção da identidade estadual. Muito além dos costumes, da música ou da indumentária gaúcha, é preciso embasamento, pesquisa e conhecimento histórico para propagar os reais valores tradicionalistas.

Páginas 16 e 17

Sociólogo e tradicionalista, Jeferson Valente pesquisa a temática há mais de 30 anos

OPINIÃO FERNANDO WEISS

Um rumo à formação Grupo A Hora e parceiros propõem caminhos ao futuro da mão de obra.

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

Nativismo e sindicato Menos mal que o tema é manso e os impactos devem ser positivos.

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de setembro de 2021

ABRE ASPAS

EDITORIAL

“Alguns vêm aqui com botas que fiz Um rumo há 30 anos e ainda estão usando” à formação BIBIANA FALEIRO

Morador de Boqueirão do Leão, Pedro Seifert, 72, é conhecido como Pito e por ser um dos sapateiros mais antigos da cidade.

Ele aprendeu a prática ainda jovem e hoje atende em uma oficina no centro.

Com 60 anos de prática, já tentou ensinar o conserto e produção a outras pessoas, mas com a pouca adesão, acredita que a profissão vai se perder com o tempo.

BIBIANA FALEIRO bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Quando iniciou como sapateiro?

O que te motivou?

Eu era um gurizote, tinha 12 anos. Tinha um sapateiro que trabalhava embaixo da rodoviária de Boqueirão do Leão.

No porão de uma casa. Eu sentava na escada que descia da casa e ficava vendo ele trabalhar. Um dia, o sapateiro disse que eu podia ajudar. Daí deixei de ir no colégio para aprender a trabalhar como sapateiro. Era uma pequena fabriqueta e ele foi me ensinando a produzir e fazer consertos. Aprendi a fazer botas, chinelos, coturnos. A gente fazia por partes. Eu comecei puxando a parte de cima do pé do sapato, colocava no forno, colocava o garrão. Logo peguei a prática. Eu ficava assistindo e só no olhar já tinha uma noção.

Depois que o sapateiro fechou, comecei a trabalhar com outro. Até que com 19 anos abri minha própria oficina chamada Sapataria do Pito, nome que tenho até hoje.

Você tem ideia de quantos sapatos já fabricou ou consertou?

Minha esposa me ajudava e nós fabricávamos dois pares por dia. Tudo artesanal, com a máquina de costura, mais os consertos que fazíamos durante o

dia. Naquele tempo não tinham sapatos nas lojas, era tudo feito pelo sapateiro.

Qual sapato sempre gostou de fabricar?

Eu gostava de fazer a bota domingueira, que era a de sair. Também tinha a bota de serviço. A domingueira era de cano longo, solado de couro torneado. Faz uns 7 ou 8 anos que só conserto. As fábricas fazem em quantidades maiores e a um preço menor. Com isso ficou mais difícil pra gente. Apesar de que muita gente nos procura porque nossos sapatos duram mais. Alguns vêm aqui com botas que fiz há 30 anos e ainda estão usando.

Você lembra de algum conserto curioso que tenha feito?

Tinha uma época em que eu era o faz tudo. As pessoas traziam coisas que não tinham nada a ver com a minha profissão. Eu fazia muitas coisas, assento de automóveis, de sofá. Tinha que fazer.

Hoje sou o melhor sapateiro da cidade.

Até porque só tem um (risos).

Hoje, a sapataria já não é uma profissão tão comum. O que te faz

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continuar?

Amor pela profissão. É uma coisa que gosto, que me faz bem. Não penso em fazer outras coisas. Penso em trabalhar mais 40 anos e parar. É brincadeira, mas quero trabalhar até conseguir, até que tenha condições. Me aposentei mas não largo a profissão. Hoje eu abraço tudo, qualquer serviço que venha. Mas o conserto do tênis tomou conta. Tenho que colar, fazer costura, arrumar a língua, o feltro. Tenho clientes que eram dos meus ex-patrões e estão comigo até hoje. Muitos vêm só para bater um papo.

Você acha que a profissão vai acabar? Ou percebe um interesse dos mais jovens?

Acredito que vai acabar. Em Sério tinham dois sapateiros e hoje não tem mais. Canudos também não. Barros Cassal tinha quatro e hoje só tem nenhum. E assim vai terminar. Na minha opinião. Pouca gente quer trabalhar, mas quer ganhar dinheiro. E aí não funciona. Tentei ensinar várias pessoas.

Mas quando elas viram que não dava tanto dinheiro quanto imaginavam, não quiseram mais.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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O

mundo passa por uma intensa mutação que impacta de forma direta no meio empresarial e no mercado de trabalho. A revolução tecnológica transforma a sociedade, muda as relações de consumo e, por consequência, abre lacunas para profissionais capazes de atender às novas demandas. À medida que a indústria 4.0 se consolida, essa tendência se confirma. Cada vez mais, as áreas de ciência, tecnologia e engenharias são exigidas. Dados do relatório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) corroboram essa carência. Na área de TI, o país precisa formar pelo menos 420 mil profissionais até 2024.

Quando se olha para o Brasil, há um indicativo do atraso nacional para os novos tempos. Os estudos no mundo apontam que cerca de 40% dos postos de trabalho existentes serão substituídos entre cinco a dez anos. De acordo com estudo da multinacional Dell Technologies, em parceria com o Institute for the Future (IFTF), 85% das profissões de 2030 ainda nem existem.

(...) a estratégia consiste em diagnosticar por meio de pesquisas inéditas as principais demandas das empresas da região, articular instituições de ensino e propor caminhos para direcionar a formação de profissionais às reais necessidades do Vale” Em nível nacional, um paradoxo se instaura no mercado de trabalho: índice de desemprego preocupante e empresas de tecnologia com vagas abertas. Como consequência, empresas convivem com a falta de profissionais treinados, com conhecimento específico.

A falta de trabalhadores qualificados é um tema estratégico a ser enfrentado por governos, entidades de classe e instituições de ensino. Trata-se de um obstáculo para o aumento da produtividade e da competitividade no país, pois diz respeito à necessidade de treinamento urgente dos jovens.

Diante deste desafio premente, o Grupo A Hora lança o projeto “RUMO: O Futuro da Mão de Obra na Região”. Com apoio de organizações parceiras, a estratégia consiste em diagnosticar por meio de pesquisas inéditas as principais demandas das empresas da região, articular instituições de ensino e propor caminhos para direcionar a formação de profissionais às reais necessidades do Vale.

Preparar e qualificar profissionais paras as novas oportunidades de um futuro cada vez mais próximo é vital para o desenvolvimento.

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RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

“Share” toma forma

As obras do “Residencial Share Univates” estão avançadas. O complexo poderá receber 446 estudantes divididos em quartos (ou módulos) individuais, e também para 2, 3 e até 4 pessoas. Os espaços também contam com internet, banheiro e ar condicionado. A área comum contará com segurança 24 horas, espaços de convivência, uma cozinha completa em cada andar, lavanderia com hora marcada, sala de games, churrasqueira coletiva, lojas de conveniência, barbearia, farmácia e mercado de bairro.

O estacionamento será nos espaços já existentes na Univates. E a previsão é finalizar a obra e inaugurar o empreendimento em até cinco meses.

Lixo em Lajeado Em agosto, a justiça suspendeu os editais para serviços de roçadas e varrição nas ruas da cidade da Lajeado. Já no edital para os serviços de recolhimento de lixo, só uma empresa compareceu ao Setor de Licitações na segunda-feira, dia 13. Trata-se da empresa Compacta, que atualmente presta o mesmo serviço na cidade. Em outros tempos, a concorrência era ferrenha por tal contrato. Desta vez, e após o governo negar provimento às impugnações apresentadas antes da data da concorrência, só restou um interessado no contrato que gira em torno de R$ 3 milhões anuais.

Orçamento e economia

O governo de Estrela encaminhou à Câmara de Vereadores o projeto da LDO de 2022. E a matéria prevê um orçamento anual de R$ 3,1 milhões para o legislativo. Em 2020, e conforme as informações do TCE, o mesmo legislativo municipal custou R$ 2,1 milhões aos cofres públicos abastecidos pelo contribuinte estrelense. Ou seja, um milhão de reais a menos do que o valor previsto para o ano que vem. Mas não se assuste. Os custos da Câmara não aumentaram tanto assim. Ocorre que os orçamentos sempre são muito superiores ao que efetivamente é gasto ao fim dos 12 meses. E desta forma é possível propagandear uma viciada economia. Ano após ano.

Nativismo e sindicato

A

Câmara de Lajeado criou, aprovou e o prefeito sancionou – em um momento conveniente – o projeto que inclui o conteúdo sobre Cultura Tradicionalista na Base Municipal Comum Curricular (BMCC) das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF) do município. O ato de assinatura da nova lei ocorreu no Acampamento Farroupilha do Parque dos Dick, com a presença do chefe do executivo, secretários, vereadores, imprensa e tradicionalistas. A novidade, entretanto, desagradou o Sindicato dos Professores Municipais.

Para a entidade, faltou diálogo com os educadores.

