A Hora - 31/07/2021

Fundado em julho de 2002

A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021 | Ano 19 - Nº 2898 | Fechamento da edição: 19h

Avulso: R$ 6,90 MATEUS SOUZA

Obra atrai novos moradores ao Vale

Movimento agita negócios locais Páginas 6, 7 e 8

OPINIÃO FERNANDO WEISS

Melhor ficar de fora Região não pode assinar atestado de penitência para os próximos 30 anos.

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

Novo hotel em Lajeado Projeto de novo empreendimento avança nos corredores da prefeitura.

Cidades estão preparadas?

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A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

ABRE ASPAS

“Queremos mostrar que nosso bairro é uma potência esportiva” DIVULGAÇÃO

Patrick Fernando Alves da Silva, 27, criou uma escola de futebol, de forma voluntária, para crianças do bairro Santo Antônio em 2020. Hoje, se sente realizado e vê o esporte como ferramenta para ajudar no desenvolvimento de crianças e adolescentes.

BIBIANA FALEIRO bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Quando a escolinha foi montada e o que te motivou a criar o projeto?

Foi escolinha foi formada em novembro de 2020. Queríamos interagir com as crianças do bairro, mostrar que nós temos jovens talentos e grandes promessas no esporte. Foi onde eu percebi a falta de escolinhas de futebol em Lajeado.

Como funciona o projeto?

Quem são e de onde vêm as crianças atendidas?

O projeto é totalmente gratuito e atende crianças de 6 a 15 anos. Iniciamos atuando no bairro Santo Antônio, com ajuda do projeto MoveMães. Estamos com apenas 25 alunos, mas queremos abrir espaço para novas turmas e outras comunidades participarem.

Qual é o teu sentimento de poder

ser voluntário nesta iniciativa?

Meu sentimento é de dever cumprido, porque eu posso ajudar a comunidade e essas crianças a terem um futuro melhor.

crime, que o esporte pode salvá-las.

A reação das crianças é de felicidade.

E eu, ainda jovem, tenho o prazer de dar aula para elas e também me sinto feliz.

Como é a realidade das crianças e o que a escolinha traz de benefícios para elas? Como eles se sentem ao poder treinar?

Podemos dizer que a realidade não é das melhores, sabemos das dificuldades do nosso bairro. Queremos melhorar qualidade de vida desses jovens, proporcionar mais saúde e boa forma. Queremos mostrar às crianças que é possível uma vida longe

Onde vocês treinam hoje?

E quais são os planos futuros para a escolinha?

Hoje nossos treinamentos ocorrem no ginásio da comunidade. Como iniciamos nossos treinamentos na pandemia, ainda não tivemos tempos de participar de uma competição. Para o futuro, queremos treinar uma equipe pra competir e mostra que nosso bairro é uma potência esportiva.

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

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EDITORIAL

No embalo da duplicação

A

maior obra de infraestrutura do RS começou e em pouco mais de um mês aparecem alguns dos impactos desse investimento. Em Marques de Souza, o movimento no comércio, a necessidade de serviços públicos e a demanda sobre imóveis, aumentaram.

No ponto de vista das relações sociais e comunitárias, também há uma conexão de diferentes culturas. Aparece na culinária, nos sotaques do centro do país em meio ao antigo distrito de Lajeado.

Para alguns há um estranhamento.

Normal em um processo de desenvolvimento. Foi assim na história da própria construção da rodovia. Vilas se formaram no canteiro de obras lá pelos anos 60 e ajudaram a consolidar áreas urbanas ao longo dos mais de 440 quilômetros de Iraí até a Região Metropolitana.

Os trabalhos no primeiro trecho de duplicação, de Marques até Lajeado, são o início de uma nova etapa histórica. Daqui a dez anos, serão mais 169 quilômetros de pistas duplicadas. Esse é um dos detalhes do contrato de concessão da BR-386.

Em trechos duplicados, há uma redução de 75% no número de acidentes fatais. Esse é o principal objetivo, a maior defesa da importância de investimentos em melhorias viárias.”

Pela expectativa gerada por esse investimento, ainda que existam críticas aos pedágios, quando os contratos de concessão são bem feitos, há benefícios na infraestrutura rodoviária que, em caso de ficar com o poder público, são mais demorados e caros.

Uma amostra disso está no aumento da capacidade da BR-116. Em resumo, a concessão desobriga o governo de fazer investimentos. Enquanto isso, empresas com expertise em obras garantem custos menores, mais agilidade na execução, além de gerar empregos, renda e movimentar a economia regional.

Acima disso tudo, a preservação da vida. Em trechos duplicados, conforme estimativa da própria CCR Viasul, há uma redução de 75% no número de acidentes fatais. Esse é o principal objetivo, a maior defesa da importância de investimentos em melhorias viárias.

Tragédias como a da madrugada do dia 22 de julho de 2008, quando 13 pessoas morreram em uma colisão frontal entre um ônibus e uma carreta em Fazenda Vilanova precisam estar na memória da comunidade regional para que não volte a acontecer. Dotar uma rodovia de infraestrutura, de novas pistas, é um ganho de segurança. Consigo traz melhoria na competitividade, na logística, além de atrair mais investimentos privados.

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A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

FERNANDO WEISS Sugestões, críticas, contrapontos: fernandoweiss@jornalahora.inf.br

Repercussão positiva e o trabalho pela frente 3

A HORA | Fim de semana, 24 e 25 de julho de 2021

FERNANDO WEISS Sugestões, críticas, contrapontos: fernandoweiss@jornalahora.inf.br

Coragem para ficar de fora e não ceder a chantagem É preferível ficar como está mais um tempo do que assinar um atestado de penitência pelos próximos 30 anos

A

região não pode aceitar o modelo de concessão das rodovias estaduais da maneira que nos foi apresentado e sugerido até aqui. A outorga e os prazos das obras são duas aberrações inaceitáveis para uma sociedade que paga pedágio faz 23 anos sem ter retorno adequado.

A mais nova informação é de que o Estado estuda deixar as rodovias aqui do Vale fora do leilão. Se é para ser como apresentaram, que deixe fora mesmo. O argumento de que o Vale perderá uma grande oportunidade não passa de “papo furado”. A única oportunidade é para a empresa vencedora do leilão e o Estado. Para a região, é uma punição.

E tem mais. Se as rodovias que cruzam o Vale não forem concedidas à iniciativa privada agora, que seja no ano que vem. Uma região que já paga pedágio inútil faz mais de duas décadas, prefere pagar mais um tempo do que assinar um atestado de penitência pelos próximos 30 anos.

O governador Eduardo Leite não está proibido de querer mostrar serviço e usar o modelo de concessões como trunfo eleitoral no ano que vem. O que não pode é fazer isso às custas da sociedade e repassar aos gaúchos um presente grego igual ou pior ao de Antônio Britto na década de 1990.

Pelo menos dois encontros presenciais aqui na região, uma audiência pública e várias entrevistas. Até aqui, o Estado fez de conta que ouve o Vale do Taquari.

Chegou a hora de separar o joio do trigo e ver se de fato o governo Eduardo Leite é do diálogo ou se a concessão das rodovias não passa de palanque eleitoral

SENSIBILIDADE E BOM SENSO. Ainda confio que o Estado, tão ouvinte e tão aberto ao diálogo com os líderes regionais, terá sensibilidade para reconhecer os equívocos da proposta inicial e, na próxima semana, apresente uma ideia que contemple as reivindicações locais. Se não o fizer, será por teimosia e má fé, pois o descontentamento não é parcial. É total. Prefeitos, vereadores, empresários e presidentes de entidades estão unidos como poucas vezes vi na região. Será muito desrespeito e deselegância por parte do Piratini se insistir no modelo e ignorar as sugestões de nossos representantes. E digo mais: se não quer ouvir nossas cobranças, ao menos não venha com chantagem e ameaças de que ficaremos de fora e perderemos a oportunidade de privatizar as rodovias.

E quem disse que o leilão dessas rodovias em debate não pode ser feito em separado em outro momento? Quem disse que precisa ser tudo num pacote só?

As próximas semanas serão cruciais. Nossos líderes não podem afrouxar, precisam se manter irredutíveis e unidos. O Estado tem o poder de “enfiar goela abaixo” a proposta, mas a desfaçatez ficará evidente e restará ao Vale ação judicial para emplacar suas reivindicações.

Se isso acontecer, restará claro e cristalino que o modelo de concessão apresentado é muito mais para obter palanque eleitoral do que para favorecer os gaúchos.

Desperta, Vale do Taquari.

Vamos eleger deputados locais?

O pinião clara, direta e sem receio do julgamento. Esses são três atributos indispensáveis para qualquer articulista/ colunista de jornal que pretende influenciar a sociedade e contribuir para a construção de um ecossistema mais vencedor.

Então. Ano vai, ano vem, e o Vale do Taquari se lamuria diante da pouca representatividade política que ele tem nas esferas estadual e federal. De fato, sequer elegemos um único deputado nato do Vale nas eleições de 2018.

Ficamos com Edson Brum, e diga-se de passagem, ele tem estado próximo às nossas demandas e feito um trabalho importante para a região. Mas ele é de menos. Em 2022 o Vale terá nova oportunidade para abandonar a mediocridade articulista e, portanto, eleger deputados locais.

Lembremos: o Vale do Rio Pardo, com poucos eleitores a mais do que nós, elegeu cinco deputados locais no último pleito. E o que precisamos fazer aqui? O que precisamos fazer diferente? É culpa dos candidatos? É culpa dos partidos? É culpa do eleitor? Eu diria que é tudo um pouco. Depende de uma compreensão mais desenvolvimentista por parte dos partidos, de um preparo mais consistente por parte dos candidatos e, não menos importante, de menos omissão e negligência por parte da sociedade.

Emanuel Hassen de Jesus, o Maneco (PT). Paulo Kohlrausch (MDB). Douglas Sandri (Novo).

