A Hora - 06/06/2020

A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020 | Ano 17 - Nº 2604 | Fechamento da edição: 19h

Avulso: R$ 6,00 DIVULGAÇÃO

CORRIDA PELA VACINA

Esperança que vem da ciência Das 133 pesquisas, sete cumpriram duas etapas e uma começa a ser testada em dez mil pessoas FELIPE NEITZKE

Cientistas de todo o mundo se dedicam na busca de estancar a epidemia de coronavírus. Há duas linhas de trabalho, uma para fabricação de uma vacina eficaz que garanta proteção ao organismo e outra para o tratamento de infectados. Nesta semana,

SEM CONEXÃO

O desafio do ensino no interior Sinal de internet inexistente ou precário e a falta de estrutura dificultam acesso a conteúdos escolares.

Adversidades desestimulam Página 8 o aprendizado.

OPINIÃO ADAIR WEISS

O expediente de Klein Ação de vereadores do MDB contra secretário gera controvérsias.

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

A morte de um herói Ex-combatente de guerra, Pedro Rossi enfrentou e venceu o Fascismo.

estudo mais avançado, da universidade de Oxford, da Inglaterra, definiu que serão feitos testes em dez mil pessoas. Deste total, serão dois mil brasileiros. Caso seja eficaz, estimativa é de iniciar a produção em larga escala a partir de setembro.

Páginas 6 e 7

DISTANCIAMENTO CONTROLADO

Estado recua e prefeitos ganham mais autonomia Governo do estado altera decreto de distanciamento e permite que municípios apliquem regras próprias para abertura de estabelecimentos desde que estejam em áreas laranja ou amarela na bandeira de riscos.

Para líderes do Vale, autonomia prevista muda pouco em relação ao definido pelo distanciamento controlado.

Em Lajeado, grupo avalia formas de garantir segurança aos serviços de buffet em restaurantes.

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A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020

ABRE ASPAS

“Está muito complicado para os artistas da nossa região” Morador de Marques de Souza, Matheus Stoll, 21, é inserido na música desde os 11 anos e já tocava profissionalmente aos 15. Envolvido agora com as gravações em estúdio, trabalhou para artistas como Matheus e Kauan, Naiara Azevedo e João Neto e Frederico.

Continua com demanda de trabalho, mas enxerga um cenário difícil para os músicos da região.

ARQUIVO PESSOAL

tão mais gravando, não tem mais shows.

Mas não estou sendo tão afetado.

• E para quem vive de shows e eventos, como está a situação?

MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

• Quando você começou a se envolver com a música?

Comecei a tocar desde os 11 anos de idade, na igreja de Marques de Souza. Depois, fui indo e com 14, 15 anos, já tocava profissionalmente, ganhando dinheiro com isso.

Sempre vivi da música até hoje e é o que eu quero para sempre. Hoje, sou músico de estúdio. Vivo de gravações. Já toquei muito em shows, eventos. Agora fico apenas nos estúdios. Gravo gaita aqui de casa e mando para o Brasil inteiro.

• Como a pandemia afetou a tua rotina de trabalho?

Continuo com demanda, pois tenho muitos clientes. Acabo tendo serviços porque vivo de estúdio e minhas gravações sempre foram online. Gravo para Goiânia, para o Brasil inteiro. Diminuiu a quantidade sim, porque os artistas não es-

A pandemia afetou diretamente a música.

Foi um dos setores mais atingidos. Não tem mais shows, festas, bailes, casamentos. E a maior parte dos músicos vive de se apresentar ou dar aulas. Quase todos são autônomos, freelancers e, se for carteira assinada, são contratados por cantores que estão na mesma situação. Está muito complicado para artistas da nossa região. As pessoas estão passando muitas dificuldades.

• Qual a saída, na sua opinião, para músicos superarem esta crise que afeta o setor?

As grandes duplas tem recursos para fazer lives, possuem outra estrutura. Só que elas não são lucrativas, pois a maioria são beneficentes. Os cantores regionais fazem lives e não ganham por isso. Ou se recebem, recebem pouco. Não é a mesma coisa do que fazer um show. Acredito que é necessário explorar outras funções dentro da música.

Se não dá para tocar para o público, vamos

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

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dar aulas. Tem tanta gente com tempo ocioso, de repente querendo aprender. Dá para fazer aulas online.

• O setor de eventos deve ser um dos últimos a voltar à normalidade após o fim da pandemia. Como você acredita que será este retorno?

Será o último a voltar e é difícil prever como vai ser. Primeiro, acho que os artistas poderão se apresentar em restaurantes, barzinhos.

Acho que a música ao vivo volta primeiro nestes lugares. Agora a questão das festas, shows, casamentos, só vai voltar quando tudo isso passar. Não tem outra forma de ser feito, porque envolve aglomeração de pessoas.

• Falta mais apoio do poder público aos artistas num momento delicado como este?

Sim, falta apoio. O auxílio emergencial até ajudou os músicos, mas nem todos conseguiram ganhar. Se pensou em todo mundo na hora de flexibilizar as atividades, como o comércio. Mas não vi nada de preocupação com os músicos. E não somente eles, mas também os que trabalham com festas, principalmente da parte técnica, instalação de som.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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EDITORIAL

Histórias para inspirar

O

cenário atípico imposto pela pandemia desafia a sociedade no mundo inteiro. Tratase de um grande marco na história da humanidade e exige equilíbrio emocional, resiliência e criatividade por parte de todos.

Diante de um contexto de crise como esse, existe uma forte tendência de aumento dos casos de ansiedade, depressão e, até mesmo, atitudes mais drásticas como o suicídio. Desde o enclausuramento da quarentena, as preocupações com a saúde pública e a apreensão com os rumos da economia são fatores que tiram o sono de muita gente.

Nessa conjuntura delicada, solidariedade, união e empatia são palavras de ordem. O senso de cooperação e coletividade são fundamentais para a sociedade conseguir superar as adversidades. Em nível local, cada indivíduo tem a capacidade de fazer a diferença com gestos simples, mas que podem transformar a vida de outras pessoas.

Foi com esse propósito que, nesta semana, organizações do Vale do Taquari como a Acil, CDL e JCI lançaram o mo-

Cada indivíduo tem a capacidade de fazer a diferença com gestos simples, mas que podem transformar a vida de outras pessoas” vimento “Atitude: eu tenho a minha”. A campanha estimula o voluntariado, as boas ações e os atos de ajuda humanitária, como forma de resgatar a autoestima da população do Vale do Taquari e propagar os bons exemplos que se destacam neste período.

Convicto da importância da estratégia, o Grupo A Hora se posiciona como parceiro desta iniciativa e, por meio de seus canais de comunicação, auxilia na divulgação de histórias inspiradoras que pode servir de referência para a comunidade regional. Nesta edição, A Hora estreia o quadro que leva o nome da campanha, com o relato do empresário Ricardo Franz, de Santa Clara do Sul. Com os negócios suspensos por causa do coronavírus, o promotor de eventos resolveu “parar de reclamar”, arregaçou as mangas e decidiu ajudar quem precisa. Sensibilizado pela situação de Lívia Teles, tomou a atitude de angariar fundos para o tratamento da menina de Teutônia que enfrenta a Atrofia Muscular Espinhal. Sozinho, vendendo rifas, conseguiu arrecadar R$ 20 mil .

A quantia ainda está longe de garantir o tratamento (que custa mais de R$ 9 milhões), mas auxilia muito e serve de inspiração de que é possível fazer a diferença.

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ADAIR WEISS adairweiss@jornalahora.inf.br

“PREFIRO MEIO CLÁUDIO KLEIN DO QUE QUALQUER UM DE VCS EM DOSE DUPLA” Ação dos vereadores do MDB contra o secretário da Saúde de Lajeado gerou controvérsias. Pedido está com o MP

N

esta semana, os vereadores do MDB de Lajeado encaminharam ofício ao Ministério Público, pedindo ação de improbidade administrativa contra o secretário Cláudio Klein (sem partido) e o prefeito Marcelo Caumo (PP).

Se valeram de uma entrevista de Klein à Rádio A Hora 102.9, quando este admitiu que não cumpre expediente integral na prefeitura.

Revelou ter condicionado e acordado com o chefe do Executivo, antes de aceitar o cargo.

Cláudio Klein é médico pneumologista e mantém um consultório particular, no qual atende em determinados horários do dia. Via de regra, seu cargo não exige cumprimento de horário fixo na função pública. Entretanto, o MDB se apega à lei municipal, quando da criação do cargo, que sugere uma jornada de 165 horas mensais.

Para o assessor jurídico da prefeitura, Natanael dos Santos, o pedido do MDB não faz sentido.

Ele diz que o secretário precisa estar disponível em tempo integral e atender ao chamado do prefeito quando necessário, não importando o horário.

O ofício do MDB está com o promotor Neidemar Fachinetto, o qual terá de decidir se propõe uma ação contra os dois gestores, ou se opta pelo arquivamento.

Nas redes sociais, sobraram comentários e críticas às partes. Mas foi contra os autores do ofício que se ergueram os mais contundentes e numerosos.

Aqui selecionei alguns, e destaco o comentário da jornalista e blogueira Laura Peixoto, do qual pinço uma frase pitoresca: “Prefiro meio Cláudio Klein do que qualquer um de vcs em dose dupla”, se referindo aos vereadores.

Por que este comentário merece destaque? Talvez alguns possam pensar que este colunista aprove ou rechace. Nenhuma das possibilidades importa neste momento.

Destaco as afirmações de Laura Peixoto por ilustrarem um sentimento popular crescente, carregado de insatisfação com a classe política, em especial, do Legislativo. As pessoas estão cansadas de ouvir políticos tergiversarem – no popular, é “enrolar” – quando questionados sobre temas que exigem respostas sensatas. É, justamente, dos representantes do povo – os legisladores – que a população espera a maior sensatez e sensibilidade.

E não o contrário, como tem sido faz tempo.

De volta ao nosso quintal.

Falemos dos 43 assessores na câmara de Lajeado. A maioria dos “representantes do povo” defende, ferrenhamente, a manutenção dos

cargos, apesar da flagrante contrariedade do “próprio povo”, que os elege e paga a conta. Inacreditável.

Ainda que alguns legisladores argumentem pela proporcionalidade per capita, ou invoquem o “custo da democracia”, a câmara de Lajeado tem assessores com salários de até R$ 5 mil.

O gasto anual da câmara de

Lajeado passa de R$ 5,4 milhões, enquanto “falta leite” para algumas famílias lajeadenses, como invocou Sérgio Kniphoff (PT) ao criticar o superávit da prefeitura, em entrevista à Rádio A Hora, nesta semana. É muita falta de sensibilidade política para seguir defendendo um gasto exagerado e rechaçado pela população, tentando invocar tais argumentos. Basta pedir a qualquer cidadão nas ruas.

O presidente Lorival Silveira (PP), na mesma entrevista, insistiu que precisa dos assessores para “fazer um bom trabalho”. Argumentou que a cidade ficou grande e que o vereador não consegue estar em todos os compromissos e demandas ao mesmo tempo.

Me belisquem. É difícil entender estes argumentos, ainda mais em tempos de pandemia, quando os assessores estão em casa.

Enquanto os pequenos comerciantes lutam para não falir, outros pais e mães clamam por empregos ou duplicam jornadas para conseguir alguns reais a mais no sustento

da família, a classe política segue intacta nas suas convicções corporativistas. É um sistema que insiste em legitimar o inaceitável.

Afinal, é impossível convencer um pai de família desempregado, ou um comerciante à beira da falência, que o custo da câmara de Lajeado é baixo em relação às demais cidades. Ainda mais quando revelada a cifra superior a R$ 5,4 milhões em gastos anuais. E pior, enquanto “falta leite” para colocar à mesa de algumas famílias.

Reforço meu apreço e valor ao parlamento. Ele é fundamental. Precisa de credibilidade nos momentos conflitantes. E é por esta relevância que insisto: vamos reduzir o custo legislativo, senhores vereadores.

