Gastrô - 26 de abril de 2019

SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2019 CADERNO DO JORNAL A HORA NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

A culinária enquanto experiência Oficinas e encontros atraem entusiastas de todas as idades.

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EDITORIAL

Fazer para comer

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Gastrô dessa semana fala sobre a culinåria enquanto experiência. Não importa a idade, todo mundo precisa de um momento mais leve – e se essa ocasião pode resultar em algo delicioso, melhor ainda.

Nas próximas påginas, o leitor vai conhecer duas opçþes de oficinas (ou quase isso) gastronômicas de Lajeado. Uma delas, no bairro Alto do Parque, Ê voltada a crianças. A partir dos cinco anos, os pequenos jå aprendem a preparar alimentos da linha de confeitaria e panificação.

Mais do que o produto final, importa o processo, etapa em atĂŠ os mais agitados percebem que tudo tem seu tempo.

A outra ĂŠ voltada para adultos, e ocorre literalmente em ambiente caseiro. Uma arquiteta abre as portas para receber interessados em cozinhar ou apenas para confraternizar, em um jantar regado a temperos naturais e, Ă s vezes, atĂŠ a mĂşsica.

Falando em comida caseira, essa edição ainda apresenta o trabalho de um chef que se dedica a fazer massas e risotos, com tele-entrega. Duas das principais iguarias italianas tambÊm ganham delivery por aqui.

Jå no espaço Minha Dica, a pedagoga Roseli Junqueira ensina a preparar uma paella rústica. O prato espanhol ganha ares gauchescos e uma riqueza de cores e sabores capaz de satisfazer visão e paladar.

E no ritmo de outono, o Ă gua na Boca traz receitas mais massudas.

Na coluna Vamos Falar de Cerveja, o sommelier AndrÊ Pereira aborda a relação entre sushi e cerveja. Aliås, Pereira irå ajudar a comandar um jantar harmonizado promovido por uma cervejaria do Vale, na próxima semana.

Boa leitura e bom apetite!

MINHA DICA

Paella campeira da Roseli

O

fim de semana ĂŠ de alegria para a filha e o marido de Roseli Junqueira, 54. Afinal, eles sabem que ĂŠ nesse perĂ­odo da semana que a matriarca consegue se dedicar com mais calma a uma de suas atividades preferidas: cozinhar, especialmente para a famĂ­lia.

Nascida em Paverama, Roseli teve o pai como principal inspiração. “Ele foi um cozinheiro de pratos exĂłticos. Apesar de nĂŁo apreciĂĄ-los na ĂŠpoca, era muito curiosa sobre os temperos, o ritual do preparo e a forma como ele se orgulhava do que faziaâ€?, lembra. AlĂŠm disso, quando tinha 9 anos, nasceram seus irmĂŁos gĂŞmeos, e ajudar a mĂŁe na cozinha se tornou uma das atribuiçþes de Roseli. “Eu me arriscava a fazer carne com molho. Acho que me saia bem.â€?

Na adolescĂŞncia, ela lia revistas que publicavam receitas nas pĂĄginas finais; copiava ou recortava o passo a passo com as fotos dos pratos e colava em cadernos que atĂŠ hoje lhe sĂŁo Ăşteis. “Achava aquilo o mĂĄximo.

Ainda gosto de pesquiså-las. A sensação de folhear as påginas amareladas são muito fortes, de carinho...É nostålgico.� Nem por isso ela ignora a tecnologia. O celular acaba sendo um auxiliar na hora de ir para a cozinha, pois lhe permite tirar dúvidas com agilidade.

Sobre preferĂŞncias, Roseli ĂŠ eclĂŠtica. Da cozinha espanhola, com seus pratos fortes e encorpados, ela destaca a paella, prato que inspirou a receita que

e-mail para contato: gastro@jornalahora.inf.br

Roseli Junqueira que o leitor encontra ao fim dessa matĂŠria. Da italiana, destaca o risoto, a bruschetta, a lasanha. “Admiro e me inspiro muito na culinĂĄria francesa no estilo nouvelle cuisine, que nos remete Ă prĂĄtica do sentido do paladar (cheiros, sabores, harmonização, estĂŠtica do prato).â€?

Contudo, Roseli costuma explorar as receitas, dando toques pessoais e pitadas mais brasileiras aos pratos, alÊm de fazer adaptaçþes necessårias para poder aproveitar os ingredientes que tiver em casa na ocasião.