Em nota, o sindicato afirma que não é contra os festejos, reforça a valorização da cultura gaúcha, mas observa que o projeto é “genérico, não especifica a faixa etária/ano/série, não prevê carga horária mínima ou máxima, não especifica qual componente curricular ficaria responsável por este ensino, não conceitua ‘cultura tradicionalista’, e tampouco especifica quais elementos desta cultura devem ser ensinados”. Cita, ainda, que a presença dos elementos da tradição gaúcha

Natal em Estrela

nas escolas municipais já ocorre e, diante disso, a nova lei “não possui utilidade alguma”.

Por fim, o sindicato demonstra preocupação com alterações no currículo das escolas elaboradas “por pessoas estranhas à área, discutidas de forma superficial e aprovadas sem a participação das e dos educadores, ignorando os princípios da construção democrática da Educação contidos na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996”. E a manifestação se encerra com uma reflexão.

“Lamentamos que a Educação venha sendo alvo de decisões pouco debatidas e de discussões

O Governo de Estrela anuncia para o dia 1º de outubro, às 9h, a abertura dos envelopes de “Proposta” e “Documentação” visando o Registro de Preços para

que não fazem jus à complexidade e à importância da área”.

O debate soa inoportuno diante dos festejos que precedem o nosso 20 de Setembro. Mas, foram os próprios autores da lei que instigaram – e desfrutaram – do tema.

E essa “mesa-redonda” é curiosa.

Diante dos fatos, percebe-se que pouquíssimos questionam a importância de preservarmos as tradições gaúchas. A questão é a necessidade de uma alteração no currículo escolar passar, necessariamente, por uma discussão mais aprofundada com educadores. Menos mal que o tema é manso e os impactos devem ser positivos. Porém, a porteira está aberta ao parlamento.

aquisição de material luminoso de decoração natalina, que serão afixados em diversos pontos do município. O valor a ser licitado é próximo de R$ 120 mil.

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de setembro de 2021

FERNANDO WEISS Sugestões, críticas, contrapontos: fernandoweissahora@gmail.com

Projeto Rumo atende demanda regional

U

ma das grandes tarefas dos meios de comunicação é promover e estimular movimentos capazes de despertar para a evolução e o desenvolvimento ordenado.

Ainda que a primeira missão seja de informar e produzir conteúdo relevante à sociedade, a imprensa deve assumir cada vez mais este papel de fórum debatedor dos temas que impactam na vida, no bolso e no dia a dia das pessoas.

O Grupo A Hora tem se empenhado para cumprir sua função neste sentido. Aposta em projetos estruturados em diferentes áreas para atender a demanda regional que se apresenta crescente.

Neste sábado, dia 18 de setembro, coloca na rua mais um destes trabalhos conectados ao nosso desenvolvimento (veja mais nas páginas a seguir). “RUMO: O Futuro da Mão de Obra na Região” nasce do paradoxo que impacta a evo-

lução dos negócios e das pessoas.

Faz tempo, empresários de todas as áreas se queixam da insuficiência de profissionais para contratar. Por outro lado, e por isso o paradoxo, centenas de trabalhadores entram no mercado de trabalho todos os meses, mas parecem poucos e des-

preparados para atender a demanda das empresas.

Mas afinal, onde está o problema? Quais os motivos deste hiato entre a necessidade das instituições e as competências e/ou desejos dos trabalhadores? Para encontrar respostas mais concretas, a empresa Macrovisão, comandada pelo professor Lucildo Alhert, coletará mais de 300 pesquisas com empresários do Vale e outras 600 com alunos do ensino médio das seis maiores

cidades da região.

O projeto Rumo quer apresentar, dentro de seis meses, uma radiografia completa e inédita sobre o futuro da mão de obra regional, a ponto de apontar movimentos estratégicos para os empresários e trabalhadores. O projeto é desenvolvido em parceria com o Governo de Lajeado, com apoio institucional da Acil 100 anos e patrocínio do Ceat, Britagem Cascalheira, Univates e Sicredi Integração RS/MG.

A novela e o papelão

Nossa “vida” de volta aos poucos

As comemorações farroupilhas região afora vão muito além da reverência ao tradicionalismo gaúcho. Representam a volta ao convívio social das pessoas. Em Lajeado (acima), a programação reúne todas as gerações no parque dos Dick, onde uma sociedade ávida por um evento se encontra depois de um ano e meio de isolamento. A variante Delta não veio com força, a vacinação avança, a gravidade dos casos reduziu. Nossa vida vai voltando.

Aplausos e críticas vieram após o artigo escrito no fim de semana passado, quando classifiquei de papelão do ano o que Lajeado faz em torno do debate que propõe dar liberdade ao comércio funcionar aos domingos e feriados. E o debate e as negociações continuam e vão continuar esta semana, ainda que não tenha mais nada para ser dito ou esclarecido.

Prefeito Marcelo Caumo promete se concentrar no assunto esta semana. Quer alinhar eventuais descompassos que ainda possam ser necessários, especialmente no que diz respeito ao transporte coletivo e funcionamento das escolas infantis.

Mas antes de qualquer coisa, é preciso reforçar. O projeto não obriga ninguém a abrir em domingos e feriados. Apenas libera para quem venha a querer abrir.

Sendo assim, precisaria toda essa polêmica? A resposta é óbvia.

6 PROJETO

A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de setembro de 2021 REALIZAÇÃO

APOIO

PATROCÍNIO

Pesquisas inéditas apontarão o Projeto pretende diagnosticar os gargalos, despertar os potenciais e auxiliar na melhor ocupação e preparo da mão de obra na região ESPECIAL

N

o que apostar? O que estudar?

Onde me preparar? Como aproveitar as oportunidades? Onde elas estão? Perguntas que se erguem para empreendedores e trabalhadores o tempo todo. Para auxiliar nas respostas, o Grupo A Hora e o governo de Lajeado, com o apoio institucional da Acil – 100 anos, apresentam hoje o projeto “RUMO: O futuro da mão de obra na região”.

A nova geração está desafiada a se conectar com o novo mundo dos negócios. Um vazio de profissionais se acentua em todas as áreas, especialmente na área da tecnologia da informação e no mundo digital.

Ao mesmo tempo, profissionais qualificados faltam em todos os setores a modo de travar a evolução e o crescimento ainda mais vertiginoso da região. Estamos diante de um paradoxo: no país, o desemprego sobe. Na região, faltam profissionais o tempo todo a ponto de parecermos uma ilha.

Por assim ser, diagnosticar com clareza e detalhes as carências das empresas de um modo geral e também as perspectivas dos jovens que acessam o mercado de trabalho é imperioso para promover ações capazes de preparar

1 • Pesquisa qualitativa e quantitativa (em formato híbrido – presencial e virtual) com

2 • Pesquisa (presencial) com

de empresas por cidade, a incluir todos os segmentos, setores e áreas de atuação, seja da indústria, comércio e serviço;

Lajeado, Estrela, Teutônia, Arroio do Meio, Encantado e Taquari.

300 empresários de Lajeado e região, a partir do número

mais e melhor as pessoas.

O projeto RUMO se apresenta com este propósito: servir de apoio para qualificarmos nossa mão de obra e levar informações aos estudantes para que possam aproveitar e se preparar para as oportunidades que se apresentam todos os dias.

O que é o projeto? É um levantamento criterioso sobre o futuro da mão de obra no Vale. Pesquisas com pelo menos 300 empresários da região para detalhar as principais carências verificadas na hora de contratar profissionais, e também, saber quais os setores mais promisso-

600 alunos do ensino médio das redes pública e privada de

res nas empresas da região.

Em paralelo, outra pesquisa com pelo menos 600 estudantes do ensino médio das escolas públicas e privadas dos seis maiores municípios da região, para saber dos estudantes que estão prestes a entrar no mercado de trabalho, o que e onde pensam em se preparar, estudar e qualificar. Será que a demanda das empresas está conectada com o desejo e o foco dos estudantes? Se sim, como potencializar.

Se não, como conectar.

Objetivos Prestar serviço de informação e orientação no sentido de dirimir o vácuo de profissionais

que se desenham no horizonte das empresas.

Tendo a informação clara e fidedigna, iniciativas pública e privada poderão construir ações e canais de formação para estimular carreiras em direção às demandas do mercado. Levar aos mais diferentes públicos e classes, a percepção sobre o novo mercado de trabalho e despertar no público alvo, o desejo em se preparar para o novo mundo dos negócios.

Como será feito?

O Grupo A Hora contratou o professor universitário aposentado, diretor da empresa Macrovisão, Lucildo Ahlert para coordenar toda a aplicação dos questioná-

DEPOIMENTOS DOS PARCEIROS “Para desenvolver qualquer política pública, é importante entender o que o contribuinte precisa. Desta forma, será muito positivo ter este retorno, esse feedback, entender a necessidade de um lado e de outro.

Hoje temos o exemplo do Pro_Move Lajeado, nele, jovens da rede municipal de ensino ingressaram em cursos de qualificação, conforme a carência local. É um sucesso porque é uma coisa que eles querem e o empreendedor precisa.”

GLÁUCIA SCHUMACHER VICE-PREFEITA DE LAJEADO

“Dados do DEE/RS mostram que Lajeado é a terceira cidade do estado que mais ganhou moradores, em números absolutos, nos últimos dez anos. O projeto Rumo nos fará compreender nossos atrativos.