A sociedade precisa retomar sua confiança no parlamento.

Negar ou relativizar a gastança em nome do “custo da democracia”, da “proporcionalidade” ou do “tamanho” da cidade de Lajeado, é uma insensatez indefensável.

Ainda tenho esperança que os vereadores cairão em si. Insistir em manter 43 assessores em uma cidade onde “falta leite” para algumas crianças não pode ser o único caminho.

Do contrário, o grande recado se erguerá nas próximas eleições.

O Congresso Nacional já é uma mostra disso nas últimas eleições.

Foi apenas uma prova do que o voto popular é capaz.

Em cidades menores, este sentimento pode ser ainda mais latente quando a população sentir o desprezo pela sua vontade.

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A morte de um herói!

P

edro Rossi enfrentou o Fascismo entre 1944 e 1945. Ele enfrentou o regime autoritário e violento de Benito Mussolini na Itália, e também lutou contra nazistas comandados por Adolf Hitler. Ele é um dos heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que foram convocados para a Segunda Guerra Mundial. Nessa quinta-feira, na pequena cidade de Ilópolis, o herói descansou. Aos 99 anos de idade, deixa uma história de valentia e coragem. E ele deixa, acima de tudo, um legado de patriotismo e luta pela liberdade.

Eu visitei o saudoso “Pracinha” em 2018. Na pauta deste jornalista, as lembranças da sangrenta batalha entre dois eixos mundiais, contadas pelos moradores do Vale do Taquari (a matéria original pode ser acessada no portal do Grupo A Hora). Lúcido, Rossi recebeu-me em sua casa, no centro de Ilópolis, ao lado da praça principal. Dentro da residência, uma parede resguardava singelas lembranças do combate, fotos dos companheiros de Exército, e as medalhas e certificados de sua luta contra o “Nazi-fascismo” europeu.

Rossi tinha uma voz doce e uma postura dura. Na ponta da língua, o nome de todas as cidades italianas percorridas sob o fogo cruzado dos inimigos durante a epopeia da FEB. E todos os detalhes do período anterior ao temeroso embarque para a Itália. “Eu sonhava em ir à guerra.

E na hora de ir mesmo, não tinha mais como escapar”, brincou, confirmando o misto de euforia e medo que tomou conta de grande parte dos “Pracinhas”, principalmente durante os 15 dias de navegação entre a América do Sul e a Europa.

RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

Eu ainda confio na Mesa Diretora!

Cerca de 400 membros do exército morreram na conquista de Monte Castelo. Foram três tentativas frustradas em 1944. Mas, na noite de 20 de fevereiro de 1945, a corajosa artilharia brasileira foi para o tudo ou nada. Bombardearam os alemães que ainda resistiam. A resposta veio com uma “chuva de morteiros nazistas” e um intenso combate corpo a corpo, com submetralhadoras, pistolas e fuzis com baioneta. Às 17h50min, o tenentecoronel, Emílio Rodrigues Franklin, anunciou pelo rádio: “Castelo é nosso!” Rossi venceu. Vencemos!

Ele se emocionava ao relembrar a batalha. Eram muitos detalhes para poucas páginas de jornal, infelizmente. Eu busquei compilar para mostrar diferentes lados da guerra.

“Seu Pedro”, como era conhecido entre vizinhos, lembrou a empatia com os jovens inimigos capturados. “Eles tinham menos medo de se renderem para nós. Sabiam das colônias alemãs no Brasil e da empatia entre os povos. Encontrei alguns nazistas que eram brasileiros, de Santa Catarina. Estudavam lá, quando iniciou a guerra, e resolveram apoiar Hitler.”

Rossi também relembrou as filas

com milhares de alemães passando em frente aos Pracinhas e largando as armas como forma de rendição.

“Não falavam nada. Só caminhavam de cabeça baixa e deixavam o armamento em um mesmo local.

Não houve agressões contra os prisioneiros.” Foram dez meses em território italiano. Finalizada sua missão na guerra, ele voltou para o interior do estado e nunca mais utilizou armas de fogo. De forma velada, deixava transparecer uma mágoa com o que chamou de “desprezo nacional à história dos Pracinhas”.

Mas o orgulho não deixava tanto espaço assim à mágoa. Rossi viveu e morreu ciente de sua importância histórica. Ciente da importância de sempre combater e resistir aos regimes autoritários e violentos. E, de minha parte, apenas lamento não ter mais condições de ouvir aquelas sábias palavras e cumprir a promessa deescrever sobre o seu centenário neste mundo. Em agosto, ele completaria 100 anos de idade. E eu prometi a ele e sua fiel companheira uma nova matéria.

Não foi possível, “Seu Pedro”.

Mas nos conforta saber que você agora é eterno. Descanse em paz, Herói.

A entrevista concedida à Rádio A Hora pelo presidente da câmara de Lajeado, Lorival Silveira (PP), e o vice-presidente, Sérgio Kniphoff (PT), foi desalentadora. Ambos tentaram driblar a responsabilidade como Membros da Mesa Diretora, essencialmente sobre os anseios da população pela necessária redução no quadro de Cargos Comissionados do Legislativo. A conta chegou e é preciso cortar na carne. Não tem outro jeito.

Ildo Salvi (PSDB) e Mariela Portz (PSDB) apresentaram um modelo capaz de gerar milhões em economia, reduzindo de 43 para 24 CCs. O projeto de lei está pronto, e não é ilegal – possui, sim, erro de origem. Carlos Ranzi (MDB), o Secretário da Mesa Diretora, já se dispôs a debater o tema e parece ser favorável à redução. Líderes do MDB também começam a se posicionar a favor da matéria. E eu ainda confio na Mesa Diretora!

Coronavíru$ em Estrela Empenhos com gastos relacionados à Covid 19 diminuíram após a criação da Comissão Especial para Acompanhar os Gastos para Enfrentamento do novo coronavírus pela Câmara

de Vereadores de Estrela. Os parlamentares estão preocupados com alguns gastos considerados supérfluos. Entre esses, as famigeradas “lives” com agentes públicos.

Sem aumento salarial

Em Encantado, o projeto de lei de origem no próprio Legislativo que concederia aumento salarial de 2,50% ao Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores, e aos Secretários Municipais foi reprovado por unanimidade. O mesmo ocorreu com a proposta de reajuste de 2,50% aos servi-

dores ativos do quadro do Poder Legislativo da Câmara Municipal de Vereadores de Encantado.

Mas com uma diferença. No segundo projeto, três parlamentares votaram a favor da matéria: Luciano Moresco (PT), Jaqueline Taborda (PSDB) e Cláudio Roberto da Silva (MDB).

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AVANÇOS DA CIÊNCIA

Esforço global por uma vacina No mundo, há 133 estudos para descobrir uma forma de imunizar as pessoas contra o novo coronavírus.

Em outra linha, pelo menos 800 pesquisas buscam medicamentos eficazes para o tratamento dos infectados. A combinação desses trabalhos, dizem cientistas, é fundamental para garantir segurança epidemiológica à humanidade FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

ESPECIAL

A

covid-19 coloca o planeta em alerta e une cientistas de diversas nações em busca de medicamentos e alguma vacina eficiente contra o vírus. Algumas descobertas importantes foram confirmadas ao longo das últimas semanas.

Há duas frentes de trabalho em andamento. Uma para desenvolver alguma vacina eficiente e que garanta imunidade, nem que seja temporária. A outra por compostos químicos capazes de tratar os doentes e evitar casos graves de síndrome respiratória aguda.

Do total de 133 pesquisas para encontrar uma vacina, quatro estão em um estágio avançado. Apenas uma cumpriu todas as etapas e começa a ser testada em larga escala. Trata-se do estudo desenvolvido pela equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford, da Inglaterra.

Serão dez mil pessoas testadas, sendo dois mil brasileiros. A estratégia faz parte do plano de desenvolvimento global e o Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a verificar a eficácia da imunização contra o Sars-CoV-2.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) frisa que a descoberta tanto da vacina como de um tratamento efetivo são fundamentais.

Infectologista e professor da Univates, Gui-

lherme de Campos Domingues, realça que pensar em uma volta irrestrita às atividades sem essas garantias é impossível.

De acordo com ele, há muito mais dúvidas com relação ao desenvolvimento da doença do que certezas. “Não sabemos se a pessoa infectada cria resistência. Algumas pesquisas indicam que, mesmo em casos leves ou assintomáticos, essas pessoas ficam com o vírus nas vias aéreas por mais do que duas semanas.”

Essa situação, diz, indica que muitos organismos não criam anticorpos capazes de frear o avanço do vírus. “Hoje não temos nenhum tratamento comprovado que funcione. Estamos vivendo uma verdadeira corrida científica.”

Em meio a esse esforço mundial, alerta para as estratégias dos países. “Como o governo vai adquirir essas vacinas? O que poderão investir e negociar. São mais de 50 empresas do mundo com potencial de produzir. Há toda uma questão mercadológica e logística por trás.”

Essa situação poderia interferir na entrega de remessas das doses e países subdesenvolvidos ficariam no fim da fila.

Vacina brasileira

Uma forma de garantir agilidade para imunizar os brasileiros seria desenvolver uma vacina nacional. Há dois estudos em curso. Um deles é desenvolvido pela Faculdade de Medicina da USP e pelo laboratório de Imunologia do Instituto do Coração. O

componente está na primeira fase e começa a ser testado em camundongos.

A outra pesquisa é feita pela parceria entre Fiocruz, Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e Instituto Butantã. A previsão é que os resultados gerais dos estudos estejam prontos no ano que vem. Em caso da imunização ser eficiente, pode chegar ao mercado no fim de 2021.

Atendimento intenso e olhar atento aos pacientes A médica Carla Bruxel atua no pronto-atendimento covid do Hospital Estrela. De acordo com ela, a procura de pacientes com sintomas gripais tem sido intensa.

“Como o paciente precisa ficar isolado, longe dos familiares, isso traz dificuldades emocionais. Eles ficam mais sensíveis e precisando de atenção.”

Essa condição faz com que as equipes de saúde precisem atuar de maneira mais empática, conversar e explicar a situação. “Nos esforçamos para tratá-los muito bem para que não sintam ainda mais solidão.”

DIVULGAÇÃO/ARQUIVO FIOCRUZ

BUSCA PELO TRATAMENTO São mais de 800 estudos em andamento.

Universidades, laboratórios e governos combinam drogas para tentar eliminar a proliferação do vírus.

Uso de antivirais

Dois estudos do programa europeu Discovery acompanham o avanço no tratamento por meio de medicamentos já usados. Um grupo de pacientes infectados por covid-19 recebe um coquetel de lopinavir e ritonavir, usados no controle da HIV. Outro grupo recebe esses mesmos compostos, com a adição do interferon beta, droga usada contra a esclerose múltipla. No Brasill, a Fiocruz aplica outro medicamento, o atazanavir. In vitro, foi constatado que a droga é capaz de inibir a replicação do vírus. Já o antiviral remdesivir, usado contra o ebola, vem sendo usado em ensaios clínicos nos EUA.

Plasma sanguíneo

Pacientes curados podem ajudar outras pessoas a controlar a contaminação. É o que acredita outra linha de pesquisa, iniciada na França. O objetivo é avaliar se o plasma das pessoas que se recuperaram pode criar anticorpos em pacientes graves.

A técnica também será desenvolvida em hospitais americanos e brasileiros. Entre os locais, está o Albert Einstein e o SírioLibanês de São Paulo.

Cloroquina volta à lista de pesquisas

Duas pesquisas brasileiras estão na primeira etapa. Na melhor das hipóteses, compostos ficam prontos até o fim de 2021. Tendo uma vacina nacional, Brasil não teria de concorrer com países ricos no cronograma mundial de produção

Depois da OMS tirar a cloroquina e a hidroxicloroquina do hall de componentes para uso em infectados, a reação de 100 pesquisadores do mundo fizeram com que a organização retrocedesse. A hidroxicloraquina é usada faz cerca de 30 anos. Pela análise de infectologistas, a molécula pode apresentar dois efeitos.

