AH - Principal | 27 de outubro de 2016

Lajeado, quinta-feira, 27 de outubro de 2016 Ano 14 - Nº 1708 Avulso: R$ 2,00 Fundado em julho de 2002 Fechamento da edição: 21h

ARTUR DULLIUS/DIVULGAÇÃO

FEIRA DE CURSOS

SEGURANÇA PÚBLICA

Comando Regional da BM celebra 18 anos de atuação

Univates abre as portas para os estudantes

D

Mais de seis mil alunos participaram de oficinas e conheceram cursos e áreas de conhecimento. Evento esclareceu dúvidas e auxiliou na escolha da futura profissão. Conexão

Bebidas artesanais entram no Simples

ata foi comemorada ontem, na sede do CRPO, em dades do Judiciário, Ministério Público e civis. Outros três Lajeado. Durante o evento, 22 pessoas foram agra- brigadianos foram contemplados com uma medalha, e um Páginas 4 e 5 ciadas com comendas, incluindo policiais, autori- foi condecorado com o título de PM padrão.

ANDERSON LOPES

ACIDENTES COM TRATOR

Quatro morrem em 35 dias Aumento dos casos é atribuído à imprudência e falta de treinamento. Em 25 anos, foram registrados 21 óbitos. Último caso foi nessa terça-feira, no interior de Progresso.

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MUDANÇA FISCAL: União sanciona hoje medida que inclui microcervejarias e vinícolas familiares em sistema de tributação simplificada

TEMPO NO VALE Chuva e abertura gradual do tempo Mínima: 18°C - Máxima: 23ºC FONTE: CIH/UNIVATES

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ARROIO DO MEIO

Associação oferece nova sede para câmara Proposta foi protocolada no Legislativo neste mês. Vereadores analisam possibilidade no início de novembro. Acisam trabalha na re-

forma do prédio desde 2015 e pretende inaugurar obra no dia 2 de dezembro. Espaço para vereadores conta com mais 166 m². Página 11

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

Editorial

EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida

REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br

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Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA

COMPRA

VENDA

Dólar Comercial

3,14

3,14

Dólar Turismo

3,08

3,28

Euro

3,43

3,43

Libra

3,82

3,82

Peso Argentino

0,21

0,21

Yen Jap.

0,03

0,3

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE

ÍNDICE MÊS (%)

MÊS

ICV Mes (DIEESE)

07/16

0,21

ACUMULADO ANO (%)

4,94

IGP-DI (FGV)

08/16

0,43

6,04

IGP-M (FGV)

08/16

0,15

6,26

INPC (IBGE)

08/16

0,31

6,09

INCC

08/16

0,26

5,20

IPC-A (IBGE)

08/16

0,44

5,42

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,5

Selic

14.25%(meta)

TR

09/16

0,1575

1,5166

CDI (Mensal)

09/16

0,2600

9,5000

Prime Rate

09/16

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

09/16

0.50

0,25 (Previsto)

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1271.9 cotação do dia 26/10/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

Ibovespa (BRA)

63802

Dow Jones (EUA)

18169

-0,3

S&P 500 (EUA)

2143

-0,38

Nasdaq (EUA)

5253

-0,58

-0,1

DAX 30 (ALE)

10710

-0,44

Merval (EUA)

18123

-1,55

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 50,79 em 26/10/2016

Oportunidade

O

mercado de trabalho passa por uma mutação. O país saiu de uma fase de pleno emprego em 2014, para um quadro de crescimento nas demissões, restrição em novas admissões e enxugamento nos quadros de diversas organizações. Essa adaptação aos novos tempos torna a disputa por uma vaga mais acirrada. Vence o profissional qualificado, experiente e comprometido.

Dentre o conjunto de valores, o perfil desejado pelo mercado vai além dos três exemplos citados acima. Os candidatos a um posto de trabalho precisam ter capacidade de executar mais de uma função, iniciativa e bom relacionamento interpessoal, características procuradas pelas empresas.

O assunto foi abordado na edição de ontem do A Hora. Só no Sine de Lajeado, 104 vagas

Na rede

em aberto. Na reportagem, o responsável pela unidade inclusive citou que oportunidades que pediam cursos e conhecimento específico eram descartadas por desempregados.

A carência de mão de obra técnica se tornou um problema crônico. Com a falta de profissionais especializados, empresas perdem competitividade.

Na região, a necessidade atinge vários setores, em especial, de mecânica, instalações elétricas e produção de móveis.

Conforme pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), essa é uma realidade percebida em todo o país. Os números demonstram que 69% das empresas sofrem com a escassez de pessoas formadas em cursos técnicos e profissionalizantes.

Esse apagão da mão de obra com conhecimento específi-

A carência de mão de obra técnica se tornou um problema crônico. Com a falta de profissionais especializados, empresas perdem competitividade.

co tem como base as poucas iniciativas públicas para formação de escolas técnicas.

Mas também há de se verificar o pouco interesse dos futuros trabalhadores. De acordo com pesquisa da Fecomércio, apenas 8% dos estudantes procuram cursos técnicos e profissionalizantes no país.

Tal situação se comprova quando sobram vagas em cursos gratuitos, como vinha ocorrendo com o Pronatec antes da crise de 2015. Diferente dos grandes centros, o Vale apresenta índices positivos de emprego na maioria das áreas.

Ainda que em menor escala do visto há dois anos, o saldo entre admissões e demissões mostra uma certa estabilidade. Diante dessa realidade, cabe ao trabalhador galgar o seu próprio sucesso. Oportunidade existe, aproveitar depende da atitude de cada um.

Comentários postados na página do facebook e no site do A Hora. Participe e deixe sua opinião

Comentário sobre a coluna de Fernando Weiss, publicada ontem É preciso fazer valer a opinião de quem pensa e reflete sobre essas benesses que os “representantes do povo se dão”. Temos que frequentar mais a Oportunismo pós-eleições L câmara de vereadores e acompanhar de muito perto essas decisões! Vamos divulgar incansavelmente os nomes Como reagirá a velha guarda do PP dos vereadores que se autobeneficiam!

Vamos encher de perguntas e questionamentos os sites e redes sociais desses vereadores. Afinal, se estão lá, é porque receberam votos para atender os anseios do povo!

Comentário sobre a matéria Conhecimento garante lugar no mercado Opinião

A HORA · QUARTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2016

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Fernando Weiss fernandoweiss@jornalahora.inf.br

amentável, para dizer o mínimo, o que parte dos vereadores de Lajeado faz ao exigir pagamento do 13º salário, inclusive o retroagido do ano passado. Fosse levantado esse assunto antes da campanha eleitoral, nenhum teria ousado pedir o benefício. Para piorar, ignoram a maciça opinião da sociedade, que nas redes sociais e pelos meios de comunicação já deixou claro o que pensa a respeito. Mas isso não importa. Preferem imitar Sérgio Moraes, do PTB de Santa Cruz do Sul, e se lixar para a opinião pública. Até por que a próxima eleição é só em 2020, e até lá, calculam os vereadores, “o eleitor

As primeiras entrevistas de Marcelo Caumo (PP), prefeito eleito de Lajeado, sobre a formação da equipe de governo, confirmam as promessas de campanha, conduzidas sob o lema de renovação e mudança. Caumo repete, mais de uma vez, que nenhum secretários por ele nomeado terá ocupado o cargo outrora. Ou seja, a velha ala do partido, dos quais muitos foram secretários durante as gestões de Claudio Schumacher e Carmen Regina Cardoso, não terá vez no “novo” governo progressista.

A ideia surge promissora. Resta aguardar como os mais experientes e rodados líderes do PP reagirão ou acei-

Rosana Scherer

já esqueceu”.

Nessas idas e vindas de discussão sobre 13º salário indevido, excesso de assessores e demais benesses nos Legislativos, Executivos e Judiciários país afora, está cada vez mais claro que o problema maior não está nas pessoas, nesse caso, nos vereadores. Está no sistema que permite que criem e ‘descriem’ leis em benefício próprio e abusem do dinheiro alheio como se fosse pessoal. Enquanto persistir esse sistema político podre e fisiológico, os abusos tendem a continuar, infelizmente. E o sistema também.

Vereador não é profissão. Nem deve ser. Confunde-se, maldosamente, quem

tarão a aparente exclusão. Se conseguir implantar sua ideia sem ranços e desavenças internas, Caumo mostrará habilidade de articulação e poder de convencimento. Afinal, a velha guarda do partido teve papel preponderante para seu desempenho nas urnas, e como de hábito – para o bem ou para o mal – há de cobrar seu espaço.

A escolha por Lorival Silveira

Um dos primeiros nomes anunciados para compor o secretariado de Caumo foi o de Lorival Silveira, reeleito vereador no dia 2. Debilitado por problemas de saúde, Silveira está na iminência de sair da BRF, onde atua

faz da casa do povo, como é classificada a câmara de vereadores, a extensão de sua carteira de trabalho. O desemprego batendo à porta, o arrocho cada vez maior nas empresas e nas contas familiares e as notícias econômicas pessimistas tornam o pedido do 13º salário dos vereadores ainda mais esdrúxulo.

