Gastrô 2 de agosto de 2019

SEXTA-FEIRA, 02 DE AGOSTO DE 2019 CADERNO DO JORNAL A HORA NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Cultura com gastronomia Projeto que une café temático com apresentações de piano e violino prepara primeira edição

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EDITORIAL

Gosto de cultura

O

Vale parece estar em uma boa safra de projetos culturais. Primeiro, Lajeado reuniu produtores e profissionais para debater o futuro da ĂĄrea. Mais recentemente, Estrela anunciou as iniciativas contempladas pelo Projeto Estrela Polar.

Agora, uma iniciativa visa unir boa mĂşsica e boa comida.

Nas próximas påginas, o leitor encontra os detalhes – ou tanto quanto Ê possível contar sem estragar a surpresa – da primeira edição do Recital CafÊ, marcado para o dia 18.

Se tudo sair como planejam os organizadores, serå uma tarde estrelada por delícias e apresentaçþes de violino e piano, com a temåtica francesa. É a dose de cultura e gastronomia que serve como cereja no bolo deste período regionalmente próspero em novas ideias.

Falando em inspiraçþes internacionais, o sommelier AndrÊ Pereira aborda o Dia Internacional da Cerveja. A data teve origem nos EUA e Ê celebrada sempre na primeira sexta-feira de agosto. Agora, falando em comida, e em comida bem conhecida dos brasileiros, no espaço Minha Dica, o estudante Renan Bortoncello, 21, ensina a preparar um saboroso estrogonofe de frango.

TambÊm conversamos com uma estudante de Nutrição da Univates que fez seu trabalho de conclusão de curso voltado à influência da mídia televisiva nos håbitos alimentares infantis.

Na seção Coma Sem Medo, o leitor confere um serviço de confeitaria inclusiva de Lajeado. São bolos, docinhos e pães livres de leite e de glúten. AlÊm disso, a mesma confeitaria trabalha com algumas opçþes veganas e com índice de açúcar e glicêmico adaptados para diabÊticos. É claro que a busca por håbitos saudåveis Ê uma causa que sempre merece espaço. Por isso, essa edição tambÊm apresenta um estabelecimento aberto hå pouco tempo, no bairro São Cristóvão, que tem exatamente essa proposta.

MINHA DICA

Estrogonofe do Renan O interesse do estagiĂĄrio Renan Bortoncello, 21, pela culinĂĄria começou com uma questĂŁo que era frequente em seu ambiente familiar. “O que vamos fazer de almoço amanhĂŁ?â€?, era o que sua mĂŁe perguntava todas as noites – aliĂĄs, ainda pergunta, como ele bem lembra.

A resposta, da mesma forma, nĂŁo tinha variaçþes. “Pode ser qualquer coisaâ€?, respondiam todos. Assim, ele passou a acompanhar a matriarca no preparo da refeição, e se interessou em colocar a mĂŁo na massa tambĂŠm.

JĂĄ na adolescĂŞncia, buscou referĂŞncias nos populares livros de culinĂĄria. Comprou vĂĄrios livros de sobremesas e de bolos com coberturas. “Hoje em dia, peço ajuda para a internet para preparar algo diferente ou pesquisar temperosâ€?, conta.

Bolos sempre foram seu forte; mesmo que feitos de forma mais caseira. “Sempre escolhia a receita mais simples e com os ingredientes mais bĂĄsicos e fĂĄceis de encontrarâ€?.

A simplicidade da comida de casa, aquela feita com o capricho de quem cozinha para os seus, ainda ĂŠ um de seus temperos principais. O prato que mais gosta de fazer hoje ĂŠ o

INGREDIENTES

‡ J GH IUDQJR VHP RVVR ‡ FHEROD ‡ WRPDWH ‡ GHQWHV GH DOKR ‡ SLWDGD GH VDO ‡ SLWDGD GH FKLPLFKXUUL ‡ SLWDGD GH pimenta branca moída ‡ SLPHQWD EUDQFD PRtGD ‡ FDL[LQKD GH creme de leite ‡ $]HLWH GH ROLYD

MODO DE PREPARO

estrogonofe de frango, mas o carreteiro e a galinhada tambÊm têm espaço em seu cardåpio.