Para mim, está nestes três nomes

Emanuel Hassen, o “Maneco” (PT)

Paulo Cezar Kohlrausch (MDB)

Douglas Sandri (Novo)

outros mais, é claro, mas de menor expressão. Fato é que o número de candidatos locais tem atrapalhado o desempenho nos últimos anos. Seria bom, necessário e producente se os próprios partidos parassem de fazer das eleições estaduais e nacionais trampolim para o pleito municipal. Precisamos de representantes locais e de candidatos que estejam prontos e com reais chances de alcançar votos suficientes para se eleger.

Sem isso, continuaremos órfãos no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa.

E os de fora?

Márcia Scherer (MDB)

Jonatan Bronstrup (PSDB)

uma grande oportunidade para o Vale do Taquari acessar uma (ou mais) vaga na Assembleia Legislativa. Os três são candidatos assumidos e seus movimentos recentes os colocam em evidência.

Maneco foi prefeito de Taquari por oito anos, presidiu a Famurs e representa a esquerda, ainda que seu modelo de gestão tenha sido menos conservador e mais liberal.

Kohlrausch está no quarto mandato em Santa Clara do Sul e preside a Amvat mais uma vez. Representa o centro, e seu modelo de gestão implantado em Santa Clara do Sul é reconhecido pela inovação, ousadia e o empreendedorismo.

Douglas Sandri não se elegeu por

João Braun (PP)

Chega de fazer das eleições estaduais e nacionais um trampolim para o pleito municipal. Precisamos de representantes locais e de candidatos que estejam prontos e com reais chances de alcançar votos suficientes para se eleger”.

José Scorsatto (PDT)

Marcelo Caumo (PP)

317 votos na última eleição. Está em Brasília como assessor parlamentar. Representa a direita liberal e, pelo fato de estar num partido menos expoente, precisa menos votos para conseguir uma vaga.

Vejo estes três como os mais preparados e propensos a se eleger em 2022, desde que os respectivos partidos façam movimentos condizentes em direção ao sucesso.

Logo abaixo Jonatan Bronstrup (PSDB).

João Braun (PP). Márcia Scherer (MDB). Marcelo Caumo (PP).

José Scorsatto (PDT). Estes são outros nomes expoentes e que são cotados – ou se cotam – para concorrer no próximo ano. Tem

Nada contra. Tentam ocupar um espaço que lhes é de direito.

Mais do que isso. Perceberam que vir fazer campanha no Vale é promissor. Vejamos: na última eleição, 206 candidatos a deputado estadual e 64 a federal fizeram voto aqui. O que precisa ocorrer é um empoderamento e uma articulação maior e melhor entre os líderes políticos da região (prefeitos e vereadores, principalmente, e para isso não podem se “vender” por emenda) para que o eleitor também perceba um propósito por detrás das candidaturas de maior potencial.

Este artigo pode parecer romântico. Ou ingênuo. Ou parcial.

Ou seletivo. Ou sei lá o que. Fato é que o Vale (leia-se partidos, políticos e eleitores) precisa mudar sua postura na eleição de 22. Não adianta esperarmos resultado diferente se não mudarmos nossa atitude. Vamos nessa?

O assunto abordado na coluna do fim de semana passado surtiu o desejável efeito. Ao longo da semana, vários leitores compartilharam opiniões a respeito do tema. Ainda que tenham divergências em relação a lista de nomes apresentados, as manifestações se somam à necessária mobilização regional para elegermos deputados na próxima eleição.

Ciente da necessidade extrema de eleger representantes locais, o Grupo A Hora abre este debate que precisa ser amadurecido até outubro de 2022. Fechar questão em relação a poucos nomes locais é o primeiro passo.

Depois, é preciso ir para o processo qualitativo. Lembram bem alguns leitores, que nada adianta só eleger deputado local se este não tiver identificação e compromisso com a região. Ter por ter não basta.

Debatermos o assunto a pouco mais de um ano do pleito, como fizemos agora, é fundamental para construir uma estratégia regional. Aqui no A Hora continuaremos a pautar este assunto. Nas próximas semanas, entrevistaremos os coordenadores regionais dos partidos mais influentes e representativos, a fim de ouvir dos líderes como estão as construções das possíveis candidaturas. Até porque não adianta fazermos um grande movimento midiático se na “hora H” os partidos e os políticos não tiveram a consciência suficientemente madura para emplacarem os nomes que realmente terão chances.

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A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

Troca no CRPO

O tenente-coronel Douglas da Rosa deixa o posto de chefe do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) do Vale do Taquari na próxima semana, menos de meio ano após assumir a função.

Ele foi convocado para uma dura e nobre função: coordenar o CRPO do Vale dos Sinos, um dos mais complexos do Estado. Em Lajeado, e com erros e acertos, ele deixa admiradores e desafetos. E os desafetos estão ligados à ruptura de algumas situações que foram institucionalizadas ao longo dos últimos anos em algumas alas das forças de segurança - e de “justiça” - da cidade.

Troca no CRPO II

Rosa não titubeou para aplicar novas estratégias de combate ao crime e de policiamento ostensivo. A presença de brigadianos em pontos de acesso à cidade, por exemplo, gerando um sentimento de segurança até então esquecido, foi uma das ações que mais chamaram a atenção dos contribuintes neste período. Não por menos, o tenente-coronel mostrou que a Brigada Militar tem chefia própria e não deve sofrer interferência ou ingerência de agentes públicos de outras esferas. E isso, claro, incomodou quem estava acostumado com os holofotes e com o poder quase absoluto.

Maneco e a DRACO

Ex-prefeito de Taquari, ex-presidente da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), e agora pré-candidato a Deputado Estadual, o petista Emanuel Hassen de Jesus, o Maneco, foi vítima da criminalidade na sexta-feira da semana passada. A Toyota Hylux SRV dele foi furtada na área central de Lajeado. Por sorte, a DRACO recuperou o veículo na segunda-feira.

Marca da inovação

A Agência de Inovação e Desenvolvimento Local (Agil) lançou a sua marca própria. Criada para executar as ideias geradas pela chamada tríplice hélice (formada pelo governo, academia e empresas), a Agil tem Cristiano Zanin como o Diretor Executivo e escolheu a logomarca por meio de um sorteio. O responsável pela arte é o designer Fabrício Reguelin Auler.

Um novo hotel A

construção de um novo hotel em Lajeado avança nos corredores da prefeitura. A proposta dos representantes da bandeira Vuiello Hotels já está sob análise do governo municipal. O empreendimento será

construído na Av. Piraí, no São Cristóvão (o projeto arquitetônico deve levar em conta a história do local). A negociação é coordenada pelo Grupo Igor Tonello Participações, e administrada pela Tonbass Áreas Nobres. Os empresários proje-

tam cerca de 150 quartos de alto padrão, e também pretendem investir em uma infraestrutura adequada para a realização de grandes eventos. O grupo também estuda investimentos em Santa Cruz do Sul e Monte Belo do Sul.

Imagem e apelação O governo federal se alimenta da histeria e da polarização. O presidente Jair Bolsonaro foi eleito muito em função disso. É estratégia, e, diante das estratégias partidárias de outrora, que foram extremamente danosas aos cofres públicos, algumas

ações do chefe da república são compreensíveis. Mas é preciso limites. E a imagem escolhida para ilustrar o Dia do Agricultor foi de extremo mau gosto.

Vendemos uma péssima imagem da nossa agricultura para o país e o mundo.

Schneider deixará o PTB Prefeito de Estrela, Elmar Schneider (PTB) ainda não decidiu o futuro partidário. Ele vai deixar o PTB na próxima janela de transferências. E são diversos os convites. MDB, PDT, Republicanos, Podemos, PSDB, PL e até o PP estariam interessados no “passe” do ex-deputado estadual. O fato

Rodoviárias O governo de Estrela quer subsidiar os serviços da empresa que abandonou a concessão da rodoviária. O subsídio deve ser repassado até que uma nova concessionária assuma o local, por meio de processo licitatório coordenador pelo Daer. O problema é que a antiga empresa está sem contrato.

A procuradoria municipal terá de fazer um verdadeiro malabarismo para evitar transtornos maiores.

Aliás, o mesmo problema pode atingir Lajeado...

Débitos O governo de Arroio do Meio lançou o Programa de Recuperação de Créditos Tributários e Não Tributários, o “Crédito Legal Municipal 2021”, que visa regularizar débitos de pessoas físicas, jurídicas, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou a ajuizar, com exigibilidade suspensa ou não, inclusive os já parcelados, vencidas até 31 de dezembro de 2021.

é decorrência de uma debandada geral do PTB. Em âmbito estadual, Luiz Carlos Busato, Dirceu Franciscon e Ronaldo Nogueira devem ir para o Republicanos.

Maurício Dziedricki vai para o Podemos. E o vice-governador Ranolfo Jr está de malas prontas para ir ao PSDB.

Turismo de negócios A transferência da Jornada do Sorvete para Bento Gonçalves - desde 2003 era em Lajeado - refletiu negativamente em parte da rede hoteleira. O prejuízo financeiro às empresas do ramo e a perda da visibilidade para a cidade são temas que ainda precisam ser melhor avaliados pelo Executivo.

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Obras e presença de máquinas e operários mudam o cenário nas imediações da rodovia

EFEITO DA DUPLICAÇÃO

Novos moradores, impacto nas rotinas e estímulo econômico Trabalhadores de outras regiões, aumento na clientela dos estabelecimentos, novos negócios e procura por imóveis.

Consequências de uma das obras de maior impacto na história recente da região, que transformou o cotidiano de Marques de Souza.

Em quatro meses, começa a surgir o novo asfalto

MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

ESPECIAL

A

demir e Luiza Pasa chegaram a Marques de Souza em fevereiro.

Vindos da Serra Gaúcha, o casal estava à procura de trabalho e se integrou à equipe da empresa responsável pela duplicação da BR-386.

A chegada de trabalhadores de todos os cantos do país agita não apenas o comércio e os serviços de Marques de Souza. O setor imobiliário também nota as consequências. O aumento na procura por moradias causou reflexo no preço dos aluguéis, que subiram cerca de 20% nos últimos meses. Isto levou funcionários a buscarem residências em Travesseiro e Lajeado.