Primeiro ser um antiviral, como o Tamiflu usado no combate ao H1N1. O outro é que tem propriedades antiinflamatórias, o que poderia aliviar sintomas nos pacientes graves de infectologistas, a molécula pode apresentar dois efeitos.

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A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020 JOSUÉ DAMACENA/DIVULGAÇÃO

ENTREVISTA LUCAS MALLMANN – médico na UTI Covid do HBB

“A incidência parece estar reduzindo” Na linha de frente contra o coronavírus, atuando no maior hospital da região, o médico Lucas Mallmann realça a necessidade de manter os cuidados e recomendações para evitar uma nova onda de contaminações e casos graves. De acordo com ele, o pior momento em Lajeado foi no fim de abril e início de maio.

Das 133 pesquisas em busca da vacina, uma chegou na terceira etapa. Irá aplicar as doses em dez mil pacientes. Dois mil serão brasileiros

A Hora – O Vale registrou uma redução no número de pacientes graves nas últimas semanas. Esse é um indicativo que talvez o pico por aqui tenha passado?

Lucas Mallmann – Debatemos esse assunto dentro do nosso grupo do hospital.

Houve um pico, no fim de abril e início de maio. A incidência parece reduzindo. Com a reabertura das atividades e a maior movimentação das pessoas, há uma tendência dos contágios subirem de novo.

No entanto, o risco de um pico do qual o hospital não pudesse dar conta parece menor. Acredito que a partir de agora as coisas vão andar mais sob controle. Tudo isso, claro, depende da população cumprir as recomendações de distanciamento, de higiene. Se pensar que está tudo liberado, teremos um grande risco de uma alta de novo e todo o esforço feito lá atrás, de fechamento e controle rigoroso, teria sido em vão.

Etapas para chegar a uma vacina São três fases até iniciar a produção em massa.

Das 133 pesquisas em andamentos, sete cumpriram duas etapas e uma começa a testagem em massa.

FASE UM Avaliar se a vacina é seguro ao paciente e não causa efeitos colaterais graves;

Desde março, quando foi determinada a quarentena no país, o que mudou no trabalho das equipes de saúde?

Mallmann – No Bruno Born, pelo risco de uma demanda maior do que nossa capacidade foram designadas áreas específicas, ampliado leitos e destacada equipes específicas.

Mudou muito a rotina de trabalho. Pessoas foram deslocadas com regimes de plantão diferentes do normal.

Vimos colegas com filhos pequenos que precisaram se distanciar. Deixaram as crianças com os pais ou em outras cidades.

Se isolaram com medo de infectar outros.

Tudo isso provoca impacto tanto físico quanto mental. Na área covid, não temos acesso a outros espaços. Usar todos os equipamentos de segurança dificulta até a respiração. Ficamos as vezes 12 horas até 24 horas, com pequenos intervalos, dentro da unidade. Ficam marcas no rosto, também causam feridas. As precauções são muitas, desde a ida no banheiro, até a alimentação. É uma situação de muita tensão, pois estamos mais expostos ao vírus. Imagina só, ficar em uma UTI, com cinco pacientes intubados. Por mais que se

tome todas as precauções, fica o receio de se contaminar. Felizmente nosso índice de contaminação é muito baixo entre os profissionais.

Quanto aos pacientes. Como é para eles ficarem isolados?

Mallmann – São sentimentos variados. Temos aqueles que demonstram muito medo, quando tem uma piora e precisam usar oxigênio ficam ainda mais ansiosos e com temor de serem intubados. Também há quem nega. Que não acredita estar com a doença.

A covid tem peculiaridades. Pacientes com baixa saturação, com pouco oxigênio no corpo, mas que não sentem isso. Em outros casos, quando há essa baixa oxigenação, as pessoas sentem dificuldade de respirar, ficam com dificuldade de raciocinar.

Com o novo vírus, estamos lidando com pacientes lúcidos, sem a sensação de falta de ar. Então temos de conversar com ele, explicar que vai precisar ser sedado e ir para a respiração mecânica. É um momento crítico, pois o paciente fica inseguro. O paciente aceita o tratamento e pergunta quando vai acordar. Ou mesmo se vai acordar. Isso mexe muito com o emocional e o psicológico dele.

Como funciona a vacina Desenvolvida pela universidade de Oxford, da Inglaterra, é a única no mundo que chegou à terceira etapa. Caso os resultados comprovem eficiência da imunização, a expectativa é que a vacina esteja disponível a partir de setembro.

A vacina usa tecnologia de vetor recombinante

O material genético da covid é inserido em um vírus de gripe enfraquecido;

Cientistas acreditam que isso estimularia a formação de anticorpos;

FASE DOIS

Descobrir qual a dose mais eficaz e se precisa de reforço vacinal;

Começou a ser testada em macacos em abril;

FASE TRÊS

A vacina é aplicada em milhares de pacientes para descobrir se protege da doença.

Em maio, mil voluntários tomaram a dose. Não houve reações adversas graves nas pessoas; Na última etapa antes da produção em massa, dez mil pessoas serão testadas. Serão duas mil no Brasil.

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A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020

Educação à distância desafia alunos do interior Conexão precária e falta de estrutura em casa dificultam acesso a conteúdos e desestimulam o aprendizado FELIPE NEITZKE regional@jornalagora.inf.br

BOQUEIRÃO DO LEÃO

A

partir de 29 de junho, as aulas da rede estadual estarão disponíveis em plataforma virtual. O novo formato de ensino, porém, é desafiador, tanto para estudantes como aos professores. E nas localidades do interior, a dificuldade é ainda maior.

Em recente levantamento da direção da Escola Estadual de Ensino Médio Eugênio Franciosi, de Boqueirão do Leão, 20% dos alunos não têm acesso à internet. Esse percentual corresponde a 135 estudantes. Alguns residem em áreas onde nem mesmo há sinal 3G das operadoras de telefonia. Conforme a diretora Maristela Carlesso, será um desafio fazer chegar o conteúdo.

Desde a suspensão das aulas presenciais, a instituição forneceu atividades impressas, retiradas pelos pais ou responsáveis na unidade de ensino. Entre 15 e 27 de junho, ocorrem a revisão desse conteúdo e a devolução das atividades já no ambiente virtual.

“A 6ª CRE informou que o governo vai fornecer chip de internet 3G/4G, mas ainda não soubemos como vai funcionar na prática, pois em muitos locais não há sinal”, destaca diretora.

Essa é a realidade da estudante Edivania Germann Golarte, 17, que está no último ano do Ensino Médio e ainda não sabe como fará para acessar o conteúdo online.

A estudante mora em Linha Paredão, entre Boqueirão do Leão e Santa Cruz do Sul, a 26 quilômetros da escola, e não há sinal de internet no local. Para conexão 3G, precisa procurar um ponto elevado para ter comunicação.

“Fica difícil estudar pelo celular, ainda mais com sinal caindo a todo o momento e tendo de ficar em pé”, conta Edivania. Com as atividades impressas, a jovem consegue acompanhar o conteúdo e enviar as dúvidas ao professor por aplicativo de mensagens.

“Meu irmão fica no ponto onde tem sinal e faz o roteamento por wifi”, descreve Edivania sobre as manobras para ficar conectada Os desafios do ensino à distân-

Entrega de merendas inicia em Lajeado

FELIPE NEITZKE

cia desmotivam a jovem a seguir estudando. “Não pretendo fazer faculdade, moramos longe da cidade e não há estrutura para estudar em casa”, revela. Os pais de Edivania são agricultores e cultivam cerca de 40 mil pés de tabaco ao ano. “Se não houver alguma oportunidade fora, vou acabar ficando no campo”.

Distribuição de kits de alimentação é voltada a famílias de alunos da rede municipal LAJEADO

Desafio aos educadores Vergínia Pozzebon Rossetti é professora de Letras (Português/ Inglês) para turmas do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental e 1° a 3° ano do Ensino Médio, na escola Eugênio Franciosi. Mesmo familiarizada com os ambientes virtuais, diz ser desafiador o novo modelo de ensino apresentado.

“Ainda se tem poucas informações de como funcionará a plataforma do governo do Estado. Até agora apenas organizamos as turmas no ambiente virtual, os alunos ainda não receberam seus acessos”, informa a professora.

Nos últimos meses, diante de um cenário com atividades programadas, Vergínia conta que não tem hora para responder aos estudantes. “Tem sido desafiador ter esse contato à distância com os alunos. A todo o momento surgem dúvidas e inclusive aos finais de semana. Acabo não tendo hora para responder”, comenta.

A estudante Edivania, 17, precisa buscar um ponto específico para ter acesso ao sinal 3G. Ela mora em Linha Paredão, onde a conexão é precária FELIPE NEITZKE

Nova realidade Para os pais, a rotina também mudou. Rosete Rodrigues de Freitas é mãe das meninas Isabelli e Gabrielli Padilha, alunas do 1° e 4° ano do Ensino Fundamental. Como trabalha fora, quem cuida delas durante o dia é a avó. “Tirei um mês de férias para ficar e ajudar nas atividades que a escola repassou. Agora estou de volta ao trabalho e consigo ajudar somente à noite”, conta.

A auxiliar administrativa revela não ser fácil se adaptar ao novo momento. “Como mãe, não tenho a didática que um professor possui para ensinar o conteúdo. É diferente e, ao meu ver, as crianças acabam prejudicadas em não ter esse acompanhamento presencial”, comenta Rosete.

De acordo com a diretora da escola Eugênio Franciosi, a partir da próxima semana, a instituição vai disponibilizar um novo número de contato para auxiliar pais e alunos nesta nova realidade.

O atendimento presencial deve ser agendado. “Criamos uma escala de trabalho para viabilizar o atendimento físico na escola e dar suporte. comenta Maristela Carlesso.

Rosete trabalha de dia e, à noite, ajuda as filhas com as atividades remotas FELIPE NEITZKE

As secretarias da Educação (SED) e do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas), de Lajeado distribuiram nessa sexta-feira, 6, kits de alimentação escolar adquiridos por meio do Programa de Alimentação Escolar (PNAE) do governo federal para as famílias de alunos matriculados na rede de ensino municipal.

Na primeira remessa, foram entregues 300 kits nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) Centro e Planalto. A próxima etapa de distribuição está prevista para ocorrer na próxima sexta-feira, 12.

Conforme a secretária da Educação, Vera Plein, os kits podem ser retirados pelos beneficiários do Cadastro Único, bem como por famílias que não são inscritas mas estão em situação de vulnerabilidade ocasionada pela pandemia de coronavírus.

O kit é composto por pacotes de massa, bolacha, farinha de trigo, arroz, açúcar, sardinha, feijão, leite em pó, farinha de milho e azeite. Os alimentos foram definidos pela equipe de nutrição da pasta observando os critérios e regras do Ministério da Educação, que autorizou a entrega em caráter excepcional devido à pandemia. Além disso, os responsáveis também ganham um vale kit para a retirada de hortifrutigranjeiros na Feira do Produtor Rural.

A distribuição está prevista para ocorrer todas as sextas-feiras nos CRAS mediante agendamento prévio pelos telefones 3982-1094 (CRAS bairro Centro) ou 3982-1133 (CRAS bairro Planalto).

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Professora Vergínia tenta se familiarizar com plataforma Google For Education

Alimentos podem ser retirados pelas famílias nas sextas-feiras

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PERMISSÃO PARA REGRAS PRÓPRIAS

O que planeja a região após recuo do Estado Governador altera decreto do distanciamento controlado e permite que municípios apliquem regras próprias, desde que justifiquem as medidas.

Em Lajeado, cidade mais atingida da região, perspectiva é alterar decreto e flexibilizar trabalho em restaurantes MATHEUS CHAPARINI

Em Lajeado, comitê de contingenciamento elabora protocolos para restaurantes que servem buffet FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

C

om novo decreto do governo estadual sobre o distanciamento controlado, municípios avaliam as possibilidades jurídicas de implantar regras próprias. A alteração foi confirmada no Diário Oficial de domingo e estabelece condições para os prefeitos definiram quais serviços podem funcionar.