Já percebemos que são muitas oportunidades e temos saldo positivo no mercado de trabalho. No entanto, precisamos oferecer qualificação e investir na inovação e tecnologia. Atrair mão de obra mais qualificada, com curso superior ou formação técnica.”

CRISTIAN ROTA BERGESCH PRESIDENTE DA ACIL

“Se hoje temos tantos projetos e negócios exitosos, com certeza é porque temos contribuído para a sociedade em que estamos inseridos. E como a sociedade é dinâmica, é importante que possamos identificar suas atuais necessidades e se movimentar para atendê-las. Nesse sentido, considero o projeto importante para pensar no Vale do Taquari do presente e do futuro.

Afinal, se não sabemos para onde ir, qualquer caminho serve e talvez ele não seja o melhor.”

EVANIA SCHNEIDER REITORA DA UNIVATES

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de setembro de 2021 PROJETO

REALIZAÇÃO

APOIO

PATROCÍNIO

RUMO da mão de obra regional Propósito Conhecer de fato as demandas por profissionais das empresas da região; Conhecer, com propriedade, o que pensam os alunos em fase de conclusão do ensino médio e despertando para o mercado de trabalho;

ESCANEIE O QR-CODE E ASSISTA AO VÍDEO DO PROJETO RUMO

rios e a posterior tabulação dos mesmos.

“Trata-se de um projeto inédito e que adentra para uma das áreas mais nobres de cada empresa, que é justamente o das pessoas.

Será um mix de desafio, de oportunidade e de aprendizado, poder coordenar esta pesquisa que servirá de suporte para todos”, ressalta Ahlert.

Primeiro, serão aplicados 30 questionários com empresários da região para qualificar a formatação dos questionários que serão levados aos outros 300. Ou seja, a partir da pesquisa qualitativa com os 30 empresários, será formatada a pesquisa quantitativa com os demais.

Já com os alunos, os questionários serão aplicados de forma presencial. As datas e horários serão alinhados com professores, direção de escolas e afins para maior assertividade e andamento do trabalho. O prazo de aplicação dos questionários será de setembro a dezembro de 2021.

Divulgação Ao longo de todo o período de execução do projeto, serão produzidas matérias, debates, reportagens especiais e vídeos, veiculados nas plataformas de mídia do Grupo A Hora (rádio, jornais, portal e redes sociais), cujos temas

“O projeto é importante, pois precisamos avançar nas discussões em torno da qualificação profissional. Aí se define o caminho de vida do jovem, seja na continuidade dos estudos ou na inserção no mercado de trabalho.

Um dos grandes desafios da mão de obra do Vale envolve a educação. Há uma dificuldade por profissionais do magistério. O ingresso nos cursos ocorre cada vez menos. Quem serão os professores do futuro?”.

RODRIGO ULRICH DIRETOR DO CEAT

conversam com o projeto e que tornam a temática cada vez mais presente e conectada ao cotidiano local.

Documento impresso: O resultado da pesquisa, mais análises, entrevistas e projeções serão matéria-prima de um caderno especial a ser publicado no fim do mês de fevereiro, a fim de contemplar a comunidade regional com o diagnóstico sobre o rumo da mão de obra no Vale do Taquari.

Seminários

Em março, será realizado seminário para empresários, setor de RH e Poder Público com apresentação dos resultados

“Ser parceiro do projeto é fundamental, pois ajudará no aperfeiçoamento das pessoas e no atendimento às demandas do mercado regional. Todos nós, sejam empresas, entidades, governos, temos que fazer a nossa parte, e proporcionar essas condições, estudo, uma preparação técnica e operacional a esse público. Pessoas melhor preparadas vão conseguir atender melhor essa demanda. Ter profissionais capacitados faz com que as empresas cresçam e tracem seus objetivos.”

LUIZ MÁRIO BERBIGIER DIRETOR EXECUTIVO DA SICREDI INTEGRAÇÃO RS/MG

Levar informação e despertar a nova geração sobre as oportunidades que se apresentam no mercado de trabalho, estimulados pela transformação tecnológica em curso. e com palestra ou painel para discorrer sobre o tema; Ao lado disso, serão apresentados os resultados do primeiro ano do Programa Trilhas da Inovação do governo de Lajeado, num esforço igual de qualificação da mão de obra regional.

Em março, será realizado seminário para alunos e comunidade escolar e Poder Público com apresentação dos resultados e com palestra ou painel para discorrer sobre o tema. Ao lado disso, serão apresentados os resultados do primeiro ano do Programa Trilhas da Inovação do governo de Lajeado, num esforço igual de qualificação da mão de obra regional.

“Nosso Vale do Taquari é muito promissor, região de grande empreendedorismo, mas de fato temos essa lacuna a ser preenchida, com relação a mão de obra qualificada e, principalmente, experiente. Existe uma enorme necessidade de se despertar a busca pelo conhecimento técnico e prático nas novas gerações.”

EMERSON ETGETON DIRETOR DA BRITAGEM CASCALHEIRA

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Semana decisiva para as discussões sobre o comércio aos domingos RENATA LOHMANN

Futuro do projeto passa pelo avanço das tratativas entre Executivo e câmara.

Sindicato promete manter pressão MARCEL LOVATO marcellovato@grupoahora.net.br

LAJEADO

O

projeto que autoriza a abertura do comércio os domingos tem provocado uma série de discussões na comunidade. Hoje, a pauta tramita no Legislativo e poderá ser votada nos próximos dias.

Em entrevista ao Programa Frente e Verso, da Rádio 102.9, na manhã dessa sexta-feira, 17, o prefeito Marcelo Caumo sinalizou atendimento de parte das demandas do Sindicato dos Empregados do Comércio (Sindicomerciários) para viabilizar um acordo entre as partes.

Uma das questões diz respeito ao transporte coletivo. Caumo disse que o ponto é mais simples de ser solucionada, pois o Executivo detém autonomia para exigir a disponibilidade de linhas pela concessionária nos horários de início e fim do expediente, por exemplo.

Desta forma, os trabalhadores teriam a possibilidade de se deslocar para as atividades profissionais.

Creches O sindicato também alega que alguns comerciários não teriam com quem deixar seus filhos.

Operação dominical dos estabelecimentos está no centro da polêmica entre sindicato e poder público

Logo, seria preciso abrir as creches. Para o chefe do Executivo, o funcionamento desses locais neste dia se constitui como um tema complexo e excepcional, pois não se recorda de tê-lo visto atrelado à operação dominical do comércio.

Desta forma, uma análise aprofundada é vista como essencial para uma construção conjunta. A expectativa é de um avanço nas discussões entre administração e Câmara nos próximos dias. Contudo, Caumo antecipou que a operação é plausível, se houver uma demanda suficiente. “O debate é fundamental para que se desmistifique algumas questões”, reforça o prefeito.

Projeto em espera Conforme o presidente do Legislativo, Isidoro Fornari (PP), a proposta está “nas mãos” do vereador Rodrigo Conte (PSB),

que solicitou um pedido de vistas. A devolução deve ocorrer na sessão da próxima terça-feira, 21. O progressista adiantou que a única chance do texto ser apreciado neste dia é um acordo entre os líderes das bancadas.

Paralelamente, defende o alinhamento de todos os pontos de vista para evolução das tratativas. Uma emenda à proposição tende a ser elaborada.

Fornari demonstrou preocupação com o rumo seguido pelos atuais discursos, que estaria incorreto. De acordo com o parlamentar, o projeto não possui caráter obrigatório. Portanto, não exige que os empresários abram seus negócios aos domingos. “A intenção é retirar a proibição e permitir o funcionamento aos que assim desejarem”, esclareceu Fornari. Até o fechamento desta edição, Conte não atendeu às ligações.

Contraponto O presidente do Sindicomerciários, Marco Daniel Rockenbach, reforça que a categoria se fará presente na Câmara no dia da votação do projeto, seja no corredor ou no plenário. Ao mesmo tempo, vão seguir as conversas com vereadores, a fim de derrubar o texto nos atuais moldes. “O que queremos é negociar as condições de trabalho.

Além do transporte coletivo e das creches, cuja dificuldade já existe aos sábados à tarde, buscamos uma bonificação financeira pelo serviço aos domingos, sem a compensação em folga. O Poder Público fala que é fácil de resolver, mas até agora nada foi feito, não fomos consultados. Estamos abertos ao diálogo”, destacou. Ele salientou, ainda, que não é preciso pedir qualquer tipo de autorização do sindicato para o funcionamento.

DIVULGAÇÃO

Comunicado foi divulgado na tarde dessa sexta-feira

Órgãos estaduais de Saúde defendem continuidade da vacinação de menores VALE DO TAQUARI

A

Secretaria da Saúde (SES) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS) divulgaram, nesta sexta-feira, 17, uma nota conjunta sobre a vacinação de adolescentes no Estado, em função da mudança de regras anunciada pelo Ministério da Saúde (MS).

