Gastrô | 18 de janeiro de 2019

18 DE JANEIRO JANEIR EIRO DE 2018 CADERNO DO O JORNAL A HOR HORA NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Novos sabores Iguarias típicas de outros estados e até de outras partes do mundo impulsionam a cena gastronômica do Vale do Taquari

Shawarma Açai

2 • SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2019

EDITORIAL

MINHA DICA

Se é bom, que venha!

A edição de hoje tem duas matérias que mostram alimentos exóticos que agregam valor à cena gastronômica de Lajeado. O primeiro é o shawarma, uma sanduíche feito com o pão sírio (aquele de massa bem fininha, que forma um cone para receber o recheio).

Fomos até o bairro São Cristóvão para saber mais sobre o prato de origem árabe que se tornou um fast food famoso em diversas partes do mundo, e tem nomes diferentes dependendo do país. E uma particularidade da produção lajeadense é o uso do repolho – ingrediente esquecido quando se fala em lanche de rua.

A outra novidade que tem ganhado mais espaço no Vale é o açaí.

Mas, desta vez, estamos falando do açaí vindo diretamente do Pará, onde a fruta e seus derivados equivalem à erva-mate daqui. É na seção Encontros que você confere tudo sobre a nova opção de casa especializada em delícias geladas.

Falando agora em uma outra gelada que também é deliciosa, o sommelier André Pereira fala sobre cevas sem álcool. Em época de férias, que o pessoal pega a estrada com frequência, fica essa dica de utilidade pública. Você confere tudo sobre a questão na coluna Vamos Falar de Cerveja.

Outro tema que está em alta e que também abordamos nessa edição é os cuidados com o prato feito, mais conhecido como à la minuta entre os gaúchos. Desde o fim de semana, a composição da refeição pronta ganhou destaque nos noticiários. A fama repentina se deve a uma pesquisa que constatou que o PF brasileiro tem porções exageradas e, por isso, tem mais calorias do que o devido.

Mas, para quem realmente prefere preparar a própria comida, fica a sugestão dessa semana fica por conta da Tailini Caminha, 26. A moça ensina a preparar um empadão de frango.

EXPEDIENTE

Empadão de frango da Tatá INGREDIENTES

INGREDIENTES

Massa: • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo • 1 colher (sobremesa) de sal • 3 ovos • 1 copo de requeijão • 1 xícara (chá) de leite • 1 xícara (chá) de óleo de soja

Recheio: • 1kg de peito de frango picados em cubos pequenos • 2 colheres (sopa) de óleo de soja • 1 cebola • 2 tomates • ¼ de pimentão • 2 dentes de alho • 1 xícara (chá) de molho de tomate • Água • Sal, pimenta do reino, orégano e outros condimentos para dar sabor, aroma ou cor, a gosto.

MODO DE PREPARO • Coloque todos os ingredientes em uma batedeira ou liquidificador e bata até formar uma massa homogênea.

O

s olhinhos ansiosos de Tailini Caminha, 26, observavam o vai e vem da mãe pela cozinha, preparando bolos de chocolate quando era criança.

Seu objetivo na época não era aprender a receita, e sim garantir a “raspa” da panela da cobertura.

Depois de muito assistir a mãe, na pré-adolescência decidiu aventurar-se com a mesma receita que, querendo ou não, ela havia decorado. Desde então, a mãe passou a atividade para a filha e é Tatá quem prepara os bolos de chocolate hoje.

Logo que começou a vestir o avental na cozinha, suas fontes eram de revistas, livros e anotações.

Hoje, costuma pesquisar em canais do YouTube como no da Danielle Noce, que passa receitas de forma bem humorada, tornan-

Tailini Caminha

do o aprendizado mais fácil.

“Além disso, aprendo muito observando outras pessoas cozinhando, porque sempre surgem dicas, e a troca de informações torna-se enriquecedora”.

Entre seus preparos, costuma arriscar-se na culinária brasileira, italiana e americana, também já tendo praticado a japonesa. “Esta, por dar muito trabalho, prefiro apreciar em restaurantes”.

A preferência, no entanto, está na culinária brasileira, porque consegue incorporar ingredientes de diversos países e possibilita uma mistura própria.

“Também tenho um carinho especial pela italiana, afinal, é difícil não amar pizzas, massas e molhos”.

Durante a semana, com a rotina de arquiteta e urbanista, a taquariense não consegue fazer o almoço em casa. Durante as noites, em casa, a família prepara um lanche, e ela

geralmente escolhe alguma receita que envolva o frango.

