Você - 12/09/2020

FIM DE SEMANA, 12 E 13 DE SETEMBRO DE 2020 edição nº 256

Você não está sozinho Setembro Amarelo busca conscientizar sobre o suicídio e valorizar a vida

Bastidores

Eu indico

Eu sou Malala, por Letícia Pimenta

Você não está sozinho

S

empre acreditei na força dos relatos pessoais.

Compartilhar vivências aproxima e torna a troca mais humana, sensível e acolhedora. Por isso, enquanto pensava na edição desta semana, logo decidi contar aqui um pouco do meu processo de aceitar e buscar por ajuda psicológica.

O Setembro Amarelo existe para falar sobre a prevenção ao suicídio, e apesar de a campanha existir no Brasil desde 2015, ainda há quem não conheça seu propósito. Por isso, nas páginas 6 e 7 você confere uma matéria escrita com muito carinho. Falar sobre suicídio é difícil, mas extremamente necessário e urgente.

O suicídio continuará existindo enquanto não aprendermos a falar sobre ele sem medo, enquanto não pararmos de estigmatizar os transtornos mentais e enquanto não entendermos que o sofrimento psicológico é tão doloroso quanto qualquer dor física. Precisamos aceitar que pedir ajuda não é sinal de fraqueza.

Por coincidência, neste Setembro Amarelo completo um ano de terapia. Já havia cogitado buscar esta ajuda antes, mas, apesar de nunca ter sido a pessoa que pensa que “psicólogo é para louco”, sempre encontrei uma desculpa para fazer de conta que conseguia me virar sozinha. Até que não deu mais.

Quando tudo começou a ficar difícil e confuso, quando nada mais fazia sentido, finalmente aceitei que não precisamos lidar com tudo sozinhos.

Tudo bem não estar bem. Tudo bem pedir ajuda.

Terapia é autocuidado fundamental, ainda mais em tempos tão difíceis.

Lembre-se que pedir ajuda não é vergonhoso” Durante 25 anos repeti comportamentos que nem eu mesma percebia como autodestrutivos.

Por estes 25 anos carreguei comigo coisas que me machucavam e prejudicavam minha rotina, meu crescimento e minha felicidade.

Com a ajuda psicológica, aprendi a me conhecer, a tentar compreender a origem dos problemas e encontrar um caminho para resolvê-los. O processo é longo e, de fato, não é fácil. Mas o primeiro e mais difícil passo foi dado: buscar ajuda.

Decidi compartilhar esta experiência porque, ao olhar para trás, posso perceber a diferença que o suporte psicológico faz na minha vida. Poder contar com um profissional que me ouve sem julgamentos e me ajuda a encontrar os melhores caminhos torna o viver mais leve, feliz e, em hipótese alguma, me torna frágil, “louca” ou doente.

Espero, do fundo do meu coração, que esse relato, assim como a nossa matéria sobre o Setembro Amarelo, te incentive a olhar para si mesmo e para o próximo com mais carinho e menos julgamento.

Terapia é autocuidado fundamental, ainda mais em tempos tão difíceis.

Lembre-se que pedir ajuda não é vergonhoso.

Você é importante e não está sozinho.

Amanda Cantú QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

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A autobiografia de Malala Yousafzai é a dica da tradutora, revisora e estudante do curso de Letras, Letícia Fernandes Pimenta, 21.

O livro conta a história da menina paquistanesa que vivenciou e sobreviveu aos ataques do Talibã ao Vale do Swat, onde vivia com a família.

Após a tomada do vale, a música virou crime; mulheres eram proibidas de frequentar o mercado; as meninas não deveriam ir à escola. Malala foi criada em uma área pacífica do Paquistão, porém, após o ataque, se viu na obrigação de lutar por seus direitos e defender aquilo que acreditava, por isso, lutou pela educação, destaca Letícia.

Malala chamou a atenção do público ao escrever a respeito da vida sob o Talibã e sobre a luta de sua família em defesa do direito à educação feminina.

Em outubro de 2012, foi perseguida pelo movimento e atingida na cabeça por um tiro, quando voltava da escola. Contrariando as expectativas, sobreviveu.

“Seu livro relata com detalhes todos os acontecimentos: desde a tomada do vale, até os dias atuais”.

Filha de uma professora, Letícia conta que sempre valorizou as oportunidades de aprender. O livro de Malala trouxe inúmeras emoções e identificação com a jovem ativista.

“A cada página eu me lembrava da Letícia de dez anos, que vivia lendo Pedro Bandeira e J. K. Rolling, que amava estu-

Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo” Eu sou Malala, 2013

Produção: Amanda Cantú e Jéssica R. Mallmann - Arte: Alana Ely e Fábio Costa www.grupoahora.net.br/tags/voce/ @pravoce102.9 Facebook.com/CadernoVoce

dar e valorizava cada minuto na escola. Nunca passarei pelo que ela passou, porém, acredito que teria feito o mesmo: lutaria com unhas e dentes pelo meu direito e pelo meu prazer de obter conhecimento”.