No documento, as duas instâncias reforçam que começaram a vacinar os adolescentes sem comorbidades no Estado no prazo inicialmente indicado pelo Ministério, 15 de setembro, e que têm interesse em continuar imunizando esse público, desde que garantidas as doses necessárias.

“Nossa intenção é seguir protegendo os adolescentes com a vacina, de forma simultânea com o avanço da dose de reforço dos idosos e completando 100% do público vacinável no Rio Grande do Sul, ou seja, todos os maiores de 18 anos”, explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann. “Começamos a vacinar os adolescentes na data indicada pelo ministério e queremos continuar, desde que tenhamos doses Pfizer disponíveis. Nosso desejo é que o Ministério da Saúde reveja a posição tomada.”

Em relação à segunda dose dos adolescentes que já foram imunizados com a D1, o Estado acrescenta que todos têm direito a completar o esquema vacinal. Doses serão disponibilizadas no tempo oportuno.

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Apresentado por

GA detalha Novo Ensino Médio, com metodologia inovadora

Com aulas na Univates, estudantes terão currículo que instiga o protagonismo e a autonomia

A

partir de 2022, os estudantes que ingressarem no Ensino Médio do Colégio Sinodal Gustavo Adolfo terão acesso a uma nova estrutura e um currículo voltado para promover o protagonismo e a autonomia.

Hoje o GA detém o maior ensino médio privado do Vale do Taquari, com 160 alunos matriculados.

O Novo Ensino Médio GA foi criado em parceria com a Univates e utilizará a estrutura da universidade. Com uma proposta de ensino baseada no desenvolvimento de múltiplas habilidades, o projeto vai além da adequação às mudanças na base curricular nacional do Ensino Médio. Por dois anos, uma comissão formada por representantes do GA e da Univates elaboraram o projeto com base em pesquisa realizada com estudantes, docentes, familiares e lideres regionais.

Integrante da comissão, a cordenadora de 9º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio e da área da Matemática, Rosilene König afirma que a pesquisa proporcionou uma construção coletiva do projeto do Novo Ensino Médio e apontou as prioridades para a melhor formação do estudante.

“A partir da pesquisa realizada com as lideranças regionais, por exemplo, pôde-se conhecer as características esperadas dos profissionais do futuro e as áreas de formação mais promissoras”, afirma. Os alunos também poderão cursar disciplinas optativas em cursos técnicos ou de graduação na Univates.

Além do conhecimento técnico e científico, os estudantes serão guiados para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, de autoconhecimento e de relação com o mundo. Tudo isso sem deixar de lado a preparação para as provas de vestibular e o Enem.

Liberdade com responsabilidade

Filho mais velho, Bruno, aluno do 3º ano do ensino médio, esposa Daniela, filho Felipe, aluno do 9º ano, e pai Jandir Dickel

COMO FUNCIONA O NOVO ENSINO MÉDIO GA

Pai do Felipe, aluno do 9º ano, Jandir Dickel tem grande expectativa para o início do próximo ano letivo. Segundo Dickel, a educação faz parte das conversas da família, que apoia as mudanças no currículo. “Hoje, os estudantes não têm um direcionamento para áreas de interesse ou aptidão, voltadas para o futuro profissional, antes de sair do ensino médio.”

Para ele, o projeto do GA tem o mérito de tornar o aluno protagonista na sua jornada de conhecimento. “Terão liberdade para se

Formação Geral Básica O currículo rompe com as disciplinas e passa a ser dividido pelas seguintes áreas de conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e Sociais – e suas tecnologias.

Integrante da Comissão do Novo Ensino Médio GA campus Univates

Os estudantes do mesmo ano escolar terão as mesmas áreas, porém, com professores de diferentes disciplinas, que juntos planejarão o conteúdo e a dinâmica das aulas.

Formações específicas Vivências e experiências (1.160h) inclui: • Eletivas (280h): participação em disciplinas dos cursos técnicos e de graduação da Univates;

Rosilene König

expressarem dentro das disciplinas, mas com responsabilidade para com um futuro que está logo ali na frente.”

Dickel também destaca a oportunidade de conviver desde cedo com um ambiente universitário, podendo inclusive cursar disciplinas dos cursos técnicos e de graduação. “Se eu tivesse essa oportunidade quando era estudante do Ensino Médio, com certeza a minha trajetória teria sido mais fácil. Eu ficaria melhor preparado, mais cedo.”

Trilhas (640h): • Aprofundamento das áreas de saúde (Sanus), engenharias (Faber) e humanidades (Domus).

• Projeto de vida (240h): construção da caminhada, focada em autoconhecimento, com suporte de professor em formato EAD síncrono; • Estúdio (480h): neste componente curricular, os estudantes serão desafiados, em grupos, a desenvolver estudos em diferentes projetos; • Estudos avançados (160h): exclusivo para o 3º ano do Ensino Médio, voltada para a revisão e aprofundamento dos conhecimentos.

Matrículas abertas As matrículas para o 1º ano do Ensino Médio estão abertas na secretaria do colégio. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3714 3214.

* Carga horária de e 3.600 horas, contemplando a Formação Geral Básica (1.800) e a Formação Específica (1.800h) * Período letivo separado em dois semestres * Horário das aulas das 7h45min às 12h15min, com intervalo de 30 minutos para instigar a convivência * Materiais de apoio 100% digitais

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REGIONALIZAÇÃO DO SANEAMENTO

Deputado esclarece dúvidas sobre projeto Presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza, participou de reunião da Amvat MARCEL LOVATO marcellovato@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

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Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) realizou uma assembleia virtual na tarde desta sexta-feira, 17, com o tema “Regionalização do Saneamento Básico no Rio Grande do Sul”. Essa abordagem foi conduzida pelo presidente da Assembleia Legislativa (AL), deputado Gabriel Souza (MDB).

As ações do parlamento gaúcho em relação ao tema e a atual discussão de um grupo de trabalho formado por integrantes da AL, Governo do Estado, Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e Fórum das Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Sul. A criação de estruturas regionalizadas para a prestação e gestão dos serviços de água e esgoto é o fio condutor da Lei 14.026/2020, denominada como Marco Legal do Saneamento Básico. A ausência de uma discussão ampla gera dúvidas nos gestores. De acordo com Souza, os municípios deverão aderir às Unidades Regionais. Caso contrário, não poderão acessar financiamentos por meio de instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Caso as prefeituras decidam, poderá haver a contratação de uma prestadora de serviços privada. Contudo, essa opção é con-

siderada arriscada para cidades de pequeno porte e vantajosa apenas aos médios e grandes centros.

Proposta diferente Em julho, o Governo do Estado encaminhou para a Assembleia o projeto de criação de quatro unidades regionais de Saneamento Básico (Central, Sul, Nordeste, Noroeste e Litoral Norte). Pela proposta, o Vale ficaria dividido entre a Central e a Nordeste.

Contudo, os deputados reformularam a ideia e indicaram que sejam formados dois núcleos.

Um bloco seria formado pelas cidades que são atendidas pela Companhia Riograndense de Abastecimento (Corsan). No outro, as demais localidades e prestadores de serviço. “Quanto maior for o número de municípios nas Unidades Regionais, maior é a chance das tarifas de água e de esgotamento sanitário ficarem mais baratas”, alega Souza. Maior autonomia municipal e inclusão das bacias hidrográficas são outros pontos abordados. O regime de urgência do projeto original foi retirado, o que proporcionou um tempo mais amplo para as discussões.

Continuidade Segundo o prefeito de Santa Clara do Sul e a presidente da Amvat, Paulo Kohlrausch, o assunto é de extrema relevância, visto que vai influenciar diretamente no saneamento a médio e longo prazo. Ele destacou a explanação do deputado, mas considerou que é apenas o primeiro passo para que todos os administradores possam estar seguros sobre a adesão ou não à regionalização.

Conversas vão prosseguir nas próximas semanas. O grupo de trabalho da Assembleia deve persistir pelos próximos 40 dias.

Projeto de regionalização do saneamento tramita na Assembleia e divide opiniões entre gestores

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EGUES OBRAS ENTR NTE E RECENTEM

GPEDÓ Empresa amplia atuação e retoma serviços de engenharia e administração de empreendimentos privados ou particulares

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om 16 anos de experiência em serviços de engenharia, construção e incorporação, a GPedó é reconhecida pelo planejamento e execução de obras com eficiência, qualidade e alto padrão de acabamento. Após anos de dedicação exclusiva a projetos próprios, a empresa volta a oferecer serviços de engenharia e administração de empreendimentos privados ou particulares.

De acordo com o Engenheiro Civil e Diretor da GPedó, Geovane Pedó, a retomada desses serviços faz parte do trabalho de reestruturação da empresa, que permitiu ampliar as opções oferecidas aos clientes, sem deixar de lado o trabalho de incorporações e construções com capital próprio. “São serviços que oferecíamos no passado, mas acabamos fechando essa porta do mercado por falta de tempo para oferecer um trabalho de excelência.”

Conforme Pedó, o reordenamento da empresa permite atender a essa demanda do mercado. “A GPedó está mais eficiente, com corpo técnico maduro, por isso estamos aptos a oferecer esses serviços novamente, sem comprometer os nossos projetos próprios.”