As experiências mais longas na cozinha ficam para os finais de semana, quando ajuda os pais, ou reúne-se com os amigos.

“Na família geralmente meus pais são responsáveis pelos pratos salgados, e eu, pelos doces” Quando ela está na cozinha, os mais pedidos entre os doces estão o bolo de chocolate e o bombom de travessa. Quando encarrega-se dos salgados, no entanto, pedem estrogonofe, lasanha e empadão de frango. Já com os amigos, não importa o prato, desde que venha sempre acompanhado de maionese caseira.

Mesmo com a prática frequente, seu gosto pela culinária acaba ficando nas receitas que seu paladar aprecia, e ela não pensa em seguir com a gastronomia profissional.

“Minha experiência na culinária se resume a preparar pratos para agradar os familiares e amigos”.

Em seus momentos na cozinha, vê a prática como inspiração. “Cozinhar é sentir o cheiro dos temperos e imaginar o sabor durante o preparo. É pensar em quem vai degustar o prato e criar expectativas sobre o resultado”.

MODO DE PREPARO • Em uma panela despeje o óleo e prepare o frango com cebola, pimentão, alho e condimentos escolhidos.

Após fritar, adicione o tomate e deixe cozinhar por aproximadamente 15 minutos, colocando água quando necessário. Misture o molho de tomate e aguarde mais 10 minutos para que o frango possa absorver o mesmo. É importante que o recheio fique com uma consistência encorpada. Unte uma assadeira de fundo removível com óleo e farinha de trigo, então separe uma porção da massa e espalhe preenchendo o fundo e as laterais. Em seguida, despeje o recheio e o cubra cuidadosamente com a outra porção.

Pincele o empadão com uma gema, leve ao forno pré-aquecido e deixe assar a 200° por aproximadamente 40 minutos.

e-mail para contato: gastro@jornalahora.inf.br

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO

Direção editorial e coordenação Fernando Weiss

Produção Gesiele Lordes

Diagramação Fábio Costa e Luana Quadros

Revisão Laiane Lengler

SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2019 • 3

VAMOS FALAR DE CERVEJA

Dirigir e beber?

Só se for cerveja sem álcool!

Á

lcool e direção sempre andaram na contramão, e cada vez mais o marketing das empresas de cervejas fala sobre ter esse cuidado, que alguém seja escolhido o motorista da rodada e não ingira álcool.

Pensando nisso, muitas cervejarias começaram a fazer cervejas sem o álcool.

As cervejas Ales consumidas na Idade Média tinham níveis muito baixos de álcool, já que elas eram feitas para serem consumidas no lugar da água, muito sujeita a contaminantes. A partir dos anos 1980, algumas cervejarias da Europa tiveram a ideia de fabricar cervejas sem álcool tendo em vista a comunidade islâmica, que por regras religiosas não pode ingerir bebidas alcoólicas. Além disso, trata-se também de uma bebida isotônica, já que durante o processo de fabricação a retenção ou não produção de álcool diminui a carga calórica da cerveja em até 7 vezes.

E como são feitas as cervejas sem álcool?

Existem quatro técnicas diferentes.

1) Fervura: o mosto já fermentado é cozido até eliminar o álcool presente; também perde-se aromas e sabores importantes; 2) Destilação a vácuo: o líquido é fermentado e cozido em um tanque de vácuo com menos perda de sabores que a fervura tradicional; 3) Fermentação interrompida: não se permite que seja feita uma fermentação completa com produção de álcool, apenas de carbonatação.

A cerveja se torna mais

doce e calórica. É uma técnica mais usada nas cervejarias brasileiras; 4) Osmose reversa: técnica mais utilizada na Europa e nos EUA, na qual os sabores e aromas são retidos em membranas muito finas pelas quais passam apenas o álcool e água.

Esse líquido é fervido para a retirada do álcool e depois as substâncias presas na membrana são devolvidas ao líquido, garantindo todos os aromas e sabores originais.

As cervejas sem álcool, segundo a legislação brasileira, são aquelas com ABV abaixo de 0,5%, sendo que algumas podem ter até 0,0% de álcool por volume. Mesmo sem álcool, o consumo dessas cervejas é proibido para menores de 18 anos no Brasil.

O país que mais produz e consome cervejas sem álcool é a Espanha, em seguida vem a Alemanha. Em alemão as cervejas sem álcool são conhecidas como Alkoholfrei ou drive biers. Nesse país, muitas propagandas das cervejas sem álcool criam uma identificação com bebidas isotônicas, pelo elevado nível presente de vitaminas do grupo B e pelo menor nível calórico.