Na iniciativa privada, tem empresas, e não poucas, com dificuldades maiúsculas para pagar o 13º salário aos funcionários. A saída, na maioria dos casos, é cortar da própria carne ou recorrer a financiamentos. Nem parece que o dinheiro que os vereadores de Lajeado vão usar para autobancar o 13º vem dos impostos dessas empresas e de todos os contribuintes que contam os centavos para fechar o ano no azul.

faz muitos anos. Se confirmado como o novo secretário do Trabalho, Habitação e Assistência Social, Lorival abre lugar para Adi Ceruti (PSD) assumir sua cadeira no Legislativo.

Meio Ambiente

A bióloga e empresária Diana Kunzel foi convidada para ser a secretária do Meio Ambiente. “Mãe” do Jardim Botânico, na gestão do ex-prefeito Leopoldo Feldens, Diana negou o convite por duas razões: o momento econômico e a ética, já que é proprietária de uma empresa de consultoria ambiental e não considera saudável misturar as coisas. Decisão coerente.

DE OLHO EM 2016 Tão logo encerrada a apuração das eleições municipais, começaram as mobilizações partidárias para corrida eleitoral de 2018. As maiores articulações ocorrem no PMDB e PT. Rafael Mallmann, reeleito com quase 70% dos votos em Estrela, deve concorrer a deputado estadual pelo PMDB, mas ainda terá de conquistar unanimidade no partido, visto que Sidnei Eckert, prefeito por oito anos em Arroio do Meio, também tem aspirações maiores. Pelo visto, Estrela trocará de prefeito em dois anos.

No PT, a acachapante derrota de Luís Fernando Schmidt na corrida à reeleição de Lajeado o enfraqueceu diante dos correligionários. Sérgio Marasca, oito anos prefeito de Westfália, surge com potencial para encarar uma disputa a deputado estadual. Ele só aceitará concorrer se houver unanimidade em torno de seu nome.

Ainda é cedo para qualquer prognóstico, mas reuniões e conversações a respeito já são frequentes.

Sidnei Eckert

Rafael Mallmann

Luís Fernando Schmidt

Sérgio Marasca

Questiono a reportagem em que é mencionado que a qualificação amplia oportunidades no mercado de trabalho. Estou há algum tempo fora do mercado de trabalho. Centenas de cursos e aperfeiçoamento, cursando o 7° semestre de Administração. Diversos empregos de supervisão/coordenação/líder de equipe. Com um levantamento, concordo: o pior município pra ser inserido, novamente, no mercado, é Lajeado... Fiz mais entrevistas em outros municípios do que na minha cidade...uma lástima......Parabéns A Hora pelos ótimos conteúdos em suas edições.....forte abraço a todos.

André Luís Scheibel

Cidades

A HORA · QUARTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2016

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Conhecimento garante lugar no mercado Empresas do Vale procuram trabalhadores com experiência e formação técnica CÁSSIA COLLA

soas, que solicitam meu trabalho, e cozinho para elas. Essa é uma atividade interessante, mas não garante renda fixa.”

Saldo de vagas positivo Enquanto no país e no estado o desemprego apresenta índices alarmantes, no Vale a oferta de emprego se mantém estável. De

Agência do Sine de Lajeado oferece 104 oportunidades de trabalho. Do total, são pelo menos 40 empregos temporários

Vale do Taquari

E

verton Santos, 25, mora em Lajeado e faz parte de um grupo de trabalhadores que espera recolocação no mercado. Ele está desempregado faz mais de dois meses.

Trabalhou na área da construção civil e como garçom. Segundo ele, em nenhuma das ocupações teve carteira assinada e nunca foi exigida qualificação.

Ontem, ele foi até a agência da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS/SINE) de Lajeado para se candidatar à vaga de auxiliar de produção e repositor de mercadorias. As duas não exigem formação.

Conforme o coordenador do Sine, Oilquer Soares dos Santos, vagas nesse perfil são as mais procuradas e, nos últimos meses, têm sido menos ofertadas.

Segundo ele, a maioria das oportunidades é técnica e exige conhecimento prévio da atividade, o que afasta os candidatos. “Eles analisam as opções no mural e, em muitos casos, não se dirigem até o balcão de atendimento por não se enquadrarem nos perfis exigidos para a vaga.”

De acordo com ele, diante da crise, as indústrias repõem apenas o necessário na área de produção e não ampliam o quadro de funcionários. Por isso, existe uma redução da oferta de vagas nessa área.

Neste mês, o Sine oferta 104 vagas. Desse número, 40 são tempo-

rárias destinadas para atividades de vigilante e auxiliar de limpeza para atuar durante a Expovale.

Em média, todos os meses, o Sine oferece cerca de 35 vagas.

A maior parte das oportunidades, segundo Santos, exige experiência, estabilidade e qualificação.

Com a economia retraída, as empresas estão seletivas e procuram profissionais preparados para atuar na área. “As empregadoras não estão interessadas em ensinar a atividade para o funcionário. O objetivo é absorver um trabalhador com conhecimento prévio da área. A mão de obra disponível no mercado garante que essa seleção possa ser feita.”

A estabilidade é uma das principais características analisadas pela empresa. Santos explica que o histórico e o tempo de permanência do candidato em empregos anteriores é determinante. “O trabalhador com mais rotativida-

As empregadoras não estão interessadas em ensinar a atividade para o funcionáriox Oilquer dos Santos Coordenador do Sine

de, ou seja, que fica cerca de seis meses, um ano ou até menos nas empresas não tem preferência na escolha.”

Além das empresas, alguns trabalhadores também são seletivos no momento da escolha. De acordo com Santos, os candidatos ficam insatisfeitos com a remuneração oferecida pela atividade e, em algumas situações, não optam pela vaga.

Renda fixa O empreendedorismo é uma das opções para conquistar um espaço no mercado. Em períodos de crise, essa possibilidade pode ser frustrada.

Isso ocorreu com Rui Piassini, 51. Ele já atuou como frentista, vigilante e no ramo gastronômico e está fora do mercado faz dois anos. Ontem, no Sine, buscava uma vaga que se encaixasse no seu perfil e esperava a sugestão de um dos atendentes da agência.

Segundo ele, depois de sair das atividades que tem experiência, tentou ser autônomo, mas não prosperou em virtude da crise.

Para garantir uma colocação, fez um curso de atendente de farmácia, mas, apesar da qualificação, seu perfil não se encaixa na vaga.

“Nesta área, normalmente, procuram mulheres para ocupar o cargo. Minha idade, muitas vezes, interfere no processo de seleção.”

Piassini fez um curso de gastronomia e desenvolve alguns trabalhos na área. “Em algumas situações, vou até a casa das pes-

janeiro a agosto, o Caged mostra que quatro das cinco maiores cidades da região apresentaram saldo positivo na relação de admissões e demissões.

Lajeado foi a única com mais desligamentos. Os maiores índices foram registrados de maio a julho. Em agosto, houve recuperação e o saldo foi positivo.

Opinião

A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

13º na câmara

Rodrigo Martini martini.jornal@jornalahora.inf.br lentem.wordpress.com

Há tempo de salvar nossa história?

F

az 30 anos que o governo de Lajeado se movimentou pela única vez para tombar um dos tantos prédios históricos da cidade. Sim, 30 anos. Nestas três décadas, o que se viu foi um completo desrespeito contra o nosso patrimônio cultural. Uma depreciação natural. E a pergunta necessária é: ainda há tempo de salvar nossa história?

Quem já viajou pelo mundo reconhece a importância de manter intacta certas características históricas e culturais, principalmente a arquitetura das edificações. E não é preciso ir até a distante Europa para apreciar o encanto do antigo. As vizinhas, Buenos Aires e Montevidéo, são exemplos próximos.

Melhor: cito como lição a cidade de Santa Tereza, instalada aqui do ladinho. E margeada pelo mesmo Rio Taquari.

Ora. Se ao passar por esses locais nós costumamos ficar admirados com a beleza das construções antigas e seus ricos detalhes, por que não insistir e cobrar o mesmo das nossas edificações? É o mínimo a fazer como cidadãos que somos. Ou, ao menos, deveríamos ser.

Em Lajeado, além da ausência de leis para proteger nossas edificações, é difícil enxergá-las no centro. Fachadas são indecorosamente alteradas por reformas

Especuladores não conseguem mensurar as oportunidades financeiras de uma casa tombada

mal planejadas, ou estão escondidas sob banners comerciais e placas de lojas utilizadas de forma regateira sobre as esmeradas linhas arquitetônicas. Não se preza pela harmonia. E todos perdem com isso.

A apatia em relação à preservação – vejam só – também é histórica. E os poucos indignados com tal situação insistem em culpar tão somente o Estado, o poder público e os políticos. Não há protagonismo na sociedade. Salvo raríssimas excessões, como o Comitê de Revitalização

Justiça bloqueia bens do prefeito de Encantado O Ministério Público (MP), no dia 4 de outubro, enviou uma ação civil para a Justiça. A promotoria acusa práticas de improbidade administrativa cumulada com pedido de ressarcimento ao patrimônio público. O processo é contra o prefeito de Encantado, Paulo Costi, os secretários Roseli Mottin Soares, Marino Deves, Odocir Bagatini e Luciano Moresco, e a empresa Arki Serviços.