No cerne, o documento do Piratini volta a dar autonomia aos prefeitos. Para conseguir equilibrar as necessidades do município diante das orientações estaduais, os prefeitos devem substituir algumas medidas sanitárias determinadas pelos protocolos.

Em Lajeado, cidade do Vale mais atingida pelo coronavírus, a atuação dos bufês nos restaurantes terá mais flexibilização. É o que afirma o prefeito Marcelo Caumo. De acordo com ele, os demais serviços permanecem com as regras atuais.

“Já passamos a etapa das restrições. Agora quase todas as atividades econômicas estão liberadas.”

As definições das regras e protocolos necessários para os estabelecimentos estão em análise e devem ser apresentadas nos próximos dias, afirma o prefeito. A exceção permanece para casas noturnas, como bailes e boates. “São atividades que naturalmente provocam aglomerações. Ainda não é o mo-

mento de liberar o funcionamento.”

Em termos regionais, o prefeito de Imigrante e presidente da Associação dos Municípios (Amvat), Celso Kaplan, frisa que houve poucas mudanças. “Ganhamos um pouco mais de autonomia, mas as atividades já estão em funcionamento. O que precisamos agora é estabelecer formas de garantir o trabalho para quem ainda teve mais restrições, como restaurantes, bares e pubs.”

Ainda que o governador Eduardo Leite possibilite que regras locais modifiquem questões do plano estadual, há alguns critérios.

Para a cidade ser beneficiada, a região não pode estar nas bandeiras vermelha ou preta.

O prefeito também deve apresentar um plano de prevenção e enfrentamento da epidemia, com uma justificativa que contenha as medidas de proteção à saúde pública, amparadas em evidências científicas e observando as peculiaridades da localidade frente às medidas sanitárias permanentes instituídas pelo comitê de enfrentamento do RS.

“Temos de evitar uma segunda onda” O fim de abril e início de maio foi o mais crítico em termos de lotação dos leitos de covid-19 no Hospital Bruno Born. Na análise do comitê de contingenciamento de Lajeado, o primeiro pico de contágio na ci-

dade parece ter ficado para trás.

“Agora temos de manter a vigilância, seguir as recomendações. Temos de evitar uma segunda onda da doença”, frisa Caumo.

Para o prefeito de Lajeado, em termos de atividades econômicas o mais lógico é definir uma estratégia local e regional. Por outro lado, para volta às aulas, acredita ser necessário ter regras claras do governo estadual. “Penso que um retorno gradual para algumas turmas não deveria ser só para julho.

Poderíamos começar de maneira escalonada já neste mês. Não com aulas todos os dias e com todos os alunos. Daqui a pouco dividindo, dois encontros com menos alunos por semana.”

“Muda quase nada” O presidente da Amvat, Celso Kaplan, acredita que não se trata de um recuo do governador, mas de uma análise frente aos números de contágio no Estado. “Estudei o novo decreto para ver o que poderíamos adaptar. Na verdade, muda quase nada.” A expectativa da região é para uma redução da bandeira laranja para a amarela, o que traria mais liberdade para alguns setores e atividades.

A posição do Vale do Taquari frente o que pode ser feito com o abrandamento dos riscos será debatida em assembleia geral da Amvat. O encontro ocorre no dia 16 de junho, às 8h30min no auditório do prédio 7 da Univates.

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Parque da Orla promete vida nova ao Centro Histórico ALDO LOPES

Obra idealizada pelo Comitê Gestor de Revitalização e encampada pelo governo municipal começa a tomar forma às margens do rio Taquari

LAJEADO

U

m anseio antigo de líderes comunitários da cidade começa a tomar forma. Idealizado pelo Comitê Gestor de Revitalização do Centro Histórico, o novo parque às margens do rio Taquari está com parte das obras do seu entorno pronta e outras em andamento, trazendo uma nova perspectiva a uma área ociosa há décadas.

Criar um parque na orla do rio que corta a região é uma forma de valorizar a área que deu origem ao município de Lajeado. Foi nas proximidades do Taquari que surgiram as primeiras construções.

Com o tempo, a cidade foi crescendo de maneira acelerada e desordenada, se verticalizando para outros bairros que antes tinham características rurais.

Para o presidente do comitê, André Jäeger, o parque da orla possibilitará virar a cidade de frente para o rio. “Hoje não enxergamos o Taquari. Estamos de costas para ele.

A ideia é trazer a população de volta para uma área que antes era muito frequentada e acabou se degradando com o tempo”, salienta.

No passado, conforme Jäeger, Lajeado era uma espécie de balneário, bastante frequentado pela comunidade regional. Para ele, a construção do Porto de Estrela e, sobretudo, da Barragem Eclusa, em Bom Retiro do Sul, mudaram

esta perspectiva “As pessoas tomavam banho ali, tinham até casinhas para passar o final de semana. Se não surgisse a barragem, Lajeado teria uma praia”, acredita.

Primeira usina A construção de uma galeria, que vai ligar a nova rua situada dentro do parque à ponte seca da BR-386 trará uma “surpresa aos visitantes.

“Ali, voltará a aparecer a primeira usina hidrelétrica de Lajeado, que tem mais de 100 anos. É algo bastante antigo”, explica Jäeger.

Conforme o coordenador de projetos especiais da prefeitura, Isidoro Fornari Neto, a galeria é a maior já construída na região, com cinco metros de altura por cinco de largura. “Nunca se construiu algo nessas dimensões. Ela servirá para que se faça o escoamento com maior fluidez”, comenta.

O acesso ao futuro parque já é frequentado pela comunidade. A extensão da rua Capitão Leopoldo Heineck está com a pavimentação concluída, restando apenas a sinalização da via e construção de ciclovia. “É uma rua muito prazerosa, já utilizada pela população para caminhadas”, diz Fornari.

“A história de Lajeado começou aqui” Um dos idealizadores do projeto do parque da orla e ex-presidente do Comitê, Ítalo Reali se

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MATEUS SOUZA mateus@jornalahora.inf.br

Obras movimentam uma área antes ociosa, às margens do rio Taquari

sente feliz ao ver as obras ocorrendo a passos largos. Para ele, o parque, o qual chama de “Parque da Beira Rio”, será um local formidável de lazer para a população, tal como o Parque dos Dick. “Estamos felizes que o governo abraçou a causa. Entre vários projetos, saiu este aqual.

Acredito que teremos o parque com cara de parque até o fim do ano”, afirma.

Reali, que reside nas proximidades do Taquari, lembra que diversas empresas se instalaram na barranca do rio no passado.

Com o crescimento da cidade, elas foram migrando para outras áreas. “Mas o Centro Histórico continuará sendo o Centro Histórico. Toda a história de Lajeado começou aqui”, reforça.

Projeto do parque prevê ampla estrutura num espaço de 3 hectares

O “PARQUE DA ORLA” O projeto do Parque da orla do rio Taquari inclui estacionamento, pistas de caminhada, brinquedos, calçadão para eventos públicos e bancos. Também inclui o prolongamento da rua Capitão Leopoldo Heineck – já concluído –, a construção de duas rotatórias (uma já está pronta e a outra em fase de demarcação), e de uma nova rua, que interligará o parque à ponte seca sobre a BR-386.

A construção do parque também faz parte de uma série de iniciativas do poder público e iniciativa privada, que visam revitalizar a orla do rio Taquari, interligando-a com outros parques da cidade e a Univates, por meio da Rota da Inovação.

DE UM BANHADO AO MAIOR PARQUE DA REGIÃO Quem conheceu o Parque Professor Theobaldo Dick recentemente não imagina que, até 1998, a área onde está localizado era um perigoso banhado. Utilizado para descarte irregular de lixo e entulho, também se tornou uma rota e esconderijo para usuários e traficantes de drogas, ficando conhecido como “Mato dos Dick”.

Naquele ano, o então prefeito Cláudio Schumacher deu início às obras do parque, em uma área de 16 hectares. O nome homenageara um dos antigos proprietários da área. A primeira etapa do projeto incluiu o alargamento e a pavimentação da rua Santos Filho, a construção da calçada e a instalação da iluminação.

O parque foi finalizado em novembro de 2004, após quase seis anos do início das obras. Entre pavimentações, iluminação, nivelamento das margens do lago, serviços de arborização e construção das quadras, pistas e campos esportivos, o governo investiu cerca de R$ 5 milhões.

Em 2008, o governo finalizou a obra da concha acústica. No ano seguinte, ocorreu a ampliação da pista de skate, que havia sido construída em 2005. Hoje, o Parque dos Dick é referência regional, sedia alguns dos principais eventos do município e costuma atrair inclusive visitantes de municípios vizinhos, principalmente nos domingos à tarde.

“Era uma área degradada, alagadiça, que também deu-se um jeito e construiu-se o parque. O povo gosta dos parques”, reforça André Jäeger.

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LAURA MALLMANN

“Em vez de reclamar, decidi ajudar a Lívia” Com os negócios suspensos pela pandemia, o promotor de eventos Paulo Ricardo Franz já arrecadou mais de R$ 20 mil para Lívia Teles LAURA MALLMANN laura@jornalahora.inf.br

O

momento poderia ser de lamentação por ter os trabalhos no ramo de eventos interrompidos, mas Paulo Ricardo Franz, empresário de Santa Clara do Sul, preferiu abraçar o vo-

luntariado e ajudar o próximo durante a pandemia. Ele e a esposa, Maria Piassini Franz, agora se dedicam à campanha de Lívia Teles, de Teutônia, que luta para vencer a Atrofia Muscular Espinhal (AME).

Antes das medidas restritivas de isolamento, Franz já participava da campanha. Em três semanas, ele percorreu as cidades de Santa Clara do Sul e Lajeado, além da RSC-413, e vendeu 150 blocos somando R$ 15 mil. “Fui de casa em casa, para ajudar a Lívia”, relembra.

Em uma nova rifa, no mês de maio, o avô de Lívia foi até a casa de Franz entregar mais de cem blocos. “Ele deve ter percebido no meu semblante de espanto, pois não esperava esta quantidade”, revela. Mesmo

durante o isolamento social, ele aceitou o desafio e inovou na forma de vender rifas.

“Na mesma noite que lancei via WhatsApp para os meus contatos, mais de 50 pessoas demonstraram interesse.”

Franz escreveu um breve texto explicando como realizar a compra da rifa de maneira online. “A partir disso, a campanha deslanchou. Com ajuda de muitas pessoas, vendi os cem blocos, depois os 200. E agora, rumo aos 300. Minha meta é conquistar R$ 30 mil até o dia 10 de julho”, afirma.

“Ocupo meu tempo preenchendo blocos” Neste meio tempo, para também colaborar com a campanha, a esposa Maria iniciou a confecção de máscaras. Ela recebe retalhos de uma empresa da cidade e vende em prol de Lívia.

Franz revela que mesmo afetado pela pandemia, não há tempo para lamentações.

“Ocupo meu tempo preenchendo blocos com dados dos compradores. Me sinto muito bem fazendo o bem”, relata emocionado.

A rifa custa R$ 10 e pode ser adquirida pelo telefone 51 9965.2655.

Campanha Todos pela Lívia A menina Lívia precisa de R$ 9 milhões para a compra da dose única do medicamento Zolgensma. Este é o valor estimado, já que o medicamento pode sofrer alteração pela alta do dólar. Conforme a família, a ideia é conquistar o valor inicial, para depois replanejar a campanha, caso seja necessário. Até o momento, já foram arrecadados R$ 7,5 milhões.

“Atitude: eu tenho a minha” A ação de Franz integra a campanha regional “Atitude: eu tenho a minha”. Um movimento tem o intuito de recuperar a autoestima regional e superar a crise provocada pela pandemia. A ação foi criada por Acil, JCI e CDL de Lajeado.