Morando sozinho hĂĄ dois anos, o rapaz natural de Coqueiro Baixo ainda faz sucesso na casa dos pais, durante as visitas de finais de semana. “Quando vou visitar meus pais, sempre rola uma chantagem para que eu faça o almoço dos sĂĄbados.â€?

Consegue fazer boa parte das refeiçþes em casa. EntĂŁo, vai para a cozinha, preparar o almoço, dia sim, dia nĂŁo. “Tenho isso apenas

‡ &RORTXH HP IRJR alto e adicione em uma panela o alho e a cebola. Deixe atÊ dourar. Adicione a carne, uma pitada de sal e frite atÊ pegar cor.

‡ $SyV DGLFLRQH R tomate (bem picado) e um pouco de ågua para fazer o molho.

Adicione o chimichurri e pimenta branca moĂ­da e deixe em fogo EDL[R SRU HQWUH H minutos, mexendo de vez em quando.

Renan Bortoncello ll

como um hobby, mas gosto de dedicar algum tempo livre nos finais de semana para preparar alguma receita que vi no Instagram ou Facebook.�

‡ $GLFLRQH R FUHPH GH leite e mexa atÊ ficar homogêneo.

EstĂĄ pronto. Sirva com arroz e batata palha.

Boa leitura e bom apetite!

e-mail para contato: gastro@jornalahora.inf.br

Produção Gesiele Lordes

Diagramação Fåbio Costa

SEXTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 2019

Dia Internacional da Cerveja?

S

im, a nossa bebida preferida desde a época dos sumérios e egípcios tem um dia dela, e é nessa sexta, 2 de agosto.

A data é sempre celebrado na primeira sexta-feira de agosto, e vale beber no bar, em casa, nos pubs ou aquela do amigo cervejeiro. O que importa é beber e confraternizar.

A brincadeira começou numa mesa de bar na cidade de Santa Cruz, na Califórnia, Estados Unidos, com quatro amigos: Avshalomov, Evan Hamilton, Aaron Araki e Richard Hernandez. Eles achavam que a bebida merecia uma data exclusiva para ser comemorada. No ano seguinte àquela ideia, em 2008, iniciaram a promoção da data, e logo ganha-

ram adeptos de cerca de 50 países, inclusive o Brasil.

A cerveja tem uma longa história, que se mistura com a da civilização. A bebida se originou na região da Suméria, há cerca de 9 mil anos. E foi justamente para cultivar cevada que os sumérios estabeleceram os primeiros assentamentos da civilização, na região da Mesopotâmia. Segundo o professor de História aposentado e especialista em cerveja José Brochado, “os estudos demonstram que a fabricação da cerveja seria anterior à fabricação do pão, e que esses povos ainda não praticavam a agricultura, apenas a coleta de grãos de cevada e trigo”.

A bebida também foi forma de pagamento

Na Antiguidade, a cerveja também servia como uma forma segura de consumir água, pois purificava-a durante o processo de fabricação.”

para trabalhadores no antigo Egito, e era usada como alimento, por ser considerada um pão líquido. Na Antiguidade, a cerveja também servia como uma forma segura de consumir água, pois purificava-a durante o processo de fabricação.

A pasteurização, ao contrário do que se pensa, não foi descoberta por Louis Pasteur devido ao leite, mas sim em seus estudos com cerveja, e a refrigeração artificial, que hoje garante que tenhamos geladeira e condicionadores de ar, é outro benefício vindo da cerveja.

Sabe, leitor, hoje é aquele dia de comprar uma cerveja bem diferente da que você está acostumado a tomar.

Compre algum estilo

mais encorpado ou alcoólico; existem várias cervejas bem diferentes para celebrar o Dia Internacional da Cerveja – cervejas com frutas, ácidas, com lactose ou maturadas em barril por meses...

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SABOR DE ARTE

Um cafĂŠ musical Ă francesa A

mante da arte em suas diversas formas, Gerson Luis Lenz, 57, Ê a mente criativa por trås do projeto Recital CafÊ. É claro que ele jå montou um time de muitos talentos. Afinal, a proposta Ê ousada: oferecer um cafÊ ao estilo francês, regado a muita música de qualidade.

