Gastrô 9 de agosto de 2019

SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2019 CADERNO DO JORNAL A HORA NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Feira a um clique Frutas e verduras produzidas em Lajeado são vendidas em site e entregues em casa

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MINHA DICA

INGREDIENTES •125g de manteiga com sal •700g de filé mignon picado em cubos ou tiras pequenas •4 dentes de alho picados fino •2 talos de alho poró •2 xícaras de arroz arbóreo •60g de funghi secchi •150g de nata •100g de parmesão ou grana padano em peça •250ml de vinho branco seco •1 colher média rasa de açúcar •Água quente •Sal e pimenta a gosto

Risoto de funghi e filé do Alberto L

ogo que aprendeu a se equilibrar sobre as duas pernas, o lajeadense Alberto Togni, 29, passou a observar, de cima de uma cadeira, tudo o que a mãe fazia na cozinha. Sempre teve interesse por condimentos e vegetais como cebola e tomate, que ele comia crus desde muito pequeno. “Minha mãe me disse que eu tirava cebolas das prateleiras do mercado e dava dentadas.”

Foi com a mãe que o agora morador de Porto Alegre aprendeu a base da culinária, além de assistir documentários sobre o assunto. Também aprendeu algumas receitas com a avó, como pantone e geleias. “Sempre tive muita curiosidade com os temperos e por testar novos ingredientes de forma que minha cozinha é muito criativa e não costumo seguir receitas.”

Seu histórico de feitos gastronômicos tem influência de diversas partes do mundo. Já elaborou pratos japoneses, italianos, tailandeses, brasileiros, mexicanos, portugueses...Mas as suas preferidas são as cozinhas italiana e os tailandesa. A primeira, por valorizar a simplicidade e a qualidade dos ingredientes; e a segunda, por ter um mix extremamente interes-

MODO DE PREPARO

Alberto Tognii sante de temperos e sabores.

Com a rotina bastante corrida, costuma fazer pratos mais simples durante a semana, mas sempre mantendo o sabor e o bom gosto. Faz janta todas as noites, já pensando em deixar o almoço do dia seguinte para o marido, que não cozinha.

Alberto sempre é o cozinheiro nas jantas de amigos e família, que aprovam e o incentivam. “Um fato interessante foi que ganhei de formatura uma máquina de fazer massa italiana do meu grupo de amigos. Claro que o presente já vinha recheado de intenções de futuros jantares.” O prato mais pedido pelos fãs é pizza. “Há alguns sabores que criei, e as massas são feitas nesta máquina.”

Apesar do envolvimento, ele não pensa em seguir com a culinária profissio-

e-mail para contato: gastro@jornalahora.inf.br

•Lave o funghi levemente em água corrente e deixe de molho no vinho branco em uma tigela por 15 minutos ou enquanto prepara as outras etapas da receita.

Misture o filé ao alho em uma tigela e tempere com sal e pimenta. nal, mas não descarta que um dia o ramo possa ser uma alternativa. “A cozinha para mim sempre foi uma paixão para servir minha família e meus amigos e despertar o olhar de felicidade e contentamento nas pessoas.”

“Certamente, a cozinha é um ótimo lugar para aliviar o stress diário. Chegar em casa, ligar uma música, e poder cozinhar calmamente é um hobby que serve para esquecer os problemas do dia. Para mim, co-

zinhar significa poder fazer uma combinação única de ingredientes que despertem as melhores memórias e sensações às pessoas.”

A seguir, ele ensina a preparar um risoto de funghi e filé mignon para até quatro pessoas. Eles destaca que não usa ingredientes artificiais, como caldo de carne.

“Minha cozinha preza pela não utilização de industrializados. Também evito a utilização de óleo refinado e sim somente manteiga ou azeite de oliva.”

Produção Gesiele Lordes

•Pique os talos de alho poró em rodelas finas. Derreta em uma panela, em fogo alto, a manteiga e frite o alho poró e o filé temperado com alho até dourar levemente a carne.

Adicione o arroz e mexa para untar com a manteiga.

•Adicione o funghi sem o vinho (escorra e reserve o vinho), o açúcar, sal a gosto e meio copo de água quente. Após 15 minutos de cozimento, adicione o vinho.

Continue mexendo em fogo médio e adicionando a água quente aos poucos até o arroz ficar macio e o risoto ficar levemente cremoso. Desligue o fogo, adicione a nata e o queijo, que deve ser ralado previamente.

Se preferir, sirva como uma salada de tomates secos.

Diagramação Gianini Oliveira

SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2019

Vamos falar de lúpulo?