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Aos 50 anos, Barbarella se renova Com nova formação, banda tradicional de Arroio do Meio volta às suas origens para continuar a trajetória de sucesso. Fundada em 1970, agora conta com o retorno de vocalista Edson Leite, compositor de grandes hits do passado GABRIEL SANTOS gabriel@jornalahora.inf.com

ARROIO DO MEIO

A

banda Barbarella seguirá sua trajetória de mais de 50 anos, mas agora com uma nova formação. Ivo Spohr e o filho baixista, Darlan

DIVULGAÇÃO / BANDA BARBARELLA

Spohr, são os únicos remanescentes. Junto com eles, agora formam a banda o cantor Edson Leite, o trompetista Inácio Spohr, o baterista Ismael Spohr, o vocalista Kid Sangali e na guitarra Rafael Haas.

A mudança ocorreu após o excantor Nando Rosa, que estava nos vocais há 11 anos, decidir formar a própria banda. Com isso, saíram mais três integrantes.

“Era um desejo pessoal dele. Com essa pandemia, ele achou que era momento de iniciar o projeto pessoal”, relata Ivo Spohr, 69.

Para se manter o conjunto, Ivo buscou indicações e recentemente anunciou a nova formação. A maior novidade é a vinda do excantor Edson Leite. “O repertório não sofrerá mudanças. Nossas músicas vão do Teixeirinha ao Pink Floyd”, diz.

Segundo Ivo, essa será a quarta formação da banda, que iniciou sua trajetória em 1970. A primeira apresentação ocorreu no salão paroquial católico de São Caeta-

Nova formação foi anunciada pelo fundador da banda, Ivo Spohr, que permanece no grupo DIVULGAÇÃO

no. Já o nome surgiu anos depois, por sugestão dos fãs. “Tocávamos a música Barbarella sempre na abertura do show. Isso reconheceu o grupo. Anos depois, mudamos o nome da banda que se chamava Vida Alegre”, recorda Ivo.

O retorno Edson Leite, 60, que atualmente mora em Bento Gonçalves, estava em casa quando recebeu o convite de Ivo para retornar à banda que integrou de 1987 até 1992. “Foi uma surpresa muito grande. Era um sábado e ele me falou o seguinte: Edson preciso que tu volte para a banda. E eu voltei”.

Em sua primeira passagem, Edson gravou dois CDs e ajudou a criar músicas conhecidas até hoje como “Só Uma Canção”, “Aldeia”, “Sedução” e “Noites de Verão”. “Na época, saí para ter mais tempo e me dedicar aos estudos em Caxias do Sul. Foi quando fiz faculdade de História e Geografia”.

Seis meses parado, Edson foi convidado a cantar na banda Alma Nova, de Carlos Barbosa, e por lá ficou mais oito anos até 2001, gravando sucessos como “Nossa Canção” e “Rei e Rainha”. Na volta aos palcos com a Barbarella” ele já prepara novas músicas. “É uma satisfação retornar. Sempre acompanhei a banda, a trajetória”. Edson também ficou surpreso com o carinho dos fãs e simpatizantes. Segundo ele, a página oficial no Facebook lotou e o telefone não para mais de tocar.

Entre as principais memórias, Edson recorda do show de natal realizado em frente à prefeitura de Lajeado, no ano de 1989. “Era o ano de lançamento da música só uma canção. O público fechou a rua e cantou a nossa música. Foi muita emoção”, lembra.

A última aparição de Edson com a banda ocorreu em 1992, no salão da Sociedade Esportiva São Rafael, de Cruzeiro do Sul. “Agora em 2020, volto para casa de onde nunca deveria ter saído”.

Primeiro show ocorreu em janeiro de 1970 em São Caetano, Arroio do Meio

Um novo desafio

Quem dividirá o palco com Edson Leite, será Kid Sangali, 38, de Veranópolis. Para ele, estar à frente do Barbarella é um desafio novo na carreira. O cantor que já esteve cinco anos na banda Ego Mecanoide agora se prepara para um novo cenário. “O convite foi algo inusitado para mim. O Ivo me ligou num domingo de tarde e me apresentou a proposta”, conta.

Depois de muitas conversas e negociações, o convite foi aceito.

Kid conta que ingressou no mercado musical muito cedo, aos 17 anos com o apoio do pai que administrava banda em Veranópolis.

Kid destaca que estar à frente de uma banda conhceida no cenário estadual é uma honra e um desafio. “Depois que anunciaram meu nome, muitos fãs vieram me procurar nas redes sociais. Receber esse carinho é muito bom”, finaliza.

História

Um filme de muito sucesso na década de 70, Barbarella inspirou o nome da banda. A proposta era de envolver o público jovem.

O primeiro show ocorreu no dia 1 de janeiro de 1970 no salão paroquial Católico de São Caetano.

O primeiro disco foi gravado em 1981 e o segundo em 1984. O terceiro disco com o nome Para Cantar, Dançar e Sonhar saiu com apoio da RBS TV e contou com uma mídia maciça em todo o sul do Brasil, onde várias canções projetaram a banda como Sedução, Aldeia e a conhecida Só Uma Canção criada pelo atual cantor Edson Leite.

O quarto LP foi lançado em 1991 pela gravadora Nova Trilha que teve canções como Sonhos, Coração, Você e mais ninguém e Noite de Verão que deram sequência aos sucessos do Barbarella.

DIVULGAÇÃO / BANDA BARBARELLA

Edson Leite

DIVULGAÇÃO / BANDA BARBARELLA

Kid Sangali

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18

A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadas

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Segmento de reta orientado (Mat.) Local de atuação do professor, na escola

"(?) de ligação", exemplo de pleonasmo

Embrião

Expressão típica do caipira Diz-se das pessoas manipuladas por outra

Polêmico serviço alternativo ao táxi

Título de antigo soberano russo

Reação emocional à rotina Método contraceptivo de barreira

Diz-se da criança que não para quieta

Sem gosto (bras. SP) 3,1416 Prefixo de (Mat.) "enlutar"

(?)-way: embalagem descartável (ing.)

Roedor brasileiro Santa (abrev.)

46

Impressionar os ouvidos

Solução

Ramalho Ortigão, escritor português

Arco, em francês Amigo do Mickey

Formato aproximado do Atlântico

Achar engraçado Alcatrão, em inglês

Jogos de (?): roleta e bingo

(?)-way: embalagem descartável (ing.)

Roedor brasileiro Santa (abrev.)

Sem gosto (bras. SP) 3,1416 Prefixo de (Mat.) "enlutar"

a

ta

a

al

o

ta

al

-

Cálculo (?): a popular "pedra nos rins"

Método contraceptivo de barreira

Título de antigo soberano russo Polêmico serviço alternativo ao táxi

s

o r, a

o

o

A 4ª nota musical Estado nortista

Marcha do carro

Embrião

"(?) de ligação", exemplo de pleonasmo to

,

"Quem não (?) não petisca" (dito)

Ozzy Osbourne, cantor de rock

© Revistas COQUETEL

Festa Formam os dois times, tradicional no treino de futebol de Barretos Diminui (a velocidade do carro) (SP)

Coletadas na cena do crime, comprovam a culpa do réu Lar do Curupira (Folc.)

oquetel.com.br

o or a

O O

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

R

2 GANHADORES!

A R

1 GANHADOR: R$ 45.553.191,42

I

20-32-33-48-49-53

O O

02 05 07 08 09 10 11 12 13 16 17 20 22 23 25

R

PEIXES: O dia pode trazer alguns desafios, mas a rega é clara: finja costume e encare com naturalidade, sem se deixar abater.

Concurso nº 1975- 03/06/20

Concurso nº 2267- 03/06/20

A R

VIRGEM: Sociedade com parentes vai exigir jogo de cintura hoje. Por isso, a regra é clara: melhore o diálogo e convença as pessoas.

AQUÁRIO: Aquário, ajude os amigos como puder, mas sem comprometer o seu orçamento.

Loterias

I

LEÃO: Leão, o sábado será perfeito sem defeitos para curtir a vida e se divertir - mas cuidado com o Coronga, hein, meus consagrados!

CAPRICÓRNIO: Os astros avisam que neste sabadão, mentiras e fofocas podem aborrecer você no início do dia.

3/arc — diu — one — tar. 4/czar — rand — uber.

CÂNCER: Infelizmente não será hoje o dia em que os humilhados serão exaltados. Seu dia pode começar com alguns imprevistos.

S C A

SAGITÁRIO: Aposte no seu alto-astral para se entender melhor com as pessoas, motivar os colegas e conseguir o que quer.

S O A R

GÊMEOS: Eita, Giovana, segura o forninho porque o sabadão começa com indícios de rivalidades no trabalho.

Solução

T I T U L A R E R E S E R V A

ESCORPIÃO: Os astros avisam que um espírito gastadeiro pode se apossar do seu corpinho. Tenha juízo.

46

D A R F E R D E A U C Z E R N E T O A P R A S T R T E A T I A Z

TOURO: Touro, trago verdades e o alerta é de treta: o convívio com amigos pode ficar tenso neste sábado.

Jogos de (?): roleta e bingo

P O M E A Ã E T O L A D O E U B R I O E D I N A A N D L V E I P E R I N O

LIBRA: Sabadou, Libra, mas trago verdades: logo cedo você pode se aborrecer com uma intriga ou um mal-entendido.

Impressionar os ouvidos

P D R O V S A S M M A T E R S I A H I S

ÁRIES: Os astros avisam que alguns imprevistos podem surgir no início do dia, mas nada com o que se preocupar.

Formato aproximado do Atlântico

3/arc — diu — one — tar. 4/czar — rand — uber.

BANCO

Arco, em francês Amigo do Mickey

Ramalho Ortigão, escritor português

Boca de (?), calça da moda hippie

HORÓSCOPO

Achar engraçado Alcatrão, em inglês

S C A

DENIS!!

Abandonado praticamente duas vezes, é um dengoso, vai ser médio ou grande, talvez! Ele é um filhotão muito especial e adora ficar deitado no peito recebendo um carinho, também adora brincar com outros cães...

Ele aguarda um lar com muito amor e carinho, esta na sede da APAMA. interessados em adotar o Denis podem entrar em contato via whatsapp: (51) 99552.8190

Ayn (?), filósofa objetivista Os animais cujo trafico é crime ambiental

"Quem não (?) não petisca" (dito)

S O A R

ME LEVA PRA CASA

A 4ª nota musical Estado nortista

T I T U L A R E R E S E R V A

caixa com o tesouro para ser avaliada em um antiquário. Teodora pensa em esconder o tesouro no hotel. Zuleika encontra Rafael na rua.

Cálculo (?): a popular "pedra nos rins"

Marcha do carro

Ozzy Osbourne, cantor de rock

D A R F E R D E A U C Z E R N E T O A P R A S T R T E A T I A Z

Antenor e Beatriz veem Patrícia e Alexandre na pizzaria. Griselda comenta que está preocupada com o silêncio de Teodora. Teodora leva a

Festa Formam os dois times, tradicional no treino de futebol de Barretos Diminui (a (SP) velocidade do carro)

P O M E A Ã E T O L A D O E U B R I O E D I N A A N D L V E I P E R I N O

Fina Estampa

Coletadas na cena do crime, comprovam a culpa do réu Lar do Curupira (Folc.)

P D R O V S A S M M A T E R S I A H I S

Resumo da novela

Difere do camelo por ter só uma corcova

Concurso nº 5287 - 04/06/20

10-14-30-44-67 ACUMULOU!

Lajeado

Arroio do Meio

Estrela

51 3748.0103

51 3716.2221

51 3720.2204

Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020

INTERNACIONAL

CUESTA PARA POR 15 DIAS

Zagueiro sofreu uma lesão na hérnia inguinal

N

esse período de treinamentos, o Internacional teve a primeira baixa. O zagueiro Victor Cuesta passou por uma cirurgia de correção de hérnia inguinal e ficará fora das atividades por aproximadamente duas semanas.

