Você - 28/05/2022

FIM DE SEMANA, 28 E 29 MAIO 2022 edição nº 344

Fertilização in vitro:

opção para o planejamento familiar Há 40 anos, técnicas de reprodução assistidas se tornaram uma chance para mulheres. Hoje, são mais de 8 milhões de bebês nascidos por meio da prática no mundo. Entre eles o pequeno Lucca, filho de Raquel e Diego

Páginas 6 e 7

Bastidores

Nem muito, nem pouco, tempo suficiente

D

ia de semana parece passar voando. A gente acorda, toma café. Ou, às vezes, pula a refeição mais importante do dia, e sai apressado mais uma vez. Com as mãos e os olhos no celular, tropeça em uma calçada levantada pela rua. Pisa em uma poça de água ou, simplesmente, não vê ninguém que cruza com a gente pelo caminho.

Nesse ritmo, se passa a segunda, a terça e a quarta. Quando percebemos, já é sexta e a gente não viu a semana acabar. Parece que reclamar da falta de tempo e da pressa com que a vida vai nos empurrando virou rotina. Mas, o que não colocamos na nossa rotina é o próprio tempo, para fazermos coisas que gostamos, ou não fazermos nada demais.

Lá em casa, costumo dizer que se uma coisa boa acontece no meio da semana, a gente tem que agradecer, porque os dias já são pesados demais. E, afinal, quem não gosta de fazer uma janta boa e abrir um vinho em plena quarta-feira?

Essas pequenas alegrias no meio da semana quebram aquele ritmo tão frenético. Também pode ser na segunda, ou na quinta. Não tem dia certo pra ser feliz.

Para manter a saúde - mental

E, afinal, quem não gosta de fazer uma janta boa e abrir um vinho em plena quarta-feira? “ e física - em dia, também é importante dividir bem o nosso dia.

Nem só trabalho, nem só diversão. Mesmo que seja o trabalho dos sonhos. Ou um emprego que não gostamos tanto assim.

Mais uma vez, o equilíbrio é que torna a vida interessante.

E, apesar de parecer curioso, fazer atividades que gostamos faz nossos dias serem mais longos. Ou, pelo menos, nos faz enxergar onde o nosso tempo foi parar. Se for ficar em casa, não tem problema. Com o celular bem guardado no bolso, o nosso tempo também pode duplicar.

Mesmo os nossos trajetos diários podem ser mais lentos, mais bonitos e interessantes.

Ao olhar para a rua ou para o céu enquanto caminha, a gente percebe quando o outono começa. Cumprimenta um conhecido na rua e sorri para um cachorro que encontra seu dono.

Tantas coisas acontecem em um curto espaço de tempo que, se observarmos bem, é o tempo suficiente, nem muito, nem pouco, para que a vida aconteça todos os dias ao nosso redor.

Boa leitura!!

Bibiana Faleiro Expediente:

Produção: Bibiana Faleiro e Júlia Amaral

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Cultura

De Roma para Putinga: história, cultura e memória reunidas em um mesmo filme

O

documentário que conta a história do artista italiano Ângelo Fontanive será exibido nas cidades de Lajeado, Encantado, Ilópolis e Tapejara, em sessões gratuitas. A produção também será disponibilizada na íntegra no YouTube Fontanive foi um arquiteto, pintor, escultor e calculista que fez do Sul do Brasil a sua morada e palco para suas criações a partir dos anos 1930. Agora, a trajetória está registrada. O média-metragem “De Roma para Putinga” teve sua estreia no domingo passado, em Porto Alegre e, agora, será exibido en Lajeado, Encantado, Ilópolis e Tapejara, em sessões gratuitas.

O documentário instiga o público a conhecer e valorizar a região. Fontanive reproduziu com fidelidade algumas obras características do período renascentista italiano, que até então só podiam ser vistas na própria Itália, em Putinga, Itapuca, Nova Roma do Sul, Vespasiano Corrêa, Colorado, Sarandi, Tapejara e Ilópolis.

Com diversos relatos esquecidas pelo tempo, o filme pretende promover o debate histórico nas cidades em que Fontanive produziu suas obras, além de valorizar o patrimônio artístico das localidades, tornar conhecido o trabalho do artista e o “movimento de arte sacra” trazido por ele e perpetuado por seus

alunos ao longo dos anos.