Como funciona Reconhecida no mercado pelo perfil técnico, a GPedó foi uma das primeiras empresas dos Vales do Taquari e Rio Pardo a alcançar a certificação Nível A no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQPH. Segundo Pedó, a empresa tem processo de melhoria contínua e todas as atividades são monitoradas do início ao fim da obra.

Estamos oferecendo serviços de Administração e Gerenciamento Técnico de Obras, com gestão administrativa, financeira, jurídica e técnica, com edificação a preço de custo, de forma a deixar o cliente participativo na tomada de decisões que impactam diretamente na disposição orçamentária”.

Os serviços incluem um controle rigoroso da execução dos empreendimentos. Pedó lembra que um projeto de arquitetura, seja ele residencial, comercial ou institucional, não pode apenas ser bonito. “Uma obra não pode ser somente bonita, tem que ficar boa, eficiente, assertiva e compatibilizada com os outros projetos, o que só é possível com muita maturidade técnica.”

Depois da compatibilização dos projetos, é preciso administrar todos os recursos empregados na obra. O trabalho visa evitar perdas embutidas, por falta de controle técnico, incorporadas, provocadas pelo desperdício de materiais, ou extraviadas, resultante de furtos. “Quando temos o controle dos detalhes, esse tipo de situação não acontece”, aponta.

Semanalmente, a empresa envia aos clientes um relatório financeiro da obra. O serviço inclui ainda o controle jurídico dos contratos, de forma a proteger o cliente e pro-

Liderada por Geovane Pedó, empresa acumula 16 anos de expertise em serviços de engenharia, construção e incorporação

Edifício Residencial 940 Wall, no B. Florestal em Lajeado

Casa unifamiliar construída no condomínio Land Haus

porcionar garantias para a execução eficiente do empreendimento sem encargos inesperados.

A remuneração da empresa ocorre de acordo com o custo da obra. “Meu compromisso é reduzir o custo na compra e na gestão dos recursos, aumentar a eficiência técnica com o controle diário da execução, além da relação jurídica dos contratos.”

Mercado exigente A opção por retomar a Administração e o Gerenciamento Técnico de obras privadas vai ao encontro do aumento das exigências do mercado de construção. Conforme Pedó, hoje mesmo obras unifamiliares estão mais complexas e incluem elementos de inovação e design arrojado.

“Notamos um amadurecimento do público”, afirma. Por meio do controle dos processos, a empresa visa garantir que os empreendimentos alcancem padrão de excelência não apenas no fator estético, mas também técnico, de forma a reduzir os custos com manutenção.

“Todo imóvel tem um custo de manutenção, que pode ser maior ou menor a depender da técnica utilizada e do controle da gestão da obra”, destaca. Com a administração dos empreendimentos, a GPedó garante o andamento adequado das edificações, reduzindo custos de execução ao mesmo tempo em que assegura a qualidade do projeto antes e depois da obra.

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Estrela investe quase R$ 3 milhões na compra de computadores para escolas Primeiros aparelhos que irão compor laboratórios tecnológicos móveis chegaram às escolas do município nesta semana. Além de “chromebooks”, tablets e telas de projeção também foram comprados ESTRELA

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Secretaria de Educação de Estrela adquiriu 630 chromebooks para atender as 21 escolas da rede municipal. Além disso, 300 tablets e 150 telas de projeção também foram comprados.

Da mesma maneira, obras de infraestrutura em algumas das escolas e contratação de mais professores fazem parte do projeto do município. As turmas da alfabetização já contam com dois educadores por sala de aula.

A proposta da Smed é equipar laboratórios tecnológicos portáteis que auxiliem no processo educacional das crianças e jovens. Estes laboratórios móveis contarão com aparelhos conectados à internet.

“Nosso objetivo é, ao invés de ter uma única sala equipada com computadores e outros recursos, montar estes laboratórios que possam se deslocar pela escola conforme a demanda. Quando necessário ser

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Operação Farroupilha segue até a noite de segunda-feira, 20

Alunos da EMEF Ruth Markus Huber já testaram os aparelhos

utilizado por uma turma, este vai ser requisitado e irá ao encontro dos alunos”, explica a secretária Elisângela Mendes.

Ideia é que cada aluno na sala tenha o seu chromebook, assim como as professoras, onde todos estarão conectados a um projetor led, no caso uma smart TV, que servirá para a orientação geral de todos.

“Nossa meta é estimular a interatividade e o conhecimento dos nossos alunos através de aplicativos e ferramentas, no que há de mais moderno já em uso, e não deixam de ser elementos já comuns à maioria dos nossos alunos e uma demanda que já é natural por parte dessa nova geração. Precisamos sim acompanhar esta evolução”, frisa.

Inclusão digital e social Cada uma das nove Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) terá ao menos um laboratório portátil. As duas maiores (EMEFs Leo Joas e Odilo Afonso

Thomé), por terem mais alunos, irão dispor de dois.

Da mesma forma, todas as 13 Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) irão também contar com ao menos um laboratório. A diferença é que, ao invés de chromebooks, os alunos irão utilizar tablets.

Estes foram orçados em mais de R$ 300 mil e devem chegar dentro de 15 dias.

Os primeiros 300 chromebooks, ao investimento superior de R$ 1 milhão, chegaram e já estão sendo distribuídos de forma pontual e estratégica. Outros 330, ao custo de R$ 1,2 milhão, devem chegar nos próximos dias. Estes ficarão a cargo dos professores.

Autonomia Além dos chromebooks e tablets, serão 150 telas de projeção (Smart TV), que também equipam estes laboratórios. Todas permitirão a conexão e a interatividade com o que está sendo passado nos computadores dos alunos. O investimento supera os R$ 450 mil.

PRF intensifica ações de fiscalização durante feriado Operação sugerem que os motoristas programem suas viagens e utilizem Farroupilha ocorre a estrada em outros horários. até a noite de Reforço de efetivo segunda-feira, 20.

Neste feriado, a PRF reforça Ações ocorrem em o seu efetivo de serviço, aumenlocais e horários com tando a visibilidade do policiaostensivo. O objetivo é maior incidência de mento incentivar e promover a segurança dos usuários das rodovias. acidentes VALE DO TAQUARI

A Polícia Rodoviária Federal reforça as operações e o policiamento nas rodovias federais do Rio Grande do Sul. Com o feriado de 20 de setembro em uma segunda-feira, a PRF projeta aumento do fluxo de veículos, já que muitas pessoas viajam para aproveitar o fim de semana estendido.

Para o retorno do feriado, a tarde e noite de segunda-feira devem ser os turnos com mais movimento e fluxo de veículos.

Assim, os policiais rodoviários

As equipes também direcionam as ações especialmente para os locais e horários nos quais as estatísticas demonstram haver maior incidência de acidentalidade.

O foco é a fiscalização de infrações que geram maior risco ou potencializam lesões em acidentes, como embriaguez ao volante e ultrapassagem indevida.

A PRF também intensifica sua atuação no combate ao crime, com apoio do seu serviço de inteligência, para prender criminosos, recuperar veículos roubados e retirar armas ilegais e drogas de circulação.

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Lucro de facção pode ter chegado a mais de R$ 1 bi com voos clandestinos Uma das rotas usadas pelo grupo para trazer cocaína ao estado passava pelo aeródromo de Estrela JÚLIA DA CUNHA juliacarolina@grupoahora.net.br

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Polícia Civil estima que o lucro alcançado pela quadrilha de traficantes desarticulada nesta semana tenha chegado a R$ 1 bilhão. Conforme as investigações do Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico (Denarc), pequenos aviões eram usados para trazer cocaína do Paraguai e, entre os destinos do grupo, estava o Aeródromo de Estrela.

A droga era carregada em fazendas, na fronteira com o Paraná, e encaminhada para o interior do estado. Segundo o de-

RENATA LOHMANN

legado da 4ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (DIN), Fernando Matzenbacher Siqueira, o tempo de atuação do grupo foi de pelo menos um ano, podendo chegar a três anos. “Eles movimentavam cerca de R$ 30 milhões por mês”, salienta.

A facção permaneceu por cerca de 30 dias atuando no município de Estrela, por isso, podem ter passado R$ 30 milhões em drogas pelo aeródromo do Vale do Taquari.

“Investigação difícil” Na manhã desta sexta-feira, 17, em entrevista ao programa “Frente e Verso”, da Rádio A Hora 102.9, o diretor do Denarc, Vladimir Peukert Urach, afirmou que a investigação que levou à desarticulação do esquema acontecia desde o início do ano.

Com o uso de aviões de pequeno porte, por meio de voos clandestinos e pequenas pistas

pra das aeronaves”, diz Urach.

Voos baixos

O aeródromo de Estrela foi utilizado pelo grupo por pelo menos um mês

de pouso, os traficantes traziam a droga para o estado. “É importante salientar que os administradores dos aeródromos não tinham conhecimento sobre o que acontecia.”

O diretor esclarece que, muitas vezes, a facção era expulsa dos hangares e aeródromos, já que os responsáveis pelo local notavam algo estranho nas atividades do grupo. “Isso aconteceu no aeródromo de Estrela, inclusive.”