A informação foi comunicado por meio de nota oficial pela assessoria de imprensa do clube na noite desta quinta-feira. O texto diz ainda que a intervenção foi bem sucedida. O jogador já está em recuperação.

O Internacional realiza treinos físicos desde o início de maio, graças a decreto municipal que autoriza atividades com distanciamento social e sem aglomeração. O protocolo do clube ganhou reforço recentemente: túnel desinfetante para jogadores e funcionários. A previsão de retorno do Inter depende do Governo do Rio Grande do Sul

DIVULGAÇÃO

Aos 31 anos, Cuesta é titular absoluto do Inter e está em Porto Alegre desde 2017

e FGF (Federação Gaúcha de Futebol). O plano é voltar a disputar o Gauchão a partir de 15 de julho em jogos sem presença da torcida.

GRÊMIO

PEPÊ RECEBE PROPOSTAS DIVULGAÇÃO

Depois de Everton ser especulado para se transferir para a Europa, agora as atenções se voltam para Pepê. Nessa quinta-feira surgiram especulações de que o futebol alemão está de olho no atacante.

Wolfsburg e Bayern de Munique disputam a contratação do atleta. Além dos times alemães, Porto, Roma e Ajax também demonstraram interesse.

O Grêmio tem 70% dos direitos econômicos de Pepê. A proposta dos alemães giraria em torno de 15 milhões de euros. Por enquanto, não há nada oficial, mas a tendência é que nos próximos dias o interesse possa se transformar em algo concreto.

Pepê se destacou no ano passado, mesmo sendo um reserva de luxo no time de Renato Portaluppi. E terminou

Em 2019, Pepê terminou o ano como vice-artilheiro artilheiro

o ano como vice-artilheiro da equipe, com 13 gols.

“NÃO QUEREMOS SER CONFUNDIDOS COM OS MAUS ELEMENTOS” Diego Gomes, o “Perdigão”, fala sobre os desafios de praticar skate EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

• Como iniciou a relação com o skate?

Diego Gomes, o “Perdigão” - O skate surgiu lá em Pelotas, sou natural de lá. Lembro que no meu bairro o pessoal andava de skate perto de casa e aquilo me chamava a atenção. A partir daí comecei a me interessar e já estava envolvido.

• Você tem uma ideia de quantos pessoas andam de skate pela região?

Perdigão – Na Região dos Vales aqui é muito forte, tanto é que antigamente existia um campeonato chamado Circuito dos Vales de Skate. Acredito que tenhamos uns 400 atletas em todo o Vale. A última vez que ele foi organizado foi em 2016. Foi um campeonato com 150 inscritos vindos de diversas partes do Rio Grande do Sul e até de fora dele. Ele deixou de ser realizado por falta de investimento. Na época, era um evento privado promovido por duas empresas e tinha recursos próprios.

Estamos tentando retomar ele, com parceiros aqui da região.

Seria interessante se o pessoal olhassem mais para o skate.

• O skate virou esporte olímpico. Você acredita que depois de ganhar mais visibilidade na mídia, o esporte pode crescer ainda mais na região?

Perdigão – Sim, na verdade

está crescendo. Além da procura, o que mais importa para nós é o respeito pela modalidade. A gente sabe que durante muito tempo o skate foi algo muito discriminado.

Independente da classe social e racial, o skate está se tornando um esporte viável e atrativo para as pessoas. Hoje ele é mais importante para nos skatistas seria manter a essência. O que tu aprende no skate tu não aprende em lugar nenhum.

• Como fazer para desenvolver ainda mais o esporte na região?

Perdigão – Cara, o principal é termos um local para andar.

Além das pistas tem a relação de escolinhas, temos que ter um cara forte no Estado para ter uma referência. Também peço para que houvesse mais segurança na pista. Não queremos ser confundido com

os maus elementos que vão lá fazer bobagem, queremos mais respeito.

• Nos últimos anos, vocês fizeram várias ações para reestruturar as pistas de skate na região. Fale mais sobre esse movimento de vocês.

Perdigão – Uma pista inutilizada serve para as pessoas fazer o que não deve e isso incomoda muito os skatistas. Somos julgados pelas pessoas que vão lá nesses lugar fazer o que não se deve.

A gente conseguiu fazer com nossa união e parcerias de entidades, arrecadar dinheiro para reformar as pistas. Uma coisa que a gente mais luta é para desenvolver o esporte por meio de locais adequados para a prática. Aqui em Lajeado, por exemplo, se der uma enchente, no outro dia a pista ficou um lixo.

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020

CRAQUES DO VALE

UM CAMPEÃO MUNDIAL EM LAJEADO

Multicampeão com Enxuta, Internacional e Seleção Brasileira, Edmilson Corrêa, o “Bella”, fixou residência no Vale do Taquari e hoje é uma das principais peças na reestruturação da Alaf EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

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ascido em Caxias do Sul, Edmilson Corrêa, o “Bella”, até tentou ficar longe do futsal, mas a paixão pela modalidade o fez voltar. Hoje vive intensamente o esporte. Atual técnico da Alaf integrou elencos que encantaram o Brasil como a Enxuta e o Internacional, além de ter sido Campeão Mundial com a Seleção Brasileira.

Como a maioria dos atletas, Bella teve um início difícil. Nascido em uma família grande, viu no futsal uma oportunidade de ajudar no sustento da casa. Com 15 anos, Bella treinava na categoria infantil do Juventude, no futebol de campo, e na Enxuta, no futsal.

O Juventude quis que o atleta permanecesse no elenco, mas como a Enxuta ajudava com salário e condução, optou por seguir carreira no futsal. “Sempre fui apaixonado pela modalidade, gostava de assistir os treinos e jogos.” Ele comenta que o período no futebol de campo o ajudou pois desenvolveu melhor a parte física.”

COMEÇO NA ENXUTA Na década de 90, a Enxuta era a base da Seleção Brasileira, então as oportunidades de atuar eram escassas. “Aprendi muito com o pessoal que jogava. Tive a sorte de subir para uma equipe grande e com companheiros de qualidade.

Isso ajudou muito no meu desenvolvimento.”

O time tinha nomes que marcaram época como Morruga, Jorginho, Gera, Carlos Otávio, Mauro, Ronaldão, Paulinho Sananduva, PC Oliveira e Ortiz. “Era um grupo muito seleto e esses caras me ajudara muito na minha formação.”

Mas engana-se quem pensa que o início foi fácil. Com poucos recursos, a Enxuta investiu na base em 1991 e no primeiro ano praticamente só perdeu. A partir de 1992 foi que o time se destacou e acabou se tornando uma potência nacional. No clube de Caxias do Sul ficou por dez temporadas.

CONVOCAÇÃO PARA A SELEÇÃO BRASILEIRA

Foram várias convocações ao longo da carreira, mas a primeira vez foi inesquecível. Em 1992, terminou como artilheiro do Estadual e em 1993 também liderava a disputa. Em um treinamento, o presidente da Enxuta foi para o treinamento rodeado de jornalistas entregar a carta de convocação.

“Não esperava ser convocado. Naquele dia recebi a carta e foi muito gratificante defender as cores da seleção.” Na Seleção foi Campeão Mundial por diversas vezes, além de outros torneios.

CHEGADA NO INTERNACIONAL Vivendo problemas financeiros, a Enxuta ganhou o Brasileiro em fevereiro e logo depois fechou as portas. “Comemoramos o título no domingo e na segunda o presidente avisa que não ia mais ter o time.”

Com o término da equipe, cada um foi para um lado. Com isso, Bella foi para o Internacional junto com outros companheiros. No colorado ganharam o mundial em 1997. “Naquele ano ganhamos tudo que podia ganhar.”

Com o time profissional de campo do Internacional não vivia uma boa fase e com a boa campanha no salão, a torcida pegou junto.

“Todo jogo era o estádio cheio.” A boa fase durou pouco tempo e logo depois o clube teve que fechar o departamento de futsal.

VIDA COMO TREINADOR A sequência na carreira no esporte foi por um acaso. Depois que parou de jogar, definiu que não queria seguir na modalidade e se formou em comércio exterior. A experiência não durou muito tempo e na primeira proposta que recebeu para voltar ao esporte, não pensou duas vezes e aceitou. Na ocasião recebeu um convite de Flávio Cortiana para ser vice-presidente do Brasil de Farroupilha.

No cargo ficou por dois anos. “Tive mais frustrações do que alegria, então pedi para sair.”

O primeiro trabalho no futsal foi na AES, de Sobradinho. Quando assumiu o time do Vale do Rio Pardo, a equipe estava em último lugar e nas nove partidas que tinha disputado no Gauchão, havia empatado apenas uma. “Pensei, não tem o que fazer, pior que isso não vai ficar (risos).”

Para a surpresa de muitos, no segundo turno fizeram a segunda melhor campanha e por poucos não se classificaram para as quartas de finais.

Após a passagem pela AES, Bella ainda treinou a Assaf, de Santa Cruz do Sul, e no Juventude, de Caxias do Sul. Na equipe da Serra conseguiu dois títulos importantes. “Saí de lá, pois o time ia jogar a Liga Nacional e achei que não estava preparado para esse desafio.”

CHEGADA NA ALAF

De férias em Estrela, Bella foi convidado para uma reunião com Alexandre Heisler, presidente da Alaf na ocasião. “Achava que era sobre as escolinhas que tínhamos parceria, mas para minha surpresa foi para treinar o time.”

O treinador comenta que sempre quis trabalhar em Lajeado e que no período a frente do time Lajeadense já recusou vários convites de clubes importantes no Brasil e no Mundo.

“Não tenho intenção de sair da região, tenho estabilidade e muitos amigos aqui. As vezes as pessoas não

sabem o tamanho e grandeza que tem a Alaf.”

No ano passado, em virtude do stress da profissão, Bella passou por problemas de saúde. Após um período, retornou as quadras, mesmo assim, comenta que não pretende largar a carreira. “É minha profissão, sempre gostei. Então nem cogito a ideia de encerrar agora.”

Indagado sobre o que é mais fácil se é jogar ou treinar, Bella é enfático que prefere sempre jogar. “Como treinador é uma série de fatores. Tu trabalha com muitas famílias e jogadores, então tem que fazer um trabalho muito bom, muito técnico, tático e de psicólogo também.”

PROJETOS SOCIAIS

Além de comandar o profissional, Bella é muito importante nos projetos sociais. Além dos promovidos pela Alaf em parceria com várias entidades. O treinador tem um projeto em Caxias do Sul. “Lá em Caxias eu só vou quando eles precisam, ajudo meio que de coadjuvante. Vou mais para dar palestras mostrar quem a gente era, por onde passamos e onde chegamos.”

Por falar sobre os projetos de Lajeado, Bella comenta que o trabalho feito em conjunto com o André Delazeri e Alexandre Heisler são exemplos no Estado. “Sempre comento com todos os outros clubes que eles deveriam vir para Lajeado conhecer os projetos. Somos muito bem trata-

FICHA TÉCNICA Nome completo: Edmilson Corrêa, o “Bella” Clubes por onde passou: Enxuta, Internacional, Ulbra, ACBF, Foz Cataratas, Cascavel Futsal, UCS e Seleção Brasileira; Clubes por onde treinou: AES, Assaf, Juventude e Alaf;

dos e assessorados.”

RETORNO DO FUTSAL Como todas as equipes de futsal no Brasil, a realidade financeira da Alaf não é das melhores. Com poucos recursos, a diretoria não mede esforços para montar um time competitivo.

“A gente tenta achar os jogadores certos para vir, temos hoje uma dignidade muito grande dentro de Lajeado e Região. Conseguimos sempre montar equipes competitivas e baratas.”

Sobre a situação financeira vivida pela Alaf, Bella comenta que hoje a equipe se encontra em uma situação confortável, mesmo sem atividade em virtude do coronavírus. Segundo ele, diferente dos outros clubes, a Alaf não tinha acertado contrato com nenhum jogador, apenas apalavrado. “Teve equipes que tem contrato acertado, até locação de apartamen-

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020 FOTOS ARQUIVO PESSOAL

EM UM SELETO GRUPO Em 2017, o Flor de Maio venceu o rival Palanque e conquistou pela primeira vez o Regional Aslivata na categoria titular EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

Técnico da Alaf foi multicampeão como jogador. Teve passagem marcante por Internacional e Enxuta na década de 90

tos, esses vão sofrer mais com essa pandemia.”

