Gastrô 12 de julho de 2019

SEXTA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2019 CADERNO DO JORNAL A HORA NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

A cara do inverno Para família de Lajeado, a sopa aquece o corpo e nutre relações entre parentes e amigos

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EDITORIAL

Comida de JĂĄ que o frio se espichou um tanto para esses lados do Vale, vamos continuar falando de comida de inverno, ĂŠ claro.

Uma das matÊrias dessa edição conta a história de tradição que une uma família em Lajeado. É a sopa, que cerca de duas ou três vezes ao mês, rende um encontro entre pessoas queridas e amigos em torno do líquido aromåtico.

Quem conta essa histĂłria ĂŠ a comerciante Maria Lettrari, 53. Nascida em Garibaldi, ela carrega o dom culinĂĄrio e o paladar do ‘gringo’, como ela mesma costuma falar.

Por isso, o capaletti e o macarrĂŁo caseiro nunca faltam por ali.

Outra matÊria que Ê a cara do inverno Ê a competição de cucas que vai acontecer em Westfålia.

Isso mesmo, uma das cidades mais germânicas da região vai escolher o prato símbolo de acordo com critÊrios gastronômicos.

Foram 12 receitas inscritas (era permitido inscrever atĂŠ duas receitas por competidor). A grande cuca serĂĄ escolhida nesse sĂĄbado, e poderĂĄ ser degustada pela comunidade que comparecer ao evento que a cidade estĂĄ preparando.

Outro município que não vai deixar a estação passar em branco Ê Marques de Souza. Neste såbado, a comunidade de Comunidade Católica São JosÊ de Vasco Bandeira promove a 37º edição da Festa da Laranja. Um mar de opçþes produzidas a partir do cítrico.

E para quem pretende aproveitar o fim de semana para preparar uma refeição, tem uma sugestão legal aqui ao lado, no espaço Minha Dica. O cinegrafista Renato Bierlmeier ensina como preparar o xis campeiro, uma receita que faz sucesso entre quem prova.

E para acompanhar um xis, nada melhor do que cerveja. Nesta edição, o sommelier AndrÊ Pereira fala sobre as principais profissþes relacionadas ao mundo cervejeiro.

Boa leitura e bom apetite!

MINHA DICA

INGREDIENTES

‡ SmR GH [LV JUDQGH ‡ JU GH EDFRQ HP IDWLDV ‡ JU GH ILOp PLJQRQ HP IDWLDV ‡ IDWLDV GH TXHLMR ‡ 2 ovos ‡ 0ROKR GH WRPDWH FRP FHEROD ‡ Maionese caseira ‡ IROKDV GH DOIDFH ‡ &KHLUR YHUGH D JRVWR ‡ FROKHUHV GH VRSD GH PLOKR H HUYLOKD HP FRQVHUYD

Xis campeiro do Renato

‡ WRPDWHV LWDOLDQRV ‡ FHEROD PpGLD ‡ $OHFULP ‡ GHQWH GH DOKR ‡ FROKHU GH FKi GH SLPHQWD FRP D]HLWH GH ROLYD

MOLHO

MODO DE PREPARO ‡ )DoD R PROKR H GHL[H pronto.

O

cinegrafista Renato Bierlmeier, 53, tem como um de seus principais hobbies a culinĂĄria.

Entre os amigos, o xis campeiro jĂĄ ficou muito famoso. Quem viveu na Lajeado dos anos 90 talvez recorde do restaurante Niagara – tambĂŠm conhecido como o antigo ‘Restaurante do PorĂŁo’, na Avenida Benjamim Constant.

O local se destacou por ser o pioneiro em oferecer o bauru ao prato na cidade. “Eu conheci o bauru em Porto Alegre e, quando voltei para Lajeado, em 1989, vi que o pessoal daqui nĂŁo conheciaâ€?. Ali, foi aperfeiçoando os pratos que envolviam

e-mail para contato: gastro@jornalahora.inf.br

massa, e pĂŁo, principalmente.

Foi nesse perĂ­odo que ele tomou gosto pela culinĂĄria.

Com a cozinheira que trabalhava no restaurante, Bierlmeier aprendeu muita coisa.

Posteriormente, essa funcionĂĄria acabou comprando o restaurante.

