A Hora - 18/04/2020 - A

Fundado em 1º de julho de 2002.

A HORA |

Fim de semana, 18 e 19 de abril de 2020 | Ano 17 - Nº 2574 | Avulso: R$ 6,00 GABRIEL SANTOS

Fechamento da edição: 19h

LEMBRANÇAS DE BOÊMIOS

Histórias de baladas eternizadas na memória FÁBIO KUHN

Conheça a trajetória de três estabelecimentos que marcaram época nas décadas no Vale. Espaços que mobilizavam milhares de pessoas e que ainda Páginas 12 e 13 vivem na memória afetiva da comunidade regional

ESTRUTURA HOSPITALAR

ROTINA ALTERADA Comunidade regional se adapta aos tempos de pandemia Isolamento social, uso obrigatório de máscaras, comércio repleto de restrições, cuidados constantes com higiene, distância mínima entre pessoas. A rotina da sociedade se transformou.

OPINIÃO ADAIR WEISS

Cuidado com negativírus Não se trata da doença, mas do dano psicológico à sociedade.

OPINIÃO RODRIGO MARTINI

Mexendo com o sistema Proposta de corte de CCs em Lajeado cutuca antigo vespeiro.

Nas cidades do Vale do Taquari, o setor comercial tenta recuperar o tempo perdido com a quarentena e projeta funcionamento em feriados para compensar os prejuízos.

Página 15

Ocupação de leitos no Vale é de cerca de 23% Um a cada quatro leitos dos setores específicos para covid-19 na região está ocupado. É o que aponta o levantamento feito pela reportagem do A Hora junto a

hospitais e secretarias de saúde do Vale do Taquari. Coordenadoria de Saúde projeta aumento de internações com o relaxamento das Página 8 medidas restritivas.

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ABRE ASPAS

“A polícia é a barreira entre a ordem e o caos” O policial rodoviário federal Dimitrius Amaral Franco, 40, é natural de Santa Vitória do Palmar, casado com Rosemeri Franco e pai de Arthur, 3. Há oito anos na PRF, lida com situações limites, como acidentes e enfrentamento à criminalidade. Para ele, o momento de afastamento social, de luta contra um inimigo invisível, pode ser uma oportunidade para tornar as pessoas menos egoístas e mais maduras.

FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

• Como foi se tornar policial?

A vontade de ser policial surgiu pela admiração que desde menino adquiri.

Logicamente, o fato da estabilidade, que tantas pessoas buscam, também contribuiu. A dedicação ao estudo foi grande.

Durante pelo menos um ano estudava cerca de cinco horas por dia de segunda a sábado e no mínimo nove horas no domingo, quando estava de folga no antigo trabalho. Foram dias de poucas horas de sono. Também do que vivemos agora, de distanciamento social. A parte física também não podia ficar de fora, mas fazer exercícios era algo mais tranquilo para mim.

• O que representa ser policial?

Qual a importância da atividade à sociedade?

Apesar da falta de reconhecimento por boa parte da sociedade, a polícia é, e continuará sendo, a barreira entre a ordem e o caos. Durante o meu serviço, procuro mostrar isso às pessoas, sempre com respeito e cordialidade. Ser policial é uma oportunidade extraordinária de auxiliar quem precisa e de contribuir para o bem da comunidade.

• O que o dia a dia nas estradas lhe ensinou sobre a educação e cultura da sociedade? O comportamento no trânsito é um reflexo da Educação?

Grande parte da sociedade ainda precisa definir o que espera da polícia. Muitos motoristas reclamam da falta de fiscalização, mas quando avistam policias fiscalizando, informam os demais com sinal de luz ou nos grupos de WhatsApp, sem se importar com o fato que podem estar alertando um criminoso. Com relação a esse e aos demais comportamentos dos condutores no trânsito, eu não tenho dúvidas de que está também relaciona-

Contatos eletrônicos: Diretor Executivo: Adair Weiss Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss Diretor de Marketing e Inovação: Sandro Lucas Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

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EDITORIAL

Proposta promissora ARQUIVO PESSOAL

do com a educação e a cultura.

Tem um filme chamado Crash, de 2004.

São diversas histórias de momentos limites, em que cada personagem tem reações diferentes diante de situações extremas. O que lidar com vida e morte ensina sobre inteligência emocional? Como foi para você criar resiliência diante de momentos dramáticos?

Em nosso serviço nos deparamos com inúmeras situações em que precisamos manter o controle emocional. São atendimentos, acidentes e enfrentamento à criminalidade.

No curso para ser agente, já começamos a ser preparados para isso. Então sempre procuramos nos concentrar naquilo que precisa ser feito e em como fazer.

• O que momentos como o atual, de crise, de uma ameaça invisível, pode ensinar às pessoas? Como espera que a sociedade saia desse medo do coronavírus?

Quando essa fase passar, espero que tenhamos nos tornado pessoas mais maduras e menos egoístas. Menos fúteis, com mais empatia, e mais focados nas coisas que realmente importam.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores.

Impressão Zero Hora Gráfica

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A

proposta de cortar 19 cargos comissionados na câmara de vereadores de Lajeado é oportuna. Diante da pressão exercida pelo Fórum das Entidades Empresariais e Sociais, a iniciativa de dois parlamentares é a primeira resposta efetiva ao pleito por mais austeridade.

Com mais de 40 CCs para dar suporte ao trabalho dos parlamentares, o Legislativo lajeadense é o mais oneroso do Vale do Taquari. Em meio ao contexto de pandemia e da perspectiva de graves dificuldades para o campo socioeconômico, a aprovação da matéria em plenário seria a demonstração que a classe política está disposta a fazer também o seu sacrifício.

A campanha pela redução dos salários de agentes públicos mobilizou diversas casas legislativas e prefeituras da região.

Após o exemplo de Arroio do Meio, Teutônia e Estrela, havia uma grande expectativa de que o parlamento de Lajeado aderisse ao movimento. Contudo, não houve acordo sobre a porcentagem, e a diminuição ficou a critério de cada vereador.

Embora importante, a retenção espontânea e individual frustra a comunidade

Nem um período em que os sacrifícios são necessários em todos os segmentos, nada mais justo que a conta também seja compartilhada com o setor público” regional, pois carece de transparência e abre margem para cortes tímidos e inexpressivos, além de possibilitar o uso eleitoreiro da necessária redução salarial.

Em um período em que os sacrifícios são necessários em todos os segmentos, nada mais justo que a conta também seja compartilhada com o setor público. Faturamentos comprometidos, jornadas e salários reduzidos, contratos suspensos.

Independente dos auxílios governamentais, falências e demissões acontecerão.

A proposta recém protocolada gera mal estar nos bastidores da câmara. No entanto, é preciso considerar a economia de mais de R$ 6,4 milhões por quadriênio que resultaria. Austeridade e cooperação são as palavras de ordem no momento. Fazer mais com menos, buscar a eficiência e cortar os excessos são urgências no setor público.

Mesmo antes da pandemia, o clamor pela enxugamento da máquina já ecoava.

A partir de agora, com o agravamento da conjuntura, trata-se de uma questão de sobrevivência para as contas públicas e para a necessidade de manter os investimentos no serviços indispensáveis.

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ADAIR WEISS adairweiss@jornalahora.inf.br

O

pior dos mundos é o da desesperança. Ele traz medo, rancor, oportunismo e violência. Alguns setores políticos, econômicos e até da imprensa parecem ignorar esta realidade, e insistem em instaurar um clima de caos. Típico de quem torce pelo “quanto pior, melhor”.

Não é simples separar a dose de exageros e o jogo de interesses dos que tentam criar uma verdade que lhes convém. Estabelecer um clima de equilíbrio na população não permite tirar o mesmo proveito político, econômico ou de atenção quando o contrário.

Então, para alguns, o caos é um ótimo produto de barganha.

Aqui excluo as preocupações e notícias das autoridades de saúde, ainda mais dos cientistas que se aprofundam no tema e nos orientam com dados concretos sobre o coronavívus.

Afinal, atender às recomendações sanitárias, com a devida precaução e cuidados de higiene, distanciamento e cooperação, é o dever mínimo de cada cidadão.

O resto é imprudência, que beira a loucura.

Minha reflexão tem outra direção: os discursos negativistas sobre saúde, economia e o futuro do “mundo” na boca dos quem têm “segundas intenções”. Começa no Congresso, passa pelo Planalto, se alastra no sistema financeiro, na globalização e até em setores da mídia.

COMO SE IMUNIZAR DO “NEGATIVÍRUS” Não se trata da doença, mas do dano psicológico que o clima negativo quer impor aos cidadãos Para começo de conversa, o mundo nunca experimentou algo nestas circunstâncias, apesar de possuir tantos recursos científicos. Ninguém sabe ao certo onde vamos chegar ou parar. Por isso, não consigo me desesperar, muito menos contaminar com as manchetes negativistas que alguns insistem em “vender” a qualquer custo.

Os prognósticos de caos no sistema de saúde e na economia podem ou não se confirmar. Mas alguns já sentenciam como certos.

O contrário também é verdadeiro.

Tem maluco que acha a doença uma farsa. Enfim.

Se comparados os números de outras doenças curáveis – como câncer, pneumonias, H1N1, etc. -, ou mesmo os acidentes de trânsito, vemos que o número de vítimas do coronavírus ainda tem um longo caminho para chegar próximo. Ao menos aqui no Brasil.

Não fosse a falta de remédio, sequer estaríamos falando

Pensar negativo ou positivo não muda o fato em si. Mas altera nossa perspectiva de reação

Nossa central de jornalismo é orientada a atualizar os números relacionados ao coronavírus, mas também é desafiada a encontrar pautas vencedoras. Afinal, as pessoas continuam vivas, trabalham, se alimentam, precisam seguir em frente.”

de coronavírus. Talvez nossa conformidade seria parecida a dos acidentes de trânsito que matam milhares de brasileiros numa verdadeira carnificina nas estradas. No entanto, isso parece não assustar, não importar.

Para cuidar e atender as exigências de saúde não é necessário implantar um clima de guerra e terror como se tudo fosse sucumbir e todos fossemos morrer.

Os números e dados nos cristalizam os riscos e conseqüências sanitárias e econômicas quando subestimados, mas isso é algo meio lógico.

Aqui no A Hora buscamos estabelecer uma pauta positiva, diariamente. Nossa central de jornalismo é orientada a atualizar os números relacionados ao Coronavírus, mas também é desafiada a encontrar pautas vencedoras.

Afinal, as pessoas continuam vivas, trabalham, se alimentam, precisam seguir em frente.

Faz menos de um mês que

o Grupo A Hora iniciou suas operações de radiodifusão. Um novo negócio entrou no ar em uma época desafiadora, onde a resiliência e capacidade de acreditar no futuro se impõem sem vacilar.

Conudo, desde que o mundo é mundo, os desafios são superados por quem acredita na superação.

O mundo, o Brasil e todos nós estamos diante de uma prova enorme. É a nossa vez de mostrar que as dificuldades existem para serem vencidas. Olhar apenas para o buraco tende a nos cegar das possibilidades em sua volta.

Por isso repito: não consigo me contaminar com este negativismo aparente e implantado por quem não tem compromisso, nem interesse com o equilíbrio das coisas.

E aos que adoram o efeito manada, recomendo boas leituras sobre como a humanidade venceu os desafios em meio às guerras, epidemias e crises no passado.

Aqui no Vale do Taquari sobram motivos para seguirmos em frente, com força, coragem e entusiasmo. Basta tirar a cabeça do buraco e observar um pouco mais o que tem em sua volta. É bom nunca esquecer que a interpretação negativa ou positiva é uma escolha. Eu prefiro a que me agrega, jamais a que me atormenta. Isso já faz uma enorme diferença para enxergarmos “além da pandemia”, como bem referiu nesta semana, o empresário, Martin Eckhardt, da Sorvebom, em entrevista ao A Hora Bom Dia.

Chegou a vez dos vereadores!

Em meio aos desafios surgem alentos. Isso apenas confirma que as crises tensionam e nos fazem pensar e agir além do comum. Vários exemplos positivos na região, nos últimos dias. Em Estrela, os vereadores reduziram em 20% os salários dos agentes políticos.

Em Teutônia e Arroio do Meio diminuíram, oportunamente.

Em Lajeado, dois vereadores protocolaram projeto de lei para reduzir 19 cargos de confiança. E acreditem: ainda sobram outros 24 para lotar os corredores do Legislativo.

De qualquer modo, a redução de quase metade dos as-

sessores com salários entre R$ 3,5 e R$ 5 mil propiciará uma economia de R$ 6,4 milhões no próximo mandato. Por este número podemos fazer uma ideia do tamanho da conta que pagamos nas nossas cidades, nos estados e no país.

Fundamental para a democracia, o parlamento é a única e legítima representação popular. Os demais poderes são servidores da população. O poder legislativo emana de seus pares, o povo. São os vereadores os legítimos representantes e, portanto, devem atender aos anseios de seu povo, que neste momento quer reduzir custos.

Desta vez, se a redução não ocorrer, a comunidade lajeadense não perdoará.”

Na próxima semana, a redução dos CCs será a pauta da câmara de Lajeado. Ainda que contrariados, alguns devem “cair em si” e assinar a proposta legislativa para evitar que esta vire “cabo eleitoral” apenas de alguns.

O fato de apenas dois vereadores terem tomado a dianteira desta proposta pode até ser criticada, mas é compreensível. Se a proposta de redução fosse levada aos 15 vereadores, jamais chegaria ao protocolo.

Sobram experiências nunca reveladas à população.