A juíza, Jacqueline Bervian, mandou bloquear os bens dos envolvidos. A ação foi encaminhada ao MP pelos vereadores da oposição. Relata supostas irregularidades nos serviços referentes ao contrato com a Arki, com falhas no fornecimento de material e transporte de funcionários. Segundo os denunciantes, o Executivo estaria cumprindo esses itens pela empresa.

do Centro Histórico, em Lajeado, mas que ainda é um pequeno grão de areia. E cujas ideias, por vezes, fogem da preservação.

Na Câmara de Deputados atual, não há representantes desses interesses. No Legislativo de Lajeado, tampouco. Do mesmo lado, especuladores imobiliários – não são todos –, infelizmente, não conseguem mensurar as oportunidades financeiras e não percebem as chances de criar, em uma casa tombada, uma atividade lucrativa. Talvez, pela falta de isenções aos proprietários, de fato. Mas isso é detalhe. É preciso entender que não se trata só de tijolos, madeira, cal, cimento e linhas arquitetônicas. É a nossa identidade. É a lembrança nossa para os futuros moradores. É a síntese de nossa história. Conservar bens patrimoniais não é só uma questão cultural. É a exemplificação da importância de cada atividade em seu devido tempo. E essas são fundamentais para recordar a formação de um povo.

Lajeado, nestes 30 anos de ócio em relação à preservação histórica e cultural, perdeu ao menos dois prédios centenários para incêndios criminosos, resultado do completo abandono e do desdém da comunidade. O governo acena agora com uma lei municipal de tombamento. Uma interessante ideia, se já não for tarde demais.

É com um certo deboche que alguns parlamentares de Lajeado comentam nos bastidores sobre o polêmico pagamento do 13º salário.

A impressão, salvo exceções, é de que estão se lixando para o opinião pública. Eu arrisco dizer que 99,9% dos contribuintes são contrários ao desembolso de quase R$ 7 mil para cada um dos dez vereadores requerentes. Resta esperar a decisão do presidente, Heitor Hoppe (PT).

Tiro Curto – Obras do PAC: o governo municipal solicitou nova prova pericial sobre o suposto superfaturamento nas obras de pavimentação em Lajeado. Dessa vez, a análise será de um engenheiro do Judiciário, que avaliará as análises feitas pelo Executivo e pelo MPF. A suspeita é de 11% de sobrepreço nos R$ 20,5 milhões do contrato; – Cíntia Agostini, presidente do Codevat, também assume a gerência a Incubadora Tecnológica da Univates (Inovates); – Marcelo Caumo (PP), prefeito eleito de Lajeado, deve confirmar a extinção de três secretarias. A primeira é a de Governo (Segov), ocupada hoje por Auri Heisser. As demais devem ser a de Esporte e Juventude (Sejel) e da Agricultura (Seaab). Ambas devem ser incorporadas a outros setores; – Sidnei Eckert, de Arroio do Meio, e Rafael Mallmann, de Estrela, devem disputar vagas na Assembleia Legislativa em 2018. Ambos pelo PMDB; – Na semana passada, o repórter do A Hora, Eduardo Amaral, tentou entrevistar o vereador eleito em Lajeado, Marquinhos Schefer (PMDB). Mas, pela voz, a impressão é que foi o pai dele, Antônio, quem respondeu aos questionamentos sobre 13º salário. No mínimo, estranho; – Sobre decisões judiciais: em muitos casos, a falta de indício “irrecusável” não significa inocência. E político escapar não é novidade no Brasil. Boa quinta-feira a todos!

“Não é fascinante a exótica dialética da demagogia?”

Helen Louzada

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

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Homenagens marcam os 18 anos do CRPO Policial militar de Estrela recebeu a honraria de PM padrão, pelo trabalho realizado durante a carreira Vale do Taquari

O

Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Taquari (CRPO-VT) comemorou 18 anos de atuação. No evento de ontem, 22 pessoas, entre policiais, autoridades do Judiciário e Ministério Público, além de representantes de entidades civis,

receberam comendas. Três militares também foram contemplados com uma medalha, e um foi condecorado com o título de PM padrão, honraria concedida pelo trabalho em prol da segurança regional. No caso dos policiais, foi avaliado, em específico, o aperfeiçoamento curricular e o desempenho nas missões da corporação. Uma forma para

recompensar aqueles que têm a função de defender a sociedade.

“Essas pessoas são o nosso maior patrimônio. Hoje, os maiores desafios que temos são motivá-los frente aos constantes parcelamentos de salários e às críticas recebidas diariamente”, afirmou o comandante do CRPO VT, coronel Gleider Cavalli Oliveira. Ele ainda citou que a falta de efetivo, de 60%

em algumas cidades, também faz repensar a importância daqueles que trabalham na região.

Como é o caso do sargento Edilnei Vandré Gravina, 34, que recebeu pela segunda vez o título de PM padrão. A primeira havia ocorrido em 2006 – em seu segundo ano na corporação. “É gratificante receber esta honraria. Passamos por muitas coisas na rua, e aqui sentimos

OUTRAS HONRARIAS Durante o evento, também foram entregues medalhas e comendas. A medalha Walter Peraccchi Barcelo, que distingue militares que aperfeiçoaram a administração da Brigada Militar, foi recebida pelo major Ivan Urquia. Enquanto o sargento André Rodrigo Engester foi agraciado com a medalha do mérito administrativo, no grau bronze, destinada aos policiais que tenham se destacado por atitudes, dedicação e capacidade profissional. A medalha de serviços distintos – a maior concedida pela BM a um civil – foi para o juiz Luís Antônio de Abreu Johnson.

Outras 22 pessoas, representantes de entidades ou da BM, também foram agraciadas com comendas por seus trabalhos.

A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

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Reportagem e fotos: Carolina Chaves

O sargento Edilnei Vandré Gravina, 34, recebeu o título de PM padrão do ano

o nosso trabalho recompensado.”

A possibilidade de salvar vidas e poder ajudar a comunidade estão entre as motivações para o trabalho militar. O título foi obtido a partir dos resultados nas avaliações que a corporação fez acerca do conhecimento técnico-profissional, no desempenho físico, no uso da força e da arma de fogo.

para a ocupação de uma nova sede, já que o CRPO VT corria o risco de ser fechado ou fundido. O local já havia sido escolhido: o antigo fórum de Lajeado, em frente à Praça da Matriz. “Minha ideia era de que no aniversário, em outubro, estivesse tudo pronto para a inauguração, e conseguimos.”

Tudo começou a partir da libe-

Louvor funcional Ao discursarem, o juiz coordenador do Fórum de Lajeado, Luís Antônio de Abreu Johnson, e o promotor, Carlos Augusto Fioriolli, propuseram ao comandante entregar uma anotação de louvor funcional a todos os policiais que trabalharam nas eleições.

“Esta eleição teve uma qualificação especial somente porque o CRPO foi efetivo e companheiro”, ressaltou o promotor.

História da abertura do comando regional O aniversário do CRPO foi completado no domingo, 23. A primeira sede funcionou junto ao 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM), onde permaneceu por apenas três meses. De lá, foi remanejada para um prédio locado, por R$ 3 mil, na rua Paul Oppliger, no bairro São Cristóvão.

“Era bem precário, pequeno.

Era um conjunto de salas, mas funcionava tudo praticamente junto. Afinal, não era um espaço feito para aquele fim”, conta o advogado Antônio Scussel. Ele atuou como comandante do CRPO entre 2006 e 2013, e trabalhou no local por cerca de dois anos.

No começo de 2008, quando o comando completaria dez anos, Scussel iniciou uma mobilização

ração do prédio pela prefeitura e pelo Estado. Por seguinte, uma mobilização intensa para reformar o prédio, que estava deteriorado. “Tinha áreas invadidas, o matagal tomava conta, e o andar de cima tinha muita infiltração”, conta. Em uma parceria com a Associação Lajeadense Pró Segurança Pública (Alsepro) e a JCI Lajeado, foi possível fazer o projeto de restauro e captação de recursos. Ao todo, 33 entidades e empresas da região auxiliaram para colocar o plano em prática. Cerca de 20 presos foram cedidos como mão de obra, assim como brigadianos do Vale e alunos do curso de formação da BM de Montenegro.

Foram reconstruídos desde o telhado ao reboco, aberturas, piso, redes elétrica, hidráulica, telefônica e lógica. O espaço ainda ganhou um galpão para festas, uma garagem no térreo, e acesso lateral. Cada uma das 20 salas tem ar-condicionados e móveis restaurados.