Nos encontros entre amigos, ela Ê aclamada como a cozinheira da vez por quem jå provou sua comida. Em casa, o que a família mais pede Ê filÊ, dos mais variados tipos, com salada de batata doce, arroz com manteiga e mix de folhas verdes com gergelim negro e salada de caprese, entre outras variaçþes de saladas.

Para ela, cozinhar significa prazer, zelo e a oportunidade de experimentar a textura, o aroma e o tempero de cada alimento. Da mesma forma, a harmonia da composição da mesa e os detalhes na apresentação de cada prato tambÊm lhe fascinam.

Produção Gesiele Lordes

INGREDIENTES

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â€œĂ‰ o conjunto que deve ser pensado, e isso completa minha paixĂŁo pela cozinha. E o mais importante: devemos consagrar nosso

MODO DE PREPARO ‡ 7HPSHUH DV FDUQHV FRP VDO H pimenta a gosto. A carne suína tempere com um pouco de limão. ‡ 1XPD SDHOOHUD VH QmR WLYHU pode ser uma panela grande) coloque o óleo e frite as carnes aos poucos para que não solte ågua e fiquem douradas. ‡ $FUHVFHQWH D FHEROD R DOKR RV tomates e os pimentþes picados; PLVWXUH EHP H GHL[H GRXUDU ‡ (P VHJXLGD DFUHVFHQWH R DoDIUmR PLVWXUH EHP $GLFLRQH o arroz e ågua o suficiente para FREULU D PLVWXUD ‡ &RUULMD R WHPSHUR FRP VDO H SLPHQWD H GHL[H FR]LQKDU HP IRJR EDL[R PLVWXUDQGR YH] RX RXWUD ‡ )LQDOL]H D SDHOOD FRP RV RYRV fatiados e os anÊis dos pimenW}HV SRU FLPD H UHJXH FRP XP ILR GH D]HLWH GH ROLYD ‡ 2 WHPSHUR YHUGH SRGH VHU GHL[DGR j SDUWH SDUD FDGD SHVVRD VH VHUYLU +DUPRQL]H FRP XP ERP YLQKR WLQWR OHYH H DSUHFLH HVWD GHOtFLD

alimento antes de cada refeição, mesmo que seja no silêncio do pensamento.

Este momento deve ser sagrado, de gratidão.�

Diagramação Fåbio Costa

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MĂƒO NA MASSA

VAMOS FALAR DE CERVEJA

A culinĂĄria como experiĂŞncia de troca

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casa da arquiteta Carolina Queiroz, 49, se transformou em um local de troca a partir da culinåria. Idealizadora do projeto Cozinha c’Alma, ela abre as portas de sua residência, no bairro Americano, em Lajeado, para receber pessoas interessadas em aprender mais sobre a culinåria ou que queiram vivenciar a experiência do fazer gastronômico coletivo. É claro que o aprender Ê no sentido pråtico, jå que Carol não Ê professora e estå longe de saber tudo sobre culinåria. Arquiteta por formação, sempre gostou de cozinhar, mas não poderia imaginar que o hobby tomaria essa proporção.

Tudo começou quando os três filhos cresceram e a maioria das refeiçþes em casa passaram a incluir apenas ela e o marido. Foi quando começou a cozinhar, e entrou em uma fase da vida que aquela rotina diåria fazia mais sentido. A criatividade tambÊm se fez necessåria, jå que os filhos passaram a adotar dietas que restringiam ou limitavam o consumo de carne.

Por incentivo de uma cunhada, Carol começou a divulgar as fotos dos pratos na redes sociais em 2017, quando jå pensava em formatar os encontros. As atividades são divulgadas em evento criado no Facebook, e tem capacidade para receber de 10 a 15 pessoas.

Geralmente sĂŁo jantas, com inĂ­cio de produção Ă s 19h, e que costumam se estender atĂŠ 23h. “Todo mundo coloca a mĂŁo: uns cozinham, outros ajudam a organizar. Tem aqueles que vĂŞm para aprender, tem aqueles que vĂŞm pela integração, mas tudo ĂŠ vĂĄlidoâ€?, comenta.