Mas mesmo longe da cozinha enquanto atividade profissional, o lajeadense dedica pelo menos uma vez por semana Ă prĂĄtica. AlĂŠm do conhecido xis campeiro, os amigos pedem bastante pela feijoada e por camarĂŁo na abĂłbora. O estilo Ă francesa, em que os pratos sĂŁo pensados tambĂŠm na apresentação e no modo de servir, ĂŠ um de seus preferidos. “Fica mais apetitoso. A pessoa quase se satisfaz com

‡ $EUD R SmR DR PHLR H FRORTXH R PROKR (P VHJXLGD IULWH DV IDWLDV GH ILOp H EDFRQ MXQWDV PDV QmR PXLWR IULWDV SDUD QmR ILFDUHP GXUDV

‡ &RORTXH HP FLPD GR PROKR FRP DV HUYLOKDV H R PLOKR

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os olhos�, comenta.

Na hora de pensar as receitas, a internet ĂŠ muito pouco usada. A maioria das composiçþes surgem da imaginação do entusiasta. Esse processo criativo inclui colocar todos os ingredientes em cima da mesa e visualizar combinaçþes por cores e, durante o preparo, por aromas. “Gosto do desafio da cozinha e de ver a reação dos amigos curtindo boa comida.â€?

Produção Gesiele Lordes

‡ )ULWH RV RYRV MXQWRV SDUD TXH ILTXHP FRP XPD WH[WXUD GH FDVTXLQKD SRU IRUD PDV PROHV SRU GHQWUR H FRORTXH VREUH R SmR

‡ $SyV FRORTXH R TXHLMR H D DV IROKDV GH DOIDFH 3DUD ILQDOL]DU SDVVH D maionese na tampa do SmR H IHFKH 6H SUHIHULU prense.

Diagramação Fåbio Costa

SEXTA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2019

CÍTRICOS

Marques celebra a laranja

EXPERIÊNCIA

Univates promove 6º Almoço Gastronômico

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epois de ter celebrado a bergamota, Marques de Souza se prepara para a 37ª Festa da Laranja.

A Comunidade Católica São José de Vasco Bandeira realiza o tradicional evento que mostra os costumes e a culinária dos moradores locais.

Operários se juntam aos moradores para manutenção de canteiros e do próprio salão da festa, assim como para a instalação de banners e pórticos. Se-

gundo a organização, cerca de 800 pessoas devem prestigiar o evento. Haverá degustação e concurso de produtos típicos à base de laranja, competições que envolvem o trabalho rural e almoço.

As estradas que dão acesso ao local também recebem atenção especial. “A Festa da Laranja resgata as origens, é o reencontro das famílias e a certeza da força da comunidade, pois eles se envolvem para rea-

lizar um grande evento, e a administração municipal é parceira”, diz o prefeito de Marques de Souza, Edmilson Dörr.

Os eventos no interior do município vão ao encontro das ações do município para alavancar o turismo na cidade. Em Vasco Bandeira destaca-se a Cascata Dalmoro, uma referência turística para quem visita o distrito, seja durante a Festa da Laranja ou no decorrer do ano.

MESA FARTA

Café colonial em Colinas Quem quiser visitar a simpática cidade de Colinas neste fim de semana tem uma desculpa saborosa. No domingo, dia 14, a Casa do Artesão de Colinas promove o Café da Colônia, na estação férrea. A refeição feita com produtos das agroindústrias do município estará disponível aos visitantes das 15h às 19h.

Na mesa é servido café, leite e sucos naturais. Também haverá geleias, nata, requeijão e melado. Valor é R$ 30 por pessoa ou R$ 50 por casal. Interessados podem agendar pelo telefone 989258012 (com Rosimeire) ou adquirir o cartão na hora.

A atração já era oferecida a grupos, mas a demanda fez com que os organizadores tornassem o café um evento

fixo. Assim, os comes e bebes coloniais passam a ser oferecidos sempre no segundo domingo do mês.

Estudantes e professores da Univates, vinculados aos diversos centros da instituição, e demais interessados da cidade de Lajeado e região, podem participar do 6º Almoço Gastronômico, promovido pelos estudantes do curso de Gastronomia. Nesta sexta, 12, o almoço traz os sabores da culinária francesa.

O cardápio inclui quiche Lorraine e mix de folhas como entrada; prato principal 1: steak au poivre (filé mignon ao molho de pimenta do reino),

gratin dauphinoise (batatas gratinadas) e aspargos frescos; prato principal 2: coq au vin (frango ao molho de vinho) com ratatouille; e sobremesa: crêpe suzette.

O certificado de participação no evento é gratuito e liberado mediante o registro de presença durante a realização das atividades.

O almoço será servido entre 12h e 13h30, na sala 515 do prédio 9. o custo é de R$ 42 por pessoa. Inscrições pelo site da Univates.