A primeira exibição do documentário reuniu convidados e descendentes do artista, que incentivaram as gravações desde o início do projeto, como uma forma de resgatar a história da própria família. Fontanive teve cinco filhos, mas apenas a caçula ainda vive e participou do filme. Oprincipal apoiador do documentário é José Ângelo Fontanive, Porto Alegrense, neto do pintor. A captação de recursos para o projeto iniciou em 2019. As gravações foram executadas pelo cineasta Ilopolitano Cleber Zerbielli, que dedicou 25 anos de sua vida ao estudo da imigração italiana e seus aspectos.

Sobre o artista Ângelo Giovanni Baptista Fontanive viveu no Vale do Ta-

DATAS DE EXIBIÇÃO Os locais de exibição ainda serão definidos

Lajeado - Agosto Encantado - Agosto Ilópolis - Agosto Tapejara - A definir

quari a partir do final dos anos 20. Nascido em 1901, no vilarejo de Taibon, na Itália, formou-se pela Escola de Belas Artes de Veneza, em 1926. Considerado “renascentista” pela busca da perfeição na retratação artística, parte para o Brasil em busca de oportunidades.

Apresentado por

Tecnologia a favor de

empreendimentos ÚNICOS

Construtora Diamond executou primeira laje de transição, com sistema de protensão de cabos de aço, em uma das torres do Diamond Seasons, em Gramado

C

ada empreendimento é único. A

de cabos de aço. Pelo fato de ser muito grande,

Construtora Diamond, há 25 anos

o sistema de protensão de cabos permite que ela

no mercado, sabe disso e trabalha

seja feita sem a junta de dilatação. “Isso significa

para atender às exigências e es-

usar a tecnologia da construção civil para que se

pecificações que façam de cada projeto uma

consiga fazer o melhor espaço para a loja e o me-

obra diferenciada. Tornar isso possível passa

lhor apartamento. O cliente, especialmente numa

por usar a tecnologia disponível na construção

cidade como Gramado, quer o que há de melhor.

civil e pelo know-how da empresa para erguer

E o desafio da Diamond é superar as expectativas

imóveis surpreendentes.

dos clientes”, destaca Schmidt.

O Diamond Seasons, empreendimento da

O Diamond Seasons é composto pelas torres

construtora em Gramado, é um dos projetos

Outono, Inverno e Primavera. Nos próximos me-

que exigiu técnica diferenciada. Na última se-

ses, uma laje de transição, com sistema de pro-

mana, uma das torres do Diamond Seasons, a

tensão de cabos de aço, será executada também

Torre Primavera, recebeu a primeira laje de tran-

na Torre Inverno. É a tecnologia a favor do imóvel

sição, com sistema de protensão de cabos de

dos sonhos dos clientes.

Diamond Seasons terá três torres: Outono, Inverno e Primavera

Laje, que tem 1.270 m², recebeu cerca de 400 metros cúbicos de concreto

aço. A laje, que tem 1.270 m², recebeu cerca de 400 metros cúbicos de concreto.

O diretor da Diamond, Daniel Schmidt, explica que a opção pela laje de transição se deu porque o sistema da alvenaria estrutural

No coração de Gramado

é mais interessante para os apartamentos.

Conforme Schmidt, o Diamond Seasons terá salas comerciais térreas e a modulação delas não ficaria adequada com as modulações dos apartamentos. “Optamos por começar o empreendimento com sistema de concreto armado - pilares e vigas -, e quando se chega nos apartamentos, a alvenaria estrutural se torna mais interessante, pela liberdade de poder modular cada imóvel da forma mais conveniente”, detalha.

A laje faz o papel de transição entre os dois sistemas. Como a torre é larga - são dez apartamentos por pavimento -, foi necessário trabalhar com uma laje, com sistema de protensão

O cliente, especialmente numa cidade como Gramado, quer o que há de melhor.

E o desafio da Diamond é superar as expectativas dos clientes”.

DANIEL SCHMIDT, DIRETOR DA CONSTRUTORA DIAMOND

construtoradiamond.com.br |

51 99990-0998 |

O Diamond Seasons está localizado na Avenida das Hortênsias, esquina com a Rua Horácio Cardoso, no Centro de Gramado. Perto da vila gastronômica, com fácil acesso, ótima orientação solar e vista para o vale. O empreendimento contará com três torres, lojas comerciais térreas e estacionamento rotativo, amplos apartamentos com churrasqueira, espera para lareira e calefação, piso laminado, esquadrias em PVC com vidro duplo, fachada com pedras e madeira, além de excelente acabamento.