Por trás da duplicação da rodovia, iniciada há cerca de um mês, estão diversas histórias. Seja das pessoas que escolheram o Vale do Taquari para trabalhar e morar, seja de uma comunidade que experimenta um momento inédito no município. A presença constante de máquinas e operários às mar-

gens da BR, no canteiro de obras e nas ruas mexe com o cotidiano local.

Até fevereiro de 2023, quando está previsto o término da duplicação dos 20,3 quilômetros entre Marques e Lajeado, estes trabalhadores, contratados pela Eurovias, estarão na linha de frente. Estima-se que a população do município cresceu pouco mais de 2% desde abril, passando de 3,9 mil para 4 mil pessoas. Este número deve aumentar mais pelos próximos meses.

Impacto econômico

Pouco antes da chegada dos primeiros operários no município, Rogério Caetano Dolzan Filho e Nilza Dallagnol compraram um restaurante no Centro da cidade.

Vieram de Lagoa Vermelha e, após um começo difícil por conta das restrições da pandemia, celebram o bom momento e projetam um futuro promissor na região.

A empresa tem buffet no almoço e

serve mais de 100 refeições no café da manhã para os trabalhadores da duplicação. “Começamos apenas com marmitas. Agora temos essa parceria. Nosso objetivo é atender a demanda e se adaptar à necessidade deles”, afirma Dolzan.

A família se adaptou bem a Marques de Souza, diz Dolzan. A especialidade dele, que tem familiares em Lajeado, era assar churrasco para eventos. “Aí surgiu o convite e decidimos arriscar. Estamos em uma cidade acolhedora e que tem tudo para melhorar ainda mais com a duplicação”, relembra.

Outros empreendedores também percebem um aumento na demanda.

Janice Beatriz Noll é proprietária de um mercado no Centro. “Estamos bem contentes, pois um indica o outro e eles sempre vem aqui. Tivemos Entre diretos e indiretos, duplicação gera cerca de 400 empregos. Estimativa é que até 1,2 mil pessoas trabalhem na obra até 2023

um crescimento sobretudo na parte de bazar e ferragens, pois muitos chegam sem nada e precisam comprar itens básicos”, frisa.

Por outro lado, a obra também traz

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A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021 FOTOS MATEUS SOUZA

NÚMEROS Atualmente, a obra de duplicação na BR-386 gera

400

empregos diretos e indiretos no município e entorno. Destes, estima-se que cerca de

100

são trabalhadores de fora, que fixaram residência em Marques de Souza, Travesseiro e Lajeado.

Atualmente, a Eurovias está com

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alguns transtornos. Volmir Antônio Deboben administra um restaurante às margens da BR-386. As obras em frente ao local tornam o trânsito complicado para quem tenta atravessar a rodovia ou fazer o retorno. “Tínhamos muitos clientes que vinham no sentido capital/interior. Agora, perdemos esse movimento. Nossa média diária de almoços caiu”, comenta.

Entretanto, ele defende a duplicação. “É um transtorno necessário que vamos ter de de passar”.

Procura por imóveis Se antes não existia demanda por imóveis na área central de Marques de Souza, hoje há pouca disponibilidade. Isso influenciou no preço do aluguel, que cresceu cerca de 20% no município. “Há poucos imóveis disponíveis e, quando são desocupados, logo são locados novamente”, comenta o prefeito Fábio Alex Mertz.

Para compensar essa situação, empresários do ramo da construção civil projetam loteamentos populares no município. Alguns empreendimentos estão saindo do papel.

vagas abertas. A maior parte para operador de motoniveladora e operador de motoserra. A empresa trabalha com um pico máximo de

1,2 mil

trabalhadores durante os dois anos de obras no trecho de Marques a Lajeado.

Estima-se que a população de Marques de Souza cresceu

2%

desde abril, quando a Eurovias começou a se instalar no trecho. Isso resultou numa alta de

20%

no preço do aluguel de imóveis em Marques de Souza

Responsável técnico pela construção de dez novos sobrados em Marques de Souza, o engenheiro civil Douglas Scherer lembra que a procura por imóveis mais acessíveis afeta o setor imobiliário como um todo.

Com isso, também surgem mora-

dias de maior padrão. Para ele, são investimentos necessários para o futuro do município. “Este ano, os investidores olharam mais para Marques visando construções mais populares, tanto para aluguel quanto para venda, que sejam mais ao alcance da população. É um novo momento. Tem muita gente reformando, consertando suas casas”, salienta.

Efeito na cidade vizinha Travesseiro também sente as consequências do aumento populacional decorrente da duplicação.

Com a baixa oferta de imóveis em Marques de Souza, trabalhadores buscam moradias no município vizinho. Até uma van foi destinada pela Eurovias para o deslocamento diário dos funcionários.

O movimento é considerado natural pelo prefeito Gilmar Southier. Ele acredita, no entanto, que eles ficarão por um curto período no município.

“Há várias casas que foram alugadas, sobretudo na parte urbana. Já era esperado, mas é algo temporário”.

Conforme o prefeito, ainda há imóveis disponíveis na cidade, o que pode mudar caso o número de trabalhadores de fora aumente nos próximos meses. “Falam que é para dobrar. Então pode ser que falte aqui. Isso vai respingar em Lajeado também”, avalia.

Em Picada Felipe Essig, três casas foram alugadas por trabalhadores.

Elas ficam próximas ao estabelecimento comercial de Edison Weimer, 57. “Todos são nossos clientes. Tem um rapaz que é do Pará. Conversamos bastante e é muito interessante essa troca de culturas. Há muitas diferenças, até na culinária. Gostam de comida mais apimentada”, brinca.

Weimer diz que não é novidade a presença de moradores de fora. Lembra que muitos vieram para atuar na antiga indústria de laticínios da localidade. “Agora eles vão para outras cidades. E trabalhar em fábricas não é mais tão vantajoso financeiramente”.

Família de Lagoa Vermelha comprou restaurante no Centro e colhe os frutos da duplicação

Estabelecimento de Weimer é frequentado por trabalhadores que alugaram casas no interior de Travesseiro

Volmir vê movimento de clientes cair após início da obra, mas acredita em benefícios com a duplicação

Continua >>

Venda de produtos de bazar e ferragens impulsionaram movimento no mercado de Janice

Scherer investe na construção de sobrados de olho no futuro

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A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

REPASSES AOS MUNICÍPIOS E INVESTIMENTOS Região recebeu mais de R$ 4,7 milhões em 18 meses, entre dezembro de 2019 e maio de 2021, entre pagamento de ISSQN e investimentos nos trechos das cidades

MUNICÍPIO

ISSQN

INVESTIMENTO

TOTAL

Bom Retiro do Sul

R$ 15,8 mil

R$ 12,3 mil

R$ 28,1 mil

Estrela

R$ 411,8 mil

R$ 126 mil

R$ 537 mil

Fazenda Vilanova

R$ 317,7 mil

R$ 180,9 mil

R$ 495,6 mil

Forquetinha

R$ 23,3 mil

R$ 13,4 mil

R$ 36,8 mil

Lajeado

R$ 345,2 mil

R$ 155,4 mil

R$ 500,7 mil

Marques de Souza

R$ 845 mil

R$ 425,4 mil

R$ 1,2 milhão

Paverama

R$ 94,4 mil

R$ 361,5 mil

R$ 456 mil

Pouso Novo

R$ 605,2 mil

R$ 323,7 mil

R$ 928,9 mil

Tabaí

R$ 236,4 mil

R$ 89,1 mil

R$ 325,6 mil

Taquari

R$ 94,4 mil

R$ 107,9 mil

R$ 202,3 mil

TOTAL

R$ 2,8 mi

R$1,7 mi

R$ 4,7 mi FONTE: CCR VIASUL

Nathália, de Frederico Westphalen, e Leila, de Fontoura Xavier, vivem o sonho de trabalhar em obras de rodovias

“A saúde está preparada” Por contar com uma população pequena, Marques de Souza dispõe de um número limitado de estabelecimentos de saúde.

Em tempos de pandemia e frio intenso, há a preocupação com o atendimento nestes serviços.

Mas, segundo Fábio Mertz, há condições de suprir um possível aumento na demanda.

“Estamos preparados para atender a esse plantel. Tanto a UBS (Unidade Básica de Saúde) do município quanto o Hospital

Marques de Souza tem estrutura adequada para isso”, garante o prefeito. Já na área da educação, ainda não houve procura por matrículas na rede municipal. “A maioria dos trabalhadores vem sozinhos. Poucos vieram com família completa”.

Eles escolheram o Vale Quatro profissionais de diferentes áreas. Todos vieram de outros municípios. Em comum, estavam desempregados e agora aproveitam a oportunidade de trabalhar numa das obras mais impactantes

para a economia e logística do RS. Nathália Menegazzo, 27, é natural de Frederico Westphalen. Leila de Oliveira, 25, veio de Fontoura Xavier. Uma é graduada em Engenharia Civil, enquanto a outra é formanda. Além do curso, ambas tem em comum a paixão por rodovias.

“Na universidade onde estudei, o curso é muito voltado à construção civil. Aqui é diferente. Sempre quis focar nessa parte de rodovias”, destaca Nathália, que se candidatou à vaga pelo aplicativo LinkedIn e atua na sala técnica da Eurovias.

Leila trabalha na parte de supri-

Detalhes da obra

do da construção civil na empresa.

Há três anos procurava oportunidade na área. Já Luiza atua de serviços-gerais. “Estávamos parados e apavorados. Felizmente fiz a entrevista e logo me chamaram. É muito bom conhecer gente nova, aprender coisas novas. Pretendemos ficar muitos anos aqui na cidade”, comemora.

Todos foram recrutados por Joelson Vasconcellos, coordenador de Recursos Humanos da Eurovias. Outro que veio de fora. É paraense e foi criado em São Luís (MA). “Nosso objetivo sempre foi que esses trabalhadores iniciassem e que terminem a obra conosco. Buscamos um tratamento familiar com os funcionários”.