E

m algum momento da vida cervejeira, você já deve ter escutado que uma “boa” cerveja só pode levar água, malte, lúpulo e levedura. Em outras colunas, já falei do uso de adjuntos cervejeiros, como milho e arroz e por que isso não é tão ruim assim. Hoje, vamos falar de um dos componentes mais importantes da cerveja, o senhor lúpulo (Humulus lupulus).

O lúpulo é uma planta trepadeira, que na época de germinação pode crescer dezenas de centímetros por noite. Pode chegar a mais de oito metros de altura e produz pequenos cones. Esses cones nascem nas plantas femininas, e são coletados por equipamentos especializados, pelo seu grande acúmulo de resinas amargas e de aroma – além de serem empregados nas cervejas, são usados em tratamentos naturais.

Na Alemanha é comum o uso das flores secas para aromatizar chás e travesseiros.

Alguns dos polifenóis presentes no lúpulo são potentes relaxantes naturais, já que o lúpulo pertence à família Cannabaceae, a mesma da maconha (Cannabis sativa).

De maneira geral, o lúpulo adicionado ainda no processo de fervura, irá trazer aromas, mas, principalmente, o amargor para a cerveja. Quando é utilizada essa técnica de infusão a frio do lúpulo, já nas etapas de fermentação ou maturação, traz para a cerveja, principalmente, ainda mais aromas do lúpulo, usado no Dry Hopping.

Os lúpulos para uso nas cervejas são divididos em lúpulos de amargor, que são colocados na fervura e são cheios de resinas chamadas alfa e beta-ácidas; e lúpulos de aroma, com óleos essenciais mais voláteis e que não suportam muito calor que podem ser colocados em diversos momentos da fervura, fermentação ou maturação (quando usados nesses momentos finais ocorre a técnica chamada de Dry

Hopping).

O uso do lúpulo é do século IX. Data de 822 o primeiro relato escrito para o uso do lúpulo na cerveja. Além dos aromas e sabores, há mais de 400 substâncias presentes na planta, muitas bactericidas e antioxidantes, protegendo a cerveja e quem a toma.

O lúpulo, além das resinas

O lúpulo é uma planta trepadeira, que na época de germinação pode crescer dezenas de centímetros por noite. Pode chegar a mais de oito metros.”

e óleos essenciais, contém vitaminas do complexo B, vitamina C, flavonoides, fitoestrógenos e taninos. Dependendo da região onde o lúpulo for plantado, os aromas e sabores também mudam – esses aromas podem ir desde herbal, como grama cortada, a flores brancas, frutados que lembram maracujá, limões e pêssegos, passando por condimentos. Esses aromas criam muitos dos estilos de cerveja consumidos no mundo. Afinal, o que é uma American IPA sem os seus aromas cítricos e resinosos?

Oitenta por cento dos lúpulos do mundo são produzidos na Alemanha, República Tcheca, China e EUA. O Brasil tem algumas regiões produzindo lúpulo, mas ainda em pouca quantidade. São elas Paraná, Santa Catarina (Lages) e o RS, em diversas partes do estado.

Aqui no Vale, em Santa Clara do Sul, a Salva Craft Beer, de Bom Retiro do Sul, está

apoiando uma cooperativa de produtores locais em uma área de 5 mil mudas para produzir o lúpulo Cascade americano com certificação orgânica, que já foi utilizado para produzir 600 litros de Harvest APA, um estilo de cerveja apenas feito onde tem produção de lúpulos.

E vamos falar de cerveja!

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DELIVERY SAUDÁVEL

A um clique da feira

magine poder escolher seus vegetais, frutas e legumes, grande parte livre de agrotóxicos, sem sair de casa? É claro que, para os fãs de feiras, poder percorrer as banquinhas com calma é um hobby. Mas nem sempre a rotina permite esse exercício.

Pensando nisso, a família Purper decidiu vender frutas e verduras em um site.

Quem está mais envolvido com essa fase tecnológica das vendas é Mailor Purper.

Contrariando a realidade mais comum, de jovens que querem se afastar da vida rural, o rapaz de 19 anos quer seguir no negócio familiar. Criado em meio a plantações, em uma época em que a comunicação digital é regra, Mailor não viu outro caminho para o em-

I

preendimento que não fosse o online.

Há quatro anos, o www. hortapurper.com.br é uma grande canal de contato entre a família produtora e os consumidores. Em poucos cliques, é possível es-

colher entre uma infinidade de frutas, verduras e produtos derivados. Uma praticidade da compra online são os kits. São caixas compostas de acordo com o número de pessoas da casa – ou do apetite de quem compra.