Depois de descobrir o uso de aeronaves, a polícia conseguiu rastrear alguns prefixos dos aviões utilizados e, depois de constante troca de informações, chegou até o aeródromo de Estrela, que foi o último local usado pelos criminosos.

Os locais e aviões eram locados ou comprados em nome de laranjas, para enganar os administradores dos aeródromos e a polícia.

“Essas pessoas não tinham habilitação e nem dinheiro para a com-

Delegado responsável pela investigação, Siqueira explica que os aviões voavam baixo, para que não fossem captados pelos radares e interceptados pela Força Aérea Brasileira (FAB).

“São aeronaves de pequeno porte que ficam imperceptíveis aos olhos, por isso a população também não percebia a movimentação”, comenta.

Pelo menos seis pessoas foram identificadas pela participação no esquema que acontecia em Estrela. Conforme Siqueira, porém, elas não são da região. Nenhuma pessoa do Vale do Taquari foi utilizada como laranja.

A investigação terá continuidade e conta com o apoio da Polícia Civil de Lajeado e Estrela. A Polícia Federal também terá participação, e apurará as informações sobre as pistas clandestinas nas fazendas do Paraguai.

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A data marca o início da Revolução Farroupilha em 1835. Mas, apesar de ser celebrada por tradicionalistas em todo o estado, ela também carrega críticas de uma guerra civil que durou dez anos, a mais longa do país BIBIANA FALEIRO bibianafaleiro@grupoahora.net.br

ESTADO

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e um lado, o governo imperial brasileiro que passava por um hiato entre o primeiro e o segundo reinado. Do outro, a elite gaúcha insatisfeita, em especial, com os altos impostos cobrados sobre o charque.

As revoltas eram vistas em diferentes regiões do país, e foi neste contexto que a Revolução Farroupilha teve início no Rio Grande do Sul, em 20 de setembro de 1835. Por 10 anos, esse era o cenário dos campos gaúchos, e o movimento que teve fim em 1845, se constituiu como a mais longa guerra civil da história do Brasil.

Na época, o Brasil era um país independente e vivia as consequências da renúncia de D. Pedro I que, em 1931, voltou a Portugal.

Com 5 anos, D. Pedro II não podia assumir o império e o país passou por um período de regência, entre 1931 e 1840, com governantes que não tinham ligação com a coroa portuguesa.

No período, várias regiões estavam insatisfeitas com os governantes e se revoltaram. Na então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, a indignação era por parte de uma elite pecuarista que se ocupava de uma atividade econômica secundária, a produção do charque.

“O governo central das regências não alcançou esses pecuaristas com elementos que eram importantes para eles, com o financiamento do sal e uma garantia do mercado para o consumo do charque no estado”, ressalta o historiador e professor da Univates Sérgio Nunes Lopes.

No período, a carne também estava sendo comprada no Uruguai e Argentina, já que a regência reduzia os impostos sobre a importação estrangeira.

“A grande pauta desse grupo de estancieiros que depois vai se rebelar militarmente era que o governo taxasse a importação do charque para que fosse possível consumir a carne daqui”, ressalta. Além disso, o governo também restringia a autonomia das províncias e centralizava o poder e os investimentos políticos e econômicos na região sudeste do país.

Uma história esquecida Apesar de levar o nome Revolta dos Farrapos, a guerra não era dos “farroupilhas”, tampouco dos chamados “lanceiros negros”, que foram para linha de frente do combate. Mas sim da elite charqueadora, que não ia para o campo de batalha.

Em troca de lutar, foi prometido aos escravizados alforria, a liberdade após o término da guerra. “Isso efetivamente não aconteceu. Primeiro porque não houve nenhuma vitória. E havia um problema: o que fazer com os escravizados que conseguiram se estabelecer na sociedade”, explica o pesquisador.

Em novembro de 1844, um esquadrão de lanceiros negros acampados no Cerro dos Porongos foi surpreendido e arrasado pelas tropas imperiais. O chamado Massacre dos Porongos foi marcado pelo extermínio dos negros momentos antes de acabar a guerra. No episódio, mais de 100 homens foram assassinados e os que não escaparam para quilombos ou para o Uruguai foram enviados à corte, no Rio de Janeiro, onde seguiram escravizados até a Lei Áurea, 43 anos depois.

A história conta que o então general David Canabarro teria traído as tropas negras. Com a desculpa de trocar as munições, deixou os homens desarmados, e facilitou o ataque para o império.

“De certa forma esse episódio vem sendo trabalhado, mas, especialmen-

20 DE SE

Entre a rea romantismo

Jeferson Valente é integrado na temática tradicionalista há mais de 30 anos e acredita que o

te para quem se preocupa com a edificação dos heróis é bastante difícil admitir que houve um massacre como esse”, destaca Lopes.

O mito de uma identidade

Mais tarde, o Movimento Farroupilha serviu de matéria prima

para a fundação do mito de um sujeito riograndense chamado de gaúcho. Essa identidade, no entanto, não correspondia a todos que viviam no território no século XIX e ainda hoje não é uniforme.

De acordo com o pesquisador, esse mito se caracteriza como uma generalização daqueles que nasceram no estado e que vivem em uma

sociedade diversificada.

“Um povo que ocupa um determinado lugar articula alguns elementos históricos para compor um discurso sobre si, um mito fundador de uma identidade regional”, destaca.

A literatura e o cinema contribuíram para o fortalecimento dessa figura do gaúcho heróico, de bombacha e chapéu na cabeça. Por um

ALGUNS DOS NOM Bento Gonçalves da Silva (1788-1847)

David Canabarro (1796-1867)

Giuseppe Garibaldi (1807-1882) e Anita Garibaldi (1821-1849)

Militar e líder revolucionário que nasceu em Triunfo, no Rio Grande do Sul. Foi eleito Presidente da República Rio-Grandense, até o fim da Revolução Farroupilha e da independência da província em fevereiro de 1845.

Foi um militar brasileiro, nascido em Taquari. Sua principal atividade histórica foi o comando do exército farroupilha, que em luta contra as tropas imperiais buscava garantir a independência da República Rio-Grandense.

Ele foi um guerrilheiro e militar italiano que buscava a unificação republicana de toda a Península Itálica. Envolvido na Revolução Farroupilha, Giuseppe conhece Anita quando vai para a Província de Santa Catarina nas lutas farroupilhas para a conquista de Laguna. Se casaram em 1842. Quando ele retornou para a Itália, em 1847, ela e seus três filhos se tornaram guerrilheiros na luta pela unificação italiana.

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ETEMBRO

alidade e o o da tradição RENATA LOHMANN

PARA SABER MAIS SOBRE A CULTURA GAÚCHA

LIVROS

• O tempo e o Vento - Erico Verissimo • Anita Garibaldi, heroína de dois mundos - Marco Tomatis e Loredana Frescura • História do Rio Grande do Sul Para Jovens - Roberto Fonseca • Pilares da Tradição - Renato Mendonça • Contos Gauchescos - João Simões Lopes Neto • História regional da infâmia - Juremir Machado da Silva • Os varões assinalados: o romance da Guerra dos Farrapos Tabajara Ruas • Mulheres na Guerra dos Farrapos - Hilda Flores • O Gaúcho - José de Alencar • Uma história Farroupilha - Moacyr Scliar • Coleção Reino Grande do Sul - R. S. Keller e Marcio Melgareco (infantil)

FILMES

• Netto Perde sua Alma (2001) • Anita (2016) • Anita e Garibaldi (2013) • Anahy de las Misiones (1997) • Um Certo Capitão Rodrigo (1971)

SÉRIE

• A casa das sete mulheres (2003)

DOCUMENTÁRIO

• Manifesto Porongos (2016) • A Origem do Movimento Tradicionalista Gaúcho (2015) • O cerco, uma guerra contra o Império (2021)

20 de Setembro serve para lembrar dos valores cultivados pelos gaúchos

lado, ele existiu e ainda existe, já que o estado está localizado em área de fronteiras onde ocorreram os conflitos no período de expansão do país e esse homem foi associado à terra e ao herói de guerra.

“A representação deste episódio depois de transcorrido chega narrado por aquela filosofia do positivismo, sempre criando um

personagem, essa ideia de uma construção heroica dos fatos, exaltando o protagonismo dos gaúchos”, explica.

Consciência sobre o 20 de Setembro

Nesse contexto, surgiram diferentes manifestações tradiciona-

listas em todo o estado e, mesmo com a carga crítica atrelada à história da revolução, a tradição se torna cada vez mais forte, sobretudo no Vale do Taquari.

Lopes defende a importância desses eventos cívicos, mas acredita que eles devem ser vistos com uma perspectiva crítica, de reflexão. “Esse 20 de setembro

serve para a gente se aproximar da história do nosso estado, como ele foi se constituindo como um lugar com sua identidade, seu protagonismo dentro do que era o império”, afirma.

O professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e morador de Lajeado, Jorge Luiz da Cunha também ressalta o surgimento de Movimentos Tradicionalistas Gaúchos (MTG), como uma prática folclórica criada a partir da fundação do Centro de Tradições Gaúchas 35, em Porto Alegre.

MES DA REVOLUÇÃO Bento Manuel Ribeiro (1783-1855)

Personagem militar que se alternava no apoio aos farroupilhas e aos militares imperiais.