O ambiente da residência Ê convidativo. Cercada por årea verde, com piscina e muita natureza, o espaço Ê interessante para quem busca se desligar um pouco da correria cotidiana.

O próximo encontro estå marcado para o dia 4 de maio, a Noite do Burguer. O lanche deverå incluir pão branco assado no fogão a lenha, pesto crocante, maionese vegana e burguer vegetariano – Carol comenta que alÊm do grão de bico e lentilha, feijão com beterraba e berinjela tambÊm podem ser a base do alimento.

A ocasiĂŁo ainda marca a ‘inauguração’ da horta que a famĂ­lia cultiva no quintal. Tomates, berinjelas, saladas de folhas verdes e temperinhos jĂĄ podem ser vistos ali.

Carol ressalta que o projeto não visa necessariamente dietas de emagrecimento ou livres de determinados alimentos (como aqueles com glúten ou lactose). O objetivo principal Ê proporcionar uma experiência coletiva em torno de uma alimentação mais saudåvel.

Em geral, as inscriçþes custam a partir de R$ 60 por pessoas, com reserva de vagas pelas redes sociais.

Biru to sushi wa subarashi kumiawasedesu (Cerveja e sushi são uma ótima combinação)

C Os cardåpios visam uma alimentação mais saudåvel, e são preparados em ambiente domÊstico

Na edição de maio, o Cozinha C’Alma ‘inaugura’ a horta que os Queiroz cultivam no quintal

Encontros recebem atÊ 15 pessoas interessadas em culinåria. Inscriçþes são feitas pelas redes sociais

omo o título do artigo jå deu a ideia, vamos falar da combinação de biru (cerveja) e sushi – que Ê sushi mesmo, em português.

Os japoneses são bons consumidores de cerveja mesmo preferindo o sakê. A história da cerveja no Japão começa com comerciantes holandeses no sÊculo XVII. Em 1876 Ê fundada a Sapporo, na Ilha Hokaido, sendo que as quatro grandes cervejarias das ilhas são Sapporo, Kirin Brewery Company – que foi proprietåria por alguns anos da Companhia Schincariol –, Asahi Brewery Ltda e Suntory Holdings. Essas cervejarias correspondem a 90% do mercado de cerveja do Japão.

Quando pensamos em harmonizar cerveja e sushi, a ideia principal ĂŠ nunca utilizar uma cerveja que seja muito lupulada ou alcoĂłlica. O sushi traz uma base de arroz avinagrado combinado com peixes ou frutos do mar, com sabores bem suaves e delicados, frequentemente acompanhados com molho de soja e wasabi. Aliado ao sushi temos picles de gengibre que serve para limpar o palato entre um bocado e outro.

Essa vai ser a nossa base de harmonização: doçura e picante.

Para entender melhor essa relação, conversei com o sushiman Gustavo Johann, do Nakombê. Hå quatro anos trabalhando com sushis, sashimis e temakis, ele considera que a belga Witbier Ê a ceva que melhor harmoniza com comida japonesa. AlÊm da condimentação, ele leva em consideração a leveza e a refrescância da semente de coentro e casca de laranja.

Essas caracterĂ­sticas podem ser notadas tambĂŠm na Weiss e nas lagers como Pilsen ou Amber Lager, estilo que, portanto, tambĂŠm acompanham muito bem sushis e sashimis.

Outra ótima harmonização com sushi e sushimi são as Saison, pelo picante das leveduras e tambÊm as Catharinas Sour e Berliner Weiss, pela acidez que limpa o palato entre uma bocada e outra.

Harmonize cerveja e sushi e vamos conversar sobre cerveja!

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COMIDA ITALIANA

Delivery de massas e risotos do chef

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em só de pizza e xis vive o delivery. Em Lajeado, esse tipo de serviço jå contempla pratos mais sofisticados, como massas e risotos.

A iniciativa ĂŠ do chef Ciro Oliveira Pontes, 37. Formado pelo Instituto GastronĂ´mico das AmĂŠricas (IGA), hĂĄ cerca de dois anos ele deixou Porto Alegre para se estabelecer, ao

lado da família, em Lajeado. É ele o responsåvel pelas delícias do Bistrô do Chef (@bistrodocheflajeado, no Facebook). Natural de São SepÊ, conta que seu pai sempre foi cozinheiro, primeiro de um restaurante próprio, depois trabalhando em casa. Por isso, a culinåria fez parte de sua criação, embora tenha se tornado um objetivo depois que ele jå tivesse

idade para escolher uma profissĂŁo. “Trabalhei muito tempo com comunicação, depois decidi ir para a Gastronomia, que ĂŠ o que eu gosto.