ENTREVISTA CINTIA AGOSTINI • Economista e atual vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat)

“O grande impacto é a melhora na trafegabilidade”

• O investimento previsto na primeira etapa de duplicação da BR-386 é de R$ 250 milhões. Além das novas pistas, serão construídos 13 quilômetros de vias marginais, dois retornos em nível, seis adequações de acesso, quatro passarelas de pedestres, seis novas pontes, alargamentos de pontos existentes, duas passagens inferiores e duas superiores;

Economista e atual vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Cintia Agostini destaca os efeitos positivos da duplicação para Marques de Souza.

Segundo ela, o grande legado será a melhora nas condições da rodovia, que permitirá a atração de novos investimentos ao município no futuro.

• Neste momento, segundo o coordenador de engenharia da CCR ViaSul, Fábio Hirsch, as máquinas estão concentradas na supressão da vegetação, limpeza do terreno e já começou também a drenagem. Nos próximos dias, trabalharão na fundação da primeira ponte.

Hoje, das 92 vigas previstas, 15 estão prontas; • A CCR ViaSul estima que, em três a quatro meses, inicie a colocação do asfalto da nova pista. Já em outubro, está prevista a chegada das máquinas a Lajeado, para construção das obras de arte nas interseções.

mentos, sua primeira oportunidade na área de formação. “É meu primeiro emprego de carteira assinada. É um aprendizado de grande valia. E as pessoas aqui são receptivas, tanto na cidade quanto na empresa. Minha intenção é seguir e crescer”, comenta.

O casal Ademir e Luiza Pasa residia em Marques de Souza antes do começo das obras. Mas os dois, vindos da Serra Gaúcha chegaram à região apenas em fevereiro. Moram em uma casa alugada em frente ao canteiro de obras.

“Chegamos antes da Eurovias aqui e fomos os primeiros contratados. Só eu ajudei a locar casas para muitos que chegaram depois”, lembra Ademir, encarrega-

Luiza e Ademir alugaram casa em frente ao local onde foi erguido canteiro de obras da Eurovias

A Hora: Hoje, percebemos uma grande movimentação em Marques de Souza com o avanço das obras na BR-386.

Quais os principais impactos que a duplicação trará neste momento?

Cintia: Trará arrecadação para o município. Há pessoas que vieram de fora para trabalhar. Isso vai gerar uma certa dinâmica. Negócios já existentes

serão bastante afetados.

Isso tudo traz um impacto, que é momentâneo, sobretudo neste primeiro ano. Depois ficam alguns poucos resquícios. Claro que alguns podem ficar após a conclusão, mas vejo isto como um impacto pontual.

AH: Após a conclusão da duplicação no trecho, o que fica para Marques de Souza?

Cintia: O grande impacto é a melhora na trafegabilidade. A BR-386 estará duplicada e com facilidade de deslocamento. Isso aumenta a competitividade e a produtividade dos negócios, pois diminui os custos com a logística. Será muito mais fácil ir de Marques para outras regiões. Pode, sim, se tornar um ponto de referência e atrair negócios que precisam estar próximos à rodovia, com potencial para empreender.

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A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

CONCESSÃO DAS RODOVIAS Secretário de Parcerias, Leonardo Busatto, detalha argumentos do Piratini sobre pedidos de mudanças no plano dos pedágios.

Governo revê prazo ENTREVISTA LEONARDO BUSATTO, secretário de Parcerias do RS e respostas oficiais “Vamos buscar um projeto aceitável, caso contrário, ficará como está” sobre revisão das Em entrevista na tarde semana de agosto vamos levar cado. Para conseguir avaliar junto questão do free flow. Sobre isso, propostas estão dessa sexta-feira à Rádio ao governador, não só a questão aos prefeitos e líderes se o modelo inclusive conversamos com A Hora 102.9, o secretário da outorga e suas alternativas, está maduro para ser publicado. empresas e nenhuma afirma ter previstas para serem Leonardo Busatto, reforçou o mas outras questões com relação Do contrário, vamos renovar a segurança jurídica de implantar o entregues no fim interesse do Estado em buscar à antecipação de investimentos, discussão e fazer novos debates. sistema no momento. o entendimento com o Vale localização de praças. Ou seja, Sobre as praças de pedágio, de agosto do Taquari para confirmar o temos ainda o mês de agosto O Vale tem tido uma posição estamos mediando a conversa

Estado admite mais debate antes do edital

leilão de dezembro.

FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

A

postura crítica de líderes locais contra o modelo de pedágios proposto pelo Estado abre margem para o entendimento de que o Vale pode ficar de fora do leilão das rodovias. O processo está previsto para dezembro.

Existem pelo menos quatro pontos que vão contra a expectativa local. Em primeiro, o leilão com dois critérios: preço do pedágio e maior outorga.

Outro ponto de discórdia é quanto ao local das praças. Para o Estado, a cobrança seguiria nos municípios atuais. Junto com isso, o formato de cobrança física, e não por quilômetro rodado (free flow).

Por último, a duplicação da ERS-130, entre Encantado e Lajeado. Pelo esboço do Estado, esse investimento ocorreria após o décimo ano de concessão. O prazo foi revisto para o sexto ano. O que ainda não agrada a região.

A Hora – As respostas oficiais do Estado frente aos apontamentos das regiões devem ser entregues na próxima semana. Em meio disso, percebe-se que a outorga é ponto comum de discórdia.

Representantes dos três lotes se posicionam contra. Esse assunto foi tratado com o governador Eduardo Leite? Há como antecipar se a outorga cai ou continua?

Leonardo Busatto – É uma questão quase de unanimidade na crítica ao modelo. Ainda assim, defendemos e acreditamos que é o melhor modelo.

Sabemos que é ponto que precisamos discutir. O governador tem ciência dessa questão e pedimos 15 dias para analisar não só este ponto, mas uma série de demandas. Para se ter uma ideia, são mais de 500 pedidos recebidos. Será preciso analisar com calma, pois é um projeto complexo. Na terceira

para fazer a análise e levar ao governador.

Termina amanhã (neste sábado) o prazo de recebimento das consultas públicas formais, mas continuamos conversando. Temos reuniões com os prefeitos de Arroio do Meio, Lajeado, Encantado e pretendemos mais algumas conversas. Nossa meta interna é para no fim de agosto ter uma devolutiva de tudo que eventualmente será modifi-

mais contundente contra o plano do Estado. Com tantos pontos soltos, a região pode ficar de fora do leilão de dezembro?

Busatto – Não acredito que fique de fora da concessão. Temos a oportunidade de construir uma proposta. Do contrário, a alternativa é ficar como está. Os investimentos não vão acontecer e a população vai continuar pagando pedágio.

Temos de evoluir na discussão, tentar antecipar os investimentos, discutir a questão da outorga, a

com os municípios da região. Não há aversão ao projeto, mas sim, o entendimento de que o modelo EGR faliu. Vamos buscar um projeto aceitável , caso contrário, ficará como está. Sem as rotatórias, sem investimentos e com congestionamentos.

Qual o cronograma do Estado para finalizar o edital de concessão? Após posto, há espaço para revisitá-lo? Para alguma alteração inclusive no contrato?

Busatto – Até a publicação do edital, qualquer ponto pode ser revisto. Nem toda prefeitura tem equipe técnica para fazer análise.

A prefeitura de Encantado, por exemplo, trouxe uma série de sugestões e vamos incorporar ao projeto. Essas análises são fundamentais. Quanto ao contrato, não significa que não pode ser modificado. Ele é revisado a cada cinco anos. Existe a possibilidade de incluir trechos, obras e investimentos a qualquer momento, mas temos de avaliar os impactos na tarifa.

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A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

PARÓQUIA SANTO INÁCIO

140 anos de fé, resiliência e empenho comunitário Das mais antigas do Vale do Taquari, comunidade celebra aniversário neste fim de semana. O templo faz parte da história e consolidação de Lajeado como cidade, e se tornou patrimônio da comunidade. Para marcar a data, Igreja Matriz promove programação especial neste sábado e domingo BIBIANA FALEIRO bibianafaleiro@grupoahora.net.br

LAJEADO

A

ntes mesmo da fundação de Lajeado, uma comunidade religiosa de origem jesuíta se constituía na então colônia de Conventos, em terreno doado por Antônio Fialho de Vargas.

A igreja mais próxima, porém, ficava em Santo Amaro (hoje General Câmara). Era preciso percorrer um longo caminho e atravessar o rio Taquari para batizados, missas e casamentos.

Foi a partir da necessidade de um novo templo que surgiu a Paróquia Santo Inácio de Loyola, em 31 de julho de 1881. De acordo com o livro “Grão de Mostarda”, do pesquisador José Alfredo Schierholt, a primeira menção de “Capela Santo Inácio” foi em 11 de maio de 1879, mas a construção foi demorada por falta de recursos.

Enquanto isso, um salão no sobrado de Fialho de Vargas foi transformado em oratório e lá eram feitos os atos litúrgicos por quase 24 anos. Schierholt

PROGRAMAÇÃO Sábado, 31 de julho: às 18h, missa

do 3º dia do tríduo na Matriz Santo Inácio com bênção da Bíblia e da água de Santo Inácio.

Domingo, 1º de agosto: às 9h30, solene missa de Ação de Graças do Dia do padroeiro e pelos 140 anos de fundação da Paróquia Santo Inácio.

Domingo, 1º de agosto: a partir das

19h30, entrega do meio galeto com polenta no sistema drive thru, em frente à Matriz Santo Inácio.

A refeição custa R$ 30.

conta que a primeira imagem do padroeiro foi trazida de Roma e entregue à comunidade “em uma dia de grande multidão”.

Incêndio e reconstrução Quando a comunidade cresceu, a capela foi ampliada, em formato de cruz. Duas torres também faziam parte da estrutura que na época já tinha espaço para receber mil fiéis. Mas, depois de um tempo, pararam as reformas.

O zinco enferrujou, o forro apresentava perigo e grande parte da madeira estava infestada por cupins. Já havia a ideia de construir uma igreja nova. Mas, em uma madrugada quente de terçafeira, 13 de janeiro de 1953, um incêndio destruiu a construção.