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PLANTĂƒO FORMIGĂƒO

Os doces da Jane D

esde sempre adepta da produção caseira de doces e sobremesas em geral, a professora e administradora Jane Rodrigues Angonese decidiu seguir o conselho de uma amiga e transformar o dom em algo maior. Em 2015, começou a fazer bolo no pote e a iguaria fez sucesso por onde passou.

A partir dali, a lajeadense percebeu que o bolo no pote não era tão diferente da torta. Começou a fazer cursos na årea de confeitaria, para ampliar seus conhecimentos e o rol de produtos. Depois que aderiu ao Facebook para divulgar as delícias, a demanda cresceu bastante.

Sempre que alguĂŠm provava as amostras, fechava o pedido. E assim, a Doce de Jane ganhou mais visibilidade e no-

vos fĂŁs. Hoje, alĂŠm do sabor, a clientela busca tambĂŠm produtos personalizados. Tortas que seguem a temĂĄtica de festas, com formas como Minnie ou unicĂłrnio, dĂŁo charme aos eventos. Jane destaca, porĂŠm, que nĂŁo trabalha com pasta americana (produto que atĂŠ ajuda nos adornos, mas sempre sobra no prato dos convidados).

O cardåpio Ê focado em doces, apesar de ela produzir alguma coisa de salgados. As tortas são precificadas pelo número de fatias – a partir de 15, custam de R$ 50 a R$ 60. Entre os sabores, um dos destaques Ê o sedução, que leva pão de ló de chocolate, leite condensado cozido, ganache de chocolate meio amargo, lascas de choco-

late e morango (a partir de R$ 80, com 25 fatias).

Outro destaque ĂŠ a champagne (a partir de R$ 80, com 25 fatias). Leva pĂŁo de lĂł de baunilha, leite condensado cozido com bombons Ouro Branco, intercalado com chantilly de leite condensado e morangos, decorado com bombons, morango e cerejas.

Os docinhos partem de R$ 75 o cento, com sabores como branquinho, brigadeiro, churros, limĂŁo e coco.

AlÊm disso, hå opçþes de copinhos recheados, cup cakes e tortinhas. Algumas opçþes podem ser solicitadas sem lactoses.

Outros informaçþes e encomendas, pela pågina do Facebook @docedejane ou no Instagram @janeangonese.

estilos esquecidos.

Oficialmente, não existe a profissão de mestre cervejeiro. Algumas universidades oferecem cursos tÊcnicos e de graduação na årea de Engenharia de Produção ou Alimentos ou ainda Química com foco em Produção Cervejeira.

Esse profissional deve conhecer as propriedades químicas da ågua utilizada na cerveja, quais maltes são os melhores para o estilo da cerveja, os lúpulos mais equilibrados e as levedura certas. O trabalho do mestre cervejeiro seria comparado ao chef de cozinha. Não Ê à toa que chamamos a årea de produção (de cerveja) de cozinha e os equipamentos, de panelas.

Sommelier de cerveja: A função do sommelier Ê servir como uma ponte entre os mestres cervejeiros

e o público final, entre a produção e os clientes.

O sommelier de cerveja tambÊm não Ê reconhecido como profissão, mas existem cursos no Brasil de 400 horas que preparam o profissional, que pode ser de qualquer årea desde que goste de cerveja. Eu sou sommelier de cerveja pela Escola Superior de Cerveja e Malte em Blumenau, SC, com uma certificação da Doemens Academy, da Alemanha.

Um bom sommelier deve conhecer como se faz a cerveja, uso de maltes, lĂşpulos e leveduras, reconhecer os diferentes estilos pelo seu sabor e aroma, alĂŠm de criar pratos e jantares harmonizados com cervejas. Um sommelier tambĂŠm pode criar novas receitas de cervejas e aprimorar algumas receitas com problemas.

VAMOS FALAR DE CERVEJA

ProfissĂľes do mundo cervejeiro

N

esse artigo vamos saber um pouco mais sobre as profissĂľes do mundo cervejeiro, responsĂĄveis por esse lĂ­quido que tanta alegria nos traz.

Mestre malteiro: A cerveja Ê feita de quatro ingredientes principais: ågua, maltes de cevada ou trigo, lúpulo e leveduras. Muito do aroma, cor e sabor da cerveja vêm das transformaçþes dos cereais maltados, como cevada, trigo, milho ou arroz.