Para Letícia, a educação é a base fundamental da vida.

“Creio que a história da Malala tocará evidenciará o privilégio e sorte que temos, e o quanto deveríamos valorizar mais a educação em nosso país.

Assim como Malala diz, um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo, e eu acredito veementemente nesta afirmação”.

Apresentado por

CRON CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA CERTIFICADO nº 036/016/005 VALIDADE: 29/11/2021

IB E S Instituto Brasileiro para Excelência em Saúd e

TESTES GENÉTICOS AUXILIAM NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE CÂNCER

CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA APOSTA EM ESTUDOS DO MAPEAMENTO GENÉTICO PARA AVANÇAR NOS TRATAMENTOS ONCOLÓGICOS

O

s índices elevados de cura do câncer e a eficácia de tratamentos inovadores estão diretamente relacionados com o diagnóstico precoce.

O mapeamento genético tornou-se um aliado na oncologia, pois ele revela com antecedência a probabilidade de uma pessoa desenvolver doenças hereditárias e permite que ela faça terapias mais eficazes.

A hereditariedade é um fator importante a se avaliar. Diferente do que muitas pessoas imaginam, alguns tipos de câncer podem ser evitados ao analisar os testes genéticos. Um exemplo que ficou conhecido foi o caso da atriz americana Angelina Jolie que removeu as mamas para prevenir o câncer de mama, tendência identificada em teste genético.

No Vale do Taquari, os estudos do mapeamento genético é uma aposta que o Centro Regional de Oncologia (CRON) realiza para trazer à comunidade regional alternativas de tratamento a doença.

Entenda mais como funcionam esses exames na entrevista com a médica oncologista do CRON, Camila Jeremias.

A HORA - O que são os testes genéticos?

CAMILA - Os testes genéticos são exames que possibilitam identificar, através de uma análise minuciosa do nosso DNA, se a pessoa possui maiores riscos e propensões a desenvolver certas doenças. Na oncologia, estes testes detectam mutações que servem para compreender o diagnóstico de cânceres hereditários e o risco do surgimento de tumores. Ou seja, as pessoas podem descobrir se possuem alguma predisposição antes mesmo de desenvolver a doença. Caso essas mutações sejam herdadas, podemos rastrear os demais membros da família e adotar medidas de prevenção e, até mesmo, redutoras de risco.

Como são coletados os testes?

Os testes genéticos podem ser feitos por meio da coleta de uma amostra de sangue ou de outro material genético, como a mucosa oral ou a saliva.

Todos os cânceres acontecem por alterações genéticas hereditárias?

Os tumores se originam devido a alguma alteração nos genes. Mas isso não significa que essas variações sejam hereditárias, pelo contrário, os cânceres com componentes hereditários representam a minoria dos casos. Quando há alterações hereditárias, isso significam que os filhos e filhas de uma pessoa que possui esse distúrbio genético e que herdam a mutação nos genes, também herdam um risco maior de desenvolver tumores.

Todas as pessoas devem fazer os testes genéticos?

Não são todas as pessoas que devem fazer os testes genéticos e a indicação para fazê-los deve ser avaliada por um especialista. De maneira geral, os testes são indicados para àquelas pessoas que já apresentaram determinados tipos espe-

Na oncologia, estes testes detectam mutações que servem para compreender o diagnóstico de cânceres hereditários e o risco do surgimento de tumores.”

Camila Jeremias MÉDICA ONCOLOGISTA (CRM: 38483)

cíficos de câncer ou àquelas que possuem um histórico da doença na família. Além disso, outras características devem ser avaliadas, como o tipo de tumor, a idade e o grau de parentesco. É importante destacar que ter mutação genética nâo significa que a pessoa irá ter câncer, e sim, que pode existir aumento na chance de desenvolver a doença ao longo da vida. Em geral, pessoas que possuem mutações genéticas podem desenvolver a doença em uma idade mais precoce.

Saber se meu câncer tem componente hereditário pode modificar o meu tratamento? Por quê?

Para muitos tipos de cânceres, pacientes com diagnóstico e que estejam em tratamento, identificar alterações genéticas associadas ao tumor é extremamente importante e pode fazer a diferença na prescrição dos tratamentos. Isso auxilia nas decisões terapêuticas e permite a abordagem personalizada a cada pessoa.

Quais são os cânceres que estão mais frequentemente relacionados a causas hereditárias?

Cânceres de mama, ovário, próstata, colorretal e pâncreas, são exemplos de tumores frequentemente relacionados a mutações familiares. Existem algumas características que podem indicar que a pessoa tem uma síndrome de câncer hereditário, tais como: o diagnóstico da doença em pessoas jovens, vários tumores em uma mesma pessoa ou em várias gerações da família.