O empreendimento, que ocupa um terreno de 6.224,74 m², conta ainda com área de lazer em ambientes mobiliados e decorados como: academia, salão de festas, adega, playground kids, deck com lareira, hall de entrada mobiliado e decorado, ampla área de jardinagem e árvores preservadas. Tudo isso com o alto padrão, que é uma tradição e uma marca da Construtora Diamond.

51 3714.4646 |

@diamondconstrutora Produzido por FIM DE SEMANA, 28 E 29 MAIO 2022

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CONTEÚDO PATROCINADO

Clubinho de São João CTC Todos por um Meio Ambiente melhor

Os amantes de festa junina já podem reservar o dia 11 de junho para participar do Clubinho de São João. O evento acontecerá das 14h às 18h, no salão Social e será aberto para não associados.

Entre as atrações para a criançada, haverá brinquedos infláveis, pescaria, brincadeiras e recreação com o professor Paulinho e muito mais. O restaurante Ecônomo fará a venda de comidas típicas para deixar a tarde ainda mais especial.

O ingresso para sócios custa R$5,00 com

pescaria e consumação, e para não sócios o valor também é R$5,00, somente com direito a pescaria.

A responsabilidade ambiental é um dos valores do CTC. Pensando nisso e em maneiras mais eficientes de utilizar os recursos disponíveis nas nossas atividades diárias, a partir do dia 04 de junho, o Dia D, iniciaremos mais uma campanha ambiental.

Por isso, convidamos todos os sócios para participar da coleta de vidros de conservas e tampinhas, material que será destinado à Liga de Combate ao Câncer de Lajeado. As doações podem ser realizadas na Portaria do Clube, no Restaurante do Guris Bar e na Secretaria.

Diferente dos demais anos, a campanha se estenderá por períodos maiores, podendo se tornar contínua. Além disso, outras

Inscrições para o Debut iniciam em junho Entre os dias 06 e 25 de junho as jovens de Lajeado e região podem realizar sua inscrição para o 57º Baile de Debutantes do CTC, junto a secretaria. Neste ano, a tradicional festa do Clube acontecerá no dia 08 de outubro, em uma noite mágica, e para participar

Desafio aceito

Torneio nacional movimenta quadras

A equipe do Clube Tiro e Caça também entrou no clima do Dia do Desafio e se movimentou. Na manhã da última quarta-feira (25) os funcionários se reuniram para realizar alongamento e caminha-

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das pelo Clube.

O Dia do Desafio é uma campanha mundial de incentivo à prática de atividade física e esportes. A 28ª edição marca a retomada das atividades presenciais.

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ações serão realizadas pelo Clube na Semana do Meio Ambiente.

Desde o dia 25 o CTC sedia o 3º Aberto Nacional de Tênis Infantojuvenil. O torneio, que pontua como Grupo 1 pelo Ranking da Confederação Brasileira de Tênis, é disputado nas categorias Tennis Kids, 12 a 18 anos, masculino e feminino, Simples e Duplas.

O evento, que encerra neste domingo (29), é uma parceria entre o Clube Tiro e Caça e a Federação Gaúcha de Tênis, com o apoio de Hotel Vallér e SOGES.

não é necessário ser sócia.

Além do baile, as debutantes participarão de atividades de integração ao longo do ano, junto de seus familiares. Toda a programação será organizada pela equipe de eventos e poderá ser acompanhada nas redes sociais do Clube e no perfil do Instagram @debutantesctc.

O Baile de Debutantes do CTC é uma das festas mais aguardadas de Lajeado e integra famílias de todo o Vale do Taquari.

Em 2021, nove meninas participaram do evento, que foi marcado pela retomada das atividades após a paralisação da pandemia.

Pela primeira vez o Debut do CTC foi transmitido on-line, podendo a comunidade acompanhar a cerimônia diretamente pelo canal do CTC no Youtube e pela página do Debut no Facebook.