E como aqui não tinha, decidi abrir algo especializado em massas e risotos, que Ê o que eu gosto e domino�, comenta.

O cardåpio inclui oito tipos de risotos e 12 tipos de massas. O foco Ê o jantar, jå que hå atendimento em todos os dias da semana, com exceção de terça (folga da equipe). Jå ao meio-dia, o atendimento ocorre apenas nas segundas, quartas e sextas.

Entre os risotos, um dos mais pedidos Ê o caprese – muçarela de búfala, manjericão e tomates cereja. Para quem gosta de frutos de mar, a opção Ê o gamberi, que leva cebola, vinho branco, camarþes frescos, tomate e queijo parmesão. Jå o de carne de panela inclui vinho tinto, tomates, cebola e ossobuco cozido por horas.

Entre as massas, a que leva molho Alfredo (creme de leite, parmesĂŁo, pimenta preta e manteiga) tem bastante saĂ­da tambĂŠm. Outro destaque

ĂŠ o tortĂŠi ao molho vermelho. AlĂŠm de espaguete, a casa trabalha com massas fusilli (o popular parafuso), penne e talharim (este, nas versĂľes comum e integral).

As porçþes de risoto custam R$ 38,50 (exceto o de camarão, que sai por R$ 42,90), enquanto as massas custam a partir de R$ 32,90. O peso dos pratos varia de 400 a 450g.

SĂŁo opcionais os acompanhamentos de salada e iscas de carne vermelha ou de frango.

O valor da entrega varia de R$ 8 a R$10, sendo que Estrela e Cruzeiro do Sul tambĂŠm sĂŁo atendidas.

Em um futuro muito prĂłximo, o serviço deverĂĄ se expandir para um bistrĂ´ com atendimento in loco. O projeto jĂĄ estĂĄ pronto, e logo a cidade contarĂĄ com uma nova proposta gastronĂ´mica, ainda focada em massas e risotos, mas com a possibilidade de oferecer algumas outras opçþes da cozinha italiana. “Mas nĂŁo vai ser muito grande, para poder atender todo mundo com qualidade.â€?

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SABOR DE INFĂ‚NCIA

Pequenos

grandes confeiteiros

A

pråtica da culinåria estå tão evidente, que ganhou espaço atÊ mesmo entre o cronograma de atividades infantis. Aos poucos, as crianças passaram de auxiliares de ocasião – ajudando a servir a mesa ou a descascar algo simples –, para verdadeiros mestre cucas.

Em Lajeado, a Oficina do Bolo, no bairro Alto do Parque, jå tem sua turma kids. Nas tardes de terças-feiras, alunos com idades entre cinco e 12 anos trocam a maratona de Netflix ou as horas de navegação pelas redes sociais para ajudar a comida a ganhar forma.

O estudante Oliver Monteiro Gugel, 12, faz parte da turma hĂĄ trĂŞs semanas.

Mas antes disso jĂĄ era ativo na cozinha de casa. AlĂŠm de auxiliar no preparo da janta e de docinhos de fim de semana, ele acompanha o pai no preparo de pĂŁes para o consumo da famĂ­lia. “Cozinhar ĂŠ gostoso nos dois sentidosâ€?, constata.

Quem comanda a atividade Ê o casal Dilson Roberto Scherer e Rosana Bathke Scherer. Enquanto ele vem de família com tradição na panificação, ela une ao gosto culinårio a didåtica da sala de aula, jå que tambÊm Ê professora de Português.

Segundo ela, as crianças participam de todo o processo, com envolvimento desde o inĂ­cio. Para muitas, o momento ĂŠ de descoberta. “A gente pega o tempero na horta e eles sentem o aroma e sabor; perguntam de podem usar em outros pratosâ€?, comenta.

Como nĂŁo hĂĄ hiperatividade ca-

paz de apressar o tempo de cozimento de um alimento, por exemplo, os pequenos aprendem tambĂŠm que tudo tem seu tempo, e que esperar faz parte, seja na culinĂĄria ou na vida. “Eles estĂŁo aprendendo a ter paciĂŞnciaâ€?, comenta.