No que refere Ă gastronomia, quem conhece o Gelu, como ele ĂŠ mais conhecido, sabe que ele ĂŠ produtor de pĂŁes caseiros. HĂĄ cerca de 15 anos, o alimento mais elementar da dieta humana, ao menos para o seu ambiente domĂŠstico, ĂŠ feito pelo prĂłprio Lenz. Aprendeu ainda com a mĂŁe, que sempre fez pĂŁo de aipim.

Com a repetição, aprendeu os segredinhos para que a massa – seja de aipim, de milho, integral – fique no ponto para assar e crescer como pede a tradição caseira. É um hobby que, alÊm de estimular a alma de artista, ainda gera alguma economia em padaria.

A culinåria Ê tão constante quanto a escrita em sua vida. Embora tenha apenas um livro publicado – Amores e Seus Valores –, os poemas são um ofício que ocupa seu tempo sempre que possível. PorÊm, Ê na música sua atuação mais expressiva.

Tenor da Orquestra de Concertos de Lajeado, ele

decidiu unir dois gostos para oferecer uma tarde diferente. Foi assim que nasceu o CafÊ Recital. A primeira edição do evento ocorre no dia 18 de agosto, um domingo, n’O Gato da Praça, às 15h30.

Os ingressos custam R$ 60 e são limitados (podem ser adquiridos com os organizadores, pelos contatos 980411648 ou 980526964). Quem vai comandar a produção gastronômica Ê a confeiteira Carina do Nascimento, de Cruzeiro do Sul. A ideia Ê que comida e música sejam as estrelas do encon-

Queremos que as pessoas saiam gastronômica e culturalmente saciadas.�

Gerson Gelu PRODUTOR DO EVENTO

tro, sendo intercaladas em um roteiro especialmente preparado para a ocasiĂŁo. “Queremos que as pessoas saiam gastronĂ´mica e culturalmente saciadas.â€? O embalo fica por conta dos mĂşsicos Miriam Ludwig (no piano), Gustavo Kich (violino I) e Gabryele Gerhardt (violino II), alĂŠm de apresentação da Cia de Danças My Way. Ele nĂŁo dĂĄ todos os detalhes para nĂŁo estragar a surpresa, mas jĂĄ adianta que a equipe terĂĄ todo o treinamento para dar ares europeus ao encontro.

AlÊm das apresentaçþes

instrumentais, a tarde serĂĄ embalada por mĂşsica ambiente francesa.

A ideia ĂŠ realizar o Recital CafĂŠ periodicamente, sempre em um local diferente.

Por isso, ele jå estå em busca de um estabelecimento bacana em Lajeado. Se tudo der certo, a segunda edição serå definida a tempo de ser anunciada durante a primeira.

Quando questionado sobre qual arte mais alimenta sua alma – a gastronomia, a escrita ou a mĂşsica – ele prefere nĂŁo eleger um filho favorito. “Tem uma palavra que une tudo isso: ĂŠ amor!â€?

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COMA SEM MEDO

Bolos e doces sem leite nem glĂşten E

ntre os formigþes, o diagnóstico de intolerância à lactose Ê recebido com grande pesar. Afinal, todo doce que

se preze leva creme de leite, doce de leite ou leite condensado – isso quando não leva tudo junto e misturado.

E, se esse amante de doces ti-

ver, alÊm da intolerância à lactose, insensibilidade ao glúten, a coisa fica ainda pior, pois essa condição elimina de vez bolos e assados em geral. Somando essas condiçþes à crescente preocupação em ingerir alimentos mais naturais e com menos açúcar, o rol de guloseimas fica microscópico – não apenas em tamanho de porçþes, mas tambÊm em número de opçþes.

Foi isso que aconteceu com a publicitĂĄria JĂŠssica Antonielli.

ApĂłs um perĂ­odo, as enzimas pararam de fazer efeito, e ela teve que eliminar o leite da dieta, atĂŠ mesmo a versĂŁo sem lactose.