Desta vez, se a redução não ocorrer, a comunidade lajeaden-

se não perdoará. Me arrisco em dizer que, dificilmente, um vereador se reelegerá se continuar a defender 43 assessores na câmara de Lajeado. Até por que, o discurso fulminante que isso propiciará aos demais candidatos a vereador, fará com que o desgaste custe uma eleição. Sem falar da vigilância da imprensa que, se responsável, pautará este tema sem trégua.

Apesar de alguns incomodados, tenho convicção que Lajeado reduzirá o número de assessores. Com isso, o Legislativo recupera, em partes, a credibilidade que tanto necessita.

Sejamos vigilantes!

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Mexendo com o sistema

O

s vereadores Ildo Salvi e Mariela Portz, da bancada do PSDB de Lajeado, enfim mexeram em um grande vespeiro increspado na Câmara faz décadas. O projeto de lei que extingue 19 dos 43 Cargos Comissionados (CC´s), e gera uma economia superior a R$ 1,5 milhão ao ano, veio na hora e no momento certo. E certamente enfrentará forte resistência entre os parlamentares que insistirão em manter todos os privilégios garantidos pelo sistema.

Mexendo com o sistema II

Na coluna de sexta-feira, antecipei a reação de alguns vereadores. “Desdenhar, depreciar, menoscabar, menosprezar, vilipendiar, ignorar, e, por fim, tentar rejeitar. Serão essas as ações diante da proposta”. E foi exatamente essa a reação de muitos agentes do Legislativo lajeadense. E a primeira ação do “sistema” foi colocar em dúvida a legalidade da matéria ou a competência dos tucanos para propor tais medidas.

Em suma, puro esperneio.

Mexendo com o sistema III

Na mesma coluna de sexta-feira, antecipei a primeira retórica de quem é contra. “Uma das narrativas que será utilizada pelos contrários à proposta é: Por que Mariela Portz (PSDB) e Ildo Salvi (PSDB) utilizam dois assessores e, faltando meio ano para o fim dos mandatos, decidem excluir uma dessas vagas de CC´s?”. E foi exatamente essa a reação de muitos agentes. Atacam os autores, os depreciam perante a multidão, e não debatem o projeto.

Mexendo com o sistema IV

A questão em pauta é muito simples, e nada tem a ver com os autores da importante proposta. Atacar o mensageiro para fugir da mensagem é prática antiga da classe política, mas vem perdendo força ano após ano. Em Lajeado, e ao fim de todo o esperneio de alguns parlamentares, restará uma única pergunta a fazer para cada um dos 15 vereadores: quem é a favor e quem é contra a economia de R$ 1,5 milhão por ano com a redução de 19 CC´s?

Mexendo com o sistema V

É possível presumir quais vereadores tentarão a todo custo derrubar o projeto de lei. E o sistema montado ao longo dos anos para proteger as regalias dos vereadores também vai agir para evitar essa perda. Eu estou falando propriamente das entidades representativas desta classe política. Nesse momento, o corporativismo de quem depende do sistema se movimenta

de forma ainda mais ágil. Mas eu reforço: o eleitor já percebe essas movimentações.

Mexendo com o sistema VI

Os vereadores têm o final de semana para relaxar a avaliar com calma a proposta. O PL está muito bem organizado, e mantém um assessor particular por vereador – hoje são dois. A partir desta análise, eu tenho certeza que a maioria dos parlamentares também deve assinar a matéria e posteriormente aprová-la em plenário. Lajeado está fora da curva. Vereador não é “majestade” para ter dois funcionários próprios. É demais. Chega de pagar essa conta!

RODRIGO MARTINI Sugestões, críticas, contrapontos: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

Compre o que é nosso!

Alguns veículos da região já replicam a campanha “Compre o que é nosso”, lançada faz duas semanas pelo Grupo A Hora.

Isso é um grande passo para este importante movimento, que está longe de ser uma exclusividade do Vale do Taquari. O mundo está percebendo que esta é uma das principais formas de driblar a crise instaurada – e ainda não mensurada – pela pandemia do novo coronavírus, a Covid-19.

O mesmo já ocorreu em pelo menos duas cidades. Santa Clara do Sul e Forquetinha são as pioneiras nas campanhas de valorização dos produtos locais em tempos de pandemia.

Saíram na frente e certamente vão aproveitar os frutos logo mais adiante. E sobre isso, reforço a cobrança que fizemos no

programa Frente e Verso nessa sexta-feira: é preciso a atuação forte de todos os municípios, Amvat, Codevat e demais entidades nesta campanha!

Guarda Municipal O projeto para implantação de uma Guarda Municipal em Lajeado está sob a análise dos vereadores. Faz poucos dias, o Secretário de Segurança Pública, Paulo Locatelli, participou de reunião virtual com os parlamentares, para repassar mais detalhes sobre os custos e detalhes administrativos. Alguns representantes da Situação no plenário do Legislativo estão

preocupados com o andamento desta matéria. Há quem diga que a Oposição tentará travar a proposta. Aguardemos!

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A HORAe |domingo, Fim de semana, e 19dedeabril abrilde de2020 2020 A HORA | Sexta-feira, sábado 10, 1118 e 12

PATROCÍNIO:

Projeto que corta CCs na câmara MDB, PSDB e PTB crescem; PP, repercute entre os vereadores PDT e PT perdem cadeiras na região LEGISLATIVO NO VALE

Levantamento Proposta foi mostra que vereadores de 22 protocolada câmaras aproveitaram oficialmente na asexta-feira janela partidária por Ildo para de sigla.

Salvimudar e Mariela Portz, Estrela foi o município pegando colegas com mais mudanças de surpresa.

Alguns na composição do parlamentares parlamento

questionam GABRIEL SANTOS constitucionalidade EZEQUIEL NEITZKE da matéria gabriel@jornalahora.inf.br

ezequiel@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI MATEUS SOUZA

E P

mateus@jornalahora.inf.br

m meio a incertezas quanto a manutenção do calendário eleitoral, rotocolado na manhã partidos e políticos readessa sexta-feira na câlizaram intensas movimentações mara de vereadores de nas últimas semanas, dentro do Lajeado, ocomo projeto de período conhecido janela lei que corta cargos comissiopartidária.

O prazo encerrou na nados do poder legislativo teve última sexta-feira e, nas câmaras, ampla repercussão.

A matéria, muitos vereadores aproveitaram se aprovada, umacorrer econopara mudar deprevê sigla sem o mia de aosperder cofres públicos de R$ risco o mandato.

1,6 milhão, mais dapelo metade do Levantamento feito A Hora custo que operacional atual com mostra 51 vereadores, no exercargos administrativos. cício de seus mandatos, trocaram de Apresentada porTaquari, Ildo Salvi partido no Vale do visan-e Mariela Portz, ambos do PSDB, do a disputa das eleições de 2020. a proposta deve ser lida no expeAs mudanças mexeram com da próxima sessão adiente composição de 22 das 38 ordinária, que ocorrerá somente no câmaras municipais.

Não dia 28.computados Depois, seguindo estão parla- os trâmites normais, baixada na mentares que estãoserá ou volcomissão de justiça e taram para a suplência. redação. ainda AComo câmara de não Estre-tinham conhecimento do teor do projeto, la, segundo município a maioria parlamentares mais populosodos no Vale, consultados pela reportagem foi a que mais mudou sua compodurante a sexta-feira não13quis sição.

Quase metade (6) dos vese posicionar de maneira conreadores trocaram de sigla durante favorável corte de atrária janelaou partidária.

Dosaomunicípios cargos na Câmara.viu Entretanto, menores, Travesseiro quatro dos entre críticas aos proponentes seus nove parlamentares assinarem e questionamentos à legalidade ficha em outros partidos. da proposta, alguns opinaram 14 partidos sobre a iniciativa.

Nilson do Arte, do PP, admirepresentados tiu ter sido pego de surpresa com projeto.15Lembra que a câEmo 2016, partidos mara já havia sido cobrada pelo estavam representados Fórum das do Entidades nas câmaras Vale do a apresentar um plano de redução de Taquari.

Após a janela custos.

“Mas isso foi uma partidária, esse número caiubompara ba que caiu para nós, da noitee 14. PPL, que se uniu ao PCdoB, LAJEADO

FÁBIO KUHN

Rede Sustentabilidade deixaram de ter cadeiras nos legislativos. Por outro lado, o PSL, que cresceu no país na esteira da eleição de Jair Bolsonaro, agora tem dois vereadores, mesmo após o presidente deixar a sigla.

O MDB, que já tinha a maior bancada da região, aumentou de 108 para 112 vereadores. A sigla é seguida pelo PP, que perdeu seis cadeiras, passando de 85 para 79.

O PSDB, que antes era o quinto partido na lista, ultrapassou o PTB, e agora tem 33 parlamentares.

Partidos do campo da esquerda tiveram perdas significativas na região. O PT, que elegeu 21 vereadores em 2016, agora tem 16, perdendo filiados para partidos do campo da centro- direita. O PSB também viu sua bancada encolher, ficando Proposta foi detalhada nessa sexta em entrevista de vereadores proponentes à Rádio A Hora. Se aprovada, economia anual será de R$ 1,6 milhão com 13. O PDT, terceiro maior partido da região, perdeu três cadeiras.

Extinção para dia. É importante sentar, manifestar. atualmente. Ou seja, não altera Trêso partidos que trocaram de 15 parlamentares de Lajeado, cinco mudaram de sigla. Estrela lidera o ranking das cidades com mais trocas conversarmostambém entre todos e che- Dos Paulo Tori, também do MDB, a economia prevista. nomenclatura cresceram. de 19 CCs garmos a um bem comum.

Deve cutucou Mariela e Ildo, afirmanAtualmente, o custo operacioO PL, antigo PR, conta com quatro se pensar no coletivo”, comenta. do que ambos estavam fazendo Diferente do que foi publicanal da câmara com seus 46 carcadeiras na região, mesmo número “demagogia” com o projeto e do na edição de sexta-feira, são gos administrativos (entre servido Republicanos, ex-PRB, que tinha PARTIDOS NAS diz que os tucanos poderiam 19 o total de cargos a serem exdores efetivos e comissionados) dois vereadores. Outra sigla tradicioInformados apresentar um requerimento su- tintos na proposta dos vereado- é de R$ 3,1 milhões por ano. Pela nal, o PPS se tornou Cidadania e gaCÂMARAS pelo jornal gerindo a redução. “O projeto é res Ildo Salvi e Mariela Portz. proposta dos tucanos, passaria a nhou mais uma cadeira, em Teutônia.

Outros vereadores, ao co- mais do que ilegal. É de compe- O cargo em questão, CC1, é de ser de R$ 1,5 milhão, resultando 2016 (eleitos) Inatividade mentarem o projeto, dizem ter tência da mesa disse. coordenador de serviços ge- em uma economia anual de R$ PMDBdiretora”, – 108 tomado conhecimento da proProcurado, o assessor jurídirais e não está sendo ocupado 1,6 milhão aos cofres públicos.

Duas mudanças de partidos na PP – 85 posta dos colegas por meio da co da câmara, Gustavo Heinen, região são justificadas pela falta de PDT – 51 reportagem veiculada na edição também disse que só se maniestrutura partidária. É o caso de LaPTB – 29 dessa A Hora. festaria sobre a legalidade ou ENQUETE jeado,sexta-feira com a ida de do Ildo Salvi para PSDB – 28 Éder oSpohr, líderentão, de ele bancada não do projeto após tê-lo em PSDB. Até estava PT – 21 do MDB e integrante da comis- mãos e se for solicitado um pafiliado ao Rede Sustentabili6 trocas PSB – 18 Estrela são de dade. justiça e redação, disse recer por parte da comissão de DEM – 5 que buscaria as informações na justiça e redação.

“O partido não estava inaPSD – 4 5 trocas matériativo, jornalística antes de se mas não conseguimos Lajeado PPS e PRB – 2 “Primeiro temos que “É uma demagogia. formar uma sigla forte “Regimento PPL, PR, PV e Rede – 1 analisar, olhar o O projeto é mais para poder disputar as 4projeto trocas e ver se é de do que ilegal.

Bom Retiro do Sul, defasado” eleições. Com essa nova competência deles ou Poderiam fazer um Teutônia e Travesseiro 2020 (atuais) conjuntura eleitoral, os pequenos não da mesa diretora” requerimento então” Para Mariela, argumento da MDB – o112 em força nenhuma. Sem um deputado 3 trocas ilegalidadePPnão SÉRGIO RAMBO federal, estadual, fica difícil”, salienta – 79 pode ser apliPAULO TORI Imigrante e Tabaí cado ao projeto Temos um um LÍDER DE BANCADA DO PT Salvi, que era o único representante do MDB PDT – 48 apresentado.

“Buscamos conselho jurídico 2 trocas partido no Vale. interno PSDB – 33 regimento “O projeto deveBoqueirão ser avaliado em relaçãoPTB a isso.

Temos um um Arroio do Meio, do com Leão, Por outro lado, mesmo partidos – 32 Cruzeiro doem Sul,todos Fazenda Vilanova, cuidados, os detalhes. regimentoPTinterno defasado e defasado e partimos mais tradicionais sofrem com o – 16 Forquetinha, Muçumna e Sério Sempre pensamos economia “É uma bomba que caiu para do pressuposto que o esvaziamento. Oque MDB, PSB – 13 do pressuposto o por partimos do município, mas é importante nós, da noite para o dia. Já plenário tem soberania em relaexemplo, perdeu sua única 1 troca DEM – 6 ter alguém lá dentro do gabinete, se pensava em um alguma ção a suas decisões”, afirma. plenário tem soberania Canudos do Vale, Colinas, Encantado, Ilópolis, cadeira em Pouso Novo. Kiko PL e Republicanos – 4 atendendo a todasPouso as pessoas que medida de redução de Marques de Souza, Novo, Santa Clara Já Salvi acredita que o procesDegasperiaassinou em relação suas ficha no so legislativo Cidadania e PSD – 3 do Sul e Westfália nos procuram.