Delésia Dresch Ramos, 78, era criança na época e foi testemunha ocular do episódio. A caminho do açougue do pai, que funcionava perto do hospital, soube do acontecimento. “Corri até lá, parei na praça e vi tudo incendiando”, lembra.

A origem do fogo é desconhecida, mas havia a suspeita de um incêndio proposital. “Todo dia os policiais iam lá para peneirar as cinzas e tentar encontrar o ouro que teria derretido”, lembra Delésia.

Depois disso, começou uma campanha para a reconstrução da

LINHA DO TEMPO 1881

Fundação da Paróquia Santo Inácio de Loyola e construção da primeira capela.

1903

Construção da nova igreja no mesmo terreno.

igreja, com uma parceria entre a comunidade católica e evangélica, que cedeu o sino para tocar nos momentos importantes. Enquanto isso, as missas eram celebradas na capela do Colégio Madre Bárbara.

Delésia conta que quando ergueram as paredes laterais e colocaram o telhado da nova estrutura, a comunidade organizava festas, primeiro na rua, depois no interior da estrutura, que era ainda de chão batido, para arrecadar recursos

1953

Um incêndio destrói a estrutura e a comunidade se mobiliza para a reconstrução, com parceria entre católicos e luteranos.

para a construção.

Ela trabalhou na paróquia por 32 anos e, nesse tempo, vivenciou momentos importantes como o ano do centenário.

Patrimônio comunitário De acordo com a historiadora Lauren Waiss da Rosa, Lajeado dos anos 1800 era composta por diferentes etnias, por meio da colonização, dos nativos e do processo de

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A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021 DIVULGAÇÃO

BIBIANA FALEIRO

Igreja Matriz é uma das poucas a apresenta a figura de Deus em suas pinturas

ja Matriz, a praça no entorno. Ainda hoje a comunidade se sente pertencente ao patrimônio mesmo sem estar vinculada à sua crença, porque faz parte da história da cidade, dos nossos antepassados”, explica.

Ela também ressalta o envolvimento comunitário desde a construção da primeira capela. “As ações de restauração só ocorrem quando a comunidade percebe que aquilo deve ser preservado como um marco histórico”, ressalta.

Ela é uma das autoras do livro Igreja Matriz Santo Inácio de Loyola de Lajeado, RS: patrimônio, restauração e participação comunitária, que conta o processo de grande restauração feita na igreja entre 2010 e 2011.

22 anos como padre

escravidão. Naquele tempo, era a fé que reunia as comunidades e as igrejas, ao lado das escolas, eram edificações importantes para o início de uma cidade.

“Esses colonos estão em um ambiente diferente, projetando uma vida melhor em outra terra, com um idioma diferente, e a fé vai abraçar essas pessoas, trazer esperança e ensinar”, destaca a historiadora.

Segundo Lauren, foi a partir da consolidação da Igreja Matriz Santo Inácio de Loyola que Lajeado se organizou e se emancipou de Estrela. “A memória de Lajeado perpassa a Igre-

1958

Inauguração da igreja reconstruída, desta vez com apenas uma torre.

O Padre Antônio Puhl, 71, era pároco da paróquia Santo Inácio de Loyola na época. Natural de Mato Leitão, veio a Lajeado em 1998. Naquele tempo, estava engajado na formação de lideranças e na motivação comunitária.

Dos 45 anos de atuação como padre, passou 22 em Lajeado, onde fez amizades e diz ter sido acolhido como família. Padre Antônio lembra do envolvimento comunitário nos mutirões para a reconstrução da igreja e do reconhecimento da comunidade.

O resultado disso foi o título de cidadão lajeadense concedido a ele antes de sair da cidade. No ano passado, ele passou a integrar a comunidade de Santa Cruz do Sul e hoje é pároco na Paróquia Ressurreição e na comunidade de Santo Inácio, no bairro Universitário. “Quantas crianças eu batizei. São lembranças que me fazem continuar sendo lajeadense. Eu saí de Lajeado mas continuo acompanhando”, ressalta o padre.

Foco na caridade Natural de Arroio do Meio, o Padre Valdir José Biasibetti atuou por quatro anos na paróquia na década de 80. Ele fazia um trabalho de ensino religioso nas escolas e tinha forte

envolvimento com a educação de adolescentes.

Depois disso, passou por outras comunidades até ser designado pelo Bispo Dom Aloísio Alberto Dilli para ser pároco da Paróquia Santo Inácio de Loyola, onde atua desde fevereiro do ano passado, ao lado do vigário paroquial Silvino Tarcisio Hammes.

De acordo com ele, hoje a igreja se preocupa em fortalecer a pastoral da caridade, que atende 50 famílias com doação de alimentos e roupas todos os meses. “Temos percebido a sensibilidade do povo em favor dos necessitados”, destaca o pároco.

Ele também ressalta a volta das catequeses. Este ano, serão novamente celebradas a 1ª Eucaristia e a Crisma na igreja.

“Queremos incentivar que as pessoas voltem a frequentar a igreja, com todos os cuidados, porque acreditamos ser importante a fé ser celebrada aqui dentro também”, diz o pároco.

Daqui para frente Após a reconstrução da igreja, a estrutura já passou por reformas e restaurações. Entre as mudanças, também está a transmissão virtual das celebrações que iniciou durante a pandemia, e um processo de cadastramento digital dos batizados, Crismas, 1ª Eucaristias e casamentos.

“Depois o próprio sistema retira as informações e vamos saber quem são os casados do ano 1960, por exemplo”, destaca o presidente da entidade, Fernando Röhsig, A diretoria também tem planos para arrumar o telhado e uma das paredes da igreja, além de projetos futuros que ainda não saíram do papel.

Para os 140 anos Sem a tradicional festa do dia do padroeiro, também no dia 31, que reunia a comunidade no salão paroquial, mais uma vez a celebração do aniversário da paróquia será no formato drive thru. De acordo com o presidente da paróquia, Fernando Röhsig, já foram vendidos 1,5 mil cartões para a retirada de meio frango no domingo a partir das 10h30, após a celebração religiosa que inicia às 9h30.

Para a data, além da comunidade, foram convidadas autoridades municipais, representantes da Diocese de Santa Cruz do Sul, e representantes da comunidade luterana de Lajeado.

2010 e 2011

Grande restauração da igreja, que deixou a estrutura fechada por meses.

Preservado até hoje, sino foi cedido pela comunidade evangélica na reconstrução da igreja após o incêndio de 1953

ENTREVISTA DOM ALOÍSIO ALBERTO DILLI • BISPO DE SANTA CRUZ DO SUL • O religioso conta que as cidades se organizavam ao redor das igrejas e hoje os templos físicos resgatam a história dos antepassados.

“Somos cristãos em comunidade” • A Hora: Qual é a importância das paróquias para a organização das cidades?

Dom Aloísio: Os primeiros cristãos se preocupavam muito para que a fé continuasse na vida de família, de comunidade. Os imigrantes se reuniam, o grupo escolhia o seu professor e ele ensinava as crianças, dava a catequese. As cidades eram organizadas ao redor da igreja e eles faziam isso dentro do contexto de sua época. Hoje

2021

140 anos de fundação da paróquia

é diferente e Lajeado atende uma comunidade urbana.

• O que os 140 anos da paróquia significam para a fé comunitária?

Dom Aloísio: Não é possível ser cristão sozinho. Somos cristãos em comunidade. O próprio templo é um testemunho da fé viva e dos antepassados que usaram o espaço para compartilhar a sua fé. Essa é a obra que eles nos deixaram e hoje nos adaptamos às nossas famílias e comunidades.

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A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

AH

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14

A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

23/09 - 22/10

VIRGEM: Seu signo tende a ficar mais autoconfiante, independente e corajoso, ingredientes essenciais para abrir seus horizontes.

23/10 - 21/11

23/07 - 22/08

LEÃO: Com Marte brilhando na sua Casa da Fortuna, tudo indica que irá batalhar pra ganhar mais dinheiro e tende a encher o bolso.

22/11 - 21/12

21/06 - 22/07

CÂNCER: Corre o risco de sofrer críticas e ver sua reputação ser prejudicada. Ainda bem que o clima melhora e os humilhados serão exaltados.

SAGITÁRIO: Há risco de perder dinheiro e ver suas economias minguarem se fizer só o que quer, além de atrair ressentimentos.

22/12 - 19/01

21/05 - 20/06

GÊMEOS: Se tem um empreendimento em casa ou trabalha em home office, deve contar com muito pique, rapidez e dinamismo.

ESCORPIÃO: Saúde protegida. Pode adotar hábitos mais saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos.

CAPRICÓRNIO: Você pode receber um bônus no trabalho ou ganhar uma grana extra com algo que faz no conforto do lar.

20/01 - 18/02

20/04 - 20/05

TOURO: Nos momentos de folga, praticar esportes ou exercícios físicos deve te ajudar a relaxar – além de queimar calorias.

LIBRA: Librianjos, o dia deve começar puxado em um dos setores que mais valorizam: o dos relacionamentos.

AQUÁRIO: Talvez precise lidar com negócios de outras pessoas, e tudo indica que terá sucesso com seu jeito audacioso e ágil.

19/02 - 20/03

21/03 a 19/04

ÁRIES: Seu jeito mais simpático deve atrair aliados e amizades, além de poder contar com a ajuda de parceiros no serviço.

23/08 - 22/09

HORÓSCOPO

PEIXES: Com a Lua toda plena na sua Casa da Fortuna e trocando likes com Júpiter, pode rolar chuva de notas de lobo-guará.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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Manda; determina Removidos

Mercado, em inglês Gálio (símbolo) Isto é (abrev.)

Destinadas a instruir Cede; oferece

Princípio ativo da maconha (Med.) Moléstia

OBITUÁRIO

Tonelada (abrev.)

IVONE HUPPES, 74, faleceu na sexta-feira, 30. O sepultamento foi no Cemitério Evangélico de Colinas.