AGENDA MAIO: 28 e 29/05 Aberto Nacional infanto Juvenil de tênis JUNHO: 04/06 - Festa de Maio 31/05 a 05/06 - Semana do meio Ambiente 06/06 - Início das inscrições Debut 2022 11/06 Clubinho de São João

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Comportamento

Ainda há tempo para engravidar O desejo de ter um filho nem sempre é suficiente para colocar o plano familiar em prática. Seja por obrigações profissionais ou por problemas de fertilidade, a reprodução assistida tem se tornado uma aliada para os casais. Apesar da evolução tecnológica, no entanto, a procura tardia dos pacientes pelo tratamento faz com que as taxas médias de sucesso sejam de 50% Bibiana Faleiro

bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Júlia Amaral

juliaamaral@grupoahora.net.br

H

á pelo menos 40 anos, casais inférteis, homoafetivos ou pessoas solteiras que tinham o sonho de serem pais, tinham apenas uma opção: a adoção. Mas no fim da década de 70, o nascimento do primeiro bebê a partir da fertilização in vitro fez com que a reprodução assistida se tornasse uma opção e, hoje, são mais de 8 milhões de bebês nascidos por meio da prática no mundo.

Entre eles, está o pequeno Lucca, filho de Raquel Avila e Diego Rodrigues.

O casal lajeadenses está entre os 6310 pacientes que passaram pelo Centro de Reprodução Humana (CRH) do município nos últimos quatro anos. Ao todo, foram 500 ciclos de fertilização in vitro ou inseminação artificial feitos na instituição, e mais de 130 bebês nascidos.

Depois de dois anos tentando engravidar, o casal descobriu que Raquel tinha baixa reserva ovariana e Diego, uma reserva ainda menor de espermatozóides. A partir deste momento, procuraram pelo CRH. “Eles nos contaram que de forma natural seria praticamente impossível engravidar”, lembra ela. Com os especialistas, decidiram que, entre inseminação artificial e fertilização in vitro, a segunda era a mais indicada.

“Discutimos bastante e como teríamos que gastar um valor significativo, escolhemos investir naquilo que tivemos mais chances de dar certo”, conta Raquel. O processo custou cerca de R$ 25 mil.

Todo o processo, que levou três me-

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ses, não foi fácil e envolveu grande carga hormonal e emocional. “Exige muito do casal. Mas o procedimento em si foi mais tranquilo do que eu imaginava”, conta. Já na primeira tentativa, tiveram sucesso e, então, veio a comemoração pela espera de Lucca.

Até as 30 semanas, tudo corria bem.

Mas, no período, Raquel descobriu a pressão alta e precisou ter cuidados significativos com a dieta. Agora, com o pequeno Lucca, de dez meses, nos braços, a família está mais tranquila.

“Ser mãe é muito mais do que eu

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imaginava ser. Não há como descrever esse sentimento. Só temos a agradecer a Deus e a ciência”, descreve Raquel.

Como aumentar as chances?

Conforme o Dr. Marcos Höher, coordenador do CRH, cada vez mais os casais optam por fazer análise cromossômica e genética dos embriões antes dos procedimentos.

“Dessa forma é possível fazer uma espécie de triagem, e você vai co-

locar embriões cromossomicamente saudáveis, o que aumenta a chance de sucesso, e diminui a chance de abortamento”, explica. Ainda assim, em nenhuma das técnicas, a probabilidade de sucesso é de 100%.

Isso também se deve pela procura dos pacientes cada vez mais tardia.

Hoje, casais que procuram o atendimento têm, em média, entre 36 e 38 anos. Por isso, apesar do avanço tecnológico, a taxa de sucesso é de 45% a 50%.

Quando se faz o congelamento de óvulos cedo, por volta dos 25 anos, a taxa de sucesso é maior. “Mas a maioria das pessoas não faz esse planejamento reprodutivo”, comenta.

Isso faz com que pessoas interessadas em ter um filho só busquem acompanhamento do centro depois de apresentarem problemas ao engravidar. Por meio de exames, no entanto, é possível identificar os níveis de óvulos e espermatozoides, e já se previnir.

Em alguns países, inclusive, os procedimentos são custeados pelo governo, e o número de tratamentos tem aumentado. Conforme a revista Medicina SA, o Brasil lidera o ranking latino-americano dos países que mais fazem fertilização in vitro, inseminação artificial e transferência de embriões.

Em 25 anos, 83 mil bebês brasileiros nasceram por meio de tratamentos de reprodução assistida.

Mãe e doador Em outros casos, os procedimentos são procurados para produção independente, como fez Elisa Lotici Henni, 39. Hoje, ela e o filho Vicente, de dois anos e oito meses, são inseparáveis. Essa convivência era parte do sonho de Elisa, que sempre quis ser mãe. Com companheiro ou não, a decisão por dar vida ao filho foi tomada aos 35 anos, por meio da fertilização in vitro.