E, quando o vereador custos, mas devemos sentar, permite que proPSB e explicou o motivo. “O PSL e PV – 2 não pode estar no bairro, o assessor conversar entre todos e chegar decisões” postas sejam protocoladas sem MDB está inativo há basSem mudanças visita no lugar dele” a um bem comum” consulta de todos os vereadores.

Anta Gorda, Arvorezinha, Capitão, Coqueiro tante tempo aqui. Aí, não Baixo, DoisBERGMANN Lajeados, Doutor Ricardo, Mato NILSON DO ARTE FABIANO (*) OBS: PMDB, PR, PRB e PPS passaram “Se propõe e depois se discute. tive outra opção a não ser Leitão, Nova Bréscia, Paverama, Poço das MARIELA PORTZ a se chamarfica MDB, no PL, Republicanos e PP PP Quando grupo maior, me filiar em outro partido, já que penso Antas, Progresso, Putinga, Relvado, Roca Cidadania, respectivamente COAUTORA DO PROJETO Sales, Taquari e Vespasiano Corrêa pode não avançar”, observa. em concorrer novamente”, comenta.

MAPA DAS MUDANÇAS DE PARTIDOS NAS CÂMARAS MUNICIPAIS

O que disseram alguns vereadores procurados pela reportagem

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de abril de 2020 FILIPE FALEIRO\ARQUIVO

ENTREVISTA VERGÍLIO PERIUS • Presidente do Sistema Ocerg\Sescoop

“Temos de valorizar o que é nosso”

Em agosto de 2019, Fundo Filantrópico destinou mais de R$ 560 mil para entidades assistenciais de 11 municípios

FÔLEGO À REGIÃO

Cooperativas reforçam economia e dividem lucros com associados Sicredi Integração RS\MG injeta R$ 8 milhões no Vale. Unidades de Encantado e Teutônia agendam assembleias para apresentar resultados e o valor que será repassado para correntistas. Modelo voltado à circulação de receita na comunidade é uma chance de reduzir perdas devido à pandemia FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

“O

cooperativismo é a principal força para tornar o mundo um lugar melhor.” A afirmação parte do presidente do Sistema Ocerg\Sescoop, Vergílio Perius, e traduz também uma esperança da Organização das Nações Unidas (ONU). Estimativas da entidade apontam que esse modelo local aproxima pequenas comunidades, facilita o acesso a mercado, crédito, seguro e tecnologia.

O poder de agir dentro de forma local, como força de desenvolvimento, garante condições de mitigar perdas nesse momento de crise. No Vale do Taquari, estima o representante das cooperativas gaúchas, mais de 80% da população está associada a alguma entidade desse setor.

Uma amostra dessa importância é o repasse de quase R$ 8 milhões da Sicredi Integração RS/

MG, dividido entre 52 mil associados. Por meio da política de distribuição de resultado, o montante foi confirmado por meio de assembleia nessa semana.

O dinheiro corresponde ao resultado do ano passado e os valores individuais são depositados de acordo com a movimentação de produtos e serviços durante o ano. “Estamos muito felizes.

O vírus nos obrigou a mudar, pois temíamos o cancelamento das assembleias”, conta o presidente da Sicredi Integração RS/ MG, Adilson Metz.

Pela primeira vez, a apresentação dos resultados precisou ser pela internet. “Tivemos 100% de participação dos núcleos, inclusive de Minas Gerais.” A unidade com matriz em Lajeado, foi pioneira no RS nesse modelo.

As outras cooperativas do Vale, a Ouro Branco, em Teutônia, e a Região dos Vales, em Encantado, estão com os processos de assembleias em andamento ao longo das próximas semanas.

“Estamos vivendo duas doenças” Primeiro a pandemia na saúde.

Depois as perdas na agricultura em decorrência da estiagem.

“Estamos vivendo duas doenças.

E agora precisamos agir rápido e juntos para superar esse momento”, afirma Metz.

Na avaliação dele, esse cenário de crise e de temor quanto aos efeitos dessa combinação de dificuldades na economia exige poder de reação e atitude. “Para cada associado há um remédio diferente. Alguns precisam de crédito, outros de renegociação.

Dentre da possibilidade, vamos procurar ajudar.”

Com a volta do comércio na região e a necessidade da prevenção para evitar um pico de contágio, Metz acredita na força comunitária do Vale para uma retomada produtiva em breve. “Vamos viver cada dia. Com trabalho, cuidado da saúde, por que essa não tem preço. A comunidade quando trabalha unida ela cresce. Nesse momento o cooperativismo é uma

A Hora – Essa destinação de quase R$ 8 milhões para associados locais representa uma das missões das cooperativas. A partir disso, como avalia a importância dessas organizações?

Vergílio Perius – Se trata de uma decisão do sistema Sicredi em nível estadual. As cooperativas destinam eventuais sobras. No ano passado, para se ter uma ideia, a economia gaúcha recebeu mais de R$ 1 bilhão de volta por meio dessa política.

A diferença é que ao invés de devolver o valor agregado ao capital, como outras instituições privadas, o dinheiro vai para o trabalho, para aqueles que fazem a roda girar nas suas comunidades.

ferramenta importante, pois une o trabalho e a preocupação com a sociedade local.”

Detalhes A Sicredi Integração RS/MG tem 19 agências em 14 municípios. A cooperativa administra cerca de R$ 1,8 bilhão em ativos e contabiliza um patrimônio líquido de quase R$ 218 milhões.

O resultado em 2019 superou R$ 35 milhões. Deste total, R$ 1,8 milhões já foi creditado aos associados em dezembro na forma de juros ao capital e cerca de R$ 637 mil estão reservados para o Fundo Filantrópico, que será

A Hora – Neste momento de crise, como esse olhar local pode mitigar perdas econômicas?

Perius – Se todos colaborarem, isso faz a sociedade crescer.

O Vale do Taquari é uma das regiões mais pujantes do estado, muito pela produção de alimentos, pelos resultados das cooperativas do agro, como a Dália e a Languiru. Perdas vão ocorrer, mas talvez na região sejam menores. O momento é da comunidade olhar para si. Temos de valorizar o que é nosso. Assim o dinheiro circula entre a própria população.

Como diz a própria ONU, o “cooperativismo faz o mundo melhor”.

distribuído no segundo semestre deste ano.

Em agosto do ano passado, foram destinados mais de R$ 560 mil para 136 projetos sociais.

O valor contemplou ações nas áreas de educação, saúde, segurança, cultura, esporte e inclusão social.

Pelo estatuto da cooperativa, a instituição deve destinar, a cada ano, 2% das sobras líquidas a projetos sociais nos 11 municípios da área de abrangência. A seleção dos projetos passa por uma avaliação das equipes técnicas das 15 agências vinculadas à central regional da Sicredi.

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de abril de 2020

Ocupação de leitos para covid-19 na região é de 23% Coordenadoria de Saúde projeta aumento de internações com o relaxamento das medidas restritivas MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

U

m a cada quatro leitos dos setores específicos para covid-19 na região está ocupado. É o que aponta o levantamento feito pela reportagem do A Hora junto a hospitais e secretarias de saúde do Vale do Taquari.

Foram pesquisados os hospitais das seis maiores cidades da região.

Juntas, as casas de saúde somam 74 leitos específicos para pacientes com sintomas de infecção respiratória e casos confirmados de covid-19. Destes, 17 estão ocupados no momento, o que representa uma ocupação de 23%.

Já nas UTIs, a taxa de ocupação é mais alta, de 33,33%, ou uma a cada três vagas. Os leitos de UTI estão disponíveis apenas em Lajeado e Estrela. Ao todo, são 18 leitos, dos quais 6 têm pacientes no momento.

Crescimento abaixo do previsto O número de casos que necessita de internação hospitalar na região cresce em velocidade menor do que a que era projetada pela 16ª Coordenadoria Regional de Saúde. No dia 28 de março, o A Hora publicou uma reportagem que apresentava a estrutura hospitalar disponível no Vale do Taquari.

Na ocasião, a coordenadoria projetava que os hospitais da região para este fim de semana, o que não se confirmou. De acordo com o coordenador adjunto da 16ª CRS, Ederson da Rocha, o achatamento da curva é o resultado do isolamento domiciliar.

GABRIEL SANTOS

“A parada é um transtorno, é economicamente negativa, mas a gente conseguiu. O resultado de três semanas de paralisação está acontecendo agora. Poderia ter sido muito pior se não tivesse ocorrido a parada”, diz.

Circulação aumenta risco

Rocha considera que a parada foi estratégica para garantir tempo para ampliação da capacidade de atendimento. Com a reabertura das atividades econômicas, a coordenadoria não faz novas projeções. A evolução do casos será acompanhada semanalmente junto aos municípios.

“No momento em que as pessoas voltam a circular, a possibilidade de contágio é maior. O resultado é um maior número de pessoas infectadas precisando serviço de saúde. Então vamos encarar o que vier pela frente”, diz.

Taquari constrói dez leitos O hospital São José finaliza a construção de dez leitos, que devem estar prontos até a próxima quarta-feira. A estrutura tem ainda nove respiradores, sendo cinco novos. Um tomógrafo também adquirido, para auxiliar no diagnóstico. Comprado com recursos próprios, o equipamento custou R$ 1,1 milhão.

Um a cada quatro leitos a pacientes com covid-19 está ocupado no Vale. Univates prepara estrutura de retaguarda

ESTRUTURA HOSPITALAR NO VALE

Lajeado amplia leitos O Hospital Bruno Born conta hoje com 11 leitos de internação e outros oito de UTI. O hospital está em processo de ampliação desta estrutura. Até a próxima quartafeira, 22, o HBB contará com mais cinco leitos de UTI. O município trabalha com a possibilidade de outro 40 leitos de retaguarda, em parceria entre administração pública, HBB e Univates. A estrutura deve ficar pronta em duas semanas e ficará à disposição caso a ocupação do hospital cresça muito rápido.

(ATÉ O FECHAMENTO DESTA EDIÇÃO)

TOTAL DE CASOS

ISOLAMENTO DOMICILIAR

16

46

25 CURADOS

INTERNADOS

5

9

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SUSPEITA DE SURTO

Empresa firma compromisso com MP ARQUIVO A HORA

Com 16 casos confirmados de covid-19, Minuano assina documento que estipula regras de segurança dos trabalhadores FILIPE FALEIRO filipe@jornalahora.inf.br

VALE DO TAQUARI

C

om 750 pessoas afastadas da indústria, a Minuano Alimentos tem índices de contaminação considerados alarmantes pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Como forma de garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores, as promotorias de Justiça e a empresa firmaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

O documento foi assinado na noite dessa quarta-feira e estabelece diretrizes para a continuidade das atividades na fábrica.

Conforme o promotor de Lajeado, Sérgio Diefenbach, o médico da empresa atua todos os dias na unidade e atualiza os dados para a equipe de saúde do município.

Muitas das diretrizes previstas no TAC já estão sendo cumpridas faz mais semanas. O documento oficializa quais medidas de con-

Termo de ajuste foi assinado na noite dessa quinta-feira. Caso empresa descumpra determinações, poderá ser multada

trole administrativo precisam ser adotadas na organização e na estrutura.

Essa orientação tem como base evitar a exposição das pessoas frente ao risco de transmissão e contágio no ambiente de trabalho. Como consequência, também reduzir a chance de propagar casos para a população em geral.

Pela informação repassada pela companhia, do total de 2.051 trabalhadores, os afastados foram divididos entre 260 do grupo de risco e 350 com síndromes gripais, com a combinação de febre e mais algum sintoma. Fora esses, são 16 casos confirmados de pessoas que contraíram a covid-19.

O complexo de Lajeado é composto por uma unidade de industrialização, incubatório, granjas de matrizes, dois abatedouros de aves e a fábrica de rações.

Medidas confirmadas De acordo com o MPT, a companhia considera como primeira barreira de contenção o isolamento social dos trabalhadores.

A partir disso, é possível decidir pela interrupção dos contratos de trabalho, concessão de férias coletivas (integrais ou parciais), entre outras.

A promotoria afirma que o

termo garante renda e salário aos trabalhadores, de maneira a preservar também a continuidade da atividade da indústria com vistas à necessidade de abastecimento de alimentos.

Junto com as determinações acerca de suspeitas entre funcionários, serão implantadas medidas de vigilância. Em caso de constatação, o afastamento do trabalhador será imediato, assim como de qualquer outra pessoa que tenha tido contato com ele em um raio de 1,5 metro.

Além disso, deverá reorganizar o fluxo dos trabalhadores na unidade com vistas a eliminar aglomerações, estabelecendo

sistemas de rodízios ou revezamento, bem como escalas de trabalho e de acesso à unidade, aos refeitórios, aos vestiários e às áreas de pausas.

No TAC, a empresa também se comprometeu a garantir o distanciamento mínimo de um metro entre os trabalhadores e implantar anteparos físicos entre os postos de trabalho.

Terá de fornecer protetores faciais e máscaras, que deverão ser substituídas a cada 3 horas.

Nas áreas externas, a empresa deverá garantir distanciamento de, no mínimo, 1,5 metro entre trabalhadores, bem como o uso de máscaras faciais.