Para confirmar se há um câncer hereditário, é necessário a realização de testes genéticos. O resultado ajuda a escolher as medidas de prevenção para evitar o surgimento do câncer, sejam elas cirurgias redutoras de risco ou o acompanhamento mais restrito e precoce. No entanto, todos os casos devem passar por uma avaliação multiprofissional e é essencial decidir a realização de um teste e interpretá-lo junto ao seu médico.

Produzido por

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CONTEÚDO PATROCINADO

CTC prorroga inscrições para o Debut on-line Programação terá bate-papos e oficinas sobre temas variados, como culinária e cuidados com a pele.

M

eninas de 13 a 15 anos que desejam participar das atividades do Debut on-line do Clube Tiro e Caça (CTC) podem ser inscritas até a próxima quarta-feira (16/09). A programação é alusiva às comemorações do Baile de Debutantes, que não será realizado neste ano devido à pandemia de coronavírus, e uma forma de não deixar passar em branco este momento tão importante para elas e seus familiares.

O Debut é o evento mais importante do calendário social do CTC e, mesmo não ocorrendo em 2020, todas as atividades on-line foram planejadas com muito carinho para que as jovens se sintam prestigiadas e aproveitem ao máximo. Serão bate-papos e oficinas virtuais pensadas escpecialmente para proporcionar momentos de descontração, integração, aprendizado e para fortalecer

gramação on-line não vincula a debutante ao evento que deverá ser realizado em 2021. Meninas que quiserem participar das atividades, mas não são sócias, devem adquirir uma cesta básica para doação. As instruções sobre a compra e confirmação de inscrição estão disponíveis no formulário.

Para aqueles sócios que estão com saudades de bater uma bola no Clube, ainda dá tempo de fazer a inscrição no Rei dos Gramados CTC. O desafio tem dez atividades e os sócios podem participar de quantas quiserem. Serão disputas de embaixadinha sentado, cobranças de falta, gol que o Pelé não fez, gol na goleirinha, gol olímpico, tiro livre no alvo, na trave, chute ao alvo, pênalti e um quiz sobre o minifutebol do CTC para testar os conhecimentos dos participantes.

A pontuação será computada individualmente, por categoria de idade - Infantil, Juvenil, Força Livre

e Veterano - e por time.

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail esporte@ctclajeado. com.br ou pelo telefone 51 37264980 com o setor de esportes. A primeira fase das atividades inicia-se neste fim de semana, mas as inscrições podem ser realizadas ainda nos próximos dias. A competição segue até 10 de outubro, com agendamento conforme o número de inscrições em cada modalidade e a disponbilidade dos sócios. Serão disponibilizados horários alternativos para os inscritos no desafio, além da grade relativa ao horário de funcionamento da Secretaria do Clube.

ENTRE A GENTE

cimentos e com elas mesmas.

Acreditamos ser essa a verdadeira essência e razão do Debut CTC. Nestes encontros nasce o vínculo das novas amizades, que pode ser levado para sempre com as debutantes. Nas atividades pré debut, acontecem muitas risadas, trocas de olhares, abraços apertados, momentos de confidências e troca de histórias. É isso que as une e faz com que o Debut seja feito de momentos que marcam uma vida inteira.

Como esse ano não teremos nosso Debut 2020, estamos proporcionando às meninas, de 13 a 15 anos, que participem, de forma gratuita, de quatro atividades on-line. É uma maneira de mostrar um pouquinho do que é o Debut CTC. E para complementar, pedimos para algumas debutantes de edições anteriores nos enviarem um vídeo contando como foi a experiência.

Fique ligado que iremos postar esses depoimentos nas nossas redes.

Atividades do Debut online As atividades serão realizadas através da plataforma Google Meet, para que todas as meninas possam participar dos bate-papos. A seguir, a programação confirmada: - Etiqueta contemporânea: dicas sobre vestimenta, comunicação e etiqueta à mesa, com a professora Josi da Costa.

- Cozinha saudável: receita de lanche saudável e bate-papo sobre alimentação, com a nutricionista Luisa Arruda.

- Cozinha da Cátia: preparação de prato especial com transmissão diretamente da cozinha da Cátia, com a chef Cátia Schnorr.

- Cuidados com a pele: dicas de produtos adequados para cada tipo de pele e bate-papo para esclarecer dúvidas, com a coordenadora do curso de Estética e Cosmética da Univates, Giovana Sinigaglia.

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Participe do Rei dos Gramados

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DIVULGAÇÃO

Para nós, é uma experiência que deve ser entregue completa. O grande baile é importante e mágico, mas todas as atividades pré debut que preenchem a agenda das meninas ao longo dos meses de agosto e setembro também são essenciais. Elas curtem e se divertem muito. Estas atividades envolvem um convívio com as famílias, conosco, com os profissionais que participam dos encontros dividindo seus conhe-

laços de afeto.