Segundo Mailor, o mais vendido é o kit casal, que leva mais de 20 elementos, como feijão preto, tomate, temperinho verde, abacaxi e brócolis. Esse sai por R$ 75. O kit individual custa R$ 45, e o família, com 26 variedades, sai por R$ 105.

Grande parte dos produtos vendidos pelos Purper é livre de agrotóxicos, como alface, brócolis, tomate, pepino, morango, vagem e cítricos da época. Porém, como vendem o ano todo, há períodos em que os Purper precisam comprar produtos convencionais de terceiros.

No site, o pedido mínimo é de R$ 50. Assim, quem quiser um kit individual, que custa R$ 45, pode completar o valor com algum item individual, como os produtos da agroindústria.

Nesse segmento entram aipim descascado sem agrotóxicos (R$ 5/kg) e schmieir de frutas (R$ 10/400g), por exemplo.

Por enquanto, por meio do site, a família – cuja propriedade fica no bairro São Bento – atende Lajeado, Arroio do Meio e Estrela. Para a primeira, o valor de frete é de R$ 7; para as outras duas, R$ 10. Pagamento exclusivamente com cartão, e entregas feitas em horário comercial, de segunda a sexta.

Quem quiser conferir de perto os produtos dos Purper pode ir até a Feira do Centro (próximo ao Parque dos Dick), banca 8, nas terças e sextas-feiras. Eles também ocupam a banca 5 da Feira do São Cristóvão, nas quartas e sábados.

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BOA CAUSA

10 Jantar Gourmets da Solidariedade ocorre neste sábado

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radicional evento gastronômico promovido em prol da Apae Estrela e da Vovolândia, o Jantar Gourmets da Solidariedade chega à sua 10ª edição. Uma refeição repleta de pratos à base de peixe e frutos do mar será servida a partir das 20h de sábado, no Centro Comunitário Cristo Rei. O rol de delícias inclui filé de peixe, filé de peixe ao molho de queijos, torta de salmão, bolinhos de peixe, risoto de salmão, bacalhau na nata, salmão à la Bruxel, lasanha de peixe, entradinhas patê, cascudinho frito, escondidinho da Tia Emma, saladas de atum e tomate seco, pizza de atum e sardinha, carpa parmegiana, tilápia e paeja.

Os pratos são preparados por voluntários, responsáveis também pela compra e pagamento de todos os produtos.

Para animar a noite, haverá música ao vivo. Até o momento, são 16 grupos voluntários confirmados, mas de acordo com a organização, interessados em ajudar são bem-vindos. É o terceiro ano que Diego de Oliveira, junto aos dois irmãos Fernando e Rodrigo, participa do jantar. Nesta edição, irão cozinhar bolinhos de peixe com molho. “Temos uma empresa familiar que tem essa matéria-prima, então temos um acesso mais

fácil. O jantar é uma causa muito nobre e ficamos felizes de podermos ajudar nessa questão social”, comenta.

Na última edição, mais de 500 jantas foram servidas e o valor adquirido com a venda dos ingressos foi dividido igualmente entre as duas instituições, que investiram em melhorias para os locais.

A Vovolândia adquiriu uma Kombi para transporte de pacientes, e a Apae aumentou o número de alunos atendidos na escola e realizou a compra de materiais necessários para a realização de atividades.

A organização do evento destaca a importância de adquirir os ingressos com antecedência, já que na última

edição eles esgotaram antes da data do jantar. “Os ingressos são limitados de acordo com o número de grupos de gourmets. Ano passado encerramos as vendas antes e na hora não tínhamos ingressos para venda, por isso a importância da compra antecipada”, destaca a administradora da Vovolândia, Pauline Bronstrup.

Os ingressos estão sendo comercializados ao valor de R$ 50 e podem ser adquiridos nas duas instituições beneficiadas (Apae e Vovolândia), na secretaria da Paróquia Santo Antônio e na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), ambas de Estrela.

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NOVIDADES DE COZINHA

Pano de mel é alternativa ecológica ao plástico filme A onda de conscientização que já alertou boa parte da população acerca do uso de canudos plásticos agora avança em direção ao uso de plástico filme. O elemento tão comum para embalar alimentos ou para vedar potes e frascos está perdendo espaço para o pano de mel.

Trata-se de um tecido 100% algodão, encerado com cera de abelha e óleo de jojoba e resina de árvores, que já faz parte da vida comum em países desenvolvidos. Em Lajeado, o produto já é vendido pela Casa Clara, no centro.