Hoje o único contratado da Alaf é o próprio Bella. “Tive uma redução salarial, acho isso super natural, pois não tem como o clube se sustentar sem patrocínio e renda.”

Sobre o retorno dos jogos, o treinador acha que será muito difícil a realização da Liga Gaúcha nesta temporada. Para ele, se a competição não voltar antes de agosto, será inviável para os times que disputam a Liga Nacional – Atlântico e ACBF, jogarem as duas competições ao mesmo tempo. “Será um jogo a cada dois dias, é impossível isso.”

PRINCIPAIS MUDANÇAS Desde que iniciou na AES, Bella comenta que sempre buscou novas ideias que pudessem ajudar no desenvolvimento no trabalho.

Para Ele, a maior diferença é que o futsal ficou mais dinâmico, principalmente após ser permitido gol dentro da área. A única situação que pouco mudou desde a época em que era jogador é a visibilidade e apoio da mídia.

“Torço para que o futsal um dia se torne profissional, como é em outros países.”

Fundado em 1969, o Flor de Maio entrou para a história do futebol amador ao conquistar o título do Regional Aslivata em 2017, desde então vem fazendo boas participações na principal competição de clubes do Vales.

Localizado na Linha Travessa, interior de Venâncio Aires, o time é presidido por Luis Hinterholz, o “Neni”, o time está no terceiro campo desde a sua fundação na década de 60. “O Flor de Maio é tudo pra mim. Sempre tive ligação com a equipe, minha família integrou a direção.

Segundo ele, o time jogou o Regional Aslivata já em cinco oportunidades. Entre a década de 90 e início dos anos dois mil era uma outra estrutura aqui e não tivemos tanto sucesso.

“Hoje temos uma sede estruturada aqui e jogamos a competição desde 2017.”

ARQUIVO A HORA

Em 2017, o Flor de Maio conquisto Regional Aslivata

Qual a importância do Flor de Maio para a comunidade de Linha Travessa?

Sempre que tem uma sede esportiva, tem uma cancha de bocha e um futebol acontecendo, uma sede une a comunidade. O Flor de Maio é a ligação com toda a comunidade. O pessoal sempre nos deu força para fazer futebol. Estou a frente do clube há quatro anos. Sou muito grato a comunidade que sempre apoiou e compareceu em peso nos nossos eventos.

Hoje temos cerca de 200 sócios em dia. Durante os fins de semana temos três times de veteranos que movimentam a comunidade. Além disso, rifa, canastra e bocha são as iniciativas que o clube faz para deixar ele ativo.

Hoje Venâncio Aires tem duas competições de clubes amadores, como você avalia essa divisão na cidade?

Eu digo que é péssimo. Teria como se juntar. Entrar em um consenso fazer um campeonato com Série A e Série B, são várias situações que podem ser feitas.

Existem vários campeonatos de salão então todos que são envolvidos com o futebol são os mesmos. Isso sobrecarrega as pessoas. Teria que ser limitado, não poderia ser tantos jogos. Têm atletas que jogam todos os dias e isso não tem como, uma hora o jogador se lesiona. Hoje você monta uma equipe para jogar o Regional e o atleta não vai desempenhar o que precisa. O investimento para o Regional é alto e isso acaba atrapalhando no desenvolvimento da equipe na competição. Cobrei isso dos guris no ano passado, onde nosso desempenho não foi tão bom. Não adianta o pessoal querer jogar tudo, pois eles não vão conseguir desempenhar o que realmente precisamos deles.

O que faltou para o Flor de Maio ter ido mais longe no Regional do ano passado?

Eu tinha 20 jogadores nos dois jogos e não consegui ter força nem para impor uma pressão em casa. Lá em Estrela tive azar de bolas na trave e aqui não consegui, pois sabia que os guris que estavam comigo jogaram outros campeonatos. Para mim esse excesso de campeonatos atrapalha o desenvolvimento dos jogadores.

Qual a projeção para 2020, vocês vão novamente para o Regional?

Cara a gente vai manter a decisão de ficar fora. Eu estava a frente do Flor de Maio, de fazer time, de conversar com os guris. Tenho um vinculo de amizade muito forte que com os atletas que atuaram aqui. Eu disse que neste ano ia priorizar a família. Meu filho nasceu e optei por não puxar a frente. Como não vou puxar a frente, o pessoal disse então que ia procurar um outro time. O Flor de Maio sequer participou do municipal neste ano. Em 2021 acreditamos no retorno. Vai ser uma outra situação e eu quero voltar já para o municipal. Vamos analisar ano após anos.

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IDEIAS

A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020

Este é um espaço fixo de colunistas convidados pelo A Hora. Cada um escreve um artigo mensal, em espaços previamente estabelecidos e reservados.

HUGO SCHÜNEMANN Médico oncologista e diretor técnico do Centro Regional de Oncologia (CRON).

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unca estive lá. Mas sei algumas coisas. A Holanda, país pequeno da Europa, é o único país do planeta que se construiu.

Isso mesmo! A Holanda tem parte de seu território abaixo do nível do mar, pois foi aterrando o oceano e fazendo diques. Além de tamancos e moinhos de vento, eles têm engenheiros. A Holanda foi a criadora da

A Holanda primeira bolsa de valores, lá nas idas de 1600 e eles negociavam... bulbos de papoulas. Isso mesmo. Fortunas se fizeram e se perderam mais ou menos assim. A Holanda, por não ter extensão de terras nem riquezas naturais, se construiu através do comercio, da liberdade e tolerância.

Agora, eles voltaram a surpreender, trazendo uma nova proposta de vida, passada a pandemia da Covid. Isso. Eles propõem uma vida mais simples, onde a compra local seja mais valorizada, onde energia limpa seja a base, onde redistribuição seja tônica, onde a

Hugo escreve sempre no primeiro fim de semana do mês. Fale com ele: hugo.schunemann@gmail.com

Administrador de Empresas, Empresário, Consultor e Assessor de Gestão da Univates.

Presidente do Codevat e Coord. Adm. do Tecnovates

Trabalho decente para todos: eis o desafio da atualidade!

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trados, a buscar sempre mais. E mais, nos tornando escravos. É o momento certo para discutir isso. O planeta parou. Os pontos de apoio de nosso mundo, de nossas vidas, não se sustentam mais, mas sobretudo não nos sustentam mais. Um mundo novo. Uma vida nova. Tudo isso, pós-Covid.

Os holandeses, ah os holandeses. Eles estão certos, afinal.

ALBANO MAYER

CÍNTIA AGOSTINI

ão é de hoje que discutimos o que significa trabalho decente e não temos, nem nas discussões teóricas e nem no senso comum, uma visão homogênea do que trabalho decente significa. A cada novo ciclo econômico, de inovação e da entrada de novas tecnologias e negócios, temos sim novas formas de trabalho e que, em momentos como os quais estamos vivendo, são constantemente revisitados.

Na construção dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que vigora desde 2015 para a maior parte dos países no mundo, trabalho decente está vinculado a dicotomia entre trabalho formal e informal; a equiparação de trabalho e de remuneração de homens, mulheres, jovens e pessoas com deficiência; a mais adequada ocupação de jovens, seja estes estando nas escolas, no trabalho ou em programas de treinamento; a extinção de formas de trabalhos forçados, trabalho infantil e tipos diversos de trabalho escravo; e, a melhoria contínua de direitos trabalhistas e ambientes de trabalho seguros.

Nos parece muito sensato essas diversas dimensões de entendimento de trabalho decente.

Ou seja, uma condição adequada e segura das relações entre empregados e empregadores e um estímulo adequado a formalização de pequenos negócios e ao empreendedorismo.

No entanto, em momentos como o atual, no qual as taxas de desemprego poderão ser maiores das taxas de desemprego durante a após a crise de 2008, que no Brasil já existem estimativas de alcançarmos patamares médios próximo aos 20% de desempregados (no primeiro trimestre a taxa de desemprego foi de 12,6% e neste ainda não tínhamos o impacto da pandemia), todos nossos conceitos são revisitados, inclusive do que é trabalho decente.

Fato é que a sociedade precisa trabalhar, as pessoas precisam de renda para sobreviver

agricultura seja regenerativa, sustentável. Eles propõem reduzir consumo, reduzir viagens, cancelar dividas dos pequenos negócios e de países do que eles chamam de sul global. (para os que acreditam que a terra não é plana).

Enfim, propostas ousadas. Mas alguns pontos bem factíveis.

Os holandeses, ah os holandeses. É possível que estejam certos. É possível que nosso modelo de vida, muito mais que econômico tem que ser mudado, até porque vem dando sinas de exaustão. Nosso modelo atual vende felicidade mas não entrega e nos força, frus-

e consumir. E é nessas condições de relativizamos as relações de trabalho. Não se trata de abrir mão de direitos e de perder o olhar cauteloso que preserva o trabalho decente, nas dimensões aqui expostas e defendidas pelos ODSs. É sim, inovar nas relações de trabalho para conseguirmos passar por esse momento que é tão delicado e muito difícil para todas as pessoas no mundo.

Já passamos de 370 mil mortes no mundo todo em função de um vírus que ainda não temos medicamento para tratar ou vacina para prevenir. Um problema de saúde que impacta na vida, na sociedade, na economia e por consequência, no trabalho de todos. Por isso, o zelo e o cuidado para que não esqueçamos de preservar direitos trabalhistas, mas flexibilizando em momentos tão difíceis como esse.

Ou seja, uma das melhores medidas que o Brasil e alguns países têm tomado para enfrentar a pandemia na dimensão econômica, é a redução de jornada de trabalho com a respectiva redução de salário. Isso tem evitado mais demissões das que já estão ocorrendo. No entanto, isso não é suficiente, os empresários, sejam estes pequenos, médios ou grandes, precisam de apoio para se manter e para construírem alternativas para seus negócios, precisam de políticas públicas que viabilize os negócios em tempos de crise e os trabalhadores, precisam sim de renda e de trabalho.

Não podemos perder de vista a igualdade, os direitos de cada um e a segurança dos trabalhadores, mas sejamos inovadores, sejamos empreendedores e intraempreendedores, viabilizando alternativas para minimizar o impacto desta que é uma crise de saúde, uma crise social e econômica mundial.

Cíntia escreve sempre no primeiro fim de semana do mês. Fale com ela: cintia@univates.br

Os Humanos dos Recursos Humanos

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or volta de 1990, quando eu estudava Informática na Unisinos, me deparei com uma disciplina transformadora, ou melhor, uma professora transformadora, chamada Nina Rosa Calegari. A professora Nina recém tinha chegado de seus estudos de doutorado na Espanha e ministrava a disciplina de Introdução à Administração no curso de Informática, e, como seu doutorado era na área de Recursos Humanos, ela passou o semestre nos desafiando a entender as pessoas e as organizações.

“Somos agentes de transformação, transformem as suas atitudes!”

A professora Nina, uma Humana de RH, foi transformadora na minha vida. No final do semestre fui conversar com ela para entender o novo curso que a Unisinos estava desenvolvendo. Ela era tão motivada e tão cheia de propósito que não hesitou em me convidar para deixar os estudos de Informática e partir para a Administração com Ênfase em RH, graduação na qual me

formei em agosto de 1999.

Cursar RH foi realmente um divisor de águas na minha vida, pois passei a estudar as pessoas, suas relações, necessidades, ambições, empatias, desempenho, frustrações, motivações, entre tantas as variáveis que nós, os Humanos dos RH, temos que entender para melhorar o desempenho das organizações em que estamos inseridos.