Quem ainda não confirmou a participação, pode se inscrever pelo formulário disponibilizado no link bit.ly/34Uzbq8, pelo e-mail atendimento@projetaeventos. com.br ou pelo Whatsapp (51) 99782-7649. Sócias do CTC não têm custo e a participação na pro-

Neste sábado tem Drive Thru CTC O sábado (12/09) será de passeio no Drive Thru CTC. Das 9h às 11h30min, os sócios e seus convidados poderão conferir as atrações preparadas para o evento, que tem o objetivo de promover momentos de lazer em tempos de distanciamento social. Por isso, o acesso será permitido apenas para veículos e todos os ocupantes deverão usar máscara facial e permanecer dentro do carro.

Os veículos serão direcionados para um passeio pelo Clube e no percurso haverá entrega de pipoca e refrigerante, e apresentações

artísticas de banda e de palhaços.

Antes de voltarem para suas casas, os sócios ainda receberão uma mudinha de planta com terra do CTC, para cultivarem. O ingresso será a doação de 2 quilos de alimentos não perecíveis, por veículo. Posteriormente, os donativos serão entregues ao programa Mesa Brasil Sesc.

Vista sua máscara e aproveite uma manhã especial com a família! Não esqueça de seguir todas as recomendações do protocolo de prevenção para proteger a sua saúde e evitar a propagação do coronavírus.

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SETEMBRO AMARELO

Um mês para valorizar a vida

Campanha Setembro Amarelo busca incentivar o diálogo e conscientizar sobre o suicídio

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amarelo colore o mês de setembro para levantar um debate importante e evidenciar uma campanha nacional. O Setembro Amarelo ocorre no Brasil desde 2015 para alertar sobre o suicídio e derrubar as barreiras do preconceito que envolvem doenças como a depressão e ansiedade.

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Mesmo com cinco anos de existência da campanha, o psiquiatra e doutor em medicina, Rafael Moreno, revela que muitas pessoas desconhecem a ação e temem abordar o assunto.

“Falar sobre suicídio, desde que envolva qualidade no conteúdo da abordagem, é importante para ensinar sobre a frequência com que ele ocorre, as possíveis causas e como preveni-las”, destaca.

De acordo com o especialista, o suicídio é uma causa de morte prevenível, assim como o câncer.

“Esta é a importância do Setembro Amarelo”.

O suicídio, assim como os comportamentos associados, como pensamentos e tentativas, são fenômenos com múltiplas causas, ou seja, o que leva uma pessoa a tirar a própria vida não necessariamente levará outra a fazer o mesmo. Por isso, o médico destaca a importância de abordar o tema com responsabilidade e com embasamento científico.

Ao procurar se inteirar sobre, deve-se buscar um profissional ou informações em fontes confiáveis.

“Ouvir uma história de alguém que passou por uma crise suicida, por melhor intenção que tenha, pode influenciar quem ouve a tentar. Nunca devemos abordar o método utilizado para se matar, por exemplo.

Isto é um erro comum na imprensa. Devemos falar, mas com cuidado”.

De olho nos fatores de risco Conforme Moreno, a Teoria Interpessoal do Suicídio, desenvolvida pelo psicólogo alemão especialista em suicídio, Thomas Joiner, destaca dois fatores com a base do comportamento suicida: a sensação de solidão e o sentimento de perceber-se como um peso para outras pessoas.

Em geral, os dois sentimentos aparecem juntos e fazem com que o indivíduo tenha ideias de morte, que apresentam-se como pensar em sumir, caminhar sem rumo ou dormir e não acordar mais. A ideia de suicídio surge

Falar sobre suicídio, desde que envolva qualidade no conteúdo da abordagem, é importante para ensinar sobre a frequência com que ele ocorre, as possíveis causas e como preveni-las” Rafael Moreno Médico psiquiatra

quando os dois sentimentos se associam à desesperança.

O que leva o indivíduo migrar do pensamento para a tentativa é a capacidade de executá-la.

“Por isso, é preciso estar atento a pessoas que costumam adotar comportamentos de risco, têm algo grau de tolerância a dor, fazem uso de drogas ou têm acesso a meios letais”.

Não existe um fator de risco único, destaca o médico.

De forma geral, o comportamento suicida está associado a fatores genéticos, história de vida, sexo, idade, raça, nível de serotonina cerebral, traumas na infância, temperamento e personalidade.

Além disso, há também fatores cognitivos, como desesperança, pessimismo, doenças físicas, transtornos psiquiátricos e uso drogas. A situação se agrava quando ocorre um evento estressor, como término de relacionamento, perda do emprego ou desaprovação social.