E você, qual cerveja sem álcool já tomou?

Conte-nos por email: gastro@jornalahora.inf.br.

4 • SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2019 DIVULGAÇÃO

SABOR DAS ARÁBIAS

Lajeado também tem shawarma E

ntre as tantas opções gastronômicas do bairro São Cristóvão, a culinária árabe vai ganhando espaço. O trailer do Shawarma Arabian Food se consolida como uma alternativa para quem quer conhecer novos sabores, como o sanduíche de pão sírio.

O negócio é comandado pelo casal Viviane Agrello Tubino, 39, e Jaisson Junqueira, 36.

Jaisson é natural de Esteio, cidade onde se tornou fã do prato. Ele lembra que, além do sabor, o local

Quando a gente vai no mercado e enche o carrinho de repolho, todo mundo pergunta o que vamos fazer.”

Shawarma é feito por Viviane e Jaisson que vendia a iguaria lhe atraía pela cultura. O dono era um libanês. “Ele colocava as músicas típicas e dançava. Até a faca ele afiava no ritmo.

Era quase um ritual.”

Já Viviane tem influência da família. Seu bisavô saiu do Líbano para fugir de guerras e tentou a vida em São Paulo. Empurrado pela crise no setor cafezeiro, ele e a mulher se mudaram para Pelotas e, depois, para Porto Alegre.

Foram os tios de Vivi, inclusive, que fundaram a TV Difusora, emissora

responsável pela primeira transmissão a cores do país. Ela conta que, em vez de churrasco, aos domingos, a família se reunia para degustar pratos como kibe e malfuf (charuto de repolho).

Unido pelas referências em torno desse tipo de comida, o casal decidiu apostar no preparo do shawarma como uma segunda ocupação, há cerca de quatro anos. Na época, moravam em Bom Retiro do Sul, e preparavam tudo em casa, até mesmo o pão sírio. Depois, entregavam o lanche a domicílio.

Apesar da aceitação do público, o processo acabou pesando muito na rotina dos dois. Deram uma pausa no projeto até o ano passado.

Já morando em Lajeado, souberam que havia um trailer à venda e decidiram apostar na estrutura para propagar o sabor das Arábias. É claro que foi preciso pensar em adaptações que agradassem o paladar da região. Aliás, explicam, o shawarma tem diferentes nomes e composições de acordo com o local.

Em São Paulo, por exemplo, o lanche leva batata frita e, em outras cidades, batata palha.

Pensando em um substituto mais condizente com a cultura do Vale, eles apostaram no repolho – alimento esquecido quando se trata em lanches de rua. “Quando a gente vai no mercado e enche o carrinho de repolho, todo mundo pergunta o que vamos fazer”, comenta Junqueira.

Completam o lanche: tomate, alface, cebola, tempero verde, catchup e mostarda. O tahine (pasta de gergelim) foi tirado por ser mais amargo.

Em compensação, eles desenvolveram um molho especial que consiste em uma pasta de alho. Já a pimenta é um opcional. Depois, o cliente pode escolher entre carne de rês ou de frango – ou misto.

A carne branca é feita da coxa e sobrecoxa do frango, assada no estilo churrasco grego (na vertical). Já a vermelha é feita na chapa, pois não tem gordura e fica muito seca se assada. “Usamos carne sem nervos nem gordura e não usamos óleo, justamente para atender o público mais fitness. Colocamos no mínimo 200g de carne no grande”, afirma ele.

O tradicional custa R$ 18 e o kids, R$ 12. O Shawarma Arabian Food atende de segunda a segunda, das 19h às 23h, na avenida Piraí, próximo da Unimed. Então, se você encontrar um árabe distribuindo panfletos na avenida Alberto Pasqualini, saiba que é Junqueira divulgando que Lajeado também tem shawarma.

SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2019 • 5

ENCONTROS

Açaí que vem do Pará

N

ão é mais apenas o calor que assemelha Lajeado de cidades do Norte e do Nordeste brasileiro (aliás, há quem diga que a sensação térmica do verão daqui é imbatível). Desde o dia 5 de janeiro, a maior cidade do Vale tem uma nova casa de delícias geladas. Foi quando a Foca Açaí abriu as portas, no número 1194, sala 107, da rua Benjamin Constant.

O local tem capacidade para cerca de 40 pessoas sentadas, em assentos individuais ou mesas para duplas e grupos. Na área interna, prevalecem o branco e o roxo, com paredes ornamentadas com elementos que remetem à cultura nordestina, como peças tramadas e bonecos que representam o povo do Sertão.