JOSÉ ECLADIR DE MOURA, 70, faleceu na sexta-feira, 30. O sepultamento foi no Cemitério Municipal de Novo Paraíso, em Estrela.

MARIA OLZAIRA FERNANDES DE BORBA, 72, faleceu na sexta-feira, 30. O sepultamento foi no Cemitério dos Almeida, em Taquari.

AMAURI ABRHAO, 57, faleceu na sexta-feira, 30. O sepultamento foi no Cemitério Municipal do Florestal, em Lajeado.

Para informar falecimentos: • WhatsApp: (51) 92487689 • Fone: 3710 4200 • E-mail: centraldejornalismo@grupoahora.net.br

Mato Grosso do Sul (sigla) Veloz

Prejudicado moralmente Esposa de Abraão (Bíblia)

As vagas que não foram preenchidas

Nome da 13ª letra do alfabeto Estrela, em inglês Brado de touradas

Abjetos; infames

Expressão de alegria Catinga (bras.)

Trecho cantado pelo "backing vocal"

Torna contente

Bolinho cozido na folha de bananeira Cartão, em inglês Abrigo de tatus

Ósmio (símbolo) Tipo de ditongo

Mulher que administra o lar Interjeição dita ao se atender o telefone Severo

Índice Sua Alteza Real (abrev.)

Cetáceo que ataca filhotes de baleia

Califa sucessor de Maomé (Rel.) (?) de: a respeito de Força de vontade (fig.)

Diz-se de discussões no plenário 42

Solução

Bolinho cozido na folha de bananeira Cartão, em inglês Abrigo de tatus

: e

A

L

Índice Sua Alteza Real (abrev.)

Ç

Califa sucessor de Maomé (Rel.)

A

D

Õ E S H I

Expressão de alegria Catinga (bras.)

R

anlo g "

I

Abjetos; infames

A

Nome da 13ª letra do alfabeto

U L

a .)

S

C

Gálio (símbolo) Isto é (abrev.)

I D I O D O E N A R O T E M I V E I C I A A S A S C A T A B S O A A C E R R A D A

ia

S

I

N

A

T A L

Ç

D

I

A

A

Õ E S H I

R

U L

S

C

as ir ; e

N A B A DO S T R O A P O N I L D E C O O O R O R O R A A L O C

L A G E M A R D A G I D I O D O E N A R O T E M I V E I C I A A S A S C A T A B S O A A C E R R A D A

Mercado, em inglês

C A L E S S M S A D I S O O D N A A L R E R I G G A R A

O S R T I D I NA E R N A B A DO S T R O A P O N I L D E C O O O R O R O R A A L O

Atleta que Abrangem redes de não com- fornecimento da água pete por Estudo da relação dinheiro homem-máquina

Solução

C

O que a cigana "lê" na mão do cliente

© Revistas COQUETEL

F C A O N I N T C A L E S S M S A D I S O O D N A A L R E R I G G A R A

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www.coquetel.com.br /

4/card — mart

ADAS DIRETAS

4/card — mart — star. 6/ondina. 9/ergonomia. 10/canabidiol.

BANCO

42

15

A HORA ESPORTES | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

JOGOS OL IM PICO S

PARA VOLTAR AO PÓDIO

Brasil enfrenta o Egito, às 7h deste sábado, nas quartas de final do futebol masculino EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@grupoahora.net.br

M

edalha de Ouro no Rio de Janeiro, em 2016, o Brasil segue na busca do inédito bi. Neste sábado enfrenta

o Egito, às 7h, pelas quartas de final do futebol masculino.

Para o confronto o técnico André Jardine terá o retorno do volante Douglas Luiz, que cumpriu suspensão contra a Arábia Saudita. O provável time titular deve ter Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães, Antony e Claudinho; Mateus Cunha e Richarlison.

Já no feminino, o Brasil foi eliminado nas quartas de final.

Após empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, per-

deu nos pênaltis para o Canadá por 4 a 3.

OUTROS DESTAQUES A agenda do fim de semana tem como destaque os confrontos de boxeo. Além disso, o Brasil disputa a última rodada da fase classificatória no voleibol masculino e feminino. Existe expectativa de medalhas nas provas de atletismo, vela e luta olímpica.

AGENDA SÁBADO Handebol feminino 04h15min – Brasil x Suécia

Voleibol 04h25min – Sérvia x Brasil (feminino) 23h05min – Brasil x França (masculino)

Boxe

21h50min – salto em distância feminino 22h45min – 400m rasos masculino

Hipismo 19h45min – CCE Individual por equipes e individual misto

Luta Olímpica 23h – livre até 76kg feminino 23h – Greco-romana até 130kg masculino

DOMINGO Futebol masculino Vela Atletismo 07h10min – salto em distância masculino 21h40min – 3000m com obstáculos feminino

Artilheiro da Seleção, Richarlison é a aposta de André Jardine para seguir na competição

00h05min – 470feminino e masculino, nacra 17 misto e finn

Tênis de mesa 02h30min – equipes masculino, oitavas de final 07h30min – equipes feminino,

oitavas de final

HOJE

Atletismo 08h15min – lançamento de disco masculino 09h35min – 4x400m rasos misto 09h50min – 100m rasos feminino 22h35min – Arremesso de peso feminino 22h10min – estilo livre feminino 23h20min – esilo livre masculino

Ginástica artística

Esgrima

05h55min – salto feminino

Golfe

Boxe 06h18min – Herbert Conceição x Abilkhan Amankul – peso médio quartas de final

Handebol 07h30min – Alemanha x Brasil (masculino) 23h – Brasil x França (feminino)

Canoagem 22h05min – C2 1000m masculino 22h21min – K1 1000m masculino

Atletismo 22h30min – 200m rasos feminino

Levantamento de peso 23h50min – até 87kg feminino

QUADRO DE MEDALHAS

VALE OURO

Ciclismo BMX

06h18min – Wanderson Oliveira x Dzmitry Asanau, peso leve masculino

07h – Brasil x Egito, quartas de final

DIVULGAÇÃO

#

PAÍS

1

China

19

10

11

40

2

Japão

17

4

7

28

3

Estados Unidos

14

16

11

41

4

Atletas da Rússia

10

14

10

34

5

Austrália

9

2

11

22

6

Grã-Bretanha

6

9

9

24

7

Coreia do Sul

5

4

6

15

8

Holanda

3

7

5

15

9

França

3

5

5

13

10 Alemanha

3

4

9

16

19

1

3

3

7

Brasil

TOTAL

ATUALIZADO ÀS 20H

07h30min – sabre por equipes feminino 19h30min – individual masculino

Judô

06h20min – equipes misto

Levantamento de peso 07h50min – até 96kg masculino

08h20min – salto triplo feminino 09h50min – 100m rasos masculino 22h30min – salto em distância masculino 23h50min – 100m com barreira feminino

Badminton

Natação

08h30min – duplas feminino

22h30min – 50m livre masculino 22h37min – 50m livre feminino 22h44min – 1500m livre masculino 23h15min – 4x100m medley feminino 23h36min – 4x100m medley masculino

05h – solo masculino 05h55min – salto feminino 06h44min – cavalo com alças masculino 07h27min – barras assimétricas feminino

Rugby

06h – feminino

DOMINGO

Atletismo

07h10min – salto em altura masculino

Ginástica artística

Tênis

00h – duplas misto, duplas feminino e simples masculino

Vela

02h33min – laser masculino 03h33min – laser radial feminino

16

A HORA ESPORTES | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

FUTEBOL AMADOR

CAETANO PRETTO

UM ANO E MEIO DEPOIS, OS CAMPEÕES

EZEQUIEL NEITZKE

Recuperado de lesão, goleiro Bruxel é novidade do Rui Barbosa. Jogo tem transmissão do Grupo A Hora

Campeonato Municipal de Arroio do Meio promove as finais neste domingo EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@grupoahora.net.br

O

Campeonato Municipal de Arroio do Meio iniciou em janeiro de 2020. Após a primeira paralisação retornou em novembro com a reta final da fase classificatória. Nova pausa e em fevereiro ocorreram as semifinais e o jogo de ida da final. Seis meses depois, finalmente a competição conhecerá os campeões.

Os jogos finais das categorias titular, aspirante e veterano ocorrem na sede do Rui Barbosa, em Arroio do Meio. O ingresso custa R$ 7.

Depois de ter vencido o jogo de ida por 3 a 0, o Esperança joga pelo empate para ficar com o título da categoria titular. Para o confronto, o técnico Jaca Lindemann não contará com Rodrigo Henz, o “Digo”, lesionado.

Precisando vencer para levar a decisão aos pênaltis, o Rui Barbosa, do técnico Ademir Ajjardo, terá o retorno de importantes jogadores como os goleiros Bruxel e Taffarel, e o centroavante Diego Marder.

Ambas as equipes já se enfrentaram na fase classificatória. No dia 16 de novembro, em jogo disputado no campo do Rui Bar-

bosa, o Esperança venceu por 3 a 0 – gols de Léo Santa Rosa, Nei Guri e Rafael Hammes.

ASPIRANTE E VETERANO Pouco antes da final do titular, Rui Barbosa e Sete de Setembro se enfrentam na disputa do título da categoria aspirante. No jogo de ida, o Sete de Setembro venceu por 1 a 0 e joga por um empate. Já o Rui Barbosa necessita da vitória para levar a decisão aos pênaltis.

No veterano a situação do Sete de Setembro é semelhante à do Rui Barbosa. Precisa vencer o Só Khellas no tempo normal e nos pênaltis para ficar com o título.

Partida será a segunda preparatória para a Divisão de Acesso.

Equipes voltam a se encarar na semana que vem

LAJEADENSE

AMISTOSO DE NÍVEL

Alviazul encara o Veranópolis no primeiro compromisso contra um adversário da Divisão de Acesso CAETANO PRETTO caetano@grupoahora.net.br

Em ritmo final de preparação para a Divisão de Acesso, o Lajeadense faz neste sábado o seu primeiro teste contra um adversário da competição. Às 15h, enfrenta o Veranópolis, na Arena Alviazul.