Existem pesquisas que apontam a genética como um dos principais fatores de risco, além de histórico na família. Pessoas com menor escolaridade, assim como profissionais que atuam em ocupações que não exigem alto grau de instrução, como serviços braçais, também apresentam maiores índices de tentativas, fatores associado à falta de recursos sociais e econômicos.

No geral, homens têm maior risco para suicídio completo, por optarem e terem acesso a métodos mais letais. Porém, mulheres apresentam maior

risco para tentativas. Estado de viuvez, em especial, entre os idosos, também exige atenção.

No caso dos homens, o risco é maior para quem nunca teve um relacionamento ou está envolvido em mais de um. Para as mulheres, os riscos aumentam depois de divórcio e a partir de um segundo casamento.

Quem trabalha e estuda apresenta menor risco, assim como pessoas aposentadas por tempo de trabalho. “Pessoas que se declaram como do lar, desempregadas por opção, bem como quem está em auxílio-doença

ou aposentado por invalidez se enquadram como maior risco”.

Além disso, traumas como negligência física e emocional, abusos físicos, sexuais e emocionais durante a infância também são fatores de risco. Os abusos emocionais se destacam neste cenário.

“Palavras constroem a nossa personalidade. Se a pessoa cresce ouvindo coisas ruins, montará a sua personalidade em cima disso. O principal fator de risco para migrar do pensamento para a ação é o abuso emocional, segundo a minha disserta-

ção de mestrado”.

Por fim, transtornos mentais, quando não tratados da forma correta, aumentam o risco para o suicídio.

“Pesquisas apontam que 90% das pessoas que tiraram a própria vida tinham algum transtorno mental”. Entre eles, aparecem os transtornos de humor, como depressão e bipolaridade; transtornos relacionados ao uso de drogas; transtornos de personalidade, como o borderline; e transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.

Saiba como ajudar A Hora - É possível prevenir o suicídio? A pessoa que pensa em tirar a própria vida demonstra sinais?

Rafael Moreno - Sim, pode ser prevenido em boa parte dos casos. O adequado reconhecimento e tratamento de transtornos mentais evitam a progressão para uma tentativa de suicídio. A maioria das pessoas que se matam não estavam em tratamento ou o faziam de forma irregular.

Uma pesquisa da revista Lancet, do Reino Unido, mostrou que ao aumentar a cobertura de profissionais de saúde para o tratamento de depressão, os suicídios se

reduzem. Infelizmente ainda existe uma baixa disponibilidade de profissionais de saúde mental no mundo, e mesmo entre estes, boa parte não está atualizado sobre como identificar e tratar de forma adequada os pacientes. Este assunto deveria ser mais abordado dentro das faculdades da área da saúde.

Não existe um sinal único, são sinais muito sensíveis, aos quais devemos ficar atentos. Um deles é a piora da ansiedade, que reflete em inquietude, preocupações, tensão ou irritação. Outro sinal é a insônia, que também impactará no humor. Sintomas psicóticos, como ideias delirantes e mania de

perseguição, ou alucinações, como ver ou escutar coisas que não existem, também são sinais de alerta para a possibilidade de uma tentativa de suicídio. Por fim, há avisos, como uma preparação ao organizar distribuição de bens e seguro de vida, e a verbalização da vontade de sumir, de não acordar mais, ou mesmo de um plano.

Como ajudar alguém que demonstra estes sinais e como cada um pode buscar ajuda para si?

Moreno – A pessoa deve procurar ajuda o mais breve possível, de preferência, com um psiquiatra e/ou psicólogo.

Devemos entender que ideias suicidas são um sintoma grave e devem ser avaliadas por algum profissional de saúde. Muitas pessoas acham que o ato de conversar, orar ou trabalhar mais faz com que as ideias suicidas sumam. Mas não é bem assim. Em aproximadamente 8% dos casos, a ideação suicida migra para uma tentativa de suicídio.

Portanto, a ideação suicida deve ser avaliada por algum profissional de saúde.

Se você conhece alguém que demonstra os sinais, o primeiro passo é conversar sobre. Não

podemos ter medo de abordar o assunto. Haverá quem vai negar ou ficar irritado, mas a maioria das pessoas se sente a vontade e acolhida com este gesto.

Depois de identificar os sinais, a pessoa precisa receber atendimento profissional. Não basta apenas orientar, indivíduos nesta situação precisam de ajuda para procurar o suporte. O Centro de Valoriza-

ção da Vida (CVV), também é uma excelente ferramenta. Ao ligar para o número 188, o indivíduo pode conversar com algum voluntário, sem medo de ser criticado. Qualquer unidade de saúde também deve estar preparada para uma avaliação inicial e encaminhamento para o serviço mais adequado para o paciente.

