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EDITORIAL Voto sem barreira

Filas, demora, espera por mais de hora e até desistências. O primeiro turno foi marcado pela complexidade do voto para uma parcela da população. Ainda que não comprometa o resultado, o cenário visto pelas seções eleitorais Brasil afora demonstram a necessidade de algumas melhorias por parte da Justiça Eleitoral.

Os próprios tribunais reginais admitem isso. Tanto que organizam novas formações para os mesários, em especial sobre o uso da biometria. Medida importante. Ainda assim, há outras causas. No macro, passa pela complexidade de escolher cinco candidatos. Uma eleição ampla para um eleitor que, muitas vezes nem compreende a responsabilidade de cada cargo.

De fato, o voto não pode ter barreira. Precisa ser simples, ágil e seguro.”

Outra questão sobre o uso da tecnologia. A exigência de quatro tentativas de leitura biométrica até a liberação de um fiscal causa uma demora natural. Talvez a redução no número de tentativas, tendo em vista o próprio desgaste da digital. Há eleitores que fizeram o cadastramento biométrico há cinco, até dez anos.

Pela natureza do próprio trabalho do indivíduo, o aparelho pode não reconhecer. Importante destacar, a biometria é um avanço, não uma vilã. Ela garante mais segurança na identificação, sem dúvida, agora, a presença do eleitor, os documentos dele, também são comprovações.

De fato, o voto não pode ter barreira. Precisa ser simples, ágil e seguro. Nesta observação, não se trata de desfazer todas as inovações trazidas pela urna eletrônica desde 1996, mas de ajuste e melhoria de um sistema eleitoral exemplar para o mundo.

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“Tenho certeza de que a leitura sempre fará parte da minha vida”

A estudante Giovana Morais Rigo, 16, lança no dia 10 de outubro o seu quarto livro. Voltado ao público infantil, a obra “Sarali e a Magia dos Doces em uma Aventura em Alto Mar” terá 3 mil exemplares, e serão doadas para instituições de ensino, também com versões em braile.

Julia Amaral

juliaamaral@grupoahora.net.br

Como começou o seu interesse pela literatura?

O gosto pela escrita começou desde muito pequena. Mesmo sem saber ler, olhava as figuras dos livros e criava histórias. Com o tempo, quando aprendi a escrever, passei a colar figurinhas em uma folha e escrever sobre elas.

Como surgiu a ideia de publicar um livro?

A ideia de publicar surgiu a partir da minha professora, Márcia Andreia de Castro Beppler, do segundo ano do fundamental. Além disso, meus pais

ARQUIVO PESSOAL

acharam a ideia muito interessante, até porque serviria de estímulo para as outras crianças que tinham a minha idade.

O seu primeiro livro foi publicado quando você tinha 9 anos. Quais foram as inspirações da época?

A minha imaginação vem das leituras que sempre fiz e também desde pequena meus pais contavam histórias para eu dormir, e enquanto eles liam as histórias eu ficava as imaginando.

Sobre o que fala o livro “Sarali e a Magia dos Doces em uma Aventura em Alto Mar”?

O primeiro livro da Sarali conta a história de uma menina muito simpática e bondosa que adorava ajudar as pessoas. Além disso, ela tinha um dom muito especial, que era de conversar com os animais. A menina, junto de seu hamster Tom, fazia doces e entregavam para as pessoas deixando-as felizes. No último livro, Sarali decide fazer sua última viagem: um cruzeiro ao redor do mundo. Em cada país, além de entregar seus doces e deixar várias crianças, ela vai encontrar um novo amigo.

Como foi o processo de publicação do livro?

O primeiro livro foi pela editora da Univates, a partir do segundo fizemos com a editora Alternativa. Além disso, o último livro teve o apoio da Lei Rouanet. Todas as ilustrações foram feitas pela Joana Melchiors.

Você pretende seguir carreira nessa área? Quais os seus planos para o futuro?

Quanto ao futuro, ainda não sei o que vou fazer, mas tenho certeza de que a leitura sempre fará parte da minha vida.

FOI NOTÍCIA

STF mantém isenção de IR sobre pensão alimentícia

O STF confirmou, por unanimidade, a decisão que isenta de imposto de renda os valores recebidos de pensão alimentícia. É o fim de uma disputa entre União e pensionistas que durava sete anos. Com a rejeição do recurso, a Receita Federal estima queda de R$ 1 bilhão anuais na arrecadação.

Câmara terá deputadas transexuais pela primeira vez

A Câmara Federal terá parlamentares transexuais pela primeira vez, com a eleição de Duda Salabert (PDT), em Minas Gerais, e Erika Hilton (PSOL), em São Paulo. Erika Hilton foi uma das dez mais votadas no seu estado, com 256.903 votos. Já Duda Salabert ficou em terceiro, com 208.332 votos. A Anvisa autorizou a condução de um ensaio clínico que terá como produto investigacional a SpiN-Tec, uma candidata à vacina para covid-19. O imunizante utiliza a proteína SpiN, desenvolvida pelo Centro de pesquisa e produção de vacinas da Universidade Federal de MG.

2,7 milhões de ingressos já foram vendidos para a Copa

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Anvisa autoriza estudo de nova vacina contra covid

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