Antônio de Souza Netto (1801-1866)

Cavaleiro que organizou a Cavalaria da República Rio-grandense que depois dá origem a Brigada Militar, instituição que existe até hoje.

José Mariano de Mattos (1801-1866)

Atuou como deputado provincial e participou da Revolução Farroupilha durante todo seu percurso, continuando depois como agente militar junto a Duque de Caxias.

Exerceu a função de Ministro da Guerra do Império em 1864.

OUTROS NOMES REPUBLICANOS, POLÍTICOS E PERSONAGENS HISTÓRICOS: Antônio Vicente da Fontoura (1807-1860), Domingos José de Almeida (1797-1871), Afonso Corte Real (1805-1840), Onofre Pires (1799-1844), José Gomes Vasconcelos Jardim (1773-1854) e Joaquim Teixeira Nunes (? – 1844).

Tradicionalismo levado a sério

Apesar disso, o tradicionalismo tem ganhado cada vez mais espaço no Vale e, hoje, possui mais de 50 entidades representativas na região.

O sociólogo e tradicionalista há mais de 30 anos, Jeferson Valente, 44, explica que o 20 de setembro é ainda importante porque marca o chamado mito fundador, em que o gaúcho se vê como um povo diferente, com uma cultura mais próxima do povos uruguaios e argentinos “O Rio Grande do Sul sempre foi uma área de fronteiras e palco de guerrilhas. Por isso temos essa consciência guerreira do povo, de apego à terra. A partir da criação dos CTGs, vamos ver esse apego com uma cultura que nos identifica como um povo diferente, com valores que caem em desuso”, ressalta. Mas, ao mesmo tempo, destaca que o tradicionalismo acompanha a modernização, especialmente nas indumentárias.

Para ele, o 20 de setembro é importante para lembrar que o povo gaúcho não é apenas pertencente ao mercado cultural, com a criação de um personagem, mas parte de uma sociedade que tem uma história e uma cultura própria. “Nós cultivamos valores, em um ambiente onde a família se sente bem, desde as crianças até os avós, com diferentes grupos sociais, faixas etárias podendo conviver em relativa harmonia”, destaca Valente.

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Músico haitiano encanta Lajeado Em busca de uma vida melhor, Evenel chegou ao Brasil em 2020. Além de voltar a ser professor de música, sonha em concluir os estudos no ensino médio RENATA LOHMANN renatalohmann@grupoahora.net.br

LAJEADO

E

venel Zephirin, 23 anos, tem chamado a atenção pelas ruas de Lajeado. Acompanhado de seu saxofone e uma caixa de som, ele encanta quem passa com sua arte. Nascido em Marmelade, no Haiti, “Eve Sax” – seu nome artístico – chegou em Lajeado há quase dois anos e faz um mês que começou a tocar pelas ruas da cidade.

Eve costuma conectar o smartphone à caixa de som e procura uma música para acompanhar com o instrumento. Uma delas é “Right Here Waiting”, do americano Richard Marx, uma balada dos anos 80 que fez sucesso no Brasil como tema do casal interpretado por Malu Mader e Taumaturgo Ferreira da telenovela da Rede Globo “Top Model”. As pessoas param para escutar e aplaudem enquanto passam caminhando.

O rapaz aprendeu a tocar saxofone há sete anos e, no Haiti, era professor de teoria da música para crianças. Seu estilo musical favorito é de adoração religiosa. A insegurança no país natal e a procura por uma vida melhor foi o que motivou sua vinda para o Brasil. Até então, Eve não havia morado fora do Haiti.

Aqui, passou a morar primeiro com os irmãos e depois com os primos, no bairro Moinhos. Os pais continuam no Haiti, mas querem se mudar para o Brasil também. Com a mudança de país, ele não conseguiu concluir os estudos. O jovem saxofonista conta que gostaria de completar sua educação aqui no Brasil, mas não consegue con-

RENATA LOHMANN

ciliar seu trabalho em uma empresa de alimentos, no turno da tarde, com o horário da escola, onde ele só conseguiu vaga no mesmo turno.

A reação das pessoas ao vê-lo se apresentando pelas ruas da cidade é muito positiva, ele garante. “Faz um mês que eu estou me apresentando na rua. As pessoas apreciam me ver tocando e isso me incentiva a praticar para tocar ainda melhor.

Já fui convidado para me apresentar em casamentos, formaturas e aniversários”, conta.

Eve conta que sempre gostou de música e escolheu o saxofone como seu instrumento. “Algumas pessoas me desestimularam a aprender a tocar saxofone. Mas eu não escutei elas.

Eu tinha um sonho e agora começo a realizá-lo”, completa.

O haitiano tem planos para o futuro: quer continuar no Brasil e atuar como professor de música.

“Só preciso de um lugar para dar as aulas”, garante.

CONFIRA UM TRECHO DA MÚSICA INTERPRETADA POR EVE SAX:

Eve Sax chegou em Lajeado há quase dois anos e faz um mês que começou a tocar pelas ruas da cidade

Estrela inaugura ponto de apoio a veículos recreativos Área especial para receber campistas, motorhomes, campers, trailers e outros tem primeiro dia oficial de uso e ato conta com a presença do secretário estadual de Turismo, Ronaldo Santini ESTRELA

O município de Estrela inaugurou na tarde de ontem, 17, um ponto de apoio para trailistas. O espaço fica junto ao Parque Municipal da Lagoa.

DIVULGAÇÃO

Santini destacou o papel protagonista de Estrela na promoção do turismo

A área que receberá R$ 142 mil em investimentos em infraestrutura, iluminação e adaptação, torna-se o segundo ponto de apoio do Rio Grande do Sul para a prática do campismo.

A cerimônia de inauguração do local contou com a presença do Secretário Estadual de Turismo, Ronaldo Santini.

O ponto de apoio passou a rece-

ber, desde a tarde de quinta-feira, 16, alguns dos 45 trailistas confirmados para o encontro, o primeiro pós-pandemia.

A titular da Secel, Carine Schwingel, exaltou o esforço de todos em deixar o espaço o mais perfeito possível para atender à demanda dos trailistas.

“Acreditem, foi feito tudo com muito carinhos e dedicação para que vocês, mesmo longe de suas casas, sintam-se como se estivessem em seus lares” O secretário estadual de Turismo, Ronaldo Santini, que estava acompanhado da esposa e do filho, agradeceu aos presentes. “Que o turismo possa voltar a fazer parte de nossas vidas e assim promover a alegria ao qual ele tem grande poder de nos dar. Ele tem a força de nos devolver o que a pandemia tirou de muitos, que são os momentos de prazer. Ele não vende

tristeza, dor, mas proporciona muito conhecimento, cultura, reencontro e memórias.”

Trailerfest Para inaugurar o espaço, Estrela

sedia a 1ª Trailerfest. São turistas vindos de diversas regiões do Estado. Eles deverão permanecer no parque até a próxima terça-feira, dia 21, quando a programação se encerra.

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Lajeado suspende vacinação neste fim de semana e feriado DIVULGAÇÃO

Aplicação das doses será retomada na terça-feira, 21 LAJEADO

Neste fim de semana e no feriado da Revolução Farroupilha, de 18 e 20 de setembro, não haverá vacinação contra a Covid-19 em Lajeado.

Na terça-feira, 21, a vacinação será retomada com a aplicação de primeiras para pessoas acima de 18 anos e segundas doses para quem estiver na vez de completar o esquema vacinal.

Na terça-feira, a vacinação será retomada nos mesmos pontos de vacinação: Postos de Saúde do Centro, São Cristóvão e Montanha, que atenderão das 8h às 14h.

Para receber a primeira dose é necessário apresentar o documento de identidade e um comprovante de residência em Lajeado. Caso não tenha comprovante, será aceita uma autodeclaração.

Para quem precisa receber a segunda dose, é necessário apresentar a carteirinha de vacinação comprovando a data da primeira dose e documento de identidade.

OBITUÁRIO ODYLLA ZAMBONI SIGNORI, 90, faleceu na sexta, 17. O sepultamento ocorre neste sábado, no Cemitério São Pedro, em Encantado.

AURY NAEHER, 78, faleceu na sexta, 17. O sepultamento foi no Cemitério da Linha Ernesto Alves / Arroio da Seca Baixa, em Imigrante.

ARIOVALDO JOÃO MYLIUS, 76, faleceu na sexta, 17. O sepultamento foi no Cemitério Evangélico Municipal de Venâncio Aires.

Para informar falecimentos: • WhatsApp: (51) 92487689 • Fone: 3710 4200 • E-mail: centraldejornalismo@grupoahora.net.br

A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de setembro de 2021

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de setembro de 2021

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A HORA ESPORTES | Fim de semana, 18 e 19 de setembro de 2021

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COPA INTEGRAÇÃO

COMPETIÇÃO UNE CIDADES

Torneio inicia no domingo com jogos em Forquetinha, Arroio do Meio e Encantado EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@grupoahora.net.br

S

em o Regional Aslivata nesta temporada, a Liga Arroiomeense de Futebol Amador (LAFA) promove a Copa Integração. A competição que inicia neste domingo integra equipes de Arroio do Meio, Capitão, Encantado, Forquetinha e Lajeado.