Depois do preparo, Ê hora do lanche, quando os pequenos degustam o que fizeram. AlÊm de prepararem uma remessa para viagem, eles tambÊm ajudam a organizar a cozinha – afinal, manter tudo em ordem Ê uma lição valiosa que tambÊm precisa ser aplicada em casa.

Ana LuĂ­za Degasperi, 11, se interessou pela atividade motivada pela curio-

Crianças produzem e saboreiam doces

Para a PĂĄscoa, bolachas glaceadas

sidade. Enquanto aprendiz, ĂŠ uma fĂŁ de molhos. “Molho branco no espaguete ĂŠ o que eu mais gostoâ€?, comenta.

Ana nĂŁo apenas gostou das aulas como tambĂŠm “arrastouâ€? uma das primas para acompanhĂĄ-la. Foi assim que a Gabriel Stumm Degasperi, 12, tambĂŠm se viu preparando mini-pizzas na Ăşltima terça-feira. “Levo como hobbyâ€?, comenta.

A mais novinha da turma tem cinco anos, e foi apelidada de Chaveirinho pelos colegas. “Como ela ainda nĂŁo

sabe ler, a gente desenha as receitas para ela. E todos os outros ajudam a cuidar dela�.

A turma tem atÊ seis alunos, com aulas todas as terças-feiras, entre 13h30 e 16h30, com produção voltadas à panificação e confeitaria.

As inscriçþes podem ser feitas na pågina @oficinadobololajeado. A mensalidade custa R$ 150. A primeira aula Ê experimental e gratuita.

Alunos matriculados ganham um kit com avental e chapĂŠu.

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COMIDA MEXICANA

Arriba, arriba!

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paixonados ou curiosos pela culinåria mexicana terão a o oportunidade de aprender mais sobre os sabores calientes que compþem a tradição gastronômica do país latino. No dia 16 de maio, a Univates promove curso de extensão com a temåtica.

Quem comanda a atividade Ê a Mestre em Nutrição e Alimentos Deise Sterque da Silva. Ela tambÊm Ê graduada em Administração de Empresas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e tem formação em Alta Gastronomia pela Escola Aires Scavone. Participou do Progetto P.A.R.T.I., desenvolvido pelo governo italiano para descendentes, com disciplinas de gestão de restaurantes, panificação e culinåria italiana.

Deise ainda tem experiência como chef de cozinha, em produção audiovisual gastronômica, e no desenvolvimento de produtos, alÊm de docência nas seguintes åreas: antropologia da alimentação, tÊcnicas gastronômicas, ciência e tecnologia de alimentos.

A atividade ĂŠ voltada a profissionais que atuam em restaurantes, estudantes da ĂĄrea gastronĂ´mica e demais interessados. O objetivo

ĂŠ conhecer e preparar deliciosas receitas tipicamente mexicanas, descobrindo novos sabores marcantes, texturas e cores que brincam com os sentidos, atravĂŠs de receitas prĂĄticas para receber a famĂ­lia e amigos.

O curso vai abordar carnitas michoacĂĄn, frijoles refritos, guacamole, tortilla e salsa verde. O investimento ĂŠ de duas parcelas de R$ 80, por boletos bancĂĄrios ou cartĂŁo de crĂŠdito. O valor inclui o custo dos ingredientes utilizados

COMIDA & CEVA

Salva promove jantar harmonizado A primeira edição do Craft Food and Beer traz para o Salva Pub uma experiência gastronômica que promete ser marcante.

CardĂĄpio especialmente elaborado pelo chef Luis Henrique Guth trarĂĄ cinco pratos a serem harmonizados com estilos Salva pelo sommelier de cerveja AndrĂŠ Pereira. O evento ocorre na quinta-feira, 2 de maio, a partir

de 19h30, no Salva Pub (Km 362 da BR 386 – Bom Retiro do Sul).

O cardĂĄpio inclui como entrada ceviche peixe branco, harmonizado com Apple Cider. Na sequĂŞncia, o primeiro prato serĂĄ o frango frito japonĂŞs “Kara ageâ€? com trĂŞs tipos de molho, harmonizado com Pilsen Export Salva. Depois, ĂŠ a vez de uma massa ao pesto, harmonizado com APA.