A estrutura de 1,1 mil metros quadrados custou somente R$ 135 mil, enquanto a previsão era de R$ 1,3 milhão. “Foram três meses de muito trabalho. Um tempo recorde. Do coronel ao soldado, todos carregavam tijolos. Foi uma conquista muito grande”, destaca. Em 23 de outubro daquele ano, a nova sede foi inaugurada, com a presença das maiores autoridades da BM. Até hoje, a entidade funciona no mesmo local, e tem como principal função organizar as ações policiais em 37 municípios da região.

Demandas e projetos

Do coronel ao soldado, todos carregavam tijolos Antônio Scussel ex-comandante do CRPO

Hoje o CRPO aponta como principais demandas a carência de efetivo, o que afeta todo o estado.

Situação que é compensada com a desburocratização das atividades administrativas, e consequente colocação de mais policiais do CRPO nas ruas. A distribuição das horas extras para o 22º BPM e para o 40º BPM também tem auxiliado, assim como a realização de operações especiais durante o dia.

Dentre os projetos implantados, está a atuação dos batalhões do Programa Avante, que estabelece novas diretrizes estratégicas para a instituição. A digitalização de processos tem gerado grande redução de custos e otimização de resultados. O que tem sido objeto de estudos de outros comandos.

Boa estrutura física.

Pouca estrutura humana Hoje, quem realiza a gestão da entidade de segurança é o coronel Gleider Cavalli Oliveira, que trabalha faz cerca de 35 anos na Brigada Militar.

Ele assumiu o CRPO no dia 10 de agosto, e tem como objetivo qualificar o serviço de inteligência. Um dos maiores problemas a serem combatidos são os assaltos e roubos e a falta de efetivo.

A Hora – Quando o senhor assumiu o comando, afirmou que apostaria em uma abordagem mais qualificada e inteligente. Como, de fato, isso está sendo colocado em prática?

Comandante – Intensificamos a busca de informações de indicadores criminais que podem auxiliar na prevenção dos crimes.

Então isso passa por um mapeamento da incidência de ocorrências, zoneamento, um modus operandi para cada delito, a fim de que consigamos nos antecipar as ações criminosas, e buscar reduzi-las.

Esse zoneamento ainda está sendo feito?

Comandante – Buscamos delimitar os locais com maior ocorrências e, principalmente a forma dessas ocorrências. Por exemplo: tivemos aqui alguns casos de homicídios, mas eram isolados, sem padrão. A única coisa em comum era o uso da arma de fogo. Então, intensificamos a abordagem e apreensão de armas e drogas de circulação.

O roubo é um dos crimes que mais causa trauma nas pessoas.

Como o CRPO combate esses ataques? A atuação está sendo efetiva?

Comandante – Nós conseguimos reduzir os índices de roubo, através da intensificação do trabalho. Mas ao mesmo tempo tivemos o aumento de furtos. Os criminosos migram para outros delitos.

Então, na verdade, conseguimos reduzir em algumas localidades centrais e começaram roubos em rodovias. Analisamos isso diariamente, e estamos tentando estabelecer um padrão para um combate mais efetivo.

De que forma é feito o policiamento ostensivo nos bairros?

Comandante – Aqui em Lajeado há os quatro núcleos de Polícia Comunitária, que já é uma prática antiga. Nosso maior problema hoje é a deficiência de pessoas, o nosso efetivo está muito reduzido, o que acaba afetando a nossa operacionalidade e visibilidade do serviço. Não estamos ampliando os núcleos, nem aumentando os atuais, devido à defasagem de efetivo.

Quando novos policiais devem chegar ao Vale?

Comandante – Para a região não deve vir nenhum soldado novo, concursado. O que a BM pretende fazer é trazer policiais da região, que estão atuando em outros locais, de volta para cá. Não sabemos quantos são, mas na atual situação qualquer policial que vier para a região é bem-vindo.

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Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

Mudança no Simples facilita dedução para microcervejarias Projeto aprovado no Congresso segue hoje para sanção presidencial ANDERSON LOPES

Diretor da Cervejaria Salva, com sede na cidade de Bom Retiro do Sul, João Giovanella acredita que a alteração no regime abrirá margens para fraudes fiscais

SAIBA MAIS O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às micro e pequenas empresas. Ele abrange IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP).

5 ou 6 CNPJs para não entrar no método convencional de tributação”, afirma. Segundo Giovanella, um dos problemas do simples é que ele não prevê o crescimento das empresas.

“Mais correto seria um sistema com uma tributação para todo o setor, mas crescente de acordo com o avanço da empresa, como ocorre em países desenvolvidos”, ressalta. Além disso, lembra que a alíquota não será a mesma cobrada para outras atividades do Simples.

“Não tenho dúvida de que será caro. As cervejarias estabelecidas vão ficar no mesmo regime tributário de hoje”, avalia. Conforme o empresário, para uma alteração mais efetiva seria necessária uma reforma real no sistema tributário.

Demais setores País

O

presidente Michel Temer decide hoje sobre projeto que reformula o Supersimples Nacional e estende a modalidade tributária aos microempreendedores de bebidas artesanais.

Entre elas estão cervejarias, vinícolas familiares e pequenos alambiques.

Hoje, a produção das bebidas artesanais tem a mesma tributação das grandes indústrias, em uma alíquota que chega próximo a 60% no caso das instalações do Rio Grande do Sul. De acordo com a Associação Brasileira de Microcervejarias, a medida deve beneficiar mais de 400 empreendedores que hoje estão na informalidade devido a alta carga tributária.

Sócio da Associação do se-

tor de Estrela (Acerva Estrela) e da cervejaria Dreighe, Paulo Henrique Cabral acredita que a mudança trará uma brutal redução nos impostos das cervejarias artesanais. “Beneficiará não apenas os empresários, mas também os consumidores.”

Segundo ele a segunda vantagem é a simplificação tributária e a diminuição do tempo gasto com a burocracia fiscal.

Por fim, considera positivo o fato de o governo alterar a forma como percebe o mercado das artesanais.

“Hoje, as regras técnicas e econômicas são muito rígidas, iguais às aplicadas à Ambev, por exemplo”, afirma. Para o proprietário da cervejaria Gastbeck, com sede em Imigrante, André Gastmann lembra que as cervejarias artesanais tem custo de produção elevado na

comparação com as grandes marcas.

“Será uma maneira de melhorar as condições de competitividade”, afirma. Segundo Gastmann, apesar do custo mais alto, o mercado para as cervejas especiais tende a crescer no Brasil. Hoje, a venda da bebida artesanal corresponde a cerca de 1% do total de cervejas. Nos Estados Unidos, o índice chega a 20%.

Será uma Pouca alteração Diretor da Cervejaria Salva, maneira de com sede em Bom Retiro do Sul, João Giovanella acredita que a melhorar as medida terá pouca efetividade e abrirá margens para fraudes condições de ficais. Para ele, todo o sistema competitividade” Simples é equivocado.

André Gastmann Empresário

“A tendência é ocorrer como em outros setores onde os grupos empresariais passam a ter

Além de incluir novos segmentos no regime, a atualização amplia o limite de faturamento de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões e cria as Empresas Simples de Crédito para facilitar o acesso a empréstimos às micro e pequenas empresas.

O limite de faturamento para os microempreendedores individuais (MEIs) passa de R$ 60 mil para R$ 81 mil. O texto também amplia o prazo de parcelamento de 60 para 120 meses, com redução de multas e juros.

Para o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a medida aumenta a competitividade do vinho brasileiro na comparação com os importados. Conforme o Ibravin, 90% das vinícolas do RS e de Santa Catarina (SC) são micro e pequenas empresas, portanto passíveis de ser incluídas no Simples.

Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

Cheia em arroio danifica Estrada da Várzea Parte da via foi interrompida MACIEL DELFINO

Município avalia estragos. Manutenção deve ocorrer durante esta semana

Teutônia

A

intensidade das chuvas neste mês danificou uma das principais vias da cidade. A Estrada da Várzea, entre os bairros Languiru e Teutônia, ficou parcialmente alagada.

Com o recuo da água e a volta do sol, os problemas ficaram mais evidentes. O asfalto e a calçada próximas a uma curva cederam por estar próximo ao Arroio Boa Vista.

Há cinco anos a pista recebeu pavimentação em 1,6 mil metros de extensão, por sete metros de largura. Também foram construídos 1,5 metro de calçadas em cada lado.

O investimento de R$ 797 mil da administração municipal buscou garantir a qualificação do que foi a única ligação aos bairros durante o período da emancipação.

Além da representação histórica do local, é a segunda alternativa para ligar o Languiru ao Teutônia e direcionar para Westfália. O trajeto permite chegar à RSC-453, a Rota do Sol, que garante fluxo para a Serra Gaúcha ou para Estrela.

Conforme o responsável pelo Departamento de Trânsito, Margrit Grave, as medidas imediatas foram adotadas pelo secretário de Obras, João Eidelwein. A limpeza foi realizada ontem e deve ser feita manutenção durante a semana. O local deve receber meio-fio, compactação de asfalto e constru-

ção da calçada.

O setor de engenharia estuda meios de reformar a via visando a contenção dos desmoronamentos.