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“Qualquer crise tem alguma coisa a nos ensinar”, afirma pedagoga ELISE BOZZETTO/DIVULGAÇÃO

Coordenadora do curso de Pedagogia da Unisc, Suzana Speroni aborda os desafios gerados pela pandemia a pais e alunos diante da necessidade da educação à distância

manter a mobilização nos estudos.

Os pais devem auxiliar os filhos a organizarem roteiros e criarem uma rotina dentro de suas possibilidades.

“As tarefas não têm uma relação tão profunda com a questão da aprendizagem, mas tem importância extremamente grande para lembrar a criança que ela não está em férias.

Está em um ano letivo e precisa fazer um determinado rol de coisas”.

Redução de mensalidades

MATHEUS CHAPARINI matheus@jornalahora.inf.br

ESTADO

A

suspensão das aulas terá impacto inevitável sobre o ano letivo dos estudantes. Ainda assim, não se deve pensar na perda do ano letivo. Esta é a avaliação da especialista em políticas públicas para a educação e coordenadora do curso de Pedagogia na Universidade de Santa Cruz, Suzana Speroni.

Em entrevista ao programa Frente e Verso da Rádio A Hora 102,9 na manhã desta sexta-feira, ela defendeu que uma eventual suspensão do ano letivo na rede estadual faria aumentar a

Com aulas presenciais suspensas, pais e alunos vivem o desafio da educação em casa

discrepância entre ensino público e privado.

“Não é hora de pensar no término do ano letivo. Até porque, cancelando o ano letivo das escolas públicas, eu pergunto: como ficarão as escolas privadas?

Vamos mais uma vez aumenta a diferença entre a rede pública e a privada? Não é hora de pensar nisso”, avaliau.

Na última semana, o secretário estadual de Educação, Faisal Karan afirmou, em entrevista à Rá-

dio ABC, que não está descartada a perda do ano letivo.

A pedagoga percebe, no país, um movimento que tenta acelerar a volta às aulas. Ele afirma que é necessário bom senso por parte dos gestores e destacou o potencial de contágio e disseminação do vírus que as escolas têm. “É um local de interação, as crianças se tocam, brincam. Por mais que elas não sejam tão vulneráveis ao vírus, elas disseminam”.

Criar rotina sem estresse A suspensão das aulas traz desafios a pais e alunos. Quem tem filhos, tem de se tornar uma espécie de assistente pedagógico. Já as crianças e adolescentes são desafiados a adquirirem mais autonomia na condução dos estudos.

A professora defende que o momento é propício para aproximar pais e filhos, mas sem deixar que a cobrança se converta em estresse.

Para Suzana, o mais importante é lembrar que não se trata de férias e

Tanto em escolas quanto em universidade privadas, gestores são pressionados a reduzir mensalidades durante a pandemia. Suzana afirma que há diversas saídas possíveis no momento e defende a importância do diálogo com a comunidade escolar para buscar uma conciliação entre os diversos impactos da pandemia. “A palavra-chave é bom senso”, resume.

Aprender na dificuldade

Por fim, a pedagoga defende a importância de tirarmos lições do momento de dificuldade.

“Qualquer crise tem alguma coisa a nos ensinar. Essa crise terá que nos ensinar a pensar a escola de uma outra forma, a pensar a família, as relações, a vida, de uma forma multifacetada”.

“Pais precisam sentar e brincar com os filhos” Pediatra João Paulo Weiand aborda importância de entreter e conduzir as crianças no período de quarentena

ARQUIVO A HORA

VALE DO TAQUARI

Evitar o pessimismo em casa e se conectar mais com as crianças. Resumidamente, essas são as dicas de João Paulo Weiand para melhorar o período de quarentena aos pais e filhos. O pediatra participou na manhã nessa sexta-feira, dia 17, do programa A Hora Bom Dia, da Rá-

dio A Hora 102.3.

Para Weiand, esse é um momento de mudanças, inquietação e insegurança aos adultos. Entretanto é importante que esses sentimentos não sejam repassados aos filhos.

“Como a gente faz com as roupas sujas, também temos que deixar os problemas e angústias do lado de fora de casa”, exemplifica.

O pediatra destaca a importância dos pais falarem com os filhos sobre o coronavírus, entretanto com cautela e buscando sempre ser propositivo, mostrando que a pandemia irá passar. “É preciso evitar o estresse e ansiedade da criança”, afirma.

Outra dica de Weiand é se relacionar com os filhos mais e aproveitar o período de isolamento para desenvolver brincadeiras sadias. Em épocas que a tela do celular se tornou a principal distração, o pediatra defende o retorno aos costumes antigos. “Os pais precisam sentar e voltar a brincar com os filhos”, sugere.

Weiand concedeu entrevista à Rádio A Hora 102.9 nessa sexta-feira

Conforme Weiand, a infância é um período em que as crianças desenvolvem a imaginação e criatividade. Por isso, brincadeiras no celular acabam sendo prejudiciais para a formação dessas habilidades. Recomendação é que crian-

ças com menos de dois anos não tenham nenhum acesso com as telas de celular.

O pediatra reforça ainda cuidados na alimentação durante o isolamento, já que as crianças gastam menos energia neste período.

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MILLENIUM/TAMPAS, CAFÉ VIRTUAL E RANCHO BONANZA

Como um prédio comercial no interior de Arroio do Meio, um cibercafé de Lajeado e um antigo salão de Teutônia se transformaram nas principais casas de festas do Vale do Taquari. Conheça as histórias das baladas que acabaram, mas permanecem na lembrança de gerações de boêmios.

FÁBIO KUHN fabiokuhn@jornalahora.inf.br

COLABORAÇÃO GABRIEL SANTOS

VALE DO TAQUARI

“V

ocê é louco, vai fazer festa no meio do mato”, diziam para Luís André Weizenmann, 50, o “Tampinha” quando ele decidiu inaugurar uma danceteria em Arroio Grande, interior de Arroio do Meio. O ano era 1996.

Conhecido na noite por tocar em salões comunitários, o DJ sonhava em ter o próprio espaço. O interesse por um antigo centro comercial surgiu quando passava pela ERS-482 – estrada que liga o município e Capitão. “Achava um prédio bonito. Aluguei o espaço e meu sogro (Roque Bruxel) me ajudou a reformar”, relembra.

No dia 17 de maio de 1996, a danceteria Millenium inaugurava. Surpresa na primeira festa: o espaço estava lotado. “Muita gente veio de curioso mesmo”, conta.

O primeiro ano foi de “altos e baixos”.

Mas a partir de 1997, a casa de festa começou a bombar. Os eventos passaram a ser realizados semanalmente, nas noites de sextas-feiras. Por essa época, Tampinha inovou ao criar o Bar Country e também ampliou o espaço com mais pistas de dança.

A média de público da Millenium era de 800 frequentadores, mas em eventos especiais chegava a duas mil pessoas. Um dos eventos

mais marcantes para Tampinha foi o primeiro show do Anjos do Hanngar na danceteria, em 2001. “As pessoas não conseguiam caminhar de tão lotado. Tivemos de abrir uma das portas para ter mais espaço”, lembra.

Outra situação marcante foi uma noite em que a festa terminou mais cedo. Um veículo bateu no poste a 500 metros da casa de festa e acabou com a luz. Era apenas 1h da madrugada. “Não tinha mais o que fazer. A festa terminou e todos foram para casa”, conta.

Após mais de 500 festas em 11 anos, Tampinha vendeu a marca Millenium em 2007 e passou a animar os eventos como DJ de forma exporadica. Em 2008, a festa encerrava de vez em função da diminuição no público.

Segunda chance Quis o destino que Tampinha retornasse ao

mesmo local com uma proposta diferente dois anos depois. Ampliando mais uma vez os espaços e criando até um “jardim aberto” no segundo andar, o empreendedor da noite lançou a danceteria Tampas, em 2010.

Com promoções e até cartão vip , a casa de festas também ganhou popularidade e reuniu centenas de pessoas, desta vez, nas noites de sábado.

A Tampas só acabou devido às exigências de adaptação no prédio para a prevenção de incêndios, exigido após a tragédia estadual na Boate Kiss de Santa Maria. “Era um investimento muito alto, não valia mais a pena”, reconhece Tampinha.

Hoje, o prédio às margens da ERS-482 não possui nenhum vestígio dos tempos de glamour. O espaço que antigamente reunia centenas de pessoas é utilizado como depósito.

Tampinha também deixou de trabalhar nas noitadas faz anos e investiu no ramo de palestras e terapias alternativas. Mas, ao passar ao lado do prédio, reconhece: “aqui vivi os melhores anos da minha vida”. Muitos jovens das décadas de 90 e 2000 sentem o mesmo.

Café de toda sexta Quando o argentino Raul Picco, 64, alugou o endereço 51 da Avenida Acvat, no bairro

“Aqui vivi os melhores anos da minha vida”, afirma Tampinha ao lado da estrutura

Americano (Lajeado), objetivo era vender café e oferecer computadores com acesso à internet para a população lajeadense. Só que a proposta original, lançada em 11 de dezembro de 2003, mudou aos poucos.

Logo os computadores foram retirados e a música ambiente começou a quebrar o silêncio do cibercafé. Um dia, Picco olhou para a estrutura no outro lado da rua, de número 66 com uma placa de aluga-se, e resolveu apostar em um pub.

Em 3 de setembro de 2004, inaugurava o

Danceteria Millenium reunia média de 800 pessoas por noite de sexta-feira

Café Virtual no endereço que o tornaria famoso como uma das danceterias de maior sucesso da região. “Comecei com quatro ou cinco caixas de cerveja no freezer e uns destilados. Ainda tinha a máquina de café”, relembra ao falar da primeira festa.

“Não havia nem seguranças. Eu mesmo cobrava a entrada”, complementa.

O evento se popularizava nas noites de sexta-feira, até chegar um ponto em que Picco começou a parar frequentadores na porta pela falta de espaço. A média de

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ENTREVISTA PIERRE BOGORNY

“Por melhor que seja, tudo tem um ciclo” FÁBIO KUHN

“remember” para relembrar os tempos de ouro do Café Virtual está sendo organizado, promete o empresário. Os detalhes ainda são segredos.

O famoso Rancho Bonanza Linha Geralda se tornou conhecida dos

da Millenium e Tampas. Hoje, prédio em Arroio Grande é utilizado como depósito

público, segundo o proprietário, chegava a 900 pessoas por noite. “Toda a semana a gente agregava algo. Faltava uma festa assim por aqui”, resume ao falar sobre o motivo do sucesso.

Conforme Picco, foram mais de 2 mil eventos organizados em 11 anos e seis meses. O Café Virtual encerrou as atividades em 2015 pelo desinteresse dos locatários do espaço em manter a danceteria lá. As festas de despedida estão entre as mais marcantes para o argentino.

“Faltou espaço”, resume.

Até hoje, lamenta o desfecho repentino da casa e evita passar pela avenida que antes frequentava noturnamente. “Formamos uma grande família. No começo falava em ter umas quatro ou cinco mesas e vender café, mas virou a melhor festa de Lajeado”, acredita.

Picco até tentou abrir o Café Virtual em outro ambiente, na Avenida Alberto Pasqualini, mas sem o mesmo sucesso, acabou fechando após poucos meses. Um

Café Virtual começou como um lan hause no prédio onde hoje está o Marreta Mais de duas mil festas foram realizadas nos 11 anos e seis meses da casa noturna

amantes da música graças ao Salão Hagemann. Por décadas, a estrutura recebeu conjuntos musicais que atraiam centenas para a localidade interiorana de Teutônia.

Atentos às novas tendências, proprietários resolveram criar um novo conceito de festas no fim dos anos 90 e início dos anos 2000. Eles alugaram o espaço para duas promotoras de eventos: o Enigma e o Django Promoções.

Mauro André Mallmann, o “Maurinho”, foi o DJ residente desde a abertura no dia 10 de agosto até as últimas festas em 2010. Conforme ele, a balada ficou famosa pelo “queijinho”, iluminação e músicas “italodance”, aceleradas pelas 140 batidas por minuto (bpm). “Tudo isso criava um ambiente que mexia com o imaginário do público”, conta.

O auge do Rancho Bonanza foi os anos 2004 e 2005, aponta. A casa chegou a receber até 1,8 mil pagantes por noite nesse período. Maurinho percebe que esses momentos ainda seguem na memória das pessoas. “A gente marcou história. Sinto até hoje o carinho das pessoas”, afirma.

Mesmo com todo o sucesso, o Rancho Bonanza sucumbiu à acensão de novos estilos musicais. Na última década, o espaço foi utilizado apenas pela família de proprietários para eventos particulares.

Entretanto, neste sábado, às 20h, Maurinho retornará para o Rancho Bonanza. Uma live chamada “Festa de Máscara” será feita na perfil do Facebook do DJ. Sozinho no ambiente, mas acompanhado pelo público na web, ele relembrará o passado da forma mais seguro que a tecnologia proporciona em meio à pandemia.

Com cerca de 35 anos de carreira, Pierre Bogorny, 50, conheceu a maioria das casas de festas dos vales do Taquari e Rio Pardo. Para ele, as danceterias encerram as atividades pelo fato do público buscar, de tempos em tempos, novos ambientes.

O que mudou das festas da década de 90 para hoje?

Mudou a psicologia dos evento. Nos anos 90 se tocava de tudo e todas as tribos iam para o mesmo lugar. Hoje, as pessoas são focadas em um ritmo.

Quem gosta de funk vai só no funk, quem gosta do rock vai só no rock. Assim é difícil reunir público e as casas, principalmente as maiores, acabam se tornando inviáveis.

Quem empreende neste ramo diz que as casas noturnas têm prazo de validade.

Por que isso acontece?