Mãe solo, e morando longe do pai e do irmão, Elisa lembra dos desafios. Mas a alegria de ter um filho nos braços não dá espaço para o arrependimento. Entre 2018 e 2019,

Por meio do procedimento, Raquel e Diego deram vida ao pequeno Lucca

“Cada casal pode ter no máximo 8 embriões em desenvolvimento”

Com o sonho de se tornar mãe, Elisa optou pela fertilização in vitro de forma independente aos 35 anos

Dados de centro Dados do Centro de Reprodução Humana de Lajeado • Ciclos de fertilização in vitro ou inseminação já realizados: 500 • Congelamento de embrião, óvulo e sêmen: 510 • Ciclos para transferência de embrião: 470 • Atendimentos: 6.310 • Nascimentos: mais de 130

da decisão pelo procedimento até a notícia da gravidez, pareceu um longo período de espera. “Fiquei ansiosa, na expectativa. Foram muitos exames”, conta.

Durante o procedimento, foram coletados três óvulos e, na primeira tentativa, com o sêmem de um doador, ela engravidou. Um dos embriões ainda ficou congelado. Vicente nasceu no dia 5 de novembro de 2019, de pele clara e cabelos loiros, como a mãe. Hoje, ela gostaria de ter mais um filho. Mas, por enquanto, os planos não têm previsão de saírem do papel.

Planos e prioridades O principal motivo que leva uma mulher ou homem a optarem pelo processo de congelamento de óvulos ou sêmens é o desejo de postergar a maternidade ou paternidade. Muitas vezes, pacientes oncológicos fazem o procedimento antes da quimioterapia. Em outros casos, mulheres solteiras decidem congelar para garantir o

Taxas de gravidez conforme idade

Coordenador do Centro de Reprodução Humana (CRH), do Hospital Bruno Born (HBB), Dr. Marcos Höher, explica sobre as mudanças dos procedimentos ao longo dos anos.

Quantos óvulos vocês fertilizam para um dar certo?

A gente estimula os ovários tentando obter o maior número de óvulos possível. Até junho do ano passado, todos os óvulos que vinham nós injetávamos com os espermatozoides do cônjuge ou do doador. Então, se vinham quatro ou vinte óvulos, todos eram fertilizados para ver quantos embriões se formavam. Sendo que existe um afunilamento: às vezes começa com dez óvulos, mas lá na frente resulta em dois ou três embriões. Existe uma seleção natural. No meio do ano passado, o Conselho Federal de Medicina estipulou que cada casal pode ter no máximo 8 embriões em desenvolvimento.

Então agora temos uma limitação.

E há casos de terem gêmeos, trigêmeos.

Isso ainda é comum?

Um dos motivos que as taxas de sucesso não estão aumentando tanto

sucesso da gravidez no futuro.

Sempre muito envolvida com estudos e desenvolvimento da carreira, a médica e fisioterapeuta Caroline Stumof, de 39 anos, optou por congelar seus óvulos em 2018, aos 35 anos.

Quando tinha 20, ela entrou para faculdade de fisioterapia.

Em 2016, conseguiu realizar o sonho de cursar medicina, na Univates. Formada desde dezembro de 2018, ela termina a residência médica quando tiver 42 anos. Até lá, seu foco é a vida profissional.

“Congelar os óvulos me trouxe tranquilidade. A minha intenção não era ser mãe a qualquer custo, porque essa é uma grande responsabilidade”, destaca. Depois que terminar a residência, o plano é engravidar de um companheiro que seja um pai presente para seu filho. “Não é a minha prioridade agora. E, se eu posso me planejar, é melhor. Esse é um presente que a medicina nos deu”, conclui.

quanto a gente gostaria, é porque no passado se transferiram três, quatro embriões para o útero. O que aconteceu, é que havia uma alta taxa de gemelaridade. Isso gerava um problema obstétrico e pediátrico. Nós, na parte dos médicos de reprodução, tínhamos a nossa missão cumprida, mas a gestação com gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos, é mais complicada, é de risco. Então a gente começou a reduzir o número de embriões produzidos, e agora a gente costuma colocar um ou dois. Ocorrem menos gravidez de gêmeos, trigêmeos, propositalmente, para evitar maiores complicações.