A minha vida profissional, ainda iluminada pela professora Nina, foi mais longe, acreditando que podemos desenvolver as pessoas através do conhecimento, das informações e da capacitação. Com isso, me tornei um promotor da educação profissional, muitas vezes no papel de comunicador, professor, consultor, instrutor ou de articulador desta área de transformação individual.

Me orgulho de ter conseguido na noite da minha formatura, 14 agosto de 1999, ter agradecido a prof. Nina, que infelizmente veio a falecer aos 46 anos no dia 30 deste mesmo mês.

No dia 3 de junho, comemoramos o dia do profissional de RH, os Humanos que cuidam dos nossos Humanos, e é com orgulho que dedico estas linhas para homenagear os meus colegas, em especial a minha amiga e falecida professora Nina, a quem devo a minha transformação pessoal!

Somos agentes de transformação, transformem as suas atitudes! @atitudeeutenhoaminha

Albano escreve sempre no primeiro fim de semana do mês. Fale com ele: contato@albanomayer.com.br

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A HORA | Fim de semana, 6 e 7 de junho de 2020 DIVULGAÇÃO

artigo ardemio@bewnet.com.br

ARDÊMIO HEINECK

Mande sua foto para o A Hora.

WhatsApp (51) 9 92487689.

A Escola Estadual Wolfram Metzler, em Venâncio Aires, achou uma solução criativa para que os professores pudessem se abraçar durante reunião pedagógica. Uma cortina de plástico foi presa com percevejos em uma das portas da sala, para proporcionar o carinho de forma segura.

FRASES DA SEMANA “Nunca consigo falar com o Klein na secretaria. Ele fica fazendo um bico cá, um bico lá. Eu, no lugar dele, pediria demissão” Eder Spohr,

vereador de Lajeado, sobre o pedido do MDB para que o Ministério Público investigue suposto descumprimento de horários por parte do secretário de Saúde, Cláudio Klein.

“É uma ação totalmente infundada. Estão tentando procurar pelo em ovo. Tenho total certeza de que não haverá ação de improbidade”

Natanael dos Santos,

procurador do município, sobre solicitação do MDB para que o MP ingresse com ação de improbidade administrativa contra o prefeito Marcelo Caumo e o secretário de Saúde, Cláudio Klein.

S

Pra frente é que se anda

empre gostei da prática de esportes. Em parte, influenciado pelos internatos de colégios por onde passei. De outra parte, como mecanismo para aliviar o estresse inerente ao dia a dia de adulto e às exigências das funções gerenciais de alto nível. A verdade é que é algo prazeroso, faz bem, te insere em grupos sociais, etc. Além dos esportes coletivos, descobri o prazer da corrida e da bicicleta, vendo a paisagem, sentindo o perfume do ar, a companhia das pessoas. Em 2018 conheci um tipo especial de corrida, graças a um grupo muito especial de trilheiros: o Brutus da minha Arroio do Meio, liderado pelo amigo Pedrinho Jung, que por si só, é um exemplo de tenacidade e superação. Como tantos outros grupos, é constituído por pessoas diferenciadas que se motivam, se desafiam e mostram, nas trilhas de morros, um jeito especial de correr e de superar metas e limitações. Assim como inúmeras outras pessoas, com as mais diferentes modalidades esportivas.

Nesta época de polarização de uma pandemia, em que muitos não visam o bem-estar das pessoas, mas o poder político e o protagonismo na mídia, época em que não se sabe para onde ir, de desemprego crescente, em que a bandeira nacional é superada pelo egocentrismo de quem deveria preocupar-se com os brasileiros, pois é nesta época que, semana passada, o Pedrinho postou um desafio no grupo do Brutus: “vamo pro Morro Gaúcho, gurizada”. E lá se foram, em pequenos grupos, dentro do que os protocolos recomendam, sinalizando que é pra frente que se anda.

A trilha em morro é uma corrida diferente.

Ora o desafio da subida com altimetria incrível, ora se é arremessado ribanceira abaixo, numa rota estreita em meio ao mato, em que, com uma vista se olha onde será a próxima pisada e, com a outra, se espia o que nos espera mais adiante. Ou

tu olhas sempre prá frente, buscando teu objetivo e a fita da chegada, com tenacidade, sem olhar para trás, ou tu te quebras.

Nestes dias, a ACIL aceitou o desafio, através do presidente Cristian Bergesch e do presidente da Expovale, Miguel Arenhart, de realizar esta multifeira, tradicional, alavanca da autoestima e de negócios. Poderiam ter escapado pela tangente, sugerindo não realizá-la “por conta da pandemia”.

Mas não. Vamos realizar a Expovale, novembro próximo, motivando a Região e sinalizando ao Estado que estamos imunes às artimanhas políticas e da grande mídia. Que olhamos em frente, cuidando os percalços da trilha, porém vislumbrando a emoção da chegada, do objetivo atingido, do exemplo dado. Tipifica um Vale do Taquari que superou e vai superar os obstáculos postos. Mostra ao Estado e ao País que não assusta a dificuldade da altimetria do desemprego – por certo temporário –, de um PIB decrescente – por certo passageiro -, de um negócio inviabilizado – que por certo nos alavancará para algo melhor. Que tudo isto são dificuldades da trilha, superadas por tantos outros e que nosso grupo também está superando.

Com galhardia, com trabalho, com lágrimas e insônias, mas jamais, alquebrado.

Nestes dias, em audiência virtual de grupo regional com o Senador Heinze, este dispendeu parte da fala passando notícias boas obtidas na esfera federal, de avanços possíveis quanto à nossa rede ferroviária, à recuperação da hidrovia, do Porto e do aeródromo de Estrela, da eclusa e hidroelétrica de Bom retiro do Sul, do exemplo de conectividade, via internet, do Município de Imigrante, passível de ser copiado.

Mas, para a concretude destas e de tantas outras realizações – boas para todo mundo - é preciso seguir em frente, deixando que os incautos se quebrem nesta trilha, em que, por certo, seremos vitoriosos. “Bora”, pessoal.

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ine é m

a t r e b o c s e d é r o Am Caroli

possível fazer tu do no n colocáss osso tem emos o amor ac po, se isso que ima de fez dar t udo. Fo certo”.

No fina Fim de semana i l de 201 9 6 e 7 de junho de 2020 cidiram , Jeniffe r e Thia morar j em sem u go den t tos e vi anto ha pre con ver a vi viam p seguiam omento da que lanejado ram no particip s ou . Os do ivos e e ar de outro, m datas importan is ficale mudo do. Am tes da v as nada u-se pa b o s i t d d ê r A gent a a e m Lajeaaprendi os dias e a shaabviiaa se sanimou o cas do junt e o casa c a q a l n . i u o e u d s o3s2,, ne fa té o mento, todos queríam agendad inclusiv íamosem os ficar o para 2 r.rA e h o l e , , u p já está 021. ossível cer. C , 24 “O amo atem para iss e Pellinomaprroelienn r s a e r m o i p d re vale a para ser Ma iu C o emos que , todo o pe ndo v u coraçã a e r u a q universo na, e, se for se a, vor ”, re o e u . força a n q 9 conspira sabia ril de 201 a meoiva. a fab m a a u a história r a a t . Era Conheça p n de três casais que têm em comum o lhado empre c os s via o começos h a inesperados e surpreendentes e que r i s a o ol u M o c a o l o as c já adversidades para iu,superaram line o me v . r a C amor. e rseu viverem , de uista arolin

dad paix felici sse me a e d sse o o de s pude mist ã e n u iq iore ação ache vista”. a rel m as ma as e u a meir edo de q nça fora casal, m elo umedia s de O m insegura as pOcorre ecom ssol mescla entre e nuvens, d M a a . r e nínt mopossibilidade no ide certo as enfreMÍN: 14ºuito acom , e s ta m ir chuvata fraca. barre das comMÁX: 17ºorar jun para San u m a e e r s supe ecidiram udaramreceb e n d li pois, ste ano, m o Caro d e n d a rego. rso de in qu cio p , m a e cu m e rin Cata roposta d ncluir o o, mas co , o i p ia c b dem uma ano era ntercâm n a p l i ia a O p zer um s pel ua famíl a t s a o ef imp çar s glês tezas iu come r e c ntias in l decid m se o u e s a ã s s . o ca no Brasil ue existi lgo que n a q a en aind ca achei existe e é or que s e n s m a u a qu m “N ar. O o grande fesim, l s o a r t o n t men como co utra é tã que ser o o s ém o l e tem uma p a que tenh guém al á in st ei s timo nas aceit tar com n ainda e o r e o it o ã p eu a e imp ssa relaç rinho mu e m o m a m liz, se duas. N os um c comu s m m ó e e t n . s de , mas a, sonho cada dia” o i c í n i ta a no i , sinton e inven e d r n e a r s g amor nosso

A força do amor

ne Sulz ba interess ado por ch, 32, nunca havia se outra m em que ulher. A conhec té o dia e u uma fes M a i r a ta. Já M Pellin, aira, qu 24, em pela pri ando vi meira v u Carol ez, sabi a havia ine a que o escolhid s eu cora o C .

E conq nvestidas sa, “ r ção a E u o a u t i b fu n s r n ten a i u o l c n s d ca havia e 2019. , ma iou ouco festa n m p oline env u i o n l a antes hado pa co ar ram deixa eguinte, C amiga em , ra uma m s a as a M q o dia para um u mee e s , s aira sem logo qu a. sta ere da fe ara Mair o do int tato m e me vi isto de f pre con d rp on e elicidad m passa ga, saben dou o c para u , ta m j a e á coloco chei qu e medo im”, ri C an mi to e pudes , pois nu ha a , me m otos dire aram u os olh se me a aroline. nca ç meira v mim iar as f paixona come se reista”.

M e os v por n a n i l i e r ra até t à priara O medo Caro s depois, diu p , Maira e a e de que ntou co man durante a relaçã Assim e, duas se festa. rvo- certo e a ins e nquista o n não des eguranç a festa, utra uito rsar s se a foram r Carol onve am em o e eu, m timento barreiras en as maio i m n frentad a, en eu rar í d s t t ine a c s n n s i s i s e r o l o e o a s peradas c , s pelo a r .N s e a ava m d t i i s n n d c c e m e asal, m o vestidas eixaram um “Ela ndo ent indo em , e foi p as le ois, dec 20m muito amo a r o , de t j m b r i 0 i . d n u o M 2 i e e bra. No m pou eses dea, t ava desc u um b cioUdNeHsOtDE ram morar jun t o s c J b dia segu e ano, m tas e, n e o confu 7 DE que a me rou o iní- as f udaram , 6 E Catarina l i A n sa, e o N t , s tos da f e para S A e, Caro , quan dia SEM d E a o n u D t m a C l esta par a propo ine env aroline FIM sta de e . | recebeu mum iou a Você m | O u p rego. m plano e 6 r e a p a a s r miga em a concl sar para glês e fa uir o cu zer um M “ r cos M o aira. de i inha am int as incer tezas im ercâmbio, mas niga, sab postas p com del o casal ela pan a decidiu endo d p o demia, r mim, começa ainda n o inter r sua f o Brasil m e a . e m esse p í l ia ediu pa “Nunca mandou achei qu ra envia mento a o conta e existis ssim, m e s e l r u a m ” a to . Assim as existe sentis fotos temos c e é algo omo co , direto p Maira e que não ntrolar. timos u a O amor c C ara ma pela o n a versar e roline c que sen outra é eu apen t ã omeçar , duas s as aceit ei que t o grande que enco liz, sem e am m e n n a ho que me imp t n r a a r s a s o d e m em o rtar com r epois, s de nós ninguém feduas. N u e re“ t r E o além a festa. ssa rela no iníci la estav ção ain o, mas t a linda da está emos um grande, s a carinho , , e eu, sintonia t entand muito , sonho nosso am muito s o e m comu or se rei entend nervonventa a m e que e e cada dia r s t o a s sentim va desc ”. obrindo e dia, ela em mim ntos me rou . Neste bou um beijo, e foi um 6 | Você . | FIM D

coberta

E SEM ANA, 6 E 7 DE JUNHO DE 202 0