Todas têm um ciclo de vida. Mesmo que o lugar seja muito bom, as pessoas se enjoam e querem ir para outro lugar.

Pode ser na mesma quadra. Isso acontece porque se cria um ciclo vicioso e o público de um lugar será sempre o mesmo.

Ai a gente vê aquele lugar luxuosíssimo, mas o pessoal está indo num galpão de quatro paredes. É isso que acontece.

Algo pode ser feito para mudar isso? É difícil. Por melhor que seja, tudo tem um ciclo. Há quem tente reformar a casa a cada período, mas nem sempre dá certo. É difícil fazer uma transformação para mudar a característica do evento e nem sempre é vantajoso financeiramente.

Maurinho programa para a noite deste sábado uma live direto do Rancho Bonanza

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Fim de semana, 18 e 19 de abril de 2020 | A HORA

INFORME COMERCIAL

Dália segue orientação do Ministério da Saúde e implanta o uso obrigatório de máscaras FOTOS CARINA MARQUES

VINTE MIL UNIDADES EM TECIDO FORAM CONFECCIONADAS. TODOS OS FUNCIONÁRIOS DEVEM UTILIZAR, SEGUINDO NORMAS, A FIM DE PREVENIR E EVITAR O CONTÁGIO PELA COVID-19

O

uso de máscaras passou a ser um item obrigatório durante a jornada de trabalho de todos os empregados da Cooperativa Dália Alimentos. Ela se tornou um Equipamento de Proteção Individual (EPI) indispensável na tentativa de prevenir a disseminação e o contágio pelo Coronavírus. O Grupo de Gestão de Risco em Saúde, criado no final de fevereiro devido à pandemia, está trabalhando de forma contínua e intensa e, com o aporte da Direção, mandou confeccionar cerca de 20 mil máscaras de tecido, a fim de proteger os 2,6 mil empregados da cooperativa.

Conforme a odontóloga Carla Schramm Freitas, uma das profissionais que integra o grupo, a decisão segue as orientações dos órgãos oficiais, como o Ministério da Saúde, que solicita à população o uso de máscaras. O novo adereço é entregue a cada funcionário no início de sua jornada de trabalho e deve ser utilizado pelo tempo em que permanecer na empresa. Após, no encerramento do expediente, as máscaras devem ser depositadas em coletores instalados em cada setor. As máscaras utilizadas são recolhidas separadamente, colocadas em sacos plásticos e, por serem confeccionadas em tecido, são reutilizadas seguindo um rigoroso padrão de lavagem e desinfecção.

Carla explica que o processo de higienização é rígido e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que possui lavanderia industrial e presta serviços à cooperativa desde 2001, é a entidade responsável e auditada para fazer a lavagem e desinfecção das máscaras para que sejam novamente utilizadas.

“Desde 2001 prestamos serviços à Dália, lavando diariamente em torno de 900 quilos de roupas dos funcionários das indústrias.

Agora, estamos trabalhando

Diretora da Apae, Stéfanie e responsável pela lavanderia Ana Mari, parceiras da Dália na lavagem de uniformes desde 2001 e agora das máscaras, médico do trabalho da Dália Gustavo Toaldo Dal Forno, odontóloga Carla e a técnica em enfermagem Adriana Pellizzari. Na foto, demonstrando o uso correto das máscaras e explicando o processo de lavagem e desinfecção

levar a máscara para casa, pois há casos em que empregados não depositam as máscaras nos coletores e as levam para fora da empresa, o que é proibido. Cada máscara fornecida passa pelo processo de desinfecção industrial dupla, concomitante às orientações sanitárias dos órgãos oficias de saúde, quando agentes biológicos são destruídos de forma mais eficaz do que a lavagem caseira, aumentando a biossegurança interna e coletiva de todos os funcionários.

Funcionário Ricardo Laste já está utilizando máscara verde e elogiou ação da cooperativa

também na lavagem das máscaras, que segue um padrão rigoroso, desde a coleta das máscaras utilizadas durante o dia até a entrega das higienizadas e desinfectadas no dia seguinte, com inspeção de peça por peça para verificar a total limpeza”, explica a encarregada da lavanderia da Apae, Ana Mari Pazini e a diretora Stéfanie Casagrande.

A supervisora do Setor Pessoal e também componente do grupo, Sandra Simonis Lucca, relata que a máscara é um EPI, ou seja, um item obrigatório de uso pessoal dentro da empresa. “Caso o funcionário não utilizar a máscara será advertido verbalmente ou por escrito, conforme as normas trabalhistas. Estamos fazendo diversas ações para que a doença não nos atinja e a utilização das máscaras é uma delas”.

Outro fator importante é o bom senso e a conscientização de cada empregado, que deve usar a máscara para garantir a sua saúde, dos colegas e também de seus familiares. Em hipótese alguma, deve-se

Como é realizado o processo de desinfecção das máscaras em tecido?

A desinfecção das máscaras na Dália Alimentos é realizada pela Lavanderia da Apae e consiste na remoção de agentes infecciosos, na forma vegetativa, de um objeto ou de uma superfície inerte, mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos. Para a desinfecção é indicada a combinação de detergentes e desinfetantes químicos. Os

detergentes têm como finalidade a limpeza, contendo em sua formulação tensoativos que reduzem a tensão superficial da água, facilitando a penetração, dispersando e emulsificando a sujidade.

Os desinfetantes são agentes químicos capazes de destruir microrganismos na forma vegetativa, divididos conforme o nível de atividade: alto nível, médio nível, nível intermediário e baixo nível. Os produtos químicos para pré-lavagem, lavagem, desinfecção e amaciamento são específicos para máscaras com finalidade de proteção biológica.

A Apae realiza todo o procedimento seguindo um protocolo de desinfecção dupla. As máscaras usadas são recolhidas em sacos exclusivos e lavadas em uma única máquina.

Concluído o processo de desinfecção dupla é feita a separação, a inspeção, a dobra e a verificação das tiras de cada máscara com luvas de procedimento. As máscaras são colocadas em embalagens plásticas e enviadas para a Dália Alimentos.

As máscaras são lavadas em

uma única máquina, num único volume, com procedimento de dupla desinfecção, adotando o seguinte protocolo: pré-lavagem (5 minutos em água fria com detergente concentrado), lavagem (10 minutos com água fria e detergente concentrado), desinfecção – 1ª etapa (8 minutos com água fria e desinfetante), desinfecção – 2ª etapa (8 minutos com água fria e desinfetante), enxague (4 minutos com água fria), neutralização (1 minuto com água fria), amaciamento (4 minutos com água fria e amaciante) e enxague (2 minutos com água fria). Após a lavagem, as peças seguem para a centrifugação por 5 minutos e, em seguida, são colocadas na secadora por 10 minutos a uma temperatura de 68ºC. Todo o processo leva em torno de 42 minutos.

Dália distribui máscaras para serem utilizadas fora da empresa

Outra ação da Dália Alimentos, visando à saúde dos funcionários e o combate ao contágio da Covid-19, foi a distribuição de máscaras, na cor verde, para serem utilizadas do trajeto de casa para o trabalho e vice-versa. Essa máscara é de uso pessoal e uma barreira física contra os germes, equivalente às máscaras descartáveis fabricadas pelas indústrias. O item pode ser higienizado em casa, com água sanitária. Cada funcionário está recebendo uma peça com as respectivas instruções de como higienizar, quando e onde usar. Foram confeccionadas três mil unidades e o excedente, em torno de 400, serão comercializadas posteriormente no Ambulatório da empresa para familiares de empregados.

TERMOMETRIA Todos os dias, ao chegar na empresa, é aferida

fravermelho que detecta a temperatura à distância.

a temperatura de cada funcionário, criando uma

“Criamos uma política chamada ‘Sinaleira’ em que

barreira importante para o controle da febre. Para

existem três níveis para aferir a temperatura: 37,5Cº

isso criou-se um grupo composto por 42 pessoas,

é sinal verde, em que o funcionário pode trabalhar

que foram capacitadas para medir o grau de aque-

normalmente; 37,6Cº ou 37,7Cº sinaliza que o em-

cimento do corpo dos empregados. Segundo Carla,

pregado terá sua temperatura aferida e monitorada

são sete equipes, além das cinco guaritas, que in-

novamente ao longo do dia e 37,8Cº significa sinal

cluem aferição na entrada do prédio administrativo,

vermelho, quando o funcionário é dispensado da

de todas as indústrias, dos dois supermercados,

empresa, recebe atestado médico por quatro dias e

das cinco agropecuárias e dos dois refeitórios. Para

é orientado a procurar por uma Unidade de Saúde

isso foram adquiridos 19 termômetros digitais in-

ou Vigilância Sanitária.

Produzido por: AI da Dália Alimentos

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Lojistas se adaptam à nova rotina e tentam recuperar prejuízos GABRIEL SANTOS

Higienização frequente, circulação restria de pessoas e máscaras obrigatórias compõem o novo cenário nas lojas

Estabelecimentos estar preparados, mas continuar também devem abrir seguindo as orientações”, destaca.

“Virada de disco” mnesta terça-feira, Presidente da Câmara de Dirigenferiado de Tiradentes, tes Lojistas, Aquiles Mallmann, avalia a abertura do comércio como um para compensar momento positivo para as entidades parte das perdas e também de cuidado para evitar a propagação do vírus. “São dois dedo período safios. O primeiro de retomar a economia e o posteriormente de manter de quartentena GABRIEL SANTOS gabriel@jornalahora.inf.br

LAJEADO

A

s lojas no centro de Lajeado se adaptam a um cotidiano diferente após a publicação do decreto que autoriza o retorno das atividades. Após dez dias de portas fechadas, a gerente de uma papelaria Karen Vieira reabriu sua loja na Rua Julio de Castilhos.

Na principal rua da cidade, ela percebe o aumento significante na movimentação mas mesmo assim segue as restrições e orientações do Ministério da Saúde. Todos os clientes, ao entrar na loja, recebem uma máscara de proteção.

Durante o período de isolamento a loja decidiu investir na venda online de produtos e no sistema de tele entrega. Com a retomada das vendas, todos os funcionários estão usando máscaras e higienizam o ambiente. “Mesmo assim, tivemos uma queda significante nas vendas e aos poucos vamos voltar à rotina” Para o Dia das Mães, Karen já anuncia novas promoções e divulga novos produtos. “É uma data muito especial para o comércio, de aumento nas vendas. Temos que

uma rotina de higienização e evitar aglomerações”, destaca.

Para Mallmann, a reabertura do comércio ameniza os prejuízos causados pela paralisação. “Entendemos que o momento é de muita ajuda. Temos que ter muita conversa e negociações para o pagamento de aluguel e controlar a inadimplência que é a maior dos últimos 18 meses”, diz.

Mallmann também frisa aos comerciantes que mantenham o regramento dentro dos estabelecimentos pois o governo promete intensificar a fiscalização. “Temos datas muito importantes nos próximos dias para retomar as vendas e “virar o disco”, mas também devemos redobrar os cuidados para que isso tudo não se repita”, salienta.

Lojas abertas no feriado

Durante a semana o Sindicatos dos Lojistas do Comércio do Vale do Taquari (Sindilojas) e Sindicatos dos Empregados no Comércio (Sindicomerciários) acertaram a abertura do comércio em quatro cidades do Vale do Taquari no feriado de Tiradentes, na próxima terça-feira, dia 21.

A informação foi repassada pelo presidente do Sindilojas, Kiko Wei-

mer. Estarão autorizadas a abrir lojas de Lajeado, Estrela, Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul. A tendência é de que outros feriados ao longo do ano sejam utilizados pelo comércio para recuperar, em partes, os prejuízos decorrentes do fechamento do setor durante o período de quarentena.

RESUMO DO DECRETO - Comércio volta das 8h30min às 18h30min; - Entrada nos estabelecimento limitados a uma pessoa a cada dez metros quadrados; - Uso obrigatório de máscaras obrigatório para trabalhadores e para clientes; Para andar nas ruas, máscaras serão obrigatórias a partir do dia 24; - Não é permitido provar vestuários nos estabelecimentos; - Shopping aberto das 11h às 19h (Com exceção para salas de jogos, brinquedos e cinema); - Lojas terão de fornecer álcool gel para os trabalhadores; - Clubes sociais poderão reabrir. Menos espaços de esportes coletivos e salão de eventos; - Academias podem voltar, desde que com horários agendados e com limite de cinco pessoas.

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de abril de 2020

Remédio de Lívia pode ter registro no país DIVULGAÇÃO

Anvisa montou forçatarefa para apressar trâmites burocráticos RAMIRO BRITES ramiro@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Z

olgensma, o remédio mais caro do mundo, pode ser registrado no Brasil em maio. Se aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o prazo máximo de regulação do Zolgensma é em junho deste ano. Com isso, a aplicação do medicamento, que trata a Atrofia Muscular Espinhal (AME), será permitida em território nacional.

Até hoje, todos os brasileiros que tiveram acesso ao remédio, fizeram a aplicação no exterior.

No Brasil, 15 crianças sofrem

Videoconferência nesta semana tratou do avanço dos trâmites para o registro

da doença que acomete pessoas de 0 a 4 anos. Dentre elas, está a menina Lívia Teles, de Teutônia.

Os pais de Lívia começaram uma campanha para arrecadação de fundos para aplicação do remédio que custa R$ 9 milhões.

Uma articulação do deputado federal Lucas Redecker, o prefei-

to de Teutônia, Jonatan Brönstrup, e o pai de Lívia, Anderson Teles com o gerente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), João Batista da Silva Junior, busca reduzir os custos e regularizar a aplicação dos medicamentos, para Lívia e os demais pacientes da doença no país.