A rodada inaugural terá em Arroio do Meio, o Rui Barbosa enfrentando o Estudiantes.

Já em Encantado, o duelo será entre Lago Azul e Sete de Setembro. Na praça de esportes de Forquetinha, o Nacional recebe o Cruzeiro. A folga é do 7 de Setembro, de Capitão.

Na fase classificatória o ingresso custa R$ 5.

FÓRMULA DE DISPUTA Os times jogam em turno único, com os dois primeiros se classificando direto para a semifinal. Do terceiro ao sexto jogam uma fase extra. Apenas o lanterna será eliminado. A disciplina definirá os mandos de campo do mata-mata, en-

EZEQUIEL NEITZKE

quanto que os donos das duas melhoras campanhas jogarão pelo empate na semifinal.

COBERTURA DO GRUPO A HORA O Grupo A Hora fará a cobertura da Copa Integração através da Rádio A Hora 102.9 e também em live ao vivo e com imagens no Facebook do Grupo A Hora e no Youtube A Hora Esportes. A primeira partida a ser transmitida é o confronto entre Rui Barbosa e Estudiantes. Até o final da competição, todas as sedes terão uma partida transmitida.

Atual campeão municipal de Arroio do Meio, Rui Barbosa, do meia Djeison, estreia em casa

OUTRAS COMPETIÇÕES

Na terça-feira, 14, as equipes que disputam a Copa Aslivata 35 Anos definiram a data de 7 de novembro para reiniciar a competição. Caso alguma equipe queira antecipar para o dia 31 de outubro está autorizada. O torneio retorna na fase de quartas de final. As semifinais estão programadas para 21 e 28 de novembro. E as finais seriam nos dias 5 e 12 de dezembro.

Já o Municipal de Nova Bréscia será retomado no dia 10 de outubro. Os jogos são válidos pela fase classificatória.

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A HORA ESPORTES | Fim de semana, 18 e 19 de setembro de 2021

MINIFUTEBOL

PASSEIA CONFRONTO AZUL EM CAMPO DE INVICTOS A FUTEBOL EC AMERICANO/COROAS

EZEQUIEL NEITZKE

AGENDA DO

CLUBE TIRO E CAÇA - 3ª RODADA 1ª DIVISÃO

12h15min

Donos da Bola x Amnésia

13h30min

EPTG x Lesionados

14h45min

Bitterflex x Ghost

16h

Supérfluos x Coroas Mirim

2ª DIVISÃO

12h15min

SOGES

A Copa Soges promove a sétima

SETE

A sétima rodada da Copa Setepode encaminhar a classificação de algumas equipes. Às 15h50min, no jogo em que o Grupo A Hora transmite, o Tocafogo pode se garantir na Ouro em caso de vitória diante do Contra Ordem. Pouco antes, às 12h15min, ocorre confronto direto por uma vaga entre Lendas do Movimento e Real Madruga, quem vencer praticamente se garante entre os melhores.

Na segunda divisão, Brothers e Saragossa fazem confronto direto pelas primeiras posições.

Limitados x Kondenados Exxtraclasse x Coroas Mirim

3ª DIVISÃO

100 Pressão x Lesionados B Aliança 47 anos x Executivos

13h30min

Nacional x Dinamo

14h45min

Toca Água x Four

16h

Canhão FC x Ser Sodabeb Pampero x Coroas Mirim D

SETE DE SETEMBRO - 6ª RODADA

1ª DIVISÃO

12h15min Lendas do Movimento x Real Madruga

2ª DIVISÃO

O

Clube Tiro e Caça promove neste sábado a terceira rodada da Copa CTC/ Construtora Diamond de Minifutebol. Os jogos colocam frente a frente equipes que ainda não perderam nesta segunda fase.

Na primeira divisão o destaque fica para o jogo entre Lesionados e EPTG. Ambos estão invictos e quem vencer praticamente confirma a vaga para a Série Ouro.

Já pela segundona, a partida mais interessante é entre Lesionados B e 100 Pressão, que estão com 100% de aproveitamento nesta fase.

Pela terceirona, o Dínamo busca manter a liderança. Na rodada enfrenta o Nacional, às 13h30min.

16h

17h15min

13h30min Renegados

x Cataluña

14h40min Só Pela Ceva

x Debilitados

15h50min Contra Ordem

x Tocafogo

17h

x Tabajara

Coringa

18h10min Pânico

x Smoke

12h15min Brothers

x Saragossa

13h30min Meia Boca Jr

x Meketrefe

14h40min Kanxeiros

x Afusi

15h50min JéDuCa

x Kitufo

17h

x Coringa

Copeiros

18h10min Dinamite

x Arranca Toco

SOGES

1ª DIVISÃO

EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@grupoahora.net.br

Peladeiros x Capitão América

14h45min

12h15min

rodada da competição neste sábado, a partir das 12h30min. Os jogos podem apontar um novo líder na primeira divisão.

O destaque fica para o confronto entre Xtoz United e Sokanelinhas.

Líder com 15 pontos e com 100% de aproveitamento, o Xtotz pode encaminhar a classificação à Série Ouro em caso de vitória. Já o Sokanelinhas, aposta em Fernando Roberto, o “Fritz”, para conquistar a vitória e com isso assumir a liderança da competição.

Borussia x Smurfs

13h30min

17h15min

2ª DIVISÃO

Terceira rodada da Copa CTC coloca frente a frente os melhores times de cada divisão

enquanto que pelo lado Grená, as melhores atuações ficaram por conta de Ari e Schossler.

O time Azul jogou com Walmir, Sérgio, Pingo, Henrique, Gemelli, ilson, Inácio, Eliseu, Polaquinho, Batata, Flávio, Arizoli, Ferreira, Baldo, Dinho e André.

Já o Grená foi a campo com Galo,Felix, Ari, Dário, Emílio, Walmor, Ezequiel, João, Régis, Seco, Marquetto, Jadir, Otto, Souza e Schossler.

Aliança x Borussia

17h15min

EPTG tem uma das melhores campanhas até o momento na Copa CTC

categoria Cinquentão do EC Americano Coroas voltou a campo no sábado passado e em uma partida totalmente distinta dos últimos encontros, o time Azul passeou em campo e venceu por 5 a 0.

Os gols do jogo foram anotados por Dinho e Inácio, ambos em duas oportunidades, e Sérgio.

Os destaques da partida foram Walmir e Sérgio do lado Azul,

12h30min Tô Com Sede

x Demonhos Jr

13h40min Brocadores

x Diretoria

14h50min Sem Bronca

x Limitados

16h

x Nárnia

Super 10 Original

17h10min Xtotz United

x Sokanelinhas

18h20min Super 10 FC

x Saidera

12h30min Os Kururus NC

x SPC

13h40min Velha Guarda

x Firma

14h50min Estrelas do Futuro

x Manguaça

16h

x Fúria

Tsunami

17h10min Dinos

x Só Resenha

18h20min Meia Boca Jr

x Cevaria

Ari e Schossles foram os destaques do time Grená

Sérgio e Walmir foram os destaques do time Azul

COROAS 50 ANOS

Seguimos contando alguns jogos históricos do Coroas 13/05/1978: O Coroas recebeu em seu campo um combinado do Bairro São Cristóvão e perderam por 4 a 1. O gol de honra foi marcado por Jarbas. Na ocasião o Coroas jogou com Pedrinho, Marquetto, Ildo, Figueroa, Enio, Thomas, Schneidinha, Schossler, Jarbas, Gerevini, Angelo Fauri, Juarez, Batata, João Haugg e Sérgio.

27/05/78: O Coroas enfrentou em sua sede o veterano de Nova Petrópolis e venceu por 2 a 1. Os gols do time da casa foram marcados por Gerevini. O time foi a campo com Pedrinho, João Haugg, Ildo, Figueroa, Enio, Thomas, Schneideinha, Juarez, Schossler, Gerevini, Jarbas, Gerson Ely, Irio, Batata Kolling, Marquetto e Fauri.

17/06/78: Os Coroas enfrentaram o Veterano do Estrela FC, em Costão, Estrela e venceram por 2 a 1 com gols de Jarbas e Fauri. A escalação teve Pedrinho, Irio, Ildo, Figueroa, João Haugg, Schneidinha, Schossler, Gerson, Fauri, Gerevini, Jarbas, Marquetto e Batata.

BOM SÁBADO A TODOS, SE BEBER NÃO DIRIJA

Fim de semana,

18 e 19 de setembro de 2021

MÍN: 13º MÁX: 21º

Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.

FUTEBOL PARA TODOS OS GOSTOS

O final de semana será especial para os apaixonados por futebol. Todos os gostos serão contemplados em partidas pelo Vale, estado e país. Na região, o destaque fica para a Copa Integração, competição que une cinco cidades e terá transmissão ao vivo do Grupo

A Hora. No Rio Grande do Sul, mais precisamente em Bagé, o Lajeadense enfrenta o Guarany, em partida que vale a liderança na Divisão de Acesso. Em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, a Dupla Gre-Nal entra em campo com objetivos distintos no Brasileirão.