Quem faz essas trans-

formaçþes são os mestres malteiros. São os especialistas em cuidar do processo de malteação, que Ê a germinação controlada dos

grãos de cereais que depois são submetidos a diferentes níveis de calor, que terminam com a germinação e ajudam a transformar os amidos em açúcares utilizados pelas leveduras.

O calor da secagem tambĂŠm passa cor e aroma para os diferentes maltes, desde aroma de biscoito passando por caramelos e chegando a cafĂŠ e cacau.

Mestre cervejeiro: O mestre cervejeiro Ê o responsåvel pela produção da cerveja, criação de novos rótulos e pesquisa sobre

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TRADIĂ‡ĂƒO

Uma famĂ­lia unida pela sopa

Na casa da comerciante Maria Lettrari Fin, a sopa faz parte de uma tradição familiar

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a casa da comerciante Maria Lettrari Fin, 53, a sopa não Ê apenas um alimento para aquecer o corpo. É tambÊm um elo entre os irmãos e uma forma de dar seguimento a uma tradição gastronômica que se iniciou com sua mãe.

Moradora de Lajeado hå 35 anos, ela conta que cresceu na região de Daltro Filho, quando a årea ainda pertencia a Garibaldi. A confecção de capeletti era uma rotina que ela acompanhou de perto.

Enquanto as irmĂŁs auxiliavam no recheio, Maria ajudava a fechar.

A massa recheada em forma de chapeuzinho era o principal ingrediente da

sopa, iguaria que ajudava a encarar o rigoroso inverno serrano. Como legĂ­tima ‘gringa’, ela dĂĄ a dica para que o brodo (caldo) fique saboroso. “O segredo ĂŠ deixar ferver bastante, de duas a trĂŞs horas.

E se for no fogão a lenha, melhor ainda.�

A carne fervida nesse caldo tambĂŠm ĂŠ aproveitada, ĂŠ a carne lessa.

Quando fica bem macia, ĂŠ retirada do caldo e servida, junto Ă sopa. Maria costuma usar o que tem disponĂ­vel, com preferĂŞncia para cortes de galinha caipira, como asinha e coxa. AlĂŠm disso, ponta de peito e ossobuco tambĂŠm ajudam a dar gosto ao preparo.

AtĂŠ hoje, conta, quando

O segredo Ê deixar ferver bastante, de duas a três horas. E se for no fogão a lenha, melhor ainda.�

Maria Lettrari Fin

ela visita a mĂŁe, em Imigrante, a sopa ĂŠ o prato de entrada em dias frios.

E cerca de duas ou trĂŞs vezes ao mĂŞs, Maria recebe familiares e amigos para a tĂ­pica noite de sopas, aos domingos.

Quando nĂŁo ĂŠ sopa de capeletti, o prato da noite ĂŠ a sopa de macarrĂŁo – ambos caseiros, porĂŠm comprados. Para dar sabor, Maria usa o tomate, a cebola e o tempero verde, como aprendeu com a mĂŁe. Na hora de servir, esses complementos sĂŁo retirados, e apenas a massa e o caldo vĂŁo para o prato. “A gente pegou o gosto da mĂŁe. Ela nunca usou noz mocada, entĂŁo eu sou atĂŠ meio chata na hora de comprar, porque peço sem

noz moscada.�

Ao lado da sopa e da carne lessa, ĂŠ servido o pien. TĂ­pico prato italiano, ĂŠ mais comumente feito de frango, mas tambĂŠm pode levar carne vermelha. Depois de cozida, a carne ĂŠ moĂ­da e misturada a temperos, ovo e pĂŁo ralado.

Depois, a mistura ĂŠ moldada em forma de salame e pode ser cozida no brodo. Depois de pronto, ĂŠ servido em rodelinhas.

Muita gente envolve com papel alumĂ­nio, mas o preparo ‘raiz’ leva palha de milho. “A mĂŁe passa ĂĄgua fervendo na palha e depois embrulha o pien. DĂĄ muito saborâ€?, afirma. Para completar a refeição, pĂŁo colonial e uma boa taça de vinho.

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Cuca símbolo da cidade serå eleita de acordo com critÊrios gastronômicos: apresentação, aparência, sabor, recheio e consistência

UNSER KUCHEN

Westfålia vai escolher a melhor cuca O 1º Unser Kuchen vai eleger a melhor cuca da cidade, neste såbado, 13. A competição Ê uma ação do Grupo de Danças Folclóricas Alemãs Westfälische Tanzgruppe, que visa valorizar a cultu-

ra germânica por meio da gastronomia.