Quem comanda o empreendimento são as cunhadas Denise Walda Duarte e Fabrine Closs.

Denise é alagoana, e decidiu trazer uma iguaria que já é tradicional em sua terra quando veio morar com o namorado, que vive no Vale.

Aliás, o nome do estabelecimento é uma homenagem aos filhos deles: Francisco, Olívia, Cecília e Arthemia.

Segundo ela, o açaí servido na Foca vem do Pará e não leva xarope de guaraná; é adoçado apenas pela frutose. A Foca tem o extrato da fruta roxa como base de muitos pratos, mas o que mais tem saída é a versão de bufê. Quem preferir uma mistura mais docinha pode acrescentar os gelatos (marca Bergalli), as granolas, frutas, mel e balinhas. O

quilo do bufê custa R$ 59,90.

No cardápio, a tradicional barca (R$ 39,90) – com 700g de açaí, além de frutas, M&Ms, farinha láctea e mel ou leite condensado – tem sido a preferida das turmas. Entre as novidades trazidas de Alagoas, está o Romeu e Julieta, que consiste em uma porção de gelato de coco e uma de açaí com calda de frutas vermelhas (R$ 12,50).

Originalmente, conta, usa-se o creme de cupuaçu, mas a amostra desse fruto típico do Norte chegou a Lajeado com um sabor muito forte, por isso a casa decidiu fazer a mesma adaptação comum no Nordeste. Outro prato que agrada quem prova é o Açaí Maragogi, que leva açaí, uvas, coco ralado, mel e granola de banana (R$ 15,50).

Quem quiser provar sabores exóticos também pode optar pelos sucos naturais, feitos por meio das polpas. O cardápio de bebidas inclui graviola, tamarindo, cupuaçu, cajá, umbu, acerola, além da já conhecida manga. As doses custam de R$ 7 a R$ 9.

Outra atração do menu são os waffles, feitos a partir de uma receita da sogra de Denise. Ela afirma que a massa fica mais crocante. O Waffle da Vovó, que leva massa belga acompanhado de mel, geleia artesanal e ganache de chocolate (R$ 12,50) é um dos destaques.

Em fevereiro devem ser lançados os milk shakes de açaí, de chocolate e de morango. A Foca Açaí atende de segunda a sábado, das 11h às 21h, e aos domingos e feriados, das 15h às 21h.

6 • SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2019

DOÇURA

Novidades de limão na Croasonho D

uas novidades chegaram para o cardápio de Verão da Croasonho. Uma é o croasonho Mousse de Limão, recheado com Leite Moça, da Nestlé, consistência firme de limão e cobertura de chocolate branco com raspas de limão. Outra é o milk-shake de limão, igualmente saboroso.

Os dois itens vão ficar no cardápio por tempo limitado e estão disponíveis em todas as unidades da rede. O valor do Croasonho Mousse de Limão varia de R$ 14,90 a R$ 16,90 (tamanho pequeno); de R$ 19,50 a R$ 22,50 (tamanho médio); e de R$ 21,90 a R$ 24,50 (tamanho grande).

O milk-shake de limão leva sorvete

de creme, limão, leite gelado, chantilly, raspas de limão e leite condensado Moça, uma sobremesa perfeita para

refrescar nos dias quentes. Valores variam de R$ 13,50 a R$ 15,90.

Pesquisa coloca PF no centro da polêmica O tradicional prato feito, também conhecido por à la minuta entre os gaúchos, virou notícia nos últimos dias. Tudo começou com uma pesquisa realizada em seis países que resultou em um dado que preocupa especialistas: 94% das refeições vendidas em restaurantes populares contêm mais quilocalorias do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em relação ao cenário brasileiro, a análise mostra que o tamanho das porções é exagerado, gerando uma ingestão de calorias elevada. Como referência, o estudo usa a indicação do sistema de saúde da Inglaterra, que recomenda 2500 kcal por dia para um homem adulto 2000 kcal diárias para uma mulher adulta.

O estudo aponta que uma refeição brasileira, sem bebida e sobremesa, contém em torno de 1200 kcal - sendo que quatro opções analisadas tinham mais de 1600 kcal. Segundo a pesquisadora brasileira Vivian Suen, do

Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), o acumulado do ano colabora para a obesidade.

“Se você comer 1200 kcal no almoço, 1200 kcal no jantar, além de café

da manhã e outras refeições ao longo do dia, você vai ultrapassar as calorias recomendadas”, calcula.

China, Finlândia, Gana e Índia foram os outros países analisados. Excetuando a refeição chinesa, o volume calórico por PF chega a ser, em mé-

dia, 33% maior do que a de um lanche de fast food. O trabalho, coordenado pela Tufts University e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi publicado no British Medical Journal.