ONG ALERTA Conforme a rede de Rede de Proteção Ambiental e Animais (Repraas), a falta de mata ciliar nas margens do arroio gera problemas. O resultado é a erosão com os danos no pavimento.

Segundo o presidente da ONG, Vladimir da Silva, as enchentes constantes degradam a vegetação em estágio médio, impedindo o desenvolvimento das plantas que ajudam na contenção da terra.

Além do prejuízo no asfalto, ressalta a instabilidade no habitat de animais como capivaras e pacas. A sugestão da entidade é iniciar de forma imediata um projeto de reconstrução e compensação às margens do Boa Vista. Como exemplo, cita a medida adotada pela Cooperativa Languiru, onde foram plantadas mudas de árvores para recompor a mata ciliar. Segundo o Código Florestal, as Áreas de Preservação Permanente (APP) rurais e urbanas devem garantir 30 metros de cada lado para 10 metros de largura do arroio.

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Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

Menos verba será destinada para enfeites Governo orça R$ 100 mil para investir na ornamentação da cidade para o Natal ANDERSON LOPES/ARQUIVO A HORA

Lajeado

O

trabalho de decoração para o Natal ainda não iniciou e até agora existem mais dúvidas que certezas sobre a ornamentação. A menos de dois meses para a data, as ruas de Lajeado não têm enfeites instalados e não há trabalho de confecção iniciado. A licitação para contratar as empresas responsáveis sequer foi feita. De concreto até agora, apenas a certeza de redução de cerca de R$ 150 mil em relação ao orçamento do ano passado.

Enquanto em 2015 foram gastos R$ 254 mil, a verba para 2016 não vai superar R$ 100 mil. Como resultado, apenas quatro locais devem receber adereços: Praça da Matriz, Casa de Cultura, rua Júlio de Castilhos e a entrada do município, com a instalação de um pinheiro.

A redução de verbas é consequência dos cortes determinados pelo poder público para fechar as contas antes de entregar o governo ao recém-eleito Marcelo Caumo (PP). O secretário de Cultura e Turismo, David Orling, se diz surpreso com os cortes. “Apresentamos um projeto em julho para o Natal.

Prevíamos gastar o mesmo valor do ano passado, mas fazer uma decoração melhor.”

Os recursos escassos impac-

Como estamos em término de gestão, temos que liquidar compromissos agora com os quais não contávamos.”

De acordo com secretária, outros problemas foram o pagamento de precatórios aos professores e a falta de recursos federal e estadual.

PROBLEMAS RECORRENTES

Decoração natalina foi criticada em 2015, quando governo pagou mais de R$ 250 mil à empresa Pablo Pereira ME

tam também na contratação de artistas para as comemorações.

A alternativa encontrada por Orling é contar com quem não cobre cachê. “Tem que fazer milagre.

Não temos dinheiro previsto para atrações culturais, então, a saída são shows gratuitos.”

Uma das parcerias já definidas é com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Lajeado) para a chegada do Papai Noel. Orling lembra que os custos de apresentações vão além da contratação de artistas. “Temos sempre o gasto com som e luz também”.

O secretário afirma que a montagem deve iniciar na primeira quinzena de novembro. Mesmo com o tempo curto, garante ser possível fazer a ornamentação.

“Conversei com empresas especializadas, e como é um período menor, eles me garantiram ser possível montar tudo em tempo.”

Pegos de surpresa A restrição orçamentária contraria a previsão feita pela ex-secretária da Cultura, Neca Dalmoro. Após polêmica sobre os gastos feitos em 2015, ele afirmou ser

possível fazer a Aldeia do Papai Noel na Parque dos Dick. O projeto era a proposta original daquele ano, porém, não saiu do papel.

Segundo a secretária de Administração, Ana Cristina Mallmann de Oliveira, ficou determinado que a decoração só poderá ser feita com recursos previstos em um fundo específico para o evento. Os cortes são uma consequência da troca de governo.

“Se permanecêssemos como governo, têm vários compromissos para este ano que poderíamos colocar para o exercício seguinte.

Polêmicas envolvendo a decoração natalina em Lajeado não são novidade. Em 2015, o problema foi o serviço prestado pela empresa Pablo Pereira ME. A ornamentação de algumas vias foi criticada por moradores, especialmente por luzes não funcionarem em algumas ruas.

Em 2011, o governo contratou a empresa para ornamentar as ruas sem licitação e sem assinatura de contrato. O governo gastou R$ 165 mil, valor que seria pago via Lei Rouanet. Entretanto, apenas R$ 27 mil foram quitados pelos recursos do governo federal. O restante foi pago com recursos municipais, sendo que o débito foi quitado apenas em 2012.

Nota Fiscal Gaúcha e Agas lançam Campanha Verão Premiado Estado Além de concorrer aos prêmios mensais em dinheiro e ajudar as entidades sociais de sua escolha, o consumidor gaúcho terá uma motivação extra para pedir a nota fiscal nas compras no período de veraneio. Para fortalecer a cidadania fiscal nos meses de dezembro deste ano, janeiro e fevereiro de 2017, o programa da Nota Fiscal Gaúcha (NFG) e a Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas) lançaram, nessa segunda-feira, 24, a Campanha Verão Premiado. Quem cadastrar seu CPF nas compras feitas nos supermercados participantes da promoção concorre a um automóvel zero- quilômetro, que será

sorteado em junho de 2017. “É uma parceria importante que vem para fortalecer ainda mais o controle social sobre os recursos que são arrecadados em forma de tributo e sua destinação”, destacou o secretário-adjunto da Fazenda, Luiz Antônio Bins.

Durante entrevista coletiva para divulgar os detalhes da promoção, Bins salientou que a NFG já distribuiu mais de R$ 28 milhões em prêmios para cerca de 78 mil cidadãos. “É uma atitude simples: pedindo a nota fiscal o cidadão terá a certeza de que o imposto relativo ao que está comprando terá o destino correto”, acrescentou o secretário.

Responsável pelo atendimen-

to de cerca de quatro milhões de pessoas por dia no estado, o setor supermercadista gaúcho quer aproveitar sua existência em 100% dos municípios do RS para estimular a responsabilidade fiscal dos consumidores.

“Fomos parceiros do governo na implantação da NFG, e agora estamos nos aliando novamente ao poder público para reforçar, junto ao consumidor final, a importância de exigir documento fiscal no ato das compras não apenas nas lojas de supermercados, mas em todos os setores em que houver consumo e prestação de serviços”, afirmou o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

O dirigente da Agas destaca ainda que, com a iniciativa, a

associação possibilita que pequenos supermercados sorteiem um automóvel entre seus clientes. “O sorteio de carros é uma ação comum em grandes redes, e que agora proporcionamos ao pequeno varejo com o Verão

Premiado. As peças gráficas e cartazes da campanha poderão inclusive receber a logomarca destas empresas, contribuindo para a divulgação e prestigiando as empresas participantes”, sublinhou Longo.

NOTA FISCAL GAÚCHA Nota Fiscal Gaúcha é um programa que, por meio da distribuição de prêmios, visa incentivar os cidadãos a solicitar a inclusão do CPF na emissão do documento fiscal no ato das compras, bem como conscientizá-los sobre a importância social do

tributo. Com o programa, os cidadãos concorrem a prêmios de até R$ 1 milhão e as entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas por repasses e as empresas participantes reforçam sua responsabilidade social com o Estado e a sociedade.

Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016 ANDERSON LOPES

Representantes do Sindjus distribuíram panfletos sobre a proposta que pretende congelar os investimentos públicos

Judiciário protesta contra a PEC do Teto Atividades do Fórum foram paralisadas por 50 minutos Lajeado

A

provada em segundo turno na Câmara Federal, a PEC 241 motiva protestos em diferentes esferas. Ontem, servidores do Judiciário paralisaram as atividades por 50 minutos para demonstrar a insatisfação com a proposta que congela por 20 anos os gastos públicos no país.

Representante do Sindicato dos Servidores da Justiça do RS (Sindjus), Jeferson Melo afirma que a categoria já sofre com perdas salarias de 70% nos últimos anos, além da falta de cerca de dois mil servidores.

“Diante dessa situação, aprovar um congelamento por 20 anos acaba com qualquer perspectiva de melhora”, aponta. Segundo ele, a categoria já sofre com falta de materiais e condições de trabalho devido aos frequentes cortes no orçamento. Além disso, a defasagem de servidores amplia os casos de licença-saúde, pressionando ainda mais os trabalhadores.

“No fim, sofre a população, que enfrenta demora nos processos judiciais”, alerta. Conforme Melo, os atendimentos de casos urgentes e audiências foram mantidos. Conforme o sindicalista, novos protestos não estão descartados diante

do avanço da proposta.

Durante a paralisação, os servidores distribuíram panfletos explicando a PEC e convocando as demais categorias de trabalhadores a se unirem na luta contra a medida. Para o Sindjus, além de afetar os serviços do Judiciário, a proposta penaliza a população devido ao arrocho em áreas essenciais, como saúde, educação, segurança, assistência social e infraestrutura.