A eficácia do medicamento é comprovado cientificamente, principalmente, se for aplicado até os primeiros 2 anos de idade. Para o chefe do Executivo de Teutônia, “é uma corrida contra o tempo”, declarou Brönstrup.

O protocolo da Anvisa estipula que remédios que alteram o material genético (DNA) dos pacientes, tem o prazo de até 120 dias. Os remédios ficam sobre a condição de registro provisório, uma vez que usuários deste tipo de ser fiscalizados de 5 a 15 anos para monitoramento de possíveis efeitos colaterais.

No entanto, o deputado federal Lucas Redecker vê com bons olhos o aceno de aprovação da decisão pela Anvisa. A instituição já entrou em contato com o laboratório Novartis, que comercializa remédios como Cataflam e Ritalina, para que instrumentalize, desde já, os médicos e hospitais a fazer a aplicação inédita do remédio no Brasil. “A Anvisa me

surpreendeu positivamente. Eles estão fazendo uma força-tarefa para passar os trâmites internos no máximo até junho”, declarou Redecker.

Caso a regularização se confirme, o deputado federal pretende diminuir os custos de importação, com a isenção de impostos que pode ser cobrados. Posteriormente, a intenção é incluir no lista de medicamentos aplicados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No momento, o foco é o registro na Anvisa: “temos que subir a escada degrau por degrau” ponderou o deputado federal.

O pai de Lívia, Anderson Teles se preocupa com a sua e outras famílias que sofrem pelos filhos diagnosticados com AME. Para Teles, o medicamento no Brasil “vai trazer um alento e um conforto para as famílias que tem pacientes com essa doença e que podem evoluir de uma criança sadia a uma criança com uma vida praticamente normal”, afirmou.

Município retoma curso de boas práticas RODRIGO ANGELI\DIVULGAÇÃO

Formação para comerciantes e prestadores de serviço visa qualificar trabalhadores para atuarem em meio à pandemia e reduzirem riscos de contágio ESTRELA

A formação de trabalhadores do comércio e prestadores de serviço é uma das exigências do decreto municipal do retorno das atividades econômicas.

Na próxima quarta, dia 22, ocorre mais uma edição do curso de boas práticas de combate à covid-19.

Oferecido pelo Executivo de Estrela, por meio da Secretaria de Saúde, a aula será ministrada por profissionais da Vigilância Epidemiológica

Primeira edição do curso ocorreu no início deste mês

de forma gratuita. O primeiro módulo ocorreu no início deste mês.

Conforme o secretário do Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Paulo Finck, cerca de 80% dos estabelecimentos e prestadores de serviços já têm o certificado. “É importante a participação no curso para que as pessoas que vão atender no comércio tenham conhecimento das medidas de prevenção, pois os cuidados com a saúde, evitando a propagação do coronavírus, devem ser mantidos e transmitidos também aos clientes”, diz.

O secretário da Saúde, Elmar Schneider, ressalta que deve ser indicado um representante por estabelecimento. Segundo ele, serão no máximo 15 pessoas por turma. “Em uma tarde poderemos atender até 75 empresas”, observa o secretário.

A sede do Legislativo, diz Schneider, foi escolhida por se tratar de um espaço amplo, que atendem os requi-

sitos de distanciamento social. Ele lembra a necessidade de uso de máscara por todos, conforme exige o último decreto editado pelo Executivo.

Inscrições As pessoas que ainda não fizeram o treinamento poderão se cadastrar para as novas edições. O curso ocorre a partir das 14h, na câmara de vereadores. A duração média é de 30 minutos por aula.

O agendamento pode ser feito pelo telefone (51) 3981-1032 com exceção no fim de semana e no feriado de Tiradentes (21).

Além do treinamento, o município recomenda que os estabelecimentos respeitem outras exigências determinadas no decreto, como atender preferencialmente por meio de agendamento e hora marcada, para evitar aglomerações e só permitir o ingresso de clientes com máscaras de proteção individual.

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A HORA | Fim de semana, 18 e 19 de abril de 2020

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadas

Resumo das novelas

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br / © Revistas COQUETEL São a marca visual da Luluzinha (HQ) Fenômeno que reduz a visibilidade (Met.)

Assunto sem importância

Fina Estampa

Guaracy pede Griselda em casamento

Fugiu da Cabo (?), base de destrui- lançamento da Nasa na Flórida (EUA) ção de Sodoma Informação preciosa

Instituto de surdos Cidade da Itália

Arma indígena Disco não regravável

Relativo à península lusoespanhola

Trabalho do ph.D. Remover pelos

Substância aderente (?) Bowie, roqueiro A (?): lhe

Monarca Parte do osso da bacia

O Padre (?): Bartolomeu de Gusmão

Causa de estresse entre os idosos Sua imortalidade é um dogma cristão O setor de atuação dos resorts (?)

Cézanne, pintor francês

cessário. René sugere que Tereza Cristina trabalhe como cerimonialista para ocupar seu tempo livre. Paulo desabafa com Marcela sobre Esther. Wallace descobre que não pode mais lutar, e Teodora se desespera. Griselda fica eufórica ao saber que seu bilhete da loteria foi encontrado.

Confira tudo que rolou na madrugada desta quinta, 17/4

Depois de uma nova liderança, os brothers já começaram a especular sobre o jogo. Manu refletiu: “Nem dá para quebrar a cabeça, porque sempre tem dinâmica, então vai ser sempre imprevisível”.

No Quarto do Líder, Ivy e Mari também especularam. A modelo chegou a dizer: “Já estou no Paredão”.

(?)-noroeste, ponto subcolateral Acha saboroso "(?) Monde", jornal

(?)

Browning, ator dos EUA

Império (?), escola de samba carioca 69

HORÓSCOPO

69

Solução

Questiona

(?)

Browning, ator dos EUA

(?)-noroeste, ponto subcolateral

Carro, em inglês

Partícula atômica de carga positiva

Radiano (símbolo) "Por (?)", sucesso do Barão Vermelho

A (?): lhe

Mencionar como prova (jur.)

Instituto de surdos Cidade da Itália

Acha saboroso "(?) Monde", jornal

Império (?), escola de samba carioca

2 GANHADORES!

e

ACUMULOU!

,

e

é a

Monarca Parte do osso da bacia -

a

01-17-30-37-46-50 Esse, em espanhol Hiato de "sucuuba"

(?) Pires, rio do Mato Grosso

Sovina Deus grego da guerra

Substância aderente (?) Bowie, roqueiro

Arma indígena Disco não regravável à a

a

02 03 04 06 07 08 10 13 16 18 21 22 23 24 25

A R

Concurso nº 1954- 15 /04/20

Concurso nº 2252- 15 /04/20

D E P I L A R

Loterias

C D R O M

Trabalho do ph.D. Remover pelos

T E S E D E D O U T O R A D O

São a marca visual Fugiu da Cabo (?), base de da Luluzinha (HQ) destrui- lançamento da Nasa na Flórida (EUA) Fenômeno que reduz ção de a visibilidade (Met.) Sodoma Informação preciosa

P R O T O N

PEIXES: A Lua brilha em seu signo e sorri para Urano logo no começo do dia, trazendo vibrações generosas e positivas.

C D A I N C A A V E R V A O L C E I N O S T R A

VIRGEM: A Lua passa o último dia em seu paraíso astral neste mês, trazendo uma vibração mais leve, fértil e acolhedora.

CAPRICÓRNIO: Agindo no setor familiar do seu Horóscopo, a Lua conecta você com os assuntos da intimidade.

AQUÁRIO: Urano segue o lento percurso que faz em Touro, signo que abriga sua 4ª Casa Astral, agitando tudo.

L I O T A D O R E I A A R A E L S E G L A E R

LEÃO: O fim de semana chega com ótimas promessas para você e mudanças que podem ocorrer e fortalecer a sua motivação.

A R

T E S E D E D O U T O R A D O

SAGITÁRIO: Lua e Urano abrem o dia em sintonia e elevam o astral deste sábado, integre mais com as pessoas queridas.

CÂNCER: O sábado começa cheio de estímulos graças aos bons fluídos da Lua com Urano.

D E P I L A R

P R O T O N

GÊMEOS: Mercúrio faz excelente aspecto com Vênus, e revela um sábado de grande harmonia em seus relacionamentos.

C D R O M

ESCORPIÃO: Mercúrio sorri para Vênus, seu planeta regente, anunciando um momento de aprendizados e evolução.

C D A I N C A A V E R V A O L C E I N O S T R A

TOURO: Urano segue em seu signo e recebe energias positivas da Lua pisciana, anunciando um início de sábado favorável.

Solução

L I O T A D O R E I A A R A E L S E G L A E R

LIBRA: Os astros mandam generosas energias para o seu signo e anunciam um sábado feito sob medida para você.

T E L E S

ÁRIES: A Lua circula em seu inferno astral, mas amanhece em sintonia com Urano e promete boas vibrações para o sábado.

T E L E S

OS

© Revistas COQUETEL

Questiona

C B A N I B E E V A L O V O A S O C I A L C I H O E P A U A D U

oquetel.com.br

Esse, em espanhol Hiato de "sucuuba"

Carro, em inglês

2/le. 3/car — ese — tod. 4/ines — paul. 5/adria.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

(?) Pires, rio do Mato Grosso

Tábua curva que forma o barril

BANCO

Partícula atômica de carga positiva

OS

Mari é a 15ª Líder do BBB20! A disputa exigiu habilidade dos brothers. Com a ajuda de cordas, cada um precisou levar uma bola até a cesta, desviando de obstáculos.

A sister se emocionou com a conquista e foi parabenizada por Ivy. A influenciadora ainda dedicou a liderança para Flayslane: “Amiga, para você também, consegui”.

Mencionar como prova (jur.)

C B A N I B E E V A L O V O A S O C I A L C I H O E P A U A D U

Big Brother Brasil

Sovina Deus grego da guerra

2/le. 3/car — ese — tod. 4/ines — paul. 5/adria.

Guaracy pede Griselda em casamento. Tereza Cristina se revolta por Griselda ter ganhado na loteria. Quinzé não vê quando o bilhete premiado cai da mochila de Quinzinho. Contrariado, Wallace vai ao médico para fazer exames. Danielle diz a Beatriz que ela pode ficar em sua casa o tempo que for ne-

Radiano (símbolo) "Por (?)", sucesso do Barão Vermelho

Concurso nº 5247 - 16/04/20

16-21-53-60-61 ACUMULOU!

Lajeado

Arroio do Meio

Estrela

51 3748.0103

51 3716.2221

51 3720.2204

Fim de semana, 18 e 19 de abril de 2020

TALENTOS DO VALE

DE CAPITÃO DO INTER PARA O COMANDO DO 7

Lisandro Lourenço, o “Marrom”, passa a limpo a carreira. Campeão Gaúcho com o Guarani, de Venâncio Aires, teve destaque no colorado, onde chegou como promessa. Hoje aos 39 anos, se prepara para um novo desafio.

EZEQUIEL NEITZKE

que de volante, só que para ser zagueiro eu não tinha tamanho. Como volante tive dificuldade por ser mais marcador e não saía muito para o jogo, isso abreviou minha carreira.”

Ele comenta que se pudesse recomeçar a carreira, faria diferente. “Parei cedo, deveria ter continuado mais.

Hoje o futebol te dá muita visibilidade e eu não era um completo perna de pau, tinha certa qualidade.”

ezequiel@jornalahora.inf.br

C

ampeão Estadual de Juniores com o EC Encantado, Campeão Gaúcho com o Guarani, de Venâncio Aires.

Campeão Paulista A3 com o Guaratinguetá. Capitão do Internacional na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Essas são as principais lembranças dos nove anos de carreira de Lisandro Lourenço, o Marrom.

Natural de Encantado, passou por diversos clubes do futebol gaúcho e brasileiro. Após encerrar a carreira, venceu quase tudo no futebol amador e agora se prepara para um novo desafio. Ser técnico do 7 de Setembro, de Capitão, no Regional Aslivata.

A CARREIRA

Lisandro Lourenço iniciou cedo no futebol. O primeiro clube foi o EC Encantado. Após se destacar no Estadual de Juniores, foi comprado pelo Guarani, de Venâncio Aires, em 1999, onde assinou contrato de cinco anos. Durante a passagem pelo time do Vale do Rio Pardo, foi emprestado para outros clubes como Juventude e Lajeadense.

“Os jogadores eram vinculados aos times da série A e podiam ser emprestados para o time da série B e depois voltavam”, conta.

Depois de se destacar no Gauchão de 2002, foi emprestado para o Internacional para disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Na época, o colorado desembolsou a quantia de R$ 10 mil para contar com o volante. “Cheguei para substituir o Fábio Rockembach que recém tinha subido para o profissional.”

Depois da Copa São Paulo, não conseguiu se firmar na equipe profissional e retornou para o Guarani, onde ficou até 2004. Do Rio Grande do Sul, rumou para São Paulo, onde disputou a Série A3 do Paulistão com o Guaratinguetá. “O nosso time foi formado para ser campeão. Não tivemos nenhuma

MELHOR MOMENTO

dificuldade e subimos com facilidade para série A2.”

Depois de jogar em São paulo, teve uma rápida passagem pelo Avaí, em Santa Catarina, e pelo SC Ivoti, de Ivoti. A carreira foi encerrada no EC Encantado em 2007, aos 27 anos.

LAMENTAÇÕES

Marrom comenta que a carreira poderia ter sido melhor, mas não se sustentou em virtude do tamanho e forma de jogar. Segundo ele, no momento que subiu para o profissional ocorreu a transição dos volantes serem mais meias, o que o dificultou.