Depois, descobriu a sensibilidade ao glúten. Praticante da confeitaria caseira desde sempre, começou a adaptar receitas.

Inclusive, fez curso de confeitaria convencional no Instituto Gastronômico das AmÊricas (IGA), entre outros. À noite, quando chegava em casa, repetia a receita aprendida em aula, usando ingredientes que seu organismo tolera. Hå dois anos morando em Lajeado, a moça natural de Porto Alegre encontrou um nicho a ser explorado, jå que a oferta desse tipo de alimento ainda Ê escassa por aqui. Nesse cenårio, nasceu a Amar Doce – Confeitaria Inclusiva.

São bolos, pães e docinhos livres de glúten e de leite (portanto, acessível a quem tem alergia tambÊm). Para sua surpresa, os clientes diabÊticos, que precisam de alimentos com menos açúcar e menor índice glicêmico, tambÊm lhe procuram bastante.

O bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro (com 500g, a R$ 30) ĂŠ um dos mais pedidos. Outro destaque do cardĂĄpio ĂŠ o pĂŁo de amĂŞndoas e erva doce (R$ 28, com 450 g).

Para os veganos, hå ainda opçþes que não levam ovos. É o caso do bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro de cafÊ. O brownie recheado (com caramelo de castanha ou brigadeiro) e os docinhos tambÊm são livres de insumos de origem animal.

As receitas da Amar Doce levam leite vegetal (com exceção do leite de soja, que JÊssica prefere não usar). Os chocolates são o das marcas ChocoLife, a primeira a lançar um chocolate branco vegano,

feito à base de manteiga de cacau e leite de coco, e Ouro Moreno, orgânico e tambÊm livre de soja, lactose, proteína do leite e glúten.

O chocolate Ê de muita qualidade, pois o sabor fica bastante evidente.�

JĂŠssica Antonielli Pedidos podem ser feitos pelas redes sociais. HĂĄ entrega grĂĄtis para Lajeado, durante a tarde. Para Estrela e TeutĂ´nia, com valor Ă parte.

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CRIANÇAS

Aluna investiga relação entre TV e nutrição infantil

F

oi de uma ida ao supermercado que nasceu a proposta do trabalho de conclusĂŁo de curso de Bruna Elisa Lenz.

Ao encontrar um salgadinho que usava um personagem famoso como ilustração, a aluna de Nutrição da Univates ficou curiosa para saber qual a influência da mídia sobre as escolhas alimentares das crianças.

Para o estudo, ela aplicou questionårios a pais e responsåveis de 175 crianças com idades entre 5 e 10 anos, e matriculadas em escolas de um município do Vale do Taquari. Sua anålise considerou a mídia televisa, for-

mato que ele constatou ter o maior apelo a produtos alimentĂ­cios processados.

Para conseguir traçar o perfil dos menores, ela entregou um questionårio, para que eles levassem para casa, onde os pais preencheram.

As perguntas se referiam a dados socioeconômicos, tempo das crianças em frente à TV, tipos de alimentos que a criança pedia após ter visto na TV. Quando elas retornavam com as respostas, Bruna media a altura e pesava cada uma, classificando-as de acordo com os parâmetros da OMS. Embora a maior parte do grupo de crianças analisa-

das estivesse dentro do peso considerado ideal para a idade, a estudante do ensino superior notou que a escolha por achocolatados em pĂł, balas, salgadinho era constante, alĂŠm do baixo consumo de frutas e verduras.

Constatou ainda que mais ou menos 1/3 das crianças avaliadas pediam ou Ă s vezes pediam para comprar alimentos e bebidas vistas na TV, e quase metade dos pais Ă s vezes compravam esses alimentos, normalmente influenciados por personagens ou artistas preferidos dos filhos. Pais de crianças que ficam expostas Ă televisĂŁo por mais de 16 horas semanais compram para seus filhos achocolatado e iogurtes. “TambĂŠm foi possĂ­vel perceber que as crianças que estavam com estado nutricional dentro da normalidade passavam menos tempo

em frente à TV�, relata. Ela destaca ainda que os pais são os principais responsåveis pelas decisþes alimentares dos filhos.