As inscriçþes, que encerraram no dia 5 de julho, jå conta com 12 receitas (cada participante podia inscrever atÊ duas). Todas as receitas inscritas serão avaliadas por jurados

convidados pela comissĂŁo organizadora e as notas serĂŁo atribuĂ­das de acordo com critĂŠrios prĂŠ-definidos.

São eles: apresentação, aparência, sabor, recheio e consistência da massa (bem assada ou crua).

O sĂĄbado, aliĂĄs, serĂĄ de

muita cultura na cidade.

O 1º Unser Kuchen ocorre no mesmo dia da III Noite Cultural com CafÊ Colonial. As três melhores cucas serão selecionadas à tarde, em programação exclusiva para a comissão organizadora e julgadora, sendo que a premiação serå: 1º lugar – R$ 500,00 + trofÊu; 2º lugar – R$ 250,00 + trofÊu; e 3º lugar – R$ 100,00 + trofÊu. À noite, todas as receitas participantes poderão ser degustadas pela comunidade presente no evento.

Segundo a integrante do grupo Paloma Driemeyer Valandro, a cuca símbolo do município serå eleita por um time de cinco jurados de fora da cidade – portanto, o júri não saberå a qual competidor corresponderå cada cuca provada.

Ela lembra que, no ano passado, a comunidade

promoveu um concurso relativo ao sapato de pau. A ideia ĂŠ promover constantemente esse tipo de atividade, para fortalecer cada vez mais a cultura westfaliana.

A programação da III Noite Cultural com CafÊ Colonial ocorrerå no dia 13 de julho, a partir das 19 horas, na Casa da OASE. AlÊm da divulgação das melhores cucas do 1º Unser Kuchen, a atividade contarå com apresentaçþes de todas as categorias do grupo e demais surpresas.

Cartþes para o CafÊ Colonial jå estão sendo comercializados com integrantes da categoria Adulto do Westfälische Tanzgruppe, na Loja Kaprixo e na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Vila Schmidt. Os mesmos têm o custo de R$ 25,00 por pessoa (crianças de 7 a 12 anos pagam R$ 15,00).

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Ă GUA NA BOCA

Lasanha de arroz INGREDIENTES

‡ 3 xícaras (chå) de arroz branco cozido ‡ 150g de presunto fatiado ‡ 1 xícara (chå) de queijo mussarela ralado ‡ 5 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado ‡ 2 colheres (sopa) de azeite ‡ 1 dente de alho picado ‡ 1 cebola em cubos ‡ 250g de carne moída ‡ 1 xícara (chå) de molho de tomate ‡ 2 tomates sem sementes em cubos ‡ Sal, pimenta-do-reino e manjericão fresco picado a gosto ‡ 1/3 de xícara (chå) de ågua fervente

Chocolate quente crocante

INGREDIENTES

‡ PO GH OHLWH LQWHJUDO ‡ J GH FKRFRODWH DR OHLWH HP EDUUD ‡ FDL[LQKDV GH FUHPH GH OHLWH ‡ FROKHU VRSD GH DPLGR GH PLOKR ‡ FROKHUHV VRSD GH 2YRPDOWLQH ‡ &KDQWLOO\

MODO DE PREPARO

‡ 'HUUHWD R FKRFRODWH QR PLFUR RQGDV RX HP banho-maria. Misture ao leite e leve ao fogo mexendo sempre. Acrescente o amido de milho dissolvido em 1/2 copo de leite frio. Deixe ferver por 10 minutos, mexendo.

‡ 'HVOLJXH R IRJR H FRORTXH R FUHPH GH OHLWH Por fim acrescente o Ovomaltine, de preferência na hora de beber para que fique crocante. Sirva numa caneca bem bonita, HQIHLWH FRP FKDQWLOO\ H VDOSLTXH FKRFRODWH ralado ou Ovomaltine por cima.

MODO DE PREPARO

‡ Para o molho, em uma panela, aqueça o azeite, em fogo mÊdio, e refogue o alho com a cebola por 2 minutos. Coloque a carne e frite por 5 minutos ou atÊ dourar. Acrescente o molho, o tomate, sal, pimenta e a ågua fervente.

Cozinhe por 10 minutos em fogo baixo, mexendo de vez em quando.

‡ Desligue e misture manjericão. Faça uma camada de arroz no fundo de um refratårio mÊdio. Espalhe metade do molho e cubra com o presunto e o queijo mussarela. Repita as camadas, atÊ finalizar em arroz e molho. Polvilhe com a mussarela e o parmesão restantes. Leve ao forno mÊdio, preaquecido, por 15 minutos para derreter e dourar. Retire e sirva em seguida.

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