“Sempre fui melhor de zagueiro do

O ex-atleta conta que os melhores momentos foram vividos no Guarani e no Lajeadense. Segundo ele, a passagem pelo time de Lajeado no início do século ficará para sempre na memória. “Joguei de terceiro homem de meio-campo junto com Reginaldo e o Meneghetti, fizemos excelentes jogos.”

PROBLEMAS COM PAGAMENTO Problema recorrente nas equipes do interior, a incerteza de receber também foi um dos motivos que abreviaram a carreira de Marrom. Segundo ele, as vezes o mês tinha 60, 70 dias. Recorda da proposta do Guaratinguetá onde foi oferecido um alto salário e não foi cumprido a palavra. “Os dirigentes

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A HORA ESPORTE | Fim de semana, 18 e 19 de abril de 2020

FICHA TÉCNICA Nome completo: Lisandro Lourenço Idade: xx Natural de: Encantado Reside em: Capitão Posição: Volante Atuou em: Guarani (Venâncio Aires), Lajeadense (Lajeado), EC Encantado (Encantado), Juventude (Caxias do Sul), Internacional (Porto Alegre), Avaí (Santa Catarina), Guaratinguetá (São Paulo) e Ivoti (Ivoti).

NOSSOS CLUBES

DO PROFISSIONAL AO AMADOR Taquariense quer seguir fazendo história, agora no esporte do Vale

Principal título: Campeão Gaúcho 2002 com o Guarani

eram muitos mentirosos, prometiam bons salários, criavam o vínculo com o atleta e não pagavam ele, deixando muitas vezes os jogadores de escanteio.

TÍTULOS

Marrom ganhou a Série B do Estadual de Juniores com o EC Encantado. A excelente performance o levou para o Guarani.

No time de Venâncio Aires conquistou o principal título da carreira. Em 2002 levantou a taça de campeão Gaúcho da primeira fase. A competição foi disputada por 13 clubes que jogam entre si em turno e returno. Em cada turno o campeão se garantia na segunda fase, onde entravam os clubes que estavam disputando a Copa Sul-Minas.

Marrom conta que no primeiro turno, o Guarani terminou em último sem ter vencido um jogo e cotado para ser rebaixado, mas depois da chegada de Mano Menezes, o time iniciou uma crescente e terminou o segundo turno em primeiro lugar. “Fui muito bem aproveitado, jogávamos praticamente em 14 atletas praticamente. Fui titular em boa parte daquela campanha.”

A bela campanha levou o time a disputar o título da primeira fase com o São Gabriel. Após empate em 0 x 0 em Venâncio Aires, o time foi para São Gabriel enfrentar o São Gabriel. O empate dava o título para o clube da fronteira.

A partida está até hoje na memória de Marrom mais pelo momento diferente que passou do que pelo

jogo. “Ao chegarmos no campo, nosso preparador físico mandou darmos uma volta caminhando ao redor do campo, bem próximo do alambrado onde estavam os torcedores adversários. A ideia era para sermos hostilizados. Deu certo, pois a pressão do jogo passou e vencemos o jogo por 1 x 0. Foi meu maior título no profissional.”

TRANSIÇÃO PARA O AMADOR Depois de encerrar a carreira, Marrom se dedicou ao amador.

Na várzea ganhou os principais títulos. Foi campeão Estadual de Amadores com o Botafogo, de Fagundes Varela, e com o Americano, de Novo Hamburgo. Com o Botafogo foi campeão Sul-Americano de Amadores.

Já nos Vales do Taquari e Rio Pardo, conquistou os títulos municipais de Boqueirão do Leão, Progresso, Roca Sales, Encantado, Muçum, Guaporé, Vera Cruz, Venâncio Aires, Arroio do Meio, Capitão, Teutônia e Arvorezinha.

Além disso é tetracampeão do Regional Aslivata. Levantou o troféu com o Gaúcho, Rui Barbosa, União Campestre e com o 7 de Setembro.

“No Vale só perco para o Rudimar Gollin, o “Maravilha”. Ele ganhou muito mais que eu”, brinca.

Aos 39 anos, se prepara para uma nova função. Foi convidado para assumir o 7 de Setembro, de Capitão, para treinar o time no Regional Aslivata deste ano.

“Vamos ver o que vai dar, estou bem confiante.”

Em 2019, Taquariense terminou o Regional Aslivata na terceira colocação da categoria titular EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

S

em futebol em virtude da pandemia do coronavírus, o grupo A Hora lança uma série de matérias para apresentar os clubes amadores do Vale do Taquari.

Nas edições do jornal traremos entrevista com o presidente para contar o histórico do time e a importância do clube na sociedade.

Abrimos a série com o Taquariense, de Taquari.

Fundado em 1940, o Grêmio Esportivo Taquariense, de Taquari, é um clube que transitou entre o profissional e o futebol amador por muitos anos. O principal título foi conquistado em 1975. Na época goleou o Guarany, de Camaquã, em 5 x 0, ficando com o troféu Pedro Sirângelo. A partida foi preliminar de um Gre-Nal no Beira-Rio. Além disso ficou a um ponto de subir para a primeira divisão do Gauchão em 1998.

Segundo o presidente do clube Volmir Donida, o “Chico”, o Taquariense foi a Venâncio Aires e jogava pelo empate para subir à primeira divisão, mas aos 52 minutos do segundo tempo, tomou um gol e o sonho foi encerrado.

Chico também destaca outro jogo memorável como a vitória sobre o Criciúma por 1 x 0, no estádio Eriberto Hülse. “Na semana seguinte, o time catarinense iniciou o Brasileirão e venceu o Corinthians.”

QUEM É O TAQUARIENSE? É um clube tradicional de Taquari, que ao lado do Pinheiros, tem uma importância muito grande para a sociedade. Hoje nos des-

tacamos no trabalho social com as escolinhas. Cerca de 90% dos alunos são crianças carentes que por muitas vezes não tem condições de comprar uniforme de treino e pagar mensalidade. A importância é grande para fazer esse trabalho na comunidade e também de divulgar a cidade em outros lugares na participação de campeonatos como o regional. Somos um clube com uma história muito rica, que jogou por muito tempo o profissional, e agora está se destacando no amador.

O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO PARA MANTER A SOCIEDADE ATIVA? Estamos fazendo várias ações desde que assumimos o clube. A estrutura estava meio defasada. Então aos poucos estamos tentando melhorar, dar um conforto melhor aos torcedores. Visitamos muitas comunidades e somos bens recebidos. Muitos com estruturas muito boas, então estamos nos organizando para receber todos muito bem. Uma outra melhoria que está pronta é a construção de um banheiro feminino adequado. No último regional tivemos problema enorme por causa da drenagem do campo, mas estamos nos organizando e as obras estão em ritmo lento.

Queremos também melhorar o alambrado. Não é fácil fazer futebol. Não tá fácil manter o clube. Hoje não temos um quadro social, pois não temos nada a oferecer em troca, então hoje temos vários colaboradores que ajudam o clube financeiramente e com donativos.

QUAIS SÃO AS PROJEÇÕES PARA 2020?

Esperamos em primeiro lugar que essa pandemia passe o mais rápido possível e que isso não deixe muitos danos pelo caminho. Quando tudo acabar, queremos seguir com o que projetamos no inicio do ano que é fazer futebol o ano todo.

Dentro do projeto de colocar os meninos da casa misturando com alguns atletas experientes. Nosso projeto é dentro de dois a três anos brigar pelo título regional só com os atletas da casa. Para o Regional deste ano, queremos manter 100% da base do time de 2019, talvez com um ou outro reforço e promover alguns meninos do aspirante. As dificuldades serão enormes. Hoje o futebol amador é sustentado pelo comércio das cidades, e esse comércio está passando dificuldades. Não estamos abrindo mão do segundo semestre, mas estamos prevendo muitas dificuldades.

FICHA TÉCNICA Nome: Grêmio Esportivo Taquariense Fundação: 03/08/1940 Município: Taquari Estádio: Marques da Cunha Presidente: Volmir Donida, o “Chico” Títulos: Tetracampeão municipal de Taquari, Regional Sicredi Assine e Copa Pedro Sirângelo

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GAUCHÃO

No primeiro dia, todos se apresentaram juntos e passaram por verificação de temperatura. O treino também aconteceu com o grupo todo no campo

ESPORTIVO VOLTA AOS TREINOS

Equipe de Bento Gonçalves é a primeira no Brasil

P

ioneiro no Brasil, o Esportivo, de Bento Gonçalves voltou aos treinamentos nessa quinta-feira. Os atletas estavam paralisadas faz um mês.

Os 24 jogadores e a comissão

técnica foram ao campo no Estádio Montanha dos Vinhedos.

A decisão ocorreu após decreto do prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin que autorizou o funcionamento das atividades em clubes e centros esportivos, desde que adotadas as medidas de contingenciamento do público.

O Estádio não poderá receber mais do que 30 pessoas.

O que restringirá o acesso aos treinos a apenas jogadores e à comissão técnica. Até mesmo o acesso dos conselheiros e diri-

gentes será controlado.

No primeiro dia, todos se apresentaram juntos e passaram por verificação de temperatura. O treino também aconteceu com o grupo todo

GRÊMIO

municipal, como higienização frequente dos espaços de uso comum e distribuição de álcool gel. Os funcionários do clube seguem de férias e apenas a área do futebol está reativada.

INTERNACIONAL

ATACANTE EVERTON NO CLUBE EVERTON DIVULGAÇÃO

Em matéria publicada nessa sexta-feira, o site Sky Sports voltou a afirmar que Everton, jogador do Grêmio, interessa ao clube Everton, da Inglaterra. Em duas linhas do texto, a página inglesa destaca que a agremiação de Liverpool tem como prioridade contratar um atacante de lado, em especial pelo direito. Como Everton tem a admiração do técnico Carlo Ancelotti, a projeção é que uma proposta ocorra na janela de verão da Europa.

A multa salarial do jogador de 24 anos é de 120 milhões de

no campo, o que vai contra o protocolo produzido pela Comissão Nacional de Médicos da CBF, a pedido da entidade.

O clube também atenderá às exigências listadas no decreto

A multa salarial do jogador de 24 anos é de 120 milhões de euros

euros. Entretanto, com a pandemia da Covid-19 e a indefinição de como o mundo do futebol irá ressurgir economicamente após

o surto mundial de coronavírus, o Grêmio projeta receber 30 milhões de euros em uma possível saída para a Europa.

DIREÇÃO MANTÉM SONHO EM CONTAR COM TAISON O Internacional continua alimentando o sonho de ter Taison outra vez. O meia-atacante, atualmente no Shakhtar Donetsk, chegou a negociar o retorno e esbarrou no contrato com o clube ucraniano. Nos últimos meses, alas da diretoria colorada chegaram a apostar em volta ainda em 2020. Mas em recente contato, o jogador indicou que o reencontro será em 2021. A promessa foi tornada pública em transmissão ao vivo no Instagram.

Em dezembro, ao participar de jogo beneficente de D’Alessandro em Porto Alegre, Taison reiterou o desejo de voltar ao estádio Beira-Rio. O Inter conversou informalmente com o jogador à época e entendeu que era impossível o retorno, naquele momento. Taison tem contrato com o Shakhtar até a metade de 2021. O retorno no ano que vem é possível via précontrato ou negociação para liberação antecipada.

DIVULGAÇÃO

Atacante Taison tem contrato com o Shakhtar até a metade de 2021

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SAÚDE

SOLIDARIEDADE

REDE DE ACADEMIAS CRIA BONDE TREINAMENTOS VIRTUAIS PERDIGA FAZ ARQUIVO PESSOAL

Em época de pandemia, Bioteam se aproxima dos clientes por meio de aplicativo EZEQUIEL NEITZKE ezequiel@jornalahora.inf.br

A

pandemia do coronavírus tem mudado a rotina dos esportistas. Com isso, as academias tem que se reinventar para ficar próximo dos clientes. A Rede de Academias Bioteam lançou nessa semana um aplicativo para ajudar as pessoas a permanecerem em casa e continuar fazendo exercícios.

Segundo Guilherme Marder, proprietário da academia, a ideia é do aplicativo é estar mais próximo dos clientes. “A prescrição será individualizada e vai ser conforme a necessidade do

Em época de pandemia, Bioteam se aproxima dos clientes por meio de aplicativo

cliente e o objetivo que ele tem.

Os treinos são direcionados ao objetivo da pessoa.”

Marder destaca que o objetivo do aplicativo é cuidar das enfermidades, das dores das pessoas, para que elas possam ter um resultado melhor que pedem. “A nossa preocupação é que as pessoas estão indo para as redes sociais assistindo treinos e não sabem se fará bem ou não para ela.”

VALORES

O aplicativo vai ao mercado por R$ 49, mas nos primeiros meses ele custa R$ 23. No total serão de oito a dez treinos prescritos individualmente por um profissional da Rede Bioteam.

Marder destaca que toda semana um profissional entrará em contato com o aluno para uma conversa e ver como estão o andamento dos exercícios.

Mais informações no Instagram e Facebook da Rede Bioteam.

AÇÃO SOCIAL NESTE SÁBADO

Torcida organizado do Internacional no Vale do Taquari. O Bonde Perdiga vai arrecadar alimentos para as pessoas necessitadas. O evento ocorre neste sábado em Lajeado e Estrela.

Segundo Tiago Müller, um dos organizadores do movimento, a ideia é recolher diversos mantimentos para ajudar inúmeras famílias.

“Queremos fazer uma ação interessante fora do campo.

Quem puder colaborar, faça sua parte.”