Na média, os fast foods ofereciam refeições com 809 calorias, enquanto as servidas à la carte (que constam do cardápio), 1.317 kcal. A pesquisadora alerta que o resultado não indica que o fast food é uma refeição mais saudável, pois não foi analisado cada nutriente, mas chama a atenção para o PF, que poderia ser uma refeição equilibrada e que, na verdade, está contribuindo para o ganho de peso.

Ela ressalta, no entanto, que a quantidade de calorias recomendada varia de pessoa para pessoa. Assim, o tamanho do PF pode não ser um problema para uma pessoa com um alto gasto calórico ou que coma muito apenas no almoço e compense com outras refeições menores.

SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2019 • 7

RECOMENDO

Torta Negresco

Buraco quente picante Valor: R$ 35 (porção) O pão francês elevado a um sabor sem igual. O recheio inclui carne de panela temperada com um mix de ervas e pimentas, cream cheese e pasta de pimenta biquinho com dedo de moça. Também acompanha maionese caseira. Uma boa opção de lanche simples e gostoso, como um dia na praia.

Encontre esse produto na Casa de Chá Christiana Garcia (Avenida Rio dos Índios, 57. Xangri-lá).

R$ 25

Valor R$ 8 (fatia) Elaborada com chocolate meio amargo, a torta Negresco é um dos destaques do cardápio do bistrô. Uma boa opção para acompanhar comer depois de um lanche natural ou salgado, ou ainda, apenas acompanhada de café ou suco natural.

Encontre esse produto no Café com Prosa (Rua Geraldo Pereira, 315, sala 01. Estrela)

Pastel de carne de panela

Trufa tipo Rafaello

A partir de R$ 16,90 Carne de panela é bom? Com certeza! Pastel é bom? Não há dúvidas!

Agora, imagine juntar essas duas delícias e fazer um incrível pastel de carne de panela. Pois a Bendito já pensou. O prato é um dos destaques do cardápio. Boa aposta para o lanche ou jantar do fim de semana.

Encontre esse produto na Bendito Pastel (Rua Olavo Bilac, 89. Lajeado)

R$ 1,50 O amor é a inspiração na produção d’A Casa de Doces Mamão com Açúcar, em Arroio do Meio. A trufa lembra o bombom Rafaello por ser um doce à base de chocolate branco e coco. A sua finalização é feita à francesa, formando uma casquinha crocante de chocolate branco. É de dar água na boca!

Encomende esse produto pelo (51) 997 886 730.

8 • SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2019

ÁGUA NA BOCA

Fudge de chocolate INGREDIENTES •250 g de chocolate meio amargo picado •½ lata de leite condensado (200 g) •1 colher (sobremesa) de manteiga sem sal •Castanha-do-pará picadinha, amendoim triturado e uvas-passas para cobrir

MODO DE PREPARO

Minipizza de batata INGREDIENTES • 3 batatas em rodelas finas • Azeite para untar e regar • Sal e orégano a gosto • 1/2 xícara (chá) de molho de tomate • 300g de queijo mussarela ralado • 100g de linguiça calabresa fininha, frita em rodelas • 1/2 cebola em tiras • 150g de presunto ralado • 1/2 tomate picado • 100g de tomate-cereja cortado ao meio • Folhas de manjericão e azeitona verde fatiada para decorar

MODO DE PREPARO Modele círculos de cerca de 8cm com a batata em uma forma grande untada, sobrepondo as fatias. Tempere com sal, regue com azeite e leve ao forno médio, preaquecido, por 5 minutos.

Retire, cubra com o molho e distribua a mussarela.

Em 1/3 dos círculos, coloque a calabresa e a cebola. Em outro 1/3, coloque o presunto e o tomate picado. No restante, coloque o tomate-cereja. Polvilhe com orégano e volte ao forno médio, preaquecido, por 8 minutos. Retire, decore com manjericão, azeitona e sirva.

•Derreta o chocolate em banho-maria ou no micro-ondas e junte o leite condensado e a manteiga. Misture bem e despeje em fôrma retangular (20 x 15 cm) forrada com plástico.

•Alise a superfície (use um pedaço de plástico para facilitar), salpique a cobertura de sua preferência, pressionando levemente, e leve à geladeira até firmar (cerca de 1 hora).

Sirva cortado em quadradinhos.

•Sugestão: Prepare metade da receita com chocolate meio amargo e metade com chocolate branco e monte um sobre o outro.