Vitamina D: qual sua importância quando falamos de fertilidade

A

a primeira coisa do qual lembramos quando falamos em vitamina D é que a maior fonte provem da exposição ao sol, o nos lembra que estamos em uma época a qual não nos expomos muito ao sol, tanto por estarmos em período mais frio em nossa região, e também por estarmos em época de pandemia.

Mas qual a relação entre a vitamina D e a fertilidade?

A vitamina D esta diretamente relacionada à regulação do metabolismo de nutrientes como o cálcio e o fósforo, essenciais durante a gestação. Além disto, a vitamina D está relacionada a algumas funções em nosso organismo, como o processo inflamatório, regulação da responta imune e também na regulação à insulina.

Quando falamos de processos inflamatórios e regulação à insulina, os mesmos podem estar relacionados a fatores que dificultam o processo de fertilidade feminino, como a endometriose e a síndrome do ovário policístico.

Não apenas para a mulher a vitamina D é importante, nos homens ela auxilia na motilidade do sêmen e competência do espermatozoide.

Além disto, estudos mostram relação da vitamina D com a saúde do ovário, saúde endométrio e útero (aqui lembramos da endometriose e implantação), e na saúde da placenta, ligada diretamente a pré-eclâmpsia durante a gestação.

Quanto as principais fontes de vitamina D, como já citada anteriormente temos o sol, pois a maior absorção desta vitamina se dá por meio da

exposição solar, na pele.

Fontes de vitamina D por meio da alimentação, temos os peixes e frutos do mar, como a sardinha, o salmão, e mariscos e também o ovo, leite e queijos. E também temos que em alguns momentos realizar a suplementação desta vitamina.

Lembro aqui a importância de buscar acompanhamento multiprofissional adequado para auxiliar na busca pela qual não se consegue a gestação.

Níveis adequados de vitamina D devem ser orientados por parte da equipe médica, bem como a indicação da dose a ser suplementada. Nutricionistas podem prescrever suplementação de vitamina D, porém em níveis mais baixos.

Na próxima edição desta coluna, vamos falar do zinco, nutriente essencial a saúde do espermatozoide.

A vitamina D está diretamente relacionada à regulação do metabolismo de nutrientes como o cálcio e o fósforo, essenciais durante a gestação”.

Ana Paula Warken CRN 12451 Nutricionista da UTI Neonatal e Pediátrica e do Centro de Reprodução Humana do Hospital Bruno Born

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Comportamento

Amor e proteção compartilhados Guarda conjunta é alternativa para minimizar efeitos da separação e garantir bem-estar aos filhos

A

separação dos pais pode ser um momento muito difícil para a família, em especial, quando o processo ocorre durante a infância dos filhos. A guarda compartilhada surge como uma alternativa para facilitar a adaptação à nova realidade e também garantir o bem-estar das crianças ou adolescentes.

A guarda compartilhada é definida pela lei e impõe a igualdade parental. Ou seja, responsabiliza ambos os pais pelos direitos e deveres referentes à criança, explica o promotor de justiça da Infância e Juventude de Lajeado, Neidemar Fachinetto.

Na prática, os pais devem dividir as atividades, rotina

e compromissos dos filhos de acordo com a realidade destes, de forma a priorizar o máximo de equilíbrio e minimizar os efeitos provocados

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pela separação do casal nas crianças ou adolescentes.

“Exige-se alto grau de comprometimento e respeito aos acordos, que nem sempre são

formalizados e escritos, já que devem ser sempre ajustados à dinâmica e a realidade dos filhos e não do casal”.

Na guarda compartilhada, a prioridade é dos pais. Porém, na falta deles, a responsabilidade pode ser repassada aos familiares com os quais as crianças ou adolescentes mantêm vínculos afetivos, destaca Fachinetto.

Este processo busca manter a rotina, relações e padrão de vida que os filhos tinham antes da redefinição da guarda.

A colocação das crianças em uma família substituta, como no caso da adoação, é uma alternativa excepcional. Neste caso, com o rompimento dos vínculos com a família de origem, a guarda é destinada a novos responsáveis.

Exige-se alto grau de comprometimento e respeito aos acordos, [...] que devem ser sempre ajustados à dinâmica e a realidade dos filhos e não do casal”

Neidemar Fachinetto Promotor de justiça

Saúde

Quem deve pagar a pensão?

Mesmo com a guarda compartilhada, ambos são responsáveis pelo custeio das despesas dos filhos. “O regime de compartilhamento não se reflete apenas na obrigação alimentar, porque nem sempre os pais possuem as mesmas condições econômicas. As despesas dos filhos devem ser dividas e possibilitar condições de vida semelhante na residência de ambos”.

Desta forma, o casal deve ajustar quem, como, o que e com quanto cada um contribuirá para a manutenão das necessidades dos filhos, uma vez que a quantificação dos

Também deve ser levado em conta o período em que cada pai permanecerá com o filho, o local em que ele terá a residência de referência e as reais necessidades da criança ou adolescente.