Müller conta que a coleta em Lajeado e Estrela será das 8h30min às 12h. Já a Vidroart, em Estrela, estará aberta du-

rante todo o dia para receber as doações.

OUTRAS AÇÕES O lutador Eduardo Friedrich, o “Minota” está organizando pela primeira vez a campanha do agasalho. Em parceria com três alunas, está recolhendo agasalhos para destinar a famílias carentes da região. Ele também está buscando brinquedos para doar as crianças no dia das crianças, em outubro. “Queremos ajudar muitas famílias”, disse. Quem tiver interesse em ajudar pode procurar Minota pelo telefone 99791-7454.

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IDEIAS

Este é um espaço fixo de colunistas convidados pelo A Hora. Cada um escreve um artigo por mês, em espaços previamente estabelecidos e reservados.

Então...

HUGO SCHÜNEMANN Médico oncologista e diretor técnico do Centro Regional de Oncologia (Cron)

H

á dois dias ouvi na rádio, que dos 54 itens que compõe a cesta básica, 37 subirão de preço. Isso mesmo. Ouvi também que os ovos e o leite também subirão de preço. Em alguns casos, mais de 10%.

Mas, na pandemia, o álcool gel subiu de preço.

As máscaras (N95, de uso profissional), custava R$2,00 passou a custar R$22,00. Isso. Os bancos, embora tivessem lucros estonteantes no ano de 2019, precisaram socorro do governo e... aumen-

taram os juros.

E assim, vemos alguns indivíduos e até mesmo setores que se aproveitaram da crise para adquirir lucro.

Por outro lado, vemos gente séria, empresários com visão social e comprometimento com o futuro, tentando de toda forma contribuir para amenizar sofrimento ou dificuldades pelos quais a sociedade está passando.

As contribuições são de todos os tipos, industrias de automóveis que passaram a fabricar respiradores, tão necessários no momento.

Cervejarias, grandes e pequenas que passaram a produzir álcool gel. Universidades que transformaram seus laboratórios para produzir álcool gel ou

CAROLINE LIMA E SILVA

E

zado. O mundo em que vivíamos não existe mais.

Ao sairmos desta situação, viveremos diferente.

Ainda que exista aqueles que estão ganhando muito dinheiro às custas da epidemia, alegando a lei da oferta e procura, vemos um movimento maior, da sociedade no sentido da solidariedade e da serenidade para enfrentar o momento.

Os tempos ruins vão passar.

Tenho certeza que as esquipes de saúde não vão reajustar os valores de seus serviços, por conta da lei da oferta e procura...

Hugo escreve sempre no primeiro fim de semana do mês. Fale com ele: hugo.schunemann@gmail.com

MARCO D. ROCKEMBACH

Presidente do Sindicomerciários

Psicóloga (CRP 07/16371) Mestre em Psicologia - UFRGS

Coronavírus: início de um novo tempo

stamos vivendo um período de crise, de incertezas em relação ao trabalho e às novas formas de serviços que se apresentam, à saúde como cerne principal da pandemia, de reflexões acerca da vida, do futuro e das relações.

Uma crise de valores que afeta a todos. Uma crise coletiva e, por tal, mobilizadora para todos e além fronteiras. Talvez esse seja um momento em que muitos irão se deparar com muitas incertezas, porque a privação, a falta e a introspecção dão uma lucidez incrível para a mente, principalmente por apontar verdades que, não raras vezes, evitamos enfrentar. Entre elas, a percepção de que não temos o controle sobre a vida e a sua finitude; que o sentido da vida está nas pequenas coisas do cotidiano, sem custo, nem barganha; que a família é o bem maior, o início de todos os valores humanos, muitas vezes, esquecidos ou ignorados como mercadoria de segunda linha.

Mais do que uma crise aparente e do “lado de fora”, estamos vivenciando uma transformação do “lado de dentro”, conquanto de forma abrupta e compulsória, mas extremamente salutar contra o individualismo e o egoísmo, tão enraizados no comportamento humano nos dias de hoje.

Tantas mudanças acontecendo

para auxiliar no diagnóstico da covid-19. Fabricas têxtis e ateliers que passaram a fabricar mascaras descartáveis, roupas descartáveis, para equipar os profissionais da saúde, expostos e correndo risco de vida tentando salvar outras pessoas.

Vemos movimento de grupos, doando cestas básicas e mesmo dinheiro para que os hospitais, governos municipais e estaduais possam fazer frente ao desfio que o momento impõe.

Gente se preocupando com os pequenos negócios agora, inviabilizados por cota do isolamento social. É um momento difícil, sem dúvida. Há 5 semanas atrás se alguém dissesse o que estaríamos por ver (talvez não vimos o pior ainda), seria ridiculari-

ao mesmo tempo em termos de ideias, tecnologia, comunicações, corporações e relacionamentos que voltar ao silêncio tornou-se bem mais do que sair do ritmo frenético do mundo: tornou-se o autoencontro necessário de cada um, a volta ao equilíbrio e à essência. O renascimento em vida.

A renovação que liberta, a fim de sermos pessoas melhores para nós mesmos e para o mundo.

Enquanto muitos reclamam do isolamento social e da contenção de ficar em casa, outros utilizam o período para desenvolver a criatividade, reajustar laços afetivos, cuidar de seus familiares, aproveitando o tempo que outrora parecia escoar pelas mãos. Estamos vivendo um novo tempo: o salto quântico para a consciência de que somos todos uma grande família chamada planeta Terra. É a mudança de sintonia vibratória, como o dial da frequência do rádio. Sairemos do egocentrismo para refinarmos para a verdadeira solidariedade, sentida na prática. Bem mais do que isso: a superação da retórica anacrônica do “eu” para a sensibilidade e a cooperação do “nós”.

Caroline escreve sempre no terceiro fim de semana do mês. Fale com ela: carolswasthya@yahoo.com.br

TEMPO DE DIVIDIR

A CONTA

uando ouvi as primeiras notícias sobre o novo coronavírus, em janeiro, lamentei pela população chinesa e achei que pela distância entre aquele país e o Brasil, estivéssemos imunes.

Na ocasião, não me dei conta que a transmissão de algumas doenças também é globalizada e, transcorridos tão poucos meses, a pandemia já afeta 1,9 milhão de pessoas e causou mais de 120 mil mortes no mundo, o que evidencia que não é uma “gripezinha” ou “resfriadinho”.

Diante da pandemia, estamos vivenciando a necessidade de isolamento social para que vidas sejam preservadas. O preço para isso, entretanto, tem sido a paralisação de vários segmentos da economia. Tenho participado, como presidente do Sindicomerciários, de frequentes reuniões com lideranças de entidades locais visando acompanhar dados e fatos relacionados à doença, e pensar alternativas viáveis para poder voltar a rotina de abertura do comércio com segurança.

O decreto estadual, emitido pelo governador do Rio Grande do Sul, assegurou o fechamento do comércio (e outros estabelecimentos) até o dia 15 de abril. A opinião quanto às restrições de abertura dividi opiniões entre empresários, trabalhadores e comunidade em geral. Alguns acham que as restrições deveriam ser mais flexível, outros que as particularidades das regiões devem ser consideradas e, outros ainda, que é cedo para a abertura.

Estima-se que a última pandemia mundial, chamada de gripe espanhola, ocorrida em 1918, infectou mais de

500 milhões de pessoas e vitimou entre 50 e 100 milhões de pessoas. Os recursos disponíveis para conter a pandemia na época não podem ser comparados com os recursos atuais, mas, mesmo assim, não são suficientes para atender a projeção de doentes se a população não permanecer em isolamento social.

Temos vários exemplos das consequências pela falta antecipada e contínua de medidas preventivas ao COVID-19.

Basta acompanhar o número de mortes nos Estados Unidos, na Itália, na Espanha, na França e no Reino Unido.

Concomitante, os governos injetam recursos financeiros na economia para minimizar os efeitos da pandemia.

O governo brasileiro editou algumas Medidas Provisórias, entre elas destaco as MPs 927 e 936. A MP 927 trata de questões relacionadas a férias e banco de horas e a MP 936 da redução proporcional da jornada de trabalho e de salários (25%, 50% ou 70%). Sabemos que os processos e as relações de trabalho estão sofrendo grandes mudanças em função do conoravírus e, talvez, não serão mais iguais, mas essa conta não pode ser paga somente por empregadores e empregados.

Definitivamente é chegada a hora do governo realizar a reforma tributária, reduzir as taxas de juros do sistema financeiro e intensificar um programa de geração de emprego e renda. Não podemos pagar a conta, sozinhos. Ela precisa ser dividida entre o governo e a sociedade.

Marco escreve sempre no terceiro fim de semana do mês. Fale com ele: sec.lajeado@seclajeado.com.br

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ardemio@bewnet.com.br

ARDÊMIO HEINECK

O No interior de Cruzeiro do Sul, a queda da fiação elétrica provocou um incêndio nesta semana na lavoura de soja de Sérgio Schwertner, 74. Conforme o produtor, é a segunda vez que a precariedade da rede de distribuição de energia da RGE causa incêndio na propriedade. O prejuízo é estimado em R$ 25 mil. E a família promete cobrar na Justiça.

Mande sua foto para o A Hora.

WhatsApp (51) 9 92487689.

FRASES DA SEMANA

“Se a gente estimula a aglomeração, a saída de pessoas às ruas, é natural que estes índices vão aumentar e aí o poder público vai ter que agir com medidas mais restritivas novamente” Marcelo Caumo,

prefeito de Lajeado, sobre as restrições impostas à retomada das atividades comerciais no principal polo comercial do Vale.

“Democracia em Vertigem”

s documentários longa metragem “Indústria Americana” e “Democracia em Vertigem”, que se destacaram no Oscar 2020, março passado, são um bom exemplo do avanço chinês no mundo e da nociva intolerância política em nosso meio.

A premiação foi para o primeiro. Relata a compra de prédio de fábrica desativada pela GM, nos EUA, por grupo chinês fabricante de vidros temperados para automóveis. Mostra o processo enfrentado por trabalhadores e dirigentes americanos para se adaptarem ao jeito chinês de trabalhar. Já “Democracia em Vertigem”, dirigido por Petra Costa, neta de dono de uma grande construtora e filha de militantes de esquerda, relata acontecimentos políticos do Brasil, desde a redemocratização até o impeachment da Presidenta Dilma e a eleição do Presidente Bolsonaro.

Mesmo sem o Oscar, repercutiu e expôs a polarização que existe no Brasil. Foi elogiado e aplaudido por uns, defenestrado e criticado por outros. Eu próprio criara aversão ao documentário, até olhá-lo. Constatei tratar-se de peça histórica preciosa e ter Petra feito um trabalho fantástico e perspicaz. Mesmo assim, para muitos isto não importava. O desmereciam porque feito sob o viés da convicção ideológica da sua Diretora e narradora.

Este é o Brasil intolerante. Da direita ou da esquerda. Do “a favor ou contra”. Do ambiente que destrói a honra e o trabalho de pessoas, sua personalidade, só porque são “oponentes”. Ambiente propício para manipulações. De desrespeito aos valores nacionais. Assim, seremos uma eterna democracia trôpega que não sabe conviver com pensamentos contraditórias, nem sabe deles extrair, através do debate, o que têm de bom.

Os partidos passam a ser currais de propriedade de pessoas, quando deveriam ser repositórios de ideias.

Vamos para o contexto atual: a queda de Dilma foi um

golpe na democracia, mais motivado pela busca do poder, valendo-se do cenário econômico adverso, inscrito em cenário mundial parecido, e não das pedaladas fiscais. Eleito Bolsonaro, da corrente oposta, outra aliança amealhando grandes interesses busca não deixa-lo governar, com claros prejuízos para o País. Neste pouco tempo já se valeram de pautas como Bromadinho, “Amazônia em chamas”, divulgações do The Intercept, Petróleo nas praias nordestinas, coronavirus, etc.

Falemos da atual pandemia. Extrapolou a área da saúde e virou fato político para a oposição, sob influência da próxima campanha presidencial, mesmo que só em 2022. Alia-se a grupos de comunicação de expressão, notadamente uma grande rede de televisão, motivados por interesses bem próprios. Pouco importa prestarem um desserviço enorme ao desenvolvimento do Brasil, fomentando a discórdia nacional e o desrespeito aos valores nacionais. Num período mais contemporâneo, pegaram parelho em todos os Presidentes: Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma, Temer e agora, Bolsonaro.

Basta subir a rampa do Alvorada que a metralhadora mira no primeiro mandatário nacional, buscando torna-lo refém, ignorando tratar-se de um dos símbolos do Brasil, juntamente com a bandeira e o brasão da Pátria.

Somos uma nação rica, com um povo fantástico, fruto da mescla de diversos povos. Países como Inglaterra, França, Alemanha nos mostram como governos de direita e de esquerda podem conviver e alternar-se no poder, contribuindo para o aprimoramento econômico, social e político. Se da esquerda, não precisa ambicionar os modelos comunistas atuais que nada mais são do que o reviver das monarquias absolutistas da idade média. Se da direita, não quer dizer que o embasamento doutrinário da esquerda não pode auxiliar para um governo mais equilibrado. Do contrário, de democracia “em vertigem”, passaremos para uma “em declínio”.

Fim de semana 18 e 19 abril de 2020

ALERTA DE

TENDÊNCIA

O militarismo promete dominar a moda Outono/Inverno 2020. Um verdadeiro clássico, com suas modelagens amplas e cores sóbrias, a tendência chega trazendo ainda mais conforto, estilo e versatilidade à temporada. Confira nesta edição do Você.

MÍN: 14º MÁX: 28º

O sol aparece acompanhado de algumas nuvens ao Vale.