Depois de matar a saudade de estar em campo e empatar em 0 a 0 com o Sete de Setembro, de Arroio do Meio, a equipe de Lajeado encara pela primeira vez um adversário do seu nível. O jogo é importante para Gelson

Conte ver se os jogadores conseguem fazer valer em campo o que aprendem nos treinos.

O treinador tem notícias boas e ruins para a partida. O encontro marcará a estreia do atacante Ramon, recém apresentado e que chega da Ferroviária, de São Paulo. Por outro lado, não terá Mano e Du, titulares no primeiro jogotreino e que estão lesionados.

A tendência é que o treinador do Alviazul repita a mesma base da escalação que atuou na semana passada: Kevin; Marlon (Léo Medeiros), Dadalt, Nascimento e Alan Bald; Darlã, Cambraia e Marquinhos; Ariel, Júlio César e Wendel.

ATLETAS DO VALE Adversário da tarde, o Veranópolis é um dos favoritos a conquistar o acesso. O time jogará a competição após ser rebaixado pela primeira vez no Gauchão.

Em campo, dois atletas do Vale do Taquari: O lateral Gui Dal Pian e o zagueiro Léo D’Agostini.

17

A HORA ESPORTES | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

ALAF/DIVULGAÇÃO

MINIFUTEBOL

RESTAM POUCAS VAGAS

EZEQUIEL NEITZKE

Equipes voltam a se enfrentar no dia 10 de agosto, em Venâncio Aires

FUTSAL

A

Alaf encerrou o primeiro turno do Gauchão de Futsal com chave de ouro. Jogando em casa, o time recebeu a Assoeva e venceu o clássico por 3 a 2.

Bruninho abriu o placar no início da partida. Na volta do intervalo Ranther ampliou. A partir do gol, o time visitante cresceu na partida e descontou com Ia. Só não empatou graças a boa atuação do goleiro Mairo Reiter.

Na reta final da partida, Kaká marcou mais um para a Alaf e Pedrinho descontou. Com a vitória, a Alaf assumiu a segunda colocação com 17 pontos e encaminhou a classificação às oitavas de final, uma vez que somente o lanterna não avança de fase.

DESEMPENHO NO PRIMEIRO TURNO A Alaf encerrou a participação no primeiro turno com 17 pontos, na segunda colocação. Com seis jogos atrasados entre as outras equipes do grupo, o clube de Lajeado pode ser ultrapassada apenas pela Assoeva, que tem 10 pontos em cinco jogos. Para confirmar matematicamente a classificação às oitavas de final, a Alaf precisa apenas de sete pontos em 24 que tem para disputar.

GAUCHÃO DE FUTSAL CLASSIFICAÇÃO

CHAVE A EQUIPE Atlântico Lagoa EC Horizontina PFF AVF AEU AFUCS AMF Sercesa Sase

PG 19 18 14 13 13 9 7 5 5 3

J 7 8 7 6 8 7 8 8 8 7

V 6 6 4 4 4 3 2 1 1 1

9ª RODADA Guarani

3

x

0 Ser Canoense

Alaf

3

x

2 Assoeva

SG 23 3 12 8 7 -4 -7 -10 -17 -15

CHAVE B

EQUIPE Guarani F.C Alaf ACBF Assoeva Guarany Cometa Ser Itaqui Ser Canoense Santa Cruz Futsal

PG 18 17 16 10 7 7 7 4 0

J 7 8 8 5 6 6 6 8 6

V 6 5 5 3 2 2 2 1 0

SÁBADO 18h 18h30min 18h40min 20h 20h

AEU Sercesa Santa Cruz Futsal Afucs Guarany

x x x x x

AMF AVF Ser Itaqui Lagoa EC Cometa

SG 15 3 9 2 6 -3 -3 -16 -13

CLUBE TIRO E CAÇA A Copa CTC/Construtora

CLUBE SETE DE SETEMBRO A Copa Sete/CBM/C2B de Minifutebol pode conhecer neste sábado os primeiros classificados à primeira divisão. Logo na abertura da rodada Só Pela Ceva e Kanxeiros fazem confronto direto pela vaga. Quem vencer estará na elite deste ano. Empate pode garantir as duas. Quem também pode definir o futuro nesta rodada são: Tocafogo, Lendas do Movimento, Tabajara, Cataluña, Debilitados e Coringa/Rodambrós.

CAMPO B

CAMPO A

COPA CTC – 3ª RODADA

CAMPO C

A fase qualificatória da Copa Soges de Futebol 7 chega ao fim neste sábado. A partir das 12h30min, os times do grupo C e D entram em campo para definir os últimos classificados à primeira divisão.

Pelo Grupo C, a última vaga ficará entre Diretoria e Meia Boca Jrs. Quem vencer disputará a primeira divisão em 2021. O empate garante o Meia Boca Jrs. Situação semelhante ocorre no Grupo D. Quem vencer entre Limitados e Firma ficará na elite. Por ter melhor campanha, o Limitados joga pelo empate.

FUTEBOL 12h15min Ghost

x Toca Água

13h30min Limitados

x Donos da Bola

14h45min Smurfs

x Kondenados

16h

x Aliança

La Cantera

17h15min Borussia/Imojel

x Pampero

12h15min Descontrole

x Bitterflex

13h30min Aliança 47 Anos

x Coroas Mirim D

14h45min Pampero/Lyall

x Peladeiros

16h

x Exxtraclasse

Maragatos

17h15min Borussia/Benecitá

x EPTG

12h15min Dínamo

x Supérfluos

13h30min Amnésia

x ADL Old School

14h45min Lesionados B

x Capitão América

16h

x Coroas Mirim/Lyall

Four

17h15min Coroas Mirim/Betiolo

x Canhão FC

COPA SETE – 3ª RODADA CAMPO 1

ezequiel@grupoahora.net.br

em Venâncio Aires. A partida estava agendada para 7 de agosto, mas em virtude dos compromissos da equipe do Vale do Rio Pardo pela Liga Nacional, o jogo foi adiado.

EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@grupoahora.net.br

Diamond promove neste sábado a terceira rodada da fase qualificatória. O destaque fica para dois confrontos no Campo A. Com 100% de aproveitamento na competição, Limitados e Donos da Bola duelam às 13h30min.

Depois, às 17h15min, ocorre outro confronto entre times invictos Borussia/Imojel e Pampero.

Outras equipes que buscam manter o 100% de aproveitamento são Aliança, Bitterflex, Coroas Mirim D, Supérfluos, Amnésia, Capitão América e Coroas Mirim/Lyall.

12h15min Só Pela Ceva

x Kanxeiros

13h30min Tocafogo

x Brothers

14h40min Copeiros

x Kitufo

15h50min Coringa/Valeflex

x JéDuCa

17h

CAMPO 2

EZEQUIEL NEITZKE

Copa Soges promove penúltima rodada da fase qualificatória neste sábado

AGENDA DO

Lendas do Movimento x Afusi

18h10min Renegados

x Meia Boca Jr

12h15min Tabajara

x Smoke

13h30min Cataluña

x Saragossa

14h40min Debilitados

x Meketrefe

15h50min Real Madruga

x Pânico

17h

x Contra Ordem

Arranca Toco

18h10min Coringa/Rodambrós

x Dinamite

SOGES – ÚLTIMA RODADA CAMPO A

Com o resultado, time PRÓXIMO terminou o primeiro COMPROMISSOS A Alaf volta à quadra no dia 10 turno na segunda de agosto, quando reencontra a colocação do Grupo B Assoeva, na abertura do returno,

Meia Boca Jr, de Jhony, precisa vencer para se classificar à primeira divisão

CAMPO B

ALAF VENCE CLÁSSICO DOS VALES

12h30min Xtotz United

x Saidera

14h

x Tô Com Sede

Cevaria

15h30min Manguaça

x Estrelas do Futuro

17h

x Tsunami

Velha Guarda

18h30min Brocadores

x Demonhos Jr

12h30min Super 10 FC

x Os Kururus NC

14h

x Só Resenha FC

Sokanelinhas

15h30min Limitados

x Firma

17h

x Meia Boca Jr

Diretoria

18

A HORA ESPORTES | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

INTERNACIONAL

Na sexta-feira torcedores do Inter estenderam no Beira-Rio faixas com frases contra a direção e os jogadores. "Pior elenco da história", "Dourado chorão", "Respeitem o clube do povo, mercenários" e "fora Edenilson, Lindoso, Patrick, Heitor e Dourado.

Fracassados", foram alguns dos dizeres. Para o jogo, no entanto, as faixas foram retiradas.

O Cuiabá vem de derrota por 1 a 0 para o Corinthians. A equipe ocupa a 15ª posição com 12 pontos, o que faz o duelo com o Inter

GRÊMIO

ser um confronto direto. Walter, o goleiro titular, volta depois de se recuperar de estiramento muscular que o tirou de campo por quatro jogos. A equipe é estreante na primeira divisão.

LUCAS UEBEL

Alegre. Deixou a lanterna e está há três jogos sem perder no Brasileirão.

Mesmo assim, ainda ocupa a 19ª colocação e precisa de uma sequência de vitórias para deixar a zona de rebaixamento.

LISTA DE DESFALQUES Mesmo que mantenha a base da escalação e tenha o retorno de Pedro Geromel, Felipão segue com uma grande lista de desfalques. Kannemann, Rafinha, Douglas Costa, Diego Souza e Diego Churín seguem de fora.

EQUIPE

REBAIXAMENTO

Há três jogos sem perder e com uma grande lista de desfalques, o Grêmio segue na missão de deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, a parada é dura: o Bragantino, quarto colocado, fora de casa. A partida ocorre no Estádio Nabi Abi Chedid, às 21h.

A semana foi positiva para o Tricolor. Além de vencer o Vitória por 3 a 0 na Copa do Brasil, a equipe realizou um período de concentração em Atibaia, no interior paulista. Das baixas recentes, Pedro Geromel pode ser o reforço para Felipão.