Deve-se ainda evitar qualquer tipo de compensação dos alimentos destinados aos filhos com gastos ou compromissos patrimoniais dos pais, como dívidas ou financiamentos imobiliários, já que o direito aos alimentos é privativo dos filhos.

Benefícios para os filhos Segundo Fachinetto, quando o casal decide se separar, a guarda compartilhada é uma alternativa para minimizar os efeitos da separação, como o afastamento de um dos pais do convívio diário com os filhos. A presença de ambos nas tarefas e rotina, de forma consensual e harmônica, será de grande importância para evitar qualquer dificuldade no desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças e adolescentes.

Para saber mais, acesse o QR Code

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alimentos, exceto em casos excepcionais, se constituem em despesas com escola, plano de saúde, material escolar, remédio, roupas e calçados, as quais se manterão fixas independente do período em que o filho permanece com cada um dos pais.

Porém, também é preciso considerar a realidade econômica dos responsaveis, ressalta Fachinetto.

O valor da verba alimentar deverá ser proporcional à renda daquele com único ou maior rendimento, seja por meio do repasse de valores ao responsável com menor ou sem renda, ou por meio de pagamento de despesas específicas.

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Torta de frango na frigideira

*Receita Guia da Cozinha

INGREDIENTES

RECHEIO

MODO DE PREPARO

• 3 ovos • 2 colheres (sopa) de manteiga derretida • 1/2 xícara (chá) de leite • 1 xícara (chá) de farinha de trigo • 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado • 1 colher (café) de sal • 1 colher (café) de fermento em pó

• 3 colheres (sopa) de azeite • 1/2 cebola ralada • 1 e 1/2 xícara (chá) de frango cozido e desfiado • 1 tomate sem sementes e em cubos • 1/2 lata de milho verde escorrido • 4 colheres (sopa) de extrato de tomate • Sal e salsa picada a gosto • 1 xícara (chá) de requeijão cremoso

Aqueça o azeite em uma panela, em fogo médio, e frite a cebola por 2 min. Junte o frango, o tomate, o milho, o extrato, o sal, a salsa e refogue por 3 min. Misture o requeijão e deixe amornar.

• Margarina para untar

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Bata no liquidificador os ovos, a manteiga, o leite, a farinha, metade do parmesão e o sal. Misture o fermento com e espalhe em uma frigideira antiaderente média untada. Adicione o recheio e cubra com a massa restante. Tampe e leve ao fogo baixo por 8 min ou até firmar. Polvilhe com o parmesão restante e tampe até derreter.

Trabalhando em uma cervejaria

Pipoca de cinema em casa Com os cinemas fechados, a alternativa para matar a saudade foi transformar a sala de casa no próprio cinema particular.

Na lista do que não pode faltar, além dos filmes preferidos, há um item que faz toda a diferença na programação: a pipoca.

Então, enquanto não é possível reunir os amigos para conferir as novidades que estão em cartaz, aprenda como fazer uma pipoca digna de cinema, no conforto de casa, com apenas quatro dicas.

Os ingredientes

Escolha milhos para pipoca selecionados, pois possuem menos grãos com defeitos, além de estourarem mais. Para o preparo, utilize óleo de canola, soja ou girassol. Jamais use manteiga ou margarina nesta etapa, pois elas possuem um ponto de queima mais baixo que o óleo e podem queimar a pipoca.

cinema, é preciso ir para as panelas. Escolha as versões mais fundas, pois distribuem melhor o calor, o que garante que as pipocas estourem por completo. Uma dica importante: tente deixar os grãos bem espalhados no fundo da panela, para que recebam a mesma quantidade de calor e estourem de forma uniforme.

A técnica dos três grãos Uma das maiores dúvidas na hora de preparar a pipoca é a temperatura ideal do óleo, o que é bem fácil de descobrir. Coloque o óleo para esquentar junto com três grãos. Espere até estourarem. Este é o ponto. Então é só retirá-los e adicionar o restante do milho.

Na panela

O toque final

Esqueça a pipoca de microondas. Para fazer uma pipoca de

A manteiga utilizada nas redes de cinema costuma ser um tipo

diferente da que temos em casa, e se chama manteiga clarificada.

Além do sabor característico, ela não deixa a pipoca murchar e pode ser feita em casa mesmo.

Basta ferver a manteiga sem sal em fogo baixo. Com a ajuda de uma colher, retire a espuma de lactose que se forma a partir da fervura, deixe descansar e coloque em um pode de vidro. Para acrescentar na pipoca, aqueça a sua manteiga no micro-ondas e regue a pipoca já pronta. Finalize com sal ao seu

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estes últimos dez dias, trabalhei em uma das maiores cervejarias do Vale. Desta vez, não foi em eventos ou como sommelier, mas sim na produção, como operador de brassagem.