Conforme o texto, os gastos primários, de áreas como educação, saúde, segurança e saneamento básico, terão reajustes de acordo com a inflação pelas próximas duas décadas. Com isso, mesmo com que a arrecadação seja superior ao índice, os investimentos não poderão seguir o crescimento orçamentário.

Aprovação polêmica A PEC 241 avançou no Congresso em meio a protestos e polêmicas. Antes das duas votações, o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), promoveram jantares para articular o voto da base aliada e acelerar a aprovação.

A matéria agora segue para o Senado onde passará por mais duas votações. Para que seja promulgado e faça parte da Constituição Federal, o texto precisa ser aprovado

por, pelo menos, 49 senadores.

Um acordo entre os líderes do Senado definiu a votação do primeiro turno para o dia 29 de novembro, e a do segundo turno para o dia 13 de dezembro. Se for aprovada sem alterações, a proposta segue para sanção presidencial. Caso seja modificada pelos senadores, retornará para última análise dos deputados.

CRÍTICAS E OCUPAÇÕES Além dos servidores do Judiciário, o movimento municipalista também critica a proposta. Para o presidente da Amvat e prefeito de Westfália, Sérgio Marasca, a medida representará a falência do Estado e dos municípios, devido ao aumento populacional e às frequentes quedas nos repasses.

“Necessitamos cada vez mais recursos para a educação, saúde e segurança”, alerta. Para ele, se o projeto for aprovado, os gestores terão recursos apenas para pagar o funcionalismo e manter serviços mínimos.

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Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

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Rachaduras e problemas na estrutura levaram MP a orientar moradores sobre risco de desabamento

Lajeado

O

proprietário do condomínio Maria Paulina, no bairro Moinhos D'Água, assina hoje à tarde um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) no qual se compromete a iniciar as reformas estruturais no prédio no dia 14 de novembro. O acordo foi definido em audiência com o Ministério Público (MP) ontem.

Durante cerca de uma hora e meia, o dono do imóvel apresentou parte do projeto de reformas nos pilares de sustentação do prédio. No encontro, ficou definido o nome do engenheiro Daniel Klein, da empresa Domínio D de Lajeado, para fazer os trabalhos.

Além de elaborar o projeto estrutural, ele será o responsável técnico da obra.

Segundo o cronograma apresentado ao promotor de Justiça Sérgio Diefenbach, o projeto completo será entregue até o dia 11 de novembro. A reforma inicia três dias depois e deve ser finalizada até 9 de dezembro. Caso não cumpra os prazos estabelecidos, a empresa será multada em R$ 1 mil por dia de atraso. “Apenas se apresentarem justificativas plausíveis, como intempéries

Rachaduras em diversos pontos do prédio foram encontradas na vistoria do Ministério Público

climáticas ou falta de matéria-prima, eles não serão multados” , afirma o promotor.

A previsão é que todos pilares de sustentação do prédio, hoje de concreto, sejam trocados por estrutura metálica. O TAC não foi assinado ontem porque Diefenbach quer mais um relatório garantindo a segurança dos moradores, já que nenhuma família deve ser removida dos apartamentos durante as obras. O documento deve ser entregue ao promotor hoje à tarde.

Pilares provisórios foram colocados no local entre terça, 25, e quarta-feira, 26. Eles devem garantir a segurança dos moradores.

Diefenbach avaliou como positivas as soluções apresentadas pelo proprietário. “Dentro da situação estamos andando a passo largos para resolver o problema.”

O dono do prédio, Ederson Spohr, não quis divulgar os valores gastos com as adequações exigidas pelo MP. “Ainda não temos uma quantia definida, e prefiro não falar sobre isso. Vou me reunir com meu advogado e com o engenheiro contratado para depois divulgar isso.”

Spohr minimiza os problemas apontados pelo promotor de Justiça. “A princípio parece preocupante, mas nós que conhecemos sabíamos que não era algo tão grave.”

Ele garante que, após as correções, a situação não se repetirá. “Agora será solucionado e não vai restar nenhuma aresta.”

Relembre o caso Desde 2015, Diefenbach aponta problemas na estrutura do prédio. Na semana passada, o promotor orientou os moradores sobre o risco de desabamento. Com a assinatura do TAC, o problema deve ser solucionado dentro de um mês e meio.

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

Câmara de Vereadores pode mudar para sede da Acisam

Governo muda expediente no feriado

Acisam ofereceu espaço para receber sessões do parlamento

O prefeito Luís Fernando Schmidt decretou a transferência do ponto facultativo alusivo ao Dia do Servidor (comemorado na sexta-feira, 28) para terça (1º de novembro). Com isso, a prefeitura não terá expediente entre segunda (31 de outubro, Dia da Reforma) e quarta-feira (2, dia de Finados).

Os postos de saúde cumprirão este calendário, retomando o horário normal na quinta-feira. Durante estes dias, se houver necessidade de atendimento médico, os moradores de Lajeado poderão se dirigir até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Moinhos d'Àgua, a qualquer hora do dia ou da noite. Ainda, conforme o decreto, as escolas municipais seguirão calendário próprio.

A coleta de lixo domiciliar e seletiva transcorrerá normalmente durante todos os dias do feriadão, a exceção de domingo, como normalmente ocorre.

O Departamento de Trânsito e Serviços Concedidos também atende no período, pelo telefone de plantão 3982-1000.

Ainda, estarão abertos para visitação pública o Jardim Botânico, das 8h às 12h e das 14h às 18h, no bairro Moinhos d'Água, e o Parque Histórico, das 13h às 19h, no bairro Altos do Parque.

ANDERSON LOPES

Arroio do Meio

O

s vereadores definem até o início de novembro a possibilidade de mudança de endereço do Legislativo. A Associação Comercial, Industrial e Serviços de Arroio do Meio (Acisam) protocolou um ofício no qual oferece para locação parte do prédio da entidade para a câmara de vereadores.

A reportagem tentou verificar com o presidente da câmara de vereadores, Paulo Volk, como está o andamento da proposta, mas não conseguiu resposta.

Hoje os trabalhos do Legislativo de Arroio do Meio ocorrem junto à prefeitura.

A sede da Acisam passa por reformas desde 2015. O prédio histórico da década de 1950 passou por uma transformação. A estrutura antiga com partes em madeira foi substituída por piso em porcelanato, janelas com grades e forro em alvenaria rebaixado com gesso.

Conforme o presidente da entidade, Adaílton Cé, além do espaço para a câmara, o prédio vai comportar a parte administrativa da Acisam e oferecer a associados e comunidade área para reuniões e eventos. No segundo pavimento, um auditório para 80 pessoas estará disponível para palestras, casamentos e apresentações artísticas.

A reforma custou pelo menos R$ 550 mil. A viabilização da obra ocorreu por meio do auxílio financeiro do governo municipal e de empresas parceiras. A inauguração ocorre no dia 2 de dezembro.

Espaço Legislativo Parte do prédio foi destinada para áreas específicas ao trabalho dos parlamentares. De acordo com o ofício encaminhado pela Acisam, o espaço tem área total de 166,35 metros quadrados com quatro salas e banheiros feminino e masculino.

O documento específica que

Para Cé, local oferecido ao Legislativo oferece melhores condições de acessibilidade, infraestrutura e segurança

A câmara de vereadores está no segundo andar da prefeitura. A acessibilidade é um problema que eles terão de enfrentar e precisão resolver.

Adailton Cé Presidente da Acisam

o espaço já foi “informado verbalmente a todos os vereadores, mediante contrato de locação por prazo indeterminado.” O projeto de reforma do prédio prevê fachada com identificação da câmara.

Segundo Cé, a estrutura destinada para o Legislativo oferece melhores condições de trabalho aos parlamentares. Uma das salas, por exemplo, vai possibilitar espaço para secretaria.

Uma sala maior será destinada ao plenário. A área é maior em relação à original. Uma será destinada à presidência e outra para reuniões entre vereadores ou para atender população e correligionários.

Além disso, o local tem acessibilidade, uma característica fundamental e necessária. “A câmara de vereadores está no segundo andar da prefeitura. A acessibilidade é um problema que eles terão de enfrentar e precisão resolver. Nós estamos oferecendo um espaço que possui essas características.”

O prédio da Acisam, com a reforma, conta com rampa para cadeirantes e também com ele-

vador para o segundo andar. O local tem luminárias de LED, para economizar energia.

O auditório para o plenário possui ar-condicionado instalado. A Acisam será responsável pelo videomonitoramento da área comum e circulação externa do prédio. Além disso, as instalações internas estão preparadas para receber sistema de monitoramento e alarmes.

A câmara de vereadores fica no segundo andar da prefeitura, que não tem elevador. Tem uma sala, que comporta poucas pessoas, para as sessões, e outra menor, para a secretaria. Os vereadores não têm gabinetes.

Lajeado

Férias A partir da próxima semana, o prefeito Schmidt saí por 15 dias. O período de descanso será de 4 a 18 de novembro, retornando no dia 21. O vice Vilsinho Jacques assumirá o comando o Executivo.