O Grêmio avançou desde que o experiente treinador voltou a Porto

CLASSIFICAÇÃO

SUL-AMERICANA

PROVA DE FOGO

BRASILEIRÃO LIBERTADORES

ESTREANTE NA ELITE

V

E

D

GM GS

Palmeiras

31 13 10

1

2

25 12 13

Atlético-MG

28 13

9

1

3

19 10

9

Fortaleza

27 13

8

3

2

21

9

12

Bragantino

24 13

6

6

1

24 16

8

Athletico

21 12

7

2

3

21 13

8

Flamengo

21 11

7

0

4

22 10 12

Ceará

19 13

4

7

2

14 12

2

Atlético-GO

18 13

5

3

5

11 14

-3

Bahia

17 13

5

2

6

18 22

-4

Corinthians

17 13

4

5

4

11 11

0

Fluminense

17 13

4

5

4

10 12

-2

Santos

16 13

4

4

5

15 16

-1

Juventude

16 13

4

4

5

9

14

-5

Internacional

14 13

3

5

5

12

18

-6

Cuiabá

12 12

2

6

4

13 16

-3

Sport

11 13

2

5

6

7

11

-4

São Paulo

11 13

2

5

6

9

17

-8

América

10 13

2

4

7

10 18

-8

Grêmio

7 11

1

4

6

6

-7

Chapecoense

4 13

0

4

9

11 24 -13

AGENDA Autor de gol contra o Vitória, Ricardinho segue com a titularidade

BRAGANTINO NO G4

O time paulista faz boa campanha e é quarto colocado. Para o duelo, não contará com o técnico Maurício Bar-

bieri, expulso de campo na derrota para o Fortaleza. Praxedes, ex-Inter, deve ser titular no meio de campo que não conta com Claudinho, ainda a serviço da seleção olímpica no Japão.

SÁBADO

E

liminado da Copa do Brasil e da Libertadores, o Internacional tem a missão de subir na tabela do Campeonato Brasileiro. Sem jogo no meio da semana, o clube teve um longo período para treinar visando o jogo deste sábado, contra o Cuiabá, no Estádio Beira-Rio, às 20h.

PRESSÃO DA TORCIDA

DOMINGO

CAETANO PRETTO caetano@grupoahora.net.br

Na 14ª colocação do Brasileirão, o Colorado está a dois pontos do Santos, primeiro time dentro da zona de classificação para a Sul-Americana, e três acima do São Paulo, primeiro dentro da zona de rebaixamento. Portanto, a partida é muito importante para o decorrer da competição.

Em campo, Diego Aguirre tem uma grande incógnita. Yuri Alberto e Thiago Galhardo estão suspensos, e Guerrero ainda segue em recuperação física.

Assim, o titular na partida deve ser o jovem Vinicius Mello, de 18 anos. Carlos Palacios joga por fora na disputa pela posição. Outra ausência na partida é Patrick, que sente desconforto muscular.

O DU ART E

Eliminado das copas e com a semana cheia para treinar, Inter vive rodada de definição no Brasileirão

RICA RD

REBAIXAMENTO OU SUL-AMERICANA

Maurício jogará na vaga do lesionado Patrick

19h 20h

PG

J

São Paulo x Palmeiras Internacional x Cuiabá

21h

Bragantino x Grêmio

16h

Atlético-MG x Athletico

16h

Corinthians x Flamengo

18h15min 18h15min 20h30min 20h30min

Bahia Chapecoense Atlético-GO Ceará

x x x x

Sport Santos América Fortaleza

13

SG

19

A HORA | Fim de semana, 31 de julho e 1º de agosto de 2021

GABRIEL SOUZA Presidente da Assembleia Legislativa do RS

ARDÊMIO HEINECK

A retomada da educação e o futuro dos gaúchos

D

esde o início de 2020, cerca de 48 milhões de estudantes deixaram de frequentar presencialmente as mais de 180 mil escolas de ensino básico espalhadas pelo Brasil para evitar a contaminação pelo coronavírus. Esta é uma realidade que impactou o aprendizado e o futuro de uma geração inteira. Após discutir a questão em seminário com especialistas da área, a Assembleia Legislativa encomen-

“Nosso compromisso maior deve ser o de apoiar esta geração para que possamos minimizar os danos da pandemia não somente na vida dos alunos de hoje, mas na dos profissionais do futuro” dou uma pesquisa, realizada pelo Instituto de Pesquisas de Opinião (IPO). O levantamento ouviu 1,5 mil gaúchos e confirmou o que pais e educadores já intuíam: o ensino remoto não supre as necessidades cognitivas dos alunos.

A pesquisa apontou graves problemas no aprendizado de

ardemio@bewnet.com.br

ARTIGO

crianças e adolescentes, especialmente para acompanhar as aulas remotas, percentual que chega a 70% dos consultados. Os obstáculos para um melhor aproveitamento têm três principais fatores: emocionais, materiais e técnicos cognitivos. o ensino remoto não cumpre a tarefa de aprendizado dos alunos, os pais não querem seus filhos de volta às salas de aula, sentindo-se, naturalmente, inseguros. Mais da metade dos gaúchos acredita que a aula presencial deveria retornar somente após a vacinação de toda a população. E, também, quase 50% argumenta que as escolas estaduais não têm estrutura adequada para receber os alunos.

A partir dos números e da necessidade urgente de alterar essa realidade, o Legislativo trabalha para fazer a sua parte: tramita na Casa proposta para tornar lei o Programa de Incentivo à Infraestrutura da Educação” (PIIE), que prevê que empresas possam destinar parte do ICMS devido para auxiliar na retomada da qualidade do ensino no Estado.

Nas adversidades, presente e futuro se encontram.

Desta maneira, a Assembleia Legislativa toma a frente e conclama a união de toda a sociedade civil neste momento de retomada. Nosso compromisso maior deve ser o de apoiar esta geração para que possamos minimizar os danos da pandemia não somente na vida dos alunos de hoje, mas na dos profissionais do futuro.

ARTIGO

Pedágio assim, não!

N

a edição do dia 3 último abordei este tema, comparando o novo Programa de concessões das rodovias estaduais da região, agora proposto pelo Governo, ao mítico episódio Cavalo de Troia. Neste, os gregos enganaram os troianos presenteando-os com uma enorme escultura de cavalo, enganadora porque no seu bojo levava guerreiros gregos.

Internalizados nas inexpugnáveis fortalezas de Troia com o cavalo, à noite abriram os portões da cidadela e seus exércitos acabaram com os troianos.

O Vale do Taquari há 23 anos paga pedágios. São bilhões drenados da nossa força produtiva, elevando nossos custos, tirando nossa competitividade e inibindo investimentos aqui. E quais as contrapartidas? Ínfimas, além da conservação precária das estradas. Mas, por certo, ajudamos a pagar obras em outras regiões,

“Há espaço para negociar, o que, aliás, é imperioso. Não nos afobemos para não reeditarmos o cavalo de Troia, sendo o Vale do Taquari a Troia da vez” como, por exemplo, o novo e milionário trevo de acesso a Santa Cruz do Sul. Em compensação, desde 2012 batalhamos junto ao Governo a duplicação Venâncio/Muçum.

Inclusive, já naquela época pagamos a elaboração dos projetos de viabilidade econômica e ambiental do percurso, pois agilizariam a confecção do projeto básico que, por sua vez, viabilizaria que obras, sugeridas naqueles estudos, fossem licitadas gradativamente. Pois, nunca foram levados em conta, nem mesmo neste novo Programa que agora o Governo do Estado nos propõe, numa embalagem enganosa, como sendo a oitava maravilha do

mundo. E nós, tal qual os troianos, ansiosos pelas obras viárias de que necessitamos e cansados de pagar e nada ver acontecer, quase “abrimos os portões” e aceitamos um verdadeiro “presente de grego”.

Continuaríamos pagando, por mais trinta anos, sem termos, novamente, a contrapartida condizente. Venâncio/Muçum, por exemplo, trecho nevrálgico para nós, entra em pauta apenas a partir do sexto ano e com um pequeno segmento a ser duplicado. Já em outras regiões incluídas no nosso Programa de concessões, dezenas de quilômetros serão duplicados antes disto, por certo com o fruto da nossa arrecadação.

Só que desta vez o Vale do Taquari está unido em torno dos pontos que o Governo, entendemos, deva equacionar previamente. Do contrário, tal qual dito ao Secretário Gastal nesta semana, não tem problema se ficarmos de fora. Melhor isto e aguardar mais dois ou três anos, do que sermos flagelados por mais trinta.

Dentre os pontos entendidos vitais, cito: a) elaboração de um projeto básico previamente discutido com municípios e comunidades, que atenda às necessidades logísticas numa visão de trinta anos. O apresentado até agora é irreal e não atende às necessidades mínimas; b) início da duplicação Lajeado/Arroio do Meio já no segundo ano; b) não adoção da outorga, onde parte da arrecadação seria entregue ao Governo, para aplicar em outras regiões. Também limita a redução da tarifa do pedágio, na licitação, diferentemente do que aconteceu na concessão da RS 287 (Tabaí/ Santa Maria), onde a redução chegou a cerca de 50%. Aqui, não poderia reduzir mais que 25%; c) cobrança eletrônica do pedágio (free flow), sem a existência dos postos físicos, ultrapassados, que oneram as tarifas, retém o normal fluxo de veículos e penalizam as comunidades onde instalados.

Há espaço para negociar, o que, aliás, é imperioso. Não nos afobemos para não reeditarmos o cavalo de Troia, sendo o Vale do Taquari a Troia da vez. O Governador do Estado, jovem, dinâmico, reformista e inovador, saberá amparar nossas teses, também inovadoras e pioneiras na adoção de um sistema de pedagiamento precursor. Não só na forma de cobrança das tarifas, mas na real otimização da relação custo/retribuição econômica e social do modelo, devido à efetiva melhoria na logística rodoviária a ser implantada.

Fim de semana,

31 de julho e 1º de agosto de 2021

MÍN: 6º MÁX: 20º

Sol com algumas nuvens.

Não chove.