Tenho formação como sommelier pela Escola Superior de Cerveja e Malte/ Doemmes Academy, além do Avançado em tecnologia cervejeira do ICB, mas ainda não tinha trabalhado diretamente na produção da cerveja, acompanhando o dia a dia da fábrica. Recebi este presente, de poder ser um operador de brassagem por dez dias, e posso dizer uma coisa com toda a certeza: parabéns a quem trabalha na fábrica!

Uma fábrica de cerveja tem diversos setores. A produção, onde está o pessoal da brassagem, é organizada pelo mestre cervejeiro, que monta as receitas a serem produzidas.

Tudo começa com a moagem do malte, a mostura, que é a mistura do malte moído com água quente por um tempo determinado, a filtragem e a fervura.

Depois de resfriada, é enviada para tanques de dez mil litros na adega, onde fica em fermentação e maturação pelos dias definidos dentro do seu estilo. As Lagers necessitam de mais dias de tanque, em temperaturas mais baixas, e as Ales menos dias e

com temperaturas maiores.

Um operador fica responsável apenas pelos tanques da adega. Depois de fermentada e maturada, a cerveja é enviada por mangueiras até os equipamentos do envase. Esse envase pode ser em garrafas de vidro, garrafas PET, além de latas e barris.

Após o envase, as cervejas são enviadas para o pessoal da expedição, responsáveis pelo envio das cervejas para o comércio, que podem ser bares, pubs, supermercados e empórios. Essa parte envolve toda a logística de transporte e entrega de centenas de pallets de cerveja para todo o Brasil.

Coordenando toda essa orquestra líquida, temos o pessoal do administrativo, financeiro e marketing, que organizam as vendas, a compra de insumos e a divulgação dos produtos e serviços oferecidos pela cervejeira.

Todas essas pessoas estão trabalhando juntas por um único objetivo: oferecer a melhor cerveja possível. Então, sempre que tomar uma cerveja, lembre-se de todas as pessoas envolvidas para te oferecer esse maravilhoso produto.

E vamos falar de cerveja!

FIM DE SEMANA, 12 E 13 DE SETEMBRO DE 2020

| Você. | 11

APRESENTA

Planejamento e criatividade fazem diferença na rotina dos lojistas e no processo de venda

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iferente de um espaço residencial, onde o foco é a família e o conforto, no projeto de um ambiente comercial, o destaque precisa ser o produto.

Ao utilizar cores como preto e branco, ou o padrão amadeirado, o que chamará a atenção em uma loja serão as roupas, sapatos e acessórios, que com suas estampas e cores, poderiam se confundir

Ambientes que evidenciam o produto no espaço caso o projeto traga muita informação, explica o arquiteto Lucas Pedó.

O projeto da loja Polo, desenvolvido pelo Lucas Pedó Arquitetura e Design, foi criado a partir da necessidade de um espaço adaptável para a troca dos produtos conforme cada estação.

Para isso, foram montados expositores flexíveis e ajustáveis, além de um painel ripado, com placas de vidro, que pode ser usado tanto para sapatos, quanto para bonés, óculos e chinelos.

As araras no centro da loja destacam a primeira camiseta em exposição, ideal para colocar os produtos com estampas.

As cremalheiras, nas laterais dos corredores, abrem possibilidade de ajustes de altura para exposição e podem ser

PATROCINADORES

| Você. | FIM DE SEMANA, 12 E 13 DE SETEMBRO DE 2020 1212| FIM DE SEMANA, 30 E 31 DE MAIO DE 2020

Lucas Pedó Lucas Pedó Arquitetura e Design contato@lucaspedoarqdes.com.br

FOTOS ARTUR PRETTO

usadas tanto como prateleiras, quando para colocar cabides, de frente ou de lado.

A iluminação nos expositores complementa a luminosidade da loja e conduz o olhar do cliente para a variedade de de produtos, sem deixar algum espaço desfavorecido pela falta de luz, destaca o arquiteto.

“Busco sempre trazer algo inovador, mas de fácil execução. Por isso, propus quadros metálicos pendurados no teto, de forma a aproveitar o pé direito duplo, e expor sugestões de looks ou banners. O resultado foram dois painéis suspensos que trazem mais oportunidade de exibição dos produto”.

Na lateral, em frente ao expositor ripado, encontra-se ainda um estoque aberto, com peças em cabides, bustos de manequins e peças em destaque.

Próximo do caixa foram colocadas banquetas para quem prova os calçados ou aguarda alguém provar ou pagar. O caixa foi projetado como um bloco preto, em destaque dentro da loja, mas sem chamar muita atenção, devido a cor e iluminação.

REALIZAÇÃO