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Polícia

A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

Trator cai em barranco e mata agricultor Acidente aconteceu nessa terça-feira. Vítima, Marciano Bergonci, foi enterrada ontem FOTOS FELIPE NEITZKE

Vale do Taquari

nistério do Trabalho pelo fato de os operadores não terem instrução técnica para trabalhar com os maquinários. “A pena ou a proibição de voltar a trafegar esbarram na falta de cursos para habilitar o condutor.”

A Emater em parceria com o Colégio Teutônia lançará em 2017 curso de Prevenção de Acidentes em Sistemas de Produção Agropecuária, com duração de 40 horas. “As máquinas evoluíram e precisamos qualificar, treinar e fiscalizar quem vai operar”, aponta.

O

mesmo trator que facilita o trabalho no meio rural se tornou uma das principais causas de acidentes e mortes. Nos últimos 35 dias, foram registrados quatro óbitos na região com operadores de máquinas, todos por tombamento.

A morte mais recente aconteceu nessa terça-feira, na localidade de Alto Honorato, Progresso, por volta das 19h30min.

Marciano Bergonci, 34, caiu com o trator em um penhasco. Conforme registro na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Lajeado, Bergonci era natural de Colônia São Paulo, em Boqueirão do Leão.

Segundo o sogro da vítima, Reni Zanus, era uma pessoa extrovertida, rodeada de amigos e cultivava a tradição gaúcha.

“Era muito querido. Não conseguimos entender as circunstâncias do acidente”.

A família não descarta a possibilidade de Bergonci ter sofrido um mal súbito vindo a desmaiar antes de a máquina cair na ribanceira. “Sabemos que ele foi visto pela última vez com vida por volta das 17h20min”, relata.

O corpo foi encontrado duas horas depois. Um morador das proximidades escutou um barulho e foi até o local, quando encontrou o agricultor morto, a dez metros do trator. A mulher de Bergonci, Elizandra, está grávida de sete meses. A filha se chamará Verônica, nome que ele ajudou a escolher, revela o sogro.

Bergonci foi velado no salão comunitário de São Luiz e o enterro ocorreu no fim da tarde de ontem.

A segunda morte na região foi registrada no dia 15. O produtor Rodrigo Gugel, 23, morreu no tombamento de um trator em Muçum. O corpo foi encontrado pelo irmão por volta das 15h30min. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Encantado, Gugel teria saído pela manhã para tratar os animais, na localidade de Linha 13 de Maio, e não tinha mais sido visto pelos familiares.

Um dia antes, Romaci Francisco da Silva, 65, morreu no fim da tarde esmagado pelo trator que

Itens de segurança são ignorados Amigos tradicionalistas e familiares lotaram o salão comunitário de São Luiz, onde o corpo de Marciano foi velado

dirigia na propriedade em Picada Horst, Westfália. O caso é investigado pela Polícia Civil de Teutônia e as causas do acidente ainda são desconhecidas.

O quarto caso foi registrado no dia 21 de setembro em São Roque, Boqueirão do Leão. Marcos Borghetto, 39, morreu após tombar a máquina. Conforme a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil é líder em número de acidentes fatais com esses equipamentos no campo.

Vinte e uma mortes em 25 anos São cerca de três mil mortes por ano no país. E a cada três acidentes, um ocasiona a incapacidade permanente do trabalhador. Geralmente, o excesso de confiança, a imprudência e a falta de treinamento são as causas das tragédias.

No RS, 39% dos agricultores já sofreram algum tipo de acidente, a maioria com tratores. Cerca de 54% dos acidentes fatais com tratores ocorre por capotamento.

O tratorista que for flagrado dirigindo sem os equipamentos de segurança está sujeito à advertência e multa de R$ 127,69.

Segundo levantamento feito pelo A Hora, desde 1991, foram pelo menos 21 mortes na região, a maioria causada por imprudência e descuido.

Bergonci morreu quando o trator despencou de penhasco no interior de Progresso

Falta de treinamento e autoconfiança Segundo o engenheiro agrônomo da Emater de Dois Lajeados, Fábio Balerini, esses são os principais motivos das mortes

Deveria ser obrigatório um curso.”

Fábio Balerini engenheiro agrônomo

com tratores e equipamentos agrícolas. “O fato de a maioria não ter medo de operar uma máquina aumenta o risco de tragédias.”

Balerini destaca a falta de manutenção e o uso do equipamento em terrenos de aclive ou declive acentuado como outros fatores de risco. Outra situação que eleva os índices é o desconhecimento do agricultor em operar a máquina. “Deveria ser obrigatório um curso. Por lei, se exige habilitação na categoria C, mas ninguém fiscaliza quem vai dirigir ou se o condutor está apto a trabalhar. Os CFCs não têm treinamento específico para quem vai dirigir trator”, observa.

Cita que algumas propriedades até são notificadas pelo Mi-

Ao comprar um trator ou implemento agrícola, quem repassa as orientações sobre os cuidados e normas de segurança é o revendedor. No entanto, segundo Balerini, a maioria nem lê o manual.

Além de ignorar as regras, solicitam a retirada de alguns utensílios como o som da marcha à ré, cinto de segurança e teto de proteção, que, em caso de capotamento, suporta três vezes o peso da máquina. “Se o operador estiver usando, ficará preso no banco e dificilmente sofrerá ferimentos.”

COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA – Usar botina, capacete, colete refletivo, luvas, óculos e protetor auricular.

– Verificar a condição dos freios, pneus, vazamentos, nível do óleo do motor e do diesel.

– Evitar trafegar em áreas de declive e aclive, locais escorregadios, molhados a ponto de o terreno ceder e desestabilizar a máquina.

– Usar cinto de segurança. A estrutura do teto foi construída para suportar três vezes o peso do trator ao capotar.

– Verificar o manual de instrução, evitar o uso por pessoas sem habilitação ou treinamento.

– Não oferecer carona, principalmente para idosos e crianças.

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

Futsal

Alaf fecha parceria para o próximo ano Acordo com o Supermecados Imec foi evetivado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte

A

direção da Alaf firmou parceria com um novo patrocinador, Supermercados Imec, para a próxima temporada. A sociedade se efetiva por meio da Lei de Incentivo ao Esporte com um projeto federal do Ministério dos Esportes. Diretores das duas entidades se reuniram no centro administrativo da empresa, em Lajeado, para a assinatura do contrato.

O presidente da Alaf, Alexandre Heisler, se mostrou satisfeito e feliz em ter a empresa como parceira do clube a partir de 2017. “Nós batalhamos muito para elevar o nome da equipe, e ter uma empresa da grandeza da Imec ao nosso lado é de uma importância enorme dentro do cenário regional e estadual”, disse.

No próximo ano, a Alaf não disputará a Liga Nacional de Futsal, uma vez que o investimento para continu-

DIVULGAÇÃO

ar na disputa é muito alto, e a instituição não terá aporte financeiro. A equipe dará uma recuada estratégica para se reestruturar financeiramente. A direção não descarta um retorno para a competição nacional a partir de 2018.

SÉRIE OURO Com a vitória do Atlântico sobre o América por 4 a 1 na terça-feira à noite, a Alaf está matematicamente eliminada da Série Ouro.

Com isso, a partida contra o também eliminado AGF, marcada para sábado, em Guaíba, pode ser antecipada. A classificação na chave A tem o Atlântico e a Asif na liderança com 16 pontos, seguidos de Alaf (12), América (8 ) e AGF (sem pontuar).

Imec e Alaf assinaram parceria visando a próxima temporada. Último jogo contra AGF não tem previsão de data

Competição do Pituca Travesseirense organiza torneio ocorre em dezembro

EZEQUIEL NEITZKE / ARQUIVO A HORA

Travesseiro

Torneio A Associação Recreativa São Caetano (Pituca), de Arroio do Meio, prepara para o dia 4 de dezembro torneio esportivo nas modalidades bocha e minifutebol.

A programação inicia com torneio da Escolinha do Rui Barbosa, às 8h30min. Às 9h, inicia o torneio de bochas. As inscrições para esse naipe podem ser feitas antecipadas com Eduardo Petry

pelo 9537-4472. Às 10h30min, ocorrem os jogos dos pais da escolinha do Rui Barbosa.

Ao meio-dia será servido almoço ao preço de R$ 25 (adulto) e R$ 12 (de 8 a 12 anos). Às 13h, inicia o torneio de minifutebol na categoria força livre. As inscrições custam R$ 200 e podem ser feitas com André Rosembach pelo 99841483. A premiação para o primeiro lugar é de R$ 500. Segundo recebe R$ 300 e terceiro R$ 200 e quarto, R$ 100.

O Clube Esportivo Travesseirense organiza torneio esportivo para esta quarta-feira, 2, feriado de Finados. A competição ocorre no clube, com disputas de minifutebol, futsal e voleibol. O início ocorre às 13h. Em caso de mau tempo, o torneio será transferido. As inscrições para o minifutebol custam R$ 120. Voleibol e futsal feminino, pagam R$ 100.

Mais informações podem ser adquiridas pelos 9998-5431 (Gustavo), 9877-8829 (Carlos) ou 9611-9372 (Júnior).