O terceiro prato ĂŠ a costela de porco ao molho de cerveja, harmonizado com Red Ale. Para encerrar, a sobremesa serĂĄ uma torta holandesa, harmonizada com Belgian Strong Ale. Ingressos individuais a R$80 e para duplas por R$150. Compra pelo site Eventbrite (com link no evento do Facebook). O ingresso dĂĄ direito aos cinco pratos e cinco cervejas.

na elaboração das receitas. Os participantes recebem um avental e apostila com as receitas do curso. Estudantes dos cursos tÊcnicos, de graduação e pós-graduação e diplomados de graduação da Univates recebem 10% de desconto.

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Assembleia aprova contas do Sindilojas

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Associados autorizaram início das negociaçþes para as convençþes coletivas de trabalho VALE DO TAQUARI

eunidos na sede do Sindilojas Vale do Taquari, os associados aprovaram nesta terça-feira (23) a prestação de contas do sindicato patronal referente a 2018. Os números foram explanados pelo contador Dani Petry. Na assembleia tambÊm foi autorizado ao presidente Francisco Weimer dar início às negociaçþes e tratativas para assinar as Convençþes Coletivas de Trabalho deste ano.

O encontro foi precedido

R

pela reunião mensal de diretoria, com a participação da gerente do Senac, Etiene Azambuja. Ela divulgou a Feira de Oportunidades que ocorre na escola de 6 a 11 de maio. TambÊm participou do encontro o empresårio JosÊ Silveira, novo presidente da Associação dos Lojistas do Shopping Lajeado.

'IVXMƤGEɭɊS HMKMXEP O presidente da entidade aproveitou a ocasião para comunicar que a Central Serviços em Tecnologia da Informação

Ltda, vinculada a AC Safeweb, obteve o credenciamento como Autoridade de Registro junto ao Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

Esse credenciamento permite que a AR Central tambÊm possa abrir Instalaçþes TÊcnicas Secundårias. Hoje a AR Central 'IVXMƤGEɭɊS (MKMXEP IWXɧ WIHMEHE na sala 1 A do Sindilojas Vale do Taquari, no Centro de Lajeado, com uma Instalação TÊcnica Secundåria no Bairro São Cristóvão, junto Sincovat. Em breve, estarå presente nas cidades de Ilópolis e Cruzeiro do Sul.

Languiru inicia recebimento HI KVɊSW IQ :IRɨRGMS %MVIW ESTADO

O projeto de expansão da Cooperativa Languiru para o Vale do Rio Pardo cumpriu mais uma etapa com o início das operaçþes, em caråter experimental, da Unidade de Recebimento de Grãos em Venâncio Aires.

A infraestrutura composta por dois silos e moega estå instalada junto ao novo Agrocenter Languiru, às margens da RSC287, próximo ao trevo de acesso ao município. A nova unidade facilita a captação de grãos (milho, soja e trigo) na região e contribui TEVE E HMZIVWMƤGEɭɊS HE QEXVM^ produtiva regional, baseada essencialmente na fumicultura.

Asteri Luís Assmann, de Vila Arlindo, município de Venâncio Aires, foi o primeiro produtor a entregar uma carga de milho na Unidade de Recebimento

DIVULGAĂ‡ĂƒO

)WXVYXYVE ƤGE ɌW QEVKIRW HE RSC-287, próximo ao trevo de acesso ao município

de GrĂŁos da Languiru no Vale do Rio Pardo. No dia 9 de abril ele entregou sete toneladas do cereal. “Sei que a Languiru ĂŠ de GSRƤERÉ­E I XIQSW E GIVXI^E HI receber pela produção, sem pre-

cisar correr atrås disso depois.�

A base da propriedade com cerca de 14 hectares estĂĄ na cultura do tabaco, alĂŠm do plantio de milho e criação de gado de corte. Assmann elogiou o atendimento e se disse valorizado. “Quando chegamos com o caminhĂŁo, todos vieram nos receber e cumprimentar.

Pretendo me associar à Languiru e assim ter outros benefícios como sócio.�

A inauguração oficial da Unidade de Recebimento de Grãos deve ocorrer no início do mês de maio. O local ainda estå em obras e carece de uma balança rodoviåria e de instalação do tombador para a descarga de veículos com carroceria convencional. Mais informaçþes podem ser obtidas pelo fone (51) 3741-3108 e 99309-4176.