Segundo uma das proprietárias da loja, Maíra Nonnenmacher, o pano de mel pode ser usado, em alguns casos, para substituir potes, já que é moldável.

“A cera, o óleo e as resinas têm propriedades antibacterianas. Então, é uma alternativa natural, sustentável e biodegradável”, aponta. A película que envolve o pano favorece para que o alimento se mantenha hidratado, prolongando seu frescor. Ao mesmo tempo, esse revestimento permite que o paninho ‘cole’ em si mesmo e nos alimentos.

Esse revestimento, porém, não fica nas mãos. No caso de ficarem resíduos de ali-

mentos, o pano de mel pode ser lavado delicadamente com água em temperatura ambiente, e dura cerca de seis meses. Outro ponto favorável do produto é que ele tem estampas diversas,

dando um ar mais alegre à cozinha.

A loja conta com duas opções de kits. Uma delas é compostas por três paninhos: um pequeno (25x25cm), um médio (25x30cm) e um gran-

de (30x40cm), ao valor de R$ 69. Já o outro kit tem quatro peças – além desses três, um redondo, com 20 centímetros de diâmetro –, ao preço de R$ 79.

O único cuidado que exi-

ge atenção é em relação à temperatura. Para evitar que a cera de abelha derreta, comprometendo a funcionalidade do produto, é importante evitar contato com superfícies muito quentes.

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ÁGUA NA BOCA

Café cremoso com vinho do Porto INGREDIENTES •1 xícara (chá) de vinho do Porto •300 ml de leite desnatado •6 colheres (sopa) de creme de leite pasteurizado •3 colheres (sopa) de açúcar mascavo •1 pitada de gengibre em pó (opcional) •2 colheres (sopa) de café solúvel Para decorar: doce de casca de laranja cristalizada

MODO DE PREPARO •Coloque em uma panela o vinho do Porto, 200 ml de leite, o creme de leite, o açúcar e o gengibre. Leve ao fogo até ferver. Retire do fogo.

Misture o café solúvel e reserve.

•Aqueça o leite restante, despeje em uma cremeira e bata até obter uma espuma leve. Se preferir, bata com um batedor manual.

•Distribua a bebida em taças e por cima arrume a espuma de leite.

Decore com doce de casca de laranja cristalizada.

Quiche de abobrinha e bacon INGREDIENTES •1½ xícara (chá) de farinha de trigo •100 g de manteiga gelada + 2 ½ colheres (sopa), cortadas em cubinhos •1 pitada de sal •1/3 de xícara (chá) de água gelada

Recheio •4 ovos •2½ colheres (sopa) de farinha de trigo •½ xícara (chá) de creme de leite •¾ de xícara (chá) de leite •1 colher (chá) de sal •Pimenta-do-reino moída na hora a gosto •5 fatias de bacon cortadas em pedaços diagonais •2 abobrinhas pequenas cortadas em tiras de 3 mm de espessura •½ xícara (chá) de queijo gruyère ralado

MODO DE PREPARO •Massa | No processador, misture a farinha com a manteiga, pulsando até obter uma farofa. Junte o sal e a água e continue pulsando até obter uma massa.

Transfira a massa para uma superfície polvilhada com farinha e abra-a em uma circunferência de 30 cm. Retire o excesso de farinha com um pincel e forre uma forma baixa, própria para quiche de 25 cm de diâmetro. Cubra com filme plástico e leve para gelar por 20 minutos ou até ficar firme. Preaqueça o forno a 190°C (moderado). Cubra a torta com papel-manteiga e encha com grãos de feijão cru. Leve para assar por 25 minutos ou até dourar ligeiramente. Retire o papel com os grãos e asse por mais 5 minutos.

Retire do forno e deixe amornar.

•Recheio |Na batedeira, misture 1 ovo com a farinha e bata até formar uma pasta. Junte os ovos restantes e continue batendo por mais 1 minuto. Adicione o creme de leite e o leite, e misture bem. Passe por uma peneira fina, tempere com sal e pimenta e reserve. Distribua a abobrinha, o bacon e o queijo sobre a torta e derrame a mistura de ovo por cima. Asse por 20 minutos e diminua o forno para 170°C. Continue assando por mais 40 minutos ou até o recheio ficar quase firme e a massa dourar bem.

Retire do forno e deixe amornar por 15 minutos antes de servir.

A HORA | Sexta-feira, 9 de agosto de 2019

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Empresários apresentam Sunday Village Care em Lajeado VALE DO TAQUARI

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Com previsão de entrega de 36 meses, empreendimento é fruto de investimento de R$ 35 milhões

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