Competição ocorre no feriado de finados, a partir das 13h, em três categorias

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

Rugby

Centauros têm jogos decisivos Categoria masculina decide 5º lugar da Copa RS neste sábado DIVULGAÇÃO

A

s equipes masculina adulta e feminina do Centauros Rugby Clube, de Estrela, têm uma sequência de partidas decisivas pela frente. Neste sábado, a categoria masculina vai a Ivoti enfrentar o San Diego. O jogo vale o quinto lugar da Copa RS. Na partida de ida, o San Diego venceu por 27 a 20, em partida realizada no Parcão, em Estrela.

A categoria feminina entra em campo apenas no dia 19 de novembro, quando disputa a última etapa do Campeonato Gaúcho de Sevens, no Parcão, em Estrela. A disputa define o time campeão da temporada. O Centauros está empatado com o Charrua, de Porto Alegre, com 82 pontos.

O Centauros conta com o patrocínio de CSP – Construtora e Incorporadora Ltda, BRS Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda.

Tem o apoio de Lavanderia Laveda, Posto da Dani, Posto Faleiro, Academia Supinus, Ruckert Contabilidade,

Depois de perder o jogo de ida, Centauros necessita vencer para ficar com 5º lugar. Partida ocorre sábado em Ivoti

Smel, Crossfit Lajeado, SorveHaus, Muscle Suplementos e Academia Bio Forma, de Arroio do Meio.

Torneio para arrecadar fundos O momento difícil da economia atinge também as entidades espor-

tivas. Para se manter e quitar dívidas, o Centauros precisa realizar promoções para arrecadar fundos.

O próximo evento será um torneio de futsal, nos naipes masculino e feminino. A competição ocorre no dia 13 de novembro no Ginásio Ito Snel (CML), em Estrela. As inscri-

ções que custam R$ 150, vão até o dia 7 de novembro e podem ser feitas pelo gellyangelica@hotmail. com com Angélica. Os prêmios serão: R$ 200 e um fardo de cerveja (1º lugar), R$ 150 e um fardo de cerveja (2º lugar), e R$ 100 e um fardo de cerveja (3º lugar).

Competição chega à 14ª rodada Cafusal A 14ª rodada do Campeonato Aberto de Futsal de Lajeado (Cafusal) ocorre hoje à noite no Ginásio Mário Lampert, no bairro São Cristóvão, a partir das 20h. Saia Curta e ONG Cidadã se enfrentam pela categoria feminina. Depois ocorrem dois jogos pela força livre masculino. ONG Cidadã versus SNS e Mercado 2 Guris versus FS Montagem.

Após 13 rodadas, a classificação da chave A da categoria força livre tem o Mercado 2 Guris na liderança com 7 pontos, seguido de Tulipas House Soccer e SNS (6), Coorevat (5), ONG Cidadã (4) e FS Montagem (sem pontuar). Na chave B, quem lidera é o ASDP com 9 pontos. Depois vêm Posto JC (6), PFC Supermix (5), Bate Bola (3), Metal Cedro Metalúrgica e Barsemlona (1).

No feminino, o líder é o Flamengo com 10 pontos, em sequência vêm Eletro Disel Hirt (9), Tangerina splash (7), Top Dez (6), Saia Curta e ONG Cidadã (sem pontuar).

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2016

CLASSIFICAÇÃO

Informe

www.soges.com.br

Repescagem

1ª divisão Chave A

Competição conhece os rebaixados

Chave B

Equipes

PG Disc

Xernobyl

9

Alambique

Equipes

PG Disc

Sombras

13 6

Cevaria

10 13

Equipes

PG Disc

5

Boka Bier

7

0

Xtotz United

9

20

3

3

Anjos da Noite 5

1

Passa Bola B

9

13

Sangue Frio 3

3

Al Qaeda Jr

4

14

Saidera

3

8

Sokanelas

17

Demonhos Jr

0

5

Meninos da Vila 0

2

3

Com o fim da fase classificatória, a Copa Soges de Minifutebol conheceu as equipes rebaixadas para a segunda e terceira divisão. Em virtude do feriadão, as atividades retornam no dia 5.

EZEQUIEL NEITZKE

Meninos da Vila foi rebaixado na elite ao somar apenas 6 pontos

Primeira divisão

Segunda divisão

Passa Bola B Depois de anos jogando na elite, o Passa Bola B disputará a segunda divisão da próxima temporada. Em 18 partidas, o time de Estrela somou 16 pontos. Foram cinco vitórias, um empate e 12 derrotas.

LDU A agremiação somou apenas 5 pontos em 17 jogos disputados. Foram apenas dois empates.

A única vitória não foi conquistada em campo, o time ganhou os pontos em virtude do adversário ter jogado com atleta irregular.

Durante a temporada, a equipe marcou 25 gols e sofreu 81.

Meninos da Vila Depois de figurar entre os melhores por duas temporadas, o Meninos da Vila retornará para a segunda divisão. Neste ano, o time sofreu com altos e baixos e terminou a primeira divisão como lanterna. Em 18 partidas, somou apenas 6 pontos. Uma vitória e três empates. Marcou 29 gols e sofreu 84 gols.

Thundercats O time terminou a fase classificatória com 5 pontos. Em 17 jogos, perdeu 14 confrontos, empatou dois e venceu apenas um – 4 a 1 sobre Os Kururus NC no dia 1º de outubro. Marcou 28 gols e sofreu 64.

Confrontos quartas de final – Dia 5 Campo 1 Donos da Bola

x

Manguaça

Smoking

x

Hooligans

Cevaria B

x

Só Pela Ceva

Brocadores

x

Renegados

Cetudos

x

Gunners

Sokanelinhas x

Super 10

Campo 2 Bud

x

Patriots

Fúria

x

Tsunami

Anjos da Noite

x

Al Qaeda Jr

Xernobyl

x

Cevaria

Boka Bier

x

Sombras

Alambique

x

Sangue Frio

Destaques da competição

LDU terminou a segunda divisão com saldo negativo de 56 gols

Thundercats foi rebaixado à terceira divisão somando 5 pontos

Primeira divisão Goleador: Fernando Rupp, o “Fritz”, (Xtotz United) e Oscar Trapp (Sangue Frio) – 17 gols Goleiro menos vazado: Dener Colossi (Xernobyl) – 19 gols Disciplina: Sangue Frio – 18 pontos

Segunda divisão Goleador: Moisés Seidl (Os Kururus GR) – 22 gols Goleiro menos vazado: Fernando Ely e Eduardo Frosi (Capote) – 25 gols Disciplina: LDU e Os Kururus NC – 15 pontos

Terceira divisão Goleador: Alex Júnior de Andrade (25 gols) Goleiro menos vazado: Jordan Marmitt e Vitor Diedrich (Brocadores) – 21 gols Disciplina: Brocadores – 11 gols

Lajeado, Quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Jornalismo / redação: ahora@jornalahora.inf.br Publicidade: comercial@jornalahora.inf.br Assinaturas: assinaturas@jornalahora.inf.br

FOTOS DIVULGAÇÃO

Após empate em 2 a 2 no tempo normal, o Feras 1 venceu a Unidas pela Cachaça nas penalidades

Como é Bom Viver precisou do tie-break para superar o Whatsapp no voleibol

Futsal

Três equipes comemoram o título citadino Finais da temporada 2016 de campeonato de Colinas ocorreram na sexta-feira à noite

C

olinas conheceu na sexta-feira as equipes campeãs do municipal de futsal e voleibol. Os jogos ocorreram no Ginásio Municipal, que recebeu um público aproximado de mil pessoas.

Na disputa do terceiro lugar masculino, o Sem Crise venceu o Tigers por 8 a 3. Na primeira decisão de título, o Como é Bom Viver precisou do tie-break para superar o Whatsapp e ficar com o título da categoria.

Após empate em 2 a 2 no tempo normal, o Feras 1 venceu a Unidas pela Cachaça nas penalidades. Na decisão masculina, o Cartel do Corvo conquistou o título graças ao gol de Bruno Imhoff.

DESTAQUES Voleibol misto Destaque feminino: Patrícia Schultz (Whattsapp) Destaque masculino: Mateus Pott (Whattsapp) Campeão: Como é bom Viver Vice-campeão: Whattsapp 3º lugar: Galos 4º lugar: O que Sobrou Futsal feminino Disciplina: Feras 1 Goleira menos vazada: Letícia Hast (Feras 1) Artilheira: Cátia Barrow (Feras 1) Cartel do Corvo conquistou o título força livre graças ao gol de Bruno Imhoff

Campeão: Feras 1 Vice-campeão: Unidas pela Cachaça 3º lugar: Feras 2 4º lugar: Boas de Bola Futsal masculino Disciplina: Penetras Goleiro menos vazado: Edmilson (Cartel do Corvo) Artilheiro: Jonathan Almeida (Penetra's) Campeão: Cartel do Corvo Vice-campeão: Penetra's 3º lugar: Sem Crise 4º lugar: Tigers