E dentro dessas avaliações antes de colocar o embião, tem como saber o sexo do bebe, por exemplo?

Tecnicamente é possível. A gente tem como fazer uma avaliação cromossômica dos embriões, e assim é possível ver se é o cromossomo X ou Y, se é um menino ou uma menina. Mas com a nova legislação do Conselho Federal de Medicina, não podemos falar e liberar essas informações, justamente para coibir qualquer desejo do casal de escolher os sexos dos bebês.

Diferença entre fertilização in vitro e inseminação artificial • Fertilização in vitro É feito o estímulo da ovulação na mulher, com ajuda de remédios e hormônios, e a partir disso são coletados os óvulos. Da mesma forma, os espermatozoides do homem também são coletados.

A fecundação é feita em laboratório. Os embriões são monitorados quanto ao desenvolvimento e depois são colocados direto no útero.

• Inseminação artificial Para inseminação artificial, é preciso colocar o sémem no útero e não o embrião. Neste caso, é necessário que a mulher esteja no período fértil.

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Leila Franz

Bibiana Faleiro

Lajeado recebe as Lentes da Realeza!

Lisi Costa

Circo e magia com o Grupo Tholl Com palhaços, acrobacias e emoção, o Grupo Tholl trouxe a Lajeado o espetáculo inédito “Alegra – A Magia do Circo”, na noite de quinta-feira. De forma gratuita, a comunidade, em cadeiras de praia, lotou a quadra do Ginásio Nelson Brancher (Claudião), no Parque dos Dick.

O grupo que se tornou patrimônio cultural do estado foi convidado Débora,Gabriel e Vinícius pela Unimed Federação/ RS, Instituto Unimed/RS e Mallmann Nonnenmacher a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP), em comemoração ao aniversário das instituições. Famílias e grupos de amigos estiveram presentes, dá uma olhada!

Leila Reichert, Emília, Mathias e Márcio Rockenbach

Luís Henrique Purper, Heloísa Schwingel, Liliane Schumacher e Lorenzo S. Purper

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O Clube Tiro e Caça foi palco de um grande lançamento na quarta-feira, com a chegada das Lentes da Realeza ao município, por meio da empresa Forla. A marca representa um avanço na composição das lentes ópticas.

Sua tecnologia proporciona um produto esteticamente atrativo e confortável para o cliente.

O evento de lançamento contou com a presença de Carla Fachim, representando a grandeza da marca, assim como amigos e clientes. Confira alguns cliques do encontro!

Aniciele Garbin, Carla Fachim e Ricardo Garbin

Anelise Schneider, Marilena Wietholter, Janice Arnt e Fernanda Dick

Sheila Regner, Daniel Trindade, Vilson Brauwers e Daniela Kliemann

Tais Rückert, Marilena Wietholter e Jéssica Fritscher

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cacau

Muita amêndoa e

C

om sabor de amêndoas e do verdadeiro cacau, uma nova linha de chocolates chegou a Lajeado nesta semana. A DeCacau Store inaugurou seu espaço junto à Havan na quinta-feira, com uma variedade de produtos clássicos e gourmetizados de dar água na boca.

Entre bombons, barras e trufas, o destaque entre os doces vão para as pequenas bolinhas recheadas com sabores de chocolate, coco, banana, entre outros. Estes são os queridinhos dos clientes.

A marca, que tem fábrica em Caxias do Sul e Flores da Cunha, abriu a primeira loja em Caxias, a segunda em Canela e este é o terceiro estabelecimento inaugurado.

Até setembro, mais de 10 lojas serão abertas em São Paulo, Passo Fundo e Erechim.

Quem assina as receitas da DeCacau é a chocolatier Camila Silveira dos Santos, que começou sua história com o chocolate aos 12 anos. Natural de Gramado, ela trabalha há mais de 20 anos desenvol-

vendo produtos.

Desde que a empresa foi inaugurada, há pouco mais de 5 anos, ela é a responsável pelas delícias que são vendidas no lugar. De acordo com

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Quem assina as receitas da DeCacau é a chocolatier Camila Silveira dos Santos, que trabalha há mais de 20 anos com chocolate

Camila, a proposta da marca traz um chocolate à granel feito com amêndoas selecionadas da Bahia.

“O chocolate passa por uma fermentação diferente com as amêndoas, onde a gente consegue atrair o máximo possível do sabor e aroma do produto.

Tem toda uma experiência

sensorial”, destaca.