Foi possível perceber que crianças com estado nutricional dentro da normalidade passavam menos tempo em frente à TV.�

Bruna Elisa Lenz

Afinal, alĂŠm de definirem a quais alimentos a criança terĂĄ acesso, apĂłs o desaleitamento, os adultos da casa sĂŁo a principal referĂŞncia em termos de paladar. “NĂŁo adianta os pais comprarem determinados produtos e nĂŁo darem para as crianças. Dificilmente a criança vai entender porque os pais podem comer e ela nĂŁo.â€?

A orientadora do trabalho e professora do curso de Nutrição na Univates Patricia Fassina afirma que ĂŠ importante a atenção de profissionais de saĂşde e dos pais na educação alimentar e no estilo de vida das crianças, para combater a influĂŞncia negativa da mĂ­dia televisiva sobre essa população. â€œĂ‰ necessĂĄrio pensar em estratĂŠgias de orientação em saĂşde pĂşblica para acentuar a importância de bons hĂĄbitos alimentares jĂĄ na infânciaâ€?, finaliza.

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Planos de assinatura para marmitas frescas sĂŁo uma das apostas da marmitaria do Noz Moscada

MARMITA

Comida de verdade C

riada em meio à rotina do açougue e mercado da família, Nathalia Zart se considera uma apaixonada por restaurantes. Com o curso de Nutrição quase concluído e com experiência tambÊm na parte de assessoria empresarial, ela decidiu investir na proposta da alimentação saudåvel.

Essa ĂŠ a bandeira do Noz Moscada, restaurante que abriu as portas hĂĄ cerca de quatro meses, no bairro SĂŁo CristĂłvĂŁo (Rua Felipe Craidi, 390), e estĂĄ sob a administração dela hĂĄ dois. Ela explica que, quando se refere a alimentos mais saudĂĄveis, nĂŁo fala em pratos exĂłticos, mas sim Ă quela comida caseira, feita com insumos naturais. “Os industrializados estĂŁo tĂŁo presentes no nosso dia a dia...Queremos trazer aquela coisa da comida da vĂł, com carinho, com sal e temperos naturais, como sĂĄlvia, manjericĂŁo e alecrimâ€?, comenta.

Por isso, alÊm de uma horta para esses miúdos, a moça conta com vegetais cultivados sem agrotóxicos em um sítio particular, alÊm de fornecedores que tambÊm trabalham de forma orgânica.

Nessa onda, ela tem tambÊm a marmitaria, com opçþes congeladas e frescas, sendo a marmita fit a mais pedida. Essa versão pode ter 100g ou 200g de proteína, e custa a partir de R$ 14. Jå a

algo que ela nota no retorno do pĂşblico. “Tem gente que diz que nĂŁo gostava de rĂşcula, mas gostou porque ela foi picadinha na marmita.

Ou que nunca tinha comido

Queremos trazer aquela coisa da comida da vó, com sal e temperos naturais, como sålvia, manjericão e alecrim.�

Nathalia Zart

marmita tradicional (com opçþes do cardåpio do dia) sai por R$ 12.

Entrega em Lajeado e Estrela. AlÊm disso, Ê possível adaptar a composição de acordo com prescrição de nutricionista (R$ 17). Para quem busca mais comodidade, hå a possibilidade de planos mensais de marmitas frescas.

Jå o serviço de bufê funciona de segunda a såbado, das 11h30 às 13h. São 15 pratos quentes, oito saladas, e sobremesa. Durante a semana, o kg custa R$ 33,90 e o livre, R$ 18,90. Aos såbados, o kg sai por R$ 36,90 e o livre, R$ 20,90.

Para ela, a oferta de alimentos mais naturais prontos para o consumo ĂŠ uma forma bastante efetiva de influenciar os hĂĄbitos dos consumidores. Essa influĂŞncia ĂŠ

manga, provou por causa da marmita e gostou. Isso Ê muito gratificante�, comenta.

Ah, ela lembra ainda que o bufĂŞ ĂŠ servido em panelas de ferro.

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RECOMENDO

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