Entre a linha clássica e gourmet, há também as barras em versões de cacau 46%, 56% e 72%, com um gosto característico e diferenciado.

A loja atende no primeiro andar da Havan, na Rua Bento Rosa, número 569, todos os dias das 9h às 22h.

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IMAGENS JEANDRES ROSA

APRESENTA

APRESENTA

Elementos conectam empresas e comunidade Vanessa LuiseCosta Fell Débora Caterine

Arquiteta e urbanista formada debo_costa94@yahoo.com.br pela Univates em 2021/B Orientador: Cristiano Zluhan Pereira

F

Projeto busca ampliar visibilidade das marcas e possibilitar maior interação entre público interno e visitantes

Criativo e rentável

acilitar a interação com a comunidade e o ambiente externo é a grande aposta do projeto da arquiteta recém-formada pela Univates, Débora Caterine Costa, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O prédio, pensado como uma nova sede para as três empresas que formam o Grupo Popular, também possui espaço para abrigar outros empreendimentos.

Sacadas e visuais foram adotados para garantir uma expe-

riência diferenciada aos usuários, explica a profissional.

A construção busca ampliar a visibilidade e a interação das empresas com a comunidade, por isso, o projeto também prevê uma cafeteria no andar térreo. “A ideia é atrair tanto o público que trabalha e frequenta o prédio, como a comunidade em geral”.

Na parte externa, cores neutras como cinza, preto e tom de madeira foram escolhidas para transmitir sensação de aconchego, destaca Débora.

PATROCINADORES

12 | Você. | FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE FEVEREIRO DE 2021

PATROCINADORES

12| |FIM Você. | FIM DE SEMANA, 28 E 29 MAIO 2022 12 DE SEMANA, 30 E 31 DE MAIO DE 2020

Nos espaços internos, cada para trabalhar.

Entre as texturas, destaque ambiente foi projetado conforme as necessidades dos para o equilíbrio entre os briusuários, mas a partir da ses de madeira e o concreto mesma estratégia de cores da aparente. Na parte interna, também foram adotados carárea externa.

A cafeteria possui tom de petes para ajudar no conforto concreto, laje e esquadrias acústico, além de painéis em escuras. A madeira, utiliza- MDF para compor cada área, Bibiana Faleiro da tantobibiana@grupoahora.net.br nos brises, como no conforme a finalidade.

Segundo a profissional, a mobiliário, busca proporcioescolha nar um ambienteara acolhedor. o Trabalho dedos materiais consideOs demais espaços possuem rou a disponibilidade no merConclusão do Curso uma paleta de cores seme- cado, beleza, funcionalidade, (TCC), a arquiteta custo-benefício e qualidade lhantes, porém mais claras, e urbanista Vanes- e térmica. o que garante mais conforto acústica

P

“Os materiais também se destacam pela durabilidade.

O carpete, por exemplo, tem uma durabilidade média.

Pode ser substituído com facilidade, se necessário, mas com o devido cuidado, dura bastante tempo”.

Por fim, para destacar a fachada, foram adotados materiais como o concreto e revestimentos metálicos. Esquadrias piso-teto e pilares demarcados também marcam a identidade do prédio e garantem mais personalidade ao projeto.

sa Luise Fell, formada pela Univates em 2021/B, projetou um Centro Comercial + Coworking. A proposta foi pensada como uma iniciativa privada em Estrela, que concentra variedades de espaços e serviços com boa estrutura física e localização adequada, a fim de proporcionar aos usuários conforto, comodidade e qualidade de vida.

O objetivo foi aliar espaProjeto desenvolvido ços de trabalho privativos e para Trabalho de compartilhados, assim, estiConclusão de Curso, mulando laços cooperativos com possibilidade de entre os usuários. “Pensamos ser executado. em disponibilizar local capacitado e com boa infraestrutura, sendo rentável, mas com valor acessível”, destaca REALIZAÇÃO a arquiteta.

Por isso, o centro disponibi- siste em uma barra coberta materiais como o concreto liza ambientes para o profis- com brises metálicas em duas aparente, aplicado em paresional criar, desenvolver e tam- faces, trazendo leveza, priva- des internas e externas, a fim bém vender o seu produto. cidade e suavidade à edifica- de trazer aspectos fabris e Na estrutura, o projeto con- ção. Também foram utilizados neutralidade ao projeto